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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : Língua Portuguesa e Matemática

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FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria Pn = n ! = 1 2 n An,r = n! (n r)! Cn,r = Probabilidade n mero de resultados favor veis a A P (A) = n mero de resultados poss veis n! (n r)!r! P (A/B ) = P (A B ) P (B ) P (A B ) = P (A)+ P (B ) P (A B ) Progress es aritm ticas an = a1 +(n 1)r Sn = (a1 + an )n 2 Progress es geom tricas an = a1 q (n 1) Sn = a1 (q n 1) , q=1 q 1 S= a1 , 0 < |q | < 1 1 q Logaritmo na base b logb (x y ) = logb (x) + logb (y ) x y logb = logb (x) logb (y ) logb (xa ) = a logb (x) Rela es trigonom tricas sen2 (x) + cos2 (x) = 1 cos(2x) = cos2 (x) sen2 (x) sen(x y ) = sen(x)cos(y ) sen(y )cos(x) sen(2x) = 2 sen(x)cos(x) cos(x y ) = cos(x)cos(y ) sen(x) sen(y ) = 2 sen tg(x + y ) = sen(x)sen(y ) tg(x) + tg(y ) 1 tg(x)tg(y ) tg(x y ) = a b c = = sen(A) sen(B) sen(C) x y 2 cos x+y 2 tg(x) tg(y ) 1 + tg(x)tg(y ) a2 = b2 + c2 2 b c cos(A) = 3, 14 2 = 1, 414 ngulo sen(x) cos(x) tg(x) Equa o da circunfer ncia V = Ab h 1 2 3 2 3 3 Equa o da elipse 2 (x x0 )2 + (y y0 )2 = r2 Volume do cilindro 300 2 (x x0 ) (y y0 ) + =1 a2 b2 450 2 2 2 2 1 600 3 2 1 2 3 rea do c rculo A = r2 Volume do prisma Volume da pir mide V = Ab h 1 V = Ab h 3 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 6 de dezembro de 2010. rea do tri ngulo A= b.h 2 Volume da esfera V= 43 r 3 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Leia o texto I e responda s quest es de 1 a 3. Texto I par Foi na est ncia dos Lago es, duma gente Silva, uns Silvas mui pol ticos, sempre metidos em elei es e enredos de quali ca es de votantes. par A est ncia era como aqui e o arroio como a umas dez quadras; l era o banho da fam lia. Fazia uma ponta, tinha um sarandizal e logo era uma volta forte, como uma meia-lua, onde as areias se amontoavam formando um baixo: o perau era do lado de l . O mato a parecia plantado de prop sito: era quase que pura guabiroba e pitanga, ara e guabiju; no tempo, o ch o coalhava-se de fruta: era um regalo! par J v ... o banheiro n o era longe, podia-se bem ir l , de a p , mas a fam lia ia sempre de carret o, puxado a bois, uma junta, mui mansos, governados de regeira por uma das senhoras-donas e tocados com uma rama por qualquer das crian as. par Eram dois pais da paci ncia, os dois bois. Um se chamava Dourado, era baio; o outro, Cabi na, era preto, com a orelha do lado de la ar branca, e uma risca na papada. par Estavam t o mestres naquele piquete, que, quando a fam lia, de manh zita, depois da jacuba de leite, pegava a aprontar-se, que a crian ada pulava para o terreiro ainda mastigando um naco de p o e as crioulas apareciam com as toalhas e por m as senhoras-donas, quando se gritava pelo carret o, j os bois havia muito tempo que estavam encostados no cabe alho, remoendo muito sossegados, esperando que qualquer pe o os ajoujasse. (LOPES NETO, Sim es. Contos gauchescos. Porto Alegre: Artes e Of cios, 2008. p. 65-66.) 1 Os termos baixo , regalo e baio s o empregados no texto, respectivamente, com os sentidos de a) repress o, presente, manco. b) subsolo, pomar, cego. c) aclive, recanto, selvagem. d) declive, prazer, castanho. e) relevo, jardim, domado. 2 Acerca dos fatos narrados no texto, considere as a rmativas a seguir. I. Agora que j estavam velhos e cansados, os animais eram mantidos na est ncia para servir s mulheres e s crian as da fam lia, especialmente para irem at o riacho. II. O riacho, local de banho da fam lia, n o cava muito longe da casa, mas assim mesmo eles utilizavam a carreta de bois para se locomover at l . III. Depois da higiene matinal e de tomar o caf da manh , os moradores da est ncia reuniam-se no terreiro para come ar a trabalhar na planta o. IV. Os bois eram t o mansos e acostumados com a tarefa que at mesmo as mulheres e as crian as podiam conduzir a carreta puxada por eles. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 Contos gauchescos uma obra representativa a) da escola rom ntica, pelas imagens po ticas na descri o espacial e pelo retrato de personagens sens veis e heroicas. b) da est tica naturalista, pois defende a determina o do comportamento das personagens pelo espa o geogr co e por fatores gen ticos. 1 / 15 c) da tend ncia regionalista em literatura, por retratar a subst ncia real de um espa o e a rela o entre ele e o homem que o habita. d) do movimento realista, por assumir forte tom de cr tica social e adotar uma linguagem cient ca na constru o da narrativa. e) da fase heroica do Modernismo brasileiro, caracterizada pela incorpora o da oralidade e pela cria o de neologismos. Leia o texto II e responda s quest es 4 e 5. Texto II O tempo fecha. Sou el aos acontecimentos biogr cos. Mais do que el, oh, t o presa! Esses mosquitos que n o largam! Minhas saudades ensurdecidas por cigarras! O que fa o aqui no campo declamando aos metros versos longos e sentidos? Ah que estou sentida e portuguesa, e agora n o sou mais, veja, n o sou mais severa e r spida: agora sou pro ssional. (CESAR, Ana Cristina. A teus p s. 6. ed. S o Paulo: Editora Brasiliense, s/d. p. 9.) 4 Sobre a rela o entre o poema e os demais textos que comp em a obra A teus p s, considere as a rmativas a seguir. I. Destoa, em todos os sentidos, do conte do geral da obra, uma vez que se afasta dos temas cotidianos, bem como da linguagem coloquial. II. Est em conson ncia com a proposta do livro, pois aborda tem ticas do dia a dia, por meio do uso de linguagem coloquial. III. Trata de acontecimentos biogr cos da vida da escritora, exaltando a viv ncia no campo em Portugal, seu pa s de origem. IV. Utiliza aspectos autobiogr cos como mat ria para a constru o po tica, estilizando a realidade em vez de retrat -la elmente. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 5 Em rela o forma do poema, considere as a rmativas a seguir. I. Segue os padr es formais da poesia pelo uso de rimas interpoladas e de versos com m trica uniforme. II. Est em sintonia com os preceitos da poesia moderna por utilizar versos sem m trica uniforme. III. Estabelece liga es entre poesia e prosa, rompendo as fronteiras entre os g neros. IV. Elimina a pontua o, o que torna o poema herm tico e di culta seu entendimento. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 2 / 15 Leia o texto III e responda s quest es de 6 a 9. Texto III par Bom-Crioulo n o pensou em dormir, cheio, como estava, de dio e desespero. Ecoavam-lhe ainda no ouvido, como um dobre f nebre, aquelas palavras de uma veracidade brutal, e de uma rudez pungente: Dizem at que est amigado! par Amigado, o Aleixo! Amigado, ele que era todo seu, que lhe pertencia como o seu pr prio cora o: ele, que nunca lhe falara em mulheres, que dantes era t o ing nuo, t o dedicado, t o bom!... Amigar-se, viver com uma mulher, sentir o contacto de outro corpo que n o o seu, deixar-se beijar, morder, nas nsias do gozo, por outra pessoa que n o ele, Bom-Crioulo!... par Agora que tinha um desejo enorme, uma sofreguid o louca de v -lo, rendido, a seus p s, como um animalzinho; agora que lhe renasciam mpetos vorazes de novilho solto, incongru ncias de macho em cio, nostalgias de libertino fogoso... As palavras de Herculano (aquela hist ria do grumete com uma rapariga) tinham-lhe despertado o sangue, fora como uma esp cie de urtiga brava arranhando-lhe a pele, excitando-o, enfurecendo-o de desejo. Agora sim, fazia quest o! E n o era somente quest o de possuir o grumete, de goz -lo como outrora, l cima, no quartinho da Rua da Miseric rdia: - era quest o de goz -lo, maltratando-o, vendo-o sofrer, ouvindo-o gemer... N o, n o era somente o gozo comum, a sensa o ordin ria, o que ele queria depois das palavras de Herculano: era o prazer brutal, doloroso, fora de todas as leis, de todas as normas... E havia de t -lo, custasse o que custasse! par Decididamente ia realizar o seu plano de fuga essa noite, ia desertar pelo mundo procura de Aleixo. par Inquieto, sobreexcitado, nervoso, p s-se a meditar. O grumete aparecia-lhe com uma fei o nova, trans gurado pelos excessos do amor, degenerado, sem aquele arzinho bisonho que todos lhe admiravam, o rosto spero, crivado de espinhas, magro, sem cor, sem sangue nos l bios... Pudera! Um homem n o resiste, quanto mais uma crian a! Aleixo devia de estar muito acabado; via-o nos bra os da amante, da tal rapariga - ele novo, ela mocinha, na or dos vinte anos -, via-o rolar em espasmos luxuriosos, grudado mulher, sobre uma cama fresca e alva - rolar e cair extenuado, cruci cado, morto de fraqueza... Depois a rapariga debru ava-se sobre ele, juntava boca boca num grande beijo de reconhecimento. E no dia seguinte, na noite seguinte, a mesma cousa. (CAMINHA, Adolfo. Bom-Crioulo. S o Paulo: Ediouro, s/d. p. 73-74.) 6 Quanto frase: Um homem n o resiste, quanto mais uma crian a! , assinale a alternativa correta. a) Corresponde di culdade que o pr prio Amaro sentia de resistir s constantes investidas femininas sobre ele. b) Antecipa a inclina o de Amaro para perdoar o amante, con ito que se estende at o desfecho do romance. c) Sugere que uma crian a tem maior capacidade de resistir s tenta es mundanas do que um adulto. d) Indica que um homem desprovido de for as para resistir aos apelos sexuais de uma menina insinuante. e) Revela que Amaro considerava o amante como algu m suscet vel a tenta es sexuais irresist veis. 7 Considere as a rmativas a seguir a respeito dos trechos mpetos vorazes de novilho solto e incongru ncias de macho em cio . As express es I. revelam um distanciamento das caracter sticas rom nticas no que se refere disposi o amorosa das personagens. II. con rmam a perman ncia de tra os rom nticos em obras naturalistas, como o sentimentalismo exacerbado, a retid o moral dos her is e a voca o para a aventura. III. denotam a identi ca o do romance com o determinismo naturalista, entendido aqui como a in u ncia da natureza idealizada sobre o nimo das personagens. IV. indicam a nidades com procedimentos naturalistas que correlacionam atitudes e rea es de personagens com o comportamento de animais. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 15 8 Sobre o trecho do cap tulo XI de Bom-Crioulo (Texto III) e sua rela o com o todo do romance, assinale a alternativa correta. a) O encontro com Herculano ocorreu na rua, de forma casual, quando Amaro caminhava transtornado procura de Aleixo. b) O encontro com Herculano aconteceu no navio onde Amaro estava trabalhando e para o qual Herculano foi enviado a pedido de Aleixo. c) As palavras de Herculano despertam em Amaro uma raiva incontida porque o amante tra do se recusava a compreender que, al m do caso com D. Carolina, Aleixo estivesse envolvido tamb m com uma rapariga. d) As palavras de Herculano acenderam o furor de Amaro porque at aquele momento o marinheiro refreara seus instintos e desejos, respeitando Aleixo e abdicando do ato sexual com ele. e) As palavras de Herculano provocaram a indigna o de Amaro, embora o bilhete sem resposta j lhe tivesse incutido na imagina o a possibilidade de que o grumete estivesse amigado com outro homem. 9 Observe as formas excitando-o e maltratando-o , presentes no 3 par grafo. Assinale a alternativa correta. a) Ambos os pronomes referem-se a Aleixo. b) Ambos os pronomes referem-se a Amaro. c) O primeiro pronome refere-se a Amaro; o segundo, a Aleixo. d) O primeiro pronome refere-se a Herculano; o segundo, a Aleixo. e) O primeiro pronome refere-se a Herculano; o segundo, a Amaro. 10 Assinale a alternativa que apresenta o mesmo sentido do trecho Enquanto iam-lhe cicatrizando as feridas roxas do corpo tatuado pela chibata, abria-se-lhe na alma rude de marinheiro um grande v cuo [...] (p. 61), retirado do romance Bom-Crioulo de Adolfo Caminha. a) Quando na alma rude de marinheiro um grande v cuo abria-se-lhe, o corpo tatuado pela chibata cicatrizava as feridas roxas. b) Um grande v cuo era aberto na sua alma rude de marinheiro, ao mesmo tempo que cicatrizavam as feridas roxas do corpo tatuado pela chibata. c) Na alma rude de marinheiro, abria-se-lhe um grande v cuo, a m de que as feridas roxas cicatrizassem no corpo tatuado pela chibata. d) A chibata abria um grande v cuo pelo corpo tatuado do marinheiro de alma rude, embora as feridas roxas cicatrizassem. e) As feridas roxas do corpo tatuado pela chibata cicatrizavam, medida que a alma rude do marinheiro deixava de existir no v cuo. Leia o texto IV e responda s quest es 11 e 12. Texto IV par Mas quando todas as luzes da pen nsula se apagaram ao mesmo tempo, apag n lhe chamaram depois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa ainda inventora de palavras, quando quinhentos e oitenta e um mil quil metros quadrados de terras se tornaram invis veis na face do mundo, ent o n o houve mais d vidas, o m de tudo chegara. Valeu a extin o total das luzes n o ter durado mais do que quinze minutos, at que se completaram as conex es de emerg ncia que punham em ac o os recursos energ ticos pr prios, nesta altura do ano escassos, pleno ver o, Agosto pleno, seca, m ngua das albufeiras, escassez das centrais t rmicas, as nucleares malditas, mas foi verdadeiramente o pandem nio peninsular, os diabos solta, o medo frio, o aquelarre, um terramoto n o teria sido pior em efeitos morais. Era noite, o princ pio dela, quando a maioria das pessoas j recolheram a casa, est o uns sentados a olhar a televis o, nas cozinhas as mulheres preparam o jantar, um pai mais paciente ensina, incerto, o problema de aritm tica, parece que a felicidade n o muita, mas logo se viu quanto a nal valia, este pavor, esta escurid o de breu, este borr o de tinta ca do sobre a Ib ria, N o nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e eu te prometo que at ao m da minha vida n o te farei outro pedido, isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram. (SARAMAGO, Jos . A jangada de pedra. S o Paulo: Companhia das Letras, 1988. p.35-36.) 4 / 15 11 Quanto aos tipos de discurso encontrados no texto, considere as a rmativas a seguir. I. No discurso direto, a personagem apresenta ideias com suas pr prias palavras como no trecho N o nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e eu te prometo que at ao m da minha vida n o te farei outro pedido [...] . II. O trecho [...] isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram. con gura um exemplo de discurso indireto livre, pois n o se pode distinguir a voz do narrador da voz da personagem. III. Em Valeu a extin o total das luzes n o ter durado mais do que quinze minutos [...] , o narrador transmite uma informa o sobre os fatos, o que con gura um exemplo de discurso indireto. IV. O narrador, ao reproduzir a cria o vocabular das personagens no trecho [...] apag n lhe chamaram depois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa [...] , emprega o discurso direto. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 12 Sobre o emprego de conectivos no texto, considere as a rmativas a seguir. I. No trecho [...] at que se completaram as conex es de emerg ncia [...] , a express o em destaque expressa no o temporal e pode ser substitu da por quando . II. No trecho [...] isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram , o pronome relativo que inicia ora o que acrescenta uma caracter stica ao termo antecedente. III. Em [...] e eu te prometo que at o m da minha vida [...] o conectivo e equivale a mas , iniciando uma ora o coordenada adversativa. IV. O uso do conectivo mas em [...] parece que a felicidade n o muita, mas logo se viu quanto a nal valia expressa oposi o, portanto introduz uma ora o coordenada adversativa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 13 Considere as a rmativas a seguir, relativas aos textos I, II, III e IV. I. O texto I exempli ca a presen a de express es pr prias da oralidade no texto liter rio, o que se comprova em j v ... e de a p . II. No texto II, a presen a da oralidade em [...] Minhas saudades ensurdecidas por cigarras! [...] um recurso t pico do modernismo portugu s. III. O texto III um exemplo de variante hist rica, pois traz marcas da norma padr o do portugu s utilizado no Brasil do s culo XIX, como se nota em cousa . IV. No texto IV, os voc bulos quil metros e ac o s o marcas do portugu s europeu, uma das variantes da l ngua portuguesa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 5 / 15 Leia o texto V e responda s quest es de 14 a 16. Texto V O Adeus de Teresa A vez primeira que eu tei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala Adeus eu disse-lhe a tremer co a fala... E ela, corando, murmurou-me: adeus. Uma noite... entreabriu-se um reposteiro... E da alcova sa a um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem v us... Era eu... Era a p lida Teresa! Adeus lhe disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: adeus! Passaram tempos... s c los de del rio Prazeres divinais... gozos do Emp reo... ... Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse Voltarei!... descansa!... Ela, chorando mais que uma crian a, Ela em solu os murmurou-me: adeus! Quando voltei... era o pal cio em festa!... E a voz d Ela e de um homem l na orquestra Preenchiam de amor o azul dos c us. Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa! Foi a ltima vez que eu vi Teresa!... E ela arquejando murmurou-me: adeus! (CASTRO ALVES, Antonio Frederico. Espumas utuantes. S o Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. p. 51.) 14 Sobre caracter sticas do estilo de Castro Alves presentes no poema, considere as a rmativas a seguir. I. Presen a de uma vis o erotizada do amor e da mulher. II. Abandono do tom aclamat rio presente nos poemas sobre os escravos. III. Con rma sua inser o na segunda gera o do Romantismo. IV. Revela in u ncia do sentimentalismo amoroso adulto. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 15 Considerando os recursos de composi o utilizados no poema, assinale a alternativa correta. a) As retic ncias acentuam a emotividade do par amoroso e assinalam suspens es temporais. b) O uso do verso decass labo reproduz o ritmo da valsa que embala o casal durante todo o poema. c) A altern ncia do comportamento de Teresa entre amor e dio marcada pelo refr o. d) As invers es sint ticas s o utilizadas para intensi car o sofrimento de Teresa. e) O uso da compara o na primeira estrofe revela o car ter rme de Teresa. 6 / 15 16 Acerca do poema, correto a rmar: I. A palavra adeus apresenta varia es de signi cado. II. Na terceira estrofe, a aus ncia do eu-l rico marcada por hip rboles. III. H ruptura da idealiza o da gura feminina. IV. O amor espiritual sobrep e-se ao amor carnal. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto VI e a charge e responda s quest es de 17 a 20. Texto VI Pau de Dois Bicos par Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali caria de dentro se a coruja ao regressar n o investisse contra ele. par Miser vel bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a fam lia dos ratos? par Achas ent o que sou rato? N o tenho asas e n o v o como tu? Rato, eu? Essa boa!... par A coruja n o sabia discutir e, vencida de tais raz es, poupou-lhe a pele. Dias depois, o n rio morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, d com ele e chia de c lera. par Miser vel bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves? par E quem te disse que sou ave? - retruca o c nico - sou muito bom bicho de p lo, como tu, n o v s? par Mas voas!... par V o de mentira, por ngimento... par Mas tem asas! par Asas? Que tolice! O que faz a asa s o as penas e quem j viu penas em morcego? Sou animal de p lo, dos leg timos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? boa... par O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali s o e salvo. Moral da Est ria: O segredo de certos homens est nesta pol tica do morcego. vermelho? Tome vermelho. branco? Viva o branco! (MONTEIRO LOBATO, Jos Bento. F bulas. 45. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1993. p. 49.) (SASS . Jornal de Londrina, Londrina, 23 jul. 2010. p. 2.) 7 / 15 17 O texto Pau de dois bicos uma f bula, a) pelo predom nio do discurso direto, com consequente apagamento da gura do narrador. b) pois o tempo cronol gico marcado pela express o certa vez e pelos verbos no passado. c) pois apresenta trama pouco de nida e trata de problemas cotidianos imediatos, o que lhe confere car ter jornal stico. d) por utilizar elemento fant stico, como o fato de os animais falarem, para re etir sobre problemas humanos. e) por resgatar a tradi o aleg rica de representa o de seres heroicos que encarnam for as da natureza. 18 Considerando o trecho em negrito no texto Pau de dois bicos, assinale a alternativa correta. Nos dois casos, a palavra mas a) op e-se ao argumento sou muito bom bicho de p lo . b) revela a causa do v o de mentira . c) expressa a consequ ncia dos fatos narrados. d) marca a condi o do v o de mentira . e) explica o argumento sou muito bom bicho de p lo . 19 A charge de Sass refere-se a um problema que afeta a cidade de Londrina e muitas outras cidades brasileiras: o risco de contrair doen as transmitidas pelas pombas que vivem na regi o urbana. O que permite ao morcego, da f bula, e pomba, da charge, disfar arem sua condi o a) o fato de suplicarem pela vida e pela miseric rdia de seus inimigos. b) a postura corporal, visto que um imita o comportamento do outro. c) o uso de recursos argumentativos presentes na fala. d) a con an a na consci ncia ambiental dos interlocutores. e) a esperteza simbolicamente atribu da a esses animais. 20 A hesita o do gato, na f bula, e do ca ador, na charge, deve-se a) contradi o existente entre a fala do morcego e a da pomba e suas caracter sticas f sicas. b) tentativa frustrada do morcego e da pomba em disfar arem sua condi o apelando para o ngimento e a mentira. c) ao medo de serem agredidos pelas garras a adas do morcego e pelo bico semiaberto da pomba. d) avers o do gato e do ca ador em rela o apar ncia f sica dos morcegos. e) postura submissa da pomba e do morcego diante dos olhares arregalados do ca ador e do gato. 8 / 15 MATEM TICA 21 Assinale a alternativa que indica corretamente entre quais n meros inteiros consecutivos est o valor da express o a seguir. 30 6 5 1 0, 4 a) 1 e 2 1, 2 2 1 5 3, 7 13 b) 3 e 4 c) 5 e 6 d) 7 e 8 e) 9 e 11 22 Num dado momento, tr s canais de TV tinham, em sua programa o, novelas em seus hor rios nobres: a novela A no canal A, a novela B no canal B e a novela C no canal C. Numa pesquisa com 3000 pessoas, perguntou-se quais novelas agradavam. A tabela a seguir indica o n mero de telespectadores que designaram as novelas como agrad veis. Novelas A B C AeB AeC BeC A, B e C N mero de telespectadores 1450 1150 900 350 400 300 100 Quantos telespectadores entrevistados n o acham agrad vel nenhuma das tr s novelas? a) 300 telespectadores. b) 370 telespectadores. c) 450 telespectadores. d) 470 telespectadores. e) 500 telespectadores. 23 Seja h(x) = [f g ](x) [g f ](x), onde f (x) = (x + 0, 5)(x 0, 5) e g (x) = Qual o valor de h(0, 5)? a) 15 15 8 c) 16 3 d) 4 15 e) 4 b) 9 / 15 1 x2 + 0, 25 . 24 Pontes de treli as s o formadas por estruturas de barras, geralmente em forma triangular, com o objetivo de melhor suportar cargas concentradas. Nas guras a seguir, h uma sequ ncia com 1, 2 e 3 setores triangulares com as respectivas quantidades de barras de mesmo comprimento. 1 setor triangular 2 setores triangulares 3 setores triangulares 3 barras 5 barras 7 barras Observando nas guras que o n mero de barras fun o do n mero de setores triangulares, qual o n mero N de barras para n setores triangulares? a) N = 3 + 2n 1 b) N = 3n para para 2 c) N = 3n + 2n n 1 para 2 d) N = 3 + 2(n 1) e) N = 1 + 2n n 1 n 1 para para n 1 n 1 25 Um comerciante pagou R$ 600,00 por 150 caixas de um produto. Em qual intervalo de valores dever ser escolhido o valor V , de venda de cada caixa, para que o comerciante tenha um lucro entre R$ 150,00 e R$ 300,00? a) R$ 3,00 < V < R$ 4,50 b) R$ 4,00 < V < R$ 5,00 c) R$ 4,00 < V < R$ 4,50 d) R$ 5,00 < V < R$ 6,00 e) R$ 6,00 < V < R$ 7,00 10 / 15 26 Voc tem um dinheiro a receber em pagamentos mensais. Se voc recebesse R$ 100,00 no primeiro pagamento e, a partir do segundo pagamento, voc recebesse R$ 150,00 a mais do que no pagamento anterior, receberia todo o dinheiro em 9 pagamentos. Por m, se o valor do primeiro pagamento fosse mantido, mas, a partir do segundo pagamento, voc recebesse o dobro do que recebeu no m s anterior, em quantos pagamentos receberia todo o dinheiro? a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12 27 Para que o polin mio f (x) = x3 6x2 + mx + n seja um cubo perfeito, ou seja, tenha a forma f (x) = (x + b)3 , os valores de m e n devem ser, respectivamente: a) 3 e b) 6 c) 4 e 1 8 e 27 d) 12 e e) 10 e 8 27 28 O polin mio p(x) = x3 + x2 3ax 4a divis vel pelo polin mio q (x) = x2 x 4. Qual o valor de a? a) a = 2 b) a = 1 c) a = 0 d) a = 1 e) a = 2 29 Um rel gio marca que faltam 20 minutos para o meio-dia. Ent o, o menor ngulo formado pelos ponteiros das horas e dos minutos : a) 90 b) 100 c) 110 d) 115 e) 125 30 Em uma turma de alunos, constatou-se que 30% dos homens e 10% das mulheres estudaram em col gios particulares. Constatou-se tamb m que 18% dos alunos dessa turma estudaram em col gios particulares. Qual a percentagem de homens dessa turma? a) 12% b) 20% c) 35% d) 40% e) 64% 11 / 15 31 Um indiv duo em f rias na praia observa, a partir da posi o P1 , um barco ancorado no horizonte norte na posi o B. Nesta posi o P1 , o ngulo de vis o do barco, em rela o praia, de 90 , como mostrado na gura ao lado. Ele corre aproximadamente 1000 metros na dire o oeste e observa novamente o barco a partir da posi o P2 . Neste novo ponto de observa o P2 , o ngulo de vis o do barco, em rela o praia, de 45 . Qual a dist ncia P2 B aproximadamente? a) 1000 metros b) 1014 metros c) 1414 metros d) 1714 metros e) 2414 metros 32 Uma ind stria utiliza borracha, couro e tecido para fazer tr s modelos de sapatos. A matriz Q fornece a quantidade de cada componente na fabrica o dos modelos de sapatos, enquanto a matriz C fornece o custo unit rio, em reais, destes componentes. A matriz V que fornece o custo nal, em reais, dos tr s modelos de sapatos dada por: a) V b) V c) V d) V e) V 110 = 120 80 90 = 100 60 80 = 110 80 120 = 110 100 100 = 110 80 12 / 15 33 Um grupo de 6 alunos decide escrever todos os anagramas da palavra PERGUNTA. Esta tarefa ser feita em v rios turnos de trabalho. Em cada turno 3 alunos escrevem e os outros descansam. Para serem justos, decidiram escrever o mesmo n mero de anagramas em cada turno. Qual deve ser o n mero m nimo de anagramas, escrito por turno, de modo que n o se repitam grupos de trabalho? a) 23 b) 720 c) 2016 d) 5040 e) 35000 34 O jogo da Mega-Sena consiste no sorteio de 6 n meros distintos entre 1 e 60. Um apostador escolhe 20 n meros distintos e faz todos os C20,6 jogos poss veis de serem realizados com os 20 n meros. Se ele acertar os seis n meros sorteados, entre os vinte escolhidos, al m da aposta sorteada com a sena, quantas apostas premiadas com a quina (cinco n meros corretos) ele conseguir ? a) 75 apostas b) 84 apostas c) C20,5 apostas d) C6,5 apostas e) 70 apostas 35 Em uma m quina ca a-n quel com 4 s mbolos e 3 carretes, cada resultado formado aleatoriamente por 3 s mbolos dos 4 poss veis, como exibido na linha central da m quina de ca a-n quel ao lado. Sabendo que se ganha quando se obt m 3 s mbolos diferentes ou quando se obt m 3 s mbolos iguais, qual a probabilidade de ganhar? a) 7 16 c) 35 64 b) 9 16 d) 3 4 e) 43 64 36 Sabendo-se que o terreno de um s tio composto de um setor circular, de uma regi o retangular e de outra triangular, com as medidas indicadas na gura ao lado, qual a rea aproximada do terreno? a) 38,28 Km2 b) 45,33 Km2 c) 56,37 Km2 d) 58,78 Km2 e) 60,35 Km2 13 / 15 37 Determine a rea da regi o hachurada, que a regi o delimitada por um hex gono regular obtida pela intersec o das regi es delimitadas por dois tri ngulos equil teros inscritos na circunfer ncia cuja rea de 3 cm2 . Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) 33 cm2 2 3 3 cm2 2 6 cm2 43 cm2 3 2 6 cm2 38 Uma metal rgica produz uma pe a cujas medidas s o especi cadas na gura a seguir. A pe a um prisma reto com uma cavidade central e com base compreendida entre dois hex gonos regulares, conforme a gura. Considerando que os eixos da pe a e da cavidade coincidem, qual o volume da pe a? a) 640 3 cm3 b) 1280 3 cm3 c) 2560 3 cm3 d) 320 3 cm3 e) 1920 3 cm3 39 Determine a equa o da circunfer ncia centrada no v rtice da par bola y = x2 6x + 8 e que passa pelos pontos em que a par bola corta o eixo x. a) (x 2)2 + (y 4)2 = 4 b) (x 3)2 + (y + 1)2 = 2 c) (x 1)2 + (y 3)2 = 9 d) (x + 1)2 + (y 3)2 = 2 2 2 e) (x 2) + (y 3) = 4 40 Em cada alternativa a seguir s o dadas duas fun es. Assinale a alternativa em que os gr cos destas fun es t m apenas um ponto em comum. a) y = x2 e y = (x + 2)2 b) y = x2 e y = x2 + 2 c) y = x2 e y =x+2 2 d) y = x + 2 e 2 e) y = (x + 2) y=0 e y =x 2 14 / 15 16. L NGUA PORTUGUESA E MATEM TICA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta D D C B C E B E C B A D E E A B D A C A B C A E D B D E C D C E C B A D A E B A 15 / 15 Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 06/12/2010
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