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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : Biologia e Filosofia

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 19/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta devidamente assinados. 11. O tempo para preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. BIOLOGIA DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS FILOSOFIA 2 BIOLOGIA 01- Analise o esquema a seguir. Com base no esquema e nos conhecimentos sobre a origem da vida, considere as afirmativas a seguir. I. O esquema representa a origem abi tica da vida, em conformidade com a teoria de Oparin-Haldane. II. Os organismos primitivos microrganismos foram precedidos, em nosso planeta, por uma longa evolu o dos compostos qu micos. III. Os organismos mais complexos portam em seu DNA muitas informa es dos organismos que lhes antecederam na Terra. IV. As mol culas de prote nas e de cidos nucl icos dos organismos atuais s o estruturalmente distintas daquelas presentes em organismos primitivos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. 02- Considere as frases a seguir. A Afinal, o que o homem dentro da natureza?[...] -lhe imposs vel ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolve.[...] O autor destas maravilhas conhece-as; e ningu m mais. (Blaise Pascal) B A antiga alian a rompeu-se. O homem sabe, finalmente, que est s na imensidade indiferente do universo, donde emergiu por acaso. Nem o seu destino nem o seu dever est o escritos em parte alguma. (Jacques Monod) C [...] a vida foi aqui lan ada com microrganismos que teriam vindo nalguma forma de nave espacial enviada por uma civiliza o superior. (Francis Crick) Assinale a alternativa que indica, corretamente, as frases que expressam, respectivamente, as posi es em defesa de: criacionismo, panspermia e evolucionismo. a) b) c) d) e) A, B, C. A, C, B. B, A, C. B, C, A. C, A, B. 03- A fun o desempenhada por uma c lula est diretamente relacionada sua forma, tipos de organelas e localiza o das mesmas no citoplasma. Analise as imagens de c lulas a seguir. Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, dentre as imagens, aquela que representa uma c lula especializada em s ntese de prote nas para exporta o. a) b) c) d) e) 1 2 3 4 5 04- A imagem a seguir representa a estrutura molecular da membrana plasm tica de uma c lula animal. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os fosfolip dios t m um comportamento peculiar em rela o gua: uma parte da sua mol cula hidrof lica e a outra, hidrof bica, favorecendo a sua organiza o em dupla camada. II. A fluidez atribu da s membranas celulares decorrente da presen a de fosfolip dios. III. Na bicamada lip dica da membrana, os fosfolip dios t m a sua por o hidrof lica voltada para o interior dessa bicamada e sua por o hidrof bica voltada para o exterior. IV. Os fosfolip dios formam uma barreira ao redor das c lulas, impedindo a passagem de mol culas e ons sol veis em gua, que s o transportados atrav s das prote nas intr nsecas membrana. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 3 05- Analise o gr fico a seguir. b) c) d) e) Com base no gr fico e nos conhecimentos sobre a meiose, correto afirmar: a) b) c) d) e) A linha horizontal cont nua (n o-tracejada) representa a varia o no n mero de cromossomos durante a meiose. A permuta entre os cromossomos hom logos deve ocorrer ap s o tempo 2 e antes do tempo 5. A separa o dos cromossomos hom logos ocorre entre o tempo 10 e o tempo 11. A linha horizontal tracejada corresponde varia o na quantidade de DNA durante a meiose. A replica o do DNA, que ocorre durante a fase S da interfase, tem in cio no tempo 0. 06- Considere que um cientista esteja, em um laborat rio, tentando reproduzir in vitro a s ntese de mol culas de DNA. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente, as mol culas imprescind veis que ele deve utilizar para que possa atingir o seu objetivo. a) b) c) d) e) Quatro diferentes tipos de nucleot deos, contendo as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina; a enzima DNA polimerase e DNA. Os nucleot deos contendo as bases nitrogenadas timina, guanina, adenina e citosina; a enzima RNA polimerase; RNA mensageiro e DNA. As enzimas RNA e DNA polimerase; os tr s tipos de RNA (mensageiro, transportador e riboss mico) e DNA. A enzima DNA polimerase; os vinte tipos diferentes de amino cidos, DNA e RNA. As enzimas RNA e DNA polimerase; vinte tipos diferentes de amino cidos; DNA e RNA. Leia o texto a seguir e responda s quest es 07 e 08. Se o Sol o imenso reator energ tico, ent o a terra do sol passa a ser o locus por excel ncia da energia armazenada. De onde se conclui que o Brasil, o continente dos tr picos, o lugar da energia verde. Energia vegetal. Terra da biomassa. Terra da energia. (VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Biomassa: a eterna energia do futuro. S o Paulo: Senac, 2002. p. 21.) 08- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o metabolismo das plantas, correto afirmar: a) b) c) d) e) a) A energia armazenada a que se refere o autor estocada em algas e plantas na forma de energia luminosa. Os a cares produzidos pelas plantas s o componentes minorit rios da biomassa e dependem do oxig nio e da luz do sol para sua s ntese. Os seres heterotr ficos se apropriam, para seu metabolismo, do nitrog nio produzido pelas plantas verdes. A autotrofia atribu da s plantas est relacionada ao fato de elas serem capazes de fixar nitrog nio do ar e produzir oxig nio. Para a s ntese dos carboidratos que integram a biomassa necess ria, al m da luz do sol, a utiliza o de gua e de g s carb nico como substratos. A biomassa de que trata o autor do texto o conjunto de mol culas org nicas de todos os seres vivos, animais e vegetais, de um determinado habitat. 09- Eu amava Capitu! Capitu amava-me! E as minhas pernas andavam, desandavam, estacavam tr mulas e crentes de abarcar o mundo. Esse primeiro palpitar da seiva, essa revela o da consci ncia a si pr pria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse compar vel qualquer outra sensa o da mesma esp cie. (ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Dom Casmurro. S o Paulo: M rito, 1962. p. 41.) Ao descrever: E as minhas pernas andavam, desandavam, estacavam tr mulas e crentes de abarcar o mundo Machado de Assis relatava a sensa o de Bentinho ao pensar em Capitu. Com base nos conhecimentos sobre horm nios, correto afirmar que o comportamento descrito devido libera o de: a) b) c) d) 07- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: Ao se referir ao Brasil como o lugar da energia verde, a terra da biomassa, o autor est defendendo a inviolabilidade da cobertura vegetal. A import ncia energ tica do Brasil reside no fato de ser um pa s tropical e com grande potencial de produ o de energia renov vel. Tendo em vista que a energia f ssil oriunda de material org nico vegetal, o autor prev uma grande forma o futura de petr leo nos solos brasileiros. Com o t tulo Biomassa: a eterna energia do futuro , o autor critica a aus ncia de tecnologias atuais para o seu aproveitamento. e) Adrenalina pela regi o medular da adrenal, que promove acelera o no ritmo card aco e lividez na pele. Aldosterona pela medular da adrenal, que promove a forma o de urina hipert nica e aumenta a press o arterial. Acetilcolina pela placa motora, que promove contra o muscular e aumento da irriga o da derme. Tiroxina pela tire ide, que reduz a atividade respirat ria das c lulas e diminui a sudorese. Testosterona pelas c lulas de Leydig do test culo, que aumenta a massa muscular e reduz a freq ncia respirat ria. 4 10- Cassiano escolhera mal o lugar onde se derrear: no Mosquito era tudo gente mi da, amarelenta ou amaleitada, esmolambada, escabreada, que n o conhecia o trem-de-ferro, mui pacata e sem a o. (ROSA, Jo o Guimar es: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 312.) A palavra amaleitada do texto indica que, na localidade de Mosquito, havia pessoas portadoras de doen a transmitida pelo seguinte vetor: a) b) c) d) e) Mosquito-palha, do g nero Phlebotomus. Mosca Tse-Ts , do g nero Glossina. Mosquito-prego, do g nero Anopheles. Bicho barbeiro, do g nero Triatoma. Caramujo, da fam lia Planorbidae. 11- Motivado pela beleza da gua verde-n on de uma praia brasileira, um banhista se arrisca a um mergulho. N o podia ter tido id ia melhor. Sobre uma pedra, p de ver uma an mona-do-mar reluzindo um azul-florescente indescrit vel. Pouco adiante, um ouri o-do-mar movimentava lenta e ritmadamente os seus espinhos, como em uma solit ria dan a. Ao sair da gua, foi surpreendido por uma fuga de v rios siris para suas tocas. Olhou para o lindo c u azul, como em um ato de agradecimento. Gaivotas faziam grandes rasantes sobre a gua em busca de alimento. O festival de beleza s cessou quando, ao sentar-se orla, para uma gua-de-coco, percebeu que o lixo humano um desastrado atrativo de insetos, especialmente de baratas. Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o tipo do sistema respirat rio de cada um dos animais citados (e sublinhados) no texto. a) b) c) d) e) Ausente (ou respira o por difus o direta); branquial; pulmonar; traqueal; traqueal. Traqueal; ausente; branquial; pulmonar; ausente. Ausente; branquial; branquial; pulmonar; traqueal. Branquial; traqueal; traqueal; pulmonar; ausente. Traqueal; ausente; pulmonar; traqueal; branquial. 12- O osso, apesar da aparente dureza, considerado um tecido pl stico, em vista da constante renova o de sua matriz. Utilizando-se dessa propriedade, ortodontistas corrigem as posi es dos dentes, ortopedistas orientam as consolida es de fraturas e fisioterapeutas corrigem defeitos sseos decorrentes de posturas inadequadas. A matriz dos ossos tem uma parte org nica prot ica constitu da principalmente por col geno, e uma parte inorg nica constitu da por cristais de fosfato de c lcio, na forma de hidroxiapatita. Com base no texto e nos conhecimentos sobre tecido sseo, correto afirmar: a) b) A matriz ssea tem um car ter de plasticidade em raz o da presen a de grande quantidade de gua associada aos cristais de hidroxiapatita. A plasticidade do tecido sseo resultante da capacidade de reabsor o e de s ntese de nova matriz org nica pelas c lulas sseas. c) d) e) O tecido sseo considerado pl stico em decorr ncia da consist ncia gelatinosa da prote na col geno que lhe confere alta compressibilidade. A plasticidade do tecido sseo, por decorrer da substitui o do col geno, aumenta progressivamente, ao longo da vida de um indiv duo. A matriz ssea denominada pl stica porque os ossos s o os vest gios mais duradouros que permanecem ap s a morte do indiv duo. 13- Para nenhum povo da antig idade, por mais que consumissem a cerveja, ela foi t o significativa e importante como para os eg pcios. Entre eles, al m de ter uma fun o lit rgica determinada no banquete oferecido aos mortos ilustres, a cerveja era a bebida nacional [...]. As mulheres que fabricavam a cerveja tornavam-se sacerdotisas, tal era a import ncia dessa bebida digna de ser oferecida como liba o aos deuses. (VIDA biblioteca. Como fazer cerveja. 3.ed. S o Paulo: Tr s, 1985. p. 51-52.) Ainda que a cerveja seja fabricada h milhares de anos, a ess ncia de sua produ o continua a mesma. Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a cerveja originada a partir da fermenta o de cereais por meio de: a) b) c) d) e) Fungos macrosc picos, liberando lcool et lico e oxig nio. Bact rias, liberando lcool met lico e g s carb nico. Bact rias, liberando lcoois arom ticos e oxig nio. Fungos microsc picos, liberando lcool et lico e g s carb nico. Fungos microsc picos, liberando lcool met lico e gua. 14- Os consumidores de cerveja sabem que, depois de algum tempo de consumo, inevit vel o desejo de mic o. Esse fen meno decorrente da diminui o da secre o de ADH (horm nio antidiur tico), levando a um aumento do volume de urina. Os usu rios de cerveja tamb m sabem que, se tomada em excesso, o lcool nela presente causa dist rbios comportamentais que s se extinguem, paulatinamente, com a degrada o metab lica do lcool. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o efeito do ADH nos t bulos renais e o local de degrada o metab lica do lcool. a) b) c) d) e) Aumento de secre o de gua para o filtrado glomerular ; peroxissomos de c lulas tubulares do rim. Diminui o da reabsor o de gua do filtrado; ret culo liso de c lulas tubulares renais. Aumento da reabsor o de s dio do filtrado glomerular; ret culo granular de macr fagos hep ticos. Aumento da reabsor o de gua do filtrado glomerular; ret culo liso de c lulas hep ticas. Diminui o da reabsor o de s dio do filtrado glomerular; lisossomos de c lulas das gl ndulas sudor paras. 5 15- Desenvolvimento significa, em grande parte, c lulas tornando-se diferentes de maneira ordenada [...]. Muitos animais desenvolvem-se ao longo de eixos cartesianos, sendo os padr es especificados independentemente ao longo de cada um. Uma maneira de produzir padr es dar s c lulas informa o posicional, como em um sistema coordenado, e as c lulas ent o interpretam esses valores de maneiras diferentes. A importante implica o disto que n o existe rela o entre o padr o inicial e o observado. Uma outra caracter stica comum parece ser a gera o de estruturas peri dicas como segmentos, v rtebras, penas e dentes, que s o constru das segundo o modelo b sico modificado pela informa o posicional. Todas as intera es ocorrem a curta dist ncia raramente ultrapassam mais que 30 di metros de c lula e a maior parte da forma o de padr es acontece localmente, de forma que os embri es s o logo divididos em regi es que essencialmente se dividem de maneira independente. (WOLPERT, Lewis. In: MURPHY, M. P; O NEILL, L.A.J. O Que vida? 50 anos depois. S o Paulo: UNESP, 1997. p. 74.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) As c lulas diferenciam-se de acordo com um padr o intr nseco, contido no material gen tico, que induzido a se expressar em resposta a fatores extr nsecos. O desenvolvimento envolve a express o diferencial do material gen tico e independe do micro-ambiente em que a c lula est localizada. O desenvolvimento das diferentes regi es de um organismo deve-se propriedade de intera o c lula-c lula e da quantidade de informa es que a c lula capaz de processar. A diferencia o caracteriza-se pela manuten o do padr o morfol gico e pela altera o do padr o funcional do tecido. O desenvolvimento ocorre como um domin , em que a diferencia o de um tipo celular induz outro tipo a se diferenciar. 17- Se retirarmos o n cleo de uma c lula-ovo de r e o substituirmos por outro n cleo dipl ide de uma c lula de tecido muscular de r adulta, a nova c lula-ovo assim formada ser capaz de produzir uma outra r . Assinale a alternativa que explica, corretamente, o que ocorre, neste caso, em rela o seq ncia funcional do DNA da c lula dipl ide doadora. a) b) c) d) e) 18- H uma estreita rela o entre as vari veis: esta o do ano, temperatura, reprodu o e disponibilidade de alimentos. Fatores, tais como o efeito estufa e o aumento na temperatura, podem levar a um desequil brio no ambiente, com conseq ente altera o na rela o entre essas vari veis. Analise o gr fico a seguir sobre uma esp cie de p ssaro que, ap s a eclos o, precisa se alimentar de uma certa quantidade de lagartas para desenvolver penugem. Fonte: Scientific American Brasil, ano 2, n. 21, p. 79, fev. 2004. Com base no texto, no gr fico e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) 16- Considere os anexos embrion rios listados a seguir e algumas de suas fun es. 01- mnio: evitar ressecamento. 02- Alant ide: armazenar subst ncias t xicas e realizar trocas gasosas com o meio. 03- Saco vitel nico: garantir o suprimento alimentar. Com base nessas informa es, assinale a alternativa que indica, corretamente, o grupo de animais que apresenta embri es com os anexos 01, 02 e 03. a) b) c) d) e) Vertebrados que efetuam postura no ambiente terrestre. Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento direto. Vertebrados com h bitos exclusivamente aqu ticos. Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento indireto. Anf bios que apresentam segmenta o total ou parcial. Foi integralmente inativada. Foi parcialmente inativada. Foi integralmente mantida ativa. Expressou-se como na c lula germinativa. Expressou-se como na c lula muscular. b) c) d) e) Na fase de desajuste, a quantidade de ovos diminuiu drasticamente durante a postura. Com a antecipa o do per odo do pico de biomassa de lagartas na situa o de desajuste, os p ssaros passaram a se reproduzir mais cedo. A situa o de desajuste mostra que, devido ao aumento da temperatura, os p ssaros migraram para outro ambiente. A situa o de desajuste mostra que o n mero de lagartas aumentou muito, causando um s rio desequil brio na cadeia alimentar, pois a quantidade de produtores n o foi suficiente para aliment -las. A situa o de desajuste mostra que as necessidades alimentares dos filhotes ficaram comprometidas, visto que o pico de biomassa de lagartas aconteceu mais cedo. 6 19- No pa s onde 47,8% dos munic pios n o tinham servi os de esgotamento sanit rio, segundo o Censo 2000, e 44,7% dos domic lios n o est o ligados rede coletora, o esgoto a c u aberto o pior problema ambiental. Foi apontado como fator poluente por 1.031 (46%) dos 2.263 munic pios que declararam sofrer danos ambientais que atingem diretamente a popula o . (Folha de Londrina, Londrina, 18 maio 2005. Caderno Cidadania.) Em raz o de a maior parte das cidades brasileiras ter redes de esgotos e esta es de tratamento insuficientes, grande parte dos res duos org nicos produzidos pelas popula es acabam por ser lan ados em rios e/ou lagos, levando ao processo denominado eutrofiza o. Assinale a alternativa que indica, corretamente, a forma seq encial na qual esse processo ocorre: a) b) c) d) e) Aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, excesso de mat ria org nica, decomposi o anaer bia, produ o de gases t xicos. Produ o de gases t xicos, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, excesso de mat ria org nica, decomposi o anaer bia. Decomposi o anaer bia, excesso de mat ria org nica, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, produ o de gases t xicos. Produ o de gases t xicos, decomposi o anaer bia, diminui o do oxig nio, aumento do n mero de bact rias aer bias, excesso de mat ria org nica. Excesso de mat ria org nica, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, decomposi o anaer bia, produ o de gases t xicos. 20- Os meios de comunica o t m noticiado, freq entemente, que o Brasil est se tornando um pa s de obesos. Os rg os envolvidos com a sa de p blica t m mostrado preocupa o constante com a dieta do povo brasileiro, pois o tradicional prato de feij o, arroz, bife e salada est sendo substitu do por comidas industrializadas e com alto teor cal rico. Estima-se que o consumo de feij o e de arroz caiu em torno de 30% nos ltimos anos. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O prato tradicionalmente consumido pelo brasileiro apresenta elementos essenciais ao metabolismo, como prote nas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. II. A ingest o de prote nas importante, pois elas ser o degradadas em amino cidos, usados como fonte na s ntese das prote nas codificadas pelo organismo. III. Os carboidratos e lip dios da dieta s o fonte importante de energia para os organismos, pois essas mol culas preservam, na forma de energia qu mica, boa parte da energia gasta para a sua s ntese. IV. Os cidos nucl icos ingeridos s o incorporados ao DNA do organismo, raz o pela qual questiona-se o consumo de alimentos transg nicos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. FILOSOFIA 21- Os poemas de Homero serviram de alimento espiritual aos gregos, contribuindo de forma essencial para aquilo que mais tarde se desenvolveria como filosofia. Em seus poemas, a harmonia, a propor o, o limite e a medida, assim como a presen a de questionamentos acerca das causas, dos princ pios e do porqu das coisas se faziam presentes, revelando depois uma constante na elabora o dos princ pios metaf sicos da filosofia grega. (Adaptado de: REALE, Giovanni. Hist ria da Filosofia Antiga. v. I. Trad. Henrique C. Lima Vaz e Marcelo Perine. S o Paulo: Loyola, 1994. p. 19. ) Com base no texto e nos conhecimentos acerca das caracter sticas que marcaram o nascimento da filosofia na Gr cia, considere as afirmativas a seguir. I. A pol tica, enquanto forma de disputa orat ria, contribuiu para formar um grupo de iguais, os cidad os, que buscavam a verdade pela for a da argumenta o. II. O pal cio real, que centralizava os poderes militar e religioso, foi substitu do pela gora, espa o p blico onde os problemas da polis eram debatidos. III. A palavra, utilizada na pr tica religiosa e nos ditos do rei, perdeu a fun o ritualista de f rmula justa, passando a ser ve culo do debate e da discuss o. IV. A express o filos fica tribut ria do car ter pragm tico dos gregos, que substitu ram a contempla o desinteressada dos mitos pela t cnica utilit ria do pensar racional. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. II e IV. III e IV. I, II e III. I, II e IV. 22- Analise a imagem e leia o texto a seguir. Mobiliza o pelas Diretas j , Pra a da S , S o Paulo, janeiro 1984. (Dispon vel em: <http://novaescola.abril.com.br> Acesso em: 13 jun. 2005.) 7 Um cidad o integral pode ser definido por nada mais nem nada menos que pelo direito de administrar a justi a e exercer fun es p blicas [...]. (ARIST TELES. Pol tica. Trad. M rio da Gama Kury. 3. ed. Bras lia: UNB, 1997. p. 78.) Com base no conceito de cidadania de Arist teles, correto afirmar que o fato pol tico retratado na imagem: a) b) c) d) e) Confirma o ideal aristot lico de cidad o como aquele que se submete passivamente a uma autoridade coercitiva e ilimitada. Ilustra o conceito que Arist teles construiu de cidad os como aqueles que est o separados em tr s classes, sendo que uma delas governa, de modo absoluto, as demais. Manifesta contradi o com a concep o de liberdade e de manifesta o p blica presente no exerc cio da cidadania grega, ao revelar uma campanha submissa e tutelada pela minoria. Mostra o ide rio aristot lico de cidade e de cidadania, que exalta o individualismo e a supremacia do privado em detrimento do p blico. Caracteriza um exemplo contempor neo de participa o que demonstra o debate de assuntos p blicos, assim como faziam os cidad os livres de Atenas. 23- O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam de jus naturale, a liberdade que cada homem possui de usar seu pr prio poder, da maneira que quiser, para a preserva o de sua pr pria natureza, ou seja, de sua vida; e conseq entemente de fazer tudo aquilo que seu pr prio julgamento e raz o lhe indiquem como meios adequados a esse fim. (HOBBES, Thomas. Leviat . Trad. Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. S o Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 82.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes, considere as afirmativas a seguir. I. Todos os homens s o igualmente vulner veis viol ncia diante da aus ncia de uma autoridade soberana que detenha o uso da for a. II. Em cada ser humano h um ego smo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a pr pria sobreviv ncia. III. A competi o e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado de natureza e ingressam no Estado social. IV. O homem naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harm nica entre seus pares. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 24- [...] preciso que examinemos a condi o natural dos homens, ou seja, um estado em que eles sejam absolutamente livres para decidir suas a es, dispor de seus bens e de suas pessoas como bem entenderem, dentro dos limites do direito natural, sem pedir autoriza o de nenhum outro homem nem depender de sua vontade. (LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o governo civil. Trad. Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. 2. ed. Petr polis: Vozes, 1994. p. 83.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o estado de natureza em Locke, correto afirmar: a) b) c) d) e) Os homens desconhecem a no o de justi a, pelo fato de inexistir um direito natural que assegure a id ia do meu e do teu . constitu do pela inimizade, maldade, viol ncia e destrui o m tua, caracter sticas inerentes ao ser humano. Baseia-se em atos de agress o f sica, o que gera inseguran a coletiva na manuten o dos direitos privados. Pauta-se pela triparti o dos poderes como forma de manter a coes o natural e respeitosa entre as pessoas. Constitui-se de uma relativa paz, que inclui a boa vontade, a preserva o e a assist ncia m tua. 25- Tendo por base a concep o de contrato social em Locke, considere as afirmativas a seguir. I. Os homens firmam entre si um pacto de submiss o, por meio do qual transferem a um terceiro o poder de coer o, trocando a condi o de desigualdade do Estado de Natureza pela seguran a e liberdade do Estado social. II. Os homens firmam um pacto de consentimento, no qual concordam livremente em formar a sociedade para preservar e consolidar os direitos que possu am originalmente no Estado de natureza. III. O exerc cio leg timo da autoridade, no Estado social, baseia-se na teoria do direito divino, em que os monarcas, herdeiros dos patriarcas, s o representantes diretos que garantem o contrato social. IV. O que leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social a falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de uma for a coercitiva para impor a execu o das senten as. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. Leia os textos a seguir e responda s quest es 26 e 27. O direito natural se embasa [...] em princ pios a priori da raz o e , portanto, cognosc vel a priori pela raz o de todo o homem, enquanto que o direito positivo estatut rio e procede da vontade do legislador. O primeiro h de servir como crit rio racional do segundo, j que mister buscar na raz o o crit rio do justo e do injusto, enquanto que o direito positivo diz o que direito. (KANT, Immanuel. La metaf sica de las Costumbres. 2. ed. Trad. Adela Cortina Orts e Jes s Conill Sancho. Madri: Tecnos, 1994. p. XLIII.) Para Estados, em rela o uns com os outros, n o pode haver, segundo a raz o, outro meio de sair do estado sem leis, que cont m pura guerra, a n o ser que eles, exatamente como homens individuais, desistam de sua 8 liberdade selvagem (sem lei), consintam com leis p blicas de coer o e assim formem um (certamente sempre crescente) Estado dos Povos (civitas gentium), que por fim viria a compreender todos os povos da terra. (KANT, Immanuel. A paz perp tua. Trad. Marco Ant nio Zingano. Porto Alegre: L&PM, 1989. p. 42.) 26- Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o Direito Natural em Kant, correto afirmar: a) Modifica-se conforme as diversas compreens es de cada poca hist rica e de acordo com a variabilidade dos arranjos sociais. b) A semelhan a entre direito natural e direito positivo reside no fato de que ambos se fundamentam no direito estatal. c) constitu do pela liberdade e serve de crit rio racional para o direito positivo, o qual deve efetiv -lo na forma da lei. d) descaracterizado de sentido, pois todo direito positivo e tem sua origem na vontade do legislador. e) Sujeita-se ao direito positivo e dele extrai a sua legitimidade, modificando-se com o passar do tempo. 27- Sobre a concep o de justi a em Kant, correto afirmar: a) definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro par metro de legitimidade. b) Resulta da defini o estatut ria do direito, sob a forma da lei estabelecida nos c digos jur dicos e confirmada pelas a es dos Estados. c) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual s o definidos os par metros racionais de gest o dos Estados. d) Ampara-se em par metros racionais a priori que embasam o direito natural e que devem se converter em leis p blicas de coer o. e) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jur dico-pol tico. 28- [...] Somente ordenamentos pol ticos podem ter legitimidade e perd -la; somente eles t m necessidade de legitima o. [...] dado que o Estado toma a si a tarefa de impedir a desintegra o social por meio de decis es obrigat rias, liga-se ao exerc cio do poder estatal a inten o de conservar a sociedade em sua identidade normativamente determinada em cada oportunidade concreta. De resto, esse o crit rio para mensurar a legitimidade do poder estatal, o qual se pretende durar deve ser reconhecido como leg timo. (HABERMAS, J rgen. Para a reconstru o do Materialismo Hist rico. 2. ed. Trad. Carlos Nelson Coutinho. S o Paulo: Brasiliense, 1990. p. 219-221.) Com base no texto, correto afirmar que a legitimidade do Estado em Habermas: a) uma necessidade que se imp e por meio da vontade do soberano, pois este o nico capaz de dispor de garantias sociais para todos. b) Reside na preserva o da identidade da sociedade como forma de assegurar a integra o social. c) uma exig ncia que, uma vez conquistada, adquire perenidade sem se exaurir ao longo da hist ria. d) e) atingida pelo uso do poder econ mico ou da for a b lica, elementos esses que podem se perder facilmente. Conta de forma imprescind vel com os par metros da vontade divina no estabelecimento de valores comumente vivenciados. 29- Um povo, portanto, s ser livre quando tiver todas as condi es de elaborar suas leis num clima de igualdade, de tal modo que a obedi ncia a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submiss o delibera o de si mesmo e de cada cidad o, como partes do poder soberano. Isto , uma submiss o vontade geral e n o vontade de um indiv duo em particular ou de um grupo de indiv duos. (NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servid o liberdade. In: WEFFORT, Francisco. Os cl ssicos da pol tica. S o Paulo: tica, 2000. p. 196.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a legitimidade do poder do Estado em Rousseau, correto afirmar: a) b) c) d) e) A legisla o que rege o Estado deve ser elaborada por um indiv duo escolhido para tal e que se tornar o soberano desse Estado. A liberdade de uma na o amea ada quando se confere ao povo o direito de discutir a legitimidade das leis s quais est submetido. Devido ignor ncia e ao atraso do povo, devese atribuir a especialistas competentes o papel de legisladores. A legitimidade das leis depende de que as mesmas sejam elaboradas pelo conjunto dos cidad os, express o da liberdade do povo. A vontade do monarca, cujo poder assegurado pela hereditariedade, deve prevalecer na elabora o das leis s quais se submetem os cidad os. 30- [...] uma pessoa age injustamente ou justamente sempre que pratica tais atos voluntariamente; quando os pratica involuntariamente, ela n o age injustamente nem justamente, a n o ser de maneira acidental. O que determina se um ato ou n o um ato de injusti a (ou de justi a) sua voluntariedade ou involuntariedade; quando ele volunt rio, o agente censurado, e somente neste caso se trata de um ato de injusti a, de tal forma que haver atos que s o injustos mas n o chegam a ser atos de injusti a se a voluntariedade tamb m n o estiver presente. (ARIST TELES. tica a Nic maco. S o Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 207.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de Justi a em Arist teles, correto afirmar: a) Um ato de justi a depende da consci ncia do agente e de ter sido praticado voluntariamente. b) A no o de justo desconsidera a discrimina o de atos volunt rios e involunt rios quanto ao reconhecimento de m rito. c) A justi a uma no o de virtude inata ao ser humano, a qual independe da voluntariedade do agente. d) O ato volunt rio desobriga o agente de imputabilidade, devido car ncia de crit rios para distinguir a justi a da injusti a. e) Quando um homem delibera prejudicar outro, a injusti a est circunscrita ao ato e, portanto, exclui o agente. 9 31- Uma moral racional se posiciona criticamente em rela o a todas as orienta es da a o, sejam elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos atrav s de padr es de socializa o. No momento em que uma alternativa de a o e seu pano de fundo normativo s o expostos ao olhar cr tico dessa moral, entra em cena a problematiza o. A moral da raz o especializada em quest es de justi a e aborda em princ pio tudo luz forte e restrita da universalidade. (HABERMAS, J rgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Fl vio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, correto afirmar: a) A forma o racional de normas de a o ocorre independentemente da efetiva o de discursos e da autonomia p blica. b) O discurso moral se estende a todas as normas de a es pass veis de serem justificadas sob o ponto de vista da raz o. c) A validade universal das normas pauta-se no conte do dos valores, costumes e tradi es praticados no interior das comunidades locais. d) A positiva o da lei contida nos c digos, mesmo sem o consentimento da participa o popular, garante a solu o moral de conflitos de a o. e) Os par metros de justi a para a avalia o cr tica de normas pautam-se no princ pio do direito divino. 32- Desde o final do s culo XIX, imp e-se cada vez com mais for a a outra tend ncia evolutiva que caracteriza o capitalismo tardio: a cientifica o da t cnica. No capitalismo sempre se registrou a press o institucional para intensificar a produtividade do trabalho por meio da introdu o de novas t cnicas. As inova es dependiam, por m, de inventos espor dicos que, por seu lado, podiam sem d vida ser induzidos economicamente, mas tinham ainda um car ter natural. Isso modificou-se, na medida em que a evolu o t cnica realimentada com o progresso das ci ncias modernas. Com a investiga o industrial de grande estilo, a ci ncia, a t cnica e a revaloriza o do capital confluem num mesmo sistema. Entretanto, a investiga o industrial associa-se a uma investiga o nascida dos encargos do Estado, que fomenta em primeiro lugar o progresso cient fico e t cnico no campo militar. Da as informa es refluem para as esferas da produ o civil de bens. (HABERMAS, J rgen. T cnica e ci ncia como ideologia. Trad. Artur Mor o. Lisboa: Edi es 70, 1987. p. 72.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o capitalismo tardio, considere as afirmativas a seguir. I. A espontaneidade e naturalidade dos inventos espor dicos bloquearam a produtividade no capitalismo. II. No capitalismo tardio, h uma jun o sist mica entre a t cnica, a ci ncia e a revaloriza o do capital. III. No interior do capitalismo tardio, a t cnica e a ci ncia s o independentes e se desenvolvem em sentidos opostos. IV. A produ o civil de bens se apropria das informa es geradas pela investiga o industrial no campo militar. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) e) I, II e III. I, III e IV. 33- Em sua obra Nova Atl ntida, Francis Bacon descreve uma institui o imagin ria chamada Casa de Salom o, cuja finalidade [...] o conhecimento das causas e dos segredos dos movimentos das coisas e a amplia o dos limites do imp rio humano para a realiza o de todas as coisas que forem poss veis. (BACON, Francis. Nova Atl ntida. S o Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 245.) Sobre a concep o de ci ncia em Francis Bacon, correto afirmar: a) b) c) d) e) A ci ncia justifica-se por si pr pria e est desvinculada da necessidade de proporcionar conhecimento sobre a natureza. O objetivo da ci ncia fornecer a quem a controla um instrumento de dom nio social sobre os outros homens. Para a ci ncia, o enfrentamento das quest es econ micas e sociais tem maior relev ncia do que o conhecimento da natureza, porque proporciona uma vida boa para os indiv duos. A origem da ci ncia est dada em pressupostos a priori, sendo desnecess rio o recurso ao saber pr tico e emp rico. A ci ncia visa o conhecimento da natureza com a inten o de controle e dom nio sobre ela para que o homem possa ter uma vida melhor. 34- Se um objeto nos fosse apresentado e f ssemos solicitados a nos pronunciar, sem consulta observa o passada, sobre o efeito que dele resultar , de que maneira, eu pergunto, deveria a mente proceder nessa opera o? Ela deve inventar ou imaginar algum resultado para atribuir ao objeto como seu efeito, e obvio que essa inven o ter de ser inteiramente arbitr ria. O mais atento exame e escrut nio n o permite mente encontrar o efeito na suposta causa, pois o efeito totalmente diferente da causa e n o pode, conseq entemente, revelar-se nela. (HUME, David. Investiga es sobre o entendimento humano e sobre os princ pios da moral. Trad. Jos Oscar de Almeida Marques. S o Paulo: UNESP, 2004. p. 57-58.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o empirismo de David Hume, correto afirmar: a) b) c) d) e) O efeito de uma causa assegurado pela demonstra o racional que, a priori, seleciona as poss veis conseq ncias decorrentes dos objetos empiricamente aprendidos. A causa revela pela sua pr pria natureza, independentemente da experi ncia e da raz o, os efeitos que capaz de produzir. A raz o apta para relacionar as causas aos seus respectivos efeitos, uma vez que a vincula o entre causa e efeito assegurada pelo princ pio de identidade. A descoberta do efeito de um objeto ocorre mediante a experi ncia, que assegura uma rela o entre a causa e o efeito, por m desconhece a necessidade que os vinculam. A conex o entre causa e efeito fundamentada pela indu o, a partir da constata o de que as observa es passadas ocorrer o de forma semelhante no futuro. 10 35- Quando , pois, que a alma atinge a verdade? Temos de um lado que, quando ela deseja investigar com a ajuda do corpo qualquer quest o que seja, o corpo, claro, a engana radicalmente. - Dizes uma verdade. - N o , por conseguinte, no ato de raciocinar, e n o de outro modo, que a alma apreende, em parte, a realidade de um ser? - Sim. [...] - E este ent o o pensamento que nos guia: durante todo o tempo em que tivermos o corpo, e nossa alma estiver misturada com essa coisa m , jamais possuiremos completamente o objeto de nossos desejos! Ora, esse objeto , como diz amos, a verdade. (PLAT O. F don. Trad. Jorge Paleikat e Jo o Cruz Costa. S o Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 66-67.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de verdade em Plat o, correto afirmar: a) b) c) d) e) O conhecimento intelig vel, compreendido como verdade, est contido nas id ias que a alma possui. A verdade reside na contempla o das sombras, refletidas pela luz exterior e projetadas no mundo sens vel. A verdade consiste na fidelidade, e como Deus o nico verdadeiramente fiel, ent o a verdade reside em Deus. A principal tarefa da filosofia est em aproximar o m ximo poss vel a alma do corpo para, dessa forma, obter a verdade. A verdade encontra-se na correspond ncia entre um enunciado e os fatos que ele aponta no mundo sens vel. 36- Arist teles foi o primeiro fil sofo a elaborar tratados sistem ticos de tica. O mais influente desses tratados, a tica a Nic maco, continua a ser reconhecido como uma das obras-primas da filosofia moral. Ali nosso autor apresenta a quest o que, de seu ponto de vista, constitui a chave de toda investiga o tica: Qual o fim ltimo de todas as atividades humanas? (CORTINA, Adela; MART NEZ, Emilio. tica. Trad. Silvana Cobucci Leite. S o Paulo: Loyola, 2005. p. 57.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a tica aristot lica, correto afirmar: a) b) c) d) e) uma tica que desconsidera os valores culturais e a participa o discursiva dos envolvidos na escolha da concep o de bem a ser perseguida. uma tica do dever que, ao impor normas de a o universais, transcende a concep o de vida boa de uma comunidade e exige o cumprimento categ rico das mesmas. uma tica compreendida teleologicamente, pois o bem supremo, vinculado busca e realiza o plena da felicidade, orienta as a es humanas. uma tica que orienta as a es por meio da bem-aventuran a proveniente da vontade de Deus, por m sinalizando para a irrealiza o plena do bem supremo nesta vida. uma tica que compreende o indiv duo virtuoso como aquele que j nasce com certas qualidades f sicas e morais, em fun o de seus la os sangu neos. 37- Efectivamente, um bom poeta, se quiser produzir um bom poema sobre o assunto que quer tratar, tem de saber o que vai fazer, sob pena de n o ser capaz de o realizar. Temos, pois, de examinar se essas pessoas n o est o a ser ludibriadas pelos imitadores que se lhes depararam, e, ao verem as suas obras, n o se apercebem de que est o tr s pontos afastados do real, pois f cil execut -las mesmo sem conhecer a verdade, porquanto s o fantasmas e n o seres reais o que eles representam; ou se tem algum valor o que eles dizem, e se, na realidade, os bons poetas t m aqueles conhecimentos que, perante a maioria, parecem expor t o bem. (PLAT O. A Rep blica. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, s.d., p. 458.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m mesis em Plat o, considere as afirmativas a seguir. I. Plat o faz cr ticas aos poetas que imitam o que n o conhecem e d o ouvidos multid o ignorante, permanecendo, dessa forma, distantes tr s graus da verdade representada pela id ia. II. Apesar de criticar a poesia imitativa, Plat o abre uma exce o para Homero, por considerar a totalidade da sua poesia como materializa o plena da verdade em primeiro grau e, portanto, ben fica para a educa o dos cidad os. III. Escrever um bom poema implica seguir uma determinada m trica e os conhecimentos do mundo sens vel, representando os homens iguais, melhores ou piores do que eles s o. IV. Por n o estarem em sintonia com a cidade ideal, Plat o exclui os poetas que se limitam somente arte de imitar e, por esse motivo, ao visitarem a cidade, ser o aconselhados a seguir adiante. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e IV. II e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. 38- Analise as imagens a seguir. As imagens I e II representam duas formas art sticas de um fen meno que provocou mudan as significativas na arte, sobretudo a partir do s culo XX: a reprodutibilidade t cnica. Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a reprodutibilidade t cnica em Walter Benjamin, correto afirmar: 11 a) b) c) d) e) A reprodu o das obras de arte come a no final do s culo XIX com o surgimento da fotografia e do cinema, pois at ent o as obras n o eram copiadas, por motivos religiosos e m sticos. Na passagem do per odo burgu s para a sociedade de massas, o decl nio da aura que ocorre na arte pode ser creditado a fatores sociais, como o desejo de ter as coisas mais pr ximas e superar aquilo que nico. A perda da aura retira da arte o seu papel cr tico no interior da sociedade de consumo, isto ocorre porque a reprodutibilidade t cnica destr i a possibilidade de exposi o das obras. Desde o per odo medieval, o valor de exposi o das obras de arte fator preponderante, visto que o desempenho de sua fun o religiosa exigia que a arte aparecesse de forma bem vis vel aos espectadores que a cultuavam. O cinema desempenha um importante papel pol tico de conscientiza o dos espectadores, uma vez que seu car ter expositivo tornou-se cultual ao recuperar a dimens o aur tica. 39- O que os homens querem aprender da natureza como aplic -la para dominar completamente sobre ela e sobre os homens. Fora isso, nada conta. [...] O que importa n o aquela satisfa o que os homens chamam de verdade, o que importa a operation, o procedimento eficaz. [...] A partir de agora, a mat ria dever finalmente ser dominada, sem apelo a for as ilus rias que a governem ou que nela habitem, sem apelo a propriedades ocultas. O que n o se ajusta s medidas da calculabilidade e da utilidade suspeito para o iluminismo [...] O iluminismo se relaciona com as coisas assim como o ditador se relaciona com os homens. Ele os conhece, na medida em que os pode manipular. O homem de ci ncia conhece as coisas, na medida em que as pode produzir. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Conceito de Iluminismo. Trad. Zeljko Loparic e Andr a M. A . C. Loparic. 2. ed. S o Paulo: Victor Civita, 1983. p. 90-93.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a racionalidade instrumental em Adorno e Horkheimer, correto afirmar: a) A raz o iluminista proporcionou ao homem a sa da da menoridade da qual ele era culpado e permitiu o pleno uso da raz o, dispensando a necessidade de tutores para guiar as suas a es. b) O procedimento eficaz, aplicado segundo as regras da calculabilidade e da utilidade, est desvinculado da esfera das rela es humanas, pois sua l gica se restringe aos objetos da natureza. c) A racionalidade instrumental gera de forma equ nime conforto e bem estar para as pessoas na esfera privada e confere um maior grau de liberdade na esfera social. d) A vis o dos autores sobre a racionalidade instrumental guarda um reconhecimento positivo para setores espec ficos da alta tecnologia, sobretudo aqueles vinculados inform tica. e) Contrariando a tese do projeto iluminista que op e mito e iluminismo, os autores entendem que h uma dial tica entre essas duas dimens es que resulta no dom nio perpetrado pela raz o instrumental. 40- Uma das afirma es mais conhecidas e citadas de Galileu, que reflete o novo projeto da ci ncia da natureza, a seguinte: A filosofia est escrita neste grand ssimo livro que a est aberto continuamente diante dos olhos (digo, o universo), mas n o se pode entend -lo se primeiro n o se aprende a entender a l ngua e conhecer os caracteres nos quais est escrito. Ele est escrito em l ngua matem tica, e os caracteres s o tri ngulos, c rculos e outras figuras geom tricas, meios sem os quais humanamente imposs vel entender-lhe sequer uma palavra; sem estes trata-se de um in til vaguear por obscuro labirinto. (NASCIMENTO, Carlos Arthur R. De Tom s de Aquino a Galileu. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 1998. p. 176.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de ci ncia em Galileu, correto afirmar: a) b) c) d) e) Ci ncia o conhecimento fixo, est vel e perene da ess ncia constitutiva da realidade, alcan vel por meio da abstra o. A autonomia da explica o cient fica baseia-se em argumentos de autoridade e princ pios metaf sicos que justificam a verdade imut vel do mundo natural. A verdade natural conhecida independente de teorias e da realiza o de experi ncias, j que o fator primordial da ci ncia o uso da matem tica para decifrar a ess ncia do mundo. A compreens o da natureza por meio de caracteres matem ticos significa decifrar a obra da cria o e, conseq entemente, ter acesso ao conhecimento do pr prio criador. A ci ncia busca construir o conhecimento assentado na raz o do sujeito e no controle experimental dos fen menos naturais representados matematicamente. 12 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA VESTIBULAR UEL 2006 Gabarito das Quest es Objetivas da Prova do dia 19/12/2005 *Houve um erro de lan amento de gabarito na quest o 04. A alternativa correta a letra D BIOLOGIA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 D B D D* B A C D A C C B D D A A C E E D FILOSOFIA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D E A E C C D B D A B B E D A C A B E E

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 19/12/2005
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