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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Matemática e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. MATEM TICA 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS SOCIOLOGIA FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise combinat ria Pn An,r n! n ( n 1 ) . ..3 .2 .1 n! (n r )! n! (n r )!r! C n,r Probabilidade n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis P ( A) P( A / B) P( A B) P( B) a1 ,0 1q q Progress es aritm ticas an a1 (n 1)r (a1 Sn a n )n 2 Progress es geom tricas an a1q n 1 Equa o da circunfer ncia: y Equa o da reta: ( x h )2 S ( y k )2 ( x h )2 4 p( y k ) y0 1 r2 x0 ) Equa es da par bola: rea do c rculo: a1( q n 1 ) ,q 1 q1 Sn a( x e ( y k )2 4 p( x h ) r2 A Volumes esfera V 43 r 3 cilindro V Ab h prisma V Ab h cone V 1 Ab h 3 Logaritmo na base b logb ( x . y ) log b ( logb ( x ) logb ( y ) x ) log b ( x ) log b ( y ) y logb x a a logb x Rela es trigonom tricas sen 2 x cos 2 x 1 seno cos seno Lei dos cossenos a2 b2 c2 30 o 1 2 3 2 45 o 2 2 2 2 60 o 3 2 1 2 2.b.c. cos( ) O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. MATEM TICA 01. Uma Universidade est oferecendo tr s cursos de extens o para a comunidade externa com a finalidade de melhorar o condicionamento f sico de pessoas adultas, sendo eles: Curso A: Nata o. Curso B: Alongamento. Curso C: Voleibol. As inscri es nos cursos se deram de acordo com a tabela seguinte: Cursos Alunos Apenas A 9 Apenas B 20 Apenas C 10 AeB AeC BeC A, B e C 13 8 18 3 Analise as afirmativas seguintes com base nos dados apresentados na tabela. I. 33 pessoas se inscreveram em pelo menos dois cursos. II. 52 pessoas n o se inscreveram no curso A. III. 48 pessoas se inscreveram no curso B. IV. O total de inscritos nos cursos foi de 88 pessoas. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e III. II , III e IV. 02. Para testar o efeito da ingest o de uma fruta rica em determinada vitamina, foram dados peda os desta fruta a macacos. As doses da fruta s o arranjadas em uma seq ncia geom trica, sendo 2 g e 5 g as duas primeiras doses. Qual a alternativa correta para continuar essa seq ncia? a) b) c) d) e) 7 ,5 g ; 10 ,0 g ; 12 ,5 g 125 g ; 312 g ; 619 g 8 g ; 11 g ; 14 g 6,5 g ; 8,0 g ; 9 ,5 g 12,500 g ; 31,250 g ; 78,125 g 03. A m dia aritm tica dos n meros a e b a b / 2 e a m dia geom trica de a e b a .b . Dois n meros t m m dia aritm tica 4 ,1 e m dia geom trica 4 . A alternativa correta que apresenta o maior deles : a) b) c) d) e) 1 4 2 8,2 5 04. Considere um cone circular reto e um cilindro circular reto, ambos com di metro da base igual a 12 cm e tamb m uma esfera com di metro de 12 cm , todos com volumes iguais. A altura do cone e a altura do cilindro devem ser respectivamente iguais a: a) 12 cm b) 30 cm c) 24 cm d) 9 cm e) 18 cm e 4 cm e 10 cm e 8 cm e 3 cm e 6 cm 3 05. Um ret ngulo inscrito no tri ngulo eq il tero de lado a , de modo que a base do ret ngulo est contida na base do tri ngulo, como ilustra a figura abaixo. Se a altura do ret ngulo a / 3 , ent o a rea do ret ngulo em fun o do lado do tri ngulo dada por: a) A b) A c) A d) A e) A a2( 9 2 3) 27 a2(9 2 3) 27 a2( 9 2 3 ) 18 a2(9 2 3) 18 a2( 2 3 2 ) 3 06. Um engenheiro deseja projetar um bloco vazado cujo orif cio sirva para encaixar um pilar. O bloco, por motivos estruturais, deve ter a forma de um cubo de lado igual a 80 cm e o orif cio deve ter a forma de um prisma reto de base quadrada e altura igual a 80 cm , conforme as figuras seguintes. exigido que o volume do bloco deva ser igual ao volume do orif cio. correto afirmar que o valor L do lado da base quadrada do prisma reto corresponde a: a) 20 2 cm b) 40 2 cm c) 50 2 cm d) 60 2 cm e) 80 2 cm 4 07. Considere o cubo de aresta 3 cm e v rtices ABCDEFG . Considere o ponto P situado no prolongamento da aresta EA de modo que PA 5 cm , como est estabelecido na figura. A maior e a menor aresta lateral da pir mide PEFGH medem, respectivamente: a) 82 cm e 8 cm b) 82 cm e 4 cm c) 43 cm e 8 cm d) 20 cm e 10 cm e 8 cm e) 12 cm 08. Ant nio e Bruno s o membros atuantes do Gr mio Estudantil e est o se formando numa turma de 28 alunos. Uma comiss o de formatura, com 5 membros, deve ser formada para a organiza o dos festejos. Quantas comiss es podem ser formadas de modo que Ant nio e Bruno sejam membros? a) b) c) d) e) 2600 9828 9288 3276 28 09. Um dado n o viciado foi lan ado duas vezes e em cada uma delas o resultado foi anotado. Qual a probabilidade da soma dos n meros anotados ser maior ou igual a 7? a) b) c) d) e) 7/6 1/4 2/3 7/16 7/12 10. Seja a par bola de equa o y 3x 2 pelo ponto P ( 0 ,1 ) s o: a) y 5 x 1 ey 5x 1 b) y 6 x 1 ey 6x 1 3x 1e y 2 5x d) y 1e y 4 e) y 5 x 1 ey c) y 4 . As equa es das retas tangentes ao gr fico da par bola que passam 3x 1 2 5x 1 4 5x 1 5 11. O gr fico da fun o f : [ 2, 2 ] e seja g : R R est tra ado na figura seguinte. R uma fun o definida por g ( x ) O gr fico que representa a fun o g o f : [ 2 , 2 ] x x1 se se x1 x1 R : 12. Considere a reta r de equa o y 2 x 2 0 . Com rela o representa o geom trica da reta r no plano cartesiano, pode-se afirmar: I. A rea do tri ngulo formado pela reta r e pelos eixos coordenados tem o valor de 1 unidade quadrada. II. A circunfer ncia de equa o x 2 coordenados. y2 2 cont m todo o tri ngulo formado pela reta r e pelos eixos III. A circunfer ncia de equa o x 2 y 2 2 x 4 y IV. A reta r perpendicular reta 2 y x 10 0 . 0 tangencia a reta r . A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III I e IV II e III II, III e IV 6 13. Sabendo que sen I. II. cos ou 2k 2 sen 2 sen 2 para e n meros reais, considere as afirma es. 2k , com k inteiro. 2 1. III. ( 2k 1 ) IV. sen( ) cos( , com k inteiro. 4 ). A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e III I, II e IV II, III e IV 14. Considere as fun es polinomiais dadas por p( x ) x 3 4 x 2 7 x 3 e q( x ) complexos na forma z a bi , que satisfazem a equa o p( z ) q( z ) , s o: a) b) c) d) z z z z e) z 0, z 0, z 0, z 0, z 0, z 3 2i 2 3i 2 3i 3 2i 3 3i 6 x 3 . Os n meros e e e e z 3 2i z 2 3i z 2 3i z 2 2i e z 3 3i 15. Considere a , b e c n meros reais positivos com a 1, b 1 e c 1 . Se log a b 2 e log c a 3 / 5 conclui-se que o valor de log b c : a) b) c) d) e) 1/2 5/3 1/6 5/6 6/5 16. Uma placa de carro possui quatro algarismos. Sabe-se que a soma dos quatro algarismos 15; que o algarismo das unidades 7; que o quociente entre a soma dos algarismos da dezena e da unidade e o n mero formado pelos algarismos de milhar e centena, nesta ordem, 1; e que o resto da divis o do n mero da placa por 7 4. Entre os n meros abaixo, qual a placa do carro? a) b) c) d) e) 2157 3237 1347 2517 1257 17. O v rtice, o foco e a reta diretriz da par bola de equa o y a) b) c) d) e) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) V rtice: ( 0 , 0 ) ; ; ; ; ; Foco: Foco: Foco: Foco: Foco: ( 0 , 1 / 4) (0 , 1 / 2) (0 , 1) (0 , 1) (0 , 2) ; ; ; ; ; Reta diretriz Reta diretriz Reta diretriz Reta diretriz Reta diretriz x 2 s o dados por: y 1/ 4 y 1/ 2 y 1 y1 2 y 7 18. Considere as seguintes matrizes A 12 B 34 0 1 C 12 22 13 Assinale a alternativa correta: a) A.B C 1 b) A . B C c) det( k . A ) k det( A ) para todo k d) det( A B ) det( A ) 2 det( B ) e) det( A B C ) 10 R 19. Os pontos A ( 6 , 2 ) , B ( 2 , 6 ) e C Considere as afirmativas a seguir: I. ( 2 , 6 ) s o representados no plano cartesiano no qual O a origem. Os segmentos de reta OA e OB s o perpendiculares. II. O cosseno do ngulo entre os segmentos de reta OB e OC 1 / 5 . III. O ponto m dio do segmento de reta AB ( 4 , IV. O ponto P (3 2 ). 3 , 1 3 3 ) eq idistante dos pontos O e A . A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e III I e IV III e IV II, III e IV 20. Sobre os conhecimentos de geometria tridimensional, considere as afirmativas: I. Se duas retas distintas n o s o paralelas, ent o elas s o concorrentes. II. Tr s pontos distintos entre si determinam um nico plano. III. Duas retas paralelas distintas determinam um plano. que cont m r e paralelo a s . IV. Se duas retas r e s s o reversas, ent o existe um nico plano A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e IV III e IV I, II e III II, III e IV 8 SOCIOLOGIA 21. Leia o texto a seguir: Mudan a social refere-se s modifica es que ocorrem nos padr es de vida de um povo. Essas modifica es s o causadas por uma variedade de fatores, de natureza interna ou externa, isto , por for as decorrentes de condi es existentes dentro do grupo ou fora dele . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. p. 326. Com base no texto e nos conhecimentos das diferentes abordagens te ricas sobre o tema, correto afirmar: a) mile Durkheim prop s a teoria c clica da mudan a b) c) d) e) social, isto , as sociedades atravessam per odos de vigor pol tico e decl nio que se repetem. Max Weber considerou que a mudan a de um estado para outro decorre de modifica o nos fatores econ micos essenciais, ou seja, nos m todos de produ o e distribui o. Segundo Karl Marx, a mudan a social causada pela intera o de v rios setores de uma cultura, nenhum deles podendo ser considerado primordial. Os positivistas entendiam a mudan a social como sin nimo de progresso, isto , definiam os est gios das sociedades, desde os n veis mais baixos at os mais elevados, pois consideravam o homem capaz de atingir uma ordem social perfeita. Tanto Karl Marx como Max Weber defendiam a teoria do ciclo biol gico, ou seja, consideravam que a ra a o mais importante determinante da cultura, e que a ra a n rdica, superior s outras, a principal respons vel pelo alto estado de civiliza o. 22. Max Weber, te rico cujos conhecimentos continuam b sicos para a Sociologia, procurou n o apenas conhecer a sociedade moderna, mas explicar sua estrutura de domina o pol tica e econ mica e suas disparidades. Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o autor, assinale a alternativa correta: a) Para Weber, os interesses coletivos est o acima dos interesses particulares, portanto, poss vel transformar a realidade social por meio da acentuada divis o social do trabalho, j que esta produz a solidariedade org nica e ainda possui o Direito Penal que, com suas san es repressivas, pode normalizar a sociedade nos momentos de crise. b) De acordo com o autor, a divis o do trabalho capitalista expressa modos de segmenta o da sociedade que levam os indiv duos a ocuparem posi es desiguais, gerando antagonismos de classes. Assim, a classe explorada, que no capitalismo a classe oper ria, seria a nica capaz de realizar a mudan a da sociedade capitalista para uma sociedade menos desigual. c) Weber considera que somente a renda e a posse geram desigualdades. Assim, a possibilidade do desenvolvimento de uma sociedade mais justa ut pica, pois as vantagens materiais derivam dos pr prios m ritos dos indiv duos, que j nascem desiguais em rela o aos dons naturais, intelig ncia, gosto e coragem, entre outros. d) O autor, numa perspectiva simb lica, procura explicar a sociedade capitalista e a sua possibilidade de transforma o. Considera que necess rio analisar a sociedade microssociologicamente, pois, como s alguns grupos possuem capital simb lico e econ mico de maior signific ncia na hierarquia social, reproduzem a cultura, a ideologia, organizando o sistema simb lico segundo a l gica da diferen a. e) Segundo Weber, as classes, os estamentos e os partidos s o fen menos de distribui o de poder dentro de uma comunidade, que se legitimam e se definem pelos valores sociais convencionalmente estabelecidos em dada sociedade. 23. Socializa o significa o processo pelo qual um indiv duo se torna um membro ativo da sociedade em que nasceu, isto , comporta-se de acordo com seus folkways e mores [...]. H pouca d vida de que a sociedade, por suas exig ncias sobre os indiv duos determina, em grande parte, o tipo de personalidade que predominar . Naturalmente, numa sociedade complexa como a nossa, com extrema heterogeneidade de padr es, haver consider veis varia es. Seria, portanto, exagerado dizer que a cultura produz uma personalidade totalmente estereotipada. A sociedade proporciona, antes, os limites dentro dos quais a personalidade se desenvolver . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1967, p. 70-75. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Existe uma intera o entre a cultura e a personalidade, o que faz com que as individualidades sejam influenciadas de diferentes modos e graus pelo ambiente social. b) Apesar de os indiv duos se diferenciarem desde o nascimento por dotes f sicos e mentais, desenvolvem personalidades praticamente id nticas por conta da influ ncia da sociedade em que vivem. c) A sociedade imp e, por suas exig ncias, aprova es e desaprova es, o tipo de personalidade que o indiv duo ter . d) O indiv duo j nasce com uma personalidade que dificilmente mudar por influ ncia da sociedade ou do meio ambiente. e) S o as tend ncias heredit rias e n o a sociedade que determinam a personalidade do indiv duo. 9 24. Para a teoria sociol gica de Max Weber, em toda sociedade h domina o, que entendida como uma [...] probabilidade de haver obedi ncia para ordens espec ficas (ou todas) dentro de um determinado grupo de pessoas [...] . Fonte: WEBER, M. Tradu o de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Economia e Sociedade, Bras lia: Ed. UnB, 1991, p. 139. De acordo com a teoria sociol gica do autor, correto afirmar que os tr s tipos puros de domina o leg tima s o: a) b) c) d) e) Racional, tradicional e carism tica. Econ mica, social e pol tica. Feudal, capitalista e comunista. Mon rquica, absolutista e republicana. Socialista, neoliberal, social-democrata. 25. O homem pol tico poderia ser ele mesmo. Autenticamente. Ele prefere parecer. Ainda que lhe seja preciso simular ou dissimular. Compondo um personagem que atraia aten o e impressione a imagina o. Interpretando um papel que por vezes um papel composto. De modo que, recorrendo a um vocabul rio colhido no teatro, fala-se em vedetes , outrora em tenores , sempre em representa o pol tica . Fonte: SCHWARTZENBERG, R. O Estado Espet culo. Tradu o de Heloysa de Lima Dantas, Rio de Janeiro-S o Paulo: Difel, 1978, p. 7. Com base no texto e nos conhecimentos sobre os temas Ind stria Cultural e Pol tica, correto afirmar: a) Na atualidade, a arte de dissimular dos pol ticos est cada vez menos evidente e, com base nela, os eleitores escolhem seus candidatos. b) Atrav s da imagem constru da pelo candidato se pode distinguir claramente sua ideologia. c) Na era das comunica es, o indiv duo torna-se cada vez mais informado, portanto, mais imune propaganda, inclusive propaganda pol tica. d) No Brasil, a ind stria cultural torna manifesta es como o teatro, a literatura, a m sica popular e as artes pl sticas, livres de qualquer tra o de mediocridade por ter conota o ideol gica. e) A ind stria cultural repousa sobre a produ o de desejos, imagens, valores e expectativas, por isso somos cada vez mais suscet veis propaganda pol tica. 26. Enunciado de maneira menos formal, etnocentrismo o h bito de cada grupo de tomar como certa a superioridade de sua cultura . Todas as sociedades conhecidas s o etnoc ntricas . A maioria dos grupos, sen o todos, dentro de uma sociedade, tamb m etnoc ntrica . Embora o etnocentrismo seja parcialmente uma quest o de h bito tamb m um produto de cultivo deliberado e inconsciente. A tal ponto somos treinados para sermos etnoc ntricos que dificilmente qualquer pessoa consegue deixar de s -lo . Fonte: HORTON, P. B. & HUNT, C. L. Sociologia. Tradu o de Auriphebo Berrance Sim es. S o Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. p. 46-47. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, considera-se etnoc ntrica a seguinte alternativa: a) O crescimento do PIB argentino tem sido muito superior ao do brasileiro nos ltimos quatro anos. b) A ra a ariana superior. c) A produtividade da m o-de-obra haitiana inferior da chilena. d) N o gosto de m sica sertaneja. e) Acredito em minha religi o. 27. A prote o e a promo o dos direitos humanos continuaram a se situar entre as principais car ncias a ser enfrentadas pela sociedade civil. [...] A enumera o das principais reas de interven o das organiza es da sociedade civil soa como demandas de s culos passados: a aus ncia do estado de direito e a inacessibilidade do sistema judici rio para as n o-elites; o racismo estrutural e a discrimina o racial e a impunidade dos agentes do Estado envolvidos em graves viola es aos direitos humanos. Como vimos, a nova democracia continuou a ser afetada por um autoritarismo socialmente implantado , uma combina o de elementos presentes na cultura pol tica do Brasil, valores e ideologia, em parte engendrados pela ditadura militar, expressos na vida cotidiana. Muitos desses elementos est o configurados em institui es cujas ra zes datam da d cada de 30. Fonte: PINHEIRO, P. S. Transi o Pol tica e N o-Estado de Direito na Rep blica. In: WILHEIM, J. e PINHEIRO, P. S. (org.). Brasil um s culo de transforma es. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 296-297. Em rela o viol ncia, analise o texto anterior e selecione a alternativa que corresponde id ia desenvolvida pelo autor: a) A democracia brasileira fortemente respons vel pelo surgimento de uma cultura da viol ncia no Brasil. b) Muito mais do que os tra os culturais, o desenvolvimento econ mico que acarreta o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. c) Com a democratiza o, as n o-elites brasileiras finalmente tiveram pleno acesso ao sistema judici rio e aos direitos pr prios do Estado de Direito. d) Historicamente, o desrespeito aos direitos humanos afeta de modo igual a brancos e negros, ricos e pobres. e) A viol ncia no Brasil expressa-se na vida cotidiana e, para ser superada, depende de a es da sociedade civil. 10 28. De acordo com Octavio Ianni: Para melhor compreender o processo de estratifica o social, enquanto processo estrutural, conv m partirmos do princ pio. Isto , precisamos compreender que a maneira pela qual se estratifica uma sociedade depende da maneira pela qual os homens se reproduzem socialmente . Fonte: IANNI, O. Estrutura e Hist ria. In IANNI, Octavio (org). Teorias da Estratifica o Social: leitura de sociologia. S o Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978, p. 11. Com base no texto e nos conhecimentos sobre estratifica o social, considere as afirmativas a seguir: I. Os estamentos s o formas de estratifica o baseadas em categorias socioculturais como tradi o, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo. II. As classses sociais s o formas de estratifica o baseadas em renda, religi o, ra a e hereditariedade. III. As mudan as sociais estruturais ocorrem quando h mudan as significativas na organiza o da produ o e na divis o social do trabalho. IV. As castas s o formas de estratifica o social baseadas na propriedade dos meios de produ o e da for a de trabalho. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e III I, II e IV II, III e IV 29. O gr fico, a seguir, representa a varia o nos ndices de pobreza no Brasil, desde 1992, de acordo com os dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra por Domic lio, do IBGE), coletados em outubro de cada ano (marcados pelos pontos no gr fico). Tomando por base as informa es contidas no gr fico, os per odos de governo dos presidentes brasileiros desde 1992, e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica os dois per odos em que se iniciam as quedas mais acentuadas da mis ria nos ltimos 14 anos: Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Definida como a parcela da popula o que tem renda per capita inferior a 121 reais a pre os da grande S o Paulo ajustada por diferen as regionais de custo de vida. Revisamos os deflatores regionais com base na ltima Pesquisa de Or amentos Familiares (POF) do IBGE feita em 2003. Vide nota sobre metodologia. OBS: 1994 e 2000 s o m dias dos anos adjacentes. Nesses anos a PNAD n o foi a campo. Fonte: NEGRI, M. C.. Mis ria, desigualdade, estabilidade: o segundo Real. Rio: FGV/CPS, p. 3. http://www.fgv.br/cps /pesquisas/site_ret_port/RET_Texto.pdf Acessado em 15 de nov de 2006. a) Impeachment do presidente Fernando Collor de Melo e posse do presidente Lu s In cio Lula da Silva. b) Implanta o do Plano Real e posse do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. c) Impeachment do presidente Fernando Collor e implanta o do Programa Bolsa Fam lia. d) Implanta o do Plano Real e Implanta o do Programa Bolsa Fam lia. e) Posse do primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e elei o do presidente Lu s In cio Lula da Silva. 30. O trecho abaixo, de autoria de Victor Nunes Leal, encontra-se no cl ssico Coronelismo, Enxada e Voto, publicado em 1949. E assim nos parece este aspecto important ssimo do coronelismo , que o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os coron is , que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro, a situa o pol tica dominante no Estado, que disp e do er rio, dos empregos, dos favores e da for a policial, que possui, em suma, o cofre das gra as e o poder da desgra a. claro, portanto, que os dois aspectos o prest gio pr prio dos coron is e o prest gio de empr stimo que o poder p blico lhes outorga s o mutuamente dependentes e funcionam ao mesmo tempo como determinantes e determinados. Sem a licen a do coronel firmada na estrutura agr ria do pa s , o governo n o se sentiria obrigado a um tratamento de reciprocidade, e sem essa reciprocidade a lideran a do coronel ficaria sensivelmente diminu da . Fonte: LEAL, V. N., Coronelismo, enxada e voto. S o Paulo: Alfa-Omega, 1986, 5 ed., p. 43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situa o social e pol tica do pa s, no per odo em quest o, assinale a alternativa correta a respeito das elei es e do sistema representativo no Brasil: a) A troca de favores entre chefes locais e poder p blico algo completamente superado pela democracia que se instaurou no Brasil nos ltimos 20 anos. b) Independentemente da estrutura social e pol tica, a pr tica da troca de favores entre chefes locais e poder p blico continua sendo o mecanismo primordial de relacionamento pol tico no Brasil. c) A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico ocorria gra as aos votos de cabresto . d) A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico s acontecia porque os cidad os lutavam por seus direitos. e) A troca de favores entre os chefes pol ticos e o poder p blico foi a maneira encontrada por ambos para defender os interesses p blicos e republicanos. 11 31. Segundo mile Durkheim [...] constitui uma lei da hist ria que a solidariedade mec nica, a qual a princ pio quase nica, perca terreno progressivamente e que a solidariedade org nica, pouco a pouco, se torne preponderante . Fonte: DURKHEIM, . A Divis o Social do Trabalho, In Os Pensadores. Tradu o de Carlos A. B. de Moura. S o Paulo: Abril Cultural, 1977, p. 67. Por esta lei, segundo o autor, nas sociedades simples, organizadas em hordas e cl s, prevalece a solidariedade por semelhan a, tamb m chamada de solidariedade mec nica. Nas organiza es sociais mais complexas, prevalece a solidariedade org nica, que aquela que resulta do aprofundamento da especializa o profissional. De acordo com a teoria de Durkheim, correto afirmar que: a) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade b) c) d) e) org nica para a solidariedade mec nica, em fun o da multiplica o dos cl s. Na situa o em que prevalece a solidariedade mec nica, as sociedades n o evoluem para a solidariedade org nica. As sociedades tendem a evoluir da solidariedade mec nica para a solidariedade org nica, em fun o da intensifica o da divis o do trabalho. Na situa o em que prevalece a divis o social do trabalho, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade. Na situa o em que prevalecem cl s e hordas, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade e, por isso, tendem a desaparecer progressivamente. 32. Karl Marx exerceu grande influ ncia na teoria sociol gica. Segundo o autor: [...] na produ o social da sua exist ncia, os homens estabelecem rela es determinadas, necess rias, independentes da sua vontade, rela es de produ o... O conjunto destas rela es de produ o constitui a estrutura econ mica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jur dica e pol tica e qual correspondem determinadas formas de consci ncia social . Fonte: MARX, K. Contribui o cr tica da economia pol tica. Tradu o de Florestan Fernandes. S o Paulo, Ed. Mandacaru, 1989, p. 28. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o autor, correto afirmar que: a) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade. b) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos l deres pol ticos e independe do modo de produ o em dada sociedade. c) A superestrutura pol tica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera jur dica depende da consci ncia social. d) A superestrutura jur dica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera pol tica depende da consci ncia social. e) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos homens. 33. De acordo com Norberto Bobbio, ao lado do problema do fundamento do poder, a doutrina cl ssica do Estado sempre se ocupou tamb m do problema dos limites do poder, problema que geralmente apresentado como problema das rela es entre direito e poder (ou direito e Estado) . Fonte: BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: para uma teoria geral da pol tica. Tradu o de Marco Aur lio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p. 93-94. Os limites do poder no Estado democr tico de direito moderno s o estabelecidos: I. Pela autonomia constitucional entre os poderes judici rio, legislativo e executivo. II. Por normas legais, definidas por processos leg timos, que regulam e estabelecem direitos e deveres tanto para governantes quanto para os indiv duos na sociedade. III. Por normas legais que subordinam os poderes judici rio e legislativo ao poder executivo e asseguram a preval ncia dos interesses do partido majorit rio. IV. Por normas legais que assegurem que todos os cidad os tenham garantias individuais m nimas, como o direito defesa, direito a ir e vir e direito a manifestar suas opini es. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) I e III II e IV I, II e III I, II e IV e) I, III e IV 34. Max Weber afirma que a burocracia ocorre tanto em institui es pol ticas, quanto em institui es privadas e religiosas. De acordo com os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a burocracia: a) um tipo de domina o racional, resultado da a o exercida pelo quadro administrativo de uma determinada institui o. b) o resultado do desinteresse dos grupos pol ticos pela administra o p blica e corresponde ao tipo de domina o partid ria. c) o resultado da falta de iniciativa dos funcion rios na gest o das institui es e corresponde ao tipo de domina o n o racional. d) N o um tipo de domina o, mas o resultado da acomoda o dos funcion rios de carreira do Estado, das empresas ou das igrejas. e) um tipo de domina o carism tica, caracterizada pela aus ncia de hierarquia e fun es de poder. 12 35- A desigualdade um problema hist rico que se manifesta em diversos aspectos da estrutura social brasileira. Analise o gr fico a seguir sobre o rendimento m dio real mensal dos negros e n o-negros nas Regi es Metropolitanas e Distrito Federal Bi nio 2004/2005. Popula o (percentual) Unidade da Federa o 2000 1996 1991 1980 1970 1960 1950 Urbana 81,25 78,36 75,59 67,59 55,94 45,08 36,16 Rural 18,75 21,64 24,41 32,41 44,06 54,92 63,84 Urbana 81,41 77,88 73,36 58,62 36,14 30,91 24,97 Rural 18,59 22,12 26,64 41,38 63,86 69,09 75,03 93,41 93,11 92,80 88,64 80,34 62,81 52,59 6,59 6,89 7,20 11,36 19,66 37,19 47,41 Brasil Paran S o Paulo Urbana Rural Notas: 1 - Para 1950: Popula o presente 2 - Para 1960 at 1980: Popula o recenseada 3 - Para 1991 at 2000: Popula o residente 4 - Para 1950 at 1960: Os dados referentes ao n vel Brasil incluem a popula o da regi o da Serra dos Aimor s, rea de lit gio entre Minas Gerais e Esp rito Santo Fonte: Censo Demogr fico IBGE. Base de Dados SIDRA http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.asp acessado em 16/10/2006. Fonte: Conv nio DIEESE/SEADE, TEM/FAT e conv nios regionais. PED-Pesquisa de Emprego e Desemprego Elabora o: DIEESE Obs: a) Cor negra = pretos + pardos. Cor n o-negra = brancos + amarelos b) Inflatores utilizados: IPCA-BH/IPEA, INPC-DF-IBGE, IPC-IEPE/RS, INPC-RMR/PE, IPC-SEI/BA, ICV- DIEESE/SP c) Exclusive os assalariados e os empregados dom sticos mensalistas que n o tiveram remunera o no m s, os trabalharores familiares sem remunera o salarial e os empregados que receberam exclusivamente em esp cie ou benef cio. d) Dados apurados entre janeiro de 2004 e setembro de 2005. De acordo com os dados sobre as diferen as entre o rendimento m dio de negros e n onegros nas regi es metropolitanas do Brasil, assinale a alternativa correta: a) O Distrito Federal apresenta a maior diferen a de rendimentos entre negros e n o-negros em compara o s demais regi es metropolitanas. b) Nas regi es metropolitanas industrializadas, a diferen a entre o rendimento m dio de n onegros e negros menor do que nas regi es n o industrializadas. c) Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n onegros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Sul. d) Nas regi es metropolitanas de S o Paulo e Salvador, negros recebem aproximadamente 50% do rendimento m dio de um n o-negro. e) Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n onegros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Nordeste. 36- O processo de desenvolvimento social e pol tico no Brasil do s culo XX pode ser observado nas transforma es no mundo rural e urbano. Observe os dados da tabela a seguir. De acordo com os dados e os conhecimentos sobre pol tica no Brasil, correto afirmar: a) No Brasil, durante os governos da ditadura militar, b) c) d) e) n o houve mudan a na distribui o da popula o residente no meio rural e urbano. No Brasil, durante o plano de metas do governo Juscelino Kubitschek, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural. Em S o Paulo, a popula o rural ultrapassou a popula o urbana durante o governo Jos Sarney, tr s d cadas ap s a ocorr ncia deste mesmo fen meno no Paran . No Paran , durante a presid ncia do general Em lio Garrastazu M dici, a popula o rural era maior do que a popula o urbana, embora no Brasil a popula o urbana fosse maior do que a popula o rural. No Paran , durante o segundo governo Get lio Vargas, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural, embora no Brasil esta mudan a j houvesse ocorrido na d cada anterior. 37- Em rela o ao processo de forma o social no Brasil, o soci logo Florestan Fernandes escreveu: Lembremo-nos de que da vinda da Fam lia Real, em 1808, da abertura dos portos e da Independ ncia, Aboli o em 1888, Proclama o da Rep blica e revolu o liberal , em 1930, decorrem 122 anos, um processo de longa dura o, que atesta claramente como as coisas se passaram. Esse quadro sugere, desde logo, a resposta pergunta: a quem beneficia a mudan a social? Fonte: FERNANDES, F. As Mudan as Sociais no Brasil. In IANNI, Octavio (org) Florestan Fernandes: cole o grandes cientistas sociais. S o Paulo: tica, 1986, p. 155-156. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, em rela o indaga o feita pelo autor, correto afirmar que a mudan a social beneficiou: a) Fundamentalmente os trabalhadores, uma vez que as liberdades pol ticas e as novas formas de trabalho aumentaram a renda. 13 b) Os grupos sociais que dispunham de capacidade econ mica e poder pol tico para absorver os efeitos construtivos das altera es ocorridas na estrutura social. c) A elite mon rquica, pois ao monopolizar o poder pol tico impediu que outros grupos sociais pudessem surgir e ter acesso aos efeitos construtivos das altera es na estrutura social. d) Os grupos sociais marginalizados ou exclu dos, pois, em decorr ncia deste processo, passaram a fazer parte do processo produtivo. e) A popula o negra, uma vez que a altera o na estrutura da sociedade criou novas oportunidades de inser o social. 38- No passado, quando se falava em redistribui o de renda, sempre se argumentava que os pobres, com o crescimento de sua renda, tenderiam a consumir mais e, portanto, a taxa de poupan a cairia. Hoje, o paradoxo que os ricos brasileiros que t m uma alt ssima propens o a consumir. A renda n o se concentra para aumentar a taxa de poupan a, e sim para aumentar o consumo dos mais ricos. escandalosa a dist ncia, no Brasil, entre o consumidor popular e o consumidor m dio e rico. Sem lugar a d vida, essa defasagem das maiores do mundo. Na ndia, os 20% mais ricos t m em m dia uma renda quatro vezes maior que a dos 20% mais pobres; no Brasil essa rela o de um para trinta e tr s vezes. Por outro lado, o abuso do consumo contamina as classes mais pobres, que gastam em produtos nem sempre necess rios. Fonte: FURTADO, C.. Em Busca de Novo Modelo reflex es sobre a crise contempor nea. S o Paulo: Paz e Terra, 2002. 2 edi o, p. 20. Com base no texto e nos conhecimentos sobre desigualdade social no Brasil, correto afirmar que: a) b) c) d) e) Na ltima d cada, o ndice de desigualdade vem crescendo constantemente no Brasil. Na ltima d cada observa-se, no Brasil, um aumento constante da taxa de crescimento econ mico impulsionado pelo aumento do ndice de desigualdade. Apesar de permanecer entre os mais altos do mundo, nos ltimos 15 anos observa-se, no Brasil, uma queda do ndice de desigualdade. Nas duas ltimas d cadas o ndice de desigualdade no Brasil permanece rigorosa-mente igual. Existe uma correla o estreita entre taxa de crescimento econ mico e distribui o de riqueza. 39- De acordo com Darci Ribeiro: [...] o primeiro processo civilizat rio humano fundado na Revolu o Industrial vai impondo tamanhas altera es nos modos de ser das sociedades humanas que acaba por integr las todas num s sistema interativo e por configurar uma nova forma o s cio-cultural, tamb m bipartida em dois complexos tecnologicamente defasados e economicamente contrapostos, mas complemen-tares: o superior, constitu do pela acelera o evolutiva de algumas na es capitalistas-mercantis condi o de centros de domina o imperialista industrial; o inferior, constitu do atrav s de movimentos de atualiza o hist rica que provocam tanto a redistribui o de reas coloniais entre as novas pot ncias como o surgimento de uma nova forma de depend ncia: o Neocolonialismo . Fonte: RIBEIRO, D. O processo civilizat rio. Petr polis: Vozes, 1978, p. 152-153. S o exemplos de pa ses pertencentes ao primeiro grupo citado pelo autor: a) b) c) d) e) Alemanha e Jap o. Inglaterra e Fran a. Brasil e frica do Sul. Estados Unidos e R ssia. Portugal e Espanha. 40- Segundo Ant nio C ndido: [...] o caipira n o vive como antes em equil brio prec rio, segundo os recursos do meio imediato e de uma sociabilidade de grupos segregados; vive em franco desequil brio econ mico, em face dos recursos que a t cnica moderna possibilita. [...] O desenvolvimento da economia baseada na exporta o dos g neros tropicais acentuou a diferencia o dos n veis econ micos, que foram aos poucos gerando fortes distin es de classe e cultura. Quando este processo avultou, o caipira ficou humanamente separado do homem da cidade, vivendo cada um o seu tipo de vida. Mas em seguida, [...] gra as aos recursos modernos de comunica o, ao aumento da densidade demogr fica e generaliza o das necessidades complementares acham-se frente a frente homens do campo e da cidade, sitiantes e fazendeiros, assalariados agr colas e oper rios bruscamente reaproximados no espa o geogr fico e social, participando de um universo social que desvenda dolorosamente as discrep ncias econ micas e sociais . Fonte: C NDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito. S o Paulo: Livraria Duas Cidades, 1982. p. 223. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Grupos sociais rurais e urbanos foram separados b) c) d) e) no Brasil em decorr ncia da diferencia o cultural, resultado do desequil brio econ mico e do uso de t cnicas modernas de produ o. Grupos sociais rurais s o segregados culturalmente e, desta forma, a cultura urbana n o consegue aproximar-se dos homens do campo, resultando em aumento do desequil brio econ mico no campo. A aproxima o entre homem do campo e o homem rural ocorre nos momentos em que os grupos sociais rurais deixam de segregar a cultura urbana e aceitam as melhorias tecnol gicas advindas dos modernos meios de comunica o. Os desequil brios econ micos dos grupos sociais rurais s o conseq ncia da segrega o feita pelo homem da cidade. Os grupos sociais rurais viviam em uma situa o de equil brio prec rio quando isolados da cidade e passaram a viver em desequil brio econ mico quando se reencontraram com a vida urbana, devido moderniza o e expans o demogr fica. 14 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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