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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : Artes e Filosofia

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 6 de dezembro de 2010. ARTES 1 Leia o texto a seguir. Indubitavelmente, a eclos o da bossa-nova revolucionou o ambiente musical no Brasil: nunca antes um acontecimento ocorrido no mbito de nossa m sica popular trouxera tal acirramento de controv rsias e pol micas, motivando mesas redondas, artigos, reportagens e entrevistas, mobilizando en m os meios de divulga o mais variados. (BRITO, B. R. Bossa Nova. In: CAMPOS, A. de. Balan o da Bossa. S o Paulo: Perspectiva, 1978. p. 17.) Em rela o ao posicionamento est tico assumido pelos m sicos da bossa-nova, considere as a rmativas a seguir. I. Respeito s realiza es dos compositores e dos cantores do passado. II. Reconhecimento de que o g nero surgiu por for a de muta es ocorridas no seio da m sica popular brasileira tradicional. III. Reconhecimento da hegemonia de um determinado par metro musical sobre os demais. IV. Abandono da m sica popular nacional com o intuito de alcan ar valores universais. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 2 Leia o texto a seguir e atribua V (verdadeiro) ou F (falso) para as a rmativas. A rela o entre a m sica e a juventude uma constru o hist rica. A partir da d cada de 1970 essa rela o adquiriu maior visibilidade tanto pela expans o quanto pela diversi ca o de estilos. S o os punks nas suas diversas varia es, como o trash, o hardcore, o anarco-punk. S o os darks, o heavy metal, o reggae. nessa esteira que podemos situar o hip hop e o funk. (DAYRELL, J. O rap e o funk na socializa o da juventude. S o Paulo: Educa o e Pesquisa. v. 28, n. 1, 2002.) () () () () () Mixando os mais variados estilos da black music, o rap cria um som pr prio, pesado e arrastado, reduzido ao m nimo, no qual s o utilizados apenas bateria, scratch e voz. Tanto os g neros musicais rap e funk quanto os seus processos de produ o continuam is sua origem, tendo como base as batidas, a utiliza o de instrumentos de sopro e a pr tica de apropria o musical. O movimento hip hop tem sua loso a pr pria, colocando-se como um contraponto mis ria, s drogas, ao crime e viol ncia, bem como buscando interpretar a realidade. O funk e o rap s o herdeiros diretos do soul trilha sonora dos movimentos civis americanos da d cada de 1960. O hip hop composto pelos seguintes elementos: MC (abreviatura de Master of Ceremony ) o cantor do Rap; DJ (abreviatura de Disc Jockey ) o instrumentista do hip hop; e Break (que signi ca quebra ) a dan a do hip hop. Assinale a alternativa que contenha, de cima para baixo, a sequ ncia correta. a) F, V, F, V, e F. b) V, V, F, V, e V. c) F, V, V, F, e V. d) V, F, V, V e F. e) F, V, V, V, e F. 1 / 20 3 A m sica do Brasil tem por base o am lgama dos elementos mel dicos procedentes de Portugal, a r tmica pr pria de diversas regi es da frica e ainda a contribui o amer ndia. Com base nos conhecimentos sobre m sica brasileira, considere as a rmativas a seguir. I. Bumba-meu-boi uma festa cujo instrumento musical caracter stico tocado por mulheres que executam ritmos e cantam melodias transmitidas pela tradi o oral. II. A contribui o dos negros para a m sica brasileira consistiu na r tmica heterog nea, na gama caracter stica, nas cad ncias mel dicas e na variedade instrumental. III. O timbre anasalado do canto, alguns instrumentos e algumas dan as s o re exos marcantes da cultura ind gena na m sica brasileira. IV. O elemento b sico que forneceu orienta o e estrutura o m sica do Brasil foi o portugu s, com seu sistema harm nico tonal e a incorpora o de diversos instrumentos europeus. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 O texto a seguir parte da entrevista intitulada Desprezo com caipira tentativa de negar ra zes , concedida pelo professor-doutor Romildo Sant Anna, da Unesp de Rio Preto (SP) e do curso de Jornalismo da Unimar de Mar lia (SP). Para o professor, assim como as modas caipiras, a m sica sertaneja tamb m retrata a realidade do povo e n o deve ser desprezada. DEBATE - H alguma semelhan a de conte do entre a m sica sertaneja e a m sica caipira? Romildo - A grande caracter stica contida nas letras das m sicas caipiras que elas re etem a falta da terra, falta de uma coisa fundamental que o s mbolo da m e. Assim como ela, a m sica sertaneja tamb m mostra a falta de alguma coisa. sempre a m e, a mulher que foi embora, que se casou com outro, a diferen a social, um que pobre outro rico, en m, o desencontro amoroso. Dessa maneira a mulher, tamb m m e e criadora, substituiu a m e terra cantada na m sica caipira. claro que isso tem um car ter mais banal. a banaliza o da pr pria falta de educa o formal no Brasil, no sentido de se ter maiores aprofundamentos los cos. A m sica caipira fala de valores muito antigos, j a sertaneja re ete valores mais ordin rios, coisas mais passageiras desse mundo sem ra zes. H essa diferen a, mas n o podemos ter preconceitos em rela o a nenhum dos dois g neros, j que ambos re etem uma realidade da qual o povo a grande v tima. A popula o que consome a m sica sertaneja n o culpada. (Adaptado de: Dispon vel em: <http://www2.uol.com.br/debate/13-37/caad/cadernod01a.htm>. Acesso em: 23 out. 2010.) De acordo com o entrevistado, assinale a alternativa correta. a) A m sica sertaneja avan a em qualidade t cnica e elabora temas mais so sticados, tornando-se, assim, culturalmente superior m sica caipira. b) A m sica caipira tem fundamento na emo o do homem simples mediante sua falta de op o amorosa no campo e seu anseio por viver na cidade. c) A m sica caipira, diferentemente da m sica sertaneja, feita para analfabetos, por isso revela humildade e simplicidade em suas letras e na composi o. d) A m sica sertaneja torna banal o tema da sensibilidade do homem da terra, uma vez que, em suas letras, quase sempre remete ao universo afetivo-sexual. e) Hoje em dia, a classe m dia dos grandes centros urbanos prefere a m sica sertaneja por representar melhor a vida do homem na cidade e fazer esquecer as dores. 2 / 20 5 A m sica brasileira das d cadas de 1920 e 1930 buscava uma identidade nacional. Heitor Villa-Lobos se rmou como o mais representativo criador daquele per odo. Sobre Villa-Lobos, considere as a rmativas a seguir. I. Acreditava que o canto coletivo nas escolas seria o ponto inicial para a forma o de uma consci ncia musical brasileira. II. Sua participa o na Semana de 1922 foi aclamada pelo p blico presente no Teatro Municipal de S o Paulo. III. Participou das excurs es art sticas em caravana com diversos m sicos pelo interior do pa s. IV. Suas composi es identi cavam-se com as mais diversas manifesta es da m sica nacionalista norte-americana. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 Observe a imagem a seguir. (Henri Matisse, A dan a, 260 x 390 cm, leo s/ tela, 1910.) Com base na pintura de Matisse e nos conhecimentos sobre as vanguardas europeias, considere as a rmativas a seguir. I. Matisse utiliza o equil brio entre a cor e o tra o; a aparente simplicidade reitera certo lirismo da pintura. II. Os trabalhos de Matisse fazem parte de um contexto caracterizado por experimenta es para transcender a natureza. III. A pintura faz parte de um momento da pesquisa art stica de Matisse em que buscava uma r gida estrutura o formal em suas composi es. IV. Nessa imagem, Matisse expressou sentimentos dram ticos, tais como a solid o, a morte e o abandono, notados nos elementos compositivos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 20 7 Leia o texto a seguir, intitulado Minha pincelada n o tem sistema , que foi extra do de uma carta de um pintor p s-impressionista a mile Bernard, em 1888. No momento, estou absorvido pela ora o das rvores frut feras, r seos pessegueiros, pereiras amarelo e branco. Minha pincelada n o tem qualquer sistema. Eu ataco a tela com toques irregulares do pincel, que deixo como saem. Empastes, pontos da tela que cam descobertos, aqui e ali peda os absolutamente inacabados, repeti es, brutalidades; em suma, estou inclinado a pensar que o resultado demasiado intranquilizante e irritante para que isso n o fa a a felicidade dessas pessoas que t m ideias preconcebidas xas sobre a t cnica. [...] Trabalhando diretamente no local, procuro xar no desenho o que essencial mais tarde, encho os espa os delimitados pelos contornos expressos ou n o, mas de qualquer modo, sentidos com tons que tamb m s o simpli cados, no sentido de que tudo o que vai ser solo ter o mesmo tom parecido com o violeta, que todo c u ter um tom de azul, que a vegeta o verde ser verde-azulada, ou verde-amarelada, exagerando deliberadamente os amarelos e azuis neste caso. (CHIPP, H. B. Teorias da arte moderna. 2 . ed. S o Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 28.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre pintura moderna, identi que a autoria da carta. a) Paul C zanne, que foi conhecido pelo emprego da cor e da pincelada uida em seus trabalhos. b) Matisse, que, a princ pio, foi chamado de fauvista (besta selvagem) e, posteriormente, aclamado como defensor da tradi o cl ssica na pintura francesa. c) Pablo Picasso, que privilegiou a aplica o simb lica das cores, em oposi o a qualquer naturalismo. d) Paul Gauguin, cujo trabalho introduziu distor es formais e altera es de perspectiva em benef cio da composi o ou para ressaltar o peso dos objetos. e) Vincent van Gogh, que se interessou pelas rela es de for a, como atra o, tens o e repuls o, no uso das cores. 8 Observe os desenhos a seguir. (CHIPP, H. B. Teorias da arte moderna. 2 . ed. S o Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 135.) Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a Arte Moderna, considere as a rmativas a seguir. I. A preocupa o com a representa o ideal do personagem condiz com os pressupostos cl ssicos da arte. II. Nota-se a repeti o de um mesmo tema em busca do aperfei oamento t cnico do desenho de gura humana. III. Apesar do mesmo motivo, cada desenho revela uma aparente liberdade no tra o e na elabora o. IV. Embora com diferentes elementos, cada desenho deixa evidente a descri o do mesmo homem. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e II s o corretas. Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 / 20 9 Com base nos conhecimentos sobre Arte Conceitual, considere as a rmativas a seguir. I. Os ready-mades de Marcel Duchamp, objetos retirados do cotidiano, foram importantes precedentes para a Arte Conceitual. II. A Arte Conceitual se preocupava em materializar processos decorrentes de uma ideia e utilizava, muitas vezes, suportes transit rios e reprodut veis. III. Inicialmente os objetos tidos como Arte Conceitual tiveram como principal canal de distribui o grandes museus e galerias. IV. Os artistas passaram a exigir maior intera o e participa o do p blico, que deixava de ser apenas um expectador para interagir com as obras. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 Observe as imagens a seguir. Imagem 2 Imagem 1 A partir do trabalho de Pollock, artista norte-americano da d cada de 1950, poss vel pensarmos a pintura a partir de outras rela es, que n o somente as formais, contidas no plano pict rico, como: I. O plano inclinado que gera intera es formais inexplic veis. II. O corpo que percebe os caminhos percorridos pela tinta. III. O corpo com rela o superf cie pintada, fruto de uma a o. IV. O movimento e o tempo, registrados nas camadas que se sucedem. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 5 / 20 11 Relacione as obras a seus autores, conforme a sequ ncia em que s o apresentadas. 1- Cabe a de mulher, 1910, escultura. 2- Objetos gr cos, 1967, gra te e letraset sobre papel arroz em placas de acr lico. 4- A Fonte, 1917, objeto. 3- Pochoir Woman, 1930, t cnica mista. Assinale a alternativa correta. a) 1-Duchamp; 2-Brancusi; 3-Mira Schendel; 4-Picasso. b) 1-Mira Schendel; 2-Picasso; 3-Brancusi; 4-Duchamp. c) 1-Picasso; 2-Duchamp; 3-Brancusi; 4-Mira Schendel. d) 1-Brancusi; 2-Mira Schendel; 3-Picasso; 4-Duchamp. e) 1-Duchamp; 2-Picasso; 3-Mira Schendel; 4-Brancusi. 6 / 20 12 Leia o texto e observe as imagens a seguir. Valentim se apropria da iconogra a religiosa africana para construir um vocabul rio visual pr prio: poesia desvendada na geometria do sagrado. A composi o agrupa signos religiosos com elementos desenhados em organiza o sim trica. [...] Faz do seu gra smo um dialeto pessoal, por m olha para as tend ncias internacionais da arte como o suprematismo de Malevitch, o abstracionismo geom trico de Kandinsky, ao mesmo tempo em que fortalece a sua arte com ra zes nacionais. Apesar do forte apelo popular presente em sua obra, Valentim n o um artista ing nuo. Com consci ncia t cnica, pesquisa os efeitos crom ticos, a composi o geom trica, estuda materiais e, dessa forma, articula os elementos m gicos da cultura afro-brasileira em suas cria es. (Rubem Valentim: geometria sagrada / Instituto Arte na Escola; autoria de Solange Utuari ; coordena o de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque. S o Paulo: Instituto Arte na Escola, 2006.)(DVDteca Arte na Escola - Material educativo para professor-propositor; 37.) Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Arte Contempor nea brasileira, correto a rmar que correspondem aos trabalhos de Rubem Valentim somente as imagens: a) 1 e 2. b) 1 e 4. c) 3 e 4. d) 1, 2 e 3. e) 2, 3 e 4. 7 / 20 Observe as imagens a seguir, da artista contempor nea brasileira Regina Silveira, e responda s quest es 13 e 14. Imagem 2 Imagem 1 Imagem 3 Imagem 4 13 Com rela o ao repert rio da artista, poss vel a rmar que ela lida com imagens de natureza a) inconsciente, recorrendo ao acaso at que se chegue ao resultado que interessa sua investiga o. b) art stica, pois opera nesse meio restrito que a arte, que se remete a ele pr prio o tempo todo. c) campestre, pois, embora os centros urbanos tenham se desenvolvido, a arte opera em v rias inst ncias e aborda circunst ncias diversas. d) n o gurativa, sendo evidente que sua investiga o aborda os sentidos da percep o em rela o n o ao que presenciamos, mas ao que percebemos. e) quotidiana, manipulando in meras vezes imagens fotogr cas encontradas em revistas e na internet. 14 Na imagem 4, a artista atualiza um importante princ pio formal, surgido no Renascimento e considerado na tradicional pintura europeia at a modernidade. Assinale a alternativa que apresenta corretamente tal princ pio. a) Perspectiva. b) Luz e sombra. c) Geometria. d) Movimento. e) Simetria. 8 / 20 15 Leia o texto e observe a imagem a seguir. Em 31 de maio deste ano, morreu a artista franco-americana Louise Bougeois. Em seu vasto trabalho, pontuado por met foras da condi o da mulher, destaca-se a presen a amea adora de aranhas gigantescas, uma delas parte do acervo do Museu de Arte Moderna (MAM), em S o Paulo. (Louise Bourgeois. Aranha, escultura em a o 1996.) Com base no texto e na imagem, correto a rmar: I. A presen a da mulher, trabalhadora servil e silenciosa, tem sua for a a rmada no perigo representado pelas aranhas. II. A rela o entre o objeto e o espa o indica a cr tica que a artista faz postura da mulher em cargos importantes na sociedade. III. A condi o feminina na contemporaneidade discutida por v rios artistas, sendo uma das importantes quest es da Arte Contempor nea. IV. A artista prop e uma retomada da escultura gurativa na contemporaneidade, o que reitera a a o das feministas da d cada de 1960. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e II s o corretas. Somente as a rmativas I e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 16 O trabalho do artista Vik Muniz cou famoso ao gurar na abertura de uma telenovela de uma das maiores emissoras do Brasil. (Atalanta, 2006, fotogra a, pintura com macarr o e molho sobre o prato.) (Hippomenes ap s Guido Reni, 2006, fotogra a (pintura com lixo).) Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre Arte Contempor nea, considere as a rmativas a seguir. I. Os trabalhos podem ser classi cados como Arte P vera, movimento italiano que aborda a quest o da efemeridade. II. O artista faz parte de um grupo que defende a retomada dos temas mitol gicos para a arte. III. A ressigni ca o de obras de arte consagradas pelo tempo frequente na Arte Contempor nea. IV. A incorpora o de materiais e suportes n o convencionais um dos pressupostos da Arte Contempor nea. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e II s o corretas. Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 9 / 20 17 Observe as imagens a seguir. Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 Assinale a alternativa que apresenta conceitos da Arte Pop que se relacionam com as imagens. a) Comunica-se diretamente com o p blico por meio de s mbolos retirados da cultura de massa e da vida cotidiana. b) Seus trabalhos apresentam um n mero limitado de cores e privilegiam formas simples, repetidas simetricamente. c) Procura estudar as possibilidades est ticas de formas simples a partir de estruturas bi ou tridimensionais. d) Defende o absurdo, a incoer ncia, a desordem e o caos como protesto contra uma civiliza o capitalista. e) Seus trabalhos s o o resultado de um processo laborioso que se constitui de sucessivas camadas pict ricas. 18 Observe as imagens a seguir. (Henrique Oliveira. A origem do terceiro mundo, 2010 (Ernesto Neto, Human ides, 2001, tule de lycra, bolas de isopor, Dimen- Instala o site-speci c. Madeira; PVC; outros. Dimens es vari veis.) s es vari veis.) Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o Movimento Neoconcreto e sobre a Arte Contempor nea, considere as a rmativas a seguir. I. Num mundo impregnado pela experi ncia virtual, tais trabalhos promovem a interatividade f sica, herdeiros dos ensinamentos de Lygia Clark e H lio Oiticica. II. A intera o do sujeito com o objeto art stico um dos princ pios da Arte Contempor nea que se efetivou com os trabalhos de Tomie Ohtake. III. A presen a do sujeito a interagir com a obra altera sua percep o e rela o com o mundo, conforme a t nica do Movimento Neoconcreto. IV. A aridez dos materiais usados contribui para acentuar o aspecto industrial, umas das t nicas do Movimento Neoconcreto brasileiro. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 / 20 19 Sobre a imagem ao lado, correto a rmar: a) Segue os princ pios da Op Arte no Brasil, que se utilizava de formas geom tricas b sicas. b) Problematiza quest es da f sica, mote das investiga es de H lio Oiticica na d cada de 1960. c) Insere-se no conjunto de obras da artista que se relacionam com os ideais da Semana de Arte Moderna de 1922. d) Marca uma ruptura com os ideais do abstracionismo informal escult rico, defendidos por artistas do Grupo Santa Helena. e) Faz refer ncia a conceitos desenvolvidos por C zanne, que prop s o entendimento da natureza a partir da esfera, do cilindro e do cone. (Regina Silveira, A Li o, madeira, vinil e pintura automotiva, 2002.) 20 Observe as imagens a seguir. (Adriana Paiva. Os G meos - Foto preto-e-branca , pintura sobre tela. ) (TARSILA Oper rios, 1933. leo sobre tela, 150 x 205 cm.) Em rela o ao que h em comum entre as duas obras, considere as a rmativas a seguir. I. A disposi o das guras em diversos planos representa a cr tica ao crescimento desordenado da popula o. II. Cr tica ao crescimento descontrolado da popula o em determinadas regi es, j detectado na d cada de 1930. III. O car ter bidimensional ressaltado pela fatura da obra, que dispensa efeitos de claro-escuro e da perspectiva tradicional. IV. Registro do movimento e do crescimento das cidades e presen a de diferentes tipos humanos que habitam o mesmo espa o. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 / 20 FILOSOFIA 21 Leia o texto a seguir. O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da ci ncia aristot lica. Um dos pensadores modernos desconfort veis com a l gica dedutiva de Arist teles considerando que esta n o permitia explicar o progresso do conhecimento cient co foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Bacon formulou o m todo indutivo como alternativa ao m todo l gico-dedutivo aristot lico. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, correto a rmar que o m todo indutivo consiste a) na deriva o de consequ ncias l gicas com base no corpo de conhecimento de um dado per odo hist rico. b) no estabelecimento de leis universais e necess rias com base nas formas v lidas do silogismo tal como preservado pelos medievais. c) na postula o de leis universais com base em casos observados na experi ncia, os quais apresentam regularidade. d) na infer ncia de leis naturais baseadas no testemunho de autoridades cient cas aceitas universalmente. e) na observa o de casos particulares revelados pela experi ncia, os quais impedem a necessidade e a universalidade no estabelecimento das leis naturais. 22 O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: Como poderemos garantir que o nosso conhecimento absolutamente seguro? Como o c tico, ele parte da d vida; mas, ao contr rio do c tico, n o permanece nela. Na Medita o Terceira, Descartes a rma: [...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poder fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu n o tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...] (DESCARTES. Ren . Medita es Metaf sicas. Medita o Terceira, S o Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182. Cole o Os Pensadores.) Com base no enunciado e considerando o itiner rio seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, correto a rmar: a) Todas as coisas se equivalem, n o podendo ser discern veis pelos sentidos nem pela raz o, j que ambos s o falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro det m-se nas opini es que se apresentam certas e indubit veis. b) O conhecimento seguro que resiste d vida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como s pr prias coisas que s o percebidas de acordo com as circunst ncias em que ocorrem os fen menos observados. c) Pela d vida met dica, reconhece-se a conting ncia do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experi ncia sens vel possuem exist ncia real. d) A d vida manifesta a in nita confus o de opini es que se pode observar no debate perp tuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a exist ncia de Deus a nica certeza que se pode alcan ar. e) A condi o necess ria para alcan ar o conhecimento seguro consiste em submet -lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista d vida mais obstinada. 23 Leia o texto a seguir. [...] n o exigirei que um sistema cient co seja suscet vel de ser dado como v lido, de uma vez por todas, em sentido positivo; exigirei, por m, que sua forma l gica seja tal que se torne poss vel valid -lo atrav s de recurso a provas emp ricas em sentido negativo [...]. (POPPER, K. A l gica da pesquisa cient ca. Trad. L. Hegenberg e O. S. da Mota. S o Paulo: Cultrix, 1972. p. 42.) Assinale a alternativa que corresponde ao crit rio de avalia o das teorias cient cas empregado por Popper. a) Falseabilidade b) Organicidade c) Con abilidade d) Dialeticidade e) Diferenciabilidade 12 / 20 24 Leia o texto a seguir. Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem linguagem com o intuito de alcan ar o entendimento n o coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (a o moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou at mesmo outras pessoas, como meio para se alcan ar um m (racioc nio meio e m). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da a o comunicativa de Habermas, correto a rmar: a) Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que n o receber amos se diss ssemos a verdade um exemplo de racionalidade comunicativa. b) Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura um exemplo de racionalidade instrumental. c) Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, um exemplo de racionalidade comunicativa. d) Algu m que decide economizar dinheiro durante v rios anos a m de fazer uma viagem para os Estados Unidos da Am rica um exemplo de racionalidade instrumental. e) Um grupo de amigos que se re ne para decidir democraticamente o que ir o fazer com o dinheiro que ganharam em um bol o da Mega Sena um exemplo de racionalidade instrumental. 25 Leia o texto a seguir. Francis Bacon, em sua obra Nova Atl ntida, imagina uma utopia tecnocr tica na qual o sofrimento humano poderia ser removido pelo desenvolvimento e pelo aperfei oamento do conhecimento cient co, o qual permitiria uma crescente domina o da natureza e um suposto afastamento do mito. Na obra Dial tica do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer defendem que o projeto iluminista de afastamento do mito foi convertido, ele pr prio, em mito, caindo no dogmatismo e em numa forma de mitologia. O progresso t cnico-cient co consiste, para Adorno e Horkeheimer, no avan o crescente da racionalidade instrumental, a qual incapaz de frear iniciativas que afrontam a moral, como foram, por exemplo, os campos de concentra o nazistas. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o desenvolvimento t cnico-cient co, correto a rmar: a) Bacon pensava que o incremento da racionalidade instrumental aliviaria as causas do sofrimento humano, apesar de a raz o, a longo prazo, sucumbir novamente ao mito. b) Adorno e Horkheimer concordavam que o progresso cient co n o consegue superar o mito, mas se torna um tipo de concep o m tica incapaz de discriminar o que certo do que errado moralmente. c) Adorno e Horkheimer sustentavam que o crescente avan o da racionalidade instrumental consistia num incremento da capacidade humana de avaliar moralmente. d) Bacon apontava que o aumento da capacidade de dom nio do homem sobre a natureza conduziria os seres humanos a uma forma de dogmatismo. e) Tanto Adorno e Horkheimer quanto Bacon viam o progresso t cnico e cient co como a solu o para os sofrimentos humanos e para as incertezas morais humanas. 26 Leia o texto a seguir. Na tradi o liberal, a nfase posta no car ter impessoal das leis e na prote o das liberdades individuais, de tal modo que o processo democr tico compelido pelos (e est a servi o dos) direitos pessoais que garantem a cada indiv duo a liberdade de buscar sua pr pria realiza o. Na tradi o republicana, a primazia dada ao processo democr tico enquanto tal, entendido como uma delibera o coletiva que conduz os cidad os procura do entendimento sobre o bem comum. (Adaptado de: ARA JO, L. B. L. Moral, direito e pol tica. Sobre a Teoria do Discurso de Habermas. In: OLIVEIRA, M.; AGUIAR, O. A.; SAHD, L. F. N. de A. e S. (Orgs.). Filoso a Pol tica Contempor nea. Petr polis: Vozes, 2003. p. 214-235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a loso a pol tica na teoria do discurso, correto a rmar que Habermas a) privilegia a ideia de Estado de direito em detrimento de uma democracia participativa. b) concede maior relev ncia autonomia p blica, opondo-se autonomia privada. 13 / 20 c) ignora tanto a autonomia privada quanto a p blica, substituindo-as pela utilidade das normas morais. d) enfatiza a compreens o individualista e instrumental do papel do cidad o na l gica privada do mercado. e) concilia, na mesma base, direitos humanos e soberania popular, reconhecendo-os como distintos, por m complementares. 27 Leia o texto a seguir. [...] manifestamente contra a lei da natureza, seja qual for a maneira por que a de namos, uma crian a mandar num velho, um imbecil conduzir um s bio, ou um punhado de pessoas regurgitar super uidades enquanto multid o faminta falta o necess rio. (ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. L. S. Machado. S o Paulo: Abril Cultural, 1991. p. 282.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distin o entre homem natural e homem social em Rousseau, correto a rmar: I. A necessidade de autopreserva o do homem primitivo contrabalanceada pelo sentimento de piedade, o que o demove de praticar o mal sem necessidade. II. O homem natural sente medo de tudo o que desconhecido, mantendo-se, desse modo, vido para o ataque. III. O homem social ambicioso e deseja elevar sua fortuna e posses, menos por necessidade e mais para colocar-se acima dos outros numa express o de poder e superioridade. IV. O homem social vive em paz e igualdade, de forma tranquila e harmoniosa com todos os cidad os. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 28 Leia o texto a seguir. Locke divide o poder do governo em tr s poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder legislativo (que o fundamental), o executivo (no qual inclu do o judici rio) e o federativo (que o poder de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alian as com outras comunidades). Enquanto o governo continuar sendo express o da vontade livre dos membros da sociedade, a rebeli o n o permitida: injusta a rebeli o contra um governo legal. Mas a rebeli o aceita por Locke em caso de dissolu o da sociedade e quando o governo deixa de cumprir sua fun o e se transforma em uma tirania. (LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicion rio de Filoso a. S o Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, correto a rmar: I. O direito de rebeli o um direito natural e leg timo de todo cidad o sob a vig ncia da legalidade. II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidad os sem tomar partido em quest es de mat ria religiosa. III. O poder legislativo ocupa papel preponderante. IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam cumpridas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 / 20 29 Leia o texto a seguir. Que seja portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo quando est em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcion rios p blicos armados, prontos a vingar qualquer inj ria que lhe possa ser feita. (HOBBES. Leviat . Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. S o Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.) O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da loso a pol tica de Arist teles. Assinale a alternativa que identi ca essa ideia aristotelica. a) inerente condi o humana viver segundo as condi es adversas do estado de natureza. b) A sociabilidade se con gura como natural aos seres humanos. c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade origin ria do homem natural. d) A insoci vel sociabilidade caracter stica imanente s a es humanas. e) O Estado incapaz de prover a seguran a dos s ditos. 30 Leia o texto a seguir. Homero, sendo digno de louvor por muitos motivos, -o em especial porque o nico poeta que n o ignora o que lhe compete fazer. De fato, o poeta, em si, deve dizer o menos poss vel, pois n o atrav s disso que faz a imita o. Os outros interv m, eles mesmos, durante todo o poema e imitam pouco e raramente. Ele, pelo contr rio, depois de fazer um breve pre mbulo, p e imediatamente em cena um homem, uma mulher ou qualquer outra personagem e nenhum sem car ter, mas cada uma dotada de car ter pr prio. (ARIST TELES. Po tica. Trad. A. M. Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 94-95.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m mesis em Arist teles, assinale a alternativa correta. a) As personagens devem aparecer agindo menos e o poeta falando mais, como faz Homero. b) Ao intervir muito no poema, sem colocar personagens, o poeta imita com qualidade superior. c) Ao dizer o menos poss vel, Homero coloca as personagens em a o e assim ele mais imitador. d) Homero elogiado por iniciar seus poemas com breves pre mbulos e pouco se referir a personagens em a o. e) O poeta deve fazer uma breve introdu o e iniciar a a o narrando sem necessidade de personagens. 31 Leia o texto a seguir. precisamente nos ritmos e nas melodias que nos deparamos com as imita es mais perfeitas da verdadeira natureza da c lera e da mansid o, e tamb m da coragem e da temperan a, e de todos os seus opostos e outras disposi es morais (a pr tica prova-o bem, visto que o nosso estado de esp rito se altera consoante a m sica que escutamos). (Arist teles. Pol tica. Ed: bil ngue. Trad. A. C. Amaral e C. C. Gomes. Lisboa: Vega, 1998. Livro VIII, p. 579.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m sica e a teoria pol tica de Arist teles, considere as a rmativas a seguir. I. A m sica pode incitar um certo estado de esp rito, por isso deve-se escolher aquela que forme bem o car ter do cidad o. II. A m sica, por ter ritmo e melodia, incita paix es e mesmo qualidades ticas, sendo desnecess rio cuidar de sua escolha. III. A m sica a arte que melhor imita paix es e qualidades ticas, por isso ela importante para a forma o do cidad o. IV. A m sica incita a forma o das virtudes e deve tamb m ser estendida aos estratos inferiores da sociedade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 15 / 20 32 Leia o texto a seguir. A virtude , pois, uma disposi o de car ter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto , a mediania relativa a n s, a qual determinada por um princ pio racional pr prio do homem dotado de sabedoria pr tica. (Arist teles. tica a Nic maco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. S o Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada tica em Arist teles, pode-se dizer que a virtude tica a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. b) implica na escolha do que conveniente no excesso e do que prazeroso na falta. c) consiste na elei o de um dos extremos como o mais adequado, isto , ou o excesso ou a falta. d) pauta-se na escolha do que mais satisfat rio em raz o de prefer ncias pragm ticas. e) baseia-se no que mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza que nos torna mais perfeitos. 33 Leia os textos a seguir. [...] seria poss vel reconstituir a hist ria da arte a partir do confronto de dois p los, no interior da pr pria obra de arte, e ver o conte do dessa hist ria na varia o do peso conferido seja a um p lo, seja a outro. Os dois p los s o o valor de culto da obra e seu valor de exposi o. [...] medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, aumentam as ocasi es para que elas sejam expostas. (p. 172). (BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica - Primeira vers o. In: Magia e t cnica, arte e pol tica: ensaios sobre literatura e hist ria da cultura. 7. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1994.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Walter Benjamin, correto a rmar: a) O resgate da aura art stica da obra de arte promovido pela reprodutibilidade t cnica amplia sua fun o potencialmente democratizadora, permitindo o acesso de um n mero maior de pessoas sua contempla o. b) O decl nio da aura da obra de arte, decorrente de sua crescente elitiza o e das novas t cnicas de reprodu o em s rie, refor a seu valor tradicional de culto e amplia a percep o est tica das coletividades humanas. c) A arte, na sociedade primitiva, tinha por nalidade atender aos rituais religiosos, por isso possu a um car ter aur tico vinculado ao valor de culto, o qual se perde com o avan o da reprodutibilidade t cnica, na poca moderna. d) O cinema manifesta-se como uma obra de arte aur tica, pois suscita em cada um dos espectadores uma forma singular e nica de se relacionar com o objeto art stico no interior do qual mergulha e nele se distrai. e) O que determina o esvaziamento da aura da obra de arte reproduzida tecnicamente a sua reclus o e a perda do valor de exposi o, o que restringe o acesso das massas, que se tornaram alienadas. 34 Leia o texto a seguir. Na Primeira Sec o da Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categ rico. Esses dois conceitos traduzem as duas condi es b sicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condi o necess ria e su ciente da a o. (DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformula o discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, correto a rmar: a) A vontade boa, enquanto condi o do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da a o a simples conformidade lei. b) O imperativo categ rico incorre na conting ncia de um querer arbitr rio cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da a o. c) Para que possa ser quali cada do ponto de vista moral, uma a o deve ter como condi o necess ria e su ciente uma vontade condicionada por interesses e inclina es sens veis. d) A raz o capaz de guiar a vontade como meio para a satisfa o de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino pr tico: a felicidade. e) A raz o, quando se torna livre das condi es subjetivas que a coagem, , em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela su cientemente determinada. 16 / 20 35 Leia o texto a seguir. Certamente, a brusca mudan a de dire o que encontramos nas re ex es de Maquiavel, em compara o com os humanistas anteriores, explica-se em larga medida pela nova realidade pol tica que se criara em Floren a e na It lia, mas tamb m pressup e uma grande crise de valores morais que come ava a grassar. Ela n o apenas constatava a divis o entre ser e dever ser , mas tamb m elevava essa divis o a princ pio e a colocava como base da nova vis o dos fatos pol ticos. (REALE, G.; ANTISERI, D. Hist ria da Filoso a. S o Paulo: Paulinas, 1990. V. II, p. 127.) Dentre as contribui es de Maquiavel Filoso a Pol tica, correto a rmar: a) Inaugurou a re ex o sobre a constitui o do Estado ideal. b) Estabeleceu crit rios para a consolida o de um governo tir nico e desp tico. c) Consolidou a t bua de virtudes necess rias a um bom homem. d) Fundou os procedimentos de veri ca o da corre o das normas. e) Rompeu o v nculo de depend ncia entre o poder civil e a autoridade religiosa. 36 Leia o texto a seguir. Em T cnica e Ci ncia como ideologia , Habermas apresenta uma reformula o do conceito weberiano de racionaliza o pela qual lan a as bases conceptuais de sua teoria da sociedade. Neste sentido, postula a distin o irredut vel entre trabalho ou agir instrumental e intera o ou agir comunicativo, bem como a pertin ncia da conex o dial tica entre essas categorias, das quais deriva a diferencia o entre o quadro institucional de uma sociedade e os subsistemas do agir racional com respeito a ns. Segundo Habermas, uma an lise mais pormenorizada da primeira parte da Ideologia Alem revela que Marx n o explicita efetivamente a conex o entre intera o e trabalho, mas sob o t tulo nada espec co da pr xis social reduz um ao outro, a saber, a a o comunicativa instrumental . (Adaptado: HABERMAS, J. T cnica e ci ncia como ideologia . Lisboa: Edi es 70, 1994. p.41-42.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Habermas, correto a rmar: a) O crescimento das for as produtivas e a e ci ncia administrativa conduzem organiza o das rela es sociais baseadas na comunica o livre de quaisquer formas de domina o. b) A libera o do potencial emancipat rio do desenvolvimento da t cnica e da ci ncia depende da preven o das disfuncionalidades sist micas que entravam a reprodu o material da vida e suas respectivas formas interativas. c) O desenvolvimento da ci ncia e da t cnica, enquanto for as produtivas, permite estabelecer uma nova forma de legitima o que, por sua vez, nega as estruturas da a o instrumental, assimilando-as a o comunicativa. d) Com base na irredutibilidade entre trabalho e intera o, a luta pela emancipa o diz respeito tanto ao agir comunicativo, contra as restri es impostas pela domina o, quanto ao agir instrumental, contra as restri es materiais pela escassez econ mica. e) A racionaliza o na dimens o da intera o social submetida racionaliza o na dimens o do trabalho na pr xis social determina o car ter emancipat rio do desenvolvimento das for as produtivas e do bem-estar da vida humana. 37 Leia o texto a seguir. Plat o, em A Rep blica, tem como objetivo principal investigar a natureza da justi a, inerente alma, que, por sua vez, manifesta-se como prot tipo do Estado ideal. Os fundamentos do pensamento tico-pol tico de Plat o decorrem de uma correla o estrutural com constitui o tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organiza o social ideal que permite assegurar a justi a. Com base neste contexto, o foco da cr tica s narrativas po ticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educa o dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto tico-pol tico para a cidade fundamentada em um logos cr tico e re exivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta cr tica se desloca para o indiv duo ressaltando a rela o com a alma, compreendida em tr s partes separadas, segundo Plat o: a racional, a apetitiva e a irasc vel. 17 / 20 Com base no texto e na cr tica de Plat o ao car ter mim tico das narrativas po ticas e sua rela o com a alma humana, correto a rmar: a) A parte racional da alma humana, considerada superior e respons vel pela capacidade de pensar, elevada pela natureza mim tica da poesia contempla o do Bem. b) O uso da m mesis nas narrativas po ticas para controlar e dominar a parte irasc vel da alma considerado excelente pr tica proped utica na forma o tica do cidad o. c) A poesia imitativa, reconhecida como fonte de racionalidade e sabedoria, deve ser incorporada ao Estado ideal que se pretende fundar. d) O elemento mim tico cultivado pela poesia justamente aquele que estimula, na alma humana, os elementos irracionais: os instintos e as paix es. e) A re exividade cr tica presente nos elementos mim ticos das narrativas po ticas permite ao indiv duo alcan ar a vis o das coisas como realmente s o. 38 Leia o texto a seguir. Para esclarecer o que seja a imita o, na rela o entre poesia e o Ser, no Livro X de A Rep blica, Plat o parte da hip tese das ideias, as quais designam a unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele toma como exemplo o carpinteiro que, por sua arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, como modelo. Entretanto, o que ele produz a mesa e n o a sua ideia. O poeta pertence mesma categoria: cria um mundo de mera apar ncia. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Plat o, correto a rmar:: a) Deus o criador ltimo da ideia, e o art ce, enquanto co-participante da cria o divina, alcan a a verdadeira causa das coistas a partir do re exo da ideia ou do simulacro que produz. b) A participa o das coisas s ideias permite admitir as realidades sens veis como as causas verdadeiras acess veis raz o. c) Os poetas s o imitadores de simulacros e por interm dio da imita o n o alcan am o conhecimento das ideias como verdadeiras causas de todas as coisas. d) As coisas belas se explicam por seus elementos f sicos, como a cor e a gura, e na materialidade deles encontram sua verdade: a beleza em si e por si. e) A alma humana possui a mesma natureza das coisas sens veis, raz o pela qual se torna capaz de conhec -las como tais na percep o de sua apar ncia. 39 Leia os textos a seguir. Arist teles, no Livro IV da Metaf sica, defende o sentido epist mico do princ pio de n o contradi o como o princ pio prim rio, incondicionado e absolutamente verdadeiro da ci ncia das causas primeiras , ou melhor, o princ pio que se apresenta como fundamento ltimo (ou primeiro) de justi ca o para qualquer enunciado declarativo em sua pretens o de verdade. imposs vel que o mesmo atributo perten a e n o perten a ao mesmo tempo ao mesmo sujeito, e na mesma rela o. [...] N o poss vel, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa seja e n o seja, como alguns acreditam que Her clito disse [...]. por esta raz o que toda demonstra o se remete a esse princ pio como a uma ltima verdade, pois ela , por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas. (ARIST TELES. Metaf sica. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo B. de. Arist teles: a plenitude como horizonte do ser. S o Paulo: Moderna, 1994. p. 93.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Arist teles, correto a rmar: a) Aqueles que sustentam, com Her clito, conceber verdadeiramente que propriedades contr rias podem subsistir e n o subsistir no mesmo sujeito op em-se ao princ pio de n o contradi o. b) Pelo princ pio de n o contradi o, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enuncia o verdadeira, se possa simultaneamente a rmar e negar um mesmo predicado de um mesmo sujeito, em um mesmo sentido. c) Nas demonstra es sobre as realidades suprassens veis, poss vel conceber que propriedades contr rias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra em contradi o l gica, ontol gica e epist mica. 18 / 20 d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiom tico do princ pio de n o contradi o, exige-se que sua evid ncia, enquanto princ pio prim rio, seja submetida demonstra o. e) Com o princ pio de n o contradi o, torna-se poss vel conceber que, se existem duas coisas n o id nticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas tamb m poder ser aplicado necessariamente outra. 40 Leia o texto a seguir. Justi a e Estado apresentam-se como elementos indissoci veis na loso a pol tica hobbesiana. Ao romper com a concep o de justi a defendida pela tradi o aristot lico-escol stica. Hobbes prop e uma nova moralidade relacionada ao poder pol tico e sua constitui o jur dica. O Estado surge pelo pacto para possibilitar a justi a e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio dela. No Leviat (caps. XIV-XV), a justi a hobbesiana fundamenta-se, em ltima inst ncia, na lei natural concernente autoconserva o, da qual deriva a segunda lei que imp e a cada um a ren ncia de seu direito a todas as coisas, para garantir a paz e a defesa de si mesmo. Desta, por sua vez, implica a terceira lei natural: que os homens cumpram os pactos que celebrarem. Segundo Hobbes, onde n o h poder comum n o h lei, e onde n o h lei n o h injusti a. Na guerra, a for a e a fraude s o as duas virtudes cardeais . (HOBBES, T. Leviat . Trad. J. Monteiro e M. B. N. da Silva. S o Paulo: Nova Cultural, 1997. Cole o Os Pensadores, cap. XIII.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Hobbes, correto a rmar: a) A humanidade capaz, sem que haja um poder coercitivo que a mantenha submissa, de consentir na observ ncia da justi a e das outras leis de natureza a partir do pacto constitutivo do Estado. b) A justi a tem sua origem na celebra o de pactos de con an a m tua, pelos quais os cidad os, ao renunciarem sua liberdade em prol de todos, removem o medo de quando se encontravam na condi o natural de guerra. c) A justi a de nida como observ ncia das leis naturais e, portanto, a injusti a consiste na submiss o ao poder coercitivo que obriga igualmente os homens ao cumprimento dos seus pactos. d) As no es de justi a e de injusti a, como as de bem e de mal, t m lugar a partir do momento em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma condi o de guerra generalizada de todos. e) A justi a torna-se vital para a manuten o do Estado na medida em que as leis que a efetivam sejam criadas, por direito natural, pelos s ditos com o objetivo de assegurar solidariamente a paz e a seguran a de todos. 19 / 20 01. ARTES E FILOSOFIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta A D E D B A E C D C D B E A B C A B E C C E A D B E B E B C B A C A E D D C A D 20 / 20 Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 06/12/2010
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