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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : História e Língua Portuguesa

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 6 de dezembro de 2010. HIST RIA 1 Com base nos conhecimentos sobre Roma Antiga, no chamado Alto Imp rio, considere as a rmativas a seguir. I. A aus ncia das conspira es palacianas, impostas pela guarda pretoriana, garantiu a continuidade dos imperadores eleitos pela c mara alta do senado. II. Com a descentraliza o do poder imperial pela participa o ativa da plebe nas assembleias republicanas, ocorreu uma altera o na estrutura produtiva socioecon mica. III. O poder autocr tico do imperador, apoiando-se no ex rcito, paci cou as disputas internas nas prov ncias, melhorando as arrecada es tribut rias. IV. A organiza o pol tica foi dividida entre a ordem equestre, representante dos interesses mercantis, a ordem senatorial, dos patr cios, e a ordem plebeia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 2 Leia o texto a seguir. Os camponeses que viviam nessas terras j n o eram homens livres [...]. Eles pertenciam terra que o rei tinha atribu do a um senhor ou s terras que um nobre j possu a. [...] Esses camponeses eram chamados servos . N o eram considerados cidad os do reino. Nem tinham direito de se deslocar conforme quisessem, nem de decidir se estavam ou n o dispostos a cultivar. [...] Esses homens sem liberdade n o eram exatamente escravos, pois pertenciam terra, que por sua vez pertencia ao rei, mesmo que ele a cedesse a um nobre. O nobre ou pr ncipe n o tinha direito de vend -los nem de mat -los, ao contr rio do que acontecia com os donos de escravos de antes. Fora isso, tinha direito de exigir deles o que quisesse. Sempre que ordenasse, os servos tinham de cultivar suas terras e trabalhar para ele. Eram obrigados a lhe fornecer regularmente p o e carne para sua alimenta o, pois o nobre n o trabalhava no campo. No m ximo ia ca a, quando tinha vontade. O dom nio que o rei lhe cedera, chamado feudo , era sua propriedade, e ele a transmitia ao lho por heran a, a n o ser que cometesse faltas graves para com o rei. Em troca do feudo, o senhor se comprometia com o rei a custear a forma o de um ex rcito com seus camponeses e outros senhores e a lutar pelo rei quando houvesse guerra. Ora, guerras havia com freq ncia. (GOMBRICH, E. H. Breve hist ria do mundo. S o Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 160-161.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a sociedade feudal europeia, correto a rmar: a) A institui o do feudalismo estimulou a forma o de um mercado de compra e venda de terras, constituindo-se embri o da atual propriedade privada fundi ria. b) A Igreja de Roma resistiu forma o dos feudos, devido sua op o preferencial pelos pobres, cando segregada do sistema feudal. c) As cidades europeias desapareceram a partir do s culo XI, no per odo de crise da produ o feudal, porque o com rcio foi extinto. d) Os Estados medievais constitu ram estruturas poderosas e complexas, com ex rcito regulares, cunhagem centralizada da moeda e sistema jur dico baseado no Direito Romano. e) As terras senhoriais eram compostas pelas reservas senhoriais, trabalhadas pelos servos, pelas terras destinadas subsist ncia dos servos e pelas terras coletivas, para o uso de todos. 1 / 17 3 Com base no mapa ao lado e nos conhecimentos sobre a forma o dos Estados e a expans o comercial e colonial europeia, considere as a rmativas a seguir. I. O mapa posterior expans o, pois nele consta um esbo o dos limites pertencentes Am rica Portuguesa e Espanhola. II. O Papado estabeleceu a divis o do mundo entre reis cat licos, na condi o de a Igreja de Roma manter o dom nio espiritual sobre os povos. III. O Tratado de Tordesilhas pode ser considerado um dos primeiros acordos diplom ticos selados na Cristandade para delimitar dom nios pol ticos. IV. Os demais pa ses atl nticos na Europa respeitaram o dom nio dos mares pelos ib ricos at o imperialismo oitocentista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. (Dispon vel em: <www.historianet.com.br> Acesso em: 20 e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. out. 2010.) 4 Leia o texto a seguir. Tenha-se como certo e rme, pois a rmam-no autores sapient ssimos, que justo e natural que homens prudentes, ntegros e humanos dominem sobre os que n o o s o. [...] Sendo assim, [...] com perfeito direito os espanh is dominam sobre os b rbaros do Novo Mundo [...], os quais em prud ncia, engenho, toda virtude e humanidade s o superados pelos espanh is como [...] macacos por homens. (SEP LVEDA, J. G. As justas causas de guerra contra os ndios. In: SUESS, P. (Coord.). A conquista espiritual da Am rica Espanhola. Petr polis: Vozes, 1992. p. 531.) Com base no texto, que foi escrito em 1547, e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) A superioridade moral espanhola, fundada no cristianismo e nos valores capitalistas, como a busca pelo lucro, fez com que a coloniza o da Am rica fosse um sucesso do ponto de vista humano, tendo promovido a civiliza o do ndio e a prosperidade social. b) Os ndios, por sua liberdade natural, deveriam ser aceitos em seu estado ed nico, portanto n o deveriam ser condenados a expiar em cativeiro os pecados da idolatria, do paganismo, do incesto, da feiti aria, do canibalismo e da antropofagia. c) Os europeus, devido inferioridade de sua cultura, necessitavam absorver os fundamentos t cnicos dos nativos sobre o ambiente americano, para posteriormente domin -los e transform -los em consumidores dos produtos industrializados espanh is. d) A coloniza o espanhola no Novo Mundo era leg tima, pois, baseada na escraviza o do ind gena, promoveu a civiliza o europeia, ao popularizar o consumo de produtos tropicais como o a car, o caf e o fumo, al m de fornecer grande quantidade de m o de obra para a industrializa o. e) O discurso atrav s do qual se justi cava a conquista e a submiss o dos povos era baseado na convic o da superioridade natural da cultura europeia, que se manifestaria no uso de roupas, na cren a em uma divindade nica e no casamento monog mico. 2 / 17 5 Durante o Renascimento houve uma revolu o tecnol gica fundamental em m quinas e equipamentos cujo impacto para o progresso das ci ncias equipara-se ao advento da internet no nal do s culo XX. Essa revolu o se deveu a) imprensa dos tipos m veis que agilizou a troca de ideias e a divulga o de inventos. b) s Reformas religiosas, a partir das quais as pessoas deixaram de ser crentes e m sticas. c) expans o mar tima, cujos lucros contribu ram para o desenvolvimento cient co e comercial aut nomo das col nias. d) ao Moderno Estado Europeu, que priorizou as reas exatas e tecnol gicas nas universidades. e) ao interc mbio de informa es entre as civiliza es europeia, chinesa e isl mica. 6 Leia o texto a seguir. Quando Cort s apodera-se do M xico e Pizarro, do Peru, os dois conquistadores realizaram um empreendimento militar de conquista. Mas a coloniza o espanhola n o se limitou a esse epis dio [...] foi tamb m uma gigantesca tentativa de apropria o dos seres e das coisas da Am rica [...]. Trata-se daquilo que chamei a ocidentaliza o do Novo Mundo. [...] Mas esse imenso empreendimento [...] s podia se realizar com o concurso ativo dos ind genas. [...] Nessa pol tica de ocidentaliza o [...] as elites ind genas tinham um papel essencial a desempenhar. Situadas entre os milh es de ndios e os poucos milhares de invasores espanh is, elas serviram em toda parte de intermedi rios obrigat rios entre o novo poder e as massas vencidas. (GRUZINSKI, S. O renascimento amer ndio. In NOVAES, A. ( Org.). A outra margem do ocidente. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 283-285.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a conquista e a coloniza o da Am rica, correto a rmar: a) A coloniza o espanhola dependeu fundamentalmente da superioridade militar e quantitativa dos ex rcitos de ocupa o em toda a Am rica para garantir a extra o da prata e a produ o agr cola de exporta o. b) Os antigos senhores ind genas foram ocidentalizados e incorporados administra o colonial espanhola, nela permanecendo, ao longo de s culos, como intermedi rios entre os conquistadores e a popula o local. c) Os colonos espanh is conseguiram estabelecer seu dom nio com o apoio da Igreja e seus mission rios que, reunindo os ndios nas miss es e redu es, forneciam m o de obra escravizada e domesticada para os empreendimentos mercantis coloniais. d) A produ o agr cola foi o principal objetivo dos conquistadores, cujo sucesso foi garantido na medida em que os ind genas aceitaram os espanh is como senhores naturais e, voluntariamente, a eles se submeteram. e) A constru o de um espa o colonial na Am rica espanhola foi fruto da revolu o empreendida pelas massas ind genas que, cristianizadas, recha aram seus antigos senhores, pois o dom nio espanhol era muito mais pac co e benigno. 7 Os pensadores cientistas e l sofos da poca moderna fomentaram a cren a no progresso humano e cient co contra a supersti o e a sociedade aristocr tica, portanto a) as revolu es burguesas n o conseguiram derrubar a hegemonia da Igreja na pesquisa cient ca e tecnol gica. b) legaram uma metodologia que viabilizou os dogmas religiosos da Igreja Positivista, refer ncia do mundo contempor neo. c) o s culo XIX foi marcado pelo cienti cismo gra as s transforma es mentais desencadeadas pelo pensamento racional. d) desencadearam o materialismo, construindo a sociedade de consumo de bens para compensar a aus ncia de refer ncias crist s. e) adotaram as pr ticas econ micas coletivistas, com vistas a fundar o socialismo cient co nos moldes da racionalidade tecnol gica. 3 / 17 8 A Constitui o Imperial de 1824 estabeleceu a divis o dos poderes em Legislativo, Executivo, Judici rio e Moderador. O poder Moderador era exercido pelo imperador e tinha car ter centralizador. Pode-se a rmar que o poder Moderador a) impediu o imperador de nomear membros vital cios do Conselho de Estado. b) garantiu independ ncia e autonomia aos magistrados do poder Judici rio. c) o cializou ao Legislativo o exerc cio de controlar o Estado. d) garantiu prerrogativas para o imperador controlar a pol tica do pa s. e) garantiu ao Executivo a suspens o dos atos imperiais. 9 Leia o texto a seguir. Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imp rio colonial (Adaptado: GUERRA, R. ; HOLLANDA, C. B. Calabar - o elogio da trai o. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1985.) Este refr o musical da pe a teatral Calabar caracteriza a pol tica colonial qual o Brasil esteve submetido enquanto foi col nia de Portugal. Com base nos conhecimentos sobre a pol tica colonial portuguesa no Brasil, considere as a rmativas a seguir. I. Estimulou a industrializa o tendo em vista contribuir para que a metr pole concorresse com suas rivais industrializadas. II. Foi rigorosa no cumprimento da exclusividade do com rcio da metr pole com a col nia. III. Articulou a produ o para a metr pole e o desenvolvimento de um mercado interno voltado para a subsist ncia do sistema. IV. Atribuiu autonomia economia colonial em rela o ao mercado externo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 Sobre a crise colonial e os movimentos pelas independ ncias dos territ rios americanos colonizados pelos espanh is e portugueses, correto a rmar: a) No caso da Am rica hisp nica, o movimento revolucion rio que culminou com as independ ncias latino-americanas constituiu-se num empreendimento pol tico levado a cabo pela coroa espanhola e tamb m pelos camponeses e ndios. b) A rela o com as respectivas metr poles desagradava a elite crioula cafeeira, pois esta consolidava o fortalecimento do com rcio com outras na es interessadas neste produto; assim, o vigor econ mico destas rela es comerciais interferiu nas taxa es impostas pela metr pole. c) A col nia de Portugal, denominada Brasil, referendou seu processo de independ ncia adotando o Regime Republicano. A partir desse marco, a Princesa Isabel assinou a lei que libertou os escravos, permitindo que a sociedade se constitu sse a partir dos princ pios liberais. d) Os movimentos emancipacionistas das col nias espanholas e da portuguesa re etiram na pol tica mundial, inaugurando uma etapa de livre com rcio com as demais na es, o que dinamizou a economia hispano e luso-americana. e) No in cio do s culo XIX, a Espanha vivenciava um processo de decad ncia interna. Essa debilidade e seus re exos, tanto na metr pole quanto nas col nias, contribu ram para que os movimentos independentistas ocorressem. 4 / 17 11 No Brasil, as atividades econ micas iniciaram-se sob o signo da grande propriedade e da grande lavoura. A primeira forma de divis o das terras al m-mar deu-se em forma de capitanias, que se constitu ram em grandes extens es de terras entregues a senhores, dotados de poderes absolutos sobre as pessoas e as coisas ali encontradas. As unidades de produ o foram organizadas em latif ndios para a produ o regular e em grande escala do mais lucrativo produto que era a cana-de-a car. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas a seguir. I. A passagem da produ o de cana-de-a car para a de caf favoreceu os donos de pequenas propriedades e tamb m os escravos libertos, pois, com o aumento da demanda deste novo produto, o governo brasileiro intensi cou a contrata o de imigrantes europeus. II. Para a organiza o do processo de produ o no Brasil colonial, deu-se prefer ncia m o de obra escrava e n o livre, porque esta ltima, com a abund ncia de terra, poderia encontrar um meio para a sua sobreviv ncia. III. Com a emancipa o dos escravos, os latifundi rios brasileiros caram em situa o bastante complicada, uma vez que os libertos conquistaram seu pr prio espa o para sustentar-se, diminuindo a oferta de m o de obra para trabalhar nas fazendas de cana-de-a car. IV. Como m o de obra, necess ria em grande quantidade para trabalhar nas propriedades, os latifundi rios utilizaram o trabalho compuls rio africano. Esses trabalhadores, trazidos para o Brasil nos denominados navios negreiros , eram aqui comercializados como mercadorias. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 12 Leia o texto a seguir. No Brasil, costumam dizer que para o escravo s o necess rios tr s PPP, a saber, pau, p o e pano. [...] O certo que, se o senhor se houver com os escravos como pai, dando-lhes o necess rio para o sustento e vestido, e algum descanso no trabalho, se poder tamb m depois haver como senhor, e n o estranhar o, sendo convencidos das culpas que cometerem, de receberem com miseric rdia o justo e merecido castigo [...]. Ver que os senhores t m cuidado de dar alguma coisa de sobejos da mesa aos seus lhos pequenos causa de que os escravos os sirvam de boa vontade e se alegrem de lhes multiplicar servos e servas. (ANDREONI, J. A. Cultura e opul ncia do Brasil por suas drogas e minas. In: RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A funda o do Brasil. 2. ed. Petr polis: Vozes, 1992. p. 348-349.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) A obra de Andreoni tinha como p blico-alvo os escravos africanos, visando convenc -los de que contribuir para a coloniza o do Brasil traria bons resultados para todos, melhor tratamento para eles e lucros para os senhores plantadores de a car. b) Andreoni, inspirado no humanismo iluminista, considerava a escraviza o dos africanos injusta e, n o vendo a possibilidade de aboli-la de imediato, recomendava aos senhores um melhor tratamento para seus servos de modo a aprimorar a civiliza o brasileira. c) Percebendo que o excesso de castigos in igidos pelos senhores aos escravos reduzia o plantel nacional de m o de obra, Andreoni recomendava um melhor tratamento visando reprodu o de trabalhadores em cativeiro, uma vez que o tr co africano fora abolido devido s press es inglesas. d) Nesta obra de orienta o para os senhores escravistas, Andreoni intencionava instru -los no que considerava o melhor modo de obter bons resultados do trabalho escravo, inclusive sua reprodu o em cativeiro, visando ampli car os lucros mercantis. e) Devido grande rebeli o escrava ocorrida no m do s culo XVI em S o Domingos, Andreoni recomendava um melhor tratamento aos escravos, visando manter o Brasil longe das tentativas revolucion rias que objetivavam a implanta o da Rep blica e a aboli o do trabalho escravo. 5 / 17 13 Leia o texto a seguir. A Revolu o Cubana foi um dos processos hist ricos decisivos para o destino das na es latino-americanas na d cada de 60 e nas seguintes, bem como para a condu o adotada pelo imperialismo no tratamento das quest es envolvendo o subcontinente. Tendo sido conduzida por um grupo que n o tinha, em princ pio, o objetivo de uma transforma o rumo ao socialismo, o processo revolucion rio, na medida em que desencadeou uma s rie de reformas muito profundas, paulatinamente afastou-se dos grupos dominantes locais e dos interesses norte-americanos presentes na Ilha. (GUAZZELLI, C. B. Hist ria Contempor nea da Am rica Latina: 1960-1990. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1993. p. 14.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema impasses sociais do s culo XX: guerras e revolu es , considere as a rmativas a seguir. I. Ap s a instaura o do socialismo em Cuba, suas rela es com os Estados Unidos deterioraram-se, culminando com o embargo norte-americano ao com rcio com esse pa s e com a malograda tentativa de invas o da ilha. II. A Revolu o Cubana signi cou um novo alento para os movimentos sociais latino-americanos, e, nas pr ticas e a es, a d cada de 60 cou marcada pelo sentimento de possibilidades que este movimento causou na Am rica Latina. III. Fidel Castro, ao assumir o poder em Cuba, tomou como princ pio e pr tica pol tica o programa elaborado pelo grupo que o apoiou no per odo revolucion rio, denominado Alian a para o Progresso , e as ideias ali contidas foram cruciais para o desenvolvimento cubano. IV. O rompimento de Cuba com o imperialismo norte-americano teve como consequ ncia, nas d cadas de 60 e 70, o apoio dos EUA garantia da autonomia e consolida o da democracia plena nas diversas na es hispano e luso-americanas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 Dilma Rousseff a primeira mulher a ser eleita Presidente da Rep blica no Brasil. Nos ltimos 50 anos, outras mulheres j ocuparam ou ocupam as lideran as pol ticas de suas na es, como Margareth Tatcher, na Inglaterra, Angela Merkel, na Alemanha, Cristina Kirchner, na Argentina, Golda Meir, em Israel, e Benazir Butho, no Paquist o. Sobre a condi o feminina contempor nea, correto a rmar: I. A Revolu o Industrial, nos s culos XVIII e XIX, concedeu s mulheres, simultaneamente, o direito ao trabalho e ao voto, colocando-as em igualdade de condi es com os homens. II. A Revolu o Sexual das d cadas de 1960-1970 estimulou a xa o da mulher no lar, proporcionando mais tempo para os cuidados com a fam lia e o casamento. III. Embora ocupem cargos de lideran a pol tica em v rios pa ses, as mulheres ainda constituem minoria entre os grupos dirigentes pol ticos e econ micos em todo o mundo. IV. Existe at hoje uma divis o sexual do trabalho, na qual as mulheres ganham sal rios menores que os homens, executando as mesmas fun es e cargos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 / 17 15 Leia o texto a seguir. Desde os prim rdios da coloniza o portuguesa, o desenvolvimento da escravid o ind gena enquanto institui o minimamente est vel foi limitado por diversos obst culos. (Adaptado de: MONTEIRO, J. Negros da terra: ndios e bandeirantes nas origens de S o Paulo. S o Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 130.) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um desses obst culos enfrentados pelos portugueses para implantar a escravid o ind gena na col nia. a) A resist ncia dos pr prios ndios escraviza o. b) O fato de os ndios n o se adaptarem ao sedentarismo da agricultura. c) A pregui a natural do ndio, que o tornava incapacitado para o trabalho. d) As a es dos bandeirantes, que protegiam os ndios da escravid o. e) A baixa produtividade do trabalho ind gena. 16 A primeira Revolu o Industrial caracterizou-se por realizar profundas mudan as socioecon micas, entre as quais se destacam: I. A expuls o do homem do campo e de sua vida comunit ria, lan ando-o no anonimato das cidades industriais. II. O fomento da educa o escolar dos trabalhadores, pois a tecnologia requeria conhecimento para lidar com as m quinas. III. O estabelecimento de jornadas de trabalho de at 16 horas e do trabalho infantil, desencadeando desemprego entre os homens. IV. A diminui o ao m nimo do uso da m o de obra devido produ o eletr nica, que permitiu ao trabalhador mais tempo de lazer. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 17 Sobre os movimentos sociais e pol ticos na Am rica Latina, no s culo XX, correto a rmar: a) A crise mundial do capitalismo, a partir de 1929, p s m s experi ncias latino-americanas de interfer ncia plena do Estado na economia, substituindo os governos dirigidos pelas classes m dias por grupos olig rquicos que recuperaram as economias nacionais por meio de pr ticas liberais de Estado m nimo . b) O populismo latino-americano constituiu-se em pr ticas pol ticas, dirigidas pelos partidos comunistas dessas na es, pautadas nas doutrinas de revolu o socialista, visando chegar ditadura do proletariado por interm dio da mobiliza o popular para a derrubada dos governos eleitos pela democracia burguesa. c) Nas d cadas de 1960 e 1970, ap s con itos entre os movimentos que defendiam transforma es mais radicais na sociedade e grupos pol ticos conservadores, ocorreram golpes de Estado na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, resultando na instaura o de ditaduras militares. d) O Plano Condor foi uma proposta de desenvolvimento econ mico para os pa ses latino-americanos, nanciado pelos Estados Unidos, o qual estimulou a constru o de infraestrutura social, como escolas, hospitais e conjuntos habitacionais, nos pa ses mais carentes do continente. e) Ap s o colapso do socialismo na Europa, a Am rica do Sul, na d cada de 1990, converteu-se no ltimo foco de resist ncia ao capitalismo neoliberal. Os pa ses que mais se destacaram na resist ncia de esquerda, elegendo pol ticos socialistas para o governo, foram o Chile, a Argentina e o Peru. 7 / 17 18 Assinale a alternativa que apresenta corretamente a ideologia e o sistema econ mico alternativos ao capitalismo que, no s culo passado, con guraram o mundo bipolar: a) Democracia pluripartid ria e economia de mercado liberal. b) Estado autocr tico e belicoso com economia escravagista. c) Estado do Bem-Estar social com interven o na economia. d) Anarquismo, extin o do Estado e economia de trocas. e) Ditadura do proletariado e economia plani cada socialista. 19 Sobre os movimentos sociais contempor neos no Brasil, correto a rmar: a) A Campanha do Petr leo, a partir do nal da d cada de 1940, que visava defender a sua produ o no Brasil, por capitais nacionais e/ou pelo Estado brasileiro, culminou com a cria o da Petrobr s, em 1953. b) A Marcha da Fam lia com Deus pela Liberdade foi um movimento de resist ncia ditadura militar de 1964, unindo a Igreja Cat lica e os partidos de esquerda brasileiros em uma grande frente pol tica. c) As Ligas Camponesas se opuseram radicaliza o no campo, procurando realizar a reforma agr ria por meio da concilia o entre os grandes propriet rios rurais, os camponeses sem terra e o governo militar. d) Entre as a es do movimento sindicalista liderado por Lu s In cio da Silva (Lula), no ABC paulista, no nal da d cada de 1970, estavam os assaltos a bancos e a luta armada contra os patr es e o governo militar. e) O movimento Queremista , que defendia o afastamento de Get lio Vargas da Presid ncia da Rep blica, foi apoiado pelas for as armadas e pelas organiza es de trabalhadores urbanos e rurais. 20 Com rela o aos temas globaliza o, neoliberalismo, quest o ambiental e sociedade do conhecimento, relacione os acontecimentos hist ricos da primeira coluna com as informa es correspondentes a estes na segunda coluna. (I) (II) (III) (IV) (V) Yuppies Maio de 1968 Beatniks Primavera de Praga Guerra nas Estrelas (A) (B) (C) (D) (E) Cr tica ao socialismo Armamentismo Movimento estudantil Individualismo neoliberal Poetas her ticos Assinale a alternativa que cont m a associa o correta. a) I-A, II-D, III-B, IV-C e V-E. b) I-B, II-E, III-A, IV-D e V-C. c) I-C, II-B, III-D, IV-E e V-A. d) I-D, II-C, III-E, IV-A e V-B. e) I-E, II-A, III-C, IV-B e V-D. 8 / 17 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Leia o texto I e responda s quest es de 21 a 23. Texto I par Foi na est ncia dos Lago es, duma gente Silva, uns Silvas mui pol ticos, sempre metidos em elei es e enredos de quali ca es de votantes. par A est ncia era como aqui e o arroio como a umas dez quadras; l era o banho da fam lia. Fazia uma ponta, tinha um sarandizal e logo era uma volta forte, como uma meia-lua, onde as areias se amontoavam formando um baixo: o perau era do lado de l . O mato a parecia plantado de prop sito: era quase que pura guabiroba e pitanga, ara e guabiju; no tempo, o ch o coalhava-se de fruta: era um regalo! par J v ... o banheiro n o era longe, podia-se bem ir l , de a p , mas a fam lia ia sempre de carret o, puxado a bois, uma junta, mui mansos, governados de regeira por uma das senhoras-donas e tocados com uma rama por qualquer das crian as. par Eram dois pais da paci ncia, os dois bois. Um se chamava Dourado, era baio; o outro, Cabi na, era preto, com a orelha do lado de la ar branca, e uma risca na papada. par Estavam t o mestres naquele piquete, que, quando a fam lia, de manh zita, depois da jacuba de leite, pegava a aprontar-se, que a crian ada pulava para o terreiro ainda mastigando um naco de p o e as crioulas apareciam com as toalhas e por m as senhoras-donas, quando se gritava pelo carret o, j os bois havia muito tempo que estavam encostados no cabe alho, remoendo muito sossegados, esperando que qualquer pe o os ajoujasse. (LOPES NETO, Sim es. Contos gauchescos. Porto Alegre: Artes e Of cios, 2008. p. 65-66.) 21 Os termos baixo , regalo e baio s o empregados no texto, respectivamente, com os sentidos de a) repress o, presente, manco. b) subsolo, pomar, cego. c) aclive, recanto, selvagem. d) declive, prazer, castanho. e) relevo, jardim, domado. 22 Acerca dos fatos narrados no texto, considere as a rmativas a seguir. I. Agora que j estavam velhos e cansados, os animais eram mantidos na est ncia para servir s mulheres e s crian as da fam lia, especialmente para irem at o riacho. II. O riacho, local de banho da fam lia, n o cava muito longe da casa, mas assim mesmo eles utilizavam a carreta de bois para se locomover at l . III. Depois da higiene matinal e de tomar o caf da manh , os moradores da est ncia reuniam-se no terreiro para come ar a trabalhar na planta o. IV. Os bois eram t o mansos e acostumados com a tarefa que at mesmo as mulheres e as crian as podiam conduzir a carreta puxada por eles. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 23 Contos gauchescos uma obra representativa a) da escola rom ntica, pelas imagens po ticas na descri o espacial e pelo retrato de personagens sens veis e heroicas. b) da est tica naturalista, pois defende a determina o do comportamento das personagens pelo espa o geogr co e por fatores gen ticos. 9 / 17 c) da tend ncia regionalista em literatura, por retratar a subst ncia real de um espa o e a rela o entre ele e o homem que o habita. d) do movimento realista, por assumir forte tom de cr tica social e adotar uma linguagem cient ca na constru o da narrativa. e) da fase heroica do Modernismo brasileiro, caracterizada pela incorpora o da oralidade e pela cria o de neologismos. Leia o texto II e responda s quest es 24 e 25. Texto II O tempo fecha. Sou el aos acontecimentos biogr cos. Mais do que el, oh, t o presa! Esses mosquitos que n o largam! Minhas saudades ensurdecidas por cigarras! O que fa o aqui no campo declamando aos metros versos longos e sentidos? Ah que estou sentida e portuguesa, e agora n o sou mais, veja, n o sou mais severa e r spida: agora sou pro ssional. (CESAR, Ana Cristina. A teus p s. 6. ed. S o Paulo: Editora Brasiliense, s/d. p. 9.) 24 Sobre a rela o entre o poema e os demais textos que comp em a obra A teus p s, considere as a rmativas a seguir. I. Destoa, em todos os sentidos, do conte do geral da obra, uma vez que se afasta dos temas cotidianos, bem como da linguagem coloquial. II. Est em conson ncia com a proposta do livro, pois aborda tem ticas do dia a dia, por meio do uso de linguagem coloquial. III. Trata de acontecimentos biogr cos da vida da escritora, exaltando a viv ncia no campo em Portugal, seu pa s de origem. IV. Utiliza aspectos autobiogr cos como mat ria para a constru o po tica, estilizando a realidade em vez de retrat -la elmente. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 25 Em rela o forma do poema, considere as a rmativas a seguir. I. Segue os padr es formais da poesia pelo uso de rimas interpoladas e de versos com m trica uniforme. II. Est em sintonia com os preceitos da poesia moderna por utilizar versos sem m trica uniforme. III. Estabelece liga es entre poesia e prosa, rompendo as fronteiras entre os g neros. IV. Elimina a pontua o, o que torna o poema herm tico e di culta seu entendimento. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 / 17 Leia o texto III e responda s quest es de 26 a 29. Texto III par Bom-Crioulo n o pensou em dormir, cheio, como estava, de dio e desespero. Ecoavam-lhe ainda no ouvido, como um dobre f nebre, aquelas palavras de uma veracidade brutal, e de uma rudez pungente: Dizem at que est amigado! par Amigado, o Aleixo! Amigado, ele que era todo seu, que lhe pertencia como o seu pr prio cora o: ele, que nunca lhe falara em mulheres, que dantes era t o ing nuo, t o dedicado, t o bom!... Amigar-se, viver com uma mulher, sentir o contacto de outro corpo que n o o seu, deixar-se beijar, morder, nas nsias do gozo, por outra pessoa que n o ele, Bom-Crioulo!... par Agora que tinha um desejo enorme, uma sofreguid o louca de v -lo, rendido, a seus p s, como um animalzinho; agora que lhe renasciam mpetos vorazes de novilho solto, incongru ncias de macho em cio, nostalgias de libertino fogoso... As palavras de Herculano (aquela hist ria do grumete com uma rapariga) tinham-lhe despertado o sangue, fora como uma esp cie de urtiga brava arranhando-lhe a pele, excitando-o, enfurecendo-o de desejo. Agora sim, fazia quest o! E n o era somente quest o de possuir o grumete, de goz -lo como outrora, l cima, no quartinho da Rua da Miseric rdia: - era quest o de goz -lo, maltratando-o, vendo-o sofrer, ouvindo-o gemer... N o, n o era somente o gozo comum, a sensa o ordin ria, o que ele queria depois das palavras de Herculano: era o prazer brutal, doloroso, fora de todas as leis, de todas as normas... E havia de t -lo, custasse o que custasse! par Decididamente ia realizar o seu plano de fuga essa noite, ia desertar pelo mundo procura de Aleixo. par Inquieto, sobreexcitado, nervoso, p s-se a meditar. O grumete aparecia-lhe com uma fei o nova, trans gurado pelos excessos do amor, degenerado, sem aquele arzinho bisonho que todos lhe admiravam, o rosto spero, crivado de espinhas, magro, sem cor, sem sangue nos l bios... Pudera! Um homem n o resiste, quanto mais uma crian a! Aleixo devia de estar muito acabado; via-o nos bra os da amante, da tal rapariga - ele novo, ela mocinha, na or dos vinte anos -, via-o rolar em espasmos luxuriosos, grudado mulher, sobre uma cama fresca e alva - rolar e cair extenuado, cruci cado, morto de fraqueza... Depois a rapariga debru ava-se sobre ele, juntava boca boca num grande beijo de reconhecimento. E no dia seguinte, na noite seguinte, a mesma cousa. (CAMINHA, Adolfo. Bom-Crioulo. S o Paulo: Ediouro, s/d. p. 73-74.) 26 Quanto frase: Um homem n o resiste, quanto mais uma crian a! , assinale a alternativa correta. a) Corresponde di culdade que o pr prio Amaro sentia de resistir s constantes investidas femininas sobre ele. b) Antecipa a inclina o de Amaro para perdoar o amante, con ito que se estende at o desfecho do romance. c) Sugere que uma crian a tem maior capacidade de resistir s tenta es mundanas do que um adulto. d) Indica que um homem desprovido de for as para resistir aos apelos sexuais de uma menina insinuante. e) Revela que Amaro considerava o amante como algu m suscet vel a tenta es sexuais irresist veis. 27 Considere as a rmativas a seguir a respeito dos trechos mpetos vorazes de novilho solto e incongru ncias de macho em cio . As express es I. revelam um distanciamento das caracter sticas rom nticas no que se refere disposi o amorosa das personagens. II. con rmam a perman ncia de tra os rom nticos em obras naturalistas, como o sentimentalismo exacerbado, a retid o moral dos her is e a voca o para a aventura. III. denotam a identi ca o do romance com o determinismo naturalista, entendido aqui como a in u ncia da natureza idealizada sobre o nimo das personagens. IV. indicam a nidades com procedimentos naturalistas que correlacionam atitudes e rea es de personagens com o comportamento de animais. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 / 17 28 Sobre o trecho do cap tulo XI de Bom-Crioulo (Texto III) e sua rela o com o todo do romance, assinale a alternativa correta. a) O encontro com Herculano ocorreu na rua, de forma casual, quando Amaro caminhava transtornado procura de Aleixo. b) O encontro com Herculano aconteceu no navio onde Amaro estava trabalhando e para o qual Herculano foi enviado a pedido de Aleixo. c) As palavras de Herculano despertam em Amaro uma raiva incontida porque o amante tra do se recusava a compreender que, al m do caso com D. Carolina, Aleixo estivesse envolvido tamb m com uma rapariga. d) As palavras de Herculano acenderam o furor de Amaro porque at aquele momento o marinheiro refreara seus instintos e desejos, respeitando Aleixo e abdicando do ato sexual com ele. e) As palavras de Herculano provocaram a indigna o de Amaro, embora o bilhete sem resposta j lhe tivesse incutido na imagina o a possibilidade de que o grumete estivesse amigado com outro homem. 29 Observe as formas excitando-o e maltratando-o , presentes no 3 par grafo. Assinale a alternativa correta. a) Ambos os pronomes referem-se a Aleixo. b) Ambos os pronomes referem-se a Amaro. c) O primeiro pronome refere-se a Amaro; o segundo, a Aleixo. d) O primeiro pronome refere-se a Herculano; o segundo, a Aleixo. e) O primeiro pronome refere-se a Herculano; o segundo, a Amaro. 30 Assinale a alternativa que apresenta o mesmo sentido do trecho Enquanto iam-lhe cicatrizando as feridas roxas do corpo tatuado pela chibata, abria-se-lhe na alma rude de marinheiro um grande v cuo [...] (p. 61), retirado do romance Bom-Crioulo de Adolfo Caminha. a) Quando na alma rude de marinheiro um grande v cuo abria-se-lhe, o corpo tatuado pela chibata cicatrizava as feridas roxas. b) Um grande v cuo era aberto na sua alma rude de marinheiro, ao mesmo tempo que cicatrizavam as feridas roxas do corpo tatuado pela chibata. c) Na alma rude de marinheiro, abria-se-lhe um grande v cuo, a m de que as feridas roxas cicatrizassem no corpo tatuado pela chibata. d) A chibata abria um grande v cuo pelo corpo tatuado do marinheiro de alma rude, embora as feridas roxas cicatrizassem. e) As feridas roxas do corpo tatuado pela chibata cicatrizavam, medida que a alma rude do marinheiro deixava de existir no v cuo. Leia o texto IV e responda s quest es 31 e 32. Texto IV par Mas quando todas as luzes da pen nsula se apagaram ao mesmo tempo, apag n lhe chamaram depois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa ainda inventora de palavras, quando quinhentos e oitenta e um mil quil metros quadrados de terras se tornaram invis veis na face do mundo, ent o n o houve mais d vidas, o m de tudo chegara. Valeu a extin o total das luzes n o ter durado mais do que quinze minutos, at que se completaram as conex es de emerg ncia que punham em ac o os recursos energ ticos pr prios, nesta altura do ano escassos, pleno ver o, Agosto pleno, seca, m ngua das albufeiras, escassez das centrais t rmicas, as nucleares malditas, mas foi verdadeiramente o pandem nio peninsular, os diabos solta, o medo frio, o aquelarre, um terramoto n o teria sido pior em efeitos morais. Era noite, o princ pio dela, quando a maioria das pessoas j recolheram a casa, est o uns sentados a olhar a televis o, nas cozinhas as mulheres preparam o jantar, um pai mais paciente ensina, incerto, o problema de aritm tica, parece que a felicidade n o muita, mas logo se viu quanto a nal valia, este pavor, esta escurid o de breu, este borr o de tinta ca do sobre a Ib ria, N o nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e eu te prometo que at ao m da minha vida n o te farei outro pedido, isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram. (SARAMAGO, Jos . A jangada de pedra. S o Paulo: Companhia das Letras, 1988. p.35-36.) 12 / 17 31 Quanto aos tipos de discurso encontrados no texto, considere as a rmativas a seguir. I. No discurso direto, a personagem apresenta ideias com suas pr prias palavras como no trecho N o nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e eu te prometo que at ao m da minha vida n o te farei outro pedido [...] . II. O trecho [...] isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram. con gura um exemplo de discurso indireto livre, pois n o se pode distinguir a voz do narrador da voz da personagem. III. Em Valeu a extin o total das luzes n o ter durado mais do que quinze minutos [...] , o narrador transmite uma informa o sobre os fatos, o que con gura um exemplo de discurso indireto. IV. O narrador, ao reproduzir a cria o vocabular das personagens no trecho [...] apag n lhe chamaram depois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa [...] , emprega o discurso direto. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 32 Sobre o emprego de conectivos no texto, considere as a rmativas a seguir. I. No trecho [...] at que se completaram as conex es de emerg ncia [...] , a express o em destaque expressa no o temporal e pode ser substitu da por quando . II. No trecho [...] isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram , o pronome relativo que inicia ora o que acrescenta uma caracter stica ao termo antecedente. III. Em [...] e eu te prometo que at o m da minha vida [...] o conectivo e equivale a mas , iniciando uma ora o coordenada adversativa. IV. O uso do conectivo mas em [...] parece que a felicidade n o muita, mas logo se viu quanto a nal valia expressa oposi o, portanto introduz uma ora o coordenada adversativa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e III s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 33 Considere as a rmativas a seguir, relativas aos textos I, II, III e IV. I. O texto I exempli ca a presen a de express es pr prias da oralidade no texto liter rio, o que se comprova em j v ... e de a p . II. No texto II, a presen a da oralidade em [...] Minhas saudades ensurdecidas por cigarras! [...] um recurso t pico do modernismo portugu s. III. O texto III um exemplo de variante hist rica, pois traz marcas da norma padr o do portugu s utilizado no Brasil do s culo XIX, como se nota em cousa . IV. No texto IV, os voc bulos quil metros e ac o s o marcas do portugu s europeu, uma das variantes da l ngua portuguesa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 13 / 17 Leia o texto V e responda s quest es de 34 a 36. Texto V O Adeus de Teresa A vez primeira que eu tei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala Adeus eu disse-lhe a tremer co a fala... E ela, corando, murmurou-me: adeus. Uma noite... entreabriu-se um reposteiro... E da alcova sa a um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem v us... Era eu... Era a p lida Teresa! Adeus lhe disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: adeus! Passaram tempos... s c los de del rio Prazeres divinais... gozos do Emp reo... ... Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse Voltarei!... descansa!... Ela, chorando mais que uma crian a, Ela em solu os murmurou-me: adeus! Quando voltei... era o pal cio em festa!... E a voz d Ela e de um homem l na orquestra Preenchiam de amor o azul dos c us. Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa! Foi a ltima vez que eu vi Teresa!... E ela arquejando murmurou-me: adeus! (CASTRO ALVES, Antonio Frederico. Espumas utuantes. S o Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. p. 51.) 34 Sobre caracter sticas do estilo de Castro Alves presentes no poema, considere as a rmativas a seguir. I. Presen a de uma vis o erotizada do amor e da mulher. II. Abandono do tom aclamat rio presente nos poemas sobre os escravos. III. Con rma sua inser o na segunda gera o do Romantismo. IV. Revela in u ncia do sentimentalismo amoroso adulto. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 35 Considerando os recursos de composi o utilizados no poema, assinale a alternativa correta. a) As retic ncias acentuam a emotividade do par amoroso e assinalam suspens es temporais. b) O uso do verso decass labo reproduz o ritmo da valsa que embala o casal durante todo o poema. c) A altern ncia do comportamento de Teresa entre amor e dio marcada pelo refr o. d) As invers es sint ticas s o utilizadas para intensi car o sofrimento de Teresa. e) O uso da compara o na primeira estrofe revela o car ter rme de Teresa. 14 / 17 36 Acerca do poema, correto a rmar: I. A palavra adeus apresenta varia es de signi cado. II. Na terceira estrofe, a aus ncia do eu-l rico marcada por hip rboles. III. H ruptura da idealiza o da gura feminina. IV. O amor espiritual sobrep e-se ao amor carnal. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto VI e a charge e responda s quest es de 37 a 40. Texto VI Pau de Dois Bicos par Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali caria de dentro se a coruja ao regressar n o investisse contra ele. par Miser vel bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a fam lia dos ratos? par Achas ent o que sou rato? N o tenho asas e n o v o como tu? Rato, eu? Essa boa!... par A coruja n o sabia discutir e, vencida de tais raz es, poupou-lhe a pele. Dias depois, o n rio morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, d com ele e chia de c lera. par Miser vel bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves? par E quem te disse que sou ave? - retruca o c nico - sou muito bom bicho de p lo, como tu, n o v s? par Mas voas!... par V o de mentira, por ngimento... par Mas tem asas! par Asas? Que tolice! O que faz a asa s o as penas e quem j viu penas em morcego? Sou animal de p lo, dos leg timos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? boa... par O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali s o e salvo. Moral da Est ria: O segredo de certos homens est nesta pol tica do morcego. vermelho? Tome vermelho. branco? Viva o branco! (MONTEIRO LOBATO, Jos Bento. F bulas. 45. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1993. p. 49.) (SASS . Jornal de Londrina, Londrina, 23 jul. 2010. p. 2.) 15 / 17 37 O texto Pau de dois bicos uma f bula, a) pelo predom nio do discurso direto, com consequente apagamento da gura do narrador. b) pois o tempo cronol gico marcado pela express o certa vez e pelos verbos no passado. c) pois apresenta trama pouco de nida e trata de problemas cotidianos imediatos, o que lhe confere car ter jornal stico. d) por utilizar elemento fant stico, como o fato de os animais falarem, para re etir sobre problemas humanos. e) por resgatar a tradi o aleg rica de representa o de seres heroicos que encarnam for as da natureza. 38 Considerando o trecho em negrito no texto Pau de dois bicos, assinale a alternativa correta. Nos dois casos, a palavra mas a) op e-se ao argumento sou muito bom bicho de p lo . b) revela a causa do v o de mentira . c) expressa a consequ ncia dos fatos narrados. d) marca a condi o do v o de mentira . e) explica o argumento sou muito bom bicho de p lo . 39 A charge de Sass refere-se a um problema que afeta a cidade de Londrina e muitas outras cidades brasileiras: o risco de contrair doen as transmitidas pelas pombas que vivem na regi o urbana. O que permite ao morcego, da f bula, e pomba, da charge, disfar arem sua condi o a) o fato de suplicarem pela vida e pela miseric rdia de seus inimigos. b) a postura corporal, visto que um imita o comportamento do outro. c) o uso de recursos argumentativos presentes na fala. d) a con an a na consci ncia ambiental dos interlocutores. e) a esperteza simbolicamente atribu da a esses animais. 40 A hesita o do gato, na f bula, e do ca ador, na charge, deve-se a) contradi o existente entre a fala do morcego e a da pomba e suas caracter sticas f sicas. b) tentativa frustrada do morcego e da pomba em disfar arem sua condi o apelando para o ngimento e a mentira. c) ao medo de serem agredidos pelas garras a adas do morcego e pelo bico semiaberto da pomba. d) avers o do gato e do ca ador em rela o apar ncia f sica dos morcegos. e) postura submissa da pomba e do morcego diante dos olhares arregalados do ca ador e do gato. 16 / 17 13. HIST RIA E L NGUA PORTUGUESA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C E D E A B C D B E B D A C A B C E A D D D C B C E B E C B A D E E A B D A C A 17 / 17 Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 06/12/2010
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