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UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : História e Sociologia

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 7 de dezembro de 2009. HIST RIA 1 Observe os quadrinhos sobre mercado de escravos a seguir: (UDERZO, A.; GOSCINNY, R. Asterix Os louros de C sar. Rio de Janeiro: Companhia Editorial Brasileira, s.d.) Na imagem, os criadores de Asterix se referem a um aspecto importante da sociedade romana no nal do per odo republicano. Trata-se: a) da utiliza o em larga escala do trabalho escravo nas prov ncias romanas, como a G lia, devido imposi o pelos conquistadores aos povos conquistados de seu modo de produ o escravista. b) do car ter mercadol gico dos escravos no mundo antigo, o que impedia aos ex-escravos alforriados e a seus descendentes a ascens o cidadania e a sua plena integra o sociedade romana. c) da escraviza o por d vidas dos plebeus de Roma e de suas prov ncias, que, tendo sido empobrecidos pelas guerras civis e destitu dos de suas terras, tinham se tornado dependentes dos patr cios romanos. d) do desenvolvimento da escravid o mercadoria, em Roma e na Pen nsula It lica, associado ao sucesso das conquistas e ao aumento do n mero de escravos advindos das capturas de prisioneiros de guerra. e) da escravid o volunt ria e tempor ria de estrangeiros, como os personagens Asterix e Obelix, que buscavam nos mercados de escravos da Roma antiga uma forma de ascender cidadania romana ap s sua manumiss o. 2 Leia o texto a seguir: Algumas medidas de Licurgo diferiram daquelas da maior parte dos povos. Em outras cidades, cada qual governa seus lhos, dom sticos e bens. Licurgo, desejoso que os cidad os pudessem ajudar uns aos outros, permitiu que cada um pudesse mandar, igualmente, em seus e em lhos de outros. [...] H , ainda, outros costumes contr rios aos da maioria dos gregos, estabelecidos, em Esparta, por Licurgo. Em outras cidades, sabe-se, todos tentam ganhar o m ximo de dinheiro poss vel. Uns s o agricultores, outros armadores, comerciantes ou artes os. Em Esparta, contudo, Licurgo proibiu que os homens livres exer am qualquer atividade lucrativa e estabeleceu que as nicas atividades aceit veis fossem aquelas que se ligam liberdade da cidade. Ademais, como buscar a riqueza neste pa s que, gra as a Licurgo, ter estabelecido para todos a mesma contribui o alimentar e o mesmo tipo de vida, impediu-se que se ambicione a fortuna, devido aos prazeres que ela proporciona? (Xenofonte, A constitui o Lacedem nica, 6-7. In: FUNARI, P. P. A. Antiguidade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 102.) Xenofonte contrap e, nesse excerto, os costumes dos esparciatas aos de outros povos da Gr cia Antiga. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, analise as seguintes a rma es: I. A busca do lucro n o era uma caracter stica comum maioria das cidades gregas, j que se tratavam de sociedades agr rias voltadas para a auto-su ci ncia. II. Gra as igualdade estabelecida entre os homens livres por sua constitui o, Esparta se tornou, para o mundo grego, um exemplo de democracia. 1 / 20 III. Em Esparta, a explora o do trabalho de uma comunidade dependente fez com que os homens livres n o precisassem, necessariamente, se dedicar s atividades lucrativas. IV. A disciplina imposta aos esparciatas e a austeridade de seu modo de vida favoreceram o poderio militar de Esparta, mas tamb m a conserva o de suas institui es olig rquicas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 3 Entre os s culos VIII e VI a.C. os gregos e a civiliza o grega conheceram uma not vel expans o, com a cria o de cidades ou col nias em torno do Mediterr neo e do Mar Negro. Sobre esse processo, correto a rmar: a) As col nias gregas eram entrepostos comerciais dependentes e administrados por membros das fam lias residentes na metr pole, que asseguravam a transfer ncia de mat rias-primas e de riquezas da periferia para o centro. b) As col nias gregas, a exemplo das col nias romanas, eram povoa es constitu das a partir da transfer ncia de indiv duos num objetivo de controlar administrativamente uma cidade ou regi o recentemente conquistada pela metr pole. c) A funda o de col nias pelos gregos, como aconteceria depois com os romanos, visava, antes de tudo, conquista de novas terras para assegurar o assentamento dos veteranos dos ex rcitos metropolitanos. d) A coloniza o grega insere-se no contexto da expans o imperialista de cidades-Estado como Atenas, pois assegurava a exa o de tributos e o controle pol tico da metr pole sobre suas antigas cidades aliadas. e) As col nias gregas, embora conservassem la os culturais e comerciais com suas metr poles, eram povoa es completamente independentes, constitu das pelos exclu dos por diversos motivos que deixavam suas cidades procura de novas terras para se instalar. 4 Leia o documento transcrito a seguir: Voltando-se, a partir da , para a reorganiza o do Estado, C sar reformou o calend rio [. . . ]. Completou o Senado, criou patr cios, ampliou o n mero dos pretores, edis, questores e tamb m dos magistrados inferiores; reabilitou os cidad os cassados por decis o dos censores, ou condenados por crime eleitoral em senten a judicial. Passou a partilhar com o povo as elei es: exce o feita aos que concorriam ao consulado, uma metade dos candidatos s outras magistraturas era eleita por vontade popular, a outra metade ele que escolhia. [. . . ] Promoveu o recenseamento do povo, n o de acordo com o costume e o lugar tradicional, mas por bairros, atrav s dos propriet rios das habita es coletivas. Dos trezentos e vinte mil que recebiam trigo do Estado ele os reduziu a cento e cinquenta mil; para que algum dia, em raz o do recenseamento, n o viessem a ocorrer novos dist rbios, determinou que anualmente, para a vaga dos mortos, fosse feito pelo pretor o sorteio dos que n o tinham sido inclu dos entre os inscritos. [. . . ] Dissolveu todas as associa es, salvo as constitu das desde tempos remotos. Aumentou as penas dos crimes; e como os ricos tinham mais facilidade para delinquir, porque podiam se exilar mantendo seus patrim nios, ele, de acordo com o que escreve C cero, puniu os assassinos com a perda total dos bens e os demais, com a metade. (Adaptado de: Suet nio, O divino J lio, 40-42. In: SUET NIO e PLUTARCO, Vidas de C sar, tradu o e notas de Antonio da S. Mendon a e sis B. da Fonseca. S o Paulo: Esta o Liberdade, 2007, p. 67-73.) Suet nio descreve, nessa passagem, uma atividade reformadora de uma nova etapa da hist ria romana. Nesse contexto e com base no documento transcrito, analise as a rmativas abaixo quanto signi ca o dessas reformas: I. A amplia o do n mero de senadores e de magistrados, a cria o de novos patr cios e a reforma do sistema eleitoral revelam o apre o de C sar pelas tradi es republicanas e sua tentativa de restaur -las. II. O esvaziamento das elei es e a dissolu o das associa es populares inserem-se no contexto da substitui o da pol tica de massa pela pol tica dos favores, centrada em um governo forte e pessoal maneira helen stica. III. O recadastramento do n mero dos assistidos pelo Estado com direito alimenta o gratuita tinha por objetivo garantir o sustento exclusivo dos mais pobres, para evitar tumultos que poderiam ser causados pelos desocupados. 2 / 20 IV. A diminui o do n mero de assistidos pelo Estado n o contestava o direito dos cidad os a esse privil gio, mas representava um afastamento do programa de distribui o indiscriminada de subs dios, defendida pelos l deres populares e reivindicada pela plebe urbana de Roma, como forma de participa o nos benef cios das conquistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 5 Leia o texto a seguir: [Senhor] segui os seguintes procedimentos em rela o aos que se me apresentaram como crist os. Pergunteilhes, pessoalmente, se eram crist os. Aos que confessavam, perguntei-lhes duas, tr s vezes. Os que n o voltavam atr s foram executados. Qualquer que fosse o sentido de sua f , sabia que sua pertin cia e obstina o tinham de ser punidas. Outros, possuidores da cidadania romana, mantiveram-se na loucura e foram enviados para julgamento em Roma. [. . . ] A xou-se, ent o, um cartaz, sem assinatura, com um grande n mero de nomes. Os que negavam serem, ou terem sido, crist os, se evocassem os deuses, segundo a f rmula que lhes ditava, e se [...] blasfemassem Cristo [...] considerei apropriado liberar. . . A quest o pareceu-me digna de sua aten o, em particular devido ao grande n mero de envolvidos. H muita gente, de toda idade, condi o social, de ambos os sexos, que est o ou estar o em perigo. N o apenas nas cidades, como nos vilarejos e nos campos, expande-se o cont gio dessa supersti o. (Carta de Pl nio, o mo o, ao imperador Trajano, de 112 d.C. (Cartas 10,96), Processos contra os crist os . In: FUNARI, P. P. A. Antig idade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 91-92.) Essa carta de Pl nio, ent o governador da Bit nia, ao imperador Trajano um documento importante sobre a natureza e as raz es das primeiras persegui es aos crist os. Com base no documento e nos conhecimentos sobre o tema, considere as seguintes a rmativas: I. Os crist os eram acusados de perturbar a tranq ilidade social e religiosa, por se mostrarem, aos olhos da maioria pag , loucos, mpios e desdenhosos dos deuses e das autoridades. II. O cristianismo, nos tempos de Trajano, era considerado uma amea a seguran a do Estado romano por se tratar do cont gio de um culto estrangeiro, promovido por pobres e escravos. III. Sob o governo do imperador Trajano, o cristianismo j era visto como um grave problema pelo poder central, que se responsabilizava pela promo o da persegui o como uma quest o de pol tica deliberada. IV. As primeiras persegui es tinham um car ter essencialmente local, sendo, muitas vezes, promovidas por governadores como Pl nio, pressionados pela popula o local e pelos l deres c vicos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 3 / 20 6 Leia o texto a seguir: Em fun o da causa emancipat ria [na Am rica] acionou-se a ideologia liberal importada da Europa. No Velho Mundo, tal ideologia tivera o objetivo de promover a ascens o pol tica da burguesia e extirpar os obst culos mercantilistas expans o do projeto capitalista. No Novo Mundo, ela foi tamb m usada para extirpar obst culos mercantilistas mas n o para levar uma nova classe ao poder, e sim para consolidar, pelo contr rio, a que j era tradicionalmente dominante e garantir-lhes os cargos de mando em lugar dos administradores metropolitanos que representavam o velho regime, j em franca decad ncia. [...] Uma vez completadas as guerras de independ ncia, as elites locais assumiram o poder pol tico como herdeiras da autoridade colonial e n o como instrumentos de transforma o. (LOPEZ, L. R. Hist ria da Am rica Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989., p.71.) Sobre a crise do sistema colonial e a forma o dos Estados Nacionais nas Am ricas anglo-hisp nica e portuguesa, correto a rmar: I. A crise do sistema colonial portugu s teve in cio no s culo XVII quando propostas de cunho liberal defendiam o republicanismo como sistema pol tico, e o m da escravid o negra como base da economia. II. O pacto colonial pol tica mercantilista que de nia que as col nias s poderiam comercializar com a metr pole constituiu-se em um dos motivos que levaram a elite americana a empreender as emancipa es na Am rica espanhola. III. Na Am rica hisp nica, as revoltas pol ticas pela emancipa o das col nias foram promovidas por camponeses e ind genas, alcan ando a redistribui o das terras, liberdade e tamb m igualdade. IV. A independ ncia da col nia portuguesa o Brasil deu-se de forma menos conturbada, sem lutas, diferente do ocorrido nas col nias espanholas. Tal caracter stica percept vel pela manuten o do sistema mon rquico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 7 Sobre a a revolu o industrial, cultura e trabalho na Europa, nas col nias anglo-hisp nicas e no Brasil, correto a rmar: I. A Revolu o Industrial, fen meno que marcou a passagem do sistema de produ o agr rio e artesanal para o industrial, transformou as formas de sobreviv ncia da sociedade inglesa. Grande parte dos trabalhadores foi destitu da dos meios de produ o, obrigada a vender sua for a de trabalho e a receber sal rios que comumente eram insu cientes para a sobreviv ncia das fam lias. II. A era moderna teve in cio com a Revolu o industrial na Inglaterra. Re exo de tal modernidade est no fato de que no s culo XVIII, as mulheres, at ent o vinculadas ao lar e respons veis pela cria o dos lhos e cuidados com o marido, com a grande oferta de empregos, puderam sair daquele espa o que era privado para lan arem-se no espa o p blico, especializando-se e concorrendo com homens no setor t xtil e metal rgico. III. No s culo XIX, trezentos anos ap s o in cio da industrializa o, viveu-se a chamada Segunda Era da Revolu o Industrial, de car ter digital. Este per odo cou marcado pela inclus o e tratamento igualit rio entre homens e mulheres nas frentes de trabalho e o m da utiliza o da m o de obra infantil nas ind strias. IV. O empobrecimento e pen ria causados pela din mica do capitalismo p s Revolu o Industrial, levou mulheres e crian as para o trabalho nas f bricas. Esta categoria de trabalhadores cumpria as mesmas tarefas e quantidade de horas que os homens, mas, por sua condi o marginal, recebiam sal rios inferiores a eles. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 4 / 20 8 Leia os textos a seguir: A agress o da conquista espanhola e as transforma es econ micas e sociais impostas pelo sistema colonial, desestruturaram o aparato cultural e simb lico das popula es aut ctones da Am rica, advindo entre elas um sentimento de desreferencializa o do mundo. (FERREIRA, J. L. Conquista e coloniza o da Am rica Espanhola. S o Paulo: tica, 1992. p. 67.) Quando os espanh is perguntavam aos ndios (e isto acontecia n o uma vez, mas frequentemente), se eram crist os, o ndio respondia: Sim, senhor, j sou um pouco crist o, pois j sei mentir um pouco; um dia saberei mentir muito e serei muito crist o . (TODOROV, T. A conquista da Am rica: a quest o do outro. S o Paulo: Martins Fontes, 1988. p. 87.) Com base nos aspectos mencionados nesses textos, sobre caracter sticas da conquista da Am rica, correto a rmar que I. o encontro entre europeus e nativos e as evidentes diferen as culturais, religiosas e sociais levou os primeiros a colocar em pr tica o processo de conquista com cautela, observando as particularidades dos h bitos e costumes de cada civiliza o, encontradas na Am rica de coloniza o portuguesa e espanhola. II. os padres jesu tas, no Brasil, percorriam as comunidades nativas crist s, punindo com a inquisi o e excomunh o os ind genas evangelizados que recusassem a aceitar a pr tica crist de serem mission rios nas bandeiras do territ rio portugu s. III. a propaga o da religi o cat lica com a pr tica da puni o queles que se recusassem a aceit -la explica a ado o massiva do cristianismo na Am rica de coloniza o portuguesa e o processo da evangeliza o neste territ rio. IV. aos povos nativos americanos foi imposto o catolicismo como um aspecto da domina o colonial, embora n o tenha surtido tanto efeito em fun o da indiferen a das popula es dominadas e da di culdade de entender a esfera e o valor religioso crist o, que era diferente da do ind gena. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 9 Leia o texto a seguir: A partir do s culo XIII, foram-se de nindo por uma s rie de batalhas algumas fronteiras da Europa que, no caso da Fran a, da Inglaterra e da Espanha, permanecem aproximadamente as mesmas at hoje. Dentro das fronteiras foi nascendo o Estado como uma organiza o pol tica centralizada, cuja gura dominante o pr ncipe e a burocracia em que se apoiava tomaram contornos pr prios que n o se confundiam com os grupos sociais mesmo os mais privilegiados, como a nobreza. Esse processo durou s culos e alcan ou seu ponto decisivo entre 1450 e 1550. Tamb m ocorreu uma expans o geogr ca da Europa crist , antecessora em outras condi es da expans o mar tima iniciada no s culo XV, pela reconquista de territ rios ou a ocupa o de novos espa os. A Pen nsula Ib rica foi sendo retomada dos mouros; o Mediterr neo deixou de ser um lago rabe , onde os europeus n o conseguiam sequer colocar um barquinho; os cruzados ocuparam Chipre, a Palestina, a S ria, Creta e as ilhas do Mar Egeu; no noroeste da Europa, houve expans o inglesa na dire o do Pa s de Gales, da Esc cia e da Irlanda; no leste europeu, alem es e escandinavos conquistaram as terras do B ltico e as habitadas pelos eslavos. (FAUSTO, B. Hist ria do Brasil. S o Paulo: USP: Funda o para o Desenvolvimento da Educa o, 1996. p. 20.) Com base no texto, considere as a rmativas a seguir: I. A pen nsula ib rica, que vivenciou a ocupa o de parte de seus territ rios pelos mu ulmanos denominados mouros deu in cio ao processo de forma o de seu Estado com a luta dos crist os para a retomada dos espa os ocupados por estes habitantes de origem rabe, e que cou conhecida como Reconquista. II. Um dos aspectos da coloniza o do continente rec m-descoberto denominado Am rica deveu-se preocupa o das na es espanhola e portuguesa em rela o pr tica religiosa dos habitantes nativos. Estas na es, cat licas, empreenderam um processo de evangeliza o crist para as diferentes culturas ind genas que habitavam o Novo Mundo. 5 / 20 III. Espanh is e portugueses, que iniciaram conjuntamente o processo de expans o mar tima, acordaram que as terras do Novo Mundo deveriam ser repartidas de maneira igualit ria. A Espanha, com sua superioridade cient ca e militar, tentou romper o acordo, levando tais na es arbitragem do Vaticano que com a bula papal Joao XXIII deu origem formula o do Tratado de Tordesilhas. IV. A Espanha nalizou seu processo de centraliza o do poder mon rquico por volta do ano de 1492, quando foram expulsos os ltimos habitantes rabes de seu territ rio ainda presentes na regi o de Granada. A partir de ent o, entrou para o ciclo das grandes navega es mar timas pelo Atl ntico, que j vinha sendo desenvolvido por Portugal. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 Sobre a escravid o e demais formas de trabalho compuls rio no Brasil e na Am rica, correto a rmar: a) O sucesso da coloniza o do territ rio brasileiro deu-se em fun o das Capitanias Heredit rias e o consequente com rcio de terras empreendido pelos seus propriet rios, conhecidos como donat rios. b) Como estrat gia de conquista e domina o dos espa os e povos pertencentes ao Novo Mundo, os espanh is destru ram civiliza es nativas e reduziram os sobreviventes servid o. c) A m o de obra escrava africana, utilizada nas col nias espanholas, constituiu-se numa grande fonte de renda por oferecer aos propriet rios de terras uma forma mais e caz e gil de explora o das terras coloniais. d) Na Am rica espanhola, a minera o contou com a m o de obra nativa e, os que n o colaboravam recusando-se ao trabalho eram enviados Espanha, transformados em escravos da Coroa. e) Nas col nias do oeste dos EUA, devido aus ncia de m o de obra escrava de origem africana, recrutou-se para trabalho compuls rio nas minas e em outros servi os as civiliza es nativas. 11 Sobre a sociedade do s culo XX correto a rmar: a) A crise econ mica de 1929 foi causada pelo excesso de interven o do Estado norte-americano na economia; a Depress o Mundial foi combatida e superada atrav s do est mulo liberdade do mercado nanceiro. b) Com o surgimento dos meios de comunica o de massa, as vanguardas culturais se voltaram para o ideal de pureza da arte, enfatizando a perfei o t cnica das obras, fazendo-as reproduzir ao m ximo a natureza. c) A coletiviza o das terras na Uni o Sovi tica, durante o regime de Josef Stalin, consistiu em transformar todos os agricultores em pequenos propriet rios de terra, que podiam assim vender o excedente da produ o no mercado. d) Epis dios de antissemitismo ocorreram na Europa desde o per odo medieval, mas foram agravados, no s culo XX, com a ascens o do movimento nacional-socialista na Alemanha, onde a persegui o aos judeus tornou-se pol tica de Estado. e) Ap s a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos vivenciaram uma crise econ mica sem precedentes, devido ao excesso de gastos da na o com a guerra e a falta de mercado consumidor interno para os produtos industrializados. 12 Sobre os Estados Unidos no s culo XIX, considere as a rmativas: I. A Marcha para o Oeste efetuou-se com con itos com os povos nativos das regi es ocupadas, empurrandoos mais para oeste ou mesmo exterminando-os. II. Ap s a independ ncia, a maior fonte de controv rsia pol tica foi a de ni o do alcance do poder do Estado Nacional (Uni o), em rela o aos poderes dos estados da federa o. III. A expans o territorial dos Estados Unidos efetuou-se atrav s da aquisi o de terras de outros pa ses (Louisiana, Fl rida), pela guerra (Texas, Calif rnia, Novo M xico) e acordo diplom tico (Oregon). IV. Os governos dos Estados Unidos combateram a imigra o estrangeira, exigindo vistos de entrada e punindo severamente os que entravam ilegalmente no pa s. 6 / 20 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 13 Sobre a sociedade europ ia da Era Moderna correto a rmar: a) O uxo de ouro e prata das Am ricas, na Europa dos s culos XVI e XVII, acabou por produzir um desequil brio monet rio que bene ciou as economias dos pa ses ib ricos e prejudicou, com alta in a o, as economias da Inglaterra, Fran a e Holanda. b) Com a Contrarreforma, a Igreja Cat lica absorveu as cr ticas dos reformadores protestantes, promoveu uma rigorosa transforma o interna e ofereceu acordo para a paci ca o entre as v rias correntes do cristianismo. c) A introdu o de ex rcitos regulares, a cria o de burocracias permanentes e de sistemas tribut rios nacionais, a codi ca o do direito e a organiza o regulamentada de mercados nacionais uni cados constituem a base da centraliza o efetuada pelas monarquias absolutas. d) No per odo conhecido como Renascimento Cultural e Cient co houve um esfor o generalizado por recuperar a cultura medieval, que at ent o estava sufocada pela hegemonia da cultura da Antiguidade greco-romana. e) A expans o do capitalismo na Europa Moderna produziu o Antigo Regime, caracterizado por grande mobilidade social entre as ordens sociais da Aristocracia, Burguesia e Proletariado. 14 Sobre a quest o da m o de obra no Brasil do s culo XIX, considere as a rmativas: I. As primeiras experi ncias com m o de obra imigrante foram problem ticas, pois o acesso propriedade de terra, mesmo pequena, era muito restrito. Os imigrantes j chegavam ao Brasil endividados pelos custos da viagem, paga pelos propriet rios rurais, e estes tratavam os trabalhadores estrangeiros livres como se fossem escravos. II. O m da escravid o no Brasil foi um longo processo de acomoda o das tens es entre o Governo imperial e os propriet rios de escravos. Leis de libera o gradativa que foram aprovadas, somente eram cumpridas aquelas que n o oneravam os senhores de escravos, como a lei dos sexagen rios. III. O planejamento elaborado pelo Governo Imperial para a substitui o do trabalho escravo pelo trabalho livre, com o livre acesso propriedade da terra e educa o para os ex-escravos e seus descendentes, foi o respons vel, nas d cadas seguintes, pela melhoria nos n veis de vida da popula o de origem africana no pa s. IV. Diferentemente da imigra o europ ia em S o Paulo, direcionada prioritariamente para suprir de bra os a lavoura cafeeira, a imigra o de alem es e italianos no sul do Brasil deu-se atrav s da coloniza o, em regime de pequena propriedade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 15 Sobre o Brasil no s culo XX, correto a rmar: a) Nos anos 1960, o movimento musical intitulado Jovem Guarda aglutinou os movimentos de resist ncia cultural ao regime militar, colocando nas paradas de sucesso v rias can es de protesto ditadura estabelecida. b) Institu do por Get lio Vargas em 1937, o Estado Novo estabeleceu um regime de democracia popular, com apoio dos socialistas e comunistas, o que causou oposi o permanente nos partidos mais conservadores, que, ap s intensa campanha, conseguiram venc -lo nas elei es de 1945. 7 / 20 c) Como a economia brasileira era baseada essencialmente na exporta o de caf , as consequ ncias da crise de 1929 e da grande Depress o Mundial que se seguiu n o afetaram o pa s, uma vez que tal crise somente atingiu os pa ses que tinham mercados de capitais avan ados. d) Contra pol ticos e empres rios que a rmavam que o pa s n o possu a capitais su cientes para a pesquisa e prospec o, a campanha O Petr leo Nosso , culminou com a cria o da Petrobr s, em 1953, estabelecendo o monop lio estatal da explora o do petr leo. e) Durante o Regime Militar (1964-1985), o Milagre Econ mico consistiu na pol tica de privilegiar a ascens o dos pobres para a classe m dia, atrav s da concess o de est mulos diretos em dinheiro s fam lias mais carentes. 16 Sobre a Am rica Latina Colonial, considere as a rmativas: I. A organiza o do trabalho colonial na Am rica Espanhola baseou-se na explora o da m o de obra ind gena, em formas variadas de servid o (como a encomienda e a mita), e no uso, em algumas regi es, do trabalho escravo africano. II. Na organiza o social das col nias espanholas na Am rica, os brancos nascidos na Am rica constitu ram os criollos, grupo que concentrou a propriedade de terra e que tinha acesso restrito s mais altas fun es dirigentes nos sistemas administrativo, judici rio e militar, privativos dos brancos nascidos na Espanha. III. No processo de independ ncia das col nias espanholas na Am rica, prevaleceu a proposta de Simon Bol var (Bolivarismo), na qual os interesses particulares das novas na es eram mais importantes que uma uni ca o arti cial baseada no passado comum da coloniza o ib rica. IV. Na col nia francesa do Haiti, a alian a entre os escravos e a elite branca local, a favor da independ ncia, foi vitoriosa contra o Estado franc s, o que permitiu a domina o da minoria branca na ilha, depois da emancipa o pol tica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 17 Observe a gura abaixo e responda quest o. (WARHOL, A. Marilyn. 1967. Silk-screen sobre papel (91,5 cm x 91,5 cm). Museu de Arte Moderna de Nova York.) 8 / 20 Com base na gura e nos conhecimentos sobre a Pop Art correto a rmar: a) O rosto de Marilyn Monroe apresentado como uma m scara luminosa ressaltando na Pop Art sua fun o social enquanto uma personalidade de Hollywood. b) O autor do retrato de Marilyn considerado como um dos principais expoentes da Pop Art, reconhecida como um produto da cultura de massa. c) Marilyn, enquanto atriz famosa da d cada de 1960, ser o tema mais utilizado em pinturas populares norte americanas. d) O processo de gravura por silk-screen utilizada na Pop Art tem por fun o disseminar a t cnica aliada pintura cl ssica. e) A refer ncia da arte erudita nessa imagem est no uso do tema central, ou seja, a atriz Marilyn enquanto protagonista de lmes norte-americanos. 18 O lme Rio, Zona Norte dirigido por Nelson Pereira dos Santos nos anos 1950 mostra a vida de um favelado, compositor de sambas, lutando pelo sucesso e constantemente sendo ludibriado por intermedi rios oportunistas e, este favelado termina morrendo num acidente de trem. Este lme, juntamente com Agulha no palheiro (Alex Viany), Rio, 40 graus (Nelson Pereira dos Santos) e O grande momento (Roberto Santos) representam um novo paradigma de cria o e produ o para o cinema brasileiro. Considerando as transforma es culturais brasileiras nos anos 1950, correto a rmar: a) Pautado na est tica italiana, a cinematogra a paulista procurava se aproximar das chanchadas e com dias carnavalescas produzidas pela companhia carioca Atl ntida. b) Os conte dos culturais do r dio e do cinema eram essencialmente da classe burguesa, consolidando uma enorme audi ncia de p blico. c) Os personagens e as situa es dram ticas propostas pelos lmes da companhia Vera Cruz eram inspirados no cotidiano do povo brasileiro, suas di culdades, valores e esperan as. d) Os melodramas musicais, nos quais o carnaval era uma tem tica constante, apontam o gosto burgu s do teatro de revista brasileiro. e) A reinven o da cultura erudita rompe com a agita o de id ias e obras de cineastas, dramaturgos e atores ligados pol tica. 19 Leia o texto a seguir: Os mercados podem escolher seus pobres em circuitos ampliados; o cat logo se enriquece, porque ali, agora, existem pobres pobres e pobres ricos. E existem tamb m sempre se descobre pobres ainda mais pobres, menos dif ceis, menos exigentes . Nada exigentes. Saldos fant sticos. Promo es por todo o lado. O trabalho pode n o custar nada quando se sabe viajar. Outra vantagem: a escolha desses pobres, desses pobres pobres, empobrecer os pobres ricos que, cando mais pobres, pr ximos dos pobres pobres, ser o por sua vez menos exigentes. Que bela poca! (FORRESTER, V. O Horror econ mico, Trad. lvaro Lorencini, S o Paulo: UNESP, 1997, pp.101.) Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema neoliberalismo e globaliza o, considere as a rmativas: I. O processo de globaliza o empresarial pode escolher al m das fronteiras nacionais, locais em que o trabalho possa ser apropriado com custos n mos. II. Os pobres ricos s o menos exigentes no mercado de trabalho, por conta das promo es que atingem o seu potencial de consumo. III. Os fant sticos saldos para a contrata o de trabalho nesta bela poca s o realizados pelo cat logo ampliado da possibilidade de contrata o dos pobres no mercado. IV. A disputa de emprego no mundo do trabalho mundial pode tornar os pobres ricos mais pobres, se o mercado souber viajar em busca das promo es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 9 / 20 20 Leia o texto a seguir: A Associa o Internacional dos Trabalhadores fundada em 1864, e n o por monges conspirativos. O documento inaugural lido no ato p blico de Saint Martin s Hall em Londres escrito por Marx , termina com uma exorta o aos oper rios para que dominem eles mesmos os mist rios da pol tica internacional, pois a pol tica das na es sempre condiciona as lutas oper rias, concebidas por cima das fronteiras nacionais. (GONZ LES, H. A comuna de Paris: os assaltantes do c u. S o Paulo: Brasiliense, 1981, pp.18-19.) Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas: I. Bakunin e Marx s o considerados conspiradores esquerdistas, envolvidos diretamente nas lutas revolucion rias do per odo, no entanto, eles possuem distin o entre si sobre o processo de encaminhamento das lutas. II. A igreja in ltra monges conspirativos na reuni o realizada em Saint Martin s Hall e de suas exorta es disfar adas em normas de pol tica internacional, sugerem a elimina o das fronteiras nacionais, atitude realizada pela institui o religiosa qual pertencem. III. A primeira Associa o Internacional dos Trabalhadores, apesar da presen a de Marx, foi dominada pela ideologia religiosa proveniente da bula do papa Pio XI, que declara a import ncia do oper rio como servo da igreja. IV. A exorta o do texto, da segunda metade do s culo XIX, indica a necessidade dos trabalhadores de compreenderem e, assim, desvendarem os mist rios das lutas pol ticas estabelecidas pelas fronteiras dos estados-na es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 / 20 SOCIOLOGIA 21 Leia o texto a seguir: A aluna Geisy Villa Nova Arruda, 20, n o poder mais frequentar o pr dio em que estudava antes do dia 22 de outubro, quando foi perseguida, encurralada, xingada e amea ada por cerca de 700 alunos, no campus de S o Bernardo (de uma Universidade particular), alegadamente por causa do microvestido que trajava. (Adaptado de: Folha de S o Paulo. (Universidade particular) decide exilar Geisy em outro pr dio. Caderno cotidiano, C1, 11 nov. 2009.) A mat ria refere-se a recente epis dio, de repercuss o nacional na m dia e que teve como desfecho a readmiss o da aluna referida institui o, ap s o posicionamento da opini o p blica. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Durkheim, correto a rmar que o acontecimento citado revelou a) a consolida o de uma nova consci ncia coletiva, de bases amplas, representada pelos alunos da referida institui o. b) o desprezo da consci ncia coletiva dominante na sociedade em rela o aos destinos individuais, no caso, aluna que foi alvo dos ataques dos estudantes. c) a for a da consci ncia coletiva da sociedade que se imp s aos comportamentos morais desviantes com a nalidade de resgatar a harmonia social, preservando as institui es. d) a presen a de um quadro de profunda anomia social e o quanto os valores sociais de dec ncia foram perdidos pela consci ncia coletiva que se posicionou favoravelmente estudante. e) o perigo representado pela presen a de uma consci ncia coletiva forte e majorit ria atuando como obst culo para o desenvolvimento da vida social sadia ao impedir que alguns indiv duos defendessem os melhores valores morais. Leia o texto a seguir e responda s quest es 22 e 23. No romance de Monteiro Lobato O Presidente Negro (1926), livro de c o sobre os EUA, o personagem principal v o futuro, o s culo XXI, ano de 2228, atrav s de um porvirosc pio, e tece algumas considera es sobre o est gio do choque das ra as naquele contexto. [...] At essa poca a popula o negra representava um sexto da popula o total do pa s. A predomin ncia do branco era pois esmagadora e de molde a n o arrastar o americano a ver no negro um perigo s rio. Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das id ias eugen sticas de Francis Galton. As elites pensantes convenceram-se de que a restri o da natalidade se impunha por 1001 raz es, resum veis no velho tru smo: qualidade vale mais que quantidade. [...] Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. [...] Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Minist rio da Sele o Arti cial, o surto negro j era imenso. [...] (Felizmente), muito cedo chegou o americano conclus o de que os males do mundo vinham dos tr s pesos mortos que sobrecarregam a sociedade o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do rem dio e da esmola, como se faz hoje, adotou solu o mais inteligente: suprimi-los. A eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a e ci ncia do ltimo. (LOBATO, M. O Presidente Negro. S o Paulo: Globo, 2008, p.97 e p.117, grifos do autor) 22 Constituem exemplos de pol ticas eugen sticas promovidas como pol tica o cial de Estado: I. O apartheid na frica do Sul, em vigor at o in cio dos anos de 1990. II. As a es dos cidad os comuns da Ku-Klux-Klan nos Estados Unidos, sobretudo nos anos 1960, com o crescimento do movimento dos direitos civis em defesa da ra a branca. III. A implanta o dos campos de concentra o na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. IV. O movimento Anau no Brasil, promovido por Pl nio Salgado e base das mil cias integralistas criadas por Get lio Vargas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 / 20 23 Assinale a alternativa que cont m a gura que representa o ideal de branqueamento no Brasil do nal do s culo XIX. d) a) Augustus Earle. Negros Lutando. C 1824, aquarela sb/papel Jean Baptiste Debret. O Jantar, 1835, litogra a. 16,5 X 25 cm. b) e) Jos Maria de Medereiros. Iracema, 1884, leo sb/tela Senhora na liteira com dois escravos. Fotografo n o identi - 168 X 255 cm. cado / Acervo InstitutO Moreira Salles. c) Modesto Brocos. A reden o de Can, 1895, oleo sb/tela 199 X 166 cm. (Imagens extra das de: ALMEIDA, H. B.; SZWAKO, J. E. Diferen as, Igualdade. S o Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, pp. 73, 76, 78, 86, 95.) 12 / 20 Leia o texto a seguir e responda s quest es 24 e 25. A palavra b rbaro de origem grega. Ela designava, na Antiguidade, as na es n o-gregas, consideradas primitivas, incultas, atrasadas e brutais. A oposi o entre civiliza o e barb rie ent o antiga. Ela encontra uma nova legitimidade na loso a dos iluministas, e ser herdada pela esquerda. O termo barb rie tem, segundo o dicion rio, dois signi cados distintos, mas ligados: falta de civiliza o e crueldade de b rbaro . A hist ria do s culo 20 nos obriga a dissociar essas duas acep es e a re etir sobre o conceito aparentemente contradit rio, mas de fato perfeitamente coerente de barb rie civilizada . [...] Se n s nos referimos ao segundo sentido da palavra b rbaro atos cru is, desumanos, a produ o deliberada de sofrimento e a morte deliberada de n o-combatentes (em particular, crian as) nenhum s culo na hist ria conheceu manifesta es de barb rie t o extensas, t o massivas e t o sistem ticas quanto o s culo XX. (LOWY, M. Barb rie e Modernidade no s culo 20. Dispon vel em: <http://www.socialismo.org.br/portal/ loso a/155-artigo/1226-barbariee-modernidade-no-seculo-20> Acesso em: 30 out. 2009). 24 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema barb rie e civiliza o, correto a rmar: a) A civiliza o moderna garantiu, com seus progressos na ci ncia e na moral, um tipo de paz duradoura, pois n o utiliza mais a for a e a crueldade, essas continuam presentes apenas em sociedades arcaicas. b) O processo civilizat rio com todos os progressos cient cos e pol ticos n o foi capaz de superar as tend ncias sociais destrutivas; ao contr rio, as aperfei oou a partir da racionalidade t cnica. c) A civiliza o tradicional e moderna n o manteve os princ pios agressivos presentes em tempos long nquos de nossa hist ria; assistimos ao progressivo decl nio da barb rie na sociedade. d) A barb rie primitiva op e-se barb rie civilizada, na medida em que a ltima eliminou por completo o uso da for a e da viol ncia na resolu o dos con itos entre os Estados Na o. e) A civiliza o e a cultura pr -moderna sobreviveram at os dias atuais, permitindo uma articula o da vida buc lica e pac ca com a vida moderna tendenciosamente mais cruel que outras pocas. 25 Considere o quadro a seguir: (SALEN, T. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo. 1995. Apud ARAUJO, S. M. et al. Sociologia: um olhar cr tico. S o Paulo: Contexto, 2009, p. 188.) Com base no quadro e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) Apesar de conservadores, esses agrupamentos s o amplamente politizados, o que garante homogeneidade e solidez cient ca ideologia que professam. b) Nascidos nas periferias das grandes cidades, a base social desses movimentos , no entanto, de classe alta escolarizada e articulada s iniciativas semelhantes na Europa. c) Formados nos quadros das For as Armadas brasileiras, esses movimentos perseguem a revolu o social nos moldes da luta de classes entre capital e trabalho. d) Esses movimentos s o formas irracionalistas de protesto coletivo ligadas ao crescimento da mis ria e aus ncia de perspectivas sociais para a juventude das periferias brasileiras. e) O principal foco de desenvolvimento desses movimentos s o as regi es com forte concentra o de judeus, os quais monopolizam as principais atividades comerciais nas periferias urbanas brasileiras. 13 / 20 26 A quest o das classes sociais na Sociologia tem diferentes formas de explica o. Dentre as explica es cl ssicas, as de Marx e Weber. Atualmente encontramos estudiosos que analisam a estrutura social brasileira de diferentes maneiras: I. A Classe C a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. [...] a faixa C central est compreendida entre os R$ 1064 e os R$ 4561 a pre os de hoje na grande S o Paulo. A nossa classe C est compreendida entre os, imediatamente acima dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos na virada do s culo. [...] A nossa classe C aufere em m dia a renda m dia da sociedade, ou seja, classe m dia no sentido estat stico. A classe C a imagem mais pr xima da m dia da sociedade brasileira. Dada a desigualdade, a renda m dia brasileira alta em rela o aos estratos inferiores da distribui o. (Adaptado de: NERI, M. C.; COUTINHO DE MELO, L. C. (coordenadores). Mis ria e a nova classe m dia na d cada da igualdade. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2008, p. 34-35.) II. A reorganiza o do processo de acumula o no Brasil [ap s os anos de 1990] acarreta consequ ncias imediatas nas rela es sociais, no trabalho, no emprego e nas classes sociais dele resultantes. Assim, podemos concordar que o operariado industrial perdeu o seu peso relativo na nossa sociedade [...]. certo que a classe trabalhadora [...] se multiplicou em diferentes grupos sociais, uns talvez mais atomizados ou desorganizados [...]. Tamb m percebe-se, [...] que houve um processo de nanceiriza o da classe hegem nica brasileira, que acabou reduzindo ainda mais os setores dominantes, sobretudo entre os banqueiros, as multinacionais e os grupos econ micos, mesclados entre si com o capital nanceiro e o capital internacional. (Adaptado de: OLIVEIRA, F. et al. Classes sociais em mudan a e a luta pelo socialismo. S o Paulo: Funda o Perseu Abramo, 2002, p. 27-28.) Considerando as duas teorias e os dois tipos de an lise dos estudiosos, correto a rmar que as an lises de a) I e II concordam com Max Weber simultaneamente. b) I e II concordam com Karl Marx simultaneamente. c) II concorda com Max Weber e as de I com Karl Marx. d) I e II discordam igualmente com Karl Marx e com Max Weber. e) II concorda com Karl Marx e as de I concorda com Max Weber. 27 Observe a tabela a seguir elaborada por Pierre Bourdieu: (Adaptado de: BOURDIEU, P. Distinction... op. cit. ap ndice 3. Tabela A6, p. 534. In. ALMEIDA, H. B.; SZWAKO, J. E. (orgs.). Diferen as, Igualdade. S o Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 50.) 14 / 20 Com base na tabela, correto a rmar: a) A pesquisa sobre as classes sociais indica as similitudes e simetrias dos gostos e pr ticas sociais das classes baixas, m dias e superiores. b) A pesquisa sobre as classes baixas, m dias e altas revela o quanto a dimens o cultural di cilmente coincide com a dimens o econ mica das diferen as. c) A pesquisa sobre a dimens o cultural das classes sociais demonstra que h diferen as nos seus estilos de vida e de consumo. d) A pesquisa sobre as classes sociais e suas hierarquias desautorizam as a rma es sobre poss veis assimetrias nas escolhas de consumo. e) A pesquisa sobre o consumo e as pr tica sociais das tr s classes denuncia a apropria o da cultura popular pelas classes superiores. 28 Leia o texto a seguir: Tenho 32 anos e, como a maioria das pessoas da minha gera o, j fui demitido mais de uma vez. Voc ca mal e se sente impotente. Nossos pais entravam em uma empresa e sa am de l aposentados, mas agora isso passado. O mercado est em movimento o tempo todo e precisamos nos preparar para enfrentar essas mudan as. Quem est preparado n o ca sem emprego. Por isso corro atr s. (Depoimento de Andr Luiz Fernandes. Demita o patr o. Super Interessante. S o Paulo: Abril, 14 ago. 2009, ed. 268, p. 17.) Com base no texto e nos conhecimentos atuais sobre o mundo do trabalho, correto a rmar: a) O fen meno assinalado e presente com maior intensidade no Capitalismo a partir dos anos 1990 de nido conceitualmente como empregabilidade , isto , tem maior oportunidade de conseguir emprego quem se quali ca permanentemente. b) O tra o distintivo entre o capitalismo do in cio do s culo XX e o do come o do s culo XXI que o primeiro era est tico, da garantir estabilidade no emprego at o nal do ciclo de vida do trabalhador. c) O desenvolvimento recente do capitalismo garante trabalho aos que estudam, o que se re ete, hoje, nas baixas taxas de desemprego a n veis mundiais e o sucesso das pol ticas de pleno emprego. d) As diferentes fases do capitalismo refor aram a falta de conex o entre forma o, quali ca o e possibilidade de inser o no mercado de trabalho. e) Foi de modo semelhante que as diversas gera es dos anos de 1950 e 1990 inseriram-se no mercado de trabalho, garantindo planejamento est vel em termos de empregabilidade ao longo do tempo de vida produtiva. Leia o texto a seguir e responda s quest es 29 e 30. Ao separar completamente o patr o e o empregado, a grande ind stria modi cou as rela es de trabalho e apartou os membros das fam lias, antes que os interesses em con ito conseguissem estabelecer um novo equil brio. Se a fun o da divis o do trabalho falha, a anomia e o perigo da desintegra o amea a todo o corpo social e quando o indiv duo, absorvido por sua tarefa se isola em sua atividade especial, j n o percebe os colaboradores que trabalham ao seu lado e na mesma obra, nem sequer tem ideia dessa obra comum. (DURKHEIM, E. A Divis o Social do Trabalho. Apud QUINTEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. M. Toque de Cl ssicos. vol 1. Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. p. 91.) 29 Assinale a alternativa que corretamente de ne a fun o moral da divis o do trabalho social segundo E. Durkheim. a) Ampliar a anomia social. b) Estimular o con ito de classes. c) Promover a consci ncia de classe. d) Estreitar os la os de solidariedade social. e) Reproduzir formas de aliena o social. 15 / 20 30 De acordo com K. Marx, uma situa o semelhante descrita no texto, em que trabalhadores isolados em suas tarefas no processo produtivo n o percebem seus colaboradores na mesma obra, nem tem id ia dessa obra comum , explicada pelo conceito de: a) b) c) d) e) Aliena o. Ideologia. Estrati ca o. Anomia social. Identidade social. 31 Analise o gr co e leia o texto a seguir: (Minist rio do Trabalho e Emprego, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (MTE/CAGED)) Nota: Saldo = Admiss es - Demiss es A crise econ mica mundial poder produzir um aumento consider vel no n mero de pessoas que aumentar o as las de desempregados, trabalhadores pobres e trabalhadores com empregos vulner veis, a rma a Organiza o Internacional do Trabalho (OIT) em seu relat rio Tend ncias Mundiais do Emprego. [. . . ] o relat rio assinala que o desemprego no mundo poderia aumentar em 2009 em rela o a 2007 entre 18 e 30 milh es de trabalhadores e at al m de 50 milh es caso a situa o continue se deteriorando (Relat rio da OIT sobre as tend ncias mundiais de emprego para 2009. Organiza o Internacional do Trabalho (OIT) Brasil. Dispon vel em <http://www.oitbrasil.org.br/get_2009.php>. Acessado em 25 de agosto de 2009.) Com base nos conhecimentos sobre o tema e no gr co, correto a rmar, que no Brasil, nos ltimos dois anos per odo da ltima crise do capitalismo mencionada no texto a) b) c) d) e) houve uma eleva o no saldo de empregos com carteira assinada houve uma eleva o nas admiss es e no saldo de empregos com carteira assinada. houve uma redu o nas demiss es e aumento das admiss es com carteira assianda. houve uma redu o no saldo de empregos com carteira assinada. manteve-se constante o saldo de empregos com carteira assinada. 32 Leia o texto a seguir: Do ponto de vista do cidad o, a equa o de trabalhar sem prazer para viver livremente nos per odos de folga dura demais, se considerarmos que passamos mais de 60% do dia envolvidos com o trabalho. E, como n o h not cia de um ser humano que tenha conseguido desligar o c rebro durante suas tarefas, somos tamb m n s mesmos durante o labor. (D para ser feliz no trabalho?, poca, 13 de jul. 2009, p. 68.) 16 / 20 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a vis o sociol gica do trabalho, considere as a rmativas a seguir: I. Segundo a teoria marxista, s poss vel avaliarmos que passamos mais de 60% de nossas vidas envolvidos com o trabalho devido organiza o capitalista que, em raz o da propriedade privada dos meios de produ o e do assalariamento, separa tempo de trabalho e tempo de n o-trabalho. II. Para Max Weber, o desa o da explica o sociol gica era o de reconstruir o processo por meio do qual se passou a aceitar o trabalho de forma disciplinada como um m em si mesmo, tornando-o pass vel de uma avalia o moral positiva. Foi essa sua inten o ao analisar as a nidades eletivas do trabalho capitalista com a tica protestante. III. O sentimento do trabalhador em rela o sua atividade estava ausente nas ideias da sociologia cl ssica, j que a felicidade ou n o dos sujeitos no trabalho uma preocupa o da sociedade contempor nea globalizada, que se baseia em valores individualistas e hedonistas. IV. Seguindo a linha de explica o oriunda de mile Durkheim, a quest o do prazer ou felicidade no trabalho n o depende diretamente do n mero de horas trabalhadas, mas se h uma compreens o em cada indiv duo da import ncia de cada um no trabalho geral, em que exercemos nossa individualidade, somos n s mesmos na execu o de nossas especialidades . Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 33 Leia o texto a seguir: O sistema Linux um artesanato p blico. O kernel (n cleo de software) do c digo Linux est dispon vel a todos, pode ser utilizado e adaptado por qualquer um: as pessoas se oferecem voluntariamente e doam seu tempo para aperfei o -lo. O Linux contrasta com o c digo utilizado na Microsoft, cujos segredos at recentemente eram entesourados como propriedade intelectual de uma s empresa. [...] Ao ser criado na d cada de 1990, o Linux tentava resgatar um pouco do esp rito de aventura dos primeiros dias da inform tica na d cada de 1970. Ao longo dessas duas d cadas, a ind stria de software metamorfoseou-se em pouco tempo num conjunto de poucas empresas dominantes, adquirindo o controle de concorrentes menores ou expulsando-os do mercado. Nessa din mica, os monop lios pareciam fabricar em s rie produtos cada vez mais med ocres. (SENNET, R. O Art ce. Rio de Janeiro: Record, 2009, p.35.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) As con gura es dos processos de inven o no mercado da inform tica n o dependem da l gica de acumula o capitalista, pois se miram nos princ pios de liberdade e de simetria nas formas de apropria o. b) Os processos de cria o e produ o de conhecimentos e produtos na era da revolu o microeletr nica n o s o neutros, pois podem ocorrer segundo a l gica da acumula o privada ou da l gica da apropria o p blica. c) Os modos de apropria o dos softwares e seus c digos passam pela garantia de inova o, revolu o e acumula o de conhecimentos que eles comportam, pois s o esses elementos que determinam seu uso social. d) As formas de circula o e de acesso aos produtos diretamente ligados aos progressos da inform tica n o est o subordinadas aos processos e engenharias que hierarquizam os detentores e n o detentores do capital. e) Os sistemas de elabora o de t cnicas e mecanismos no meio virtual s o indiferentes em suas formas de aplica o seguindo l gicas distintas, mas que convergem para a apropria o p blica dos processos e resultados. 17 / 20 34 Observe a charge a seguir: (BEYNON, H. Trabalhando para Ford. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p.192.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas a seguir: I. Um dos impactos do sistema Ford de produ o foi o elevado ndice de homic dios entre os oper rios, decorrentes de brigas motivadas por ganhos de produtividade e ritmos extenuantes de trabalho. II. A separa o entre concep o e execu o das tarefas representaram, no taylorismo-fordismo, o decl nio do oper rio de of cio e a potencializa o do trabalho desquali cado. III. Datado historicamente, o taylorismo-fordismo foi abandonado com o desenvolvimento das formas de gest o propostas pelo toyotismo, que exige o desprezo pelo controle dos tempos e movimentos. IV. Embora nascido no espa o fabril, os m todos propostos por Ford se generalizaram no s culo XX, abarcando o setor de servi os, como o caso de fast-foods. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 35 Leia o texto a seguir: Em 1978, uma greve que parecia amalucada, organizada em menos de uma semana na f brica de nibus e caminh es Scania-Vabis, em S o Bernardo do Campo, alastrou-se por boa parte do ABC paulista. Questionou a legisla o sindical ent o ultrarrestritiva, ampliou o direito de greve, deixou perplexos os patr es e na defensiva a ditadura militar; construiu novos paradigmas para a a o dos sindicatos e projetou pela primeira vez o nome de Luiz In cio da Silva, o Lula, para fora dos meios metal rgicos. Trinta anos depois, alguns destacados militantes dessa jornada se perguntam: Acabou? . (Militantes questionam o rumo do sindicalismo 30 anos ap s greve de 78, Folha de S o Paulo, 11 maio 2008.) Sobre o processo hist rico referido no texto e com base nos conhecimentos sobre as mudan as recentes nas rela es de trabalho, considere as a rmativas a seguir: I. O movimento grevista do m da d cada de 1970 aumentou sua legitimidade e import ncia entre os trabalhadores porque atuou dentro da estrutura sindical o cial de Estado e por ser custeado pelo imposto obrigat rio. II. Embora tenha ampliado o direito de greve e contestado o regime pol tico vigente no pa s, as greves citadas n o surtiram maiores consequ ncias pr ticas, o que se veri ca no distanciamento que adotaram em rela o ao movimento para a redemocratiza o do pa s. III. Ap s as greves de 1978, o movimento sindical brasileiro conheceu grandes avan os na d cada de 1980, vistos pelo aumento da taxas de sindicaliza o em setores antes n o alcan ados, como trabalhadores rurais, camadas m dias e funcion rios p blicos. IV. Trinta anos depois, devido reestrutura o produtiva e ao aumento do desemprego, as pr ticas sindicais dominantes tendem a uma maior aproxima o com as empresas e com o Estado e ao distanciamento em rela o s bases dos trabalhadores. 18 / 20 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 36 Os movimentos sociais t m como uma de suas caracter sticas surgir de um princ pio norteador e um problema social, que orientam o projeto coletivo dos envolvidos. Assinale a alternativa que cont m o princ pio norteador comum dos movimentos brasileiros, Revolta de Porecatu no Paran (1950-1951), Ligas Camponesas (1954-1964) e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (1984): a) Organizar o agroneg cio, modernizando as rela es capitalistas no campo atrav s da incorpora o dos trabalhadores rurais. b) Conservar as rela es patriarcais no latif ndio, mas modernizando as rela es de produ o baseadas no trabalho assalariado. c) Articular os sindicatos de trabalhadores rurais e de propriet rios de terras, formando cooperativas sem alterar a estrutura fundi ria do pa s. d) Transformar a estrutura fundi ria do pa s, fortalecendo os grandes propriet rios a partir da coaliz o com os m dios e pequenos no sentido de ofertarem mais postos de trabalho em suas propriedades. e) Realizar a reforma agr ria alterando a secular estrutura latifundi ria, distribuindo terra para fam lias de trabalhadores rurais. 37 exce o do Senado da Rep blica, os demais cargos majorit rios s t m direito a uma reelei o. Em v rios pa ses latino-americanos, discutiu-se ou at mesmo aprovou-se um terceiro mandato para pelo menos um dos respectivos presidentes da Rep blica. Diante destas informa es, pode-se a rmar que pelas leis vigentes na atualidade, a imposi o do terceiro mandato para a presid ncia da Rep blica no Brasil considerada a) inconstitucional e representaria medida de for a, ou seja, golpe de Estado. b) inconstitucional, embora tenha sido aprovada pelo Congresso Nacional. c) constitucional, uma vez que outros pa ses republicanos, como a Venezuela, j aprovaram a reelei o inde nida tamb m para a presid ncia da Rep blica. d) constitucional, pois recebeu parecer favor vel do Superior Tribunal Eleitoral, que rege as elei es brasileiras. e) constitucional, dado que obteve aprova o e votos positivos do Supremo Tribunal Federal (STF). 38 Observe a charge a seguir: (Le Monde Diplomatique Brasil. S o Paulo: Instituto P lis. Ano 2, n. 21, abr. 2009, p. 3.) 19 / 20 Com base na charge e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) As privatiza es ocorridas nos anos 1990 e 2000 no Brasil tiveram por principal impacto o barateamento dos servi os b sicos popula o, al m de terem livrado o Estado de empresas desnecess rias. b) A participa o popular tem sido fundamental para de nir o programa de privatiza es do governo brasileiro, pois o eleitor conhece quais os melhores setores que devem ser gerenciados pela iniciativa privada. c) As principais di culdades para a administra o das empresas privatizadas tornarem-se rent veis, nos diversos pa ses, decorrem das a es de manifestantes antiglobaliza o, os quais constituem bra os pol ticos de sindicatos e partidos pol ticos de esquerda. d) Mesmo diante de v rios protestos populares, o programa de privatiza es, intensi cado a partir de 1990 no Brasil e v rios pa ses do mundo, tornou patrim nio particular grande parte dos recursos naturais, materiais, culturais e de servi os sociais. e) Por serem elementos fornecidos pela natureza e n o se constitu rem propriedade de ningu m, indiferente se a gua e demais recursos naturais forem cuidados pelo Estado ou pela iniciativa privada. 39 Apenas 3,5% dos jovens t m acesso ao ensino superior. Diante da demanda social para ampliar os ndices de acesso ao ensino superior o Estado poderia? I. expandir as vagas no setor p blico melhorando a infra-estrutura, o n mero de bolsas para estudantes sem recursos su cientes e/ou que tenham m rito acad mico. II. expandir as vagas no setor privado dando aux lio p blico para pessoas comprovadamente pobres, fortalecendo o mercado da educa o. III. garantir as vagas em institui es estatais para a perman ncia de todos os estudantes, coibindo e, s vezes proibindo, o desenvolvimento de mercados livres na rea da educa o. Assinale a alternativa que cont m os tipos de Estado que proporiam as solu es I, II e III, respectivamente: a) Estado socialista; Estado absolutista, Estado liberal. b) Estado absolutista; Estado do bem-estar social; Estado liberal. c) Estado liberal; Estado socialista; Estado do bem-estar social. d) Estado socialista; Estado do bem-estar social; Estado liberal. e) Estado do bem-estar social; Estado liberal; Estado socialista. 40 Leia o texto a seguir: Antes de tudo, n o existem as democracias exportadas , um engano. Os Estados poderosos se op em democracia. Em todo o mundo rabe houve uma nica elei o livre: a de janeiro de 2006, na Palestina. Todos est o de acordo que foram livres e justas. Mas, do ponto de vista americano e israelense, ganharam as pessoas erradas. Como nos Estados Unidos a classe dirigente e os intelectuais desprezam a democracia, eles reagiram junto com Israel, castigando a popula o. N o foi s com o Hamas na Palestina, vamos pegar o exemplo da Venezuela: podem ter a opini o que quiserem sobre Chavez, mas a quest o o que pensam os venezuelanos. E os estudos de Latinobarometro (consultoria chilena) dos ltimos anos indicam a Venezuela no primeiro ou segundo lugar em aprova o do pr prio governo e da democracia. isso que pensam as pessoas. E como reagem os Estados Unidos? Respaldam um golpe militar, sans es, demonizam o presidente... O mesmo com a Bol via. Novamente, cada um pode opinar como quiser, mas houve elei es notavelmente democr ticas em dezembro de 2005, quando a maioria ind gena p de, pela primeira vez, eleger um de seus pares, Evo Morales. Isso democracia. Quando os Estados Unidos tentam solap -la re etem sua vis o: est tudo bem, desde que seja da nossa maneira. (Entrevista exclusiva de Noam Chomsky. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 15, out. 2008, p. 11.) Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) O grande problema das democracias exportadas que elas garantem, em geral, vit ria de grupos contr rios aos interesses das popula es historicamente dominadas. b) A democracia um valor universal, mas respeitada na pr tica por um leque exclusivo de pa ses, os economicamente mais fortes. c) Os Estados Unidos t m representado um papel fundamental no sentido de evitar desvios ditatoriais na Am rica Latina, sendo exemplos os casos da Venezuela e Bol via. d) Os anos 2000 marcaram o decl nio do esp rito imperialista, inclusive aquele de car ter basicamente cultural. e) A exemplo do que aconteceu na hist ria norte-americana, o fortalecimento da democracia na Am rica Latina passa por um distanciamento das quest es tnicas, como a quest o dos ind genas. 20 / 20 15. HIST RIA E SOCIOLOGIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta D C E B A B A C E B D D C E D A B C E A C B C B D E C A D A D E B B C E A D E A Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2009
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