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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 2º FASE : Artes e História

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CONCURSO VESTIBULAR 2009 08/12/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o e assine no local indicado. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gios, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Provas. A seguir, antes de iniciar as provas, confira a pagina o. ! As Provas Objetivas s o compostas por 40 quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta de tinta preta. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! No Cart o-Resposta, anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, as rasuras e o preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. ! A dura o das provas ser de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para preenchimento do Cart o-Resposta. ! Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. ! Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Provas e o Cart o-Resposta, devidamente assinados. 2 fase 08/12 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 8 de dezembro de 2008. ARTES Leia o texto I e responda quest o 1. Texto I O estilo barroco chega ao Brasil pelas m os dos colonizadores, sobretudo portugueses. Desenvolve-se no s culo XVIII, 100 anos ap s o surgimento do Barroco na Europa, recebe in u ncias tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Em Minas Gerais, a express o est tica tanto dever corresponder s solicita es dos elementos transpostos, como dos elementos locais espont neos. Isso vai se veri car tanto em rela o aos fatores estruturais, como no que diz respeito s id ias, aos conhecimentos e valores. (Adaptado: MACHADO, L. R. Barroco Mineiro. S o Paulo: Perspectiva, 1983. p. 167-169.) 1 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o barroco mineiro, considere as a rmativas a seguir. I. Nascido da heran a europ ia, o barroco mineiro uma arte que traz em si o di logo entre sua origem e um novo contexto, caracterizando-se como um meio de express o ao mesmo tempo barroco e mineiro. II. O aspecto social contempor neo chegada do barroco a Minas contribuiu para que sua organiza o fosse ca tica e para que as caracter sticas desse movimento acabassem contrastando com a vida mineira. III. Posto em contato com o clima de efervesc ncia cultural e com as descobertas no campo est tico de Minas, o barroco mineiro rompeu com a id ia do barroco universal e se destacou pela ambival ncia. IV. Os elementos transpostos pelos colonizadores apresentavam em suas ra zes algumas semelhan as com o universo mineiro, mas o poder institu do pela Academia Nacional de Belas Artes encaminhou o movimento para rumos distintos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto II, analise a gura e responda quest o 2. Texto II H a propens o para uma forma que se abre em indetermina o de limites e imprecis o de contornos, apelando para os recursos da impress o sensorial, que n o quer apenas conter a informa o est tica, mas sobretudo, comunic -la sob um alto grau de tens o que transporte o receptor, o espectador, da simples esfera da plenitude intelectual e contemplativa para uma estesia mais franca e envolvente mais do que isso, para o xtase dos sentidos sugestionadamente acesos e livres. ( VILA, A. O l dico e as proje es do Barroco. S o Paulo: Perspectiva, 1980. p. 20.) (ATA DE, M. C. Pintura do forro da nave da Igreja de S o Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG). In: VILA, A.; GONTIJO, J. M. M.; MACHADO, R. G. Barroco mineiro: gloss rio de arquitetura e ornamenta o. S o Paulo: FJP/FRM/CEN, 1980, p. 198.) 1 / 22 2 Sobre o texto e a gura, correto a rmar. a) O texto apresenta as principais caracter sticas do rococ e a gura refere-se pintura do Barroco, principal movimento art stico do per odo colonial brasileiro. b) Enquanto a gura representa a arte colonial brasileira, o texto discorre sobre a proje o do barroco na arte concreta e sua busca por um envolvimento mais efetivo e completo do espectador com a obra. c) N o poss vel a rmar que o texto e a imagem estejam relacionados ao mesmo assunto, pois a gura do Barroco Mineiro, mas o texto trata do Barroco Baiano. d) Tanto o texto como a imagem tratam da arte neocl ssica no momento m ximo de sua penetra o na cultura brasileira como um todo e n o sobre algo espec co. e) O texto explicita as principais caracter sticas da pintura barroca tal qual foi praticada em Minas Gerais no s culo XVIII, muitas delas presentes na obra de Manoel da Costa Ata de. 3 Pode-se dizer que a coloniza o no Brasil s se interioriza a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais. Com isso, a produ o cultural tamb m se desloca do Nordeste para o interior do pa s. justamente em Minas Gerais que se encontram os monumentos mais signi cativos da arte colonial. Com base nos conhecimentos sobre a arte no Brasil colonial, analise as imagens e identi que aquelas que pertencem ao Barroco Mineiro do per odo colonial. (I) (II) (III) (IV) S o imagens representativas do Barroco Mineiro do per odo colonial: a) Somente I e II. b) Somente I e III. c) Somente II e IV. d) Somente I, III e IV. e) Somente II, III e IV. 2 / 22 Leia o texto III, analise as guras e responda quest o 4. Texto III A produ o art stica chega a n s, hoje, dos mais variados modos, e sua divulga o sofre interfer ncias da m dia, institui es, governos. [...] a tecnologia existente hoje fez com que obras de arte se reproduzissem fantasticamente. Mona Lisa, por exemplo, existe apenas no museu do Louvre, em Paris, mas hoje vemos Mona Lisas espalhadas aos milhares, aos milh es pelo mundo. Quem j n o a viu estampada em camisetas, cinzeiros, chaveiros e at fazendo propaganda de jeans em revistas? Quantas releituras, cita es, apropria es j n o foram feitas dessa obra? (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA. Did tica do ensino de arte: a l ngua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. S o Paulo: FTD, 1998. p. 76-78.) 4 Considere as a rmativas a seguir. I. A apropria o e a cita o de obras de arte, ou de parte delas, tanto na propaganda como na arte, cumprem a mesma fun o. II. A reprodu o da obra de arte, de certa forma, democratiza-a e a torna acess vel grande maioria da popula o. III. O processo de releitura pressup e ir al m da reprodu o, pois signi ca reinterpretar e, por isso, criar novos signi cados. IV. O aspecto quase sagrado que somente a obra original possui se perde medida que esta reproduzida em grande escala. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 5 A segunda fase do modernismo brasileiro, ocorrida no nal da d cada de 1920, caracteriza-se, sobretudo, a) pela arte social e milit ncia pol tica, duas op es que marcam esse per odo da cultura brasileira, dada a crise internacional de 1929. b) pela a rma o do movimento em S o Paulo, em virtude da efervesc ncia no campo industrial que fomentava a produ o art stica. c) por levar as quest es pl sticas trazidas pela primeira fase para o mbito da contesta o social, especialmente no Rio de Janeiro. d) por enfraquecer as pesquisas art sticas, impossibilitando as viagens dos artistas brasileiros ao exterior, levando o movimento quase extin o. e) pela valoriza o das artes aplicadas como forma de rea o crise internacional que se re etia na economia local. 3 / 22 6 Com base na gura a seguir e nos conhecimentos sobre o movimento em quest o, assinale a alternativa correta. (MALFATTI, A. O homem amarelo, 1917. leo sobre tela, (61x51) cm.) a) H , na gura, predom nio do desenho, valoriza o da forma em detrimento da cor e aus ncia da gestualidade da artista na pincelada. b) A gura rede ne a ocupa o do espa o e recria, com o fundo, outro sentido. A deforma o do desenho d -lhe um ritmo expressivo, sugere a luz, obtida com a utiliza o de tons, sem que lhe caiba o claro-escuro. c) A utiliza o do efeito de claro e escuro para valorizar as formas e destacar a gura do fundo, somada centralidade e aus ncia de tens o espacial, s o caracter sticas marcantes na obra de Anita Malfatti. d) A ocupa o do espa o de forma a recriar a rela o entre gura e fundo, o predom nio do desenho e a intensidade da pincelada d o a este retrato caracter sticas naturalistas. e) Trata-se de uma pintura ilustrativa, liter ria, que permite ao observador iludir-se, dada a quantidade de efeitos produzidos pelas cores utilizadas e pela sensa o de perspectiva. Observe a gura a seguir e responda s quest es 7 e 8. (AMARAL, T. Segunda Classe, 1933. leo sobre tela, (110 151) cm. Cole o Particular.) 4 / 22 7 Com base nos conhecimentos sobre o per odo da obra e os movimentos sociais e art sticos da poca, correto a rmar que a obra se refere a) a revela es diferentes daquelas presentes em Oper rios 1933 , outra obra de Tarsila, em que a tem tica se volta para os benef cios do progresso e da individualidade de cada gura presente na imagem. b) s preocupa es da artista em usar as pessoas de segunda classe no seu trabalho, para se aliar a C ndido Portinari, tido como um dos primeiros pintores brasileiros a olhar a pobreza e as condi es indignas do povo como temas sociais. c) s preocupa es da artista com as diferen as sociais, reveladas pela imagem em que tematiza a pobreza, por meio da representa o de pessoas descal as e franzinas, diante de um vag o de trem da segunda classe. d) a uma provoca o de Di Cavalcanti, feita a Tarsila, desa ando-a a representar a pobreza na arte, por meio dos cidad os de segunda classe, como um modo de induzir re ex o sobre as diferen as sociais e difundir o comunismo no Brasil. e) a um tema comum aos artistas expressionistas modernos, que gostavam de mostrar em seus trabalhos pessoas maltrapilhas e pobres, a m de sensibilizar os apreciadores e de vender mais trabalhos. 8 Com base na obra Segunda Classe e nos conhecimentos sobre Modernismo e Tarsila do Amaral, considere as a rmativas a seguir. I. Segunda Classe retoma as mesmas solu es formais da fase Pau-Brasil, com uma outra tem tica, visto que, naquela fase, o interesse da artista se dirigia, sobretudo, para a paisagem. II. Embora em Segunda Classe Tarsila aborde o tema da mis ria ganhando um sentido mais social e mais realista, mantido o equil brio sim trico, que neste caso se d em torno de uma pir mide central. III. A crise nanceira e as rede ni es de concep es culturais e pol ticas por que passava a sociedade brasileira, a partir dos anos 30, in uenciaram a produ o de Tarsila tanto em rela o ao volume de obras, quanto tem tica. IV. Assim como em A Negra Tarsila resgata a inf ncia na fazenda, em Segunda Classe , o que move a artista, mais madura e politizada, s o valores familiares que apontam para a uni o, a harmonia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 9 A Semana de Arte Moderna de 1922 tinha como principal objetivo: a) A convic o est tica e pol tica de modernizar a arte brasileira, livrando-a da in u ncia europ ia e buscando criar uma cultura nacional pura. b) Celebrar a cultura nacional como base ideol gica e romper com as correntes art sticas europ ias que dominavam a arte brasileira, assimilando e reelaborando alguns de seus aspectos. c) Retomar a arte acad mica como forma de oposi o ao barroco, celebrado at ent o como verdadeira arte nacional. d) Usar o nacionalismo rom ntico com sua busca por uma cor local como principal refer ncia para se criar uma arte nacional. e) Romper com a in u ncia das culturas primitivas dos tr picos (amer ndias e africanas), buscando aliar a nossa arte vanguarda europ ia. 5 / 22 10 Tendo por base a escultura Tr s jovens e seus conhecimentos sobre a obra de Lasar Segall, considere as a rmativas a seguir. I. A escultura de Lasar Segall re ete a simplicidade de quem v atrav s de complexo discernimento de um atento desenhista. Os volumes surgem trazendo junto o car ter e a imposta o das guras. II. O realismo sint tico das guras de Segall faz com que as guras organizadas em torno de um eixo e nascendo de um nico bloco representem a o e serenidade simultaneamente, marcas da obra deste artista. III. A obra escult rica de Lasar Segall muito distinta de sua obra pict rica, pois nesta ltima suas guras s o desproporcionais, est o sempre ap ticas e inexpressivas, dando a sensa o de que n o t m vida. IV. Segall foi um artista inconstante em suas representa es, pois car encerrado no ateli fez com que ele perdesse a no o da rela o homem/natureza. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto IV, analise as gravuras e responda quest o 11. Texto IV No in cio dos anos 1950, em Porto Alegre, alguns artistas interessados em organizar um n cleo de intelectuais com a nidades entre si para fazer circular suas posi es de esquerda, bem como unir aqueles que acreditavam na arte a servi o de um ide rio pol tico de nido, criaram a revista Horizonte . Com isso fariam circular suas posi es pol ticas e tamb m politizariam o p blico nessa dire o. Em conseq ncia o Clube de Gravura surgiu, primordialmente com o m de nanciar essa publica o. (KOETZ, E. Lavadeiras das malocas, 1951. Linoleogravura.) (PRADO, V., 1951. Revista Horizonte, mar-abr. 1952.) (Charqueada, 1952. Xilogravura - Dan bio Villamil Gon alves. 1925.) (Adaptado: AMARAL, A. A. Arte para qu ? a preocupa o social na arte brasileira, 1930-1970. S o Paulo: Nobel, 1984. p. 183.) 6 / 22 11 Com base no texto e nas gravuras, considere as a rmativas a seguir. I. Esses artistas ga chos queriam mostrar a import ncia de representar o cotidiano de modo que a arte servisse para a re ex o sobre as mis rias e anseios do povo. II. As gravuras produzidas por esses artistas que pretendiam marcar uma posi o pol tica de nida tinham pouco valor art stico, devido grande tiragem de c pias. III. Pelas gravuras expostas aqui, v -se que esses artistas desprezavam a abstra o e o surrealismo, valorizando o drama do povo pela representa o naturalista. IV. Embora esse movimento tenha conseguido chamar a aten o do artista para a sua realidade, por meio da tem tica rural e urbana, o excesso de tradicionalismo foi negativo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 12 As diretrizes do manifesto da arte Neoconcreta, publicado no Jornal do Brasil em mar o de 1959, no Rio de Janeiro, prop em a explora o espacial como uma de suas estrat gias criativas, seja no aspecto bidimensional, seja no tridimensional. Com base nos conhecimentos sobre o Neoconcretismo no Brasil e nas imagens a seguir, assinale a alternativa que indica as obras de arte Neoconcreta brasileiras. S o imagens representativas da arte Neoconcreta brasileira: a) Somente 1 e 2. b) Somente 1 e 4. c) Somente 3 e 4. d) Somente 1, 2 e 3. e) Somente 2, 3 e 4. 7 / 22 13 Com base nos conhecimentos sobre o neoconcretismo, considere as a rmativas a seguir: I. S o pertinentes ao neoconcretismo aspectos relativos ao espa o e ao tempo. O espa o pode ser denominado campo, j que era prop sito do grupo trazer tona quest es subjetivas. II. Nas obras de Am lcar de Castro, ca evidente a elabora o do espa o por meio de formas modulares que se multiplicam no espa o. III. O neoconcretismo investigava as rela es que as formas escult ricas estabeleciam em si mesmas, por meio dos recortes feitos nos materiais, podendo estes ser pintados. IV. No neoconcretismo, o tempo dura o e confere ao espectador o papel de completar os trabalhos, recriandoos e vivenciando em seu tempo as possibilidades do espa o com a obra. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 Segundo o cr tico de arte Ronaldo Brito, o movimento neoconcreto brasileiro signi ca um ponto de ruptura da arte moderna no pa s, uma vez que a) os artistas de tal movimento estavam envolvidos com investiga es no campo da loso a e da arte cin tica, abrindo precedente para o desenvolvimento da pesquisa que hoje desenvolvida em laborat rios cient cos. b) o neoconcretismo foi o movimento que lan ou m o das investiga es de ponta na d cada de cinq enta e, em virtude disso, estabeleceu novas rela es no mbito formal, fundamentais para os movimentos art sticos posteriores. c) os artistas desse movimento estavam empenhados em transformar o trabalho em um feixe de relacionamentos complexos com o observador, a caminho de ser transformado em participante. d) o neoconcretismo retoma os ideais cl ssicos da arte universal de beleza e equil brio, o que gera uma nova est tica a partir de ent o. e) os artistas buscavam a ess ncia dos elementos que constitu am a obra de arte, conquistando, assim, a pureza formal e concedendo arte a liberdade conceitual, intr nseca forma. 15 Em 1961, Lygia Clark ganhou o pr mio de melhor escultura nacional na VI Bienal de S o Paulo, com os Bichos , que constituem uma s rie de objetos articul veis. Com base nos conhecimentos sobre os Bichos e a obra de Lygia Clark, considere as a rmativas a seguir. I. Feito em metal, o material utilizado em Bichos permite que o plano seja dobrado, assumindo uma busca da tridimensionalidade e deixando a obra mais pr xima do pr prio espa o do mundo. II. Desde que Lygia Clark arrebentou a moldura, invadindo o espa o circundante, sua obra passou a ter grandes dimens es, obrigando-a a utilizar m o-de-obra especializada da ind stria metal rgica. III. A possibilidade de manuseio, pelo fruidor, dessa obra dependia de in meros fatores que nem sempre os museus e as galerias permitiam, o que pode ter di cultado o maior acesso a ela. IV. Nessa s rie, os planos de metal s o unidos por dobradi as e, apesar de parecerem permitir uma in nidade de movimentos, n o podem ser movidos em todas as dire es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 8 / 22 16 H lio Oiticica foi um dos representantes da vanguarda art stica nacional que transformou a arte a partir dos ltimos anos da d cada de 1950 e nos anos de 1960. Iniciou sua atua o art stica a partir das pinturas chamadas de Metaesquemas, depois de Bilaterais, as Inven es e, em seguida, participou do movimento Neoconcreto. Mais tarde, realizou os N cleos, os Penetr veis, os Parangol s e, por m, os B lides. Com base nos conhecimentos sobre a arte nas d cadas de 1950 e 1960 e sobre o trabalho de H lio Oiticica, assinale a alternativa que identi ca somente as imagens que pertencem s rie B lides. (1) (3) (2) (5) a) 1, 2 e 3. (4) b) 1, 3 e 5. c) 1, 4 e 5. d) 2, 3 e 4. e) 2, 4 e 5. 17 Considere as tr s refer ncias a seguir. - O pr mio da 1 . Bienal de S o Paulo, de 1951, concedido obra Unidade Tripatida , de Max Bill. - A vanguarda russa (suprematismo e construtivismo). - O Neoplasticismo de Mondrian. Os postulados ligados s refer ncias acima con uem no interesse por determinadas proposi es est ticas que in uenciaram os seguintes artistas brasileiros: a) Ivan Serpa, Franz Weissmann, Amilcar de Castro, H lio Oiticica. b) C ndido Portinari, Di Cavalcanti, Fl vio de Carvalho, Guignard, Lasar Segall. c) Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Jos Pancetti, Ismael Nery. d) C cero Dias, Vicente Monteiro, Jorge de Lima, Alfredo Volpi, Henrique Bernadelli. e) Almeida J nior, Pedro Alexandrino, Eliseu Visconti, Vitor Meireles, Rodolfo Amoedo. 9 / 22 18 A obra de Franz Weissmann caracteriza-se: pela explora o do espa o, pela busca da s ntese da tridimensionalidade e pela rejei o a tudo o que super cial para se atingir a ess ncia. Observe a obra Cubo Vazado e considere as a rmativas a seguir. (WEISSMANN,F. Cubo vazado, 1951/52. Metal amarelo, (90 x 90 x 90) cm.) I. A precis o geom trica um fator de clareza e de liberdade nessa obra. Pode-se dizer que Cubo Vazado considerado uma das primeiras esculturas construtivas brasileiras. II. Partindo do cubo como recurso tridimensional e do quadrado como elemento plano, o artista desarticula o cubo, que se abre despojado do seu n cleo e equilibrado em uma de suas arestas. III. O artista, auto-didata, retoma os valores cl ssicos e com voluptuosidade produz uma obra com caracter sticas ex veis. Aborda quest es que dizem respeito sua terra natal a ustria. IV. Assim como a posi o da obra uma das possibilidades, o vazio se torna uma outra dimens o, presente e sens vel. Com isso, o vazio ocupa espa o preenchendo-o, o que torna a obra concreta. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 19 Leia o texto a seguir. Denominamos arte concreta as obras de arte que s o criadas segundo uma t cnica e leis que lhes s o inteiramente pr prias, sem se apoiarem exteriormente na natureza sens vel ou na transforma o desta, isto , sem interven o de um processo de abstra o. (Max Bill, 1936, in Projeto Construtivo Brasileiro na Arte (1950-1962). AMARAL, Aracy A. Rio de Janeiro - MAM e S o Paulo Pinacoteca do Estado, 1977.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a arte concreta, assinale a alternativa correta. a) A arte concreta caracteriza-se pela utiliza o de elementos da industrializa o. b) As obras da arte concreta s o representa es abstratas. c) A percep o visual o principal foco da escultura e da pintura concretas. d) As realidades criadas pelas obras concretas n o enfatizam a linha e a cor. e) Na arte concreta, o artista registra sua individualidade pelos seus sentimentos. 10 / 22 20 Com base na obra Movimento e nos conhecimentos sobre Waldemar Cordeiro, considere as a rmativas a seguir. (CORDEIRO, W. Movimento, 1951. T mpera sobre tela, (90, 1 95, 3) cm. MAC/USP.) I. Esta obra in uenciada pelo construtivismo, cujos princ pios de uma obra de arte deveriam ser o espa o e o tempo. II. Esta obra prop e uma contradi o, pois trabalha apenas com formas est ticas, dando assim a id ia de interrup o. III. A obra propaga na abstra o as possibilidades de uma nova realidade pl stica constru da somente com os elementos visuais essenciais. IV. A din mica espa o/tempo gerada nesta obra disputa a percep o do olhar, dada a organiza o das formas e das cores. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 11 / 22 HIST RIA Leia o texto a seguir e responda quest o 21. Texto V Lucius Aurelius, liberto de Lucius C sar, Nicomedes, chamado tamb m Ceionius e Aelius; foi criado de quarto de Lucius C sar e preceptor do divino Verus imperador; foi distinguido pelo divino Antonino com o cavalo p blico e com o sacerd cio de Caenina, bem como com o ponti cado menor; foi feito por este mesmo imperador procurador da pavimenta o das ruas e prefeito dos ve culos; foi encarregado pelo imperador Antonio Augusto e pelo divino Verus do abastecimento do ex rcito e ganhou uma lan a pura, um estandarte e uma coroa mural; procurador das contas municipais; est enterrado aqui com sua mulher Ceionia Laena. (Inscri o Funer ria. Roma. S culo II d.C. In: CARDOSO, C. F. Trabalho compuls rio na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 138.) 21 correto a rmar que o texto a) representa o quotidiano de um aristocrata rural empobrecido e que se tornou funcion rio p blico para sobreviver, indicando uma mobilidade social descendente, o que comprova a seletividade das castas militares na Roma Antiga. b) descreve as fun es p blicas que um homem livre pobre exerceu ao longo de sua vida, evidenciando que este se tornou rico e poderoso, o que comprova a dissolu o das antigas castas da sociedade imperial. c) trata de um ex-escravo que deixou registrado em seu epit o o processo de ascens o econ mica e pol tica pelo qual passou ao longo de sua vida, o que comprova a exist ncia de um processo de mobilidade social na Roma imperial. d) descreve o quotidiano de um nobre pertencente aristocracia, cujas atividades principais durante a Rep blica eram a guerra e o com rcio o que comprova a impermeabilidade dessa casta aos novos ricos vinculados s atividades agr colas. e) representa o dia-a-dia de um homem pobre que, ao longo de sua vida, trabalhou como funcion rio p blico, o que comprova a e c cia da mobilidade social na Roma republicana. Leia o texto a seguir e responda quest o 22. Texto VI Os ca adores-coletores em geral n o representavam perigo para si mesmos, por v rios motivos: suas economias tendiam a ser saud veis (muitos dispunham de mais tempo livre do que n s): tinham poucas posses por serem n mades, assim, quase n o havia roubo e experimentavam pouca inveja; a gan ncia e a arrog ncia eram consideradas n o s males sociais, mas tamb m quase doen as mentais; as mulheres tinham um poder pol tico real e tendiam a ser uma in u ncia estabilizadora e moderadora, antes que os meninos come assem a se ocupar das echas envenenadas; e, se crimes s rios fossem cometidos vamos dizer, assassinato , o bando, coletivamente, julgava e punia o criminoso. Muitos ca adores-coletores organizaram democracias igualit rias. N o tinham chefes. N o havia hierarquia pol tica ou corporativa que sonhassem galgar. (SAGAN, C. Bilh es e Bilh es. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 37.) 22 Com base no texto e nos conhecimentos sobre as organiza es pol ticas, pode-se a rmar. I. No mundo romano do s culo II d.C, os patr cios, in uenciados por suas col nias gregas e pelos ensinamentos de seus l sofos, constitu ram a organiza o s cio-pol tica democr tica impondo leis igualit rias aos habitantes do imp rio. II. As organiza es pol ticas do mundo medieval europeu estavam fortemente in uenciadas por uma concep o laica de mundo constituindo assim, com o poder secular, o fundamento das monarquias absolutistas. III. A democracia de massa como representa o s cio-pol tica moderna foi adotada pelo fascismo, por interm dio de uma e ciente estrat gia de propaganda, e teve como decorr ncia um refor o das corpora es. IV. O estabelecimento do governo do povo, democracia representativa, na organiza o s cio-pol tica das sociedades contempor neas, n o representou a elimina o das estruturas hier rquicas partid rias e sindicais. 12 / 22 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia os textos a seguir e responda quest o 23. Texto VII Mais vale estar na charneca com uma velha carro a do que no mar num navio novo. (Prov rbio holand s. In SEBILLOT, P. L gendes, croyances et superstitions de la mer. Paris: 1886, p. 73.) mar salgado, quanto do teu sal S o l grimas de Portugal? Por te cruzarmos, quantas m es choraram, quantos lhos em v o rezaram! Quantas noivas caram por casar para que fosses nosso, mar! (PESSOA, F. Obra po tica. Rio de Janeiro: Aguilar, 1969, p. 82.) 23 Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema da Expans o Mar tima dos s culos XV e XVI, correto a rmar que as navega es a) constitu ram uma realiza o sem precedentes na hist ria da humanidade, uma vez que foram muitos os obst culos a serem superados nesse processo, tais como a amea a que representava o desconhecido e o fracasso de grande parte das expedi es, que desapareceram no mar. b) propiciaram o m do monop lio que espanh is e italianos mantinham sobre o com rcio das especiarias do oriente atrav s do dom nio do mar Mediterr neo, uma vez que foram os franceses e os portugueses, a despeito das tentativas holandesas, que realizaram o p riplo africano e encontraram o caminho para as ndias. c) resultaram na hegemonia franco-brit nica sobre os mares, o que, a longo prazo, permitiu a realiza o da acumula o origin ria de capital e, atrav s desta, o nanciamento do processo de implanta o da ind stria naval, o que prolongou esta hegemonia at o nal da Primeira Guerra Mundial. d) propiciaram o dom nio da Holanda sobre os mares, fazendo com que a coloniza o das novas terras descobertas dependesse da marinha mercante daquele pa s para a manuten o das liga es comerciais entre os demais pa ses europeus e suas col nias no restante do mundo. e) representaram o triunfo da ci ncia e da tecnologia resultantes das concep es cartesianas e, conseq entemente, a destrui o de lendas e mitos sobre o Novo Mundo, uma vez que as expedi es revelaram os limites do mundo e propiciaram rapidamente formas seguras de transposi o oce nica. 24 Com base nos conhecimentos sobre os sistemas coloniais, correto a rmar. a) O mercantilismo consistia na liberaliza o das barreiras nacionais para o com rcio, visando enriquecer as na es atrav s da livre competi o. b) As 13 col nias inglesas desenvolveram a coloniza o de explora o, privilegiando o mercado externo e abrindo-se ao com rcio internacional. c) Na Am rica portuguesa, as entradas e bandeiras visavam, a servi o do estado portugu s, expandir as fronteiras brasileiras e combater a escravid o ind gena, levando a f crist aos nativos. d) Devido ao com rcio colonial, em ns do s culo XIX, Portugal e Espanha garantiam para si a maior fatia da riqueza das suas col nias, deixando os res duos da opul ncia para pa ses como Inglaterra, Holanda e Fran a. e) O tr co de escravos africanos, dada a import ncia que adquiriu, tornou-se rapidamente uma das principais fontes de acumula o de capital nas col nias e nas metr poles. 13 / 22 25 Com base nos conhecimentos sobre a forma o dos estados e a expans o comercial e colonial europ ia, correto a rmar. a) Dos pa ses que se destacaram no per odo da expans o ultramarina Portugal, Holanda, Inglaterra e Fran a a na o inglesa destacava-se por possuir potencial militar, econ mico e cient co para empreender expedi es mais seguras. b) Os conquistadores europeus, ao se depararem com as popula es nativas, encontraram culturas muito semelhantes europ ia em termos de sistema pol tico, administrativo e econ mico. Quanto ao trabalho, o cultivo do campo cava ao encargo das mulheres, ao passo que os homens cuidavam da parte comercial. c) As chamadas Navega es ocorreram num contexto de expans o comercial do Oriente. Progressos t cnicos na rea da navega o, da imprensa e da medicina contribu ram para a viabilidade de tal empreendimento, assim como o desejo de romper o monop lio comercial ingl s no Mediterr neo. d) Como conseq ncia do processo expansionista, novos territ rios foram encontrados, ocupados e colonizados. As Am ricas portuguesa e espanhola procuraram transformar esses espa os em centros produtores para complementar e dar continuidade ao seu uxo comercial. e) A conquista empreendida pela Espanha deveu-se Rainha Isabel de Castela, a cat lica, que nanciou a expedi o de Crist v o Colombo com o dinheiro de suas j ias contra a vontade da Inquisi o espanhola. Leia o texto a seguir e responda quest o 26. Texto VIII [...] O rei fora um aliado forte das cidades na luta contra os senhores. Tudo o que reduzisse a for a dos bar es fortalecia o poder real. Em recompensa pela sua ajuda, os cidad os estavam prontos a auxili -lo com empr stimos em dinheiro. Isso era importante, porque com o dinheiro o rei podia dispensar a ajuda militar de seus vassalos. Podia contratar e pagar um ex rcito pronto, sempre a seu servi o, sem depender da lealdade de um senhor. Seria tamb m um ex rcito melhor, porque tinha uma nica ocupa o: lutar. Os soldados feudais n o tinham preparo, nem organiza o regular que lhes permitisse atuar em conjunto, com harmonia. Por isso, um ex rcito pago para combater, bem treinado e disciplinado, e sempre pronto quando dele se necessitava, constitu a um grande avan o. (HUBERMAN, L. Hist ria da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. p. 80-81.) 26 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar. I. A organiza o de ex rcitos sob o comando do rei contribuiu para o processo de forma o dos Estados Nacionais. II. A decad ncia da burguesia possibilitou o fortalecimento do poder real e a constitui o dos Estados Nacionais europeus. III. A teoria pol tica do per odo sacralizou a gura do monarca, j que a rmava serem os reis escolhidos por Deus para exercer o governo. IV. Com os Estados Nacionais constitu dos, a Igreja continuou a ocupar um espa o importante dentro dos reinados, baseada na autoridade suprema do Papa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 / 22 27 Com base nos conhecimentos sobre a crise do sistema colonial, correto a rmar. a) A forma de organiza o econ mica das col nias das Am ricas portuguesa, hisp nica e anglo-sax nica re etia os interesses dos setores mercantis das respectivas metr poles e, por contrastar com as perspectivas da nova ideologia liberal do s culo XIX, provocou o descontentamento dos trabalhadores, levando-os s revolu es socialistas. b) A invas o francesa na Espanha contou com a simpatia da Inglaterra e da Pr ssia que buscavam acabar com o monop lio espanhol no com rcio com as col nias americanas. c) Nas Am ricas, em fun o de um com rcio intercolonial intenso e vantajoso, cresceu a classe dos produtores de mat rias-primas e de bens de consumo. A burguesia que havia se constitu do nas col nias era a principal consumidora desta produ o, o que contribuiu ainda mais para a crise do sistema colonial. d) O Pacto Colonial, que se baseava no livre com rcio, foi respons vel pelo enriquecimento dos produtores de mercadorias na Am rica, uma vez que estes podiam contar com um mercado consumidor e distribuidor de seus produtos. e) No caso da Am rica espanhola, a manuten o do Pacto Colonial pela metr pole deixava margem do processo a classe dominante colonial, que era produtora e tinha interesse na liberdade de com rcio e na condu o dos seus neg cios, sem a interfer ncia da Espanha. 28 Baseado nos conhecimentos sobre a forma o dos Estados Nacionais americanos, assinale a alternativa correta. a) O motivo para as independ ncias e conseq ente forma o dos Estados Nacionais americanos pode ser encontrado na experi ncia pol tica do Pacto Colonial imposto pela Inglaterra, que visava ao estabelecimento do monop lio comercial com as col nias ib ricas. b) Os movimentos de independ ncia que aconteceram nas diversas regi es da Am rica hisp nica contaram com a participa o de camponeses, ind genas e burgueses. O resultado dessas lutas foram sentidos por todas as classes sociais envolvidas, em especial pelos trabalhadores rurais nativos, que puderam reaver parte da terra que lhes pertencia. c) Assim que terminaram as lutas pelas independ ncias na Am rica hisp nica, nos primeiros vinte anos do s culo XIX, a elite crioula assumiu o poder pol tico das regi es rec m-independentes e n o empreenderam mudan as que proporcionassem a todas as classes usufruir dos resultados da emancipa o. d) A conforma o dos Estados Nacionais veio em aux lio dos nativos, denominados ndios de car ter d cil , escravizados desde o per odo da conquista e expropriados de suas terras ejidos. A Constitui o Americana, elaborada ap s as independ ncias, formalizou e legalizou o direito de todos liberdade, igualdade racial. e) No per odo das lutas pela emancipa o na Am rica portuguesa, sobressaiu-se a gura do caudilho, l der militar e propriet rio de terras, que conduziu as revolu es nas diversas regi es e contribuiu com a quebra da exclusividade comercial entre a metr pole e a ex-col nia. Leia o texto a seguir escrito pelo antrop logo Claude L vi-Strauss com base em observa es que fez viajando pelo Norte do Paran , nas primeiras d cadas do s culo XX, e responda quest o 29. Texto IX Quando se percorria a regi o a cavalo ou de caminh o [...] era imposs vel saber se existia vida na regi o: os lotes compridos encostavam, de um lado, na estrada, de outro, no riacho que corria ao fundo de cada vale; mas foi embaixo, perto da gua, que se iniciou a coloniza o; a derrubada foi subindo lentamente a encosta [...] no fundo dos vales, as primeiras colheitas sempre fabulosas [...] germinavam entre os troncos das grandes rvores [...]. As chuvas de inverno se encarregariam de decomp -las em h mus f rtil, o qual, de imediato, seria levado de rold o pelos declives, junto com o outro que alimentava a oresta desaparecida cujas ra zes fariam falta para ret -lo. Quantos anos, dez, vinte ou trinta para que essa terra de Cana adquirisse o aspecto de uma paisagem rida e devastada? (L VI-STRAUSS, C. Tristes tr picos. Trad. Rosa Freire d Aguiar. S o Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 113.) 15 / 22 29 Com base no texto e nos conhecimentos sobre os processos de coloniza o, considere as a rmativas. I. Embora houvesse nos anos de 1930 uma cren a generalizada no progresso e na inesgotabilidade dos recursos naturais, havia tamb m grupos sociais que se indagavam sobre as conseq ncias ambientais do desenvolvimento. II. A previs o feita pelo autor, das conseq ncias de um processo colonizador predat rio, cujo resultado inevit vel seria a deserti ca o de reas onde anteriormente existiam orestas, concretizou-se ao nal do s culo XX. III. A deteriora o do meio ambiente com a derrubada de orestas que provoca a eros o surge originariamente no desenvolvimento agr cola da sociedade capitalista. IV. A derrubada da oresta no alto das colinas e a manuten o de vegeta o rasteira nos fundos de vale faz com que a chuva leve pelos declives o h mus, causando o assoreamento dos mananciais. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 30 Analise o mapa a seguir. (Atlante geogra co metodico De Agostini. Novara, Instituto Geogr co De Agostini, 1997. In: ALMEIDA,L. M.; RIGOLIN, T. B. Geogra a. S o Paulo: tica, 2002. p. 319.) 16 / 22 Com base no mapa e nos conhecimentos sobre a import ncia pol tica e econ mica dos continentes africano e asi tico ao longo dos s culos, considere as a rmativas. I. O mar Mediterr neo, chamado no Imp rio Romano de mare nostrum , designava na antig idade o dom nio s cio-pol tico pretendido e exercido pelos romanos na costa africana banhada pelo mar. II. O Egito representa, entre os pa ses da frica negra, aquele que mais se destaca tecnologicamente, tendo em vista os conhecimentos referentes constru o das Pir mides depositados na biblioteca de Alexandria. III. O estreito de Gibraltar, no mar Vermelho, localizado entre a Eritr ia e o Ir , uma regi o extremamente estrat gica para o dom nio militar devido ao escoamento do petr leo extra do da pen nsula ar bica. IV. Angola e Mo ambique, ex-col nias portuguesas, sofreram intensos con itos militares no s culo XX, envolvendo grande parte de sua popula o nos princ pios doutrin rios de tend ncia socialista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 31 Sobre a Revolu o Industrial nos s culos XVIII e XIX, correto a rmar. a) Uma condi o indispens vel para a transi o do artesanato para a manufatura e desta para a ind stria moderna foi a concentra o da propriedade dos meios de produ o nas m os do capitalista. b) O crescimento industrial na Inglaterra resultou em um processo conhecido como segunda servid o , na qual os antigos servos rurais foram transferidos para as ind strias urbanas, visando ao aumento de produtividade das mesmas. c) Embora detivessem o poder pol tico, tanto a burguesia rural como a aristocracia urbana n o possu am capitais que possibilitassem o desenvolvimento da Revolu o Industrial, sendo esta, portanto, nanciada pelos pequenos propriet rios rurais. d) A industrializa o na Gr -Bretanha iniciou-se com a instala o de ind strias de bens de capital (a o e maquin rio) e, depois de estruturada essa base, partiu-se para a produ o de bens de consumo semi-dur veis e n o dur veis (tecidos, alimentos, bebidas). e) Por n o haver complementaridade entre a atividade industrial e a pecu ria (gado bovino, ovino), este foi o setor mais duramente atingido pela convers o da Europa rural em industrial. Leia o texto a seguir e responda quest o 32. Texto X A Grande Guerra de 1914 foi uma conseq ncia da remobiliza o contempor nea dos anciens regimes da Europa. Embora perdendo terreno para as for as do capitalismo industrial, as for as da antiga ordem ainda estavam su cientemente dispostas e poderosas para resistir e retardar o curso da hist ria, se necess rio recorrendo viol ncia. A Grande Guerra foi antes a express o da decad ncia e queda da antiga ordem, lutando para prolongar sua vida, que do explosivo crescimento do capitalismo industrial, resolvido a impor a sua primazia. Por toda a Europa, a partir de 1917, as press es de uma guerra prolongada a nal abalaram e romperam os alicerces da velha ordem entricheirada, que havia sido sua incubadora. Mesmo assim, exce o da R ssia, onde se desmoronou o antigo regime mais obstinado e tradicional, ap s 1918-1919 as for as da perman ncia se recobraram o su ciente para agravar a crise geral da Europa, promover o fascismo e contribuir para a retomada da guerra total em 1939. (MAYER, A. A for a da tradi o: a persist ncia do Antigo Regime. S o Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-14.) 17 / 22 32 De acordo com o texto, correto a rmar que a Primeira Guerra Mundial a) teria sido resultado dos con itos entre as for as da antiga ordem feudal e as da nova ordem socialista, especialmente depois do triunfo da Revolu o Russa. b) resultou do confronto entre as for as da perman ncia e as for as de mudan a, isto , do escravismo decadente e do capitalismo em ascens o. c) foi conseq ncia do triunfo da ind stria sobre a manufatura, o que provocou uma concorr ncia em n vel mundial, levando ao choque das pot ncias capitalistas imperialistas. d) foi produto de um momento hist rico espec co em que as mudan as se processavam mais lentamente do que fazem crer os historiadores que tratam a guerra como resultado do imperialismo. e) engendrou o nazi-fascismo, pois a burguesia europ ia, tendo apoiado os comunistas russos, criaram o terreno prop cio ao surgimento e expans o dos regimes totalit rios do nal do s culo. 33 Compreender o processo revolucion rio socialista ocorrido na R ssia de 1917 implica discernir historicamente os seus autores e as atitudes assumidas por eles. Desta forma, pode-se a rmar. a) O partido comunista russo, criado por Marx e Engels em pleno vigor da lei de exce o imposta pelo Czar Nicolau II, adotou t ticas de guerrilha de elevada e c cia s cio-pol tica, vencendo assim a guerra revolucion ria. b) O processo revolucion rio leninista colocou um ponto nal no per odo feudal sovi tico dos Petrogrados, unindo os comerciantes revolucion rios das principais cidades e os camponeses como anteriormente havia ocorrido na Revolu o francesa de 1789. c) O comandante do ex rcito bolchevique, Stalin, assumiu o poder no processo revolucion rio expulsando o Czar e nomeando como seu l der no congresso socialista, Trotski, organizador das barricadas sindicais na Pra a Vermelha. d) Marx e Bakunin elaboraram os princ pios revolucion rios de uma sociedade socialista, no entanto, devido aos intensos debates entre eles sobre a forma como o processo deveria ocorrer, distanciaram-se, tornando-se advers rios. e) Proudhon, exilado na R ssia, organizou os oper rios em sindicatos comunistas que, na revolu o, se integraram ao ex rcito vermelho che ado por Kerensky, estabelecendo a estrat gia da guerra total contra o ex rcito branco. 34 Com base nos conhecimentos sobre a crise econ mica mundial do per odo de 1929, considere as a rmativas a seguir. I. Ap s a Primeira Guerra Mundial, as na es derrotadas, como a Alemanha e a ustria, foram auxiliadas em sua reconstru o econ mica pelas pot ncias vencedoras, Inglaterra e Fran a, com pesados investimentos nos setores de energia e siderurgia. II. O impacto da Crise de 1929 foi mundial, estendendo-se dos Estados Unidos para todos os pa ses capitalistas, desenvolvidos ou n o. III. O excesso de interven o dos Estados Nacionais na economia foi a principal causa da Grande Depress o, ao desestimular o crescimento econ mico da iniciativa privada. IV. Nos Estados Unidos, a Grande Depress o come ou a ser combatida atrav s do New Deal, pol tica pela qual o Estado Nacional interveio na economia, injetando recursos p blicos em reformas sociais e econ micas, bem como disciplinando as rela es capitalistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 18 / 22 35 Sobre a economia internacional ap s a Segunda Guerra Mundial, correto a rmar. a) Ap s o nal da Segunda Guerra Mundial, como puni o por terem causado o con ito, a reconstru o f sica e a restaura o pol tica da Alemanha e do Jap o efetuaram-se sem apoio ou investimento de capital internacional. b) A manuten o do Estado de Bem-Estar (Welfare State), com a garantia de sa de, educa o e seguridade social, atrav s de pesada carga tribut ria, caracterizou as pol ticas capitalistas neoliberais, a partir da d cada de 1980. c) A revolu o feminina do p s-guerra implicou a valoriza o pro ssional das mulheres, que passaram a ganhar, em m dia, mais do que os homens, realizando a mesma fun o. d) A partir da d cada de 1990, com a globaliza o e a abertura de fronteiras comerciais, os pa ses mais ricos do mundo abriram suas fronteiras para trabalhadores estrangeiros sem quali ca o. e) O custo menor da m o-de-obra e a conquista de novos mercados consumidores foram dois dos principais motivos para a expans o das grandes corpora es capitalistas nos pa ses pobres e/ou em desenvolvimento. Leia o texto a seguir e responda quest o 36. Texto XI [...] em nenhum dos dois Estados fascistas o fascismo conquistou o poder , embora na It lia e na Alemanha se explorasse muito a ret rica de se tomar as ruas e marchar sobre Roma . Nos dois casos o fascismo chegou ao poder pela coniv ncia com, e na verdade (como na It lia) por iniciativa do velho regime, ou seja, de uma forma constitucional . A novidade do fascismo era que, uma vez no poder, ele se recusava a jogar segundo as regras dos velhos jogos pol ticos, e tomava posse completamente onde podia. A transfer ncia total de poder, ou a elimina o de todos os rivais, demorou mais na It lia que na Alemanha (1933-4), mas, uma vez realizada, n o havia mais limites pol ticos internos para o que se tornava, caracteristicamente, a desenfreada ditadura de um supremo l der populista (Duce; F hrer). (HOBSBAWM, E. A Era dos Extremos: o breve s culo XX (1914-1991). S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. pg. 130.) 36 Com base no texto e nos conhecimentos sobre os fascismos na It lia e na Alemanha, correto a rmar. a) Nos fascismos alem o e italiano, o centro da a o pol tica deslocava-se das aristocracias econ micas e/ou pol ticas para o partido nico, mobilizador de massas. b) Os fascismos originaram-se do socialismo e, por este motivo, as experi ncias hist ricas fascistas na Alemanha e na It lia tiveram violenta oposi o das suas burguesias industriais e nanceiras. c) O nazismo, devido ao seu car ter nacionalista, n o reivindicava territ rios de outros pa ses, elegendo a Alemanha como a nica p tria e territ rio dos alem es. d) Os fascismos italiano e alem o estimulavam a luta de classes e os con itos industriais entre o capital (burguesia) e o trabalho (proletariado). e) Depois de chegarem ao governo, os partidos fascistas perderam poder. As organiza es paramilitares do nazismo (tropas de assalto) e do fascismo italiano (squadristi ) nasceram para substituir os partidos fascistas enfraquecidos. 37 Considere as a rmativas. I. O nazismo um regime considerado totalit rio. Caracteriza-se pelo poder forte e autorit rio (sujei o da popula o), pela defesa nacional (exacerbando o racismo e a xenofobia) e por um Estado policial. Tem consigo o g rmen da guerra e fortemente amparado pela propaganda. O totalitarismo, no s culo XX, teve um xito incontest vel. II. A viol ncia de car ter militar e psicol gica con gura-se em base de sustenta o dos regimes totalit rios. No caso da Alemanha, a persegui o dos alem es aos judeus, culminando com o holocausto, mostra n o somente uma pr tica violenta e cruel, como tamb m um motivo para tantas ades es dos indiv duos ao regime nazista de Hitler. 19 / 22 III. Os regimes totalit rios nasceram no nal da II Guerra Mundial com a nalidade de evitar que o poder ca sse nas m os da esquerda. Dessa forma, pode-se considerar que esse projeto pol tico con gura-se em uma obra de poucos homens, com a inten o de restringir a democracia e impedir uma crise do mundo capitalista. IV. O nazismo e o fascismo nasceram como uma ofensiva Revolu o Russa. O temor ao perigo vermelho e a conseq ente dissemina o da proposta socialista apontava para o estabelecimento de uma nova ordem mundial, e a instaura o de regimes totalit rios na Europa fez recrudescer as tentativas de implementar uma outra realidade hist rica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 38 Sobre as revolu es contempor neas, considere as a rmativas a seguir. I. A Revolu o Chinesa foi desencadeada pelos oper rios das grandes cidades industriais, que lideraram o movimento social em dire o ao socialismo, em alian a com a burguesia industrial, opositora ao imperialismo norte-americano. II. A concep o marxista de revolu o socialista enfatiza a dire o prolet ria do processo revolucion rio, por meio da organiza o da luta de classe contra os propriet rios dos meios de produ o (burguesia e latifundi rios). III. A coletiviza o das terras na Uni o Sovi tica, sob o regime de Joseph Stalin, efetuou-se contra a reforma agr ria anterior, promovida por Lenin durante a revolu o bolchevique, que havia distribu do terras para os camponeses. IV. Contando com o apoio de setores burgueses e liberais de oposi o ditadura de Fulg ncio Batista, a Revolu o Cubana, em seu in cio, n o possu a o car ter socialista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda quest o 39. Texto XII A globaliza o n o apaga nem as desigualdades nem as contradi es que constituem uma parte importante do tecido da vida social nacional e mundial. Ao contr rio, desenvolve umas e outras, recriando-se em outros n veis, com novos ingredientes. As mesmas condi es que alimentam a interdepend ncia e a integra o alimentam as desigualdades e contradi es, em mbito tribal, regional, nacional, continental e global. (IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2003. p. 127.) 20 / 22 39 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema globaliza o, correto a rmar. a) A importa o do cinema norte-americano e da literatura europ ia con gura-se em um dos aspectos da globaliza o que afeta positivamente o Terceiro Mundo. b) A revolu o tecnol gica constitui-se na grande conquista da era da globaliza o, pois ela garante o estabelecimento de regimes democr ticos no mundo. c) Num mundo globalizado, a desigualdade, que parte integrante das sociedades, desaparece em fun o do desenvolvimento igualit rio da rela o de produ o material e cultural. d) A globaliza o constitui-se em um fen meno de abertura das economias rumo a uma integra o mundial e , ao mesmo tempo, seletiva, pois n o envolve todas as regi es, atividades e segmentos sociais. e) A globaliza o caracteriza-se pela valoriza o das culturas locais visando cria o e implanta o de democracias multiculturais nas Am ricas e na sia. 40 Considere as a rmativas a seguir sobre o Brasil contempor neo. I. Em 1974, assumiu a presid ncia o general Ernesto Geisel. Em seu governo deu-se o in cio da abertura pol tica de uma forma lenta e gradual. Foi no nal de seu mandato, no ano de 1979, que o AI-5 foi revogado, permitindo que os cidad os tivessem liberdade relativa para voltar a se manifestar politicamente. II. A partir de 1980, a pol tica econ mica do pa s foi marcada pelas benesses do milagre econ mico. Del m Neto, ent o Ministro do Planejamento, conseguiu baixar a in a o, aumentar o valor dos sal rios e pagar mais da metade do valor da d vida externa do Brasil. III. Com o processo de abertura pol tica, as elei es no Brasil voltaram a ser democr ticas. As diferen as ideol gicas e pessoais caram mais expl citas no pleito de 1982, quando o PT (Partido dos Trabalhadores) colocou o nome de Luis In cio Lula da Silva para concorrer presid ncia. IV. O General Jo o Batista Figueiredo foi o sucessor do presidente Ernesto Geisel e deu continuidade ao processo de abertura pol tica do Brasil. A elei o de Figueiredo mostrou que o pa s come ava a seguir uma outra orienta o pol tica ao derrotar o candidato linha dura das For as Armadas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 21 / 22

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