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UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : Arquitetura e Urbanismo (Etapa 2)

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Universidade Estadual de Londrina Coordenadoria de Processos Seletivos Concurso Vestibular 2009 - 09/12/2008 PROVA DE HABILIDADE ESPEC FICA ARQUITETURA E URBANISMO - SEGUNDA ETAPA Instru es 1. Confira, na folha definitiva da Prova de Habilidade Espec fica, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Essa segunda etapa consiste de exerc cios b sicos de composi o figurativas ou abstratas que demonstrem compreens o do tema proposto. obrigat ria a utiliza o de cores. 3. N o s o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre os candidatos. 4. N o permitido o uso de instrumentos de precis o. 5. N o permitida a identifica o do candidato na prova. Leia o texto a seguir. Utilizando a perspectiva de um ponto de fuga com ponto de vista central, imaginando que voc esteja num teatro observando o palco, imaginando que voc esteja num teatro observando o palco, desenhe o cen rio no qual a cena se desenvolve. Recomenda es: ? O desenho ser realizado com t cnica gr fica que uitlize cores. ? O desenho dever ocupar no m nimo 50% (cinquenta por cento) da folha de desenho. ? estar indicado (escrito) no desenho o PF (ponto de fuga), para a posterior avalia o do mesmo. Dever Cena II (Jardim de Capuleto. Entra Romeu.) ROMEU - S ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo. (Julieta aparece na janela.) Mas sil ncio! Que luz se escoa agora da janela? Ser Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra p lida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, s mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela invejosa. Somente os tolos usam sua t nica de vestal, verde e doente; jogaa fora. Eis minha dama. Oh, sim! o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, n o diz nada. Que importa? Com o olhar est falando. Vou responder-lhe. N o; sou muito ousado; n o se dirige a mim: duas estrelas do c u, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupa o, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, at que elas voltassem. Que se dera se ficassem l no alto os olhos dela, e na sua cabe a os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no c u espalhariam, que os p ssaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto m o. Ah! se eu fosse uma luva dessa m o, para poder tocar naquela face! JULIETA - Ai de mim! ROMEU - Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque s t o glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emiss rio alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais at nitos, que, para v -lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno. JULIETA - Romeu, Romeu! Ah! por que s tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou ent o, se n o quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo. ROMEU ( parte) - Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo? JULIETA - Meu inimigo apenas o teu nome. Continuarias sendo o que s, se acaso Montecchio tu n o fosses. Que Montecchio? N o ser m o, nem p , nem bra o ou rosto, nem parte alguma que perten a ao corpo. S outro nome. Que h num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra Concurso Vestibular 2009 - 09/12/2008 - PROVA DE HABILIDADE ESPEC FICA ARQUITETURA E URBANISMO - SEGUNDA ETAPA designa o teria igual perfume. Assim Romeu, se n o tivesse o nome de Romeu, conservara a t o preciosa perfei o que dele sem esse t tulo. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que n o parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira. ROMEU - Sim, aceito tua palavra. D -me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante n o serei Romeu. JULIETA - Quem s tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo? ROMEU - Por um nome n o sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria. JULIETA - Minhas orelhas ainda n o beberam cem palavras sequer de tua boca, mas reconhe o o tom. N o s Romeu, um dos Montecchios? ROMEU - N o, bela menina; nem um nem outro, se isso te desgosta. JULIETA - Dize-me como entraste e porque vieste. Muito alto o muro do jardim, dif cil de escalar, sendo o ponto a pr pria morte - se quem s atendermos - caso fosses encontrado por um dos meus parentes. ROMEU - Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguir deter do amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza. Teus parentes, assim, n o poderiam desviar-me do prop sito. JULIETA - No caso de seres visto, poder o matar-te. ROMEU - Ai! Em teus olhos h maior perigo do que em vinte punhais de teus parentes. Olha-me com do ura, e quanto basta para deixar-me prova do dio deles. JULIETA - Por nada deste mundo desejara que fosses visto aqui. ROMEU - A capa tenho da noite para deles ocultar-me. Basta que me ames, e eles que me vejam! Prefiro ter cerceada logo a vida pelo dio deles, a ter morte longa, faltando o teu amor. JULIETA - Com quem tomaste informa es para at aqui chegares? ROMEU - Com o amor, que a inquirir me deu coragem;. deu-me conselhos e eu lhe emprestei olhos. N o sou piloto; mas se te encontrasses t o longe quanto a praia mais extensa que o mar long nquo banha, aventurarame para obter t o preciosa mercancia. JULIETA - Sabe-lo bem: a m scara da noite me cobre agora o rosto; do contr rio, um rubor virginal me pintaria, de pronto, as faces, pelo que me ouviste dizer neste momento. Desejara - oh! minto! - retratar-me do que disse. Mas fora! fora com as formalidades! Amas-me? Sei que vais dizer-me "sim", e creio no que dizes. Se o jurares, por m, talvez te mostres inconstante, pois dos perj rios dos amantes, dizem, Jove sorri. meu gentil Romeu! Se amas, proclama-o com sinceridade; ou se pensas, acaso, que foi f cil minha conquista, vou tornarme r spida, franzir o sobrecenho e dizer "n o", porque me fa as novamente a corte. Se n o, por nada, nada deste mundo. Belo Montecchio, certo: estou perdida, louca de amor; da poder pensares que meu procedimento assaz leviano; mas podeis crer-me, cavalheiro, que hei de mais fiel mostrar-me do que quantas t m bastante ast cia para serem cautas. Poderia ter sido mais prudente, preciso confess -lo, se n o fosse teres ouvido sem que eu percebesse, minha veraz paix o. Assim, perdoa-me, n o imputando leviandade, nunca, meu abandono pronto, descoberto t o facilmente pela noite escura. ROMEU - Senhora, juro pela santa lua que acairela de prata as belas frondes de todas estas rvores frut feras... JULIETA - N o jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque n o pare a que teu amor, tamb m, assim mud vel. ROMEU - Por que devo jurar? JULIETA - N o jures nada, ou jura, se o quiseres, por ti mesmo, por tua nobre pessoa, que o objeto de minha idolatria. Assim, te creio. ROMEU - Se o amor sincero deste cora o... JULIETA - P ra! n o jures; muito embora sejas toda minha alegria, n o me alegra a alian a desta noite; irrefletida foi por demais, precipitada, s bita, tal qual como o rel mpago que deixa de existir antes que dizer possamos: Ei-lo! brilhou! Boa noite, meu querido. Que o h lito do estio amadure a este bot o de amor, porque ele possa numa flor transformar-se delicada, quando outra vez nos virmos. At vista; boa noite. Possas ter a mesma calma que neste instante se me apossa da alma. ROMEU - Vais deixar-me sair mal satisfeito? JULIETA - Que alegria querias esta noite? ROMEU - Trocar contigo o voto fiel de amor. JULIETA - Antes que mo pedisses, j to dera; mas desejara ter de d -lo ainda. ROMEU - Desejas retir -lo? Com que intuito, querido amor? JULIETA - Porque, mais generosa, de novo to ofertasse. No entretanto, n o quero nada, afora o que possuo. Minha bondade como o mar: sem fim, e t o funda quanto ele. Posso dar-te sem medida, que muito mais me sobra: ambos s o infinitos. (A ama chama dentro.) Ou o bulha dentro de casa. Adeus, amor! Adeus! - Ama, vou j ! - S fiel, doce Montecchio. Espera um momentinho; volto logo. (Retira-se da janela.) ROMEU - Oh! que noite aben oada! Tenho medo, de um sonho, lisonjeiro em demasia para ser realidade. (Julieta torna a aparecer em cima.) JULIETA - Romeu querido, s tr s palavrinhas, e boa noite outra vez. Se esse amoroso pendor for s rio e honesto, amanh cedo me envia uma palavra pelo pr prio que eu te mandar: em que lugar e quando pretendes realizar a cerim nia, que a teus p s deporei minha ventura, para seguirte pelo mundo todo como a senhor e esposo. AMA (dentro) - Senhorita! JULIETA - J vou! J vou! - Por m se n o for puro teu pensamento, pe o-te... AMA (dentro) - Menina! JULIETA - J vou! Neste momento! - ... que n o sigas com tuas insist ncias e me deixes entregue minha dor. Amanh cedo te mandarei recado por um pr prio. ROMEU - Por minha alma... JULIETA - Boa noite vezes mil. (Retira-se.) Concurso Vestibular 2009 - 09/12/2008 - PROVA DE HABILIDADE ESPEC FICA ARQUITETURA E URBANISMO - SEGUNDA ETAPA ROMEU - N o, m noite, sem tua luz gentil. O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre: num instante. Mas, ao se afastar dele, o amor parece que se transforma em colegial refece. (Faz men o de retirar-se.) (Julieta torna a aparecer em cima.) JULIETA - Psiu! Romeu, psiu! Oh! quem me dera o grito do falcoeiro, porque chamar pudesse esse nobre gavi o! O cativeiro tem voz rouca; n o pode falar alto, sen o eu for aria a gruta de Eco, deixando ainda mais rouca do que a minha sua voz a rea, for a de cem vezes o nome repetir do meu Romeu. ROMEU - Minha alma que me chama pelo nome. Que doce som de prata faz a l ngua dos amantes noite, tal qual m sica langorosa que ouvido atento escuta? JULIETA - Romeu! ROMEU - Minha querida? JULIETA - A que horas, cedo, devo mandar algu m para falar-te? ROMEU - s nove horas. JULIETA - Sem falta. S parece que at l s o vinte anos. Esqueci-me do que tinha a dizer. ROMEU - Deixa que eu fique parado aqui, at que te recordes. JULIETA - Esquec -lo-ia, s para que sempre ficasses ai parado, recordando-me de como adoro tua companhia. ROMEU - E eu ficaria, para que esquecesses, deixando de lembrar-me de outra casa que n o fosse esta aqui. JULIETA - quase dia; desejara que j tivesses ido, n o mais longe, por m, do que travessa menina deixa o meigo passarinho, que das m os ela solta - tal qual pobre prisioneiro na corda bem torcida - para logo pux -lo novamente pelo fio de seda, t o ciumenta e amorosa de sua liberdade. ROMEU - Quisera ser teu passarinho. JULIETA - O mesmo, querido, eu desejara; mas de tanto te acariciar, podia, at , matar-te. Adeus; calca-me a dor com tanto af , que boa-noite eu diria at amanh . ROMEU - Que aos teus olhos o sono baixe e ao peito. Fosse eu o sono e dormisse desse jeito! Vou procurar meu pai espiritual, para um conselho lhe pedir leal. (Sai.) (ROMEU E JULIETA, William Shakespeare, 1597, obra de dom nio p blico. Romeu e Julieta <www.LivrosGr tis/romeuejulieta1.htm> - (19 of 61) [02/04/2001 16:46:40]) Concurso Vestibular 2009 - 09/12/2008 - PROVA DE HABILIDADE ESPEC FICA ARQUITETURA E URBANISMO - SEGUNDA ETAPA

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