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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Filosofia e História

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. FILOSOFIA 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS HIST RIA O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. FILOSOFIA 01- Considere a cita o abaixo: S crates: Tomemos como princ pio que todos os poetas, a come ar por Homero, s o simples imitadores das apar ncias da virtude e dos outros assuntos de que tratam, mas que n o atingem a verdade. S o semelhantes nisso ao pintor de que fal vamos h instantes, que desenhar uma apar ncia de sapateiro, sem nada entender de sapataria, para pessoas que, n o percebendo mais do que ele, julgam as coisas segundo a apar ncia? Glauco Sim . Fonte: PLAT O. A Rep blica. Tradu o de Enrico Corvisieri. S o Paulo: Nova Cultural, 1997. p.328. Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a m mesis em Plat o, assinale a alternativa correta. a) Plat o critica a pintura e a poesia porque ambas s o apenas imita es diretas da realidade. b) Para Plat o, os poetas e pintores t m um conhecimento v lido dos objetos que representam. c) Tanto os poetas quanto os pintores est o, segundo a teoria de Plat o, afastados dois graus da verdade. d) Plat o critica os poetas e pintores porque estes, medida que conhecem apenas as apar ncias, n o t m nenhum conhecimento v lido do que imitam ou representam. e) A poesia e a pintura s o criticadas por Plat o porque s o c pias imperfeitas do mundo das id ias. 02- Tendo por base o m todo cartesiano da d vida, correto afirmar que: a) Este m todo visa a remover os preconceitos e opini es preconcebidas e encontrar uma verdade indubit vel. b) Ao engendrar a d vida hiperb lica, o objetivo de Descartes era provar que suas antigas opini es, submetidas ao escrut nio da d vida, eram verdadeiras. c) A d vida hiperb lica engendrada por Descartes para mostrar que n o podemos rejeitar como falso o que apenas dubit vel. d) S podemos dar assentimento s opini es respaldadas pela tradi o. e) A d vida met dica surge, no esp rito humano, involuntariamente. 03- Leia o texto a seguir. Dado que todo s dito por institui o autor de todos os atos e decis es do soberano institu do, segue-se que nada do que este fa a pode ser considerado inj ria para com qualquer de seus s ditos, e que nenhum deles pode acus -lo de injusti a . Fonte: HOBBES, T. Leviat , ou, Mat ria, forma e poder de um estado eclesi stico e civil. Tradu o de Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. S o Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, correto afirmar: a) O soberano tem deveres contratuais com os seus s ditos. b) O poder pol tico tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indiv duos. c) Antes da institui o do poder soberano, os homens viviam em paz. d) O poder soberano n o deve obedi ncia s leis da natureza. e) Acusar o soberano de injusti a seria como acusar a si mesmo de injusti a. 04- De acordo com a tica do Discurso, uma norma s deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um Discurso pr tico, a um acordo quanto validez dessa norma . Fonte: Habermas, J. Consci ncia moral e agir comunicativo. Tradu o de Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989, p.86. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a tica do Discurso de Habermas, assinale a alternativa correta: a) O princ pio possibilitador do consenso deve assegurar que somente sejam aceitas como v lidas as normas que exprimem um desejo particular. b) Nas argumenta es morais basta que um indiv duo reflita se poderia dar seu assentimento a uma norma. c) Os problemas que devem ser resolvidos em argumenta es morais podem ser superados apenas monologicamente. d) O princ pio que norteia a tica do discurso de Habermas expressa-se, literalmente, nos mesmos termos do imperativo categ rico kantiano. e) Uma norma s poder ser considerada correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o seu consentimento. 05- Segundo Francis Bacon, s o de quatro g neros os dolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresent -los, lhes assinamos nomes, a saber: dolos da Tribo; dolos da Caverna; dolos do Foro e dolos do Teatro . Fonte: BACON, F. Novum Organum. Tradu o de Jos Aluysio Reis de Andrade. S o Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 21. Com base nos conhecimentos sobre Bacon, os dolos da Tribo s o: a) Os dolos dos homens enquanto indiv duos. b) Aqueles provenientes do intercurso e da associa o rec proca dos indiv duos. c) Aqueles que imigraram para o esp rito dos homens por meio das diversas doutrinas filos ficas. d) Aqueles que chegam ao esp rito humano por meio de regras viciosas de demonstra o. e) Aqueles fundados na pr pria natureza humana. 3 06- Na segunda se o da Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes, Kant nos oferece quatro exemplos de deveres. Em rela o ao segundo exemplo, que diz respeito falsa promessa, Kant afirma que uma pessoa v -se for ada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que n o poder pagar, mas v tamb m que n o lhe emprestar o nada se n o prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tenta o de fazer a promessa; mas tem ainda consci ncia bastante para perguntar a si mesma: N o proibido e contr rio ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a faz -lo, a sua m xima de a o seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedilo emprestado e prometo pag -lo, embora saiba que tal nunca suceder . Fonte: KANT, I. Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes. Tradu o de Paulo Quintela. S o Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 130. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a moral kantiana, considere as afirmativas a seguir: I. Para Kant, o princ pio de a o da falsa promessa n o pode valer como lei universal. II. Kant considera a falsa promessa moralmente permiss vel porque ela ser praticada apenas para sair de uma situa o moment nea de apuros. III. A falsa promessa moralmente reprov vel porque a universaliza o de sua m xima torna imposs vel a pr pria promessa. IV. A falsa promessa moralmente reprov vel porque vai de encontro s inclina es sociais do ser humano. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e IV I, II e III I, II e IV 07- Desde suas origens entre os fil sofos da antiga Gr cia, a tica um tipo de saber normativo, isto , um saber que pretende orientar as a es dos seres humanos . Fonte: CORTINA, A.; MART NEZ, E. tica. Tradu o de Silvana Cobucci Leite. S o Paulo: Edi es Loyola, 2000, p. 9. Com base no texto e na compreens o da tica aristot lica, correto afirmar que a tica: a) Orienta-se pelo procedimento formal de regras universaliz veis, como meio de verificar a corre o tica das normas de a o. b) Adota a situa o ideal de fala como condi o para a fixa o de princ pios ticos b sicos, a partir da negocia o discursiva de regras a serem seguidas pelos envolvidos. c) Pauta-se pela teleologia, indicando que o bem supremo do homem consiste em atividades que lhe sejam peculiares, buscando a sua realiza o de maneira excelente. d) Contempla o hedonismo, indicando que o bem supremo a ser alcan ado pelo homem reside na felicidade e esta consiste na realiza o plena dos prazeres. e) Baseada no emotivismo, busca justificar a atitude ou o ju zo tico mediante o recurso dos pr prios sentimentos dos agentes, de forma a influir nas demais pessoas. 08- H , por m, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a servi o do seu problema ltimo da origem e ess ncia das coisas as observa es emp ricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas pr prias, bem como no modo de submeter ao pensamento te rico e casual o reino dos mitos, fundado na observa o das realidades aparentes do mundo sens vel: os mitos sobre o nascimento do mundo. Fonte: JAEGER, W. Paid ia. Tradu o de Artur M. Parreira. 3.ed. S o Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 197. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o entre mito e filosofia na Gr cia, correto afirmar: a) Em que pese ser considerada como cria o dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religi o e apenas posteriormente chega Gr cia. b) A filosofia representa uma ruptura radical em rela o aos mitos, representando uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens. c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual. d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma rela o de interdepend ncia, uma vez que o pensamento filos fico necessita do mito para se expressar. e) O mito j era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que at hoje s o objeto da pesquisa filos fica. 09- E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era t o firme e t o certa que todas as mais extravagantes suposi es dos c ticos n o seriam capazes de a abalar . Fonte: Descartes, R. Discurso do M todo. Tradu o de J. Guinsburg e Bento Prado J nior. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46. Com base na cita o acima e nos conhecimentos sobre Descartes, assinale a alternativa correta: a) Para Descartes, mais f cil conhecer o corpo do que a alma. b) Descartes estabelece que a alma tem uma natureza puramente intelectual. c) Segundo Descartes, a verdade da res extensa precede a verdade da res cogitans. d) O eu penso, logo existo revela a perspectiva cartesiana em considerar primeiramente aquilo que complexo. e) A uni o da alma e do corpo revela que eles possuem a mesma subst ncia. 4 10- Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que n o levemos em conta a sua utilidade, s o estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da vis o . Mais adiante, Arist teles afirma: Por outro lado, n o identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o conhecimento mais fidedigno do particular. N o nos dizem, contudo, o porqu de coisa alguma . Fonte: ARIST TELES, Metaf sica. Tradu o Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38. de Leonel Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metaf sica de Arist teles, considere as afirmativas a seguir. I. Para Arist teles, o desejo de conhecer inato ao homem. II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto grau. III. O grau mais alto de conhecimento manifestase no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos. IV. Para Arist teles, a sabedoria a ci ncia das causas particulares que produzem os eventos. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e IV I, II e III I, III e IV II, III e IV 11- Assim como a natureza ensinou-nos o uso de nossos membros sem nos dar o conhecimento dos m sculos e nervos que os comandam, do mesmo modo ela implantou em n s um instinto que leva adiante o pensamento em um curso correspondente ao que ela estabeleceu para os objetos externos, embora ignoremos os poderes e as for as dos quais esse curso e sucess o regulares de objetos totalmente dependem . Fonte: HUME, D. Investiga o sobre o entendimento humano. Tradu o de Jos Oscar de Almeida Marques. S o Paulo: Editora UNESP, 1999, p.79-80. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Hume, assinale a alternativa correta: a) Para Hume, o princ pio respons vel por nossas infer ncias causais chama-se instinto de autoconserva o. b) Entre o curso da natureza e o nosso pensamento n o h qualquer correspond ncia. c) Na teoria de Hume, a atividade mental necess ria nossa sobreviv ncia garantida pelo conhecimento racional das opera es da natureza. d) O instinto ao qual Hume se refere chama-se h bito ou costume. e) Segundo Hume, s o os racioc nios a priori que garantem o conhecimento das quest es de fato. 12- A filosofia grega parece come ar com uma id ia absurda, com a proposi o: a gua a origem e a matriz de todas as coisas. Ser mesmo necess rio deter-nos nela e lev -la a s rio? Sim, e por tr s raz es: em primeiro lugar, porque essa proposi o enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabula o; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de cris lida, est contido o pensamento: Tudo um . A raz o citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro fil sofo grego . Fonte: NIETZSCHE, F. Cr tica Moderna. In: Os Pr -Socr ticos. Tradu o de Rubens Rodrigues Torres Filho. S o Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Tales e o surgimento da filosofia, considere as afirmativas a seguir. I. Com a proposi o sobre a gua, Tales reduz a multiplicidade das coisas e fen menos a um nico princ pio do qual todas as coisas e fen menos derivam. II. A proposi o de Tales sobre a gua compreende a proposi o Tudo um . III. A segunda raz o pela qual a proposi o sobre a gua merece ser levada a s rio mostra o aspecto filos fico do pensamento de Tales. IV. O Pensamento de Tales gira em torno do problema fundamental da origem da virtude. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e III I e IV I, II e IV II, III e IV 13- Em todos os ju zos em que for pensada a rela o de um sujeito com o predicado [...], essa rela o poss vel de dois modos. Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido (ocultamente) nesse conceito A, ou B jaz completamente fora do conceito A, embora esteja em conex o com o mesmo. No primeiro caso, denomino o ju zo anal tico, no outro sint tico . Fonte: KANT, I. Cr tica da Raz o Pura. Tradu o de Val rio Rohden e Udo Baldur Moosburger. S o Paulo: Abril Cultural, 1980. p.27. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distin o kantiana entre ju zos anal ticos e sint ticos, assinale a alternativa que apresenta um ju zo sint tico a posteriori: a) b) c) d) e) Todo corpo extenso. Todo corpo pesado. Tudo que acontece tem uma causa. 7 + 5 = 12. Todo efeito tem uma causa. 5 14- Em suma, o que a aura? uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a apari o nica de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de ver o, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre n s, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Gra as a essa defini o, f cil identificar os fatores sociais espec ficos que condicionam o decl nio atual da aura. Ele deriva de duas circunst ncias, estreitamente ligadas crescente difus o e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas ficarem mais pr ximas uma preocupa o t o apaixonada das massas modernas como sua tend ncia a superar o car ter nico de todos os fatos atrav s da sua reprodutibilidade . Fonte: BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica . In: Magia e T cnica, Arte e Pol tica. Obras Escolhidas. Tradu o de S rgio Paulo Rouanet. S o Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta: a) Ao passar do campo religioso ao est tico, a obra de arte perdeu sua aura. b) Ao se tornarem aut nomas, as obras de arte perderam sua qualidade aur tica. c) O decl nio da aura decorre do desejo de diminuir a dist ncia e a transcend ncia dos objetos art sticos. d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade t cnica. e) O decl nio da aura n o tem rela o com as transforma es contempor neas. 15- Karl Popper, em A l gica da investiga o cient fica , se op e aos m todos indutivos das ci ncias emp ricas. Em rela o a esse tema, diz Popper: Ora, de um ponto de vista l gico, est longe de ser bvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o n mero destes ltimos . Fonte: POPPER, K. R. A l gica da investiga o cient fica. Tradu o de Pablo Rub n Mariconda. S o Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: a) Para Popper, qualquer conclus o obtida por infer ncia indutiva verdadeira. b) De acordo com Popper, o princ pio da indu o n o tem base l gica porque a verdade das premissas n o garante a verdade da conclus o. c) Uma infer ncia indutiva aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares. d) A observa o de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclus o de que todos os cisnes s o brancos. e) Para Popper, a solu o para o problema do princ pio da indu o seria passar a consider -lo n o como verdadeiro, mas apenas como prov vel. 16- Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela for a. A primeira pr pria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao pr ncipe torna-se necess rio, por m, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um pr ncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do le o, pois este n o tem defesa alguma contra os la os, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os la os e le o para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de le es n o ser o bem-sucedidos. Por isso, um pr ncipe prudente n o pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir . Fonte: MAQUIAVEL, N. O Pr ncipe. Tradu o de L vio Xavier. S o Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Pr ncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta: a) Os homens n o devem recorrer ao combate pela for a porque suficiente combater recorrendo-se lei. b) Um pr ncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente ter xito em manter-se no poder. c) O pr ncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos valores morais. d) Para conservar o Estado, o pr ncipe deve sempre partir e se servir do bem. e) Para a conserva o do poder, necess rio admitir a insufici ncia da for a representada pelo le o e a import ncia da habilidade da raposa. 17- E justi a aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha pr pria, o que justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, n o de maneira a dar mais do que conv m a si mesmo e menos ao seu pr ximo (e inversamente no relativo ao que n o conv m), mas de maneira a dar o que igual de acordo com a propor o; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas . Fonte: ARIST TELES. tica a Nic maco. Tradu o de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da vers o inglesa de W. D. Ross. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justi a em Arist teles, correto afirmar: a) poss vel que um homem aja injustamente sem ser injusto. b) A justi a uma virtude que n o pode ser considerada um meio-termo. c) A justi a corretiva deve ser feita de acordo com o m rito. d) Os partid rios da democracia identificam o m rito com a excel ncia moral . e) Os partid rios da aristocracia identificam o m rito com a riqueza. 6 18- A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudan a muito not vel, substituindo na sua conduta o instinto pela justi a e dando s suas a es a moralidade que antes lhe faltava. E s ent o que, tomando a voz do dever o lugar do impulso f sico, e o direito o lugar do apetite, o homem, at a levando em considera o apenas sua pessoa, v -se for ado a agir, baseando-se em outros princ pios e a consultar a raz o antes de ouvir suas inclina es . Fonte: ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradu o de Lourdes Santos Machado. S o Paulo: Nova Cultural, 1999, p.77. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta: a) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. b) O homem no estado de natureza verdadeiramente senhor de si mesmo. c) A obedi ncia lei que se estatui a si mesmo liberdade. d) A liberdade natural limitada pela vontade geral. e) Os princ pios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, s o os impulsos e apetites. 19- Ora, n s chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca desej vel no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desej veis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que sempre desej vel em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa . Fonte: ARIST TELES. tica a Nic maco. Tradu o de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p. 15. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a tica de Arist teles, assinale a alternativa correta: a) Segundo Arist teles, para sermos felizes suficiente sermos virtuosos. b) Para Arist teles, o prazer n o um bem desejado por si mesmo, tampouco um bem desejado no interesse de outra coisa. c) Para Arist teles, as virtudes n o contam entre os bens desejados por si mesmos. d) A felicidade , para Arist teles, sempre desej vel em si mesma e nunca no interesse de outra coisa. e) De acordo com Arist teles, para sermos felizes n o necess rio sermos virtuosos. 20- De acordo com seu conhecimento sobre a tica de Spinoza, correto afirmar: a) A necessidade n o se aplica s a es livres do homem. b) O homem virtuoso procura agir com compaix o. c) A felicidade o pr mio da virtude, pois a a o virtuosa tem como recompensa a felicidade. d) Quanto mais um homem se esfor a por preservar o seu ser, mais ele virtuoso. e) O homem mais livre na solid o, pois a ele s obedece a si mesmo. HIST RIA 21- Leia o texto a seguir: Desde os tempos de Her doto e Tuc dides, a hist ria tem sido escrita sob variada forma de g neros: cr nica mon stica, mem ria pol tica, tratados de antiqu rio, e assim por diante. A forma dominante, por m, tem sido a narrativa dos acontecimentos pol ticos e militares, apresentada como a hist ria dos grandes feitos de grandes chefes militares, reis. Foi durante o Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contesta o a esse tipo de narrativa hist rica. Fonte: BURKE, P. A escola dos Annales 1929-1989: A revolu o francesa da historiografia. Tradu o de Nilo Od lia. S o Paulo: Unesp, 1991, p.18. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A mudan a do g nero de narrativa hist rica, iniciada com o movimento Iluminista, questionar uma hist ria dos grandes her is. b) A produ o historiogr fica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolu o Francesa queimou, como na Inquisi o, os textos her ticos. c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas cr nicas mon sticas, as realiza es consagradas do cotidiano de Her doto e Tuc dides produzindo, assim, um g nero de escrita hist rica. d) A narrativa hist rica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos s bios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcan ar o sentido hist rico-religioso da humanidade. e) A hist ria, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o per odo antigo, despreocupada com a preserva o da mem ria pol tica dos reis. 22- Leia o texto a seguir: Ora se h coisa que se deve temer, depois de ofender a Deus, n o quero dizer que n o seja a morte. N o quero entrar em disputa com S crates e os acad micos; a morte n o m em si, a morte n o deve ser temida. Digo que essa esp cie de morte por naufr gio, ou ent o nada mais, de ser temida. Pois, como diz a senten a de Homero, coisa triste, aborrecida e desnaturada morrer no mar. Fonte: Adaptado de RABELAIS, F. Garg ntua e Pantagruel. 2. vols. Tradu o de David Jardim Jr. BH/RJ, Vila Rica, 1991. Livro IV. Cap. XXI. Com base no texto correto afirmar que: a) A morte natural ou em terra era a coisa mais triste e aborrecida que a morte no mar. b) A morte por naufr gio n o era vista como uma morte desnaturada. c) Os navegadores seguiam a senten a de Homero, ou seja, feliz daquele que encontra a sepultura nas guas mar timas. d) O encontro com a morte no mar suscitava muito pavor. e) A boa morte era aquela que ocorria no mar. 7 23- Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transforma o acelerada das estruturas sociais ocorrida ap s a segunda guerra p nica atingiu em meados do s culo II a.C. uma fase em que se tornava inevit vel a eclos o de conflitos declarados. A agudiza o das contradi es no seio da organiza o social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma s bita eclos o das lutas sociais e pol ticas." 25- "Durante os s culos XI a XIII verificou-se nas atividades agr colas e artesanais da Europa CentroOcidental um conjunto de transforma es (...) que repercutiram no crescimento das trocas mercantis. Situa-se a historicamente o chamado renascimento urbano medieval." Fonte: ALF LDY, G. A Hist ria Social de Roma. Tradu o de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presen a, 1989, p. 81. a) Caracterizaram-se pelo desenvolvimento das t cnicas de produ o e amplo emprego de recursos energ ticos, tais como carv o e petr leo. b) Implicaram no capitalismo mercantil incrementado pelo amplo com rcio atl ntico, fomentado por negociantes italianos e pr ncipes alem es. c) Aumentaram a produ o no campo e na cidade e fomentaram a circula o de bens e moedas, viabilizados por novos instrumentos de cr dito a governantes e comerciantes. d) Privatizaram as terras e introduziram um modelo de produ o fabril, promovido pelo governo brit nico. e) Refor aram o predom nio pol tico e comercial dos senhores feudais sobre os governos citadinos. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes ltimos. Este per odo iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sic lia e terminou com a revolta de Esp rtaco. II. As revoltas dos habitantes das prov ncias e dos it licos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homog neas. Os seus objetivos eram a luta pela liberta o dos membros de uma camada social oprimida e n o a liberta o de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opress o do Estado romano. III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidad os romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das fac es, a dos pol ticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resist ncia da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas ltimas d cadas da Rep blica, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A quest o era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um nico governante. A conseq ncia ltima destes conflitos n o foi a mudan a da estrutura da sociedade romana, mas a altera o da forma de Estado por ela apoiada. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. II e III. III e IV. I, II e III. I, III e IV. 24- Os principais produtos econ micos exportados pelo Brasil col nia do s culo XVIII foram: a) b) c) d) e) Ouro, a car e madeira. A car, diamantes e erva-mate. Madeira, ouro e gado. A car, madeira e erva-mate. Diamantes, ouro e gado. Fonte: RODRIGUES, A. E.; FALCON, F. A forma o do mundo moderno. 2a. ed. Rio de Janeiro: Elesevier, 2006, p.9. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que tais mudan as econ micas: 26- Jean Jaques Dessalines, um dos l deres da revolu o do Haiti, declara: Salvei a minha p tria. Vinguei a Am rica... Nunca mais um colono europeu por o p neste territ rio com o t tulo de amo ou de propriet rio. Fonte: DOZER, D. M. Am rica Latina: uma perspectiva hist rica. Tradu o de Leonel Zallandro. Porto Alegre; Editora Globo; S o Paulo; Edusp, 1996. P.191, 192. Baseado nesta declara o e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que: a) Ap s a independ ncia, as rebeli es feitas pela popula o negra e mulata contra a explora o colonialista e os ex rcitos franceses deixaram de fazer parte do cotidiano da popula o haitiana. b) Dessalines, como l der revolucion rio, conseguiu promover a unidade territorial do Haiti, unindo a metade oriental da ilha com a parte ocidental, que continuava escravista. c) A emancipa o do Haiti deu-se em fun o das contradi es sociais existentes nessa col nia e configurou-se num movimento de car ter pol tico, econ mico e social, visando estabelecer uma nova ordem sobre bases democr ticas. d) O Haiti emancipado foi dirigido por governantes democr ticos, cujos princ pios assemelhavamse aos da Revolu o Francesa, como liberdade, igualdade e fraternidade. e) Os negros e mulatos, mesmo sendo a maioria, n o tiveram for a suficiente para promover a emancipa o em fun o da superioridade estrat gica e armament cia do ex rcito franc s. 8 27- Leia o texto a seguir: [...] A independ ncia e a constru o do novo regime republicano foi um projeto levado adiante pelas elites das col nias. Escravos, mulheres e pobres n o s o os l deres desse movimento. A independ ncia norte-americana (EUA) um fen meno branco, predominantemente masculino e latifundi rio ou comerciante. [...] Fonte: KARNAL, L. Estados Unidos: da col nia independ ncia. S o Paulo: contexto, 1990. (cole o repensando a hist ria). P. 67. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo de independ ncia dos Estados Unidos, correto afirmar que: a) O movimento de independ ncia da Am rica do Norte n o representou a uni o das treze col nias por um sentimento nico de na o, mas sim, um movimento contra o dom nio da Inglaterra, potencializado pelo sentimento antibrit nico. b) A Am rica do Norte independente, com as reformas de car ter democr tico, aboliu as diferen as entre os habitantes da col nia, instituindo a pr tica da inclus o por meio de uma Constitui o Liberal. c) A coloniza o da Am rica do Norte pela Inglaterra diferenciou-se daquela feita na Am rica do Sul pelos espanh is e portugueses porque contou com a organiza o e assist ncia da metr pole nesse empreendimento de conquista e explora o. d) A for a do catolicismo foi preponderante no processo de emancipa o, pois incentivava o crescimento espiritual da popula o, liberta o dos escravos e a expans o territorial crescimento que s seria poss vel cortando os la os com a metr pole. e) Um dos problemas apresentados no per odo de lutas pela independ ncia dos EUA foi a falta de um projeto comum entre as col nias do norte e as col nias do sul que n o se harmonizavam quanto a um acordo na forma de promulgar a Constitui o estadunidense do norte e do sul. 28- A forma o do Estado espanhol - constitu do da alian a entre a monarquia, a nobreza fundi ria e a Igreja Cat lica - implicou uma estrutura fundi ria patrimonial com uma sociedade hier rquica e nobili rquica. Sobre o tema correto afirmar que: b) A fragilidade da burguesia das cidades comerciais espanholas foi superada com a forma o do Estado. c) O Estado nacional espanhol, ao se constituir, deixou de lado os valores aristocr ticos. d) O setor religioso n o teve import ncia na forma o do Estado nacional espanhol. e) A Monarquia Espanhola Cat lica foi o resultado de uma alian a marcada pelo predom nio de valores aristocr ticos. f) A nobreza fundi ria estava desinteressada na constitui o da Monarquia Espanhola. 29- Leia o texto a seguir: A causa pela qual os espanh is destru ram tal infinidade de almas foi unicamente n o terem outra finalidade ltima sen o o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posi es que absolutamente n o convinham a suas pessoas; enfim, n o foi sen o sua avareza que causou a perda desses povos, que por serem t o d ceis e t o benignos foram t o f ceis de subjugar; e quando os ndios acreditaram encontrar algum acolhimento favor vel entre esses b rbaros, viram-se tratados pior que animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram, sem F e sem Sacramentos, tantos milh es de pessoas.[...]. Fonte: LAS CASAS, B. de. O para so destru do. Tradu o de Heraldo Barbuy. Porto Alegre: L & PM, 1985. p. 30. Com base no texto, correto afirmar: a) Bartolom de Las Casas voltou-se contra a Coroa Espanhola ao perceber que a conquista da Am rica sufocaria as possibilidades de evangeliza o dos habitantes do novo continente. b) No epis dio da conquista da Am rica, o Frei Dominicano Bartolom de Las Casas ficou conhecido como defensor incondicional dos ndios, ao ressaltar a crueldade dos conquistadores. c) Os conquistadores da Am rica hisp nica e da portuguesa recha aram o discurso do Frei Las Casas por considerarem que seus pensamentos representavam os princ pios da Igreja Cat lica, contr ria expans o territorial. d) O Frei Dominicano defendeu a dignidade e a liberdade dos ind genas at sua morte, transformando-se, assim, em cone do livrearb trio nas Am ricas de coloniza o espanhola, portuguesa e inglesa. e) O discurso de Las Casas em defesa dos ind genas era uma das diversas estrat gias de conquista, uma vez que ele representava nas col nias os interesses da Coroa Espanhola. 30- Leia o texto a seguir: A independ ncia pol tica e a forma o dos Estados Nacionais na Am rica Latina ocorreram a partir do rompimento do sistema colonial e foram dirigidos por setores dominantes da col nia descontentes com a impossibilidade de usufruir as novas vantagens que o capitalismo do novo s culo lhes oferecia. Portanto, essas caracter sticas peculiares distanciam o processo latino-americano do processo pelo qual a Europa passou. Al m disso, aqui havia, antes da coloniza o espanhola e portuguesa, culturas aut ctones, que se rebelaram e lutaram para sobreviver depois do impacto da chegada dos europeus. E junto a elas estavam os negros africanos, que tamb m foram incorporados a este continente. Espanha e Portugal quiseram se sobrepor e engolir as demais culturas, num processo de homogeneiza o praticado por meio da l ngua, da religi o, dos padr es econ micos. Foram vencedores em parte: essa simbiose constituiu o cimento das futuras na es latino-americanas . Fonte: PRADO, M. L. A forma o das na es latinoamericanas. S o Paulo: Atual, 1994. p. 2. 9 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que: a) As diferentes formas de conquista e explora o b) c) d) e) das col nias contribu ram para a fragmenta o desse novo mundo , denominado Am rica, em diversas Am ricas . A de coloniza o hisp nica apoiou-se, principalmente, na servid o ind gena, enquanto a portuguesa baseou-se na explora o da m o-de-obra escrava africana. Independentes, as col nias espanhola e portuguesa optaram por uma rep blica democr tica, que contemplasse em suas constitui es a id ia de igualdade e liberdade para os diferentes povos que habitavam essas excol nias. A utiliza o da escravid o africana e ind gena contribuiu para formatar as caracter sticas das sociedades que foram constitu das nas Am ricas hisp nica e portuguesa, em rela o pr tica da reciprocidade entre esses povos e ao sentimento de solidariedade entre os pa ses no que diz respeito s pr ticas pol ticas. A explora o colonial originada com a conquista e coloniza o da Am rica Espanhola e Am rica Portuguesa, embora tenha acontecido em per odos diferentes, foi baseada na escravid o negra, aproveitando a demanda do tr fico de m o-deobra vinda da frica. O Brasil e os pa ses hispano-americanos configuram-se em exemplos de alteridade e prosperidade em fun o do projeto de coloniza o empreendido nesses espa os. 31- Observe a figura abaixo: 32- Leia o texto a seguir: Por volta de meados do s culo XIX, as pessoas sentiam mais em seu cotidiano o peso do mundo exterior, as ambig idades da escravid o em contraste com os desafios das inova es que emanava dos principais centros do capitalismo. As usinas, ao substitu rem os velhos engenhos, davam novo tom vida. O mundo dos sobrados e das cidades, do vapor, das pontes de a o e das ferrovias, dos bachar is, engenheiros, m dicos, escritores e publicistas abria outros horizontes mentais. Fonte: MOTA, C. G. A experi ncia brasileira (1500-2000) formando hist ria id ias de Brasil: Forma o de problemas (1817-1850). Viagem incompleta. S o Paulo: Ed. SENAC SP, 2000, p. 234. Baseado no texto, correto afirmar: a) A monarquia brasileira se adequara aos ditames do progresso tecnol gico e ao livre-mercado. b) A tradi o do cotidiano colonial contrastava com as inova es do capitalismo industrial e da economia liberal. c) Os atrativos da vida urbana fomentaram a intensa migra o do campo para a cidade d) O liberalismo econ mico da Inglaterra lucrava com o tr fico negreiro, sendo favor vel a manter o trabalho escravo. e) Os abolicionistas defendiam o fim do trabalho escravo e da monarquia, com a consolida o do regime republicano. 33- O fascismo brasileiro, criado em 1932, foi um movimento social de extrema direita. Assinale a alternativa que indica a denomina o que lhe foi dada no Brasil: a) b) c) d) e) Nazismo. Integralismo. Populismo. Autoritarismo. Totalitarismo. 34- Observe o mapa abaixo: Fonte: Hist ria da Vida Privada no Brasil. Org. Lilia Moritz Schwarcz. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998, s/p. Com base na figura e nos conhecimentos sobre o Brasil Contempor neo, a manifesta o visava a reivindicar: a) Elei es diretas de modo a instituir o regime parlamentarista. b) Derrubada do poder ent o vigente conforme exig ncia dos oper rios. c) O impeachment do presidente da rep blica, denunciado por corrup o. d) A convoca o de elei es diretas, ap s vinte anos de regime ditadorial. e) A participa o dos estudantes no governo, na forma de democracia direta. Fonte: GOES FILHO, S. S. Navegantes, bandeirantes, diplomatas. S o Paulo, Martins Fontes, 1999, p, 311. 10 Sobre a figura acima e o processo hist rico de ocupa o do territ rio brasileiro, correto afirmar que: a) Mostram a expans o das fronteiras, conforme previamente acertado e firmado entre Portugal e Espanha. b) Demonstram a tend ncia expansionista desencadeada pelas migra es que adentravam pelo interior. c) Denotam pol ticas da boa vizinhan a com a anexa o de territ rios devidamente cedidos pelos pa ses lim trofes. d) Demonstram a expans o das col nias espanholas sobre as col nias portuguesas. e) Deflagram in meras guerras com todos os pa ses vizinhos, levando o governo brasileiro a ignorar seus vizinhos latino-americanos. 35- Entre os pa ses membros do Conselho de Seguran a da ONU, cinco s o permanentes. Assinale a alternativa que re ne tais pa ses: a) Gr -Bretanha, Estados Unidos, China, It lia e Fran a. b) Fran a, R ssia, Alemanha, Estados Unidos e Gr -Bretanha. c) R ssia, China, It lia, Fran a e Estados Unidos. d) Estados Unidos, R ssia, Gr -Bretanha, China e Fran a. e) Gr -Bretanha, Estados Unidos, Fran a, China e R ssia. 36- Israel, em 1967, ao defender-se dos pa ses inimigos na Guerra dos Seis Dias , ocupou importantes reas estrat gicas e, desde ent o, estas terras n o mais foram devolvidas. Sobre os constantes conflitos na regi o do Oriente M dio, pode-se afirmar: I. Yasser Arafat, L der da OLP, Yitzhak Rabin, Primeiro Ministro de Israel, realizaram em 1993 um acordo de paz incentivados por Bill Clinton, presidente dos EUA. Alguns Judeus discordaram desta aproxima o e um deles assassinou Rabin em 1995. II. Os pa ses que t m suas terras ocupadas por Israel s o S ria, Turquia, Jord nia e L bano. No caso do L bano, as terras ocupadas s o um importante manancial aq fero, denominado de Colinas de Gol , provedor de guas para a regi o do deserto. III. A guerra na regi o, al m de ser um fato s cio-pol tico, tamb m express o de um conflito religioso de tr s religi es monote stas, abra micas: o Juda smo, o Cristianismo e o Islamismo. No Ir , mu ulmanos depuseram o X Reza Pahlevi por interm dio da Revolu o Isl mica . IV. Na regi o chamada Ber o da Civiliza o , edificou-se o Imp rio da Babil nia, famoso pelos seus Jardins Suspensos . Atualmente esta regi o encontra-se dominada por um pa s Ocidental que apoiou militarmente Saddam Hussein em sua guerra contra Khomeini. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. II e III. II, III e IV. I, II e IV. I, III e IV. 37- Leia os trechos a seguir: Em 17 de abril de 1492, os monarcas cat licos Isabel de Castilha e Fernando de Arag o concederam a Crist v o Colombo os privil gios de descoberta e conquista . Um ano depois, em 4 de maio de 1493, o Papa Alexandre VI, por meio de sua Bula de Doa o , concedeu rainha Isabel e ao rei Fernando todas as ilhas e territ rios firmes descobertos e por descobrir, cem l guas a oeste e ao sul dos A ores, em dire o ndia e ainda n o ocupadas ou controladas por qualquer rei ou pr ncipe crist o at o Natal de 1492. [...] Cartas de privil gios e patentes transformaram, assim, atos de pirataria em vontade divina. Fonte: SHIVA, V. Biopirataria: A pilhagem da natureza e do conhecimento, tradu o Laura Cardellini Barbosa de Oliveira, Petr polis: Vozes, 2001, p. 23. A economia brasileira sofre uma sangria que pode ultrapassar a casa dos US$ 2,4 bilh es em decorr ncia da biopirataria. [...] O mercado mundial de medicamentos, por exemplo, movimenta por ano US$ 300 bilh es. Cerca de 40% desses rem dios derivam da biodiversidade e um quinto deles seria extra do do Brasil [...] Fonte: http://www.estado.com.br/editorias/2006/08/31/ger-1.93.7. 20060831.8.1.xml Acessado em 06 de nov 2006. Baseado nos textos e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A rainha inglesa Elisabeth I autorizou piratas, atrav s da Carta de Corso , a atacarem e roubarem navios inimigos, ficando a Coroa com uma parte do butim. II. A pirataria no mundo globalizado continua a ser exercida por grandes companhias empresariais e tamb m pela popula o, com o intuito de fugir do pagamento dos direitos autorais e de patentes. III. Os medicamentos brasileiros, derivados da biodiversidade, totalizam 40% dos rem dios no mercado mundial que s o pirateados pelas companhias farmac uticas multinacionais. IV. O poder da Igreja, exercido pelo Papa, e o poder pol tico, exercido por monarcas cat licos, buscam expressar as suas respectivas legitimidades como se fossem express o da vontade divina. Assinale a alternativa que cont m todas as afirmativas corretas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 11 38- Analise os textos a seguir: Onde a ci ncia cl ssica tinha sublinhado a perman ncia, vemos agora mudan a e evolu o, vemos part culas elementares que se transformam umas nas outras, que entram em colis o, se decomp em e nascem; j n o mais vemos trajet rias peri dicas que enchiam de admira o o cora o de Kant pelo mesmo motivo que a lei moral que nele morava; vemos objetos estranhos, quasares, pulsares que explodem as gal xias e se despeda am; as estrelas dizem-nos afundam-se em black holes que devoram irreversivelmente tudo o que podem apanhar; e o Universo inteiro parece guardar, com a radia o de corpo negro, a recorda o da sua origem e do acontecimento que principiou sua hist ria atual. PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A nova alian a: metamorfose da ci ncia, Tradu o de Miguel Faria e Maria J. M. Trincheira, Bras lia: UNB, 1984, p.164. Como poder amos ser congelados pelo sopro frio das ci ncias, quando estas s o quentes e fr geis, humanas e controvertidas, cheias [...] de sujeitos que est o, por sua vez, povoados por coisas? . 39- Sobre o per odo denominado Guerra Fria , da segunda metade do s culo XX at a Queda do Muro de Berlim, em 1989, correto afirmar que : a) Destacou-se como per odo de tens o entre duas pot ncias, os EUA e a China democr tica, na disputa pelo controle da economia mundial b) Desencadeou a descoloniza o de pa ses na frica, sia e Am rica, at ent o dom nio dos imp rios europeus. c) Caracterizou-se pela bipolaridade nas rela es internacionais com a hegemonia de sistemas antag nicos o capitalista dos EUA e o comunista da URSS. d) Deu-se sob o signo do terrorismo das armas nucleares, monop lio da URSS contra os pa ses do Leste europeu, com vistas expans o e conquista da Europa ocidental. e) Foi marcado pelo papel da Uni o Europ ia em oposi o pol tica externa dos EUA no Oriente M dio, sob a gide do terrorismo internacional. 40- A transfer ncia da Corte de D. Jo o VI para a LATOUR, B. Jamais fomos t o modernos, Tradu o Carlos Irineu da Costa, S o Paulo: Editora 34, 1997, p.113. col nia portuguesa teve apoio brit nico, uma vez que: do governo Baseado nos textos e nos conhecimentos sobre Hist ria, Cultura e Ci ncia, considere as afirmativas abaixo. I. Cop rnico retirou da Terra o seu papel de Centro do Universo e teve que enfrentar, naquele momento, adversidades com o poder pol tico institu do, pois o significado de sua explica o expressava claramente uma desestabiliza o da cren a em vigor que articulava os pap is e fun es dos seres humanos. II. A Lei da Gravita o Universal, Newtoniana, construiu um aparato de explica o cient fica dos fen menos do mundo. Este modelo de compreens o influenciou pensadores no campo das humanidades, fazendo com que eles procurassem identificar as leis que regem as sociedades. III. Os cientistas construtores dos modelos explicativos do mundo s o produtores e resultantes culturais de seus tempos hist ricos. O produto de seus of cios, a ci ncia, expressa l gica e certezas infal veis condizentes com suas condi es humanas, desta forma, seus autores s o frios e calculistas. IV. As mudan as e as aleatoriedades, fen menos estudados pela f sica qu ntica e por cientistas das reas de humanas e biol gicas, iniciaram um processo de questionamentos da Ci ncia Cl ssica que, ao tornar-se a medida irrefut vel de experimentos com todos os fen menos, veio a ser considerada como uma nova religi o . a) Portugal negociou o dom nio luso na Pen nsula Ib rica com a Inglaterra, em troca de prote o estrat gica e b lica na longa viagem mar tima ao Brasil. b) Em meio crescente Revolu o Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo s Am ricas, j que o europeu era insuficiente. c) O bloqueio continental imposto por Napole o fechou o com rcio ingl s com o continente europeu; a instala o do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos neg cios lusoanglicanos. d) O ex rcito napole nico invadiu Portugal visando a instituir o regime democr tico republicano de paz e com rcio, em franca oposi o ao expansionismo da monarquia brit nica. e) Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na Am rica Portuguesa, tendo em vista antigas afinidades socioculturais com os ib ricos. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e IV III e IV I, II e III I, II e IV 12 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 11/12/2006
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