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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : Filosofia e História

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 19/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta devidamente assinados. 11. O tempo para preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. FILOSOFIA DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS HIST RIA 2 FILOSOFIA 01- Os poemas de Homero serviram de alimento espiritual aos gregos, contribuindo de forma essencial para aquilo que mais tarde se desenvolveria como filosofia. Em seus poemas, a harmonia, a propor o, o limite e a medida, assim como a presen a de questionamentos acerca das causas, dos princ pios e do porqu das coisas se faziam presentes, revelando depois uma constante na elabora o dos princ pios metaf sicos da filosofia grega. (Adaptado de: REALE, Giovanni. Hist ria da Filosofia Antiga. v. I. Trad. Henrique C. Lima Vaz e Marcelo Perine. S o Paulo: Loyola, 1994. p. 19. ) Com base no texto e nos conhecimentos acerca das caracter sticas que marcaram o nascimento da filosofia na Gr cia, considere as afirmativas a seguir. I. A pol tica, enquanto forma de disputa orat ria, contribuiu para formar um grupo de iguais, os cidad os, que buscavam a verdade pela for a da argumenta o. II. O pal cio real, que centralizava os poderes militar e religioso, foi substitu do pela gora, espa o p blico onde os problemas da p lis eram debatidos. III. A palavra, utilizada na pr tica religiosa e nos ditos do rei, perdeu a fun o ritualista de f rmula justa, passando a ser ve culo do debate e da discuss o. IV. A express o filos fica tribut ria do car ter pragm tico dos gregos, que substitu ram a contempla o desinteressada dos mitos pela t cnica utilit ria do pensar racional. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. II e IV. III e IV. I, II e III. I, II e IV. 02- Analise a imagem e leia o texto a seguir. Tendo como base o conceito de cidadania de Arist teles, correto afirmar que o fato pol tico retratado na imagem: a) b) c) d) e) 03- O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam de jus naturale, a liberdade que cada homem possui de usar seu pr prio poder, da maneira que quiser, para a preserva o de sua pr pria natureza, ou seja, de sua vida; e conseq entemente de fazer tudo aquilo que seu pr prio julgamento e raz o lhe indiquem como meios adequados a esse fim. (HOBBES, Thomas. Leviat . Trad. Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. S o Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 82.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes, considere as afirmativas a seguir. I. Todos os homens s o igualmente vulner veis viol ncia diante da aus ncia de uma autoridade soberana que detenha o uso da for a. II. Em cada ser humano h um ego smo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a pr pria sobreviv ncia. III. A competi o e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado de natureza e ingressam no Estado social. IV. O homem naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harm nica entre seus pares. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) Mobiliza o pelas Diretas j , Pra a da S , S o Paulo, janeiro 1984. (Dispon vel em: <http://novaescola.abril.com.br> Acesso em: 13 jun. 2005.) Um cidad o integral pode ser definido por nada mais nem nada menos que pelo direito de administrar a justi a e exercer fun es p blicas [...]. (ARIST TELES. Pol tica. Trad. M rio da Gama Kury. 3. ed. Bras lia: UNB, 1997. p. 78.) Confirma o ideal aristot lico de cidad o como aquele que se submete passivamente a uma autoridade coercitiva e ilimitada. Ilustra o conceito que Arist teles construiu de cidad os como aqueles que est o separados em tr s classes, sendo que uma delas governa, de modo absoluto, as demais. Manifesta contradi o com a concep o de liberdade e de manifesta o p blica presente no exerc cio da cidadania grega, ao revelar uma campanha submissa e tutelada pela minoria. Mostra o ide rio aristot lico de cidade e de cidadania, que exalta o individualismo e a supremacia do privado em detrimento do p blico. Caracteriza um exemplo contempor neo de participa o que demonstra o debate de assuntos p blicos, assim como faziam os cidad os livres de Atenas. I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 04- [...] preciso que examinemos a condi o natural dos homens, ou seja, um estado em que eles sejam absolutamente livres para decidir suas a es, dispor de seus bens e de suas pessoas como bem entenderem, dentro dos limites do direito natural, sem pedir autoriza o de nenhum outro homem nem depender de sua vontade. (LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o governo civil. Trad. Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. 2. ed. Petr polis: Vozes, 1994. p. 83.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o estado de natureza em Locke, correto afirmar: 3 a) b) c) d) e) Os homens desconhecem a no o de justi a, pelo fato de inexistir um direito natural que assegure a id ia do meu e do teu . constitu do pela inimizade, maldade, viol ncia e destrui o m tua, caracter sticas inerentes ao ser humano. Baseia-se em atos de agress o f sica, o que gera inseguran a coletiva na manuten o dos direitos privados. Pauta-se pela triparti o dos poderes como forma de manter a coes o natural e respeitosa entre as pessoas. Constitui-se de uma relativa paz, que inclui a boa vontade, a preserva o e a assist ncia m tua. 05- Tendo por base a concep o de contrato social em Locke, considere as afirmativas a seguir. I. Os homens firmam entre si um pacto de submiss o, por meio do qual transferem a um terceiro o poder de coer o, trocando a condi o de desigualdade do Estado de Natureza pela seguran a e liberdade do Estado social. II. Os homens firmam um pacto de consentimento, no qual concordam livremente em formar a sociedade para preservar e consolidar os direitos que possu am originalmente no Estado de natureza. III. O exerc cio leg timo da autoridade, no Estado social, baseia-se na teoria do direito divino, em que os monarcas, herdeiros dos patriarcas, s o representantes diretos que garantem o contrato social. IV. O que leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social a falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de uma for a coercitiva para impor a execu o das senten as. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. Leia os textos a seguir e responda s quest es 06 e 07. O direito natural se embasa [...] em princ pios a priori da raz o e , portanto, cognosc vel a priori pela raz o de todo o homem, enquanto que o direito positivo estatut rio e procede da vontade do legislador. O primeiro h de servir como crit rio racional do segundo, j que mister buscar na raz o o crit rio do justo e do injusto, enquanto que o direito positivo diz o que direito. (KANT, Immanuel. La metaf sica de las Costumbres. 2. ed. Trad. Adela Cortina Orts e Jes s Conill Sancho. Madri: Tecnos, 1994. p. XLIII.) Para Estados, em rela o uns com os outros, n o pode haver, segundo a raz o, outro meio de sair do estado sem leis, que cont m pura guerra, a n o ser que eles, exatamente como homens individuais, desistam de sua liberdade selvagem (sem lei), consintam com leis p blicas de coer o e assim formem um (certamente sempre crescente) Estado dos Povos (civitas gentium), que por fim viria a compreender todos os povos da terra. (KANT, Immanuel. A paz perp tua. Trad. Marco Ant nio Zingano. Porto Alegre: L&PM, 1989. p. 42.) 06- Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o Direito Natural em Kant, correto afirmar: a) b) c) d) e) Modifica-se conforme as diversas compreens es de cada poca hist rica e de acordo com a variabilidade dos arranjos sociais. A semelhan a entre direito natural e direito positivo reside no fato de que ambos se fundamentam no direito estatal. constitu do pela liberdade e serve de crit rio racional para o direito positivo, o qual deve efetiv -lo na forma da lei. descaracterizado de sentido, pois todo direito positivo e tem sua origem na vontade do legislador. Sujeita-se ao direito positivo e dele extrai a sua legitimidade, modificando-se com o passar do tempo. 07- Sobre a concep o de justi a em Kant, correto afirmar: a) b) c) d) e) definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro par metro de legitimidade. Resulta da defini o estatut ria do direito, sob a forma da lei estabelecida nos c digos jur dicos e confirmada pelas a es dos Estados. Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual s o definidos os par metros racionais de gest o dos Estados. Ampara-se em par metros racionais a priori que embasam o direito natural e que devem se converter em leis p blicas de coer o. Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jur dico-pol tico. 08- [...] Somente ordenamentos pol ticos podem ter legitimidade e perd -la; somente eles t m necessidade de legitima o. [...] dado que o Estado toma a si a tarefa de impedir a desintegra o social por meio de decis es obrigat rias, liga-se ao exerc cio do poder estatal a inten o de conservar a sociedade em sua identidade normativamente determinada em cada oportunidade concreta. De resto, esse o crit rio para mensurar a legitimidade do poder estatal, o qual se pretende durar deve ser reconhecido como leg timo. (HABERMAS, J rgen. Para a reconstru o do Materialismo Hist rico. 2. ed. Trad. Carlos Nelson Coutinho. S o Paulo: Brasiliense, 1990. p. 219-221.) Com base no texto, correto afirmar que a legitimidade do Estado em Habermas: a) b) c) d) e) uma necessidade que se imp e por meio da vontade do soberano, pois este o nico capaz de dispor de garantias sociais para todos. Reside na preserva o da identidade da sociedade como forma de assegurar a integra o social. uma exig ncia que, uma vez conquistada, adquire perenidade sem se exaurir ao longo da hist ria. atingida pelo uso do poder econ mico ou da for a b lica, elementos esses que podem se perder facilmente. Conta de forma imprescind vel com os par metros da vontade divina no estabelecimento de valores comumente vivenciados. 4 09- Um povo, portanto, s ser livre quando tiver todas as condi es de elaborar suas leis num clima de igualdade, de tal modo que a obedi ncia a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submiss o delibera o de si mesmo e de cada cidad o, como partes do poder soberano. Isto , uma submiss o vontade geral e n o vontade de um indiv duo em particular ou de um grupo de indiv duos. (NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servid o liberdade. In: WEFFORT, Francisco. Os cl ssicos da pol tica. S o Paulo: tica, 2000. p. 196.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a legitimidade do poder do Estado em Rousseau, correto afirmar: a) A legisla o que rege o Estado deve ser elaborada por um indiv duo escolhido para tal e que se tornar o soberano desse Estado. b) A liberdade de uma na o amea ada quando se confere ao povo o direito de discutir a legitimidade das leis s quais est submetido. c) Devido ignor ncia e ao atraso do povo, devese atribuir a especialistas competentes o papel de legisladores. d) A legitimidade das leis depende de que as mesmas sejam elaboradas pelo conjunto dos cidad os, express o da liberdade do povo. e) A vontade do monarca, cujo poder assegurado pela hereditariedade, deve prevalecer na elabora o das leis s quais se submetem os cidad os. 10- [...] uma pessoa age injustamente ou justamente sempre que pratica tais atos voluntariamente; quando os pratica involuntariamente, ela n o age injustamente nem justamente, a n o ser de maneira acidental. O que determina se um ato ou n o um ato de injusti a (ou de justi a) sua voluntariedade ou involuntariedade; quando ele volunt rio, o agente censurado, e somente neste caso se trata de um ato de injusti a, de tal forma que haver atos que s o injustos mas n o chegam a ser atos de injusti a se a voluntariedade tamb m n o estiver presente. (ARIST TELES. tica a Nic maco. S o Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 207.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de Justi a em Arist teles, correto afirmar: a) Um ato de justi a depende da consci ncia do agente e de ter sido praticado voluntariamente. b) A no o de justo desconsidera a discrimina o de atos volunt rios e involunt rios quanto ao reconhecimento de m rito. c) A justi a uma no o de virtude inata ao ser humano, a qual independe da voluntariedade do agente. d) O ato volunt rio desobriga o agente de imputabilidade, devido car ncia de crit rios para distinguir a justi a da injusti a. e) Quando um homem delibera prejudicar outro, a injusti a est circunscrita ao ato e, portanto, exclui o agente. 11- Uma moral racional se posiciona criticamente em rela o a todas as orienta es da a o, sejam elas naturais, auto-evidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos atrav s de padr es de socializa o. No momento em que uma alternativa de a o e seu pano de fundo normativo s o expostos ao olhar cr tico dessa moral, entra em cena a problematiza o. A moral da raz o especializada em quest es de justi a e aborda em princ pio tudo luz forte e restrita da universalidade. (HABERMAS, J rgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Fl vio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, correto afirmar: a) A forma o racional de normas de a o ocorre independentemente da efetiva o de discursos e da autonomia p blica. b) O discurso moral se estende a todas as normas de a es pass veis de serem justificadas sob o ponto de vista da raz o. c) A validade universal das normas pauta-se no conte do dos valores, costumes e tradi es praticados no interior das comunidades locais. d) A positiva o da lei contida nos c digos, mesmo sem o consentimento da participa o popular, garante a solu o moral de conflitos de a o. e) Os par metros de justi a para a avalia o cr tica de normas pautam-se no princ pio do direito divino. 12- Desde o final do s culo XIX, imp e-se cada vez com mais for a a outra tend ncia evolutiva que caracteriza o capitalismo tardio: a cientifica o da t cnica. No capitalismo sempre se registrou a press o institucional para intensificar a produtividade do trabalho por meio da introdu o de novas t cnicas. As inova es dependiam, por m, de inventos espor dicos que, por seu lado, podiam sem d vida ser induzidos economicamente, mas tinham ainda um car ter natural. Isso modificou-se, na medida em que a evolu o t cnica realimentada com o progresso das ci ncias modernas. Com a investiga o industrial de grande estilo, a ci ncia, a t cnica e a revaloriza o do capital confluem num mesmo sistema. Entretanto, a investiga o industrial associa-se a uma investiga o nascida dos encargos do Estado, que fomenta em primeiro lugar o progresso cient fico e t cnico no campo militar. Da as informa es refluem para as esferas da produ o civil de bens. (HABERMAS, J rgen. T cnica e ci ncia como ideologia. Trad. Artur Mor o. Lisboa: Edi es 70, 1987. p. 72.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o capitalismo tardio, considere as afirmativas a seguir. I. A espontaneidade e naturalidade dos inventos espor dicos bloquearam a produtividade no capitalismo. II. No capitalismo tardio, h uma jun o sist mica entre a t cnica, a ci ncia e a revaloriza o do capital. III. No interior do capitalismo tardio, a t cnica e a ci ncia s o independentes e se desenvolvem em sentidos opostos. IV. A produ o civil de bens se apropria das informa es geradas pela investiga o industrial no campo militar. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. II e IV. III e IV. I, II e III. I, III e IV. 5 13- Em sua obra Nova Atl ntida, Francis Bacon descreve uma institui o imagin ria chamada Casa de Salom o, cuja finalidade [...] o conhecimento das causas e dos segredos dos movimentos das coisas e a amplia o dos limites do imp rio humano para a realiza o de todas as coisas que forem poss veis. (BACON, Francis. Nova Atl ntida. S o Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 245.) Sobre a concep o de ci ncia em Francis Bacon, correto afirmar: a) b) c) d) e) A ci ncia justifica-se por si pr pria e est desvinculada da necessidade de proporcionar conhecimento sobre a natureza. O objetivo da ci ncia fornecer a quem a controla um instrumento de dom nio social sobre os outros homens. Para a ci ncia, o enfrentamento das quest es econ micas e sociais tem maior relev ncia do que o conhecimento da natureza, porque proporciona uma vida boa para os indiv duos. A origem da ci ncia est dada em pressupostos a priori, sendo desnecess rio o recurso ao saber pr tico e emp rico. A ci ncia visa o conhecimento da natureza com a inten o de controle e dom nio sobre ela para que o homem possa ter uma vida melhor. 14- Se um objeto nos fosse apresentado e f ssemos solicitados a nos pronunciar, sem consulta observa o passada, sobre o efeito que dele resultar , de que maneira, eu pergunto, deveria a mente proceder nessa opera o? Ela deve inventar ou imaginar algum resultado para atribuir ao objeto como seu efeito, e obvio que essa inven o ter de ser inteiramente arbitr ria. O mais atento exame e escrut nio n o permite mente encontrar o efeito na suposta causa, pois o efeito totalmente diferente da causa e n o pode, conseq entemente, revelar-se nela. (HUME, David. Investiga es sobre o entendimento humano e sobre os princ pios da moral. Trad. Jos Oscar de Almeida Marques. S o Paulo: UNESP, 2004. p. 57-58.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o empirismo de David Hume, correto afirmar: a) b) c) d) e) O efeito de uma causa assegurado pela demonstra o racional que, a priori, seleciona as poss veis conseq ncias decorrentes dos objetos empiricamente aprendidos. A causa revela pela sua pr pria natureza, independentemente da experi ncia e da raz o, os efeitos que capaz de produzir. A raz o apta para relacionar as causas aos seus respectivos efeitos, uma vez que a vincula o entre causa e efeito assegurada pelo princ pio de identidade. A descoberta do efeito de um objeto ocorre mediante a experi ncia, que assegura uma rela o entre a causa e o efeito, por m desconhece a necessidade que os vinculam. A conex o entre causa e efeito fundamentada pela indu o, a partir da constata o de que as observa es passadas ocorrer o de forma semelhante no futuro. 15- Quando , pois, que a alma atinge a verdade? Temos de um lado que, quando ela deseja investigar com a ajuda do corpo qualquer quest o que seja, o corpo, claro, a engana radicalmente. - Dizes uma verdade. - N o , por conseguinte, no ato de raciocinar, e n o de outro modo, que a alma apreende, em parte, a realidade de um ser? - Sim. [...] - E este ent o o pensamento que nos guia: durante todo o tempo em que tivermos o corpo, e nossa alma estiver misturada com essa coisa m , jamais possuiremos completamente o objeto de nossos desejos! Ora, esse objeto , como diz amos, a verdade. (PLAT O. F don. Trad. Jorge Paleikat e Jo o Cruz Costa. S o Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 66-67.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de verdade em Plat o, correto afirmar: a) b) c) d) e) O conhecimento intelig vel, compreendido como verdade, est contido nas id ias que a alma possui. A verdade reside na contempla o das sombras, refletidas pela luz exterior e projetadas no mundo sens vel. A verdade consiste na fidelidade, e como Deus o nico verdadeiramente fiel, ent o a verdade reside em Deus. A principal tarefa da filosofia est em aproximar o m ximo poss vel a alma do corpo para, dessa forma, obter a verdade. A verdade encontra-se na correspond ncia entre um enunciado e os fatos que ele aponta no mundo sens vel. 16- Arist teles foi o primeiro fil sofo a elaborar tratados sistem ticos de tica. O mais influente desses tratados, a tica a Nic maco, continua a ser reconhecido como uma das obras-primas da filosofia moral. Ali nosso autor apresenta a quest o que, de seu ponto de vista, constitui a chave de toda investiga o tica: Qual o fim ltimo de todas as atividades humanas? (CORTINA, Adela; MART NEZ, Emilio. tica. Trad. Silvana Cobucci Leite. S o Paulo: Loyola, 2005. p. 57.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a tica aristot lica, correto afirmar: a) b) c) d) e) uma tica que desconsidera os valores culturais e a participa o discursiva dos envolvidos na escolha da concep o de bem a ser perseguida. uma tica do dever que, ao impor normas de a o universais, transcende a concep o de vida boa de uma comunidade e exige o cumprimento categ rico das mesmas. uma tica compreendida teleologicamente, pois o bem supremo, vinculado busca e realiza o plena da felicidade, orienta as a es humanas. uma tica que orienta as a es por meio da bem-aventuran a proveniente da vontade de Deus, por m sinalizando para a irrealiza o plena do bem supremo nesta vida. uma tica que compreende o indiv duo virtuoso como aquele que j nasce com certas qualidades f sicas e morais, em fun o de seus la os sangu neos. 6 17- Efectivamente, um bom poeta, se quiser produzir um bom poema sobre o assunto que quer tratar, tem de saber o que vai fazer, sob pena de n o ser capaz de o realizar. Temos, pois, de examinar se essas pessoas n o est o a ser ludibriadas pelos imitadores que se lhes depararam, e, ao verem as suas obras, n o se apercebem de que est o tr s pontos afastados do real, pois f cil execut -las mesmo sem conhecer a verdade, porquanto s o fantasmas e n o seres reais o que eles representam; ou se tem algum valor o que eles dizem, e se, na realidade, os bons poetas t m aqueles conhecimentos que, perante a maioria, parecem expor t o bem. (PLAT O. A Rep blica. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, s.d., p. 458.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m mesis em Plat o, considere as afirmativas a seguir. I. Plat o faz cr ticas aos poetas que imitam o que n o conhecem e d o ouvidos multid o ignorante, permanecendo, dessa forma, distantes tr s graus da verdade representada pela id ia. II. Apesar de criticar a poesia imitativa, Plat o abre uma exce o para Homero, por considerar a totalidade da sua poesia como materializa o plena da verdade em primeiro grau e, portanto, ben fica para a educa o dos cidad os. III. Escrever um bom poema implica seguir uma determinada m trica e os conhecimentos do mundo sens vel, representando os homens iguais, melhores ou piores do que eles s o. IV. Por n o estarem em sintonia com a cidade ideal, Plat o exclui os poetas que se limitam somente arte de imitar e, por esse motivo, ao visitarem a cidade, ser o aconselhados a seguir adiante. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e IV. II e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. 18- Analise as imagens a seguir. As imagens I e II representam duas formas art sticas de um fen meno que provocou mudan as significativas na arte, sobretudo a partir do s culo XX: a reprodutibilidade t cnica. Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a reprodutibilidade t cnica em Walter Benjamin, correto afirmar: a) b) c) d) e) A reprodu o das obras de arte come a no final do s culo XIX com o surgimento da fotografia e do cinema, pois at ent o as obras n o eram copiadas, por motivos religiosos e m sticos. Na passagem do per odo burgu s para a sociedade de massas, o decl nio da aura que ocorre na arte pode ser creditado a fatores sociais, como o desejo de ter as coisas mais pr ximas e superar aquilo que nico. A perda da aura retira da arte o seu papel cr tico no interior da sociedade de consumo, isto ocorre porque a reprodutibilidade t cnica destr i a possibilidade de exposi o das obras. Desde o per odo medieval, o valor de exposi o das obras de arte fator preponderante, visto que o desempenho de sua fun o religiosa exigia que a arte aparecesse de forma bem vis vel aos espectadores que a cultuavam. O cinema desempenha um importante papel pol tico de conscientiza o dos espectadores, uma vez que seu car ter expositivo tornou-se cultual ao recuperar a dimens o aur tica. 19- O que os homens querem aprender da natureza como aplic -la para dominar completamente sobre ela e sobre os homens. Fora isso, nada conta. [...] O que importa n o aquela satisfa o que os homens chamam de verdade, o que importa a operation, o procedimento eficaz. [...] A partir de agora, a mat ria dever finalmente ser dominada, sem apelo a for as ilus rias que a governem ou que nela habitem, sem apelo a propriedades ocultas. O que n o se ajusta s medidas da calculabilidade e da utilidade suspeito para o iluminismo [...] O iluminismo se relaciona com as coisas assim como o ditador se relaciona com os homens. Ele os conhece, na medida em que os pode manipular. O homem de ci ncia conhece as coisas, na medida em que as pode produzir. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Conceito de Iluminismo. Trad. Zeljko Loparic e Andr a M. A . C. Loparic. 2. ed. S o Paulo: Victor Civita, 1983. p. 90-93.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a racionalidade instrumental em Adorno e Horkheimer, correto afirmar: a) A raz o iluminista proporcionou ao homem a sa da da menoridade da qual ele era culpado e permitiu o pleno uso da raz o, dispensando a necessidade de tutores para guiar as suas a es. b) O procedimento eficaz, aplicado segundo as regras da calculabilidade e da utilidade, est desvinculado da esfera das rela es humanas, pois sua l gica se restringe aos objetos da natureza. c) A racionalidade instrumental gera de forma equ nime conforto e bem estar para as pessoas na esfera privada e confere um maior grau de liberdade na esfera social. d) A vis o dos autores sobre a racionalidade instrumental guarda um reconhecimento positivo para setores espec ficos da alta tecnologia, sobretudo aqueles vinculados inform tica. e) Contrariando a tese do projeto iluminista que op e mito e iluminismo, os autores entendem que h uma dial tica entre essas duas dimens es que resulta no dom nio perpetrado pela raz o instrumental. 7 20- Uma das afirma es mais conhecidas e citadas de Galileu, que reflete o novo projeto da ci ncia da natureza, a seguinte: A filosofia est escrita neste grand ssimo livro que a est aberto continuamente diante dos olhos (digo, o universo), mas n o se pode entend -lo se primeiro n o se aprende a entender a l ngua e conhecer os caracteres nos quais est escrito. Ele est escrito em l ngua matem tica, e os caracteres s o tri ngulos, c rculos e outras figuras geom tricas, meios sem os quais humanamente imposs vel entender-lhe sequer uma palavra; sem estes trata-se de um in til vaguear por obscuro labirinto. (NASCIMENTO, Carlos Arthur R. De Tom s de Aquino a Galileu. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 1998. p. 176.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de ci ncia em Galileu, correto afirmar: a) b) c) d) e) Ci ncia o conhecimento fixo, est vel e perene da ess ncia constitutiva da realidade, alcan vel por meio da abstra o. A autonomia da explica o cient fica baseia-se em argumentos de autoridade e princ pios metaf sicos que justificam a verdade imut vel do mundo natural. A verdade natural conhecida independente de teorias e da realiza o de experi ncias, j que o fator primordial da ci ncia o uso da matem tica para decifrar a ess ncia do mundo. A compreens o da natureza por meio de caracteres matem ticos significa decifrar a obra da cria o e, conseq entemente, ter acesso ao conhecimento do pr prio criador. A ci ncia busca construir o conhecimento assentado na raz o do sujeito e no controle experimental dos fen menos naturais representados matematicamente. HIST RIA 21- Uma das caracter sticas da cultura pol tica grega a no o de cidadania. Tal no o define a vincula o da pessoa a uma determinada p lis, por la os essencialmente familiares, e estabelece, concomitantemente, a permanente obriga o de defesa da cidade, a contribui o para seu bem geral, e o direito de opinar sobre seus destinos. Foi em virtude desta ltima implica o do conceito de cidadania que, em sentido lato, quase todas as cidades gregas tenderam democracia. As diferen as se fazem sentir quanto forma de participa o do cidad o. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a cidadania grega, correto afirmar: a) As reformas de P ricles buscaram, entre outras coisas, incorporar todos os cidad os ao processo decis rio da Ecl sia e dos tribunais, tornando poss vel a participa o dos menos abastados, por meio de modesta remunera o. b) Nas p lis que se mantinham institucionalmente olig rquicas, ou sujeitas a modalidades de tirania, era vedado aos cidad os comuns externar suas opini es sobre as decis es p blicas. c) d) e) As mulheres, numa cultura patriarcal que reservava a vida p blica exclusivamente aos homens, eram cidad s part cipes da discuss o pol tica, tendo voz ativa e voto na assembl ia. Nas cidades gregas, o estrangeiro era um h spede destitu do da cidadania, tendo os seus direitos privados devidamente assegurados, sem restri es quanto propriedade fundi ria e aos direitos c vicos. O escravo, que antes de tudo estava exclu do da cidadania, era considerado como parte da comunidade e, portanto, capacitado a opinar sobre os neg cios p blicos. 22- Varr o, escritor romano do per odo republicano (116-27 a.C.), em seu Rerum Rusticarum (Da Coisa R stica), descrevia aos seus contempor neos como deveriam tratar os escravos: Voc n o deve deixar seus escravos muito deprimidos ou animados. N o deixe os capatazes usarem os chicotes, se conseguirem o mesmo resultado com encorajamento. N o compre muitos escravos do mesmo pa s, pois eles conversam entre si. Se voc os tratar bem, lhes der alimentos e roupas extras e permiss o para seus animais pastarem no seu terreno eles trabalhar o melhor . (RODRIGUES, Joelza Ester. Hist ria em Documento: imagem e texto. 2. ed. S o Paulo: FTD, 2002. p. 235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravid o romana, considere as afirmativas a seguir. I. Varr o prop e abrir m o da viol ncia no tratamento dos escravos visando a obter um rendimento maior de seu trabalho. II. Varr o procura demonstrar a inviabilidade da compra de escravos de um mesmo pa s, posto que propiciaria a realiza o de processos comunicativos e poss veis revoltas. III. Os capatazes romanos, na vis o de Varr o, deveriam usar estrat gias sutis de repress o para obter um trabalho consentido. IV. Varr o compartilha das id ias de Columela, autor da poca que apregoa a redu o dos custos do trabalho escravo para obten o de maior produtividade. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. II e IV. III e IV. I, II e III. I, III e IV. 23- Os homens da Idade M dia procuravam na B blia um modelo que lhes guiasse o comportamento em rela o usura. [...] As transforma es da sociedade ocidental crist nos s culos XII e XIII tornavam a realidade da pr tica usur ria poss vel e muitas vezes socialmente til. [...] s v speras do nascimento dos grandes movimentos econ micos que preparam o advento do capitalismo moderno, a teologia medieval salvar o usur rio do inferno ao inventar o purgat rio. O usur rio ter assim atingido seu duplo objetivo: salvaguardar sua bolsa na terra sem perder a vida eterna. (FRANCO Jr. Hil rio. A Bolsa e a vida: a usura na Idade M dia. 2. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1989. s.p.) 8 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Esse momento hist rico caracteriza-se pelo in cio do processo de acumula o de riquezas monet rias. II. Na Idade M dia, as pr ticas da vida material estavam separadas das pr ticas da vida religiosa. III. Nesse per odo da hist ria, a sociedade medieval tornava a pr tica da usura socialmente aceit vel. IV. O fen meno da usura era tanto econ mico, quanto moral, clerical ou religioso. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 24- A capela proporciona uma clara percep o do espa o contido dentro de suas paredes [...]. O tra ado geom trico do conjunto enfatiza a clareza e a funcionalidade que se deve esperar das decis es de um capitulo. A famosa fachada da capela Pazzi, que repousa, esbelta e gil, sobre seis colunas cor ntias, um modelo de eleg ncia, de comedimento decorativo e de sutil manipula o de espa os. Tamb m exemplifica o apre o, t o comum nos primeiros tempos do Renascimento, pela clareza e pela simplicidade, pela ordem e pela medida, na mente e no corpo. O artista dividiu a fachada numa s rie de quadrados relacionados entre si por suas propor es geom tricas. [...] Os quadrados inferiores dessa rea tamb m s o subdivididos em quatro pain is. A lateral desses pain is o chamado n mero de ouro do edif cio, ou seja, a unidade de medida em que se divide exatamente qualquer outra parte dele [...]. (LETTS, Rosa Maria. O Renascimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 48-49.) Com base na descri o da Capela Pazzi, obra arquitet nica de Filippo Brunelleschi, e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os elementos utilizados na descri o da capela Pazzi (equil brio, harmonia e clareza) comp em as representa es culturais t picas da Europa Renascentista. II. A Capela Pazzi, em Floren a, um exemplo t pico da arquitetura g tica, cuja forma era envolvida por uma dimens o mais m tica do que racional. III. Na arquitetura renascentista, o edif cio ocupa o espa o baseando-se em rela es matem ticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto que se coloque. IV. A harmonia renascentista na arquitetura, representada pela complexidade e rebuscamento das formas, objetivava suscitar emo es que fortalecessem a religiosidade medieval. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 25- Dada a diversidade dos povos, a relativa escassez de fontes e a natureza das circunst ncias em que foram produzidas, seria temer rio afirmar que os registros que chegaram at n s d o-nos a perspectiva ind gena da conquista. Mas fornecem, na verdade, uma s rie de evoca es pungentes, filtradas pelas lentes da derrota, do impacto que provocou em certas regi es a s bita erup o de invasores estrangeiros, cuja apar ncia e comportamento estavam t o distantes da expectativa normal. (ELLIOTT, J. H. A conquista espanhola e a coloniza o da Am rica. In: BETHELL, L. (Org.) Hist ria da Am rica Latina. S o Paulo: USP, 1998. p. 160.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema , correto afirmar: a) b) c) d) e) Os marinheiros espanh is, logo que chegaram ao Novo Mundo , constitu ram fam lias com as ndias com o objetivo de introduzi-las, bem como a seus filhos, nas cortes europ ias. A viol ncia e a destrui o causadas pela conquista espanhola impediram a sobreviv ncia f sica dos nativos americanos, obstaculizando, tamb m, a manuten o de rela es coletivas de trabalho. A unidade tnica e pol tica dos pa ses americanos resultou do movimento ind gena de resist ncia domina o dos pa ses colonizadores. A perspectiva ind gena da conquista da Am rica pelos europeus um conjunto homog neo de registros, porque as a es dos colonizadores, guiadas pelo respeito diversidade, preservaram os escritos das popula es nativas. Um dos efeitos danosos da conquista da Am rica Latina diz respeito forma como o sistema colonial estruturou-se, com a introdu o do gado e do cultivo agr cola de produtos europeus, desorganizando as atividades e os modos de vida anteriores. 26- A an lise das economias americana e africana durante os s culos XVI, XVII e maior parte do XVIII s pode ser feita levando-se em considera o a exist ncia de um sistema maior, o comercial europeu. Esse sistema d sentido e completa um ciclo econ mico, mediante a realiza o de suas tr s etapas constitutivas a produ o, a distribui o e o consumo. (Adaptado de: REZENDE FILHO, Cyro Barros. Hist ria Econ mica Geral. S o Paulo: Contexto, 2001. p. 89.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a expans o comercial europ ia, correto afirmar: 9 a) b) c) d) e) As rela es econ micas desenvolvidas na Am rica e na frica devem ser compreendidas parte do sistema comercial europeu. A economia americana difere da africana, porque esta ltima, em fun o de seu processo produtivo ainda comunit rio, ficou exclu da de uma das tr s etapas constitutivas do sistema comercial europeu: a produ o. As etapas do ciclo econ mico de produ o, distribui o e consumo do sistema comercial europeu tiveram autonomia em rela o expans o comercial para a Am rica e a frica. Uma das pe as-chave da economia europ ia do per odo foi o chamado sistema colonial , que tinha entre seus eixos fundamentais a explora o de col nias por meio do estabelecimento de monop lios. A influ ncia do sistema comercial europeu nas economias americana e africana limitou-se ao per odo colonial em ambos os continentes. 27- Na ltima parte do s culo XVIII, as necessidades de coes o e efici ncia estatais, bem como o evidente sucesso internacional do poderio capitalista, levaram a maioria dos monarcas a tentar programas de moderniza o intelectual, administrativa, social e econ mica. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. A Era das Revolu es. S o Paulo: Paz e Terra, 1997. p. 39.) Assinale a alternativa que apresenta corretamente como ficou conhecida a moderniza o referida pelo autor. a) b) c) d) e) Anarquismo, porque os reis perderam a autoridade nos setores administrativo, social e econ mico. Socialismo ut pico, porque os reis desejavam transforma es imposs veis de serem realizadas. Despotismo esclarecido, visto que os monarcas se apropriaram de alguns preceitos iluministas. Socialismo crist o, pois os monarcas desejavam reformas administrativas e econ micas com base nos preceitos religiosos. Totalitarismo, uma vez que os reis almejavam o poder absoluto nas inst ncias intelectual, administrativa, social e econ mica. 28- Igualdade social, liberdade de pensamento, a o e soberania popular s o manifesta es do Iluminismo que basicamente se caracterizou como: a) b) c) d) e) Um movimento de retorno aos valores m sticos e transcendentes, anteriores ao Renascimento. Uma substitui o da religi o, da tradi o e da ordem absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos pol tico e econ mico. Uma utopia social fundada na ideologia crist , base das correntes humanistas do Ocidente. Uma rea o contr ria sistematiza o do saber e soberania popular. Um movimento art stico com nfase na express o livre da vontade criadora dos artistas. 29- Revolu o sempre um tema fascinante. Comumente vem impregnado dos ideais de liberdade e igualdade que, atrav s dos tempos, acalentam gera es e permanecem presentes no ide rio das sociedades, tendo a possibilidade de se cristalizarem em algum momento da hist ria. No processo de constru o de uma revolu o sobressaem personagens que passam a povoar o imagin rio social e tendem a serem tomados como modelos, porquanto o seu agir parece converter a utopia em realidade. S o portadores do sonho: representam a universalidade daqueles ideais, tentando forj -los no cotidiano, nem sempre harmonioso, dos confrontos revolucion rios. (SAINT-JUST, Louis Antoine Leon. O Esp rito da Revolu o e da Constitui o na Fran a. S o Paulo: UNESP, 1989. p. 9.) Sobre a Revolu o Francesa de 1789, correto afirmar que defendia: a) A soberania da aristocracia da Fran a com base no sistema eleitoral censit rio. b) As institui es democr ticas para a renova o da monarquia. c) A es revolucion rias para a consecu o de um ide rio da nobreza. d) Os ideais anarquistas que, posteriormente, foram amplamente disseminados pelo mundo. e) Valores universais visando a construir uma sociedade mais justa e igualit ria. 30- Joseph Strayer defende que a forma o dos Estados Nacionais americanos teve como modelo o Estado Moderno Europeu. Para ele, existem premissas b sicas para o surgimento dos Estados Nacionais: o aparecimento de unidades pol ticas persistentes no tempo e geograficamente est veis, o desenvolvimento de institui es permanentes e impessoais e o consenso com rela o necessidade de uma autoridade suprema (Estado). (STRAYER Joseph R. As origens medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradina, 1969. p. 11-15.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) A forma o dos Estados Nacionais nas col nias portuguesas e espanholas s o exemplos de modelos que romperam com a moderna concep o de Estado Europeu. A forma o dos Estados Nacionais nas Am ricas portuguesa e espanhola se deu por meio de movimentos contra o colonizador e acompanhou o processo de desenvolvimento do capitalismo nesses espa os. No s culo XVIII os espa os nacionais americanos j estavam definidos e delimitados, com governos pr prios e burguesias constitu das, facilitando a ruptura dos v nculos entre essas col nias e suas respectivas metr poles. Os Estados constitu dos nas Am ricas portuguesa e espanhola s o considerados amplamente democr ticos por terem como fundamento id ias liberais. Os movimentos sociais latino-americanos se colocaram frente das lutas pela independ ncia e pela forma o dos Estados Nacionais, apesar de negarem a necessidade de uma autoridade suprema de institui es permanentes e impessoais. 10 31- Os estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro ou outras cidades costeiras ficavam espantados com os milhares de negros que viam carregando gua, mercadorias e produtos, transportando seus senhores e senhoras em liteiras ou redes pelas ruas da cidade, ou vendendo uma grande variedade de produtos. Os propriet rios de escravos exigiam seu trabalho, servi o e obedi ncia totalmente amparados por uma complexa estrutura legal, pelo costume oficializado e pela doutrina da Igreja cat lica . (CONRAD, Robert Edgar. Os Tumbeiros. S o Paulo: Brasiliense, 1985. p. 7- 8.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravid o no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. O fluxo crescente do tr fico de escravos da frica para o Brasil, at a primeira metade do s culo XIX, indica que a elite fundi ria se negava a optar pelo sistema de trabalho livre. II. As mortes freq entes de escravos, por fugas, doen as, maus-tratos, entre outros, reduziram a m o-de-obra dispon vel e inviabilizaram o lucro proveniente do tr fico. III. O discurso liberal de franceses e angloamericanos demonstrava forte oposi o id ia de posse de seres humanos por outros da mesma esp cie. IV. Os propriet rios de escravos brasileiros, durante a primeira metade do s culo XIX, concebiam a escravid o como um direito concedido pelo imperador e por Deus, defendendo-o como um privil gio natural. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IIII. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 32- Analise a imagem a seguir. I. A freq ente integra o dos escravos negros s fam lias de brancos abastados garantiu, ap s a aboli o da escravid o, um melhor posicionamento dos libertos na economia urbana, como m o-de-obra qualificada. II. Ap s a Independ ncia, o escravismo continuou sendo a base do sistema produtivo, embora a estrutura o do Estado Nacional tenha fortalecido a burocracia estatal e a camada de profissionais liberais urbanos. III. Com a imin ncia do fim do escravismo, a implanta o de pequenas e m dias propriedades converteu-se na preocupa o fundamental tanto dos homens p blicos quanto dos fazendeiros. IV. A interdi o das terras somada inser o de um n mero crescente de imigrantes estrangeiros na economia brasileira foram fundamentais no processo de marginaliza o dos escravos libertos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e IV. II e III. II e IV. I, II e III. I, III, e IV. 33- Leia o poema a seguir. Governo mais avacalhado O Geg sempre sorrindo Por causa da nossa Alian a Acabar caindo, acabar caindo. O Geg t de cal as na m o Por causa da nossa revolu o O povo todo j est cansado De ser explorado Por este ladr o! O Geg entrou num botequim Bebeu cacha a e saiu assim... Levando um tamanho chute Foi tomar vermute Com amendoim. (VIANNA, Marly de Almeida Gomes. Revolucion rios de 35: sonho e realidade. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 561.) Os versos transcritos foram cantados pelos aliancistas , nos primeiros anos da Era Vargas (1930-1945). Com base nos versos e nos conhecimentos sobre a Era Vargas, considere as afirmativas a seguir. I. Jo o Batista Debret. In: Retrato do Brasil, n. 22, 1984, p. 254. O pintor franc s Jo o Batista Debret, que viveu no Brasil entre 1816 e 1831, registrou, como cronista e ilustrador, a vida do Rio de Janeiro colonial. Na imagem em destaque, que retrata o passeio de uma fam lia abastada, est o registrados alguns elementos da diferencia o social no pa s. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre escravismo no Brasil, considere as afirmativas a seguir. Teve como um de seus aspectos marcantes a tend ncia democratiza o do Estado. II. A Alian a Nacional Libertadora (ANL) foi um movimento que congregou diversos atores sociais: partidos pol ticos, sindicatos, associa es e entidades diversas, sendo suas principais for as pol ticas os Tenentes e os comunistas. III. O suposto Plano Cohen, imputado aos comunistas pelos oficiais do ex rcito, auxiliou no recrudescimento da repress o anticomunista no pa s e foi uma das justificativas para a implanta o do Estado Novo. 11 IV. Com a aquiesc ncia dos comunistas, o governo Vargas preparou os instrumentos de apoio ANL, primeira tentativa de organiza o da sociedade civil no Brasil, aprovando a Lei de Seguran a Nacional, visando ao combate dos crimes contra a ordem pol tica e social. a) b) Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e IV. II e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. c) d) 34- A guerra europ ia que se iniciou no 1 de setembro de 1939 foi a guerra de Hitler. Historiadores continuar o a discutir as for as sociais, econ micas e pol ticas que o levaram a assumir uma s rie de riscos calculados que culminaram em uma guerra em grande escala. (KITCHEN, Martin. Um mundo em chamas. Rio de janeiro: Zahar, 1993. p. 11.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Hitler, apesar do poder absoluto que detinha no Estado Maior Alem o, foi for ado a agir em um contexto s cioecon mico, no qual era dependente do apoio ativo de seus subordinados. II. Hitler se encontrava em pleno comando da pol tica externa alem , e suas a es levaram em conta as circunst ncias sociais hist ricas e culturais de sua poca. III. A guerra implementada por Hitler resultou de sua insanidade e de seus interesses pessoais, o que isenta, assim, a sociedade alem de qualquer responsabilidade sobre os resultados da empreitada. IV. As decis es de Hitler bem como a pol tica interna e externa por ele encetada foram respaldadas pelas elites diplom ticas e militares e pelas classes hegem nicas alem s. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. 35- Em um de seus discursos, o presidente Juscelino Kubitschek afirmou: O puro, o nobre e inteligente nacionalismo n o se confunde com xenofobia. Da mesma maneira que a independ ncia pol tica de uma na o n o significa animosidade contra os estrangeiros, nem a recusa aos interc mbios econ micos ou rela es financeiras com os pa ses mais ricos ou mais favorecidos em valores econ micos. (In: CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o per odo JK, correto afirmar: e) O discurso nacionalista sob a tica desenvolvimentista de JK possu a conte do semelhante quele estabelecido na Era Vargas: ambos minimizaram a import ncia do capital externo. A ideologia do desenvolvimentismo no per odo JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no pa s como um recurso leg timo que expressava o verdadeiro patriotismo. O desenvolvimentismo do per odo JK objetivou a consolida o da voca o agr cola da economia brasileira, promovendo a Marcha para Oeste , pol tica que alavancou a agricultura de exporta o. Para a ind stria brasileira, que passava por uma fase de retra o, o desenvolvimentismo de JK foi pernicioso, pois propunha um nacionalismo xen fobo. O Plano de Metas , programa de governo do ent o candidato JK, colocado em pratica logo ap s sua elei o, visava primordialmente ao desenvolvimento da agricultura de exporta o, instituindo, para esse fim, o confisco cambial . 36- A penetra o intensa da televis o no Brasil est inscrita na paisagem urbana e rural, nas p ginas de revista, na profus o de aparelhos nos interiores das casas, nas mans es de alto luxo, nos barracos das favelas das cidades grandes, nas casas modestas e nas pra as p blicas de cidades pequenas. Os recordes nas vendas de televisores se explicam pela presen a de diversos aparelhos por domic lio, cuidadosamente dispostos em v rios c modos das resid ncias, s vezes em meio a altares dom sticos. (HAMBURGER, Esther. Diluindo fronteiras: a televis o e as novelas no cotidiano. In: SCHAWRCZ, Lilia Moritz (Org.) Hist ria da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contempor nea. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 440.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o da televis o com a sociedade moderna, considere as afirmativas a seguir. I. A penetra o intensa da televis o no Brasil rompeu as fronteiras das diferen as sociais e gerou uma sociedade livre da exclus o social. II. O ato alienado de assistir televis o promove uma falsa id ia de inclus o social e de equidade entre as etnias. III. A difus o do sistema de TV por assinatura express o do apartheid social, pois permite a poucos o acesso a informa es sobre outras culturas. IV. Nas sociedades capitalistas, a televis o incita ao consumismo devido a sua forma de atra o e seu poder de penetra o junto s diversas classes sociais. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 12 37- Analise a imagem a seguir. a) b) c) d) Chico Caruso. In: Retrato do Brasil, n. 12, p. 144, s.d. Com base na charge e nos conhecimentos sobre a Ditadura Militar no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. O regime instaurado em 1964 submeteu a pol tica cultural aos preceitos da doutrina de Seguran a Nacional contando, para isso, com a atua o da Escola Superior de Guerra. II. A partir das disposi es legais de 1967, a censura ficou circunscrita ao mbito municipal, da a ado o de m todos, diversificados em todo o pa s, que foram ratificados posteriormente pelo Ato Institucional n 5. III. A Censura Pr via no regime militar brasileiro estava focada na m sica e no teatro, produtos culturais mais consumidos no Brasil, da serem poupados a m dia impressa e os livros. IV. A partir de 1978, os protestos de amplos segmentos da sociedade sindicatos oper rios, professores, entre outros contra as a es da censura, resultaram em pol ticas de distens o e de abertura no governo Geisel, apesar de a legisla o pertinente permanecer quase intocada. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. 38- O sentimento que experimento ao avistar de longe a favela da Rocinha esparramada no morro id ntico ao de ter visto pela primeira vez, na frica do Sul, o bantust o de Soweto, o gueto formado a pulso pelo regime racista do apartheid a partir dos anos de 1950. L est a sudoeste de Joanesburgo, o aglomerado de barracos tamb m de madeira, zinco e papel o, l est o gigantesco Soweto, o maior n cleo urbano da frica do Sul, t o s lido quanto a Rocinha parece definitiva. No Rio de Janeiro, meu medo n o da viol ncia nem do crime : medo da estratifica o social e da pobreza irredut vel. (FELINTO, Marilene. Movimento Viva Rio ou a calamidade p blica no Rio de Janeiro. In: Caros Amigos, ano VIII, n. 7, p. 6, abr. 2005.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: e) A exclus o na cidade do Rio de Janeiro difere daquela que ocorre no sistema do apartheid da frica do Sul, pois, nessa cidade brasileira, seu fundamento est circunscrito quest o racial. Soweto e Rocinha constituem-se em exemplos de bairros de maioria negra, cujos altos ndices de pobreza foram equacionados pela forte atua o de pol ticas p blicas. A autora adverte sobre a exist ncia de situa es sociais similares entre o Brasil e a frica do Sul, apesar de a Legisla o brasileira ser politicamente oposta sul-africana no que se refere aos dispositivos legais relativos discrimina o. A frica do Sul e o Brasil foram os ltimos pa ses a extinguir a escravid o, processo resultante de pol ticas p blicas internacionais que elevou a situa o econ mica da popula o negra. A autora defende a necessidade de elimina o do regime de apartheid brasileiro como solu o para os problemas de exclus o social no pa s. 39- Analise a imagem a seguir. Dispon vel em: <http//www.tc.umn.edul/~kama0044/my20photo album.html>. Acesso em: 10 out. 2005. Com base na charge e nos conhecimentos sobre o processo de globaliza o, correto afirmar: a) A heterogeneidade cultural foi fator determinante no processo de amplia o da desigualdade social planet ria, visto que alimenta pr ticas repulsivas incorpora o dos benef cios da globaliza o. b) A globaliza o resultou no aumento do n mero de empregos, na amplia o do mercado formal de trabalho, na melhoria dos contratos de trabalho e na amplia o das conquistas sindicais. c) A charge demonstra que, com os processos de globaliza o, os exclu dos no planeta foram brindados com um irrevers vel processo de incorpora o ao mercado consumidor. d) Com o processo de globaliza o, apesar da abertura de novos mercados, uma parcela significativa da popula o mundial encontra-se margem do consumo de produtos b sicos. e) A charge retrata a pr tica conhecida do dumping (rebaixamento) comercial, estrat gia inerente globaliza o econ mica que equalizou o acesso s mercadorias no planeta. 13 40- Sobre a cera dos corpos femininos, o s culo XXI vai imprimindo suas primeiras marcas. Produto social, produto cultural e hist rico, nossa sociedade os fragmentou e recomp s, regulando seus usos, normas e fun es. Nos ltimos anos, a mulher brasileira viveu diversas transforma es f sicas. Viu ser introduzida a higiene corporal que, alimentada pela revolu o microbiol gica, transformou-se numa radicaliza o compulsiva e ansiosa. [...]. O corpo feminino passou tamb m por uma revolu o silenciosa nas ltimas tr s d cadas. A p lula anticoncepcional permitiu-lhe fazer do sexo n o mais uma quest o moral, mas de bem-estar e prazer. A mulher tornou-se, assim, mais exigente em rela o ao seu parceiro, vivendo uma sexualidade mais ativa e prolongada. Entre ambos, surgiram normas e pr ticas mais igualit rias. A corrente da igualdade n o varreu, contudo, a dissimetria profunda entre homens e mulheres na atividade sexual. Quando da realiza o do ato f sico, desejo e excita o f sica continuam percebidos como dom nio e espa o de responsabilidade masculina. (DEL PRIORE, Mary. Corpo a Corpo com a mulher. S o Paulo: SENAC, 2000. p. 9 -11.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o corpo feminino e as rela es entre g neros, correto afirmar: a) b) c) d) e) A sexualidade ativa e prolongada vivenciada pelas mulheres brasileiras est isenta de discrimina es e de preconceitos por parte da sociedade. No s culo XXI, o discurso sobre o corpo feminino distanciou-se de suas transforma es f sicas que foram fomentadas pela revolu o microbiol gica. No que se refere atividade sexual entre os g neros, as pr ticas tornaram-se igualit rias, rompendo com as dissimetrias entre homens e mulheres. Com o uso dos contraceptivos, a gravidez passou a ser uma quest o de op o, possibilitando mulher experienciar a sexualidade como fonte de bem-estar e prazer. A revolu o silenciosa do corpo feminino decorrente do uso dos contraceptivos levou a mulher a conceber o sexo a partir de uma perspectiva moralista. 14 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA VESTIBULAR UEL 2006 Gabarito das Quest es Objetivas da Prova do dia 19/12/2005 FILOSOFIA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D E A E C C D B D A B B E D A C A B E E HIST RIA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A E D C B E B D C B D B E B C D D

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