Popular ▼   ResFinder  

UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Artes e Filosofia

15 páginas, 40 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UEL (Universidade Estadual de Londrina) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. ARTES 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS FILOSOFIA O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. ARTES 01- Uma das caracter sticas do som a freq ncia e, no contexto da m sica, comum a discuss o sobre os sons musicais e n o musicais. Os sons musicais s o, quase sempre, separados dos demais sons, chamados de ru dos, por n o possu rem as mesmas qualidades dos chamados sons musicais. Portanto, na m sica, comum o uso de sons que n o se caracterizam como ru dos. Assinale a alternativa que distingue os dois tipos de sons: a) Os sons musicais s o aqueles que s os instrumentos musicais s o capazes de emitir; os ru dos s o todos os outros sons que ouvimos no mundo natural. b) Os sons musicais s o estudados na F sica pela Oscilat ria, que classifica e ordena os sons de acordo com os instrumentos que os produzem. c) Os sons musicais podem ser produzidos pela voz humana, pelos p ssaros e outros animais, mas s os instrumentos emitem sons afinados. d) Os sons usados geralmente nas m sicas s o aqueles que vibram numa freq ncia regular; os que vibram em freq ncia irregular s o considerados ru dos. e) Os sons musicais s o emitidos pela maioria dos corpos, objetos e materiais, podendo cada um deles ser classificado de acordo com uma categoria sonora. 02- Comumente, a id ia de teatro se relaciona id ia de jogo. Uma boa parte dos teatr logos fala em jogos dram ticos, como um dos modos de estimular e desenvolver o exerc cio po tico em arte c nica, por possu rem alguns elementos comuns. escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Tanto o primeiro quanto o segundo eram propostas idealizadas segundo a est tica europ ia, herdada de Portugal e refor ada pela Miss o Art stica Francesa, com o fim de valorizar a arte do Brasil. c) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924, e conclamava os artistas brasileiros para uma produ o mais livre, criativa, inovadora e brasileira, afastando-se dos padr es europeus impostos desde a Miss o Francesa. O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade, tomando por refer ncia o naufr gio do navio portugu s em que viajava o bispo Sardinha, morto e devorado pelos ndios. Este manifesto explicita a influ ncia da est tica estrangeira e prop e a instaura o de sua independ ncia. d) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Estes manifestos propunham divulgar as id ias destes dois autores com o fim de promover o trabalho que realizavam na arte moderna brasileira, visando comercializa o de seus livros. e) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Tanto um como outro esperavam, com tais manifestos, inovar a arte brasileira, dando-lhe visibilidade, tornando-a internacional, j que a est tica reinante no pa s correspondia mesma est tica difundida no resto do mundo, como em Paris e Nova Iorque. 04- Observe a figura que mostra a pintura de Tarsila do Amaral, Oper rios , realizada em 1931. Assinale a alternativa que cont m os elementos do jogo dram tico: a) b) c) d) e) Personagem, a o e espa o c nico. A o, interpreta o e texto. Espa o c nico, ilumina o e interpreta o. Personagem, express o vocal e a o. Interpreta o, ilumina o e a o. 03- Quando falamos em Manifesto Pau Brasil e Manifesto Antropof gico , estamos falando de duas ocorr ncias no campo da arte, das primeiras d cadas do s culo passado, que provocaram transforma es no modo de fazer e entender a arte desde aquela poca. Assinale a alternativa que corresponde a estes manifestos e suas respectivas caracter sticas: a) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Ambos propunham o desenvolvimento de uma est tica brasileira baseada nos valores locais, como o artesanato e a arte plum ria ind gena, para que pud ssemos construir nossa autonomia cultural. b) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi Com base na an lise da imagem, assinale a alternativa correta: a) Tarsila se refere s diferentes etnias que constitu ram o corpo de trabalhadores, possibilitando o desenvolvimento industrial de S o Paulo. b) Tarsila se refere s ra as e culturas que comp em o pa s, especialmente na cidade de Belo Horizonte. c) Tarsila recorre ao tema tnico para dar vaz o ao sentimento xen fobo que vigorava na arte brasileira, na d cada de trinta. d) Tarsila reflete sobre o valor da ind stria nacional, pois as pessoas est o na frente da f brica esperando para ir trabalhar. e) Tarsila faz uma cr tica social ao mostrar as pessoas empilhadas na frente da f brica como se fossem produtos para serem vendidos. 3 05- O Grupo Santa Helena, formado por volta de 1935 em torno do ateli de Francisco Rebolo, situado no Palacete Santa Helena, em S o Paulo, congregava artistas como M rio Zanini, Aldo Bonadei e Alfredo Volpi, dentre outros. Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir: I. Oriundos, em sua maioria, de uma classe m dia baixa, os participantes do Grupo Santa Helena ligaram-se a atividades artesanais relacionadas ao uso de tintas e desenhos. II. Como imigrante ou como filhos de imigrantes, os artistas ligados ao Grupo Santa Helena dedicaram-se escultura, com inspira o na cultura cl ssica greco-romana. III. Os integrantes do Grupo Santa Helena colocaram-se contra o intelectualismo e contra a pintura acad mica ensinada nas escolas de belas artes. IV. As caracter sticas dos quadros do Grupo Santa Helena est o focadas na cor, no desenho, na tem tica prolet ria e no despojamento da pintura. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e IV II e III I, III e IV II, III e IV 06- Sobre a Bienal de S o Paulo, criada em 1951 por Francisco Matarazzo Sobrinho, e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A Bienal influenciar a cria o art stica nacional, pois ir expor em seu espa o obras diversas do barroco brasileiro. II. A presen a de artistas concretos su os repercutir na arte brasileira, estimulando os primeiros grupos de arte construtiva no Brasil. III. Defendendo o cosmopolitismo em arte, seus curadores ir o colocar a arte moderna no Brasil em contato com a arte desenvolvida em todo mundo. IV. A II Bienal trouxe ao Brasil, em retrospectiva, trabalhos vinculados ao cubismo franc s, ao futurismo italiano, aos abstratos franceses e norte-americanos, influenciando a arte moderna brasileira. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III III e IV I, II e III II, III e IV 07- Em 1968, Augusto de Campos escreve: Superbomgosto e supermaugosto, o fino e o grosso, [...], berimbau e beatles, bossa e bolero s o inventariados e reinventados, na compress o violenta desses discos-happenings onde at o redundante cora o materno volta a pulsar com os tiros de canh o da informa o nova. Fonte: CAMPOS, A. Balan o da Bossa e outras bossas, S o a Paulo: Perspectiva, 5 ed., 1993, p. 262. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que o autor se refere: a) Jovem Guarda, movimento musical que incorporava ao seu universo as influ ncias do Rock, sobretudo dos Beatles, al m da incorpora o dos happenings, express o art stica que aflorou no campo das artes nos anos sessenta. b) Bossa Nova, movimento musical que tinha como princ pio resgatar o folclore regional oriundo do nordeste brasileiro. c) De modo geral, m sica popular brasileira dos anos sessenta, cujo foco residia, sobretudo, na contesta o da pol tica governamental daquele momento que adotou como lema a can o proibido proibir , um samba-rock. d) Ao Tropicalismo, cuja can o Tropic lia , de Caetano Veloso, recebeu este t tulo a partir de uma instala o, com o mesmo nome, do artista H lio Oiticica. e) s pesquisas musicais de Heitor Villa-Lobos, m sico de forma o erudita que assimilou em sua m sica as transforma es musicais da m sica jovem dos anos sessenta. 08- Observe as figuras abaixo. Com base nas figuras correto afirmar que se referem arquitetura: a) Moderna brasileira, particularmente s igrejas cat licas projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. b) Ecl tica, pr pria do s culo XIX, cuja mescla de estilos variados a marca de sua linguagem arquitet nica. c) Barroca, realizada no Brasil no s culo XVIII. d) Neocl ssica brasileira, cujas regras arquitet nicas foram determinadas pela Miss o Francesa que chegou ao Brasil na segunda d cada do s culo XIX. e) Religiosa de estilo Art Nouveau, desenvolvida no Brasil nas primeiras d cadas do s culo XIX. 4 09- Com rela o ao movimento cinematogr fico conhecido no Brasil como Cinema Novo, considere as afirmativas a seguir: I. O Cinema Novo foi um movimento de descolonizac o cultural, levando para as telas de cinema hist rias que descreviam problemas sociais do Brasil, com alguns filmes que enfatizaram os problemas sociais do nordeste brasileiro. II. O Cinema Novo adaptou alguns cl ssicos da literatura brasileira para as telas de cinema, entre eles livros de M rio de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freyre e Graciliano Ramos. III. A linguagem das Chanchadas foi assimilada pelo Cinema Novo, sobretudo porque o movimento pretendia um cinema baseado no entretenimento acess vel a todas as classes sociais. IV. Em 1969, a est tica do Cinema Novo reconhecida internacionalmente com a premiac o de melhor diretor, em Cannes, de Glauber Rocha. Figura III Figura IV A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e III. I, II e III. I, II e IV. Figura V 10- A arte muitas coisas. Uma das coisas que a arte , parece, uma transforma o simb lica do mundo. Quer dizer: o artista cria um mundo outro [...] por cima da realidade imediata. [...] Naturalmente, esse mundo que o artista cria ou inventa nasce de sua cultura, de sua experi ncia de vida, das id ias que ele tem na cabe a, enfim, de sua vis o de mundo, que tanto pode ser erudita como ing nua. Se ing nua, diz-se que o pintor primitivo. Mas que cultura ing nua? [...] Seria, em termos gen ricos, o que se chama de cultura popular. Fonte: GULLAR, F. Sobre arte, sobre poesia (Uma luz no ch o). Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 2006, p. 105-106. Com base no texto e na an lise iconogr fica das figuras a seguir, assinale a alternativa que corresponde arte ing nua e ou primitiva: Figura I a) b) c) d) e) I e II. I e III. I, II e IV. I, III e V. III, IV e V. 11- Jornalista, cronista e escritor de pe as de teatro, Nelson Rodrigues revolucionou o teatro brasileiro, em 1943, com o texto Vestido de Noiva, encenada por Ziembinski, no mesmo ano. Alguns de seus textos de teatro tamb m foram adaptados para o cinema. Assinale a alternativa que lista pe as de teatro do dramaturgo em quest o: a) O Abajur Lil s; Senhora dos Afogados; O Rei da Vela; A Falecida. b) lbum de Fam lia; A Falecida; Toda Nudez Ser Castigada; Bonitinha, mas Ordin ria. c) O Rei da Vela; Dois Perdidos numa Noite Suja; lbum de Fam lia; Toda Nudez Ser Castigada. d) A Morta; O Rei da Vela; O Homem e o Cavalo; Navalha na Carne. e) Dois Perdidos numa Noite Suja; Navalha na Carne; A Morta; O Homem e o Cavalo. Figura II 5 12- A redu o dos elementos pict ricos e pl sticos ao n vel dos fatos perceptivos imediatos foi uma necessidade real no processo cr tico da pintura moderna, e est ligado, como o problema da representa o da natureza, evolu o dessa arte para uma linguagem nova, independente, sem alus o apar ncia do mundo. Se com o impressionismo come a a demoli o da linguagem tradicional que explode definitivamente no cubismo, com Mondrian que o problema posto em toda a sua evid ncia: a representa o do mundo reduzida a linhas e planos de cores puras. S o esses elementos que se fragmentar o mais tarde nas experi ncias bauhausianas e na pintura concreta . Fonte: Gullar, F. Etapas da Arte Contempor nea. S o Paulo, Nobel. 1985, p.234-235 Ferreira Gullar um dos cr ticos que melhor enfrentou a quest o da modernidade na arte, especialmente junto ao p blico brasileiro. Com base no texto, assinale a alternativa correta no que diz respeito arte moderna: a) Est sempre ligada representa o da natureza por valorizar a percep o dos fatos. b) Lida com formas puras e prescinde da representa o da natureza. c) A partir do impressionismo e depois com o cubismo, contribuiu para a demoli o da arte. d) Para ser realizada, n o dependia da percep o imediata. e) Por ser uma linguagem nova, precisava fazer alus o apar ncia do mundo. 13- As figuras, a seguir, mostram pinturas expostas por Anita Malfatti. O Homem Amarelo, 1922 Com base nas figuras e nos conhecimentos sobre as obras de Anita Malfatti que manifestam um dos estilos caracter sticos da Arte Moderna, assinale a alternativa que contempla o estilo e sua descri o correta: a) Impressionismo. Caracterizado pela dilui o das figuras por meio da luz e da cor. b) Cubismo. Observa o do modelo por diversos ngulos, fragmenta o das figuras e da cor. c) Expressionismo. Afastamento das figuras do mundo natural e uso arbitr rio da cor. d) Futurismo. Uso tem tico do movimento pelos gestos, figuras e tra os marcados na distribui o das linhas e cores. e) Construtivismo. Uso de figuras geom tricas e seu desenvolvimento no espa o. 14- Abaixo est o transcritas as tr s primeiras estrofes do poema de Manuel Bandeira, Os Sinos . Sino de Bel m, Sino da Paix o... Sino de Bel m, Sino da Paix o... Sino do Bonfim!.. Sino do Bonfim!..[...] Ritmo (Torso), 1917 Pode-se dizer que a leitura destas tr s estrofes leva a pensar numa cad ncia. Essa cad ncia utilizada na M sica para dar-lhe unidade. Assinale a alternativa que corresponde ao conceito e caracter stica de ritmo: a) b) c) d) e) Seq ncia organizada de notas musicais. Melodia distribu da na pauta musical. Resultado da melodia quando se usa a percuss o. Ordena o sistematizada entre sons e sil ncios. Ordena o de sons aleat rios na composi o musical. A Boba, 1916 6 15- Os sons utilizados na M sica tradicional podem ser separados em dois tipos: mel dicos e harm nicos. Assinale a alternativa que corresponde descri o correta desses dois tipos citados: a) Sons mel dicos s o os sons da melodia; os harm nicos s o os sons dos instrumentos. b) Sons mel dicos s o pertinentes aos instrumentos de sopro; os harm nicos s o os sons dos instrumentos de percuss o. c) Sons mel dicos s o aqueles ordenados numa seq ncia de notas; sons harm nicos s o aqueles emitidos por notas simult neas. d) Sons mel dicos correspondem ao canto; os harm nicos correspondem aos sons dos instrumentos. e) Sons mel dicos correspondem a notas simult neas; os sons harm nicos s o emitidos em seq ncia. e) O neoconcreto ir negar a validade das atitudes cientificistas e positivistas em arte e repor, em debate, o problema da express o. 17- Durante muitos s culos a arte procurou imitar a realidade, principalmente as artes visuais como a pintura, o desenho e a escultura. O valor do artista estava, ent o, na sua capacidade de imitar a natureza com fidelidade e perfei o. [...] Essa exig ncia vem dos gregos e romanos, ou seja, da antiguidade cl ssica . OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Rio de Janeiro, Ediouro, 2002, p. 16. Por outro lado, A ruptura modernista em artes visuais e literatura, entre 1917 e 1945, buscou capitalizar aten o do p blico letrado investindo agressivamente contra o gosto estabelecido da poca, e que tinha muito a ver com os c nones neocl ssicos e maneirismos acad micos . DURAND, J. C. Arte Privil gio e Distin o. S o Paulo, Perspectiva/ Edusp, 1989, p. 34. 16- Analise o poema e a imagem a seguir. Fonte: PINTO, W. D. Processo: linguagem e comunica o. In: TELES, G. Vanguarda Europ ia e Modernismo Brasileiro. Petr polis, Vozes, 1972. p. 264. 1- 2- 3- 4- 5- Poema de processo Forma til Novas possibilidades para cada novo Material.visualiza o da estrutura/ Leitura do processo N vel t cnico igual a evolu o: O desuso do objeto nico 6- Fonte: www1.uol.com.br/.../nuh/enuhclark03b.htm. Acessado em 20 nov. 2006. Com base no texto, na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) O termo neoconcreto indica uma tomada de posi o frente arte figurativa, especialmente arte negra levada a um racionalismo extremo. b) Os artistas ligados pintura, escultura, gravura e literatura, que participaram do movimento neoconcreto, desconhecem as posi es te ricas da arte concreta. c) Nascida com a a o impressionista da linguagem pict rica, a arte neoconcreta adota uma posi o oposta s t cnicas e alegorias desenvolvidas pela arte concreta. d) As no es mec nicas de constru o ser o apropriadas pelos artistas neoconcretos, gerando objetos pr ximos aos executados pelos artistas do realismo m gico. Com base no texto e figuras anteriores, assinale a alternativa que corresponde s obras de artistas modernistas: a) b) c) d) e) 1e5 2e3 3e6 4e5 1e6 7 18- O universo sonoro, que constitui o meio em que vivemos, composto de sons de diferentes origens. Os sons produzidos pelas coisas e pelas pessoas podem ser ordenados de modo a se tornarem m sica. Assinale a alternativa que cont m tr s das qualidades sonoras compat veis com a m sica: a) b) c) d) e) Volume, densidade e timbre. Altura, intensidade e afina o. Timbre, dura o e densidade. Intensidade, densidade e ritmo. Altura, dura o e timbre. 19- Por volta de 1951, surgiram no Brasil as primeiras manifesta es de arte concreta, e essas manifesta es n o brotavam como resultado natural da evolu o da moderna pintura brasileira e sim como rea o ela . GULLAR, F. Etapas da Arte Contempor nea. S o Paulo, Nobel, 1985, p. 227. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Concretismo no Brasil, correto afirmar que as obras concretas: a) Tentavam estilizar as figuras dando-lhes aspectos geom tricos como se fossem constru das com r gua e compasso. b) Eram aquelas realizadas por meio de gestos e cores dando conta da expressividade e genialidade do artista. c) Eram realizadas a partir dos dogmas crist os, que viam o mundo natural como express o da divindade. d) Relacionavam-se imita o do mundo natural e a tudo aquilo que se referia realidade concreta. e) Relacionavam-se aos aspectos ticos, matem ticos e geom tricos do espa o e n o imita o do mundo natural. 20- No contexto da Arte C nica ou do espet culo, encontramos a Dan a e o Teatro. Diferentemente da Dan a, uma das caracter sticas do Teatro realizar um tipo de fingimento, ou seja, criar a sensa o de que uma cena, um acontecimento de fic o possa ser entendido como verdadeiro. Esta caracter stica, dentre outras, serve para distinguir o Teatro de outras manifesta es art sticas. Assinale a alternativa que caracter sticas do Teatro: a) b) c) d) e) traz tr s das Representa o, Decora o e Imita o. Representa o, Imposta o e Imagina o. Representa o, Ilumina o e Concentra o. Representa o, Dire o e Ilumina o. Representa o, Ensaio e Imposta o. FILOSOFIA 21- Considere a cita o abaixo: S crates: Tomemos como princ pio que todos os poetas, a come ar por Homero, s o simples imitadores das apar ncias da virtude e dos outros assuntos de que tratam, mas que n o atingem a verdade. S o semelhantes nisso ao pintor de que fal vamos h instantes, que desenhar uma apar ncia de sapateiro, sem nada entender de sapataria, para pessoas que, n o percebendo mais do que ele, julgam as coisas segundo a apar ncia? Glauco Sim . Fonte: PLAT O. A Rep blica. Tradu o de Enrico Corvisieri. S o Paulo: Nova Cultural, 1997. p.328. Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a m mesis em Plat o, assinale a alternativa correta. a) Plat o critica a pintura e a poesia porque ambas s o apenas imita es diretas da realidade. b) Para Plat o, os poetas e pintores t m um conhecimento v lido dos objetos que representam. c) Tanto os poetas quanto os pintores est o, segundo a teoria de Plat o, afastados dois graus da verdade. d) Plat o critica os poetas e pintores porque estes, medida que conhecem apenas as apar ncias, n o t m nenhum conhecimento v lido do que imitam ou representam. e) A poesia e a pintura s o criticadas por Plat o porque s o c pias imperfeitas do mundo das id ias. 22- Tendo por base o m todo cartesiano da d vida, correto afirmar que: a) Este m todo visa a remover os preconceitos e opini es preconcebidas e encontrar uma verdade indubit vel. b) Ao engendrar a d vida hiperb lica, o objetivo de Descartes era provar que suas antigas opini es, submetidas ao escrut nio da d vida, eram verdadeiras. c) A d vida hiperb lica engendrada por Descartes para mostrar que n o podemos rejeitar como falso o que apenas dubit vel. d) S podemos dar assentimento s opini es respaldadas pela tradi o. e) A d vida met dica surge, no esp rito humano, involuntariamente. 23- Leia o texto a seguir. Dado que todo s dito por institui o autor de todos os atos e decis es do soberano institu do, segue-se que nada do que este fa a pode ser considerado inj ria para com qualquer de seus s ditos, e que nenhum deles pode acus -lo de injusti a . Fonte: HOBBES, T. Leviat , ou, Mat ria, forma e poder de um estado eclesi stico e civil. Tradu o de Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. S o Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109. 8 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, correto afirmar: a) O soberano tem deveres contratuais com os seus s ditos. b) O poder pol tico tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indiv duos. c) Antes da institui o do poder soberano, os homens viviam em paz. d) O poder soberano n o deve obedi ncia s leis da natureza. e) Acusar o soberano de injusti a seria como acusar a si mesmo de injusti a. 24- De acordo com a tica do Discurso, uma norma s deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um Discurso pr tico, a um acordo quanto validez dessa norma . Fonte: Habermas, J. Consci ncia moral e agir comunicativo. Tradu o de Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989, p.86. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a tica do Discurso de Habermas, assinale a alternativa correta: a) O princ pio possibilitador do consenso deve assegurar que somente sejam aceitas como v lidas as normas que exprimem um desejo particular. b) Nas argumenta es morais basta que um indiv duo reflita se poderia dar seu assentimento a uma norma. c) Os problemas que devem ser resolvidos em argumenta es morais podem ser superados apenas monologicamente. d) O princ pio que norteia a tica do discurso de Habermas expressa-se, literalmente, nos mesmos termos do imperativo categ rico kantiano. e) Uma norma s poder ser considerada correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o seu consentimento. 25- Segundo Francis Bacon, s o de quatro g neros os dolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresent -los, lhes assinamos nomes, a saber: dolos da Tribo; dolos da Caverna; dolos do Foro e dolos do Teatro . Fonte: BACON, F. Novum Organum. Tradu o de Jos Aluysio Reis de Andrade. S o Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 21. 26- Na segunda se o da Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes, Kant nos oferece quatro exemplos de deveres. Em rela o ao segundo exemplo, que diz respeito falsa promessa, Kant afirma que uma pessoa v -se for ada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que n o poder pagar, mas v tamb m que n o lhe emprestar o nada se n o prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tenta o de fazer a promessa; mas tem ainda consci ncia bastante para perguntar a si mesma: N o proibido e contr rio ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a faz -lo, a sua m xima de a o seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedilo emprestado e prometo pag -lo, embora saiba que tal nunca suceder . Fonte: KANT, I. Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes. Tradu o de Paulo Quintela. S o Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 130. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a moral kantiana, considere as afirmativas a seguir: I. Para Kant, o princ pio de a o da falsa promessa n o pode valer como lei universal. II. Kant considera a falsa promessa moralmente permiss vel porque ela ser praticada apenas para sair de uma situa o moment nea de apuros. III. A falsa promessa moralmente reprov vel porque a universaliza o de sua m xima torna imposs vel a pr pria promessa. IV. A falsa promessa moralmente reprov vel porque vai de encontro s inclina es sociais do ser humano. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e IV I, II e III I, II e IV 27- Desde suas origens entre os fil sofos da antiga Gr cia, a tica um tipo de saber normativo, isto , um saber que pretende orientar as a es dos seres humanos . Fonte: CORTINA, A.; MART NEZ, E. tica. Tradu o de Silvana Cobucci Leite. S o Paulo: Edi es Loyola, 2000, p. 9. Com base nos conhecimentos sobre Bacon, os dolos da Tribo s o: Com base no texto e na compreens o da tica aristot lica, correto afirmar que a tica: a) Os dolos dos homens enquanto indiv duos. b) Aqueles provenientes do intercurso e da associa o rec proca dos indiv duos. c) Aqueles que imigraram para o esp rito dos homens por meio das diversas doutrinas filos ficas. d) Aqueles que chegam ao esp rito humano por meio de regras viciosas de demonstra o. e) Aqueles fundados na pr pria natureza humana. a) Orienta-se pelo procedimento formal de regras universaliz veis, como meio de verificar a corre o tica das normas de a o. b) Adota a situa o ideal de fala como condi o para a fixa o de princ pios ticos b sicos, a partir da negocia o discursiva de regras a serem seguidas pelos envolvidos. c) Pauta-se pela teleologia, indicando que o bem supremo do homem consiste em atividades que lhe sejam peculiares, buscando a sua realiza o de maneira excelente. 9 d) Contempla o hedonismo, indicando que o bem supremo a ser alcan ado pelo homem reside na felicidade e esta consiste na realiza o plena dos prazeres. e) Baseada no emotivismo, busca justificar a atitude ou o ju zo tico mediante o recurso dos pr prios sentimentos dos agentes, de forma a influir nas demais pessoas. 28- H , por m, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a servi o do seu problema ltimo da origem e ess ncia das coisas as observa es emp ricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas pr prias, bem como no modo de submeter ao pensamento te rico e casual o reino dos mitos, fundado na observa o das realidades aparentes do mundo sens vel: os mitos sobre o nascimento do mundo. Fonte: JAEGER, W. Paid ia. Tradu o de Artur M. Parreira. 3.ed. S o Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 197. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o entre mito e filosofia na Gr cia, correto afirmar: a) Em que pese ser considerada como cria o dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religi o e apenas posteriormente chega Gr cia. b) A filosofia representa uma ruptura radical em rela o aos mitos, representando uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens. c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual. d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma rela o de interdepend ncia, uma vez que o pensamento filos fico necessita do mito para se expressar. e) O mito j era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que at hoje s o objeto da pesquisa filos fica. 29- E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era t o firme e t o certa que todas as mais extravagantes suposi es dos c ticos n o seriam capazes de a abalar . Fonte: Descartes, R. Discurso do M todo. Tradu o de J. Guinsburg e Bento Prado J nior. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46. Com base na cita o acima e nos conhecimentos sobre Descartes, assinale a alternativa correta: a) Para Descartes, mais f cil conhecer o corpo do que a alma. b) Descartes estabelece que a alma tem uma natureza puramente intelectual. c) Segundo Descartes, a verdade da res extensa precede a verdade da res cogitans. d) O eu penso, logo existo revela a perspectiva cartesiana em considerar primeiramente aquilo que complexo. e) A uni o da alma e do corpo revela que eles possuem a mesma subst ncia. 30- Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que n o levemos em conta a sua utilidade, s o estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da vis o . Mais adiante, Arist teles afirma: Por outro lado, n o identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o conhecimento mais fidedigno do particular. N o nos dizem, contudo, o porqu de coisa alguma . Fonte: ARIST TELES, Metaf sica. Tradu o Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38. de Leonel Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metaf sica de Arist teles, considere as afirmativas a seguir. I. Para Arist teles, o desejo de conhecer inato ao homem. II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto grau. III. O grau mais alto de conhecimento manifestase no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos. IV. Para Arist teles, a sabedoria a ci ncia das causas particulares que produzem os eventos. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e IV I, II e III I, III e IV II, III e IV 31- Assim como a natureza ensinou-nos o uso de nossos membros sem nos dar o conhecimento dos m sculos e nervos que os comandam, do mesmo modo ela implantou em n s um instinto que leva adiante o pensamento em um curso correspondente ao que ela estabeleceu para os objetos externos, embora ignoremos os poderes e as for as dos quais esse curso e sucess o regulares de objetos totalmente dependem . Fonte: HUME, D. Investiga o sobre o entendimento humano. Tradu o de Jos Oscar de Almeida Marques. S o Paulo: Editora UNESP, 1999, p.79-80. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Hume, assinale a alternativa correta: a) Para Hume, o princ pio respons vel por nossas infer ncias causais chama-se instinto de autoconserva o. b) Entre o curso da natureza e o nosso pensamento n o h qualquer correspond ncia. c) Na teoria de Hume, a atividade mental necess ria nossa sobreviv ncia garantida pelo conhecimento racional das opera es da natureza. d) O instinto ao qual Hume se refere chama-se h bito ou costume. e) Segundo Hume, s o os racioc nios a priori que garantem o conhecimento das quest es de fato. 10 32- A filosofia grega parece come ar com uma id ia absurda, com a proposi o: a gua a origem e a matriz de todas as coisas. Ser mesmo necess rio deter-nos nela e lev -la a s rio? Sim, e por tr s raz es: em primeiro lugar, porque essa proposi o enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabula o; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de cris lida, est contido o pensamento: Tudo um . A raz o citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro fil sofo grego . Fonte: NIETZSCHE, F. Cr tica Moderna. In: Os Pr -Socr ticos. Tradu o de Rubens Rodrigues Torres Filho. S o Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Tales e o surgimento da filosofia, considere as afirmativas a seguir. I. Com a proposi o sobre a gua, Tales reduz a multiplicidade das coisas e fen menos a um nico princ pio do qual todas as coisas e fen menos derivam. II. A proposi o de Tales sobre a gua compreende a proposi o Tudo um . III. A segunda raz o pela qual a proposi o sobre a gua merece ser levada a s rio mostra o aspecto filos fico do pensamento de Tales. IV. O Pensamento de Tales gira em torno do problema fundamental da origem da virtude. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e III I e IV I, II e IV II, III e IV 33- Em todos os ju zos em que for pensada a rela o de um sujeito com o predicado [...], essa rela o poss vel de dois modos. Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido (ocultamente) nesse conceito A, ou B jaz completamente fora do conceito A, embora esteja em conex o com o mesmo. No primeiro caso, denomino o ju zo anal tico, no outro sint tico . Fonte: KANT, I. Cr tica da Raz o Pura. Tradu o de Val rio Rohden e Udo Baldur Moosburger. S o Paulo: Abril Cultural, 1980. p.27. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distin o kantiana entre ju zos anal ticos e sint ticos, assinale a alternativa que apresenta um ju zo sint tico a posteriori: a) b) c) d) e) Todo corpo extenso. Todo corpo pesado. Tudo que acontece tem uma causa. 7 + 5 = 12. Todo efeito tem uma causa. 34- Em suma, o que a aura? uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a apari o nica de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de ver o, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre n s, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Gra as a essa defini o, f cil identificar os fatores sociais espec ficos que condicionam o decl nio atual da aura. Ele deriva de duas circunst ncias, estreitamente ligadas crescente difus o e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas ficarem mais pr ximas uma preocupa o t o apaixonada das massas modernas como sua tend ncia a superar o car ter nico de todos os fatos atrav s da sua reprodutibilidade . Fonte: BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica . In: Magia e T cnica, Arte e Pol tica. Obras Escolhidas. Tradu o de S rgio Paulo Rouanet. S o Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta: a) Ao passar do campo religioso ao est tico, a obra de arte perdeu sua aura. b) Ao se tornarem aut nomas, as obras de arte perderam sua qualidade aur tica. c) O decl nio da aura decorre do desejo de diminuir a dist ncia e a transcend ncia dos objetos art sticos. d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade t cnica. e) O decl nio da aura n o tem rela o com as transforma es contempor neas. 35- Karl Popper, em A l gica da investiga o cient fica , se op e aos m todos indutivos das ci ncias emp ricas. Em rela o a esse tema, diz Popper: Ora, de um ponto de vista l gico, est longe de ser bvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o n mero destes ltimos . Fonte: POPPER, K. R. A l gica da investiga o cient fica. Tradu o de Pablo Rub n Mariconda. S o Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: a) Para Popper, qualquer conclus o obtida por infer ncia indutiva verdadeira. b) De acordo com Popper, o princ pio da indu o n o tem base l gica porque a verdade das premissas n o garante a verdade da conclus o. c) Uma infer ncia indutiva aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares. d) A observa o de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclus o de que todos os cisnes s o brancos. e) Para Popper, a solu o para o problema do princ pio da indu o seria passar a consider -lo n o como verdadeiro, mas apenas como prov vel. 11 36- Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela for a. A primeira pr pria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao pr ncipe torna-se necess rio, por m, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um pr ncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do le o, pois este n o tem defesa alguma contra os la os, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os la os e le o para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de le es n o ser o bem-sucedidos. Por isso, um pr ncipe prudente n o pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir . Fonte: MAQUIAVEL, N. O Pr ncipe. Tradu o de L vio Xavier. S o Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Pr ncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta: a) Os homens n o devem recorrer ao combate pela for a porque suficiente combater recorrendo-se lei. b) Um pr ncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente ter xito em manter-se no poder. c) O pr ncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos valores morais. d) Para conservar o Estado, o pr ncipe deve sempre partir e se servir do bem. e) Para a conserva o do poder, necess rio admitir a insufici ncia da for a representada pelo le o e a import ncia da habilidade da raposa. 37- E justi a aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha pr pria, o que justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, n o de maneira a dar mais do que conv m a si mesmo e menos ao seu pr ximo (e inversamente no relativo ao que n o conv m), mas de maneira a dar o que igual de acordo com a propor o; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas . Fonte: ARIST TELES. tica a Nic maco. Tradu o de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da vers o inglesa de W. D. Ross. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justi a em Arist teles, correto afirmar: a) poss vel que um homem aja injustamente sem ser injusto. b) A justi a uma virtude que n o pode ser considerada um meio-termo. c) A justi a corretiva deve ser feita de acordo com o m rito. d) Os partid rios da democracia identificam o m rito com a excel ncia moral . e) Os partid rios da aristocracia identificam o m rito com a riqueza. 38- A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudan a muito not vel, substituindo na sua conduta o instinto pela justi a e dando s suas a es a moralidade que antes lhe faltava. E s ent o que, tomando a voz do dever o lugar do impulso f sico, e o direito o lugar do apetite, o homem, at a levando em considera o apenas sua pessoa, v -se for ado a agir, baseando-se em outros princ pios e a consultar a raz o antes de ouvir suas inclina es . Fonte: ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradu o de Lourdes Santos Machado. S o Paulo: Nova Cultural, 1999, p.77. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta: a) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. b) O homem no estado de natureza verdadeiramente senhor de si mesmo. c) A obedi ncia lei que se estatui a si mesmo liberdade. d) A liberdade natural limitada pela vontade geral. e) Os princ pios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, s o os impulsos e apetites. 39- Ora, n s chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca desej vel no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desej veis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que sempre desej vel em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa . Fonte: ARIST TELES. tica a Nic maco. Tradu o de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p. 15. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a tica de Arist teles, assinale a alternativa correta: a) Segundo Arist teles, para sermos felizes suficiente sermos virtuosos. b) Para Arist teles, o prazer n o um bem desejado por si mesmo, tampouco um bem desejado no interesse de outra coisa. c) Para Arist teles, as virtudes n o contam entre os bens desejados por si mesmos. d) A felicidade , para Arist teles, sempre desej vel em si mesma e nunca no interesse de outra coisa. e) De acordo com Arist teles, para sermos felizes n o necess rio sermos virtuosos. 40- De acordo com seu conhecimento sobre a tica de Spinoza, correto afirmar: a) A necessidade n o se aplica s a es livres do homem. b) O homem virtuoso procura agir com compaix o. c) A felicidade o pr mio da virtude, pois a a o virtuosa tem como recompensa a felicidade. d) Quanto mais um homem se esfor a por preservar o seu ser, mais ele virtuoso. e) O homem mais livre na solid o, pois a ele s obedece a si mesmo. 12 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 

Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 11/12/2006
Tags : uel vestibular, uel vestibular de inverno, uel vestibular 2011, uel vestibular provas, provas da uel, provas da uel resolvidas, gabarito e provas do uel, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat