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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : Português Inglês

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 18/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. Nesta prova, h dois tipos de quest es: Quest o discursiva, na prova de Reda o. Quest es de m ltipla escolha, nas provas de L ngua Portuguesa, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Ingl s, em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas, o Cart o Resposta e a folha definitiva da reda o, devidamente assinados. 11. O tempo para a transcri o da reda o na folha de vers o definitiva, bem como para o preenchimento do Cart o Resposta est o inclu dos no tempo de dura o desta prova. L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA PORTUGUESA INGL S DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS 2 REDA O Para elaborar sua reda o voc deve escolher UM entre os tr s temas indicados e assinalar a op o correspondente. Observe rigorosamente as instru es a seguir. INSTRU ES 1. N o se esque a de focalizar o tema proposto. 2. A sua reda o deve necessariamente referir-se ao texto de apoio ou dialogar com ele. Aten o, evite mera colagem ou reprodu o. 3. Organize sua reda o de modo que preencha entre 20 (m nimo) e 25 (m ximo) linhas plenas, considerando-se letra de tamanho regular. 4. Observe o espa amento que indica in cio de par grafo. 5. Use a prosa como forma de express o. 6. Crie um t tulo para a sua reda o e coloque-o na linha adequada. 7. Comece a desenvolver o texto na linha 1. 8. Use caneta esferogr fica para transcrever a reda o para a folha de vers o definitiva. Evite rasuras. 9. Verifique se, na folha de vers o definitiva da reda o, o n mero impresso corresponde ao de sua inscri o. Comunique ao Fiscal qualquer irregularidade. 10. O tempo para a transcri o da reda o na folha de vers o definitiva est contido na dura o da prova, que de quatro horas. TEMA 1 O fragmento de texto a seguir aborda aspectos da quest o ind gena no Brasil. Cinco homens e tr s mulheres carregam a sina de serem os ltimos de seu povo. Da cultura e dos h bitos que tornaram os xet s diferentes de qualquer outro grupo ind gena do Sul do pa s, restaram s algumas lembran as. Os xet s podem ser considerados um povo genuinamente paranaense. Habitavam o Noroeste do estado, entre os rios Iva e Paran . Na poca do primeiro contato documentado, ocorrido em 1954, j eram poucos. Estavam debilitados pela redu o de sua rea de dom nio, ocupada pela agricultura cafeeira. As disputas com outros povos, os conflitos internos e a fuga eterna dos brancos fizeram a popula o xet diminuir. O primeiro encontro foi uma iniciativa dos ndios, que sabiam que uma aproxima o era inevit vel, e deram o primeiro passo para evitar confrontos. Era uma estrat gia de sobreviv ncia que, pelo visto, n o deu certo. Desde 2000, tramita na Funai um projeto para reagrupar os xet s e seus descendentes em uma rea de 6000 alqueires, entre Douradina e Umuarama. espera de decis es que n o podem tomar, os xet s levam sua vida. Em comum, eles t m um sentimento: o de que ainda s o um povo. (Adaptado de: BUSNARDO, E.; VOITCH, G. O fim de um povo paranaense. In: Jornal de Londrina, Londrina, 06 mar. 2005. Brasil, p. 8.) Tendo como refer ncia o fragmento de texto anterior, elabore um texto dissertativo discutindo os dilemas e as perspectivas dos povos ind genas ante o avan o da denominada civiliza o . TEMA 2 O trecho a seguir parte de um artigo em que o ex-presidente da Funda o Biblioteca Nacional motiva o seu recente pedido de demiss o da presid ncia da Biblioteca. Ouve-se sempre dizer que a cole o da Biblioteca Nacional das mais not veis do mundo, e que do Brasil a biblioteca tem tudo. N o tem. Longe disso. Muita coisa est em p ssimo estado, e faltam centenas de milhares de pe as indispens veis para o acervo de uma Biblioteca Nacional do Brasil. Nunca as teve, perdeu muita coisa comida por cupins no passado e em roubos sucessivos, restaurou o que p de e rep s muito pouco. Preencher as lacunas da biblioteca uma urg ncia patri tica, mas custar muito dinheiro. Reformar a Biblioteca Nacional tarefa herc lea, necessita de um plano de trabalho cont nuo de pelo menos dez anos e de um enorme or amento. Mas nada que precise chegar perto do esfor o da Fran a, que gastou R$ 5 bilh es com a sua nova Biblioteca Nacional. Com 50 vezes menos, algo como R$ 100 milh es dedicados ao acervo, j seria poss vel realizar prod gios. (LAGO, Pedro Corr a. Mil dias na Biblioteca Nacional. In: Folha de S. Paulo, S o Paulo, 10 out. 2005. Opini o, p. A 3.) A partir da provoca o tem tica sugerida na fala do autor, elabore um texto dissertativo discutindo a associa o entre o financiamento estatal deficit rio na rea da cultura e a relev ncia dos investimentos neste setor para o Brasil em geral. TEMA 3 Leia a seguir um extrato do pensamento de um renomado pensador contempor neo. A fim de ilustrar as virtualidades de uma concep o alargada de explora o que inclua a natureza capitalista, gostaria de chamar a aten o para o aparecimento de novas liga es entre a degrada o da natureza e a degrada o da vida das mulheres, isto , entre a explora o (alargada) e o patriarcado. Os estudos sobre a explora o das mulheres pobres e tribais nas sociedades n o ocidentais e, em geral, os estudos sobre eco-feminismo demonstraram, de forma convincente, que a natureza capitalista, sob a forma de quimicaliza o da agricultura, da desfloresta o, da privatiza o e escassez dos recursos h dricos etc, vitima e exclui a mulher de forma particularmente intensa. Al m disso, a constru o social da mulher como natureza ou como pr xima da natureza (corporalidade, sensualidade) permite um isomorfismo insidioso entre a domina o da natureza e a domina o da mulher. (Adaptado de: SOUSA SANTOS, Boaventura. A cr tica da raz o indolente. 3. ed. S o Paulo: Cortez, 2001. p. 285-286.) Considerando a abordagem do autor, escreva um texto dissertativo discutindo as motiva es que regem a explora o dos recursos naturais na atualidade, situando nesse contexto a subordina o da condi o feminina. 3 L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA PORTUGUESA IV. O agente da forma verbal p s nuvem , termo omitido neste verso. Est o corretas apenas as afirmativas: As quest es de 01 a 04 referem-se ao Canto V de Os Lus adas (1572), de Lu s Vaz de Cam es (1524/5?-1580). a) b) c) d) e) XXXVII Por m j cinco s is eram passados Que dali nos part ramos, cortando Os mares nunca de outrem navegados, Prosperamente os ventos assoprando, Quando ua noite, estando descuidados Na cortadora proa vigiando, Ua nuvem, que os ares escurece, Sobre nossas cabe as aparece. XXXVIII T o temerosa vinha e carregada, Que p s nos cora es um grande medo. Bramindo, o negro mar de longe brada, Como se desse em v o nalgum rochedo - Potestade disse sublimada, Que amea o divino ou que segredo Este clima e este mar nos apresenta, Que mor cousa parece que tormenta? (CAM ES, Lu s Vaz de. Os Lus adas. 4 . ed. Porto: Editorial Domingos Barreira, s.d. p. 332.) 01- H , na passagem selecionada, o registro de mudan a no cen rio. Trata-se do pren ncio de agouros a serem efetivados: a) b) c) d) e) Pelo velho do Restelo, encolerizado frente excessiva vaidade do povo portugu s. Pelos mouros, inconformados com as sucessivas conquistas dos portugueses. Pelo velho do Restelo, irritado diante de tantas gl rias relatadas por Vasco da Gama. Pelo gigante Adamastor, irritado com o atrevimento do povo portugu s a navegar seus mares. Pelo promont rio Adamastor, maravilhado com a tecnologia n utica dos portugueses. 02- Nos quatro ltimos versos da estrofe de n mero XXXVIII fazem-se presentes as palavras: a) b) c) d) e) Da temerosa e carregada nuvem que surgira repentinamente no c u. Do negro mar que batia num rochedo, irritado com as conquistas portuguesas. De Baco, deus protetor dos mouros, que se viam inconformados com as conquistas portuguesas. De Paulo da Gama, presente entre os tripulantes da nau chefiada por seu irm o. De Vasco da Gama, her i portugu s a liderar embarca es rumo s ndias. 03- Com base no segundo verso da estrofe XXXVIII, considere as afirmativas a seguir. I. O que substitui nuvem , termo presente no pen ltimo verso da estrofe anterior. II. O que um conectivo com valor de conseq ncia das situa es apresentadas no verso anterior. III. A express o um grande medo complemento da forma verbal p s . I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 04- Sobre a refer ncia a cora es , correto afirmar: a) b) c) d) e) Trata-se de uma amea a s aventuras sentimentais dos marinheiros que, nessa ocasi o, se envolveram com as ninfas. Trata-se do estado emocional dos marinheiros que se desestabilizaram ante um fen meno dif cil de compreender. Trata-se de refer ncia aos familiares que estavam com medo do destino dos marinheiros ap s as pragas do Velho do Restelo. Trata-se de desgaste dos marinheiros que j imaginavam ter superado a batalha contra Adamastor. Trata-se de um reflexo, exposto de modo imediato pelos marinheiros, que perceberam a concretiza o da profecia do Velho do Restelo. As quest es de 05 a 08 referem-se aos par grafos iniciais do IX cap tulo de Macuna ma, o her i sem nenhum car ter (1928), de M rio de Andrade (18931945), intitulado Carta Pr s Icamiabas . s mui queridas s bditas nossas, Senhoras Amazonas. Trinta de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Seis, S o Paulo. Senhoras: N o pouco vos surpreender , por certo, o endere o e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudades e muito amor, com desagrad vel nova. bem verdade que na boa cidade de S o Paulo a maior do universo, no dizer de seus prolixos habitantes n o sois conhecidas por icamiabas , voz esp ria, sin o que pelo apelativo de Amazonas; e de v s se afirma cavalgardes bel geros ginetes e virdes da H lade cl ssica; e assim sois chamadas. Muito nos pesou a n s, Imperador vosso, tais dislates da erudi o, por m heis de convir conosco que, assim, ficais mais her icas e mais consp cuas, tocadas por essa p tina respeit vel da tradi o e da pureza antiga. Mas n o devemos esperdi armos vosso tempo fero, e muito menos conturbarmos vosso entendimento, com not cias de mau calibre; passemos, pois, imediato, ao relato dos nossos feitos por c . Nem cinco s is eram passados que de v s nos part ramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre n s. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato, perd amos a muiraquit ; que outrem grafara muraquit , e, alguns doutos, ciosos de etimologias esdr xulas, ortografam muyrakitam e at mesmo muraqu -it , n o sorriais! Haveis de saber que este voc bulo, t o familiar a vossas trompas de Eust quio, quasi desconhecido por aqui. Por estas paragens mui civis, os guerreiros chamam-se pol cias, grilos, guardas-c vicas, boxistas, legalistas, mazorqueiros, etc.; sendo que alguns desses termos s o neologismos absurdos baga o nefando com que os desleixados e petimetres conspurcam o bom falar lusitano. Mas n o nos sobra j 4 vagar para discretearmos sub tegmine fagi , sobre a l ngua portuguesa, tamb m chamada lusitana. O que vos interessar , por sem d vida, saberdes que os guerreiros de c n o buscam mav rticas damas para o enlace epital mico; mas antes as preferem d ceis e facilmente troc veis por vol teis folhas de papel a que o vulgo chamar dinheiro o curriculum vitae da civiliza o, a que hoje fazemos ponto de honra em pertencermos. (ANDRADE, M rio de. Macuna ma: o her i sem nenhum car ter. Edi o Cr tica de Tel Porto Ancona Lopez. Rio de Janeiro: Livros T cnicos e Cient ficos; S o Paulo: Secretaria da Cultura, Ci ncia e Tecnologia, 1978, p. 71-72.) 05- Com base no texto, considere as afirmativas a seguir. I. O emissor da carta Macuna ma e encontrase em S o Paulo. Dirige-se formalmente s icamiabas, fazendo uso, para si, de plural majest tico, n s , e, para elas, de segunda pessoa do plural, v s . A comunica o torna-se, atrav s desse procedimento, marcadamente formal. II. A formalidade da linguagem presente na carta bastante artificial. O l xico e a sintaxe mostramse preciosistas e arcaizantes, revelando op o do emissor por valores estranhos queles que unem emissor e destinat rias, membros do Uraricoera. III. A carta deixa transparecer a falta de conhecimento da l ngua pela qual a personagem Macuna ma optou, pois emprega indevidamente a flex o verbal ( n o devemos esperdi armos ; fazemos ponto de honra pertencermos ). IV. H tentativa de enraizamento da carta na tradi o latina, conforme demonstram o emprego de palavras provenientes diretamente do latim ( icamiabas , muiraquit ) e a par dia do epis dio do velho do Restelo presente em Nem cinco s is eram passados . Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 06- Macuna ma, personagem criada por M rio de Andrade, oscila entre duas ordens de valores: os europeus e aqueles do Uraricoera. Na carta destinada s icamiabas, antecipa sua desastrosa op o final pelos valores europeus dos quais, na verdade, tem pouco conhecimento. Assim sendo, a carta (cap tulo IX) antecipa epis dio final no qual: a) b) c) d) e) A filha de Vei, a Sol, trocada por Dona Sancha, que, na verdade, a Uiara. Macuna ma entrega-se a Ci, M e do Mato, imperatriz do mato-virgem. O her i batizado pela cotia, por m o l quido n o banha sua cabe a. Macuna ma v a aproxima o de um navio, n o chegando, no entanto, a embarcar. Ci retira de seu colar uma pedra verde em forma de sauro e a entrega a Macuna ma. 07- Em Os Lus adas, de Cam es, l -se: Por m j cinco s is eram passados / Que dali nos part ramos, [...], / Quando ua noite, estando descuidados / Na cortadora proa vigiando, / Ua nuvem, que os ares escurece, / Sobre nossas cabe as aparece. Em Macuna ma, de M rio de Andrade, l -se: Nem cinco s is eram passados que de v s nos part ramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre n s. Com base nas duas passagens citadas, considere as afirmativas a seguir. I. Na obra de Cam es, a mudan a da sorte efetiva-se cinco dias ap s a sa da das naus de Lisboa. Em Macuna ma, a mudan a da sorte ocorre antes de completar os cinco dias da partida do Uraricoera. II. Enquanto em Os Lus adas a contagem dos dias faz-se a partir da sa da de determinado lugar, em Macuna ma ela faz-se a partir do momento em que a personagem abandona a companhia das icamiabas, habitantes do Uraricoera. III. A primeira pessoa do plural empregada no texto camoniano aplica-se a todos os membros das embarca es lideradas por Vasco da Gama. A primeira pessoa do plural empregada no texto andradino aplica-se ao her i, seus irm os e Capei. IV. Em Os Lus adas, a mudan a dos eventos marcada pelo surgimento de uma nuvem escura no c u. Em Macuna ma, n o h a media o da natureza a prenunciar a desdita, ou seja, a perda da muiraquit . Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 08- Em carta a Manuel Bandeira, M rio de Andrade afirma: Macuna ma como todo brasileiro que sabe um poucadinho, vira pedant ssimo (op. cit, p. 252). correto afirmar que o pedantismo de Macuna ma faz-se presente atrav s: a) b) c) d) e) Do emprego de express es menos comuns quando era poss vel utilizar palavra mais conhecida, como o caso, por exemplo, de trompas de Eust quio em lugar de ouvido . Do emprego corret ssimo de auxiliar e infinitivo flexionados em locu es verbais como n o devemos esperdi armos . Da utiliza o de palavras arcaizantes, como o caso do emprego de icamiabas , substituindo mulheres libidinosas de S o Paulo . Da utiliza o de l xico e sintaxe pr prios do falar paulistano: de v s se afirma cavalgardes bel geros ginetes . Da utiliza o da palavra icamiabas em lugar da j conhecida denomina o amazonas , uma vez que objetiva vincular tais mulheres tradi o portuguesa. 5 As quest es de 09 a 12 referem-se passagem de Recorda es do Escriv o Isa as Caminha (1909), de Lima Barreto (1881-1922). [...] Aquele come o de m s foi para mim de grande sossego e de muito ego smo. Embora minha m e tivesse afinal morrido havia alguns meses, eu n o tinha sentido sen o uma leve e ligeira dor. Depois de empregado no jornal, pouco lhe escrevi. Sabia-a muito doente, arrastando a vida com esfor o. N o me preocupava... Os ditos do Floc, as pilh rias de Losque, as senten as do s bio Oliveira, tinham feito chegar a mim uma esp cie de vergonha pelo meu nascimento, e esse vexame me veio diminuir em muito a amizade e a ternura com que sempre envolvi a sua lembran a. Sentia-me separado dela. Conquanto n o concordasse ser ela a esp cie de besta de carga e m quina de prazer que as senten as daqueles idiotas a abrangiam no seu pensamento de lorpas, entretanto eu, seu filho, julgava-me a meus pr prios olhos muito diverso dela, sa do de outra estirpe, de outro sangue e de outra carne. Ainda n o tinha coordenado todos os elementos que mais tarde vieram encher-me de profundo desgosto e a minha intelig ncia e a minha sensibilidade n o tinham ainda organizado bem e disposto convenientemente o grande stock de observa es e de emo es que eu vinha fazendo e sentindo dia a dia. Vinham uma a uma, invadindo-me a personalidade insidiosamente para saturar-me mais tarde at ao aborrecimento e ao desgosto de viver. Vivia, ent o, satisfeito, gozando a temperatura, com almo o e jantar, ignobilmente esquecido do que sonhara e desejara. Houve mesmo um dia em que quis avaliar ainda o que sabia. Tentei repetir a lista dos C sares n o sabia; quis resolver um problema de regra de tr s composta, n o sabia; tentei escrever a f rmula da rea da esfera, n o sabia. E notei essa ru na dos meus primeiros estudos cheio de indiferen a, sem desgosto, lembrando-me daquilo tudo como impress es de uma festa a que fora e a que n o devia voltar mais. Nada me afastava da del cia de almo ar e jantar por sessenta mil-r is mensais. (BARRETO, Lima. Recorda es do escriv o Isa as Caminha. Rio de Janeiro: Garnier, 1989. p. 194-195.) 10- Sobre os conte dos escolares citados no texto, correto afirmar: a) b) c) d) e) 11- Ainda n o tinha coordenado todos os elementos que mais tarde vieram encher-me de profundo desgosto e a minha intelig ncia e a minha sensibilidade n o tinham ainda organizado bem e disposto convenientemente o grande stock de observa es e de emo es que eu vinha fazendo e sentindo dia a dia . Assinale a alternativa que parafraseia corretamente o trecho destacado. a) b) c) 09- Com base no texto, correto afirmar: a) b) c) d) e) Isa as Caminha sente-se sossegado, afinal agora um jornalista de renome, tem amigos e est sem problemas com sua m e. O ego smo a que se refere Isa as diz respeito forma como lidava com seus amigos de inf ncia Oliveira, Losque e Floc. Sua rela o com a m e foi boa at que revela es sobre a sua origem bastarda abalaram de vez a confian a do jovem. Losque, Oliveira e Floc sentiam inveja do talento de Caminha, por isso tentavam desmoralizar sua m e, o que agora n o era mais poss vel. Caminha n o gosta das insinua es maldosas que Losque, Oliveira e Floc fazem sobre sua m e, mas ele pr prio se sente desconfort vel em rela o sua origem. Esses conte dos representam os conflitos psicol gicos da personagem e suas d vidas profissionais. Esquecer esses conte dos positivo, pois aponta para o crescimento intelectual e o amadurecimento profissional da personagem. A diversidade dos conte dos esquecidos revela a instabilidade vocacional da personagem, sempre em d vida sobre o que fazer na maturidade. Esquecer tais conte dos simboliza o distanciamento da personagem em rela o a valores cultivados no passado. Tais conte dos representam o sistema escolar de sua pequena cidade, ao qual ele sempre se op s, por ser retr grado e ineficiente. d) e) Mesmo coordenando todos os elementos que vinham me encher de profundo desgosto a minha intelig ncia, a minha sensibilidade n o tinha organizado bem e disposto convenientemente o grande stock de observa es das emo es que eu vinha fazendo e sentindo no dia-a-dia. Mal tinha coordenado todos os elementos os quais mais tarde viriam desgostar-me profundamente, a minha intelig ncia e a minha sensibilidade n o tinham organizado muito e convenientemente bem o grande stock de observa es e emo es com as quais eu vinha sentindo dia ap s dia. Nem bem tinha coordenado todos os elementos, mais tarde veio encher-me de profundo desgosto a intelig ncia e a sensibilidade de organizar bem e convenientemente o grande stock de observa es e de emo es do meu dia-a-dia. O grande stock de observa es e de emo es as quais eu vinha fazendo e sentindo dia ap s dia ainda n o tinha sido organizado bem e disposto com conveni ncia pela minha sensibilidade e pela minha intelig ncia, nem tampouco eu tinha ainda coordenado todos os elementos que mais tarde me encheram de profundo desgosto. A minha intelig ncia ainda n o tinha sido organizada bem e disposta com conveni ncia pelo grande stock de observa es e de emo es que eu vinha fazendo e sentindo no meu dia-adia, nem tinha a minha sensibilidade coordenado ainda todos os elementos que mais tarde me encheriam de profundo desgosto. 6 12- Sobre o per odo Conquanto n o concordasse ser ela a esp cie de besta de carga e m quina de prazer que as senten as daqueles idiotas a abrangiam no seu pensamento de lorpas, entretanto eu, seu filho, julgava-me a meus pr prios olhos muito diverso dela, sa do de outra estirpe, de outro sangue e de outra carne , considere as afirmativas a seguir. I. Conquanto e entretanto podem ser substitu dos respectivamente por como e portanto , sem preju zo do sentido original. II. As duas ocorr ncias do pronome seu remetem a diferentes personagens. III. O uso da primeira pessoa nos pronomes eu , me e meus , t o pr ximos entre si, acentua a autoria do julgamento citado. IV. A segunda v rgula est sendo utilizada obedecendo ao mesmo crit rio da ltima. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. As quest es de 13 a 17 referem-se passagem de S o Bernardo (1934), de Graciliano Ramos (1892-1953). (...) - O senhor mora na capital? - N o, moro no interior. - Em Vi osa? - . - Eu tamb m, h pouco tempo. Mas cidade pequena... Horr vel, n o ? - A cidade pequena? E a grande. Tudo horr vel. Gosto do campo, entende? Do campo. D. Gl ria fechou a cara: - Mato? Santo Deus! Mato s para bicho. E o senhor vive no mato? - Em S. Bernardo. D. Gl ria n o conhecia S. Bernardo, e essa ignor ncia me ofendeu, porque para mim S. Bernardo era o lugar mais importante do mundo. - Uma boa fazenda! N o h l essa gua podre que se bebe por a . Lama. N o senhora, h conforto, h higiene. D. Gl ria retificou a espinha, ergueu a voz e desfez o ar apoucado: - N o me dou. Nasci na cidade, criei-me na cidade. Saindo da , sou como peixe fora da gua. Tanto que estive cavando transfer ncia para um grupo na capital. Mas preciso muito pistol o. Promessas... - Ah! professora? - N o. Professora minha sobrinha. - Aquela mo a que estava com a senhora em casa do dr. Magalh es? - Sim. - E como a gra a de sua sobrinha, d. Gl ria? - Madalena. Veja o senhor. Fez um curso brilhante... - Espere l . O Nogueira e o Gondim me falaram nela. Mulher prendada, bonita. Perfeitamente. O Gondim falou muito. O Gondim do Cruzeiro, um da venta chata. - Sei. E recolheu, sorrindo, os elogios sobrinha. - Pois uma menina como aquela encafuar-se num buraco, seu... - Paulo Hon rio, d. Gl ria. Faz pena. Isso de ensinar b -a-b tolice. Perdoe a indiscri o, quanto ganha sua sobrinha ensinando b -a-b ? D. Gl ria baixou a voz para confessar que as professoras de primeira entr ncia tinham apenas cento e oitenta mil-r is. - Quanto? - Cento e oitenta mil-r is. - Cento e oitenta mil-r is? Est a . uma desgra a, minha senhora. Como diabo se sustenta um crist o com cento e oitenta mil-r is por m s? Quer que lhe diga? Faz at raiva ver uma pessoa de certa ordem sujeitar-se a semelhante mis ria. Tenho empregados que nunca estudaram e s o mais bem pagos. Porque n o aconselha sua sobrinha a deixar essa profiss o, d. Gl ria? D. Gl ria referiu-se dificuldade de arranjar empregos e ao montepio. - Que montepio! Isso vale nada! E empregos... Vou indicar um meio de sua sobrinha e a senhora ganharem dinheiro a rodo. Criem galinhas. (...) Essa conversa, claro, n o saiu de cabo a rabo como est no papel. Houve suspens es, repeti es, malentendidos, incongru ncias, naturais quando a gente fala sem pensar que aquilo vai ser lido. Reproduzo o que julgo interessante. Suprimi diversas passagens, modifiquei outras. [...] o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto baga o. (RAMOS, Graciliano. S o Bernardo. Rio de Janeiro: Record, p. 75-78.) 13- Com base no texto, considere as afirmativas a seguir. I. A capital valorizada por D. Gl ria como um local interessante, enquanto Paulo Hon rio a considera um lugar desagrad vel. II. A cidade pequena desprezada por D. Gl ria como um lugar horr vel, enquanto Paulo Hon rio a considera um lugar mais agrad vel do que a capital. III. Aquilo a que Paulo Hon rio se refere como campo e um local apraz vel interpretado por D. Gl ria como mato e desconfort vel. IV. O melhor local para D. Gl ria a capital, enquanto para Paulo Hon rio S. Bernardo, embora ele admita que se trata de um lugar pouco conhecido. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 7 14- Sobre as refer ncias a Madalena no di logo entre D. Gl ria e Paulo Hon rio, correto afirmar: a) b) c) d) e) Paulo Hon rio disfar a sua surpresa quanto ao fato de estar diante da tia de Madalena, pois ele pr prio arranjara para estar ao seu lado no trem. Paulo Hon rio finge desconhecer nome e profiss o da sobrinha de D. Gl ria, pois, para dar emprego a Madalena, j havia colhido essas e outras informa es com seus conhecidos. Paulo Hon rio j estava, desde o encontro na casa de Magalh es, interessado em Madalena, mas ignorava certos detalhes sobre D. Gl ria e a sobrinha. Paulo Hon rio recusa-se a concordar que o grande problema de Madalena era estar em uma cidade do interior, pois outros empregos lhe permitiriam ganhos melhores. Madalena e Paulo Hon rio j eram ntimos, mas D. Gl ria desconhecia que o fazendeiro fizera sobrinha propostas de casamento e de mudan a para S o Bernardo. 15- Sobre as diverg ncias entre Paulo Hon rio e D. Gl ria, considere as afirmativas a seguir. I. Tais diverg ncias reduzem-se a detalhes, pois, ap s o casamento de Paulo Hon rio e Madalena, os problemas s o contornados, embora o ci me do fazendeiro pela esposa cause alguns transtornos. II. Tais diverg ncias aumentam ainda antes do casamento em fun o da rudeza de Paulo Hon rio e apesar da intimidade crescente e sem atritos entre o fazendeiro e Madalena. III. Tais diverg ncias estendem-se para o relacionamento entre Paulo Hon rio e Madalena, que t m concep es pol ticas incompat veis. IV. Tais diverg ncias s o experimentadas tamb m por Madalena e por Paulo Hon rio no que se refere ao papel da educa o. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. II e III. III e IV. I, II e IV. I, III e IV. 16- Quanto sugest o dada por Paulo Hon rio ao fim do di logo, correto afirmar: a) b) c) d) e) uma proposta feita apenas para que D. Gl ria risse, tornando o di logo menos spero. uma recomenda o s ria em que o fazendeiro insiste, mesmo ap s o casamento. uma sugest o dada com o intuito de ofender D. Gl ria, comprovando os maus modos do fazendeiro. uma id ia que ilustra a concep o materialista do fazendeiro ao desprezar ideais e supervalorizar o dinheiro. uma ironia do fazendeiro que tamb m se engaja na luta por melhores remunera es aos professores. 17- Leia, a seguir, as afirma es a respeito do trecho final transcrito, ap s o di logo entre Paulo Hon rio e D. Gl ria. I. Esta refer ncia narrativa e a confiss o de supress o de passagens ajudam a esclarecer o procedimento de Paulo Hon rio quanto a omitir circunst ncias da morte de Mendon a. II. O processo adotado por Paulo Hon rio quanto narrativa coincide com a mentalidade da personagem na administra o da fazenda e na busca de obten o de lucros. III. A atitude de expor determinadas caracter sticas do processo narrativo constitui um exemplo de pr ticas liter rias que se identificam com t cnicas realistas e naturalistas convencionais. IV. A confirma o de um car ter seletivo do material a ser narrado aponta para um perfil modernista deste romance que preserva, para o leitor, a integridade moral do narrador e do protagonista. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. As quest es de 18 a 20 referem-se ao texto a seguir. Pequeno folhetim do folclore [...] Ainda que o folclore seja de car ter universal, existe a particularidade na cultura de cada pa s, da advertindo que todos os homens t m cora o, mas o ritmo card aco diferente em cada homem. Por isso, em sua obra, [Lu s da C mara Cascudo] colocou sempre em relevo as permutas culturais entre o Brasil e o mundo: o cuscuz rabe, o frango veio da Europa, o quiabo da frica, o beijo nasceu na sia, a roda europ ia, a mandioca e a rede de dormir s o amerabas, o sarapatel indiano. Observados no cotidiano, a sua pesquisa revela os interc mbios culturais, antigos e modernos, do Brasil com o mundo inteiro: Dar adeus e saudar com a m o agitada ou tocar levemente na fronte n o tem idade. Uma est ria ouvida de um ind gena do Amazonas est na Guin . O andar rebolado das nossas damas um produto de importa o. Trouxe-o o africano banto que o teria da Polin sia, onde chamam onioni, e t cnica de sedu o ministrada regularmente. Esticar a l ngua desaforo para os romanos tr s s culos antes de Cristo. Leite de coco veio da ndia. O brasileiro hoje, que come ou sendo mameluco no s culo 16, veste cal a verde, usa camisa vermelha, mastiga chiclete, come xistudo, mas pensa com a tradi o cat lica vinda de Roma. (VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Pequeno folhetim do folclore. In: Revista Caros Amigos. S o Paulo: Casa Amarela. Ano IX, n. 98, p. 45, maio 2005.) 18- Com base no texto, correto afirmar: a) b) c) d) e) O andar rebolado de nossas damas indica uma pr tica cotidiana provinda de um interc mbio cultural entre o Brasil e a ndia. A tradi o folcl rica brasileira resultado de variadas permutas culturais entre o Brasil e o mundo. A identifica o de origens dos h bitos deve-se necessidade, exposta j na primeira frase, de descartar a tese da autenticidade da cultura brasileira. As reflex es sobre o brasileiro de hoje apontam para a degrada o cultural contempor nea que contrasta com a originalidade do passado. Os interc mbios culturais, observados no cotidiano, mostram como o folclore tem um car ter particularizante e homog neo. 8 19- Com base no per odo: [...] todos os homens t m cora o, mas o ritmo card aco diferente em cada homem , considere as afirmativas a seguir. I. O conectivo mas estabelece rela o de oposi o entre temporalidades diferentes. II. O termo cora o usado em seu sentido conotativo para apontar as boas inten es dos homens em sua contribui o para a cultura. III. A express o todos os homens ind cio de generaliza o a ser associada com a exist ncia do folclore em mbito universal. IV. A express o cada homem uma imagem para representar as peculiaridades culturais de povos diferentes. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 20- Com base no texto, considere as afirmativas a seguir. I. A palavra o , que aparece em trouxe-o , retoma a express o o andar rebolado das nossas damas , indicada anteriormente. II. A palavra onde empregada para substituir o nome pr prio Polin sia , indicado no mesmo per odo. III. A palavra que substitui as palavras brasileiro e mameluco empregadas nas duas ora es do per odo em que aparece. IV. A palavra mas retoma, no ltimo per odo, o termo xistudo , indicado na ora o anterior. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. INGL S Leia o texto a seguir e responda s quest es de 21 a 23. Editorial This issue of Gender Equality News focuses on trafficking of women. It is recognized that we need to look not only at changing the attitudes of the authorities who deal with trafficked victims, but also the prejudices that victims may face within their own communities when and if they return. Julie Bindel opens the debate by looking at the response in the UK to this problem. Alongside the need to revisit the legislation on prosecution of traffickers and our support for victims, she argues that we need to address the fundamental question of demand. Judge Nimfa Cuesta Vilches from the Philippines provides an overview of current law provision on trafficking in her own country. A British Council colleague contributes her view of the socioeconomic conditions that make women in Ukraine vulnerable to the professional international traffickers. Other perspectives from Greece and Bulgaria look at bringing together agencies to work on this issue and the need to raise awareness among vulnerable groups and the community at large. Finally, as a departure from our main focus in this issue, we have the wonderful photographs by Nancy Durrell Mckenna. In an interview she explains the reasons she set up her charity, Safehands for Mothers. Our next issue will focus on CEDAW and the progress made 25 years on from its creation, and we welcome articles and photographs on this topic. Alison Smith Gender Equality Consultant alison.smith@britishcouncil.org (Fonte: Gender Equality News. British Council, n. 26, march 2004.) 21- correto afirmar que o texto enfatiza a necessidade de: a) Nos preocuparmos com a falta de atendimento psicol gico e de sa de s mulheres v timas abaixo de 25 anos e com as penas pouco r gidas sentenciadas pelas autoridades aos criminosos respons veis. b) Mudarmos a postura das autoridades que se ocupam dos casos de tr fico de mulheres e a atitude da comunidade quanto ao preconceito em rela o s v timas. c) Apoiarmos as v timas, em especial aquelas identificadas como mulheres prostitu das, e fazermos encaminhamento ao poder p blico o mais rapidamente poss vel. d) Combatermos o crime do tr fico de mulheres em um n mero crescente de pa ses como Filipinas, Ucr nia, Gr cia, Bulg ria e oferecermos servi os de aconselhamento e sa de s v timas. e) Fazermos uma campanha para revis o das penas pelos crimes de seq estro e estupro, al m de coibirmos a es de tr fico de mulheres por meio da participa o das autoridades em movimentos sociais. 22- correto afirmar que o conte do do editorial organizado: a) b) c) d) e) Pela exposi o de uma situa o, explicita o de uma perturba o e resolu o. Pela orienta o de uma seq ncia, constata o de a es e avalia o. Pela apresenta o do tema, enumera o dos elementos constitutivos e nova introdu o. Por uma constata o inicial, apresenta o de elementos e conclus o prov vel. Por uma introdu o do objeto, problematiza o de quest es e avalia o. 23- Com base no texto, correto afirmar: a) O pr ximo n mero da revista falar sobre a cria o, ap s 25 anos de trabalhos, de um local para abrigar as mulheres vitimadas. b) Uma jornalista inglesa argumenta em favor de um endere o nico para serem enviadas sugest es sobre esta quest o fundamental. c) Julie Bindel far a abertura de um debate para buscar solu es para esse problema no Reino Unido. d) A Gr cia e a Bulg ria s o os pa ses onde, atualmente, h maior n mero de grupos vulner veis a esse problema. e) Uma ju za fornece uma vista geral sobre as provid ncias legais contra o tr fico existente atualmente em seu pa s. 9 Leia o texto a seguir e responda s quest es 24 e 25. World Wildlife Fund Praises Disney Decision to Drop Shark Fin Soup from the Menu For Release: 06/24/2005 We applaud Disney for making the right decision to remove shark fin from their menu because of their commitment to conservation and responsible consumption, says Ginette Hemley, Vice President for Species Conservation. Many shark populations are under attack by man. Despite their fierce reputation, sharks are preyed upon by humans for their meat, teeth and as the ultimate fishing trophy. Disney s action today helps pull sharks from the jaws of yet another threat. WWF US has an on-going partnership with Disney s Animal Kingdom to enhance biodiversity education and address sustainable consumption with leaders in education and industry. This decision shows their commitment to ocean conservation and working with the conservation community to protect marine biodiversity. (Dispon vel em: <http://www.worldwildlife.org/news/display PR.cfm?prlD=206>. Acesso em: 14 jul. 2005.) 24- correto afirmar que a decis o tomada pela Disney, e elogiada no texto, a de: a) Proteger os tubar es de amea adoras temporadas de pesca. b) Retirar sopa de barbatana de tubar o de seu card pio. c) Impedir o com rcio de mand bulas de tubar o para trof us. d) Colaborar financeiramente com a preserva o ambiental juntamente com a WWF. e) Aumentar o consumo sustent vel de carne de tubar o. 25- Com base no texto, assinale a alternativa que define correta e respectivamente WWF, Disney e a raz o pela qual esta tomou a decis o relatada. a) b) c) d) e) Organiza o n o-governamental; empresa de entretenimento; compromisso com a preserva o e com o consumo respons vel. Empresa de controle da vida selvagem; empresa de turismo; comprometimento com a causa da preserva o ambiental. Institui o de conserva o de esp cies marinhas; empresa de entretenimento; compromisso em proteger a biodiversidade marinha. Institui o empresarial dos EUA; organiza o n o-governamental; comprometimento com a causa da preserva o ambiental. Comiss o de prote o fauna e flora mundial; produtora de filmes infantis; preocupa o quanto sua reputa o no que se refere preserva o e ao consumo respons vel. For nearly a decade, a most unusual commodity has arrived regularly at the Stanley Medical Research Institute in Bethesda: human brains, packed in dry ice and sent by FedEx from coroners across the country. Removed from the skulls of the recently dead to preserve their value as objects of scientific research, the brains are catalogued, frozen and sliced into thin samples, which are then shipped to researchers around the globe seeking to unlock the mysteries of schizophrenia and other illnesses. Even before establishing one of the nation's largest socalled brain banks at the nonprofit Stanley institute, psychiatrist E. Fuller Torrey had built a name for himself in the psychiatric community for his theories about the origins of schizophrenia and methods of treatment for the mentally ill. But nothing in Torrey's past as a researcher and an author prepared his admirers, or his critics, for the allegations contained in a growing number of lawsuits filed in Maine. The lawsuits, the most recent of which was filed June 17, allege that a contractor for SMRI obtained brains from cadavers in that state without receiving full consent from family members. Some families who filed suits say the contractor told them that he would take only small samples of brain tissue but then took entire brains. At least one family says in a suit that SMRI did not have consent to take any tissue. "I felt so violated," said Lorraine Gagnon, who claims that the brain of her late son, A.J. Gagnon, was taken without her permission. "I still have nightmares of my son calling me, saying, 'Mom, help.' Those don't go away." (Fonte: Washington Post, Thursday, June 30, 2005; Page B01. Dispon vel em: <http://www.washington post.com>. Acesso em: 29 jun. 2005.) 26- Com base no texto, correto afirmar que a institui o mencionada: a) b) c) d) e) 27- Com base no texto, correto afirmar: a) b) c) d) Leia o texto a seguir e responda s quest es de 26 a 28. A Dispute Over Brain Donations Families Allege Improper Consent in Lawsuits Against Bethesda Institute By David Snyder N o tem fins lucrativos e est sendo processada. inspirada na filantropia e trabalha com transplante de c rebro. Tem obtido muitos lucros e localiza-se na cidade de Bethesda. entidade jur dica e voltada aos direitos dos doadores de rg os. Possui car ter religioso e procura ajudar pessoas esquizofr nicas. e) Cr nios humanos, um produto incomum, t m chegado freq entemente ao SMRI por meio de pesquisadores de todo o mundo. Torrey um psic logo conhecido pela cria o de bancos de rg os nos Estados Unidos e pela cura da esquizofrenia. Os rg os enviados ao Instituto Bethesda pelas fam lias das v timas sustentam as pesquisas realizadas ao redor do mundo. A cura para doen as mentais tem sido buscada por meio de pesquisas realizadas no Instituto Bethesda. O SMRI tem sido acusado de trabalhar com c rebros humanos sem a devida permiss o das fam lias das v timas. 10 28- Com base no texto, correto afirmar que os c rebros recebidos s o: a) b) c) d) e) Mantidos em temperatura ambiente; enviados aos pesquisadores por correio. Congelados em seu tamanho original; guardados em globos de tit nio em gelo seco. Congelados em grandes por es; dependentes da permiss o das fam lias dos doadores. Fatiados em finas amostras; estudados para desvendar problemas de esquizofrenia e de outras doen as. Catalogados como objetos cient ficos; extra dos de cad veres de indigentes. 30- correto afirmar que a escolha do tempo verbal no ato de abertura Win a Canon camera and see the world! tem como objetivo: a) b) c) d) e) Vender o produto. Questionar o leitor. Apresentar o produto. Persuadir o leitor. Enganar o leitor. Leia o texto a seguir e responda s quest es 29 e 30. Photo competition Win a Canon camera and see the world! What theme? For April, May and June 2005, the theme is Glamour. Fantastic Canon Camera Prizes! At the end of each quarter three Canon cameras will be awarded to the best photographs in the relevant thematic category. Don t be late... Entries for the Canon Glamour prize must be received by July 8, 2005. Winners will be selected by a panel of expert judges. Black-and-white, colour prints and transparencies should be mailed to: Media Partners Fulfilment Department, PO Box 2215, 1180 EE Amstelveen, The Netherlands. Digital images in JPG format (1200 x 1800 pixels, max. 300 dpi) should be e-mailed to: hollandherald@mediapartners.nl. Please enclose full name, address, telephone/fax numbers and e-mail address as well as a brief description of the locale and circumstance in which your photograph was taken. Submit details of the flight (date, flight number) during which you read about the competition. Only one photograph (max 10 x 15 cm) or one JPG digital image per category can be accepted. For the latest competition results and prizewinners, visit the KLM website www.klm.com and click on Specials and Offers . (Fonte: Holland Herald, p. 44, april 2005.) 29- Com base no texto, correto afirmar: a) b) c) d) e) O assunto central do texto um concurso de fotografias; as fotos devem ser enviadas no dia 8 de julho. O resultado n o ser divulgado na rede de computadores; o resultado ser divulgado no balc o da KLM ou por telefone. preciso incluir algumas informa es sobre a foto; as premia es ser o feitas no final de cada trimestre. Somente ser o aceitas fotos enviadas por correio eletr nico; ser o oferecidos pr mios diversos da empresa Cannon. O vencedor da competi o receber tr s c meras fotogr ficas; o vencedor apresentar um painel em uma exposi o. 11 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CON CURSO VESTI BULAR UEL 2 0 0 6 G a ba r it o da s Qu e st e s Obj e t iva s da Pr ova do dia 1 8 / 1 2 / 2 0 0 5 L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA PORTUGUESA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 D E E B D A C A E D D C B C C D A B C A ESPANHOL 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B E D C D E D B A A FRANC S 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C E D B A C C B A C INGL S 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B C E B A A E D C D

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 18/12/2005
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