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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : Matemática e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 19/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta devidamente assinados. 11. O tempo para preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. MATEM TICA DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS SOCIOLOGIA 1 FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria: n! Cn,r (n r )! n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis Probabilidade: P( A ) P( A / B) n! (n r )! r! P( A B) P(B) sen2x + cos2x = 1 Rela es Trigonom tricas: 1 2 sen 30 rea do c rculo: A n,r Pn = n! = 1.2....n 2 2 sen 45 sen 60 3 2 r2 A Volume do prisma: V A bh Volume do cilindro: V A bh Progress es aritm ticas: an Progress es geom tricas: a1 (n 1)r a1qn an 1 Sn a1 ,0 1q S Logaritmo na base b: Sn logb ( x.y ) q )2 Volume da esfera: V a a1(qn 1) ,q q1 1 1 a logb x )2 Equa o da circunfer ncia: ( x 2 .n logb x logb y logb x a (x an 2 logb x logb y x logb ( ) y Equa o da elipse: a1 )2 (y b 2 )2 (y r2 1 43 r 3 2 MATEM TICA 01- No diagrama a seguir, o espa o amostral S representa um grupo de amigos que far o uma viagem. O conjunto A indica a quantidade de pessoas que j foram a Macei e o conjunto B, a quantidade de pessoas que j foram a Fortaleza. A empresa de turismo que est organizando a viagem far o sorteio de uma passagem gratuita. Considerando que a pessoa sorteada j tenha ido para Fortaleza, assinale a alternativa que indica a probabilidade de que ela tamb m j tenha ido para Macei . a) b) c) d) e) 18,75% 30% 33,33% 50% 60% 02- O gerente de uma ag ncia de turismo promove passeios de bote para descer cachoeiras. Ele percebeu que quando o pre o pedido para esse passeio era R$ 25,00, o n mero m dio de passageiros por semana era de 500. Quando o pre o era reduzido para R$ 20,00, o n mero m dio de fregueses por semana sofria um acr scimo de 100 passageiros. Considerando que essa demanda seja linear, se o pre o for reduzido para R$ 18,00, o n mero m dio de passageiros esperado por semana ser : a) b) c) d) e) 360 540 640 700 1360 03- Um barco parte de um porto A com 2k passageiros e passa pelos portos B e C, deixando em cada um k metade dos passageiros presentes no momento de chegada, e recebendo, em cada um, 2 2 novos passageiros. Se o barco parte do porto C com 28 passageiros e se N representa o n mero de passageiros que partiram de A, correto afirmar que: a) b) c) d) e) N m ltiplo de 7 N m ltiplo de 13 N divisor de 50 N divisor de 128 N primo 04- Na forma o de uma Comiss o Parlamentar de Inqu rito (CPI), cada partido indica um certo n mero de membros, de acordo com o tamanho de sua representa o no Congresso Nacional. Faltam apenas dois partidos para indicar seus membros. O partido A tem 40 deputados e deve indicar 3 membros, enquanto o partido B tem 15 deputados e deve indicar 1 membro. Assinale a alternativa que apresenta o n mero de possibilidades diferentes para a composi o dos membros desses dois partidos nessa CPI. a) b) c) d) e) 55 ( 40 3) (15 1) 40! 15 37! 3! 40 39 38 15 40! 37! 15! 05- Um grupo de estudantes resolveu fazer uma pesquisa sobre as prefer ncias dos alunos quanto ao card pio do Restaurante Universit rio. Nove alunos optaram somente por carne de frango, 3 somente por peixes, 7 por carne bovina e frango, 9 por peixe e carne bovina e 4 pelos tr s tipos de carne. Considerando que 20 alunos manifestaram-se vegetarianos, 36 n o optaram por carne bovina e 42 n o optaram por peixe, assinale a alternativa que apresenta o n mero de alunos entrevistados. a) b) c) d) e) 38 42 58 62 78 3 06- Marlene confecciona leques artesanais com o formato de um setor circular, como representado na figura a seguir. Para enfeitar os leques, usa pequenas contas brilhantes que disp e da seguinte maneira: no v rtice do leque, primeira fileira, coloca apenas uma conta; na segunda fileira horizontal posterior coloca duas contas; na terceira fileira horizontal coloca quatro, na quarta fileira horizontal disp e oito contas e assim sucessivamente. Considere que Marlene possui 515 contas brilhantes para enfeitar um leque. Com base nessas informa es, correto afirmar que o n mero m ximo de fileiras completas nesse leque : a) b) c) d) e) 7 8 9 10 11 07- Marlene tamb m confecciona tapetes artesanais de dois modelos, redondo e retangular. Num certo m s, ela confeccionou 60 tapetes e teve um lucro l quido de R$ 500,00. Sabendo que cada tapete redondo foi vendido por R$ 10,00, cada tapete retangular por R$ 12,00 e que Marlene gastou R$ 160,00 em materiais, quantos tapetes de cada modelo ela confeccionou nesse m s? a) 20 redondos e 40 retangulares. b) 30 redondos e 30 retangulares. c) 40 redondos e 20 retangulares. d) 10 redondos e 50 retangulares. e) 50 redondos e 10 retangulares. 08- Um supermercado vende produtos com pesos e pre os diferentes conforme os quadros I e II a seguir. Quadro I Produto Peso (g) Pre o de tabela (R$) Achocolatado Do ura 450 5,00 Farinha Branquinha 1000 2,20 Arroz Fininho 5000 9,00 Feij o Redondinho 500 2,00 Produto Achocolatado Do ura Farinha Branquinha Arroz Fininho Feij o Redondinho Quadro II Peso (g) 300 500 1000 400 Pre o de tabela(R$) 4,00 1,00 2,00 1,20 Esse supermercado est com uma promo o na qual os produtos do quadro I est o sendo vendidos com desconto de 15% sobre o pre o de tabela. Um consumidor deseja adquirir uma embalagem de cada produto e acredita que est em vantagem quando compra maior quantidade, em gramas, de determinado produto gastando menos. Nessas condi es, considere as afirmativas a seguir. I. Esse consumidor ter vantagem se comprar o achocolatado da promo o. II. Esse consumidor ter vantagem se comprar o pacote com 500g de farinha. III. Esse consumidor ter vantagem se comprar o arroz da promo o. IV. Esse consumidor ter vantagem se comprar o pacote com 400 g de feij o. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 4 09- Um joalheiro resolveu presentear uma amiga com uma j ia exclusiva. Para isto, imaginou um pingente, com o formato de um octaedro regular, contendo uma p rola inscrita, com o formato de uma esfera de raio r, conforme representado na figura a seguir. Se a aresta do octaedro regular tem 2cm de comprimento, o volume da p rola, em cm3, : a) 2 3 b) 8 3 c) d) e) 82 9 46 9 86 27 10- Uma bomba de gua aspira e expira gua a cada tr s segundos. O volume de gua da bomba varia entre um m nimo de 2 litros e um m ximo de 4 litros. Dentre as alternativas a seguir, assinale a express o alg brica para o volume (y) de gua na bomba, em fun o do tempo (t). a) y 2 2sen b) y 2 2sen c) y 3 d) y 3 sen e) y sen 3 3 t 2 t 3 3 t 2 t 3 2sen 3 t 11- Uma construtora fez um loteamento em um terreno cujo formato est representado na figura a seguir, onde AB//CD//EF. correto afirmar que a rea total do terreno, em m2, : a) b) 525 m2 675 m2 c) 150(2 7 ) m2 d) 300(1 7 ) 1m2 e) 450 7 ) m2 5 12- Dizemos que uma fun o p : R R uma fun o polinomial quando existem n meros a 0 , a1, a 2 ,..., a n tais que, para n a n 1x n 1 a n 2 x n 2 ... a1x a 0 . Se a n 0 , dizemos que p tem grau n . todo x R , tem-se que p( x ) a n x Com base nessa defini o, considere as afirmativas a seguir. I. A composi o de duas fun es polinomiais ainda uma fun o polinomial. II. Uma fun o polinomial de grau n possui sempre n ra zes. III. Toda fun o polinomial bijetora. IV. Toda fun o polinomial de grau mpar admite pelo menos uma raiz real. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e IV. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 13- Uma das formas de se enviar uma mensagem secreta por meio de c digos matem ticos, seguindo os passos: 1) Tanto o destinat rio quanto o remetente possuem uma matriz chave C ; 2) O destinat rio recebe do remetente uma matriz P , tal que MC P , onde M a matriz mensagem a ser decodificada; 3) Cada n mero da matriz M corresponde a uma letra do alfabeto: 1 a, 2 b, 3 c,..., 23 z ; 4) Consideremos o alfabeto com 23 letras, excluindo as letras k, w e y; 5) O n mero zero corresponde ao ponto de exclama o; 6) A mensagem lida, encontrando a matriz M , fazendo a correspond ncia n mero/letra e ordenando as letras por linhas da matriz conforme segue: m11m12m13m21m22m23m31m32m33 . 1 Considere as matrizes: C 1 0 0 0 1 0 eP 21 2 18 19 10 38 14 1 17 . 0 Com base nos conhecimentos e nas informa es descritas, assinale a alternativa que apresenta a mensagem que foi enviada por meio da matriz M. a) Boasorte! b) Boaprova! c) Boatarde! d) Ajudeme! e) Socorro! 14- Os produtos farmac uticos devem especificar as dosagens recomendadas para uso de adultos e de crian as. As f rmulas a seguir s o utilizadas para modificar a dosagem de uso dos adultos para a dosagem de uso por crian as (y). 1 F rmula A: y (t 1) a 24 F rmula B: y 1 ta 21 Onde a denota a dosagem de adulto em miligramas e t a idade da crian a em anos. Assinale a alternativa que apresenta a idade da crian a na qual as duas f rmulas especificam a mesma dosagem. a) 2 anos. b) 6 anos. c) 7 anos. d) 8 anos. e) 10 anos. 15- Um fabricante de latas com formato de um cilindro possui chapas retangulares de alum nio com as dimens es: 25 cm de largura por 9 cm de comprimento, conforme a figura que segue. Ele deseja saber como utilizar essas chapas de forma a ter maior capacidade para as latas oriundas de tais chapas. Ele pensou em duas formas de confeccionar essas latas: unindo o lado AD da chapa de alum nio no lado BC formando uma lata que tem o formato de um cilindro circular reto C1 ou unindo o lado AB ao lado DC formando uma lata cujo formato um cilindro circular reto C2 . 6 Com base nessas informa es, considere as afirmativas a seguir. I. A rea da superf cie lateral do cilindro C1 igual rea da superf cie lateral do cilindro C2 . II. A capacidade do cilindro C1 maior que a capacidade do cilindro C2 . III. Se o fabricante dobrar as dimens es da chapa, a capacidade do cilindro C1 dobra. IV. Se o fabricante dobrar as dimens es da chapa, a rea da superf cie lateral do cilindro C2 dobra. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 16- Para um certo produto comercializado, a fun o receita e a fun o custo est o representadas a seguir em um mesmo sistema de eixos, onde q indica a quantidade desse produto. Com base nessas informa es e considerando que a fun o lucro pode ser obtida por L(q) assinale a alternativa que indica essa fun o lucro. a) b) c) d) e) L(q) 2q2 L(q) 2 1000q 35000 2 R(q) C(q) , 1200 q 35000 L(q) L(q) L(q) 2q 2q 800q 35000 200q 35000 200q 35000 17- Um cassino estabeleceu um jogo cuja premia o baseada em quantidade de fichas. Na primeira rodada, h uma premia o de X fichas. Caso ningu m ven a o jogo, a quantidade de fichas para a segunda rodada duplica; triplica na terceira rodada em rela o segunda; quadruplica na quarta rodada em rela o a terceira e assim sucessivamente. Considerando-se que o vencedor desse jogo recebeu 720X fichas, correto afirmar que esse pr mio saiu na: a) 5 rodada. b) 6 rodada. c) 7 rodada. d) 8 rodada. e) 9 rodada. 18- Uma cidade planejada foi constru da com seu sistema de esgoto obedecendo esquematiza o de uma malha linear representada no gr fico a seguir, onde cada v rtice dista do outro de uma unidade. 7 Os pontos A e B representam duas casas e o ponto O representa a origem de uma conflu ncia de canos que necessitam de uma luva de uni o . O valor do seno do ngulo que a luva de uni o em O possui : a) b) c) d) e) 1 2 2 2 3 2 4 17 17 2 17 17 19- Sobre propriedades de tri ngulos, considere as afirmativas a seguir. I. Todo tri ngulo possui pelo menos dois ngulos internos agudos. Dados dois tri ngulos ABC e EFG se AB EF , A E e B F , ent o o tri ngulo ABC congruente ao tri ngulo EFG. III. Se dois tri ngulos t m os tr s ngulos correspondentes congruentes, ent o os tri ngulos s o congruentes. II. IV. Sejam ABC e A B C dois tri ngulos ret ngulos cujos ngulos retos s o C e C' . Se AB ent o os tri ngulos s o congruentes. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. A' B' e A A' , 20- O jogo de domin consiste em um conjunto de pe as que s o dispostas seq encialmente. Cada pe a pode ser colocada ao lado da pe a anterior desde que os lados que se unem representem a mesma quantidade. Por exemplo, as tr s pe as a seguir formam uma possibilidade de seq ncia. Observe as seis pe as (A, B, C, D, E e F), a seguir, de um domin de lgebra que obedece mesma regra do jogo de domin , ou seja, cada pe a pode ser colocada ao lado da pe a anterior desde que os lados que se unem representem a mesma quantidade. Considere que cada pe a do domin de lgebra deve manter a posi o de horizontalidade apresentada e que a e b s o n meros reais positivos e diferentes de zero. a 2b 2 b2 ab b 3a b 2a A a0 b 2 a b B a2 D a b2 5b a 4b C a E 2a 2a b ab 1 F Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, uma seq ncia de tr s pe as entre as poss veis. a) A, B e C b) B, C e D c) C, D e E d) D, C e F e) F, A e E 8 SOCIOLOGIA b) 21- Em geral, o feminismo veio demonstrar que a opress o tem muitas faces, uma das quais a opress o das mulheres por via da discrimina o sexual. Ao privilegiar a opress o de classe, o marxismo secundarizou e, no fundo, ocultou a opress o sexual e, nessa medida, o seu projeto emancipat rio ficou irremediavelmente truncado. [...] Se para as feministas marxistas, a primazia explicativa das classes admiss vel desde que seja articulada com o poder e a pol tica sexual, para a maioria das correntes feministas n o poss vel estabelecer, em geral, a primazia das classes sobre o sexo ou sobre outro fator de poder e de desigualdade e algumas feministas radicais atribuem mesmo a primazia explicativa ao poder sexual. (SANTOS, Boaventura de Souza. Pela m o de Alice, o social e o pol tico na p s-modernidade. S o Paulo: Cortez, 1996. p. 41.) De acordo com o texto, correto afirmar: c) a) b) c) d) e) A teoria marxista das classes, como explica o das rela es de g nero, o fundamento dos movimentos feministas. Ao priorizar a opress o de classe, o marxismo eclipsou a opress o feminina, destituindo-a de sua relev ncia social. As feministas marxistas defendem a primazia do poder sexual sobre a de classes. O feminismo radical, ao explicitar a discrimina o sexual como forma de opress o, fortaleceu o entendimento marxista da sociedade. O projeto emancipat rio das feministas teve significativo impulso ap s a ado o do marxismo enquanto modelo explicativo da opress o feminina. 22- Leia, a seguir, texto sobre o significado do zapatismo. Marcos gay em S o Francisco, negro na frica do Sul, asi tico na Europa, chicano em San Isidoro, anarquista na Espanha, palestino em Israel, ind gena nas ruas de San Crist bal ... judeu na Alemanha ... feminista nos partidos pol ticos, comunista no p s-guerra fria ... pacifista na B snia ... artista sem galeria, nem port-f lio, dona-de-casa s bado noite em qualquer col nia de qualquer cidade de qualquer M xico ... machista no movimento feminista, mulher sozinha no metr s 10 da noite ... campon s sem terra, editor marginal, oper rio desempregado, m dico sem lugar para trabalhar, estudante n o conformista, dissidente no neoliberalismo, escritor sem livros nem leitores e, seguramente, zapatista no sudeste mexicano . (CECE A,A. E. Pela humanidade e contra o neoliberalismo: linhas centrais do discurso zapatista. In: SEOANE, J.; TADDEI, E. (Orgs.) Resist ncias mundiais, de Seattle a Porto Alegre. Petr polis: Vozes, 2001. p.187, 188.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que o zapatismo um movimento: a) Que atua internacionalmente em diversas frentes voltadas emancipa o dos Estados Nacionais. d) e) Fundado na contraposi o a qualquer forma de opress o. Moderno porque visa ruptura com os tradicionais preceitos de esquerda. Que organiza os desempregados do mundo inteiro visando conquista do poder estatal. Que visa a armar a popula o para um enfrentamento b lico com o poderoso vizinho do Norte. 23- Uma esfera p blica n o-estatal, conforme rezam todas as inspira es te ricas que mostram o tr nsito tenso para uma democracia real em um mundo globalizado, tem todo o direito a se produzir como espa o p blico ativo desde que suas pr ticas e presen a tenham uma interlocu o constante com o contexto pol tico da sociedade e do Estado, o que implica em que sejam tamb m espa o inovador de circula o de id ias e de experi ncias de participa o democr tica. As institui es voltadas filantropia empresarial falham precisamente neste aspecto: externamente, evitam incorporar-se ao debate sobre as decis es governamentais, e sua presen a diante do Estado aparece apenas pelo lado tradicional ssimo de press o por seus interesses econ micos e financeiros, n o escondidos em sua demanda de ser intermedi ria de recursos p blicos. Internamente, diante de sua clientela espec fica, o modo de funcionamento de sua a o social tamb m reproduz algo muito tradicional: transforma cidad os designados como sujeitos de direitos em receptores de favores e generosidades, e, desse ngulo, a diferen a com o velho modo de se fazer caridade repousa unicamente na excel ncia dos programas adotados e no compromisso de quem os cria. (PAOLI, M. C. Empresas e responsabilidade social: os enredamentos da cidadania no Brasil. In: SOUZA SANTOS, B. (Org.) Democratizar a Democracia. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2002. p. 413.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre cidadania e programas sociais das empresas, correto afirmar: a) b) c) d) e) Os programas sociais das empresas constituem-se em espa o p blico ativo, pois, por meio de programas filantr picos, usurpam os pap is do Estado. As empresas se engajam em programas de responsabilidade social visando a consolidar uma justa distribui o de renda no pa s. Os programas sociais desenvolvidos pelas empresas s o constru dos democraticamente, pois s o elaborados no processo de interlocu o com a sociedade e com o Estado. Ao mesmo tempo que buscam garantir acesso s benesses do Estado, as empresas distanciam-se, em seus programas sociais, da constru o de uma cidadania fundada na participa o democr tica. O desenvolvimento de programas sociais pelas empresas, especialmente na ltima d cada, expressou a generosidade como caracter stica inerente ao povo brasileiro. 9 24- Tr s grandes dimens es fundamentam o v nculo social. Primeiro, a complementaridade e a troca: a divis o do trabalho social cria diferen as com base na complementaridade, o que permite aumentar as trocas. Em segundo lugar, o sentimento de perten a humanidade que nos leva a refor ar nossos v nculos com os outros seres humanos: for a da linhagem, do v nculo sexual e familiar; afirma o de um destino comum da humanidade por grandes sistemas religiosos e metaf sicos. Por fim, o fato de viver junto, de partilhar uma mesma cotidianeidade; a proximidade surge ent o como produtora do v nculo social e o campon s sedent rio como o ser social por excel ncia. (BOURDIN, Alain. A quest o local. Rio de Janeiro: DP&A, 2001 p. 28.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) A divis o do trabalho social na sociedade contempor nea desagrega os v nculos sociais. Os sistemas religiosos e metaf sicos s o fatores de isolamento social, por resultarem de cria es subjetivas dos indiv duos. O cotidiano das pequenas cidades e do mundo campesino favorece a cria o de v nculos sociais. Pela aus ncia da cotidianeidade, as grandes metr poles deixaram de ser lugares de complementaridade e de trocas. O forte sentimento de pertencer humanidade desmantela a no o de comunidade e minimiza o papel da afetividade nas rela es sociais. 25- O misterioso da forma da mercadoria reside no fato de que ela reflete aos homens as caracter sticas sociais do seu pr prio trabalho, como caracter sticas objetivas dos pr prios produtos do trabalho e, ao mesmo tempo, tamb m da rela o social dos produtores com o trabalho total como uma rela o social existente fora deles, entre objetos. (Adaptado: MARX, Karl. O Capital. S o Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 71.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que, para Marx: a) b) c) d) e) As mercadorias, por serem objetos, s o destitu das de qualquer vincula o com os seus produtores. As mercadorias materializam a harmonia presente na realiza o do trabalho alienado. Os trabalhadores, independentemente da maneira como produzem a mercadoria, s o alijados do processo de produ o. As mercadorias constituem-se em um elemento pacificador das rela es entre patr es e trabalhadores. A mercadoria, no contexto do modo capitalista de produ o, possui car ter fetichista, refletindo os aspectos sociais do trabalho. 26- [...] uma grande marca enaltece acrescenta um maior sentido de prop sito experi ncia, seja o desafio de dar o melhor de si nos esportes e nos exerc cios f sicos ou a afirma o de que a x cara de caf que voc bebe realmente importa [...] Segundo o velho paradigma, tudo o que o marketing vendia era um produto. De acordo com o novo modelo, contudo, o produto sempre secund rio ao verdadeiro produto, a marca, e a venda de uma marca adquire um componente adicional que s pode ser descrito como espiritual . O efeito desse processo pode ser observado na fala de um empres rio da Internet comentando sua decis o de tatuar o logo da Nike em seu umbigo: Acordo toda manh , pulo para o chuveiro, olho para o s mbolo e ele me sacode para o dia. para me lembrar a cada dia como tenho de agir, isto , just do it . (KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 45-76.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre ideologia, correto afirmar: a) b) c) d) e) A atual tend ncia do capitalismo globalizado produzir marcas que estimulam a conscientiza o em detrimento dos processos de aliena o. O capitalismo globalizado, ao tornar o ser humano desideologizado, aproximou-se dos ideais marxistas quanto ao ideal humano. Gra as s marcas e influ ncia da m dia, em sua atua o educativa, as pessoas tornaramse menos sujeitas ao consumo. O trabalho ideol gico em torno das marcas solucionou as crises vividas desde a d cada de 1970 pelo capital oligop lico. Por meio da ideologia associada mundializa o do capital, ampliou-se o fetichismo das mercadorias, o qual se reflete na resposta social s marcas. 27- A ind stria cultural vende Cultura. Para vend -la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduz lo e agrad -lo, n o pode choc -lo, provoc -lo, faz lo pensar, faz -lo ter informa es novas que perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova apar ncia, o que ele sabe, j viu, j fez. A m dia o senso-comum cristalizado que a ind stria cultural devolve com cara de coisa nova [...]. Dessa maneira, um conjunto de programas e publica es que poderiam ter verdadeiro significado cultural tornam-se o contr rio da Cultura e de sua democratiza o, pois se dirigem a um p blico transformado em massa inculta, infantil, desinformada e passiva. (CHAU , Marilena. Filosofia. 7. ed. S o Paulo: tica, 2000. p. 330333.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre meios de comunica o e ind stria cultural, considere as afirmativas a seguir. I. Por terem massificado seu p blico por meio da ind stria cultural, os meios de comunica o vendem produtos homogeneizados. II. Os meios de comunica o vendem produtos culturais destitu dos de matizes ideol gicos e pol ticos. III. No contexto da ind stria cultural, por meio de processos de aliena o de seu p blico, os meios de comunica o recriam o senso comum enquanto novidade. IV. Os produtos culturais com efetiva capacidade de democratiza o da cultura perdem sua for a em fun o do poder da ind stria cultural na sociedade atual. 10 Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 28- Se a pobreza quest o de direitos e conquista de cidadania, o que parece hoje estar em jogo a possibilidade de que, neste pa s, se d a constru o democr tica de uma no o de bem p blico, de interesse p blico e de responsabilidade p blica que tenham como medida os direitos de todos. Sabemos muito bem que esse o n cego da tradi o brasileira, constru da em uma hist ria regida por um privativismo selvagem que faz da vontade privada a medida de todas as coisas, recusa a alteridade e obstrui, por isso mesmo, a dimens o tica da vida social pela oblitera o de um sentido de responsabilidade p blica e obriga o social. Sabemos tamb m que o pouco que, nessa hist ria, o pa s foi capaz de construir est se erodindo por conta de uma crise do Estado, que desestrutura as refer ncias nas quais, durante d cadas, para o bem ou para o mal, se projetaram esperan as de progresso. (TELLES, Vera da Silva. Pobreza, movimentos sociais e cultura pol tica. In: DINIZ, E; LOPES, J; PRANDI, S.L. (Orgs.) O Brasil no Rastro da Crise. S o Paulo: HUCITEC, 1994. p. 226.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre cidadania, correto afirmar: a) b) c) d) e) A crise do Estado favorece a efetiva o da cidadania, por desestimular o privativismo e acentuar o car ter p blico das institui es. A tradi o brasileira favorece a constru o da cidadania, visto que esta, como igualdade de direitos, sobrep s-se socialmente. A cidadania um artefato humano e, como tal, precisa ser constru da e assegurada por quaisquer meios que os indiv duos julgarem v lidos. No Brasil, a pobreza, enquanto evid ncia da desigualdade social, tem sido abordada por meio da consolidada no o de responsabilidade p blica. A falta de a es p blicas que respeitem os direitos de todos constitui o que denominado de n cego da tradi o brasileira . 29- No Brasil, a Proclama o da Rep blica efetivou-se basicamente no mbito das elites e como rea o s tens es sociais que se acumulavam na ordem p sescravista [...]. Uma altern ncia entre indiferen a, pragmatismo e viol ncia, quando n o o deboche e a carnavaliza o, pautaria a rela o das classes subalternas com o mundo formal da pol tica. N o se trataria nem de ruptura, nem de legitima o da ordem, mas talvez da articula o de ambas num outro registro [...]. (BAIERLE, S rgio G. A Explos o da Experi ncia. In: ALVAREZ, S. et al. (Orgs.) Cultura e Pol tica nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 189.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o advento da Rep blica, correto afirmar que ela significou: a) b) c) d) e) A continuidade dos princ pios pol ticos da ordem institucional anterior. O rompimento com a cultura patrimonial t pica do escravismo. A priva o das elites do livre exerc cio do poder pol tico. A institui o de uma ordem democr tica perpassada pela fragiliza o do exerc cio da pol tica. O rompimento com um passado de mando e de subservi ncia. 30- As reformas de base, a grande bandeira unificada dos anos cinq enta e sessenta, que se amplifica extraordinariamente na d cada do Golpe [de 1964], significavam o questionamento da reparti o da riqueza, unificando tamb m categorias diversas de trabalhadores urbanos, classes m dias antigas e novas, profissionais de novas ocupa es, agora autonomizados e, em geral, tendo invertido sua velha rela o com o populismo. O grande debate sobre a educa o colocou num novo patamar a quest o da escola p blica, da produ o cient fica e tecnol gica, o papel dos cientistas que, nessa nova rela o, tornavam-se intelectuais org nicos da pol tica, sem que estivessem necessariamente ligados a partidos. Mas talvez a amplifica o mais not vel da pol tica tenha ocorrido mesmo no lado do campesinato e dos trabalhadores rurais. As Ligas Camponesas, menos pelo seu real poder de fogo, medido do ponto de vista de travar uma luta armada com os latifundi rios quando ela ingressou por essa via seu verdadeiro potencial revolucion rio se exauriu , deram a fala, o discurso, capaz de reivindicar a reforma agr ria e de dessubordinar o campesinato, ap s longos s culos, da posi o de mero ap ndice da velha classe dominante latifundi ria. (OLIVEIRA, F. Privatiza o do p blico, destitui o da fala e anula o da pol tica: o totalitarismo neoliberal. In: Oliveira, F.; Paoli, M. C. (Orgs.). Os sentidos da Democracia, pol ticas do dissenso e hegemonia global. Petr polis: Vozes, 1999. p. 63.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre movimentos sociais no Brasil, correto afirmar: a) b) c) d) e) Os movimentos que lutaram pelas reformas de base foram significativos, porque mostraram, al m da import ncia e da legitimidade de suas demandas, a sua capacidade de politizar problemas fundamentais da sociedade brasileira. As Ligas Camponesas, ao potencializarem sua a o revolucion ria por meio da luta armada, lograram a supera o da domina o do latif ndio. As rela es populistas foram fundamentais como for as impulsionadoras dos movimentos pelas reformas de base. As reformas de base resultaram da unifica o dos trabalhadores urbanos e rurais e das suas demandas, promovida pelos intelectuais org nicos brasileiros. No debate sobre as reformas educacionais, nos anos que antecederam a 1964, prevaleceu a pauta ditada pelos interesses do mercado. 11 31- Pesquisadores das universidades brit nicas de Glasgow e Bristol acompanharam os h bitos de 9.000 crian as nos ltimos catorze anos. Conclu ram que o ambiente no qual elas foram educadas teve tanta influ ncia nos casos de obesidade infantil quanto a heran a gen tica. O estudo identificou oito fatores que podem levar obesidade a partir dos 7 anos, dos quais destacam-se, aqui, dois: crian as com mais de 3 anos que permanecem diante da TV mais de oito horas por semana t m tend ncia ao sedentarismo e superalimenta o; filhos de pais obesos podem, al m de herdar caracter sticas gen ticas de obesidade, imitar seu comportamento. (Veja, ano 38, n. 23, p. 37, 8 jun. 2005.) Com base no texto, correto afirmar: a) O fato de filhos de pais obesos serem obesos indica que a causa da obesidade infantil necessariamente gen tica. b) Escolariza o e incid ncia de obesidade infantil s o diretamente proporcionais, revelando o equ voco dos conceitos sobre alimenta o e sa de. c) Fatores biol gicos e a constru o de h bitos alimentares no processo de socializa o da crian a s o determinantes na obesidade infantil. d) A interdi o das crian as televis o uma medida que elimina o risco da obesidade infantil. e) O sedentarismo, a superalimenta o e o ambiente no qual as crian as s o educadas s o fatores de obesidade infantil circunscritos aos povos de origem anglo-sax . de subordina o da mat ria ao des gnio humano. A reprodu o das sociedades ind genas , ao contr rio, concebida e vivida sob o signo de uma troca de propriedades simb licas entre os humanos e os demais habitantes do cosmos (troca que pode ser violenta e mortal, sem deixar de ser social), n o de uma produ o de bens sociais a partir de uma mat ria uniforme. (Adaptado de: CASTRO, Eduardo V. Sociedades ind genas e natureza na Amaz nia. In: SILVA, A. L; GRUPIONI, L. D. B. (Orgs.) A tem tica Ind gena na Escola. Bras lia: MEC, 1995. p. 117-118.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A produ o de bens sociais a partir de uma mat ria uniforme o que caracteriza as sociedades ind genas. b) Os povos ind genas objetificam a natureza por meio de rela es estritamente violentas e mortais. c) A reprodu o das sociedades ind genas fundase na irrestrita subordina o da mat ria aos des gnios humanos. d) As rela es entre os ind genas e a natureza est o fundadas em uma hist ria de adapta o passiva ao cosmos. e) A troca de propriedades simb licas caracteriza as sociedades ind genas em sua rela o com a natureza. 34- Analise a imagem a seguir. 32- Nas tr s ltimas d cadas, os trabalhos publicados por Ralph Dahrendorf, Daniel Bell, Alain Touraine e Andr Gorz permitiram ampliar a compreens o do processo de passagem da sociedade industrial para a p s-industrial. Desde ent o, muitos dos conceitos que haviam norteado o campo da an lise social desde o s culo XIX perderam relev ncia. Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na sociedade p s-industrial, al m da concentra o do capital, ocorre a perda da identidade coletiva dos trabalhadores, que se tornam cada vez mais individualistas. II. O retorno aos conceitos elaborados luz da an lise social do s culo XIX imp e-se, dada a imobilidade socioecon mica desde o advento da sociedade industrial. III. Com o advento da sociedade p s-industrial, o campo da investiga o sociol gica amplia-se para al m dos estudos dos movimentos de classe. IV. O uso de sistemas t cnicos oriundos das descobertas cient ficas o que distingue a sociedade p s-industrial da sociedade industrial. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 33- A categoria que comanda as rela es entre o homem e a natureza , para a modernidade ocidental, a da produ o, concebida como ato Charles Le Brun (Paris 1619-1690). Am rica . O quadro pretende mostrar os habitantes do continente americano e seus costumes, contudo os amer ndios aparecem com fei es apol neas e cabelos anelados. Nesta representa o, como em muitas outras, os personagens mais se assemelham aos europeus do que propriamente aos povos da Am rica. O quadro, assim, acaba nos dizendo mais sobre o olhar do pr prio europeu do que sobre aqueles que procurava retratar. A identidade dos grupos humanos uma caracter stica fundamental para a cria o de um n s coletivo que, ao mesmo tempo, identifica e diferencia os grupos entre si. Sobre a identidade, considere as afirmativas a seguir. 12 I. A identidade possui natureza est tica, da perpassar as gera es e os subgrupos que se originam a partir de um tronco comum. II. Como em um jogo de espelhos, a identidade constru da a partir das representa es que os grupos fazem dos outros, o que permite que enxerguem a si mesmos. III. A heran a gen tica dos diferentes grupos humanos impede transforma es de identidade, posto que delimita a abrang ncia das respectivas culturas. IV. A identidade sup e um processo de resignifica o das diferen as entre os grupos sociais em fun o de um determinado contexto. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 35- Contardo Calligaris publicou um artigo em que aborda a pr tica social brasileira de denominar como doutores os indiv duos pertencentes a algumas profiss es, dentre eles m dicos, engenheiros e advogados, mesmo na aus ncia da titula o acad mica. Segundo o autor, estes mesmos profissionais n o se apresentam como doutores no encontro com seus pares, mas apenas diante de indiv duos de segmentos sociais considerados subalternos, o que indica uma tentativa de intimida o social, servindo para estabelecer uma dist ncia social, lembrando a sociedade de castas. A quest o levantada por Contardo Calligaris aborda aspectos relacionados estratifica o social, estudada, entre outros, pelo soci logo alem o Max Weber. De acordo com as id ias weberianas sobre o tema, correto afirmar: a) As sociedades ocidentais modernas produzem uma estratifica o social multidimensional, articulando crit rios de renda, status e poder. b) M dicos, engenheiros e advogados s o designados de doutores porque suas profiss es beneficiam mais a sociedade que as demais. c) A titula o acad mica objetiva a intimida o social e a demarca o de hierarquias que culminem em uma sociedade de castas. d) A intimida o social perante os subalternos expressa a materializa o das castas nas sociedades modernas ocidentais. e) Nas sociedades modernas ocidentais, a diversidade das origens, das fun es sociais e das condi es econ micas s o crit rios anacr nicos de estratifica o. 36- Na raiz de nossos julgamentos existe um certo n mero de no es essenciais que dominam toda a vida intelectual; s o aquelas que os fil sofos chamam de categorias do entendimento: no es de tempo, de espa o, de g nero, de n mero, de causa, de subst ncia, de personalidade etc. [...] Mas, se, como pensamos, as categorias s o representa es essencialmente coletivas, traduzem antes de tudo estados da coletividade: elas dependem da maneira pela qual esta constitu da e organizada, de sua morfologia, de suas institui es religiosas, morais, econ micas etc. (DURKHEIM, mile. Sociologia. S o Paulo: tica, 1981. p. 154-157.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a no o de categorias do entendimento compreende: a) Os estados emocionais fugazes dos indiv duos de distintas sociedades. b) Aquelas representa es cuja forma o exterior s institui es religiosas, morais e econ micas. c) O modo como a sociedade v a si mesma nos modos de agir e pensar coletivos. d) A tradu o de estados mentais dos indiv duos portadores de distintas vis es de mundo. e) As no es incomuns vida intelectual de uma sociedade que deturpa os julgamentos dos sujeitos. 37- No in cio a ci ncia quis a morte do mito, como a raz o quis a supress o do irracional, visto como obst culo a uma verdadeira compreens o do mundo, dando in cio assim a uma guerra intermin vel contra o pensamento m tico. Val ry glorificou esta luta destruidora contra as coisas vagas : Aquilo que deixa de ser, por ser pouco preciso, um mito; basta o rigor do olhar e os golpes m ltiplos e convergentes das quest es e interroga es categ ricas, armas do esp rito ativo, para se ver os mitos morrerem . O mito por sua vez trabalha duro para se manter e, por meio de suas metamorfoses, est presente em todos os espa os. Do mesmo modo, a ci ncia atual busca menos sua erradica o que seu confinamento. Quando a ci ncia tra a seus pr prios limites, ela reserva ao mito e ao sonho o lugar que lhe pr prio. (BALANDIER, Georges. A desordem: elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p.17.) Com base no texto, correto afirmar: a) Pelo fato de ser destitu do de significado social, o mito est ausente dos espa os sociais contempor neos. b) A delimita o da rea de atua o do saber cient fico implica na constitui o de um lugar pr prio para o mito. c) A morte e o exterm nio do mito no ocidente decorrem da supervaloriza o e conseq ente predom nio da raz o. d) Na modernidade, o pensamento m tico crucial para a compreens o cient fica do mundo. e) O pensamento m tico se disseminou porque se pauta em conceitos e categorias. 38- Ao receber um convite para uma festa de anivers rio, comum que o convidado leve um presente. Reciprocamente, na festa de seu anivers rio, este indiv duo espera receber presentes de seus convidados. Do mesmo modo, se o vizinho nos convida para o casamento de seu filho, temos certa obriga o em convid -lo para o casamento do nosso filho. Nos anivers rios, nos casamentos, nas festas de amigo-secreto e em muitas outras ocasi es, 13 trocamos presentes. Segundo o soci logo franc s Marcel Mauss, a pr tica de presentear algo fundamental a todas as sociedades: segundo ele, a rela o da troca, esta obrigatoriedade de dar, de receber e de retribuir mais importante que o bem trocado. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O ato de presentear instaura e refor a as alian as e os v nculos sociais. II. A troca de presentes cria e alimenta um circuito de comunica o nas sociedades. III. O lucro obtido a partir dos bens trocados o que fundamenta as rela es de troca de presentes. IV. O presentear como pr tica social originouse quando da consolida o do modo capitalista de produ o. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 39- Em novembro ltimo, 100 policiais foram mobilizados para retirar 50 ind genas av guarani que haviam ocupado o Parque Nacional do Igua u, no Paran . A desocupa o foi tensa, mas os ind genas acabaram deixando o local pacificamente, ap s rezarem e dan arem, em um ritual comandado pelo Paj . Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A despeito de terem o direito legal de habitar no Parque, os ind genas o desocuparam pelo fato de os brancos terem profanado seu lugar de culto religioso. b) A presen a dos povos ind genas inconcili vel com medidas de conserva o ambiental, da a necess ria interdi o plena das florestas e remanescentes em que vivem. c) A retirada dos ind genas marcou o encerramento das atividades de explora o comercial no Parque Nacional do Igua u. d) A jurisprud ncia acerca da incompatibilidade entre os rituais religiosos dos av -guarani e os preceitos religiosos hegem nicos no Brasil motivou a desocupa o do Parque. e) Apesar de serem os tradicionais ocupantes da regi o, os ind genas foram retirados do Parque, por meio do uso de expedientes legais elaborados pelos e para os brancos. (Adaptado de: QUINTANILHA, Leandro. Tudo o que se faz ilegal, imoral ou engorda. In: Folha de Londrina, Londrina, 27 nov. 2005. Especial, p. 16.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O neopuritanismo propaga um padr o comportamental que auxilia a reprodu o da l gica mercantil capitalista, portanto a reprodu o das rela es sociais de produ o. II. A ruptura do neopuritanismo com a religi o conduziu seus seguidores a combater a censura na sociedade atual. III. O neopuritanismo, em fun o de suas origens, tem alimentado os fundamentalismos das seitas religiosas orientais e ocidentais. IV. Uma das diretrizes gerais do neopuritanismo a constitui o de formas de controle social fundadas na instaura o de consensos a partir dos valores sociais hegem nicos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 40- Na Inglaterra do s culo XVII, puritanismo era o nome dado ao policiamento exercido por uma seita religiosa sobre o comportamento alheio, especialmente em rela o sexualidade. O neopuritanismo, por sua vez, n o tem rela o com religi o [...] sua censura se pauta por uma vis o estereotipada e generalizante de bom senso. O neopuritanismo consiste em uma press o social contempor nea para que o indiv duo seja correto, competente e bem sucedido em todas as esferas da vida. 14 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA VESTIBULAR UEL 2006 Gabarito das Quest es Objetivas da Prova do dia 19/12/2005 MATEM TICA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 B C D C C C B D E D C B A C A A B D D E SOCIOLOGIA 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B B D C E E D E D A C B E C A C B A E B

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 19/12/2005
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