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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 2º FASE : Lingua Port/Literaturas e Matemática

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CONCURSO VESTIBULAR 2009 08/12/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o e assine no local indicado. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gios, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Provas. A seguir, antes de iniciar as provas, confira a pagina o. ! As Provas Objetivas s o compostas por 40 quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta de tinta preta. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! No Cart o-Resposta, anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, as rasuras e o preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. ! A dura o das provas ser de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para preenchimento do Cart o-Resposta. ! Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. ! Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Provas e o Cart o-Resposta, devidamente assinados. 2 fase 08/12 FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria Pn = n ! = 1 2 n An,r = n! n r Cn,r = n! (n r)!r! Probabilidade P (A) = n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis P (A/B ) = P (A B ) P (B ) P (A B ) = P (A)+ P (B ) P (A B ) Progress es aritm ticas an = a1 +(n 1)r Sn = (a1 + an )n 2 Progress es geom tricas an = a1 q (n 1) Sn = a1 (q n 1) , q=1 q 1 a1 , 0 < |q | < 1 1 q S= Logar tmo na base b logb (x y ) = logb (x) + logb (y ) logb x y logb (xa ) = a logb (x) = logb (x) logb (y ) Rela es trigonom tricas sen2 (x) + cos2 (x) = 1 cos(2x) = cos2 (x) sen2 (x) sen(x y ) = sen(x)cos(y ) sen(y )cos(x) sen(2x) = 2 sen(x)cos(x) cos(x y ) = cos(x)cos(y ) sen(x)sen(y ) sen(x) sen(y ) = 2 sen a sen(A) = b sen(B) = c ngulo sen(x) cos(x) Equa o da circunfer ncia 2 (x x0 ) + (y y0 ) = r cos x+y 2 a2 = b2 + c2 2 b c cos(A) sen(C) 2 x y 2 2 300 1 2 3 2 450 2 2 2 2 600 3 2 1 2 Equa o da elipse rea do c rculo (y y0 )2 (x x0 )2 + =1 a2 b2 A = r2 Volume do cilindro Volume do prisma V = Ab h V = Ab h Volume da pir mide V= 1 Ab h 3 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 h do dia 8/12/2008. Volume da esfera V= 43 r 3 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Leia o texto a seguir e responda s quest es de 1 a 3. Texto I RECUERDOS Essa outra vozeria maior e mais remota n o caberia aqui, se n o fosse a necessidade de explicar o gesto repentino com que Aires parou na cal ada. Parou, tornou a si e continuou a andar com os olhos no ch o e a alma em Caracas. Foi em Caracas, onde ele servira na qualidade de adido de lega o. Estava em casa, de palestra com uma atriz da moda, pessoa chistosa e garrida. De repente, ouviram um clamor grande, vozes tumultuosas, vibrantes, crescentes... Que rumor este, C rmen? Perguntou ele entre duas car cias. N o se assuste, amigo meu; o governo que cai. Mas eu ou o aclama es... Ent o o governo que sobe. N o se assuste. Amanh tempo de ir cumpriment -lo. Aires deixou-se ir rio abaixo daquela mem ria velha, que lhe surdia agora do alarido de cinq enta ou sessenta pessoas. Essa esp cie de lembran a tinha mais efeito nele que outras. Recomp s a hora, o lugar e a pessoa da sevilhana. C rmen era de Sevilha. O ex-rapaz ainda agora recordava a cantiga popular que lhe ouvia, despedida, depois de reti car as ligas, compor as saias, e cravar o pente no cabelo, no momento em que ia deitar a mantilha, meneando o corpo com gra a: Tienen las sevillanas, En la mantilla, Un letrero que dice: Viva Sevilla! N o posso dar a toada, mas Aires ainda a trazia de cor, e vinha a repeti-la consigo, vagarosamente, como ia andando. Outrossim, meditava na aus ncia de voca o diplom tica. A ascens o de um governo, de um reg men que fosse, com as suas id ias novas, os seus homens frescos, leis e aclama es, valia menos para ele que o riso da jovem comediante. Onde iria ela? A sombra da mo a varreu tudo o mais, a rua, a gente, o gatuno, para car s diante do velho Aires, dando aos quadris e cantarolando a trova andaluza: Tienen las sevillanas, En la mantilla... (ASSIS, J. M. M. Esa e Jac . Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 159-161.) 1 correto a rmar que o texto narrado a) em terceira pessoa, limitando-se o conhecimento daquele que narra quilo que as personagens revelam. b) pelo pr prio autor, revelando sua avers o s rep blicas latino-americanas que vinham sendo proclamadas durante o s culo XIX. c) por Conselheiro Aires, diplomata aposentado, descontente com a proclama o da rep blica da Venezuela. d) pelo pr prio autor, revelando seu descontentamento com o m da estabilidade propiciada pelo Imp rio. e) em terceira pessoa, revelando o narrador pleno conhecimento do presente e do passado das personagens. 2 Com base no texto I e nos conhecimentos sobre a obra Esa e Jac , o Conselheiro Aires apresenta-se como a) um sexagen rio saudoso de seu tempo de juventude no qual, dada sua avantajada situa o socioecon mica propiciada pelo posto de diplomata, conquistou muitos cora es femininos. b) uma personagem que desconhece os acontecimentos pol ticos ocorridos no Brasil entre 1888 e 1889, os quais s o capazes de vincular o pa s hist ria das rep blicas da Am rica do Sul. c) um narrador que, descontente com a reputa o das rep blicas hispano-americanas, prop e a cria o de uma estrutura pol tica na qual o con ito seja respons vel pelas modi ca es sociais. d) um contador de hist rias criado por Machado de Assis para reproduzir, na obra liter ria, seu desejo de institui es est veis, vendo na rep blica a possibilidade de emers o popular. 1 / 16 e) um sexagen rio a associar tumulto corriqueiro do nal da d cada de oitenta do s culo XIX brasileiro ao tumulto provocado pela sucess o de golpes nas rep blicas hispano-americanas durante o s culo XIX. 2 / 16 3 Com base no texto I e nos conhecimentos sobre a obra Esa e Jac , considere as a rmativas a seguir. I. Um acontecimento corriqueiro da cidade do Rio de Janeiro as rea es ruidosas de um agrupamento de pessoas ante a pris o de um ladr o de carteira mobiliza a mem ria do Conselheiro Aires. II. C rmen e Aires t m em comum o fato de estarem distantes de suas p trias, o que lhes permitiu discutir poss veis rela es entre acontecimentos hist ricos venezuelanos, espanh is e brasileiros. III. As coloca es de C rmen ao Conselheiro Aires a respeito do rumor que escutam revelam que as mudan as de governo n o alteram a vida das personagens. IV. Aires, como diplomata, est comprometido com a hist ria dos vencedores, mas, dado o fato de estar aposentado, compromete-se com os vencidos, justi cando-se, dessa forma, sua liga o com C rmen. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o poema a seguir e responda s quest es de 4 a 6. Texto II PROFUNDAMENTE Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando ontem adormeci Na noite de S o Jo o Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes, cantigas e risos Ao p das fogueiras acesas. 1111 Quando eu tinha seis anos N o pude ver o m da festa de S o Jo o Porque adormeci No meio da noite despertei N o ouvi mais vozes nem risos Apenas bal es Passavam errantes Hoje n o ou o mais as vozes daquele tempo Minha av Meu av Tot nio Rodrigues Tom sia Rosa Onde est o todos eles? Silenciosamente Apenas de vez em quando O ru do de um bonde Cortava o sil ncio Como um t nel. Onde estavam os que h pouco Dan avam Cantavam E riam Ao p das fogueiras acesas? Est o todos dormindo Est o todos deitados Dormindo Profundamente. (BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. p. 140-141.) 3 / 16 4 Com base no poema, correto a rmar. a) O poema executa o ide rio est tico simbolista porque seu tema diz respeito ao inconsciente do eu-l rico, s suas melanc licas lembran as, resgatando, dessa forma, a hist ria de vida do autor. b) Ao resgatar evento pertencente tradi o popular nordestina, o poema traz cena a pr pria hist ria de Recife, terra natal do eu-l rico, efetivando, dessa forma, o ide rio est tico da primeira gera o modernista. c) O poema executa, concomitantemente, o ide rio est tico do Simbolismo e o do Modernismo porque resgata a tradi o popular atrav s da sondagem minuciosa da mem ria do eu-l rico. d) Por meio do resgate de lembran as, o poema traz tona evento pertencente tradi o popular, efetivando, dessa forma, o projeto est tico do Modernismo, que desejava adentrar-se mais profundamente na realidade brasileira. e) Ao resgatar a festa de S o Jo o da inf ncia de Manuel Bandeira, o poema atua como modelo do ide rio est tico da primeira gera o modernista porque traz tona o car ter autobiogr co dominante nas obras desta gera o. 5 Sobre o poema, correto a rmar que constru do por duas partes com diverg ncias quanto: I. ao maior n mero de estrofes e de versos na primeira parte se comparada segunda parte. II. dist ncia temporal das festividades juninas da inf ncia do poeta na primeira parte e proximidade temporal dos entes queridos na segunda parte. III. aos tempos verbais que, na primeira parte, registram o sono dos seres lembrados e, na segunda, revelam a morte desses mesmos seres. IV. ao ser que rememora, uma vez que, nas estrofes da primeira parte, trata-se de um sujeito envelhecido, ao passo que, nas estrofes da segunda parte, transforma-se em uma crian a de seis anos de idade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 Sobre o poema de Manuel Bandeira, considere as a rmativas a seguir. I. Na primeira estrofe da primeira parte, n o h emprego de v rgulas, criando o efeito de concomit ncia dos fatos a enumerados. II. A terceira estrofe da primeira parte constitu da por dois segmentos separados por um ponto: no primeiro, descrito o ambiente ap s a festa; no segundo, a aus ncia das pessoas. III. O registro do encontro do passado com o presente na segunda estrofe da segunda parte do poema marcado pela escassez de sinais de pontua o. IV. O travess o da segunda parte, ao contr rio do da primeira, inicia resposta dada pelo eu-l rico para referir-se morte dos entes queridos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 / 16 Leia o poema a seguir e responda s quest es de 7 a 9. Texto III AMAR! Eu quero amar, amar perdidamente! Amar s por amar: Aqui... al m... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar! Amar! E n o amar ningu m! H uma Primavera em cada vida: preciso cant -la assim orida, Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser p , cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder...pra me encontrar... Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? mal? bem? Quem disser que se pode amar algu m Durante a vida inteira porque mente! (ESPANCA, F. Sonetos. Porto Alegre: L&PM, 2002. p. 80.) 7 Sobre o poema, correto a rmar. a) uma elegia juventude. b) Est constru do em versos de oito e dez s labas. c) Faz uso constante do hip rbato. d) Trata do amor eterno. e) O eu-l rico desmisti ca o amor. 8 Sobre a rela o do eu-l rico com o amor, correto a rmar que h a) a liberdade de amar como maneira de ser feliz. b) a defesa do carpe diem como devo o ao amado. c) o amor variado como pr prio da mulher submissa. d) o amor de doa o ntima e exclusiva ao amado. e) a consci ncia da nitude como amor a Deus. 9 Com base no texto e na obra Sonetos de Florbela Espanca, considere as a rmativas. I. A poetisa portuguesa defende a condi o feminina como subalterna masculina. II. A identidade feminina se perfaz enquanto deposit ria de uma devo o cega ao homem. III. A mulher devotada ao homem uma imagem da concep o de propriedade da cultura ocidental. IV. A dualidade masculino-feminino, em princ pio con itante, busca a harmonia do amor consciente. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 5 / 16 Leia o Texto a seguir e responda s quest es de 10 a 12. Texto IV Se acaso n o estou no fundo Averno, Padece, minha Bela, sim padece O peito amante, e terno, As a i es tiranas, que aos Precitos Arbitra Radamanto em justa pena Dos b rbaros delitos. Lira XI Com retorcidas unhas agarrado s t pidas entranhas n o me come Um abutre esfaimado; Mas sinto de outro monstro a crueldade: Devora o cora o, que mal palpita, O abutre da saudade. As F rias infernais, rangendo os dentes, Com a m o escarnada n o me aplicam As raivosas serpentes; Mas cercam-me outros monstros mais irados: Mordem-se sem cessar as bravas serpes De mil, e mil cuidados. N o vejo os pomos, nem as guas vejo, Que de mim se retiram quando busco Fartar o meu desejo; Mas quer, Mar lia, o meu destino ingrato Que lograr-te n o possa, estando vendo Nesta alma o teu retrato. Eu n o gasto, Mar lia, a vida toda Em lan ar o penedo da montanha; Ou em mover a roda; Mas tenho ainda mais cruel tormento: Por coisas que me a igem, roda, e gira Cansado pensamento. Estou no Inferno, estou, Mar lia bela; E numa coisa s mais humana A minha dura estrela: Uns n o podem mover do Inferno os passos; Eu pretendo voar, e voar cedo gl ria dos teus bra os. (GONZAGA, T. A. Mar lia de Dirceu. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 70.) 10 Este poema de Gonzaga, dentro da tradi o pastoral arc dica, est repleto de refer ncias antig idade cl ssica, entre elas, a) o deus eg pcio Radamanto. b) as f rias infernais da cristandade. c) o judeu Mois s e o epis dio da montanha. d) o tit grego Prometeu. e) o Inferno, de Dante Alighieri. 11 Retrato do pensamento da segunda metade do s culo XVIII, o eu-l rico procura, nesta lira XI, demonstrar a Mar lia: I. O fasc nio pela justi a, por ser ele formado em Leis. II. Seu amor saudoso racionalmente manifesto. III. Suas queixas quanto ao tratamento desumano recebido na pris o. IV. As dores pr prias do lamento pastoril neocl ssico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 12 No poema, predomina a seguinte gura de linguagem: a) O ox moro. b) A meton mia. c) A ant tese. d) A met fora. e) O hip rbato. 6 / 16 A quest o 13 refere-se aos textos III e IV. 13 Comparando-se o poema Amar! com a Lira XI, considere as a rmativas a seguir. I. Sobre a rela o do eu-l rico com a saudade, no poema h indiferen a, ao passo que, na lira, ela a origem do sofrimento. II. Observa-se, em ambos os textos, refer ncia ao paganismo como forma de compreender o amor. III. Embora o eu-l rico do poema valorize o amor livre, cr na delidade ao ser amado; j na lira, a delidade secund ria. IV. Em Amar! , a liberdade n o se prender a um nico ser; na Lira XI, estar junto do ser amado. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto V e responda s quest es 14 e 15. Texto V At tu, Anna Wintour? Choque e espanto no mundo da moda: ANNA WINTOUR, 58 anos, diretora da revista Vogue Am rica, ltima palavra em todo e qualquer assunto fashion, repetiu o vestido tr s vezes tr s vezes! em uma semana. Num Carolina Herrera estampado (e sapato), prestigiou Salvatore Ferragamo na Semana da Moda de Mil o no dia 22 de junho; idem (e casaquinho), foi ver o tenista Roger Federer por quem n o esconde certa queda jogar no torneio de Wimbledon, em Londres, no dia 27; ibidem (e sand lia), ponti cou no des le de Christian Lacroix em Paris, no dia 1 . Como n o de seu feitio explicar nada, as especula es correm soltas. Duas das mais ferinas: 1) o z per emperrou e ela n o pede ajuda porque usa cinta; 2) n o Anna uma assistente ressentida empenhada em arruinar a sua reputa o. (BYDLOWSKI, L. Veja. S o Paulo: Abril, p. 85, 9 jul. 2008. Se o Gente.) 14 Sobre o t tulo do texto, correto a rmar. a) Ocorre uma contradi o proposital com o conte do do pr prio texto. b) A interroga o utilizada como forma de estabelecer di logo com o leitor. c) O cac fato rati ca os erros de Anna Wintour no mundo da moda. d) O recurso da intertextualidade com famosa frase hist rica empregado sarcasticamente. e) O uso de at marca o pioneirismo de Wintour quanto aos eventos a serem narrados. 15 Sobre o uso dos sinais de pontua o no texto, correto a rmar. a) O ponto-e-v rgula enfatiza o sentido adversativo das ora es coordenadas que separa. b) As duas ocorr ncias dos dois-pontos sintetizam as gafes cometidas pela diretora da revista. c) O emprego do ponto de exclama o atesta os sentimentos do autor do texto em rela o ao fato que narra. d) As pequenas varia es na composi o da vestimenta de Anna Wintour s o veiculadas por meio das v rgulas. e) Os par nteses servem para a inser o de coment rios avaliativos a respeito das vestimentas de Anna Wintour. 7 / 16 Leia o texto e o conte do dos bal es ( gura 1) a seguir e responda s quest es de 16 a 18. Texto VI Qual a melhor maneira de se dirigir aos negros, homossexuais e idosos? Como n o ofend -los? Quais palavras usar e quais repudiar? H dez anos, perguntas como essas di cilmente povoariam a mente dos brasileiros. Hoje, d vidas assim s o comuns. Essa mudan a de comportamento, que re ete diretamente em nossa maneira de falar, deve-se ao Movimento do Politicamente Correto. Prega que alguns termos sejam banidos do vocabul rio para evitar manifesta es preconceituosas de g nero, idade, ra a, orienta o sexual, condi o f sica e social. A mania vem sendo incorporada pela sociedade, mas ferve o sangue de intelectuais, escritores e m sicos cuja ferramenta de trabalho justamente a palavra. O professor de ling stica da PUC-SP, Bruno Dallare, considera o PC (como chamado o movimento) autorit rio, arbitr rio e cerceador. Ele provoca efeito contr rio ao que defende , diz. Ao seguir regras, a pessoa perde a naturalidade e se distancia do interlocutor. Al m disso, os termos, em alguns casos, transcendem o bom senso. As express es terceira idade e melhor idade , criadas por t cnicos da EMBRATUR, para nomear programas de viagem destinados aos idosos, t m como objetivo mascarar a velhice. Trata-se de uma jogada de marketing o termo, mais positivo que velho, ajudaria a atrair este p blico. Em 2005, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, do governo federal, editou a Cartilha do Politicamente Correto. E foi bombardeada de cr ticas acusada de cercear a liberdade de express o e criticada por seus exageros . Termos como pe o , comunista e funcion rio p blico eram desaconselhados. A obra foi engavetada, mas deixou uma li o. Com o uso de palavras politicamente corretas ou n o, o fundamental ter bom senso. Figura 1 (Adaptado: JORD O, C. A invas o do politicamente correto. Isto , S o Paulo, p. 68-69. 10 set. 2008.) 16 De acordo com a gura 1, assinale a alternativa correta. a) A altera o na can o infantil citada em um dos bal es exempli ca a assimila o do politicamente correto no o de certo e errado. b) A op o pela estrutura Antes e Depois remete a mudan as ling sticas inconcili veis com mudan as ideol gicas. c) O su xo -inho de neguinho ressalta a proced ncia africana, a qual minimizada por certos grupos anti-raciais. d) Afrodescendente re ete uma valoriza o do crit rio socioecon mico em detrimento do crit rio geo-hist rico. e) Os voc bulos reumatismo , simbolismo e sensacionalismo con rmam a motiva o da mudan a de termos no universo GLS citada na gura. 8 / 16 17 Considerando a rela o entre o texto VI e a gura 1, analise as a rmativas a seguir. I. Os exemplos contidos na gura n o contemplam todas as manifesta es preconceituosas mencionadas no texto. II. As express es idoso e melhor idade foram criadas pelo segmento do turismo; j terceira idade e maturidade referem-se aos problemas da velhice. III. No 1 par grafo, a express o h dez anos est para antes assim como hoje , tamb m do 1 par grafo, est para depois . IV. A nova vers o para a cantiga de roda reproduzida na gura rati ca a posi o do professor universit rio quanto perda da naturalidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. 18 O texto VI apresenta o posicionamento de alguns sujeitos a respeito do uso corrente de novas palavras a m de evitar uma atitude preconceituosa. Assinale a alternativa que corretamente explicita e relaciona essas opini es. a) A autora incorpora as opini es do setor de turismo e do professor de ling stica a m de refor ar sua ades o ao bom senso no uso de express es politicamente corretas. b) Ao editar uma Cartilha do Politicamente Correto, o governo eliminou preconceitos e garantiu liberdades em conson ncia com o desejo de intelectuais e professores. c) A op o pelo uso das palavras prega e mania (1 par grafo) denota certo descontentamento da autora quanto aos exageros do Movimento do Politicamente Correto. d) A postura de Dallare, quando destaca o distanciamento como um dos efeitos contr rios (2 par grafo) do politicamente correto, vai ao encontro do setor de turismo. e) A exclus o de termos como pe o e comunista pelo governo federal originou, h dez anos, a mania do politicamente correto, assimilada pela sociedade. Leia o texto VII e responda s quest es 19 e 20. Texto VII Figura 2 (ARAN e CASTELO. Aqui jaz : o livro dos epit os. S o Paulo: tica, 1996. p. 49.) 9 / 16 19 Com base nos 3 epit os (inscri es tumulares) que comp em o texto VII, considere as a rmativas a seguir. I. Dois dos tr s epit os fazem refer ncias religi o cat lica, ao passo que o restante revela-se ateu. II. A compreens o de cada um dos epit os implica conhecimentos quanto aos per s modelares dos tr s tipos de pol tico citados. III. No segundo epit o, o pre xo i(m) rati ca o desejo de mudan a do pol tico, caracter stica da direita segundo o senso comum. IV. O terceiro epit o emprega um discurso combativo, condizente com o estere tipo do pol tico de esquerda. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 20 Sobre a constru o dos epit os, considere as a rmativas a seguir. I. No epit o destinado ao pol tico de centro, observa-se sintonia entre o desenho e a posi o das letras das palavras referentes morte e ao seu signi cado. II. Os tr s est o montados de modo que o seu alinhamento (esquerdo, direito e centralizado) contraria o tipo de pol tico apresentado, o que causa o efeito humor stico. III. Para o terceiro epit o, os pontos de exclama o acompanham o tom conservador normalmente associado quele tipo de pol tico. IV. No segundo epit o, o ponto que antecede o ltimo per odo empregado para p r em relevo o ltimo item da seq ncia, relacionando-o ao tema da morte. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 / 16 MATEM TICA 21 Seja f uma fun o real de nida por f (x) = ax2 x 2, onde a > 0. Se f (1) < 0, correto a rmar que a fun o f a) possui uma raiz positiva e uma negativa. b) possui duas ra zes positivas. c) possui duas ra zes negativas. d) n o possui raiz real. e) possui uma nica raiz real. 22 Se cos(2x) = 1/3, onde x (0, ), ent o o valor de y = sen(3x) sen(x) cos(2x) : a) 1 3 3 3 c) 3 23 d) 3 e) 1 b) 23 Seja x0 R e considere a seq ncia de nida indutivamente por xn = f (xn 1 ) onde f (x) = 2x. Para que x1 + x2 + x3 + + xn = 254x0 , o valor de n deve ser: a) 7 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14 24 Dois dos pontos A = (2, 1), B = (2, 3), C = (1, 4), D = (4, 3) est o numa das bissetrizes das retas 3y 4x 3 = 0 e 4y 3x 4 = 0. Nessas condi es, a equa o dessa bissetriz : a) y + x 1 = 0 b) y + 7x 11 = 0 c) y x 1 = 0 d) x = 2 e) y + x 5 = 0 25 Qual a parte real do n mero complexo z = a + bi, com a e b reais e a > 0 e b > 0, cujo quadrado 5 + 12i? 1 3 1 b) 2 c) 1 a) d) 2 e) 3 11 / 16 26 No c lculo de (x2 + xy )15 , o termo em que o grau de x 21 vale a) 484x21 y 21 b) 1001x21 y 9 c) 1008x21 y 8 d) 1264x21 y 9 e) 5005x21 y 9 27 Considere o prisma reto ABCDEF GH de altura 2h e bases quadradas ABCD e EF GH de arestas a. Retire desse prisma o octaedro M N P QRS onde M e S s o os centros das bases e N , P , Q e R s o os pontos m dios das arestas AE , BF , CG e DH , respectivamente. O volume do s lido restante : a) a2 h b) a2 h 3 4a2 h 3 5a2 h d) 3 e) 2a2 h c) 28 A equa o 3x4 7x3 + 14x2 28x + 8 = 0 tem uma raiz inteira e duas ra zes complexas imagin rias puras. Sua quarta raiz : 2 3 1 b) 3 1 c) 3 2 d) 3 4 e) 3 a) 29 Se o determinante da matriz x 21 A = 1 1 1 2x 1 3 nulo, ent o a) x = 3 7 4 c) x = 1 b) x = d) x = 0 e) x = 7 4 12 / 16 30 O n mero complexo 1 2 +i 3 2 2 escrito na forma trigonom trica a + bi = [cos( ) + isen( )] : a) cos(0) + isen(0) + isen 6 6 2 2 c) cos + isen 3 3 2 2 + isen d) 3 cos 3 3 5 5 e) 2 cos + isen 6 6 b) cos 31 Considere os seguintes conjuntos: I. A = {x R | 2 < x < 20} II. B = {x N | x = 2n, n N} III. C = {x N | x = 40 n , n N } O conjunto (A B ) C tem: a) Dois elementos. b) Tr s elementos. c) Quatro elementos. d) Oito elementos. e) Quatorze elementos. 32 Uma solu o do sistema x+y+z x y+z x+z = = = 6 4 5 que veri ca |x y | = |y z | : a) x = y = z = 1 5 ,y=1 2 c) x = 2, y = 1, z = 3 b) x = z = d) x = 3, y = 1, z = 2 e) x = 4, y = 1, z = 1 33 Um losango com lado 20 cm e um ngulo interno de 30o , tem rea de: a) 57 cm2 b) 87 cm2 c) 200 cm2 d) 346 cm2 e) 400 cm2 13 / 16 34 Uma chapa com forma de um setor circular de raio 20 cm e ngulo de x graus manuseada para se transformar num cone. Se o raio da base do cone obtido r = 5 cm, ent o o valor de x : a) 60o b) 75o c) 80o d) 85o e) 90o 35 Uma metal rgica utiliza chapas de a o quadradas de 8 m 8 m para recortar formas circulares de 4 m de di metro, como mostrado na gura ao lado. A rea da chapa que resta ap s a opera o de aproximadamente: Dado: considere = 3, 14 a) 7, 45 m2 b) 13, 76 m2 c) 26, 30 m2 d) 48 m2 e) 56 m2 36 A solu o da equa o logar tmica log3 x + log3 x2 + + log3 x49 + log3 x50 = 2550 : a) x = 1 b) x = 3 c) x = 9 d) x = log3 1275 e) x = log3 2550 37 Na divis o do polin mio x4 + x3 7x2 + x + 9 por x2 + 2x + 1, pode-se a rmar que: a) o quociente x2 + x + 6 b) o quociente x2 x + 6 c) o resto da divis o 15 d) o resto da divis o 14x + 15 e) a divis o exata, isto , o resto 0 14 / 16 38 Considere o c rculo x2 + y 2 r 2 = 0 de raio r e a hip rbole x2 y 2 = 1. Nesse caso, pode-se a rmar que: a) se r < 1, ent o as curvas se interceptam em quatro pontos. b) se r = 1, ent o as curvas tem quatro pontos em comum. c) se r = 1 as curvas se interceptam em (0, 1) e (0, 1). 17, ent o as curvas se interceptam apenas nos pontos (3, 2 2) e ( 3, 2 2). e) se r > 17, ent o as curvas se interceptam em quatro pontos. d) se r = 39 As pe as usuais do domin s o constru das numerando-se cada uma de suas metades de 0 at 6. Um domin diferente constru do, numerando cada metade de uma pe a de 0 at 7. Com base nessas informa es, correto a rmar que esse domin ter a) 28 pe as. b) 36 pe as. c) 42 pe as. d) 49 pe as. e) 51 pe as. 40 Um recipiente cont m bolas numeradas de 1 a 50. Supondo que cada bola tenha a mesma probabilidade de ser escolhida, ent o a probabilidade de que uma bola sorteada tenha n mero m ltiplo de 3 e de 4, simultaneamente, de: a) 8% b) 10% c) 15% d) 28% e) 36% 15 / 16

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2008
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