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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 2º FASE : Artes e Filosofia

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CONCURSO VESTIBULAR 2009 08/12/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o e assine no local indicado. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gios, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Provas. A seguir, antes de iniciar as provas, confira a pagina o. ! As Provas Objetivas s o compostas por 40 quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta de tinta preta. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! No Cart o-Resposta, anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, as rasuras e o preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. ! A dura o das provas ser de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para preenchimento do Cart o-Resposta. ! Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. ! Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Provas e o Cart o-Resposta, devidamente assinados. 2 fase 08/12 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 8 de dezembro de 2008. ARTES Leia o texto I e responda quest o 1. Texto I O estilo barroco chega ao Brasil pelas m os dos colonizadores, sobretudo portugueses. Desenvolve-se no s culo XVIII, 100 anos ap s o surgimento do Barroco na Europa, recebe in u ncias tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Em Minas Gerais, a express o est tica tanto dever corresponder s solicita es dos elementos transpostos, como dos elementos locais espont neos. Isso vai se veri car tanto em rela o aos fatores estruturais, como no que diz respeito s id ias, aos conhecimentos e valores. (Adaptado: MACHADO, L. R. Barroco Mineiro. S o Paulo: Perspectiva, 1983. p. 167-169.) 1 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o barroco mineiro, considere as a rmativas a seguir. I. Nascido da heran a europ ia, o barroco mineiro uma arte que traz em si o di logo entre sua origem e um novo contexto, caracterizando-se como um meio de express o ao mesmo tempo barroco e mineiro. II. O aspecto social contempor neo chegada do barroco a Minas contribuiu para que sua organiza o fosse ca tica e para que as caracter sticas desse movimento acabassem contrastando com a vida mineira. III. Posto em contato com o clima de efervesc ncia cultural e com as descobertas no campo est tico de Minas, o barroco mineiro rompeu com a id ia do barroco universal e se destacou pela ambival ncia. IV. Os elementos transpostos pelos colonizadores apresentavam em suas ra zes algumas semelhan as com o universo mineiro, mas o poder institu do pela Academia Nacional de Belas Artes encaminhou o movimento para rumos distintos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto II, analise a gura e responda quest o 2. Texto II H a propens o para uma forma que se abre em indetermina o de limites e imprecis o de contornos, apelando para os recursos da impress o sensorial, que n o quer apenas conter a informa o est tica, mas sobretudo, comunic -la sob um alto grau de tens o que transporte o receptor, o espectador, da simples esfera da plenitude intelectual e contemplativa para uma estesia mais franca e envolvente mais do que isso, para o xtase dos sentidos sugestionadamente acesos e livres. ( VILA, A. O l dico e as proje es do Barroco. S o Paulo: Perspectiva, 1980. p. 20.) (ATA DE, M. C. Pintura do forro da nave da Igreja de S o Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG). In: VILA, A.; GONTIJO, J. M. M.; MACHADO, R. G. Barroco mineiro: gloss rio de arquitetura e ornamenta o. S o Paulo: FJP/FRM/CEN, 1980, p. 198.) 1 / 22 2 Sobre o texto e a gura, correto a rmar. a) O texto apresenta as principais caracter sticas do rococ e a gura refere-se pintura do Barroco, principal movimento art stico do per odo colonial brasileiro. b) Enquanto a gura representa a arte colonial brasileira, o texto discorre sobre a proje o do barroco na arte concreta e sua busca por um envolvimento mais efetivo e completo do espectador com a obra. c) N o poss vel a rmar que o texto e a imagem estejam relacionados ao mesmo assunto, pois a gura do Barroco Mineiro, mas o texto trata do Barroco Baiano. d) Tanto o texto como a imagem tratam da arte neocl ssica no momento m ximo de sua penetra o na cultura brasileira como um todo e n o sobre algo espec co. e) O texto explicita as principais caracter sticas da pintura barroca tal qual foi praticada em Minas Gerais no s culo XVIII, muitas delas presentes na obra de Manoel da Costa Ata de. 3 Pode-se dizer que a coloniza o no Brasil s se interioriza a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais. Com isso, a produ o cultural tamb m se desloca do Nordeste para o interior do pa s. justamente em Minas Gerais que se encontram os monumentos mais signi cativos da arte colonial. Com base nos conhecimentos sobre a arte no Brasil colonial, analise as imagens e identi que aquelas que pertencem ao Barroco Mineiro do per odo colonial. (I) (II) (III) (IV) S o imagens representativas do Barroco Mineiro do per odo colonial: a) Somente I e II. b) Somente I e III. c) Somente II e IV. d) Somente I, III e IV. e) Somente II, III e IV. 2 / 22 Leia o texto III, analise as guras e responda quest o 4. Texto III A produ o art stica chega a n s, hoje, dos mais variados modos, e sua divulga o sofre interfer ncias da m dia, institui es, governos. [...] a tecnologia existente hoje fez com que obras de arte se reproduzissem fantasticamente. Mona Lisa, por exemplo, existe apenas no museu do Louvre, em Paris, mas hoje vemos Mona Lisas espalhadas aos milhares, aos milh es pelo mundo. Quem j n o a viu estampada em camisetas, cinzeiros, chaveiros e at fazendo propaganda de jeans em revistas? Quantas releituras, cita es, apropria es j n o foram feitas dessa obra? (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA. Did tica do ensino de arte: a l ngua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. S o Paulo: FTD, 1998. p. 76-78.) 4 Considere as a rmativas a seguir. I. A apropria o e a cita o de obras de arte, ou de parte delas, tanto na propaganda como na arte, cumprem a mesma fun o. II. A reprodu o da obra de arte, de certa forma, democratiza-a e a torna acess vel grande maioria da popula o. III. O processo de releitura pressup e ir al m da reprodu o, pois signi ca reinterpretar e, por isso, criar novos signi cados. IV. O aspecto quase sagrado que somente a obra original possui se perde medida que esta reproduzida em grande escala. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 5 A segunda fase do modernismo brasileiro, ocorrida no nal da d cada de 1920, caracteriza-se, sobretudo, a) pela arte social e milit ncia pol tica, duas op es que marcam esse per odo da cultura brasileira, dada a crise internacional de 1929. b) pela a rma o do movimento em S o Paulo, em virtude da efervesc ncia no campo industrial que fomentava a produ o art stica. c) por levar as quest es pl sticas trazidas pela primeira fase para o mbito da contesta o social, especialmente no Rio de Janeiro. d) por enfraquecer as pesquisas art sticas, impossibilitando as viagens dos artistas brasileiros ao exterior, levando o movimento quase extin o. e) pela valoriza o das artes aplicadas como forma de rea o crise internacional que se re etia na economia local. 3 / 22 6 Com base na gura a seguir e nos conhecimentos sobre o movimento em quest o, assinale a alternativa correta. (MALFATTI, A. O homem amarelo, 1917. leo sobre tela, (61x51) cm.) a) H , na gura, predom nio do desenho, valoriza o da forma em detrimento da cor e aus ncia da gestualidade da artista na pincelada. b) A gura rede ne a ocupa o do espa o e recria, com o fundo, outro sentido. A deforma o do desenho d -lhe um ritmo expressivo, sugere a luz, obtida com a utiliza o de tons, sem que lhe caiba o claro-escuro. c) A utiliza o do efeito de claro e escuro para valorizar as formas e destacar a gura do fundo, somada centralidade e aus ncia de tens o espacial, s o caracter sticas marcantes na obra de Anita Malfatti. d) A ocupa o do espa o de forma a recriar a rela o entre gura e fundo, o predom nio do desenho e a intensidade da pincelada d o a este retrato caracter sticas naturalistas. e) Trata-se de uma pintura ilustrativa, liter ria, que permite ao observador iludir-se, dada a quantidade de efeitos produzidos pelas cores utilizadas e pela sensa o de perspectiva. Observe a gura a seguir e responda s quest es 7 e 8. (AMARAL, T. Segunda Classe, 1933. leo sobre tela, (110 151) cm. Cole o Particular.) 4 / 22 7 Com base nos conhecimentos sobre o per odo da obra e os movimentos sociais e art sticos da poca, correto a rmar que a obra se refere a) a revela es diferentes daquelas presentes em Oper rios 1933 , outra obra de Tarsila, em que a tem tica se volta para os benef cios do progresso e da individualidade de cada gura presente na imagem. b) s preocupa es da artista em usar as pessoas de segunda classe no seu trabalho, para se aliar a C ndido Portinari, tido como um dos primeiros pintores brasileiros a olhar a pobreza e as condi es indignas do povo como temas sociais. c) s preocupa es da artista com as diferen as sociais, reveladas pela imagem em que tematiza a pobreza, por meio da representa o de pessoas descal as e franzinas, diante de um vag o de trem da segunda classe. d) a uma provoca o de Di Cavalcanti, feita a Tarsila, desa ando-a a representar a pobreza na arte, por meio dos cidad os de segunda classe, como um modo de induzir re ex o sobre as diferen as sociais e difundir o comunismo no Brasil. e) a um tema comum aos artistas expressionistas modernos, que gostavam de mostrar em seus trabalhos pessoas maltrapilhas e pobres, a m de sensibilizar os apreciadores e de vender mais trabalhos. 8 Com base na obra Segunda Classe e nos conhecimentos sobre Modernismo e Tarsila do Amaral, considere as a rmativas a seguir. I. Segunda Classe retoma as mesmas solu es formais da fase Pau-Brasil, com uma outra tem tica, visto que, naquela fase, o interesse da artista se dirigia, sobretudo, para a paisagem. II. Embora em Segunda Classe Tarsila aborde o tema da mis ria ganhando um sentido mais social e mais realista, mantido o equil brio sim trico, que neste caso se d em torno de uma pir mide central. III. A crise nanceira e as rede ni es de concep es culturais e pol ticas por que passava a sociedade brasileira, a partir dos anos 30, in uenciaram a produ o de Tarsila tanto em rela o ao volume de obras, quanto tem tica. IV. Assim como em A Negra Tarsila resgata a inf ncia na fazenda, em Segunda Classe , o que move a artista, mais madura e politizada, s o valores familiares que apontam para a uni o, a harmonia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 9 A Semana de Arte Moderna de 1922 tinha como principal objetivo: a) A convic o est tica e pol tica de modernizar a arte brasileira, livrando-a da in u ncia europ ia e buscando criar uma cultura nacional pura. b) Celebrar a cultura nacional como base ideol gica e romper com as correntes art sticas europ ias que dominavam a arte brasileira, assimilando e reelaborando alguns de seus aspectos. c) Retomar a arte acad mica como forma de oposi o ao barroco, celebrado at ent o como verdadeira arte nacional. d) Usar o nacionalismo rom ntico com sua busca por uma cor local como principal refer ncia para se criar uma arte nacional. e) Romper com a in u ncia das culturas primitivas dos tr picos (amer ndias e africanas), buscando aliar a nossa arte vanguarda europ ia. 5 / 22 10 Tendo por base a escultura Tr s jovens e seus conhecimentos sobre a obra de Lasar Segall, considere as a rmativas a seguir. I. A escultura de Lasar Segall re ete a simplicidade de quem v atrav s de complexo discernimento de um atento desenhista. Os volumes surgem trazendo junto o car ter e a imposta o das guras. II. O realismo sint tico das guras de Segall faz com que as guras organizadas em torno de um eixo e nascendo de um nico bloco representem a o e serenidade simultaneamente, marcas da obra deste artista. III. A obra escult rica de Lasar Segall muito distinta de sua obra pict rica, pois nesta ltima suas guras s o desproporcionais, est o sempre ap ticas e inexpressivas, dando a sensa o de que n o t m vida. IV. Segall foi um artista inconstante em suas representa es, pois car encerrado no ateli fez com que ele perdesse a no o da rela o homem/natureza. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto IV, analise as gravuras e responda quest o 11. Texto IV No in cio dos anos 1950, em Porto Alegre, alguns artistas interessados em organizar um n cleo de intelectuais com a nidades entre si para fazer circular suas posi es de esquerda, bem como unir aqueles que acreditavam na arte a servi o de um ide rio pol tico de nido, criaram a revista Horizonte . Com isso fariam circular suas posi es pol ticas e tamb m politizariam o p blico nessa dire o. Em conseq ncia o Clube de Gravura surgiu, primordialmente com o m de nanciar essa publica o. (KOETZ, E. Lavadeiras das malocas, 1951. Linoleogravura.) (PRADO, V., 1951. Revista Horizonte, mar-abr. 1952.) (Charqueada, 1952. Xilogravura - Dan bio Villamil Gon alves. 1925.) (Adaptado: AMARAL, A. A. Arte para qu ? a preocupa o social na arte brasileira, 1930-1970. S o Paulo: Nobel, 1984. p. 183.) 6 / 22 11 Com base no texto e nas gravuras, considere as a rmativas a seguir. I. Esses artistas ga chos queriam mostrar a import ncia de representar o cotidiano de modo que a arte servisse para a re ex o sobre as mis rias e anseios do povo. II. As gravuras produzidas por esses artistas que pretendiam marcar uma posi o pol tica de nida tinham pouco valor art stico, devido grande tiragem de c pias. III. Pelas gravuras expostas aqui, v -se que esses artistas desprezavam a abstra o e o surrealismo, valorizando o drama do povo pela representa o naturalista. IV. Embora esse movimento tenha conseguido chamar a aten o do artista para a sua realidade, por meio da tem tica rural e urbana, o excesso de tradicionalismo foi negativo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 12 As diretrizes do manifesto da arte Neoconcreta, publicado no Jornal do Brasil em mar o de 1959, no Rio de Janeiro, prop em a explora o espacial como uma de suas estrat gias criativas, seja no aspecto bidimensional, seja no tridimensional. Com base nos conhecimentos sobre o Neoconcretismo no Brasil e nas imagens a seguir, assinale a alternativa que indica as obras de arte Neoconcreta brasileiras. S o imagens representativas da arte Neoconcreta brasileira: a) Somente 1 e 2. b) Somente 1 e 4. c) Somente 3 e 4. d) Somente 1, 2 e 3. e) Somente 2, 3 e 4. 7 / 22 13 Com base nos conhecimentos sobre o neoconcretismo, considere as a rmativas a seguir: I. S o pertinentes ao neoconcretismo aspectos relativos ao espa o e ao tempo. O espa o pode ser denominado campo, j que era prop sito do grupo trazer tona quest es subjetivas. II. Nas obras de Am lcar de Castro, ca evidente a elabora o do espa o por meio de formas modulares que se multiplicam no espa o. III. O neoconcretismo investigava as rela es que as formas escult ricas estabeleciam em si mesmas, por meio dos recortes feitos nos materiais, podendo estes ser pintados. IV. No neoconcretismo, o tempo dura o e confere ao espectador o papel de completar os trabalhos, recriandoos e vivenciando em seu tempo as possibilidades do espa o com a obra. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 Segundo o cr tico de arte Ronaldo Brito, o movimento neoconcreto brasileiro signi ca um ponto de ruptura da arte moderna no pa s, uma vez que a) os artistas de tal movimento estavam envolvidos com investiga es no campo da loso a e da arte cin tica, abrindo precedente para o desenvolvimento da pesquisa que hoje desenvolvida em laborat rios cient cos. b) o neoconcretismo foi o movimento que lan ou m o das investiga es de ponta na d cada de cinq enta e, em virtude disso, estabeleceu novas rela es no mbito formal, fundamentais para os movimentos art sticos posteriores. c) os artistas desse movimento estavam empenhados em transformar o trabalho em um feixe de relacionamentos complexos com o observador, a caminho de ser transformado em participante. d) o neoconcretismo retoma os ideais cl ssicos da arte universal de beleza e equil brio, o que gera uma nova est tica a partir de ent o. e) os artistas buscavam a ess ncia dos elementos que constitu am a obra de arte, conquistando, assim, a pureza formal e concedendo arte a liberdade conceitual, intr nseca forma. 15 Em 1961, Lygia Clark ganhou o pr mio de melhor escultura nacional na VI Bienal de S o Paulo, com os Bichos , que constituem uma s rie de objetos articul veis. Com base nos conhecimentos sobre os Bichos e a obra de Lygia Clark, considere as a rmativas a seguir. I. Feito em metal, o material utilizado em Bichos permite que o plano seja dobrado, assumindo uma busca da tridimensionalidade e deixando a obra mais pr xima do pr prio espa o do mundo. II. Desde que Lygia Clark arrebentou a moldura, invadindo o espa o circundante, sua obra passou a ter grandes dimens es, obrigando-a a utilizar m o-de-obra especializada da ind stria metal rgica. III. A possibilidade de manuseio, pelo fruidor, dessa obra dependia de in meros fatores que nem sempre os museus e as galerias permitiam, o que pode ter di cultado o maior acesso a ela. IV. Nessa s rie, os planos de metal s o unidos por dobradi as e, apesar de parecerem permitir uma in nidade de movimentos, n o podem ser movidos em todas as dire es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 8 / 22 16 H lio Oiticica foi um dos representantes da vanguarda art stica nacional que transformou a arte a partir dos ltimos anos da d cada de 1950 e nos anos de 1960. Iniciou sua atua o art stica a partir das pinturas chamadas de Metaesquemas, depois de Bilaterais, as Inven es e, em seguida, participou do movimento Neoconcreto. Mais tarde, realizou os N cleos, os Penetr veis, os Parangol s e, por m, os B lides. Com base nos conhecimentos sobre a arte nas d cadas de 1950 e 1960 e sobre o trabalho de H lio Oiticica, assinale a alternativa que identi ca somente as imagens que pertencem s rie B lides. (1) (3) (2) (5) a) 1, 2 e 3. (4) b) 1, 3 e 5. c) 1, 4 e 5. d) 2, 3 e 4. e) 2, 4 e 5. 17 Considere as tr s refer ncias a seguir. - O pr mio da 1 . Bienal de S o Paulo, de 1951, concedido obra Unidade Tripatida , de Max Bill. - A vanguarda russa (suprematismo e construtivismo). - O Neoplasticismo de Mondrian. Os postulados ligados s refer ncias acima con uem no interesse por determinadas proposi es est ticas que in uenciaram os seguintes artistas brasileiros: a) Ivan Serpa, Franz Weissmann, Amilcar de Castro, H lio Oiticica. b) C ndido Portinari, Di Cavalcanti, Fl vio de Carvalho, Guignard, Lasar Segall. c) Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Jos Pancetti, Ismael Nery. d) C cero Dias, Vicente Monteiro, Jorge de Lima, Alfredo Volpi, Henrique Bernadelli. e) Almeida J nior, Pedro Alexandrino, Eliseu Visconti, Vitor Meireles, Rodolfo Amoedo. 9 / 22 18 A obra de Franz Weissmann caracteriza-se: pela explora o do espa o, pela busca da s ntese da tridimensionalidade e pela rejei o a tudo o que super cial para se atingir a ess ncia. Observe a obra Cubo Vazado e considere as a rmativas a seguir. (WEISSMANN,F. Cubo vazado, 1951/52. Metal amarelo, (90 x 90 x 90) cm.) I. A precis o geom trica um fator de clareza e de liberdade nessa obra. Pode-se dizer que Cubo Vazado considerado uma das primeiras esculturas construtivas brasileiras. II. Partindo do cubo como recurso tridimensional e do quadrado como elemento plano, o artista desarticula o cubo, que se abre despojado do seu n cleo e equilibrado em uma de suas arestas. III. O artista, auto-didata, retoma os valores cl ssicos e com voluptuosidade produz uma obra com caracter sticas ex veis. Aborda quest es que dizem respeito sua terra natal a ustria. IV. Assim como a posi o da obra uma das possibilidades, o vazio se torna uma outra dimens o, presente e sens vel. Com isso, o vazio ocupa espa o preenchendo-o, o que torna a obra concreta. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 19 Leia o texto a seguir. Denominamos arte concreta as obras de arte que s o criadas segundo uma t cnica e leis que lhes s o inteiramente pr prias, sem se apoiarem exteriormente na natureza sens vel ou na transforma o desta, isto , sem interven o de um processo de abstra o. (Max Bill, 1936, in Projeto Construtivo Brasileiro na Arte (1950-1962). AMARAL, Aracy A. Rio de Janeiro - MAM e S o Paulo Pinacoteca do Estado, 1977.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a arte concreta, assinale a alternativa correta. a) A arte concreta caracteriza-se pela utiliza o de elementos da industrializa o. b) As obras da arte concreta s o representa es abstratas. c) A percep o visual o principal foco da escultura e da pintura concretas. d) As realidades criadas pelas obras concretas n o enfatizam a linha e a cor. e) Na arte concreta, o artista registra sua individualidade pelos seus sentimentos. 10 / 22 20 Com base na obra Movimento e nos conhecimentos sobre Waldemar Cordeiro, considere as a rmativas a seguir. (CORDEIRO, W. Movimento, 1951. T mpera sobre tela, (90, 1 95, 3) cm. MAC/USP.) I. Esta obra in uenciada pelo construtivismo, cujos princ pios de uma obra de arte deveriam ser o espa o e o tempo. II. Esta obra prop e uma contradi o, pois trabalha apenas com formas est ticas, dando assim a id ia de interrup o. III. A obra propaga na abstra o as possibilidades de uma nova realidade pl stica constru da somente com os elementos visuais essenciais. IV. A din mica espa o/tempo gerada nesta obra disputa a percep o do olhar, dada a organiza o das formas e das cores. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 11 / 22 FILOSOFIA Leia o texto a seguir e responda quest o 21. Texto V Considera pois continuei o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados da sua ignor ncia, a ver se, regressados sua natureza, as coisas se passavam deste modo. Logo que algu m soltasse um deles, e o for asse a endireitar-se de repente, a voltar o pesco o, a andar e a olhar para a luz, a fazer tudo isso, sentiria dor, e o deslumbramento impedi-lo-ia de xar os objetos cujas sombras via outrora. Que julgas tu que ele diria, se algu m lhe a rmasse que at ent o ele s vira coisas v s, ao passo que agora estava mais perto da realidade e via de verdade, voltado para objetos mais reais? E se ainda, mostrando-lhe cada um desses objetos que passavam, o for assem com perguntas a dizer o que era? N o te parece que ele se veria em di culdade e suporia que os objetos vistos outrora eram mais reais do que os que agora lhe mostravam? (PLAT O. A Rep blica. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993. p. 318-319.) 21 O texto parte do livro VII da Rep blica, obra na qual Plat o desenvolve o c lebre Mito da Caverna. Sobre o Mito da Caverna, correto a rmar. I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo intelig vel, o do conhecimento do verdadeiro ser. II. Explicita como Plat o concebe e estrutura o conhecimento. III. Manifesta a forma como Plat o pensa a pol tica, na medida em que, ao voltar caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contempla o das sombras os antigos companheiros. IV. Apresenta uma concep o de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e relativistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 22 Para Plat o, no livro IV da Rep blica, a justi a, na cidade ideal, Baseia-se no princ pio em virtude do qual cada membro do organismo social deve cumprir, com a maior perfei o poss vel, a sua fun o pr pria. Tanto os guardi es como os governantes e os industriais t m a sua miss o estritamente delimitada, e se cada um destes tr s grupos se esfor ar por fazer da melhor maneira poss vel o que lhes compete, o Estado resultante da coopera o destes elementos ser o melhor Estado conceb vel. (JAEGER, W. Paid ia: a forma o do homem grego. 2. ed. S o Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 556.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Plat o, assinale a alternativa correta. a) A cidade, de origem divina, encontra sua perfei o quando reina o amor verdadeiro entre os homens, base da conc rdia total das classes sociais. b) A justi a, na cidade ideal, consiste na submiss o de todas as classes ao governante que, pela tirania, promove a paz e o bem comum. c) A cidade se torna justa quando os indiv duos de classes inferiores, no cumprimento de suas fun es, ascendem socialmente. d) A justi a, na cidade ideal, manifesta-se na igualdade de todos perante a lei e na coopera o de cada um no exerc cio de sua fun o. e) Na cidade ideal, a justi a se constitui na posse do que pertence a cada um e na execu o do que lhe compete. 12 / 22 23 Com base nos conhecimentos sobre o pensamento pol tico de Arist teles, correto a mar. a) A re ex o aristot lica estabelece uma clara separa o entre pol tica e tica, uma vez que a parte (vida individual) n o pode se confundir com o todo (comunidade pol tica). b) A lei, para Arist teles, como express o pol tica da ordem natural e, portanto, intimamente ligada justi a, o princ pio que rege a a o dos homens na p lis. c) Arist teles sustenta que cada homem, por sua liberdade natural, sempre age tendo em vista algo que lhe parece ser um bem, alcan ando sua perfei o pela satisfa o de suas paix es e necessidades individuais. d) O conceito de felicidade a que, segundo Arist teles, visa individualmente a a o humana, est desvinculado do conceito de justi a como um exerc cio pol tico orientado ao bem comum. e) Na concep o pol tica de Arist teles, torna-se evidente que a id ia de bom governo, de regime justo e de cidade boa depende da triparti o dos poderes. Leia atentamente o texto a seguir e responda quest o 24. Texto VI A palavra que empregamos como Estado n o signi ca outra coisa que cidade . Apesar de Arist teles ter vivido at ao m da idade de ouro da vida da cidade grega e ter estado em ntimo contato com Filipe e Alexandre, foi na cidade e n o no imp rio que ele viu, n o apenas a forma mais elevada de vida pol tica conveniente sua poca, mas tamb m a forma mais elevada que era capaz de conceber. Todo agregado mais vasto constitu a para si uma mera tribo ou um emaranhado de pessoas sem homogeneidade. Nenhum imp rio impondo a sua civiliza o aos povos mais atrasados, nem uma na o constitu da em Estado, estavam ao alcance da sua vis o. (ROSS, D. Arist teles. Lisboa: Dom Quixote. 1987. p. 243.) 24 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento pol tico de Arist teles, considere as a rmativas a seguir. I. A forma de vida mais adequada para o cidad o aquela na qual todos os habitantes da cidade, indistintamente, participam da vida pol tica, governando e sendo governados. II. O Estado nasce com o objetivo de proporcionar a vida boa, compreendida como estando vinculada s quest es morais e intelectuais. III. Assim como outros autores da tradi o, tamb m Arist teles pensa a origem do Estado como um ato de mera conven o sem v nculos com a natureza humana. IV. Na teoriza o que Arist teles faz sobre o Estado, est presente a fam lia, como, por exemplo, na tese de que o Estado deriva da fam lia . Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o seguinte texto de Maquiavel e responda quest o 25. Texto VII [...] como meu intento escrever coisa til para os que se interessarem, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou rep blicas e principados que nunca se viram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferen a entre o como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ru na pr pria, do que o modo de se preservar; e um homem que quiser fazer pro ss o de bondade natural que se arru ne entre tantos que s o maus. Assim, necess rio a um pr ncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade. (MAQUIAVEL, N. O Pr ncipe. cap. XV. Cole o Os pensadores . S o Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 69.) 13 / 22 25 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da rela o entre poder e moral, correto a rmar. a) Maquiavel se preocupa em analisar a a o pol tica considerando t o-somente as qualidades morais do Pr ncipe que determinam a ordem objetiva do Estado. b) O sentido da a o pol tica, segundo Maquiavel, tem por fundamento origin rio e, portanto, anterior, a ordem divina, re etida na harmonia da Cidade. c) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequil brio e do caos, s se realiza com a conquista da justi a e do bem comum. d) Na re ex o pol tica de Maquiavel, o m que deve orientar as a es de um Pr ncipe a ordem e a manuten o do poder. e) A an lise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos pol ticos, repudia como ileg timo o emprego da for a coercitiva do Estado. Leia o seguinte texto de Hobbes e responda quest o 26. Texto VIII A maior parte daqueles que escreveram alguma coisa a prop sito das rep blicas o sup e, ou nos pede ou requer que acreditemos que o homem uma criatura que nasce apta para a sociedade. Os gregos chamam-no zoon politikon; e sobre este alicerce eles erigem a doutrina da sociedade civil [...] aqueles que perscrutarem com maior precis o as causas pelas quais os homens se re nem, e se deleitam uns na companhia dos outros, facilmente h o de notar que isto n o acontece porque naturalmente n o poderia suceder de outro modo, mas por acidente. [...] Toda associa o [...] ou para o ganho ou para a gl ria isto , n o tanto para o amor de nossos pr ximos, quanto pelo amor de n s mesmos. [...] se fosse removido todo o medo, a natureza humana tenderia com muito mais avidez domina o do que construir uma sociedade. Devemos, portanto, concluir que a origem de todas as grandes e duradouras sociedades n o prov m da boa vontade rec proca que os homens tivessem uns para com os outros, mas do medo rec proco que uns tinham dos outros. (HOBBES, T. Do Cidad o. S o Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 28-29; 31-32.) 26 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento pol tico hobbesiano, correto a rmar. a) Hobbes rea rma o postulado aristot lico de que os homens tendem naturalmente vida em sociedade, mas que, obcecados pelas paix es, deca ram num estado generalizado de guerra de todos contra todos. b) O estado de guerra generalizada entre os homens emerge, segundo Hobbes, da desigualdade promovida pela lei civil e pelo desejo de poder de uns sobre os outros. c) A id ia de que o estado de guerra generalizada ocorre com o desaparecimento do estado de natureza, onde todos os homens vivem em harmonia, constitui o fundamento da teoria pol tica de Hobbes. d) Segundo Hobbes, para restaurar a paz que existia no estado de natureza, os homens sujeitam-se, pelo pacto, a um nico soberano para subtrair-se ao medo da morte e, por sua vez, garantir a autopreserva o. e) Segundo Hobbes, propens o natural dos homens a se ferirem uns aos outros se soma o direito de todos a tudo, resultando, pela igualdade natural, em uma guerra perp tua de todos contra todos. Leia o seguinte texto de Rousseau e responda quest o 27. Texto IX O princ pio de toda a o est na vontade de um ser livre, n o poder amos remontar al m disso. [...] n o h verdadeira vontade sem liberdade. O homem, portanto, livre em suas a es [...]. Se o homem ativo e livre, ele age por si mesmo. Tudo o que faz livremente n o entra no sistema ordenado da Provid ncia e n o lhe pode ser imputado. [...] 14 / 22 A consci ncia a voz da alma, as paix es s o a voz do corpo. [...] [A consci ncia] o verdadeiro guia do homem; ela est para a alma assim como o instinto est para o corpo: quem a segue obedece natureza e n o tem medo de se perder. [...] Existe, pois, no fundo das almas um princ pio inato de justi a e de virtude a partir do qual, apesar de nossas pr prias m ximas, julgamos nossas a es e as de outrem como boas ou m s, e a esse princ pio que dou o nome de consci ncia. (ROUSSEAU, J. J. Em lio ou da Educa o. S o Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 396; 405; 409.) 27 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento moral de Jean-Jacques Rousseau, correto a rmar. a) Rousseau rea rma que o fundamento objetivo dos ju zos morais est em Deus, que ilumina a consci ncia humana e nela inspira o princ pio inato de justi a e de virtude . b) Herdeiro do pensamento de Plat o, Rousseau defende que a pr tica do bem coincide com a busca intermin vel do conhecimento da verdade e da justi a. c) Rousseau rea rma que, por meio da consci ncia, o ser humano movido pela busca da felicidade, alcan ada pela re ex o e pelo desprezo dos desejos e das paix es. d) Rousseau rejeita que o fundamento da moral seja a conformidade com a lei divina, a rmando a cren a na objetividade de uma lei natural, anterior a qualquer lei positiva. e) Rousseau recusa aceitar a exist ncia de no es morais anteriores experi ncia humana e defende que o ser humano naturalmente movido pela busca do prazer. Leia o seguinte texto de Francis Bacon e responda quest o 28. Texto X [...] necess rio, ainda, introduzir-se um m todo completamente novo, uma ordem diferente e um novo processo, para continuar e promover a experi ncia. Pois a experi ncia vaga, deixada a si mesma [...] um mero tateio, e presta-se mais a confundir os homens que a inform -los. Mas quando a experi ncia proceder de acordo com leis seguras e de forma gradual e constante, poder-se- esperar algo de melhor da ci ncia. [...] A infeliz situa o em que se encontra a ci ncia humana transparece at nas manifesta es do vulgo. A rma-se corretamente que o verdadeiro saber o saber pelas causas. E, n o indevidamente, estabelecemse quatro coisas: a mat ria, a forma, a causa e ciente, a causa nal. Destas, a causa nal longe est de fazer avan ar as ci ncias, pois na verdade as corrompe; mas pode ser de interesse para as a es humanas. (BACON, F. Novo Organum ou verdadeiras indica es acerca da interpreta o da natureza. S o Paulo: Abril Cultural. 1973. p. 72; 99-100.) 28 Com base no texto e no pensamento de Francis Bacon acerca da verdadeira indu o experimental como interpreta o da natureza, correto a rmar. a) Na busca do conhecimento, n o se podem encontrar verdades indubit veis, sem submeter as hip teses ao crivo da experimenta o e da observa o. b) A formula o do novo m todo cient co exige submeter a experi ncia e a raz o ao princ pio de autoridade para a conquista do conhecimento. c) O desacordo entre a experi ncia e a raz o, prevalecendo esta sobre aquela, constitui o fundamento para o novo m todo cient co. d) Bacon admite o nalismo no processo natural, por considerar necess rio ao m todo perguntar para que as coisas s o e como s o. e) O estabelecimento de um m todo experimental, baseado na observa o e na medida, aprimora o m todo escol stico. 15 / 22 29 Para Arist teles, S julgamos que temos conhecimento de uma coisa quando conhecemos sua causa. E h quatro tipos de causa: a ess ncia, as condi es determinantes, a causa e ciente desencadeadora do processo e a causa nal. (ARIST TELES. Anal ticos Posteriores. Livro II. Bauru: Edipro. 2005. p. 327.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a metaf sica aristot lica, correto a rmar. a) A exist ncia de um plano superior constitu do das id ias e atingido apenas pelo intelecto permite a Arist teles a compreens o objetiva dos fen menos que ocorrem no mundo f sico. b) A realidade, para Arist teles, sendo constitu da por seres singulares, concretos e mut veis, pode ser conhecida indutivamente pela observa o e pela experimenta o. c) Para a compreens o das transforma es e da mutabilidade dos seres, Arist teles recorre ao princ pio da cria o divina. d) Na metaf sica aristot lica, a compreens o do devir de todas as coisas est vinculada determina o da causa material e da causa formal sobre a causa nal. e) Para Arist teles, todas as coisas tendem naturalmente para um m (telos), sendo esta concep o teleol gica da realidade a que explica a natureza de todos os seres. Leia o seguinte texto de Descartes e responda quest o 30. Texto XI De h muito observara que, quanto aos costumes, necess rio s vezes seguir opini es, que sabemos serem muito incertas, tal como se fossem indubit veis [...]; mas, por desejar ent o ocupar-me somente com a pesquisa da verdade, pensei que era necess rio agir exatamente ao contr rio, e rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor d vida, a m de ver se, ap s isso, n o restaria algo em meu cr dito, que fosse inteiramente indubit vel [...] E, tendo notado que nada h no eu penso, logo existo, que me assegure de que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, preciso existir, julguei poder tomar como regra geral que as coisas que concebemos mui clara e mui distintamente s o todas verdadeiras [...]. (DESCARTES, R. Discurso do M todo. Quinta Parte. Os Pensadores. S o Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 46-47.) 30 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Descartes, correto a rmar. a) A d vida met dica permitiu a Descartes compreender que todas as id ias verdadeiras procedem, mediata ou imediatamente, das impress es de nossos sentidos e pela experi ncia. b) A clareza e a distin o das id ias verdadeiras representam apenas uma certeza subjetiva, al m da qual, apesar da radicaliza o da d vida met dica, n o se consegue fundamentar a objetividade da certeza cient ca. c) Somente com o cogito, a concep o cartesiana das id ias claras e distintas, inatas ao esp rito humano, garante de nitivamente que o objeto pensado pelo sujeito determinado pela realidade fora do pensamento. d) Do exerc cio da d vida met dica, no itiner rio cartesiano, a certeza subjetiva do cogito constitui a primeira verdade inabal vel e, portanto, modelo das id ias claras e distintas. e) A d vida cartesiana, convertida em m todo, rende-se ao ceticismo e demonstra a impossibilidade de qualquer certeza consistente e de nitiva quanto capacidade do intelecto de atingir a verdade. Leia o texto a seguir e responda quest o 31. Texto XII Fui nutrido nas letras desde a inf ncia, e por me haver persuadido de que, por meio delas, se podia adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que til vida, sentia extraordin rio desejo de aprend -las. Mas, logo que terminei todo esse curso de estudos, ao cabo do qual se costuma ser recebido na classe dos doutos, mudei inteiramente de opini o. Pois me achava enleado em tantas d vidas e erros, que me parecia n o haver obtido outro proveito, procurando instruir-me, sen o o de ter descoberto cada vez mais a minha ignor ncia. E, no entanto, estivera numa das mais c lebres escolas da Europa, onde pensava que deviam existir homens sapientes, se que existiam em algum lugar da Terra. (DESCARTES, R. Discurso do M todo. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. p. 43.) 16 / 22 31 O texto aponta a insatisfa o que assola Descartes ao t rmino dos seus estudos. Dentre os motivos que conduziram Descartes a essa avalia o, pode-se citar: I. A situa o da loso a, envolta em muitas d vidas. II. A aus ncia de um m todo adequado, inspirado na matem tica, capaz de conduzir com seguran a ao conhecimento do verdadeiro. III. A cr tica educa o, cuja base epistemol gica se mant m constru da sobre pressupostos emp ricos. IV. A separa o, existente desde o s culo XV, entre ci ncias do esp rito e ci ncias da natureza. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda quest o 32. Texto XIII [...] deve-se destacar que todo tipo de tica que se baseie na busca da felicidade heter noma, porque introduz ns materiais, com toda uma s rie de conseq ncias negativas. A busca da felicidade polui a pureza da inten o e da vontade, posto que aponta para determinados ns (para aquilo que se deve fazer e n o para o como se deve faz -lo) e assim a condiciona. (REALE, G.; ANTISERI, D. Hist ria da loso a II. S o Paulo: Paulinas, 1990, p. 917.) 32 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, indique a tica que fundamenta esta cr tica. a) A tica aristot lica, por ser teleol gica. b) A tica kantiana, desenvolvida no s culo XVIII. c) A tica de Mill, autor classi cado como utilitarista. d) A tica de Dem crito, disc pulo de Leucipo. e) A tica de Spencer, modelo de tica evolucionista. Leia o texto a seguir e responda quest o 33. Texto XIV A proposta tica de Habermas n o comporta conte dos. Ela formal. Ela apresenta um procedimento, fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolu o de pretens es normativas de validade. (DUTRA, D. J. V. Raz o e consenso em Habermas. A teoria discursiva da verdade, da moral, do direito e da biotecnologia. Florian polis: Editora da UFSC, 2005, p. 158.) 33 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a obra de Habermas, correto a rmar que, na tica do Discurso, a) o processo de justi ca o das normas morais e o procedimento de delibera o das pretens es de validade de corre o normativa s o fal veis. b) o formalismo da tica habermasiana id ntico ao formalismo presente nas ticas de Kant e Bentham, pois desconsidera o que resulta concretamente das normas morais. c) o modelo monol gico da tica kantiana reformulado na perspectiva de uma comunidade discursiva na qual os participantes analisam as pretens es de validade tendo como crit rio a for a do melhor argumento. d) o puro respeito lei considerado por Habermas como o crit rio fundamental para conferir moralidade a o, restando exclu dos do debate da tica discursiva os desejos e as necessidades manifestados pelos indiv duos. e) o princ pio U possibilita que sejam acatadas normas que n o estejam sintonizadas com uma vontade universal, coadunando, dessa forma, particularismo e universalismo tico. 17 / 22 Leia o texto a seguir e responda s quest es 34 e 35. Texto XV A a o pol tica pressup e a possibilidade de decidir, atrav s da palavra, sobre o bem comum. Esta acep o do termo pol tica , somente v lida enquanto ideal aceito, guarda uma estreita rela o com a concep o de pol tica defendida por Habermas. Em particular, com o modelo normativo de democracia que este desenvolveu no in cio dos anos de 1990 e que inclui um procedimento ideal de delibera o e tomada de decis es: a chamada pol tica deliberativa. (VELASCO ARROYO, J. C. Para leer a Habermas. Madrid: Alianza, 2003, p. 93.) 34 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a democracia no pensamento de Habermas, considere as a rmativas a seguir. I. As normas se tornam leg timas pelo fato de terem sido submetidas ao crivo participativo de todos os concernidos. II. O princ pio da regra da maioria est subordinado possibilidade pr via de que todos os concernidos tenham tido a oportunidade de apresentar seus posicionamentos de forma argumentativa e sem coer o. III. A delibera o visa formalizar posi es cristalizadas pelos membros da sociedade pol tica, limitando-se ao endosso das opini es pr vias de cada um. IV. As pr ticas pol ticas democr ticas restringem-se escolha, mediante sufr gio universal, dos l deres que governam as cidades. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 35 Sobre o pensamento de Habermas, correto a rmar que, no modelo da democracia deliberativa, a no o de cidadania enfatiza a) os direitos e as liberdades metaf sicas. b) as liberdades individuais e a heteronomia. c) os direitos objetivos e o cerceamento da sociedade civil. d) os direitos subjetivos e as liberdades cidad s. e) os direitos naturais origin rios e a submiss o autoridade. Leia o texto a seguir e responda quest o 36. Texto XVI A ci ncia uma das poucas atividades humanas talvez a nica em que os erros s o criticados sistematicamente (e com freq encia corrigidos). Por isso podemos dizer que, no campo da ci ncia, aprendemos muitas vezes com os nossos erros; por isso podemos falar com clareza e sensatez sobre o progresso cient co. Na maior parte dos outros campos de atividade do homem ocorrem mudan as, mas raramente h progresso a n o ser dentro de uma perspectiva muito estreita dos nossos objetivos neste mundo. Quase todos os ganhos s o neutralizados por alguma perda e quase nunca sabemos como avaliar as mudan as. (POPPER, K. R. Conjecturas e refuta es. 2 ed. Bras lia: Editora da UNB. 1982. p. 242.) 18 / 22 36 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de progresso da ci ncia em Karl R. Popper, correto a rmar. a) necess rio que todas as conseq ncias de uma teoria cient ca sejam veri cadas a m de se atingir a verdade em si. b) A descoberta da lei do progresso da ci ncia permite impulsionar progressiva e linearmente a ci ncia na dire o da verdade. c) Os cientistas estruturam as informa es dispon veis em um dado momento hist rico, incorporando saberes anteriores, tendo como base o m todo parat tico. d) O progresso da ci ncia ocorre quando s o suprimidas de nitivamente as id ias metaf sicas, pois historicamente nula a sua contribui o para as descobertas cient cas. e) A elimina o dos erros das teorias anteriores e a substitui o destas por outras mais veross meis e, portanto, mais pr ximas da verdade permitem o progresso da ci ncia. Leia o texto seguinte e responda s quest es 37 e 38. Texto XVII O debate nascido nos anos 80 sobre a crise da modernidade tem como pano de fundo a consci ncia do esgotamento da raz o, no que se refere a sua incapacidade de encontrar perspectivas para o prometido progresso humano. O pensamento de Habermas situa-se no contexto dessa cr tica. A racionalidade ocidental, desde Descartes, pretendeu a autonomia da raz o, baseada no sujeito que solitariamente representa o mundo. [...] A racionalidade prevalente na modernidade a instrumental [...]. (HERMANN, N. O pensamento de Habermas. In: Filoso a, Sociedade e Educa o. Ano I, n. I. Mar lia: UNESP, 1997. p. 122-123.) 37 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Teoria Cr tica de Adorno e Horkheimer e sobre o pensamento de J rgen Habermas, correto a rmar que a racionalidade instrumental constitui I. um conhecimento que se processa a partir das condi es espec cas da objetividade emp rica do fato em si. II. o processo de entendimento entre os sujeitos acerca do uso racional dos instrumentos t cnicos para o controle da natureza. III. uma forma de uso amplo da raz o, que torna o homem livre para compreender a si mesmo a partir do dom nio do conhecimento cient co. IV. um saber orientado para a domina o e o controle t cnico sobre a natureza e sobre o pr prio ser humano. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 38 Sobre a cr tica frankfurtiana concep o positivista de ci ncia e t cnica, correto a rmar que a racionalidade t cnica I. dissocia meios e ns e redunda na adora o fetichista de seus pr prios meios. II. constitui um saber instrumental cujo crit rio de verdade o seu valor operativo na domina o do homem e da natureza. III. aprimora a a o do ser humano sobre a natureza e resgata o sentido da destina o humana. IV. incorpora a re ex o sobre o signi cado e sobre os ns da ci ncia no contexto social. 19 / 22 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 39 No So sta, Plat o faz a seguinte observa o sobre a m mesis (imita o): Assim, o homem que se julgasse capaz, por uma nica arte, de tudo produzir, como sabemos, n o fabricaria, a nal, sen o imita es e hom nimos das realidades. H bil, na sua t cnica de pintar, ele poder , exibindo de longe os seus desenhos, aos mais ing nuos meninos, dar-lhes a ilus o de que poder igualmente criar a verdadeira realidade, e tudo o que quiser fazer. (PLAT O. So sta. Cole o Os pensadores . S o Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 159-160.) J Arist teles, na Ret rica, salienta o seguinte aspecto da m mesis: E, como aprender e admirar agrad vel, necess rio tamb m que o sejam as coisas que possuem estas qualidades; por exemplo, as imita es, como as da pintura, da escultura, da poesia, e em geral todas as boas imita es, mesmo que o original n o seja em si mesmo agrad vel; pois n o o objecto retratado que causa prazer, mas o racioc nio de que ambos s o id nticos, de sorte que o resultado que aprendemos alguma coisa. (ARIST TELES. Ret rica. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006. p. 138.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema da m mesis em Plat o e em Arist teles, assinale a alternativa correta. a) A pintura, para Plat o, se afasta do verdadeiro, por apresentar o mundo intelig vel, mas, para Arist teles, o problema que ela causa prazer. b) Plat o considera que o pintor pode esclarecer as pessoas ing nuas, fazendo-as acreditar que sua pintura o real, mas Arist teles considera que o engano est no pintor e n o na pintura. c) Para Plat o, a m mesis representa a c pia da c pia e o artista n o conhece a realidade do imitado em seu grau mais elevado; j para Arist teles, uma das causas do surgimento da m mesis o fato de os homens se comprazerem no imitado. d) Para Plat o, aprendemos com as imita es, uma vez que elas nos distanciam do engano, enquanto que, para Arist teles, por causar prazer, a imita o deve ser banida. e) De acordo com Plat o, ao imitar, o pintor apresenta a realidade ideal, o que causa admira o; para Arist teles, a imita o tamb m desvela o mundo ideal, no entanto, por ser ing nua, n o permite que os homens contemplem a verdade. 40 Com base no pensamento est tico de Adorno e Benjamin, considere as a rmativas a seguir. I. Apesar de terem o mesmo ponto de partida, a saber, a an lise cr tica das t cnicas de reprodu o, Adorno e Benjamin chegam a conclus es distintas. Adorno entende que a reprodutibilidade das obras de arte algo negativo, pois transforma esta ltima em mercadoria; para Benjamin, apesar de a reprodutibilidade ter aspectos negativos, uma forma de arte como o cinema pode ser usada potencialmente em favor da classe oper ria. II. Para Adorno, o discurso revolucion rio na arte torna esta forma de express o humana instrumentalista, e isto signi ca abolir a pr pria arte. Por seu turno, Benjamin considerava que os novos meios de comunica o n o deveriam ser substitu dos, mas sim transformados ou subvertidos segundo os interesses da comunica o burguesa. 20 / 22 III. Para Adorno, a no o de aura na obra de arte preservava a consci ncia de que a realidade poderia ser melhor, mas o processo de massi ca o da arte dissolveu tal no o e, com ela, a dimens o cr tica da arte. Para Benjamin, a perda da aura destruiu a unicidade e a singularidade da obra de arte, que perde o seu valor de culto e se torna acess vel. IV. Adorno v positivamente a reprodutibilidade da arte, j que a obra de arte se transforma em mercadoria padronizada que possibilita a todos o acesso e o desenvolvimento do gosto est tico aut nomo; para Benjamin, a reprodu o tem como dimens o negativa essencial o fato de impossibilitar s massas o acesso s obras. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 21 / 22

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