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UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : Biologia e Sociologia

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 7 de dezembro de 2009. BIOLOGIA 1 Analise o esquema da respira o celular em eucariotos, a seguir: (Adaptado de: LOPES, S nia. Bio 1, S o Paulo: Ed. Saraiva, 1992, p.98) Com base nas informa es contidas no esquema e nos conhecimentos sobre respira o celular, considere as a rmativas a seguir: I. A glicose totalmente degradada durante a etapa A que ocorre na matriz mitocondrial. II. A etapa B ocorre no hialoplasma da c lula e produz menor quantidade de ATP que a etapa A. III. A etapa C ocorre nas cristas mitocondriais e produz maior quantidade de ATP que a etapa B. IV. O processo anaer bico que ocorre no hialoplasma corresponde etapa A. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 2 Osteog nese o termo que de ne a forma o dos ossos. Este processo ocorre devido transforma o do tecido conjuntivo, rico em matriz extracelular org nica, em um tecido abundante em matriz inorg nica. Com base nos conhecimentos sobre a forma o dos ossos, considere as a rmativas a seguir: I. A matriz extracelular glicoprot ica a respons vel pela reten o de sais de c lcio trazidos pelos capilares sangu neos durante o processo de forma o dos ossos. II. Os ossos longos e curtos s o formados a partir do processo de ossi ca o intramembranosa, enquanto os ossos chatos s o resultantes da ossi ca o endocondral. III. Osteoblastos s o c lulas do tecido sseo reconhecidas por terem livre movimenta o e metabolismo ativo, ao contr rio dos oste citos, que permanecem presos ao tecido calci cado. IV. Na organog nese, os ossos funcionam como um molde para a produ o dos tecidos cartilaginosos e conjuntivos relacionados, como os discos intervertebrais e tend es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 1 / 20 3 A manipula o gen tica de micro-organismos, principalmente a manipula o de bact rias, j possibilitou a obten o de resultados ben cos para a medicina e para outras reas do conhecimento. Com base nessa informa o e nos conhecimentos sobre manipula o gen tica de micro-organismos, analise as seguintes a rmativas: I. S o utilizadas pequenas por es circulares de DNA dispersas no citoplasma bacteriano e que t m replica o independente do cromossomo. II. Promove-se o corte de mol culas de DNA com o uso de enzimas que reconhecem sequ ncias nucleot dicas espec cas no DNA. III. Se duas diferentes mol culas de DNA forem cortadas por uma mesma enzima de restri o, ser o produzidos iguais conjuntos de fragmentos. IV. A tecnologia do DNA recombinante (ou engenharia gen tica) fundamenta-se na fus o de segmentos de DNA de organismos de diferentes esp cies para a constru o de DNA h brido. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e II s o corretas. Somente as a rmativas I e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 C lulas epiteliais de cobaia, em diferentes fases do ciclo celular, foram expostas durante alguns minutos timidina radioativa (nucleot deo de timina). A sua posterior observa o para avaliar a incorpora o do nucleot deo, feita pela t cnica de autorradiogra a (impress o em pel cula fotogr ca), mostrou que o padr o de radioatividade permaneceu difuso em todos os est gios do ciclo celular, exceto nas c lulas que se encontravam no per odo S. Nestas, a radioatividade concentrou-se no n cleo. A gura, a seguir, representa esquematicamente os resultados obtidos na experi ncia: 2 / 20 Com base na gura, se na experi ncia apresentada fosse utilizado nucleot deo de adenina radioativa em vez de timidina radioativa, os resultados n o seriam conclusivos porque o nucleot deo de a) timina comum ao DNA e RNA. b) adenina existe apenas no DNA. c) adenina existe apenas no RNA. d) adenina comum ao DNA e RNA. e) timina complementar de uracila. 5 A alcapton ria uma doen a heredit ria que afeta o metabolismo dos amino cidos fenilalanina e tirosina. Ela causada por uma muta o no gene HGD, que codi ca a enzima homogentisato-1,2-dioxigenase. A diminui o da atividade dessa enzima, que se expressa principalmente no f gado e nos rins, acompanhada pelo ac mulo do cido homogent sico em diversos tecidos, bem como a sua elimina o na urina. Esta subst ncia oxidada quando em contato com o ar ou com o oxig nio dissolvido nos tecidos, formando um pigmento de colora o marrom-avermelhada, chamado de alcaptona. O ac mulo desse cido nos tecidos leva ao desenvolvimento de artrite progressiva. O heredograma a seguir indica que os indiv duos I-4 e III-2 apresentam essa doen a. Diante de tais informa es, correto a rmar: a) O indiv duo II-3 tem 50% de probabilidade de ser portador do alelo causador da alcapton ria. b) esperado que esse dist rbio afete uma propor o maior de homens do que de mulheres na popula o. c) O indiv duo III-2 ir passar o alelo causador dessa doen a apenas para suas lhas e jamais para seus lhos. d) A probabilidade de que o sexto descendente do casal II-2 e II-3 seja normal e homozigoto de 75%. e) O indiv duo III-4 t m 2/3 de probabilidade de ser portador do alelo causador da alcapton ria. 6 Durante o desenvolvimento embrion rio de peixes, anf bios, r pteis, aves e mam feros surgem estruturas que permitem a sobreviv ncia do embri o, denominados de anexos embrion rios. Com base nessas informa es, considere as a rmativas sobre o anexo embrion rio alant ide: I. Em embri es de peixes e anf bios, o alant ide tem a fun o de permitir as trocas gasosas com o meio aqu tico. II. Nas aves, o alant ide possui a fun o de armazenar os excretas nitrogenados do embri o. III. Na maioria dos embri es de mam feros, o alant ide reduzido e participa da forma o da placenta e cord o umbilical. IV. Nos r pteis, o alant ide tem a fun o de proteger o embri o contra a desseca o. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 3 / 20 7 Os zo logos consideram o Chordata como um grupo logeneticamente mais pr ximo de Echinodermata do que de Arthropoda. Assinale a alternativa que cont m uma caracter stica comum aos grupos Chordata e Echinodermata que n o ocorre no grupo Arthropoda. a) Tr s folhetos germinativos. b) Simetria bilateral no est gio adulto. c) Forma o da boca na extremidade oposta ao blast poro. d) Tubo digestivo completo. e) Celoma. 8 Analise o cladograma a seguir, constitu do por on a (Panthera onca), jaguatirica (Leopardus pardalis), puma (Puma concolor ), gato mourisco (Puma yagouaroundi ) e gato dom stico (Felis catus) (O BRIEN, S. J.; JOHSON, W. E. A evolu o dos gatos. Scienti c American Brasil, S o Paulo, n.63, p. 56-63, ago. 2007.) Com base no cladograma e nos conhecimentos sobre sistem tica logen tica, assinale a alternativa correta. a) Por estar na base, a on a o ancestral dos felinos apresentados no cladograma. b) O ancestral imediato do puma e do gato-mourisco o mesmo do gato-dom stico. c) Entre os felinos do cladograma, o gato-dom stico o mais evolu do. d) O puma e o gato-mourisco s o mais pr ximos geneticamente do que a on a e a jaguatirica. e) O gato-mourisco o que mais se aproxima logeneticamente do gato-dom stico. 9 Esporadicamente a imprensa divulga acidentes de banhistas atacados por tubar es. Alguns especialistas sup em que estejam relacionados com a destrui o de ambientes naturais, principalmente de manguezais, que esses animais utilizariam para a reprodu o e obten o de alimentos. A procura por outros locais onde possam conseguir esses recursos promove o encontro com os banhistas, provocando acidentes. Com os conhecimentos sobre o sistema sensorial dos tubar es, identi que as estruturas que eles podem utilizar para localizar suas presas: I. Ampolas de Lorenzini. II. V lvula espiral. III. Linha lateral. IV. Narinas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 4 / 20 10 Os efeitos do aquecimento global podem ser percebidos na regi o tropical dos oceanos, mais precisamente nos recifes de coral. O fen meno conhecido como branqueamento, que consequ ncia da exposi o dos esqueletos calc rios ap s a morte dos corais. Com base nos conhecimentos sobre os celenterados, considere as a rmativas a seguir: I. O aquecimento global provoca a morte de algas simbi ticas, essenciais para a vida de certas esp cies de coral. II. Os recifes s o constitu dos por grandes col nias de p lipos, que s o formas s sseis de celenterados. III. As c lulas- ama s o caracter sticas dos celenterados e utilizadas para defesa e captura de alimentos. IV. O sistema nervoso dos celenterados centralizado, sendo os primeiros animais a apresent -lo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 H dois tipos de diabetes: o tipo I, que surge em jovens e se caracteriza pela menor produ o de insulina, e o tipo II, que aparece na idade adulta, em que os n veis de insulina est o normais, mas os receptores tornam-se resistentes insulina. Nos ltimos anos, tem aumentado o n mero de adolescentes obesos que desenvolvem diabetes tipo II. Sobre diabetes, insulina e controle da glicemia (n vel de glicose no sangue), correto a rmar: a) Em condi es normais, a insulina liberada pelo p ncreas para controlar o n vel elevado de glicose sangu nea. b) Um indiv duo que passa horas sem se alimentar apresenta aumento da produ o de insulina. c) A insulina tem como principal a o a libera o de glicose pelo p ncreas. d) Entre as refei es, o f gado armazena glicose, mantendo-a na sua forma original para sua imediata libera o quando necess ria. e) A diabetes tipo II, precoce ou n o, consequ ncia de uma hipofun o das c lulas pancre ticas. 12 Desde Louise Brown, a primeira beb de proveta , nascida em 1978, a fecunda o in vitro sofreu um consider vel desenvolvimento. Este m todo requer um tratamento hormonal adequado, o qual resulta dos conhecimentos adquiridos sobre a siologia do ciclo menstrual feminino. Hoje em dia, poss vel uma mulher engravidar ap s a menopausa, recorrendo s t cnicas de reprodu o terapeuticamente assistida. A seguir, cita-se um exemplo de tratamento hormonal associado fecunda o in vitro para a transfer ncia de embri es: 1 Fase Tem in cio no primeiro dia do ciclo e utiliza um an logo estrutural da GnRH (horm nio liberador de gonadotro na), que impede este horm nio de agir sobre a hip se. Normalmente, ap s 14 dias de tratamento, inicia-se a segunda fase. 2 Fase Utiliza-se um horm nio sint tico que estimula o desenvolvimento de v rios fol culos, a m de obter ov citos. O processo de matura o folicular monitorizado por ecogra a. 3 Fase A m de desencadear a ovula o, quando a matura o folicular adequada, administra-se gonadotro na cori nica humana (HCG). A retirada dos ov citos realizada em 36 horas ap s a inje o hormonal. 4 Fase Ap s a retirada dos ov citos, a mulher recebe outro tratamento hormonal, por via endovaginal, durante 8 dias, com o objetivo de preparar o tero para a nida o. Com base nas informa es do texto, considere a a rmativa a seguir: O horm nio sint tico administrado na 2 fase do tratamento hormonal tem uma a o semelhante ao enquanto a administra o de HCG, na 3 fase, visa simular a alta taxa de . 5 / 20 , Assinale a alternativa que cont m os horm nios que, respectivamente, preenchem as lacunas. a) Estrog nio e horm nio luteinizante. b) Horm nio fol culo estimulante e progesterona. c) Estrog nio e progesterona. d) Horm nio fol culo estimulante e luteinizante. e) Horm nio luteinizante e estrog nio. 13 A caatinga nordestina um ambiente caracterizado por um clima de temperatura m dia anual alta, baixo ndice pluviom trico e de baixa umidade relativa do ar. Nesse ambiente, um pesquisador identi cou 5 esp cies de lagartos, dos quais foram examinados as porcentagens de excretas nitrogenados encontrados na urina, conforme a tabela a seguir: Lagartos I II III IV V cido rico 0,7 2,5 4,2 6,7 56,1 Am nia 24,0 14,4 6,1 6,0 6,2 Ureia 22,9 47,1 61,0 29,1 8,5 Analisando os dados da tabela, conclui-se que a esp cie melhor adaptada ao ambiente da caatinga a do lagarto n mero: a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V. 14 No ciclo biol gico dos parasitas, considera-se o hospedeiro intermedi rio aquele no qual ocorre a reprodu o assexuada do agente causador e que, portanto, abriga as formas assexuadas do parasita. J o hospedeiro de nitivo aquele, no qual ocorre a reprodu o sexuada do agente causador, abrigando, ent o, as formas sexuadas do parasita. Com base nessas informa es, considere as a rmativas a seguir: I. No ciclo biol gico do Ancylostoma duodenalis, causador do amarel o, o ser humano hospedeiro de nitivo, enquanto que o porco hospedeiro intermedi rio. II. No ciclo biol gico da Leishmania braziliensis, causadora da lcera de Bauru, o ser humano hospedeiro intermedi rio, enquanto que o mosquito eb tomo o hospedeiro de nitivo. III. No ciclo biol gico do Plasmodium vivax, causador da mal ria, o ser humano hospedeiro intermedi rio, enquanto que o mosquito do g nero Anopheles o hospedeiro de nitivo. IV. No ciclo biol gico da Wuchereria bancrofti, causadora da elefant ase, o ser humano hospedeiro de nitivo, enquanto que o mosquito do g nero Culex o hospedeiro intermedi rio. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 / 20 15 As micoses de pele, como frieira ou p de atleta , s o causadas por fungos deuteromicetos que se desenvolvem no calor e na umidade. Os medicamentos antimic ticos de uso externo de aplica o sobre a pele, como o caso de pomadas e cremes, agem impedindo a prolifera o dos fungos. Com base nessas informa es, considere as a es dos f rmacos ativos desses medicamentos sobre as micoses: I. Degradam o polissacar deo nitrogenado quitina da parede celular. II. Impedem a forma o das membranas dos cloroplastos. III. Fragmentam a mol cula de DNA dispersa no citoplasma. IV. Digerem o glicog nio utilizado como reserva de energia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 16 A an lise citol gica realizada em uma popula o de algas verdes de uma determinada esp cie veri cou que alguns indiv duos apresentavam 80 cromossomos, enquanto que outros, apenas 40. Com base nessas informa es, considere as a rmativas a seguir: I. Trata-se de indiv duos que se reproduzem por um ciclo haplodiplobionte, no qual a gera o dipl ide resultante da fecunda o de esporos. II. Trata-se de indiv duos hapl ides que sofrem meiose gam tica para produzirem gametas dipl ides. III. Trata-se de indiv duos dipl ides que sofrem meiose esp rica para produzirem esporos hapl ides. IV. Trata-se de indiv duos que se reproduzem por um ciclo haplodiplobionte, no qual a gera o hapl ide resultante da germina o de esporos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 17 O gr co a seguir representa a rela o entre a transpira o foliar e a abertura estom tica em Zebrina pendula, veri cada em uma determinada condi o atmosf rica. 7 / 20 Com base nas informa es contidas no gr co, analise a seguinte a rmativa: Quando a abertura estom tica passa de 15 m para 20 m em consequ ncia . c lulas-guarda, a quantidade de gua perdida por transpira o da turgidez das Assinale a alternativa correta que cont m respectivamente os termos que preenchem as lacunas. a) b) c) d) e) do aumento aumenta da diminui o diminui do aumento diminui da diminui o aumenta do aumento se mant m constante 18 POMBAS, como duro desconviver com pombas! Proliferaram tanto que chegaram a nos ilhar, cercando a casa de coc por todos os lados. Usei ent o o velho truque de estourar bombas de noitinha, amarradas na ponta duma vara de pesca para estourar l entre os galhos das rvores, e deu certo. A pombaiada diminuiu. Mas h alguns dias uma pomba fez ninho num galho quase ao nosso alcance no terra o. Pensei em derrubar o ninho. A vimos os lhotes a pegar comida do bico da m e, que se mant m rme no ninho mesmo quando chegamos bem perto. Depois vimos um lhote cair, porque ninho de pomba um exemplo de coisa malfeita, sem bordas, os bichinhos crescem e caem antes de saber voar. Mal caiu, um cachorro abocanhou l embaixo. Um a menos, mas sempre triste ver uma m e perder o lho, mesmo que seja pomba. Pombas! (Adaptado de: PELLEGRINI, D. Jornal de Londrina. 04 maio 2009) Para que ninhos melhor elaborados evolu ssem em uma determinada esp cie de pombo tradicionalmente construtora de ninhos mal feitos, quais eventos devem ocorrer? I. Muta es ao acaso produzissem indiv duos com diferentes habilidades em desenvolver ninhos mais elaborados ou ninhos menos elaborados. II. As diferentes habilidades em desenvolver os v rios tipos de ninhos fossem geneticamente herdadas. III. A cada gera o, os indiv duos menos habilidosos na produ o dos seus ninhos pudessem se transformar em indiv duos mais habilidosos. IV. Indiv duos h beis na constru o de ninhos mais elaborados passassem, em m dia, uma maior quantidade de seus genes ao longo das gera es. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas II e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 19 Nas cadeias alimentares, a energia luminosa solar transformada em energia qu mica pela a o dos produtores, a qual transferida para os herb voros e destes para os carn voros. Portanto, o uxo de energia no ecossistema unidirecional. Com base nessas informa es, considere as a rmativas a seguir: I. A energia na cadeia alimentar acumula-se gradativamente, alcan ando a sua disponibilidade m xima nos carn voros. II. A energia armazenada maior nos produtores quando comparada com a dos carn voros. III. A energia xada pelos produtores transferida sempre em menor quantidade para os herb voros. IV. A energia consumida pelos carn voros sempre maior quando comparada com a consumida pelos produtores e herb voros. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas II e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 8 / 20 20 Os gr cos, a seguir, representam a intera o ecol gica entre as popula es A e B, pertencentes a esp cies distintas numa comunidade. O gr co I representa o crescimento das popula es dos organismos A e B ao longo de um per odo de tempo quando estavam em ambientes isolados e o gr co II representa o crescimento quando ocupavam o mesmo ambiente e passaram a interagir. Com base nas informa es contidas nos gr cos e nos conhecimentos sobre intera es ecol gicas, assinale a alternativa correta: a) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos distintos, mantendo uma intera o ecol gica de independ ncia do tipo comensalismo. b) As esp cies A e B possuem o mesmo nicho ecol gico, mantendo uma intera o ecol gica do tipo competi o interespec ca. c) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos semelhantes, mantendo uma intera o ecol gica independente do tipo protocoopera o. d) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos distintos, mantendo uma intera o ecol gica de depend ncia obrigat ria do tipo mutualismo. e) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos semelhantes, mantendo uma intera o ecol gica dependente n o obrigat ria do tipo inquilinismo. 9 / 20 SOCIOLOGIA 21 Leia o texto a seguir: A aluna Geisy Villa Nova Arruda, 20, n o poder mais frequentar o pr dio em que estudava antes do dia 22 de outubro, quando foi perseguida, encurralada, xingada e amea ada por cerca de 700 alunos, no campus de S o Bernardo (de uma Universidade particular), alegadamente por causa do microvestido que trajava. (Adaptado de: Folha de S o Paulo. (Universidade particular) decide exilar Geisy em outro pr dio. Caderno cotidiano, C1, 11 nov. 2009.) A mat ria refere-se a recente epis dio, de repercuss o nacional na m dia e que teve como desfecho a readmiss o da aluna referida institui o, ap s o posicionamento da opini o p blica. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Durkheim, correto a rmar que o acontecimento citado revelou a) a consolida o de uma nova consci ncia coletiva, de bases amplas, representada pelos alunos da referida institui o. b) o desprezo da consci ncia coletiva dominante na sociedade em rela o aos destinos individuais, no caso, aluna que foi alvo dos ataques dos estudantes. c) a for a da consci ncia coletiva da sociedade que se imp s aos comportamentos morais desviantes com a nalidade de resgatar a harmonia social, preservando as institui es. d) a presen a de um quadro de profunda anomia social e o quanto os valores sociais de dec ncia foram perdidos pela consci ncia coletiva que se posicionou favoravelmente estudante. e) o perigo representado pela presen a de uma consci ncia coletiva forte e majorit ria atuando como obst culo para o desenvolvimento da vida social sadia ao impedir que alguns indiv duos defendessem os melhores valores morais. Leia o texto a seguir e responda s quest es 22 e 23. No romance de Monteiro Lobato O Presidente Negro (1926), livro de c o sobre os EUA, o personagem principal v o futuro, o s culo XXI, ano de 2228, atrav s de um porvirosc pio, e tece algumas considera es sobre o est gio do choque das ra as naquele contexto. [...] At essa poca a popula o negra representava um sexto da popula o total do pa s. A predomin ncia do branco era pois esmagadora e de molde a n o arrastar o americano a ver no negro um perigo s rio. Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das id ias eugen sticas de Francis Galton. As elites pensantes convenceram-se de que a restri o da natalidade se impunha por 1001 raz es, resum veis no velho tru smo: qualidade vale mais que quantidade. [...] Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. [...] Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Minist rio da Sele o Arti cial, o surto negro j era imenso. [...] (Felizmente), muito cedo chegou o americano conclus o de que os males do mundo vinham dos tr s pesos mortos que sobrecarregam a sociedade o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do rem dio e da esmola, como se faz hoje, adotou solu o mais inteligente: suprimi-los. A eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a e ci ncia do ltimo. (LOBATO, M. O Presidente Negro. S o Paulo: Globo, 2008, p.97 e p.117, grifos do autor) 22 Constituem exemplos de pol ticas eugen sticas promovidas como pol tica o cial de Estado: I. O apartheid na frica do Sul, em vigor at o in cio dos anos de 1990. II. As a es dos cidad os comuns da Ku-Klux-Klan nos Estados Unidos, sobretudo nos anos 1960, com o crescimento do movimento dos direitos civis em defesa da ra a branca. III. A implanta o dos campos de concentra o na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. IV. O movimento Anau no Brasil, promovido por Pl nio Salgado e base das mil cias integralistas criadas por Get lio Vargas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 / 20 23 Assinale a alternativa que cont m a gura que representa o ideal de branqueamento no Brasil do nal do s culo XIX. d) a) Augustus Earle. Negros Lutando. C 1824, aquarela sb/papel Jean Baptiste Debret. O Jantar, 1835, litogra a. 16,5 X 25 cm. b) e) Jos Maria de Medereiros. Iracema, 1884, leo sb/tela Senhora na liteira com dois escravos. Fotografo n o identi - 168 X 255 cm. cado / Acervo InstitutO Moreira Salles. c) Modesto Brocos. A reden o de Can, 1895, oleo sb/tela 199 X 166 cm. (Imagens extra das de: ALMEIDA, H. B.; SZWAKO, J. E. Diferen as, Igualdade. S o Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, pp. 73, 76, 78, 86, 95.) 11 / 20 Leia o texto a seguir e responda s quest es 24 e 25. A palavra b rbaro de origem grega. Ela designava, na Antiguidade, as na es n o-gregas, consideradas primitivas, incultas, atrasadas e brutais. A oposi o entre civiliza o e barb rie ent o antiga. Ela encontra uma nova legitimidade na loso a dos iluministas, e ser herdada pela esquerda. O termo barb rie tem, segundo o dicion rio, dois signi cados distintos, mas ligados: falta de civiliza o e crueldade de b rbaro . A hist ria do s culo 20 nos obriga a dissociar essas duas acep es e a re etir sobre o conceito aparentemente contradit rio, mas de fato perfeitamente coerente de barb rie civilizada . [...] Se n s nos referimos ao segundo sentido da palavra b rbaro atos cru is, desumanos, a produ o deliberada de sofrimento e a morte deliberada de n o-combatentes (em particular, crian as) nenhum s culo na hist ria conheceu manifesta es de barb rie t o extensas, t o massivas e t o sistem ticas quanto o s culo XX. (LOWY, M. Barb rie e Modernidade no s culo 20. Dispon vel em: <http://www.socialismo.org.br/portal/ loso a/155-artigo/1226-barbariee-modernidade-no-seculo-20> Acesso em: 30 out. 2009). 24 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema barb rie e civiliza o, correto a rmar: a) A civiliza o moderna garantiu, com seus progressos na ci ncia e na moral, um tipo de paz duradoura, pois n o utiliza mais a for a e a crueldade, essas continuam presentes apenas em sociedades arcaicas. b) O processo civilizat rio com todos os progressos cient cos e pol ticos n o foi capaz de superar as tend ncias sociais destrutivas; ao contr rio, as aperfei oou a partir da racionalidade t cnica. c) A civiliza o tradicional e moderna n o manteve os princ pios agressivos presentes em tempos long nquos de nossa hist ria; assistimos ao progressivo decl nio da barb rie na sociedade. d) A barb rie primitiva op e-se barb rie civilizada, na medida em que a ltima eliminou por completo o uso da for a e da viol ncia na resolu o dos con itos entre os Estados Na o. e) A civiliza o e a cultura pr -moderna sobreviveram at os dias atuais, permitindo uma articula o da vida buc lica e pac ca com a vida moderna tendenciosamente mais cruel que outras pocas. 25 Considere o quadro a seguir: (SALEN, T. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo. 1995. Apud ARAUJO, S. M. et al. Sociologia: um olhar cr tico. S o Paulo: Contexto, 2009, p. 188.) Com base no quadro e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) Apesar de conservadores, esses agrupamentos s o amplamente politizados, o que garante homogeneidade e solidez cient ca ideologia que professam. b) Nascidos nas periferias das grandes cidades, a base social desses movimentos , no entanto, de classe alta escolarizada e articulada s iniciativas semelhantes na Europa. c) Formados nos quadros das For as Armadas brasileiras, esses movimentos perseguem a revolu o social nos moldes da luta de classes entre capital e trabalho. d) Esses movimentos s o formas irracionalistas de protesto coletivo ligadas ao crescimento da mis ria e aus ncia de perspectivas sociais para a juventude das periferias brasileiras. e) O principal foco de desenvolvimento desses movimentos s o as regi es com forte concentra o de judeus, os quais monopolizam as principais atividades comerciais nas periferias urbanas brasileiras. 12 / 20 26 A quest o das classes sociais na Sociologia tem diferentes formas de explica o. Dentre as explica es cl ssicas, as de Marx e Weber. Atualmente encontramos estudiosos que analisam a estrutura social brasileira de diferentes maneiras: I. A Classe C a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. [...] a faixa C central est compreendida entre os R$ 1064 e os R$ 4561 a pre os de hoje na grande S o Paulo. A nossa classe C est compreendida entre os, imediatamente acima dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos na virada do s culo. [...] A nossa classe C aufere em m dia a renda m dia da sociedade, ou seja, classe m dia no sentido estat stico. A classe C a imagem mais pr xima da m dia da sociedade brasileira. Dada a desigualdade, a renda m dia brasileira alta em rela o aos estratos inferiores da distribui o. (Adaptado de: NERI, M. C.; COUTINHO DE MELO, L. C. (coordenadores). Mis ria e a nova classe m dia na d cada da igualdade. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2008, p. 34-35.) II. A reorganiza o do processo de acumula o no Brasil [ap s os anos de 1990] acarreta consequ ncias imediatas nas rela es sociais, no trabalho, no emprego e nas classes sociais dele resultantes. Assim, podemos concordar que o operariado industrial perdeu o seu peso relativo na nossa sociedade [...]. certo que a classe trabalhadora [...] se multiplicou em diferentes grupos sociais, uns talvez mais atomizados ou desorganizados [...]. Tamb m percebe-se, [...] que houve um processo de nanceiriza o da classe hegem nica brasileira, que acabou reduzindo ainda mais os setores dominantes, sobretudo entre os banqueiros, as multinacionais e os grupos econ micos, mesclados entre si com o capital nanceiro e o capital internacional. (Adaptado de: OLIVEIRA, F. et al. Classes sociais em mudan a e a luta pelo socialismo. S o Paulo: Funda o Perseu Abramo, 2002, p. 27-28.) Considerando as duas teorias e os dois tipos de an lise dos estudiosos, correto a rmar que as an lises de a) I e II concordam com Max Weber simultaneamente. b) I e II concordam com Karl Marx simultaneamente. c) II concorda com Max Weber e as de I com Karl Marx. d) I e II discordam igualmente com Karl Marx e com Max Weber. e) II concorda com Karl Marx e as de I concorda com Max Weber. 27 Observe a tabela a seguir elaborada por Pierre Bourdieu: (Adaptado de: BOURDIEU, P. Distinction... op. cit. ap ndice 3. Tabela A6, p. 534. In. ALMEIDA, H. B.; SZWAKO, J. E. (orgs.). Diferen as, Igualdade. S o Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 50.) 13 / 20 Com base na tabela, correto a rmar: a) A pesquisa sobre as classes sociais indica as similitudes e simetrias dos gostos e pr ticas sociais das classes baixas, m dias e superiores. b) A pesquisa sobre as classes baixas, m dias e altas revela o quanto a dimens o cultural di cilmente coincide com a dimens o econ mica das diferen as. c) A pesquisa sobre a dimens o cultural das classes sociais demonstra que h diferen as nos seus estilos de vida e de consumo. d) A pesquisa sobre as classes sociais e suas hierarquias desautorizam as a rma es sobre poss veis assimetrias nas escolhas de consumo. e) A pesquisa sobre o consumo e as pr tica sociais das tr s classes denuncia a apropria o da cultura popular pelas classes superiores. 28 Leia o texto a seguir: Tenho 32 anos e, como a maioria das pessoas da minha gera o, j fui demitido mais de uma vez. Voc ca mal e se sente impotente. Nossos pais entravam em uma empresa e sa am de l aposentados, mas agora isso passado. O mercado est em movimento o tempo todo e precisamos nos preparar para enfrentar essas mudan as. Quem est preparado n o ca sem emprego. Por isso corro atr s. (Depoimento de Andr Luiz Fernandes. Demita o patr o. Super Interessante. S o Paulo: Abril, 14 ago. 2009, ed. 268, p. 17.) Com base no texto e nos conhecimentos atuais sobre o mundo do trabalho, correto a rmar: a) O fen meno assinalado e presente com maior intensidade no Capitalismo a partir dos anos 1990 de nido conceitualmente como empregabilidade , isto , tem maior oportunidade de conseguir emprego quem se quali ca permanentemente. b) O tra o distintivo entre o capitalismo do in cio do s culo XX e o do come o do s culo XXI que o primeiro era est tico, da garantir estabilidade no emprego at o nal do ciclo de vida do trabalhador. c) O desenvolvimento recente do capitalismo garante trabalho aos que estudam, o que se re ete, hoje, nas baixas taxas de desemprego a n veis mundiais e o sucesso das pol ticas de pleno emprego. d) As diferentes fases do capitalismo refor aram a falta de conex o entre forma o, quali ca o e possibilidade de inser o no mercado de trabalho. e) Foi de modo semelhante que as diversas gera es dos anos de 1950 e 1990 inseriram-se no mercado de trabalho, garantindo planejamento est vel em termos de empregabilidade ao longo do tempo de vida produtiva. Leia o texto a seguir e responda s quest es 29 e 30. Ao separar completamente o patr o e o empregado, a grande ind stria modi cou as rela es de trabalho e apartou os membros das fam lias, antes que os interesses em con ito conseguissem estabelecer um novo equil brio. Se a fun o da divis o do trabalho falha, a anomia e o perigo da desintegra o amea a todo o corpo social e quando o indiv duo, absorvido por sua tarefa se isola em sua atividade especial, j n o percebe os colaboradores que trabalham ao seu lado e na mesma obra, nem sequer tem ideia dessa obra comum. (DURKHEIM, E. A Divis o Social do Trabalho. Apud QUINTEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. M. Toque de Cl ssicos. vol 1. Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. p. 91.) 29 Assinale a alternativa que corretamente de ne a fun o moral da divis o do trabalho social segundo E. Durkheim. a) Ampliar a anomia social. b) Estimular o con ito de classes. c) Promover a consci ncia de classe. d) Estreitar os la os de solidariedade social. e) Reproduzir formas de aliena o social. 14 / 20 30 De acordo com K. Marx, uma situa o semelhante descrita no texto, em que trabalhadores isolados em suas tarefas no processo produtivo n o percebem seus colaboradores na mesma obra, nem tem id ia dessa obra comum , explicada pelo conceito de: a) b) c) d) e) Aliena o. Ideologia. Estrati ca o. Anomia social. Identidade social. 31 Analise o gr co e leia o texto a seguir: (Minist rio do Trabalho e Emprego, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (MTE/CAGED)) Nota: Saldo = Admiss es - Demiss es A crise econ mica mundial poder produzir um aumento consider vel no n mero de pessoas que aumentar o as las de desempregados, trabalhadores pobres e trabalhadores com empregos vulner veis, a rma a Organiza o Internacional do Trabalho (OIT) em seu relat rio Tend ncias Mundiais do Emprego. [. . . ] o relat rio assinala que o desemprego no mundo poderia aumentar em 2009 em rela o a 2007 entre 18 e 30 milh es de trabalhadores e at al m de 50 milh es caso a situa o continue se deteriorando (Relat rio da OIT sobre as tend ncias mundiais de emprego para 2009. Organiza o Internacional do Trabalho (OIT) Brasil. Dispon vel em <http://www.oitbrasil.org.br/get_2009.php>. Acessado em 25 de agosto de 2009.) Com base nos conhecimentos sobre o tema e no gr co, correto a rmar, que no Brasil, nos ltimos dois anos per odo da ltima crise do capitalismo mencionada no texto a) b) c) d) e) houve uma eleva o no saldo de empregos com carteira assinada houve uma eleva o nas admiss es e no saldo de empregos com carteira assinada. houve uma redu o nas demiss es e aumento das admiss es com carteira assianda. houve uma redu o no saldo de empregos com carteira assinada. manteve-se constante o saldo de empregos com carteira assinada. 32 Leia o texto a seguir: Do ponto de vista do cidad o, a equa o de trabalhar sem prazer para viver livremente nos per odos de folga dura demais, se considerarmos que passamos mais de 60% do dia envolvidos com o trabalho. E, como n o h not cia de um ser humano que tenha conseguido desligar o c rebro durante suas tarefas, somos tamb m n s mesmos durante o labor. (D para ser feliz no trabalho?, poca, 13 de jul. 2009, p. 68.) 15 / 20 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a vis o sociol gica do trabalho, considere as a rmativas a seguir: I. Segundo a teoria marxista, s poss vel avaliarmos que passamos mais de 60% de nossas vidas envolvidos com o trabalho devido organiza o capitalista que, em raz o da propriedade privada dos meios de produ o e do assalariamento, separa tempo de trabalho e tempo de n o-trabalho. II. Para Max Weber, o desa o da explica o sociol gica era o de reconstruir o processo por meio do qual se passou a aceitar o trabalho de forma disciplinada como um m em si mesmo, tornando-o pass vel de uma avalia o moral positiva. Foi essa sua inten o ao analisar as a nidades eletivas do trabalho capitalista com a tica protestante. III. O sentimento do trabalhador em rela o sua atividade estava ausente nas ideias da sociologia cl ssica, j que a felicidade ou n o dos sujeitos no trabalho uma preocupa o da sociedade contempor nea globalizada, que se baseia em valores individualistas e hedonistas. IV. Seguindo a linha de explica o oriunda de mile Durkheim, a quest o do prazer ou felicidade no trabalho n o depende diretamente do n mero de horas trabalhadas, mas se h uma compreens o em cada indiv duo da import ncia de cada um no trabalho geral, em que exercemos nossa individualidade, somos n s mesmos na execu o de nossas especialidades . Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 33 Leia o texto a seguir: O sistema Linux um artesanato p blico. O kernel (n cleo de software) do c digo Linux est dispon vel a todos, pode ser utilizado e adaptado por qualquer um: as pessoas se oferecem voluntariamente e doam seu tempo para aperfei o -lo. O Linux contrasta com o c digo utilizado na Microsoft, cujos segredos at recentemente eram entesourados como propriedade intelectual de uma s empresa. [...] Ao ser criado na d cada de 1990, o Linux tentava resgatar um pouco do esp rito de aventura dos primeiros dias da inform tica na d cada de 1970. Ao longo dessas duas d cadas, a ind stria de software metamorfoseou-se em pouco tempo num conjunto de poucas empresas dominantes, adquirindo o controle de concorrentes menores ou expulsando-os do mercado. Nessa din mica, os monop lios pareciam fabricar em s rie produtos cada vez mais med ocres. (SENNET, R. O Art ce. Rio de Janeiro: Record, 2009, p.35.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) As con gura es dos processos de inven o no mercado da inform tica n o dependem da l gica de acumula o capitalista, pois se miram nos princ pios de liberdade e de simetria nas formas de apropria o. b) Os processos de cria o e produ o de conhecimentos e produtos na era da revolu o microeletr nica n o s o neutros, pois podem ocorrer segundo a l gica da acumula o privada ou da l gica da apropria o p blica. c) Os modos de apropria o dos softwares e seus c digos passam pela garantia de inova o, revolu o e acumula o de conhecimentos que eles comportam, pois s o esses elementos que determinam seu uso social. d) As formas de circula o e de acesso aos produtos diretamente ligados aos progressos da inform tica n o est o subordinadas aos processos e engenharias que hierarquizam os detentores e n o detentores do capital. e) Os sistemas de elabora o de t cnicas e mecanismos no meio virtual s o indiferentes em suas formas de aplica o seguindo l gicas distintas, mas que convergem para a apropria o p blica dos processos e resultados. 16 / 20 34 Observe a charge a seguir: (BEYNON, H. Trabalhando para Ford. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p.192.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas a seguir: I. Um dos impactos do sistema Ford de produ o foi o elevado ndice de homic dios entre os oper rios, decorrentes de brigas motivadas por ganhos de produtividade e ritmos extenuantes de trabalho. II. A separa o entre concep o e execu o das tarefas representaram, no taylorismo-fordismo, o decl nio do oper rio de of cio e a potencializa o do trabalho desquali cado. III. Datado historicamente, o taylorismo-fordismo foi abandonado com o desenvolvimento das formas de gest o propostas pelo toyotismo, que exige o desprezo pelo controle dos tempos e movimentos. IV. Embora nascido no espa o fabril, os m todos propostos por Ford se generalizaram no s culo XX, abarcando o setor de servi os, como o caso de fast-foods. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 35 Leia o texto a seguir: Em 1978, uma greve que parecia amalucada, organizada em menos de uma semana na f brica de nibus e caminh es Scania-Vabis, em S o Bernardo do Campo, alastrou-se por boa parte do ABC paulista. Questionou a legisla o sindical ent o ultrarrestritiva, ampliou o direito de greve, deixou perplexos os patr es e na defensiva a ditadura militar; construiu novos paradigmas para a a o dos sindicatos e projetou pela primeira vez o nome de Luiz In cio da Silva, o Lula, para fora dos meios metal rgicos. Trinta anos depois, alguns destacados militantes dessa jornada se perguntam: Acabou? . (Militantes questionam o rumo do sindicalismo 30 anos ap s greve de 78, Folha de S o Paulo, 11 maio 2008.) Sobre o processo hist rico referido no texto e com base nos conhecimentos sobre as mudan as recentes nas rela es de trabalho, considere as a rmativas a seguir: I. O movimento grevista do m da d cada de 1970 aumentou sua legitimidade e import ncia entre os trabalhadores porque atuou dentro da estrutura sindical o cial de Estado e por ser custeado pelo imposto obrigat rio. II. Embora tenha ampliado o direito de greve e contestado o regime pol tico vigente no pa s, as greves citadas n o surtiram maiores consequ ncias pr ticas, o que se veri ca no distanciamento que adotaram em rela o ao movimento para a redemocratiza o do pa s. III. Ap s as greves de 1978, o movimento sindical brasileiro conheceu grandes avan os na d cada de 1980, vistos pelo aumento da taxas de sindicaliza o em setores antes n o alcan ados, como trabalhadores rurais, camadas m dias e funcion rios p blicos. IV. Trinta anos depois, devido reestrutura o produtiva e ao aumento do desemprego, as pr ticas sindicais dominantes tendem a uma maior aproxima o com as empresas e com o Estado e ao distanciamento em rela o s bases dos trabalhadores. 17 / 20 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 36 Os movimentos sociais t m como uma de suas caracter sticas surgir de um princ pio norteador e um problema social, que orientam o projeto coletivo dos envolvidos. Assinale a alternativa que cont m o princ pio norteador comum dos movimentos brasileiros, Revolta de Porecatu no Paran (1950-1951), Ligas Camponesas (1954-1964) e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (1984): a) Organizar o agroneg cio, modernizando as rela es capitalistas no campo atrav s da incorpora o dos trabalhadores rurais. b) Conservar as rela es patriarcais no latif ndio, mas modernizando as rela es de produ o baseadas no trabalho assalariado. c) Articular os sindicatos de trabalhadores rurais e de propriet rios de terras, formando cooperativas sem alterar a estrutura fundi ria do pa s. d) Transformar a estrutura fundi ria do pa s, fortalecendo os grandes propriet rios a partir da coaliz o com os m dios e pequenos no sentido de ofertarem mais postos de trabalho em suas propriedades. e) Realizar a reforma agr ria alterando a secular estrutura latifundi ria, distribuindo terra para fam lias de trabalhadores rurais. 37 exce o do Senado da Rep blica, os demais cargos majorit rios s t m direito a uma reelei o. Em v rios pa ses latino-americanos, discutiu-se ou at mesmo aprovou-se um terceiro mandato para pelo menos um dos respectivos presidentes da Rep blica. Diante destas informa es, pode-se a rmar que pelas leis vigentes na atualidade, a imposi o do terceiro mandato para a presid ncia da Rep blica no Brasil considerada a) inconstitucional e representaria medida de for a, ou seja, golpe de Estado. b) inconstitucional, embora tenha sido aprovada pelo Congresso Nacional. c) constitucional, uma vez que outros pa ses republicanos, como a Venezuela, j aprovaram a reelei o inde nida tamb m para a presid ncia da Rep blica. d) constitucional, pois recebeu parecer favor vel do Superior Tribunal Eleitoral, que rege as elei es brasileiras. e) constitucional, dado que obteve aprova o e votos positivos do Supremo Tribunal Federal (STF). 38 Observe a charge a seguir: (Le Monde Diplomatique Brasil. S o Paulo: Instituto P lis. Ano 2, n. 21, abr. 2009, p. 3.) 18 / 20 Com base na charge e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) As privatiza es ocorridas nos anos 1990 e 2000 no Brasil tiveram por principal impacto o barateamento dos servi os b sicos popula o, al m de terem livrado o Estado de empresas desnecess rias. b) A participa o popular tem sido fundamental para de nir o programa de privatiza es do governo brasileiro, pois o eleitor conhece quais os melhores setores que devem ser gerenciados pela iniciativa privada. c) As principais di culdades para a administra o das empresas privatizadas tornarem-se rent veis, nos diversos pa ses, decorrem das a es de manifestantes antiglobaliza o, os quais constituem bra os pol ticos de sindicatos e partidos pol ticos de esquerda. d) Mesmo diante de v rios protestos populares, o programa de privatiza es, intensi cado a partir de 1990 no Brasil e v rios pa ses do mundo, tornou patrim nio particular grande parte dos recursos naturais, materiais, culturais e de servi os sociais. e) Por serem elementos fornecidos pela natureza e n o se constitu rem propriedade de ningu m, indiferente se a gua e demais recursos naturais forem cuidados pelo Estado ou pela iniciativa privada. 39 Apenas 3,5% dos jovens t m acesso ao ensino superior. Diante da demanda social para ampliar os ndices de acesso ao ensino superior o Estado poderia? I. expandir as vagas no setor p blico melhorando a infra-estrutura, o n mero de bolsas para estudantes sem recursos su cientes e/ou que tenham m rito acad mico. II. expandir as vagas no setor privado dando aux lio p blico para pessoas comprovadamente pobres, fortalecendo o mercado da educa o. III. garantir as vagas em institui es estatais para a perman ncia de todos os estudantes, coibindo e, s vezes proibindo, o desenvolvimento de mercados livres na rea da educa o. Assinale a alternativa que cont m os tipos de Estado que proporiam as solu es I, II e III, respectivamente: a) Estado socialista; Estado absolutista, Estado liberal. b) Estado absolutista; Estado do bem-estar social; Estado liberal. c) Estado liberal; Estado socialista; Estado do bem-estar social. d) Estado socialista; Estado do bem-estar social; Estado liberal. e) Estado do bem-estar social; Estado liberal; Estado socialista. 40 Leia o texto a seguir: Antes de tudo, n o existem as democracias exportadas , um engano. Os Estados poderosos se op em democracia. Em todo o mundo rabe houve uma nica elei o livre: a de janeiro de 2006, na Palestina. Todos est o de acordo que foram livres e justas. Mas, do ponto de vista americano e israelense, ganharam as pessoas erradas. Como nos Estados Unidos a classe dirigente e os intelectuais desprezam a democracia, eles reagiram junto com Israel, castigando a popula o. N o foi s com o Hamas na Palestina, vamos pegar o exemplo da Venezuela: podem ter a opini o que quiserem sobre Chavez, mas a quest o o que pensam os venezuelanos. E os estudos de Latinobarometro (consultoria chilena) dos ltimos anos indicam a Venezuela no primeiro ou segundo lugar em aprova o do pr prio governo e da democracia. isso que pensam as pessoas. E como reagem os Estados Unidos? Respaldam um golpe militar, sans es, demonizam o presidente... O mesmo com a Bol via. Novamente, cada um pode opinar como quiser, mas houve elei es notavelmente democr ticas em dezembro de 2005, quando a maioria ind gena p de, pela primeira vez, eleger um de seus pares, Evo Morales. Isso democracia. Quando os Estados Unidos tentam solap -la re etem sua vis o: est tudo bem, desde que seja da nossa maneira. (Entrevista exclusiva de Noam Chomsky. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 15, out. 2008, p. 11.) Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) O grande problema das democracias exportadas que elas garantem, em geral, vit ria de grupos contr rios aos interesses das popula es historicamente dominadas. b) A democracia um valor universal, mas respeitada na pr tica por um leque exclusivo de pa ses, os economicamente mais fortes. c) Os Estados Unidos t m representado um papel fundamental no sentido de evitar desvios ditatoriais na Am rica Latina, sendo exemplos os casos da Venezuela e Bol via. d) Os anos 2000 marcaram o decl nio do esp rito imperialista, inclusive aquele de car ter basicamente cultural. e) A exemplo do que aconteceu na hist ria norte-americana, o fortalecimento da democracia na Am rica Latina passa por um distanciamento das quest es tnicas, como a quest o dos ind genas. 19 / 20 07. BIOLOGIA E SOCIOLOGIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C B D D E B C D E A A D E C A C A E B D C B C B D E C A D A D E B B C E A D E A Assinalada Mudan a de gabarito na quest o 3 de B para D. 20 / 20

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2009
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