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UEL Vestibular de 2008 - PROVAS DA 2º FASE : Artes e História

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ARTES 1) Observe a imagem a seguir, de Manoel da Costa Ata de (1762-1830): Com base na imagem e nos conhecimentos sobre a arte colonial brasileira, correto a rmar: a) Ata de foi um dos maiores representantes da Miss o Art stica Francesa no Brasil e foi o retratista mais conhecido do per odo imperial. b) A Ceia, de Ata de, um quadro hist rico, aborda um tema laico, e apresenta forte cromatismo e falta de nitidez dos gestos dos personagens. c) Com a produ o de Ata de, a pintura colonial mineira chega ao s culo XIX em plena vitalidade e o pintor se mant m el tradi o barroca. d) A autoria desta obra, durante muito tempo, foi atribu da ao grande inimigo de Ata de, Ant nio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho . e) Ata de considerado um artista pouco representativo da pintura colonial mineira, pois sua obra A Ceia retrata o cotidiano da sociedade colonial mineira. 2) Observe as imagens a seguir: (a) Cl max. Ilustra o de Aubrey Beardsley para livro de Oscar Wilde. (b) Tit nia, Ilustra o de Di Cavalcanti na revista Pan plia. Considere as seguintes a rmativas. I. As duas imagens apresentam em comum tra os sinuosos e uso de motivos orais, t picos do Art Nouveau. II. Ambas as imagens tratam do mesmo assunto, intensamente abordado pelos artistas da Bauhaus alem . III. Embora semelhantes, as obras pertencem a diferentes momentos hist ricos. IV. Ambos os artistas pertencem ao movimento art stico Liberty. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. 3 a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 3) O Barroco se caracteriza pelo movimento cont nuo, curvas e crontra-curvas, a tors o dos corpos e o panejamento tumultuado, buscando um efeito dram tico. Com base nestas caracter sticas, indique a alternativa que cont m apenas esculturas barrocas. I. II. III. IV. V. a) I e III. b) II e IV. c) III e V. d) I, II e IV. e) II, III e V. 4) Leia o texto a seguir: Surgida com o romantismo acad mico na primeira metade do s culo passado [s culo XIX], a necessidade de criar no Brasil uma arte tipicamente nacional por mais de cem anos direcionou a produ o de v rios artistas [. . . ]. Foi contra essa produ o art stica altamente comprometida com os interesses pol ticos e ideol gicos do poder imperial que se insurgiram alguns artistas e cr ticos brasileiros no nal do s culo XIX. [. . . ] eles acreditavam que o Brasil apenas teria uma arte nacional quando os artistas deixassem de idealizar a hist ria, os mitos e o Estado para registrarem [. . . ] a realidade f sica do pa s: a luz, as cores, os elementos topogr cos, a ora. [. . . ] Tal desejo de constitui o de uma arte brasileira [. . . ] n o car restrito apenas aos artistas da passagem do s culo XIX para o s culo XX. Ele contaminar [. . . ] e marcar profundamente a produ o dos artistas ligados ao movimento Modernista iniciado em 1922 [. . . ]. Ser a partir dos anos 50 deste s culo [do s culo XX], [. . . ] que alguns grupos de artistas ir o deixando de lado aquela necessidade [. . . ] de cria o de uma arte nacional, a favor de uma produ o disposta a se constituir atrav s de um di logo com as quest es da arte contempor nea internacional. (CHIARELLI, T. Da arte nacional brasileira para a arte brasileira internacional. In: Arte internacional brasileira. S o Paulo: Lemos Editorial, 2002. p. 27-29.) 4 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas seguintes. I. Embora o compromisso dos artistas brasileiros com a cria o de uma arte nacional tenha sido marcante at os anos 40 do s culo XX, isso n o impediu o surgimento de produ es completamente afastadas de qualquer compromisso nacionalista; a singularidade da po tica de Oswaldo Goeldi, Alfredo Volpi e Alberto da Veiga Guignard s o exemplos desse descompromisso. II. A produ o art stica brasileira mais valorizada at o nal da segunda Guerra Mundial foi justamente aquela preocupada em caracterizar as peculiaridades da na o brasileira, o que explica, em parte, a premia o da obra Caf , de Candido Portinari, pela institui o norte-americana Carnegie Institute e o sucesso do artista no exterior. III. A I Bienal Internacional de S o Paulo, realizada no ano de 1941, pouco contribuiu para o surgimento de uma arte brasileira internacional, na medida em que colocou nossos artistas mais em contato com a produ o da arte francesa do s culo XIX do que com a produ o dos principais artistas internacionais do s culo XX. IV. A obra Primeira Missa no Brasil (1859), do pintor V tor Meireles e o romance Iracema (1865), do escritor rom ntico Jos de Alencar nos mostram que a preocupa o dos artistas brasileiros em caracterizar as peculiaridades da nossa na o n o s antecede como tamb m n o foi exclusiva dos modernistas. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 5) Observe a imagem a seguir, Mo a no Trigal (1913) de Eliseu D Angelo Visconti. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, considere as seguintes a rmativas: I. A imagem mostra um afastamento do modelo cl ssico de representa o, onde a linha do desenho deveria dar gura um aspecto pl stico corp reo e escult rico. II. O movimento impressionista no Brasil, diferente do europeu, expressa as inquieta es pol ticas e sociais pelas quais passava o pa s na poca em que o quadro foi pintado. III. O tema da pintura, representando o campo, al m de uma orienta o cotidiana, liga-se ao impressionismo e seu interesse em pintar temas ao ar livre (plein-air ). IV. O autor da obra, Eliseu D Angelo Visconti, considerado pela cr tica o maior representante do impressionismo no Brasil. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 5 6) O texto a seguir apresenta uma cr tica feita por Monteiro Lobato, publicada em 1917, por ocasi o da exposi o de Anita Malfatti. Todas as artes s o regidas por princ pios imut veis, leis fundamentais que n o dependem do tempo nem da latitude. As medidas de propor o e equil brio, na forma ou na cor, decorrem do que chamamos sentir. Quando as sensa es do mundo externo transformam-se em impress es cerebrais, n s sentimos ; para que sintamos de maneira diversa, c bica ou futurista, for oso ou que a harmonia do universo sofra completa altera o, ou que o nosso c rebro esteja em pane por virtude de alguma grave les o. Enquanto a percep o sensorial se zer normalmente no homem, atrav s da porta comum dos cinco sentidos, um artista diante de um gato n o poder sentir sen o um gato, e falsa a interpreta o que do bichano zer um tot , um escaravelho, um amontoado de cubos transparentes. (LOBATO, M. Paran ia ou misti ca o. Texto publicado no Estadinho, suplemento infantil do Estado de S. Paulo, em 1917.) Com base no texto, correto a rmar que, para este autor, I. a arte moderna fruto da distor o cognitiva de seu criador. II. a arte moderna uma imita o do mundo vis vel. III. as leis fundamentais da arte s o: propor o, equil brio de forma e cor. IV. a harmonia do universo ampara a arte moderna. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 7) Na g nese do modernismo brasileiro, iniciado na segunda d cada do s culo XX, percebem-se diversas in u ncias est ticas oriundas de pa ses estrangeiros. Considere as a rmativas a seguir: I. Em 1917, Tarsila do Amaral introduz no Brasil, atrav s de sua pintura, a linguagem pict rica do cubismo, assimilado atrav s de Picasso. II. O expressionismo como linguagem art stica ser adotado tanto por artistas como Lasar Segall e Di Cavalcanti, quanto, de forma mais acentuada, por Oswaldo Goeldi. III. O muralismo mexicano, no que diz respeito ao seu formato de grandes dimens es e seu apre o por temas de cunho pol tico, tamb m in uenciar a obra de alguns artistas brasileiros. IV. A profunda liga o da arte brasileira com a arte francesa, iniciada com a Miss o Francesa, ter prosseguimento com a ado o formal pelo modernismo brasileiro das tend ncias cubistas. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 8) O cr tico liter rio Antonio Candido, referindo-se ao modernismo brasileiro, a rma que muitas das ousadias da vanguarda europ ia eram mais coerentes com a nossa tradi o cultural do que com a deles. O h bito que t nhamos do fetichismo negro, dos calungas, dos ex-votos, da poesia folcl rica, nos predispunha a aceitar e assimilar processos art sticos que na Europa representaram ruptura profunda com o meio social e as tradi es espirituais. Os nossos modernistas se informaram pois rapidamente da arte europ ia de vanguarda, [. . . ] e plasmaram um tipo ao mesmo tempo local e universal de express o, reencontrando a in u ncia europ ia por um mergulho do detalhe brasileiro. (CANDIDO, A. Literatura e sociedade. S o Paulo: Ed. Nacional, 1965. p. 145.) 6 Com base no texto de Antonio Candido e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: I. O car ter primitivo do fetichismo negro, dos calungas, dos ex-votos e da poesia folcl rica n o representava uma ruptura profunda com o meio social e as tradi es espirituais dos modernistas brasileiros porque a cultura brasileira marcada, entre outras coisas, por um alto hibridismo cultural. II. As vanguardas europ ias conviviam com uma sociedade de tradi o racionalista, em est gio de industrializa o avan ada e, por esta raz o, o interesse destas vanguardas pelas culturas tidas como primitivas representava uma profunda ruptura com o seu meio social e, sobretudo, com sua tradi o est tica. III. Embora a in u ncia das vanguardas europ ias estejam presentes no modernismo brasileiro, ela tomou uma fei o diversa porque foi adaptada s peculiaridades das nossas condi es culturais, econ micas e pol ticas; conseq entemente, os modernistas plasmaram um tipo ao mesmo tempo local e universal de express o . IV. O modernismo brasileiro ignorou as id ias das vanguardas europ ias, embora nossos artistas tenham se informado rapidamente sobre a nova arte produzida do outro lado do oceano Atl ntico; mais que um movimento de renova o das artes, ele foi instrumento de manuten o ideol gica da tradi o colonialista e latifundi ria brasileira. Assinale a alternativa que cont m todas as alternativas corretas. a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 9) Observe a imagem a seguir, de um(a) artista brasileiro(a) da d cada de 1930. Assinale, entre as alternativas a seguir, a que cont m o nome do(a) artista e as caracter sticas de suas obras. a) Aldemir Martins, artista que usa como temas elementos da cultura popular, oriundos do nordeste brasileiro, guras de animais e plantas ornamentados e valorizados pelos tra os e caracter sticas estil sticas do autor. b) Candido Portinari, artista que usa como temas aspectos da cultura nacional, especialmente os de car ter social, onde aparecem guras de animais, plantas e ornamentos valorizados pelos tra os e caracter sticas do autor. c) Anita Malfatti, artista que usa como temas aspectos da cultura nacional, especialmente os de car ter popular, oriundos do ambiente do interior paulista, onde aparecem animais e plantas e ornamentos valorizados pelos tra os e caracter sticas da autora. d) Poty Lazarotto, artista que usa como temas aspectos da cultura nacional, oriundos de regi es paranaenses onde aparecem animais, plantas e ornamentos valorizados pelos tra os e estilo do autor. e) Tarsila do Amaral, artista que usa como temas aspectos da cultura nacional, especialmente os de car ter popular, oriundos do folclore nacional, onde aparecem animais, plantas e ornamentos valorizados pelos tra os e caracter sticas da autora. 7 10) Desde a d cada de 1930, os artistas brasileiros tendem a discutir, no contexto da arte visual, a quest o do trabalho e do trabalhador. Dentre eles est Eug nio Sigaud, artista que, desde aquela poca, recorreu a este tema e fez dele uma bandeira de sua vida art stica. I. II. III. IV. Dentre as imagens mostradas, identi que apenas aquelas que pertencem a Sigaud. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) I, II e IV. 11) Observe a imagem a seguir: Sobre a obra, correto a rmar: a) A composi o se assenta numa sucess o de guras claras e escuras geradoras de um ritmo visual. b) Estrutura-se a partir de pinceladas livres e formas uidas e org nicas criadas ao acaso. c) Representa estados de agita o interior do artista por meio de formas distorcidas e facetadas. d) Revela uma gestualidade espont nea e improvisada do artista, diretamente relacionada a seus estados de esp rito. e) Apresenta uma completa desestrutura o das formas e da rela o gura-fundo. 8 12) Falamos de Arte Engajada quando queremos nos referir produ o dos artistas que assumem, diante da sociedade, uma postura pol tica e, muitas vezes, partid ria. Neste contexto, surgiram os Clubes de Gravura, entre as d cadas de 1940 e 1950, especialmente no estado do Rio Grande do Sul, em Bag e depois em Porto Alegre; no estado de S o Paulo, em S o Paulo e em Santos; e no estado de Pernambuco, em Recife. Tais clubes tomavam como tem tica o trabalho, o trabalhador e as diferen as das condi es sociais da popula o. As gravuras e as ilustra es em jornais, revistas e livros eram os meios que dispunham para a difus o de suas id ias. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, indique a alternativa que cont m as imagens que fazem parte deste contexto. II. Tarsila do Amaral, ilustra o para a revista Pau Brasil, 1945. I. Renina Katz, Retirantes, s.d. III. Di Cavalcanti, ilustra o para o livro A morte e a morte de Quincas Berro d gua, 1975. IV. Dan bio Gon alves, Xarqueada, 1952. V. Gl nio Bianchetti, Pequena Olaria, 1951. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, IV e V. e) II, IV e V. 9 13) Nos primeiros anos da d cada de 1940, surgira a pintora Djanira (1914-1979), desde logo notada pela original vis o ing nua, imersa na viv ncia popular brasileira. Disposta a aprofundar seus conhecimentos t cnicos e culturais, ao mesmo tempo em que mantinha a integridade de express o da tem tica que a estimulava, a artista algum tempo mais tarde assenhoreava-se de recursos pl sticos que lhe deram melhor de ni o pessoal. O poder de s ntese nos mbitos da forma e da cor, a composi o organizada com instintiva for a estrutural e o refazimento decorativo da realidade nativista e cotidiana, conferiram-lhe uma identidade construtiva. (ZANINI, W. Hist ria Geral da Arte no Brasil. Vol II. S o Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1983. p. 810.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que cont m as imagens de obras da pintora Djanira. I. II. III. IV. a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 14) Como se sabe, h muito tempo a arte depende de investimentos da sociedade para existir e as elites dominantes criam estrat gias para manter sua posi o de detentoras do poder e do acesso educa o e cultura. O texto a seguir apresenta uma cr tica publicada na poca da primeira Bienal de S o Paulo: Os jornais do Rio e de S o Paulo est o fazendo uma atoarda ensurdecedora em torno desta primeira Bienal do Museu de Arte Moderna que, dizem eles, Dar a S o Paulo, no terreno art stico, a indiscut vel lideran a que j conquistou como centro industrial . Intelectuais e damas da sociedade revezam-se em louvores desmedidos a esta iniciativa que um atestado da nossa maturidade art stica . (Pedreira, F. Arte para qu ?. S o Paulo: Nobel, 2003, p. 248.) Com base nos textos, correto a rmar que a I Bienal de S o Paulo a) foi uma manifesta o que inovou, mas colocou a capacidade de inova o nas m os da oligarquia cosmopolita. b) foi um espa o democr tico onde os artistas puderam exercer sua liberdade criadora e criativa. c) foi o lugar para a ocorr ncia das manifesta es da arte brasileira livre da in u ncia estrangeira. d) representou um marco de nitivo no projeto de constitui o da identidade da arte brasileira. e) teve por nalidade demonstrar a compet ncia organizacional do povo brasileiro e a capacidade criadora de seus artistas. 10 15) O grupo Ruptura, de 1952, composto por diversos artistas pl sticos entre eles, Waldemar Cordeiro, Lotar Charoux e Geraldo de Barros , se associa aos jovens escritores Haroldo de Campos, Augusto de Campos e D cio Pignatari, posteriormente fundadores do Grupo Noigrandes, tamb m em 1952. Estes autores apresentavam uma nova concep o de arte, tanto no contexto visual quanto na literatura, orientados por uma est tica chamada de Concreta, concebida a partir do processo construtivo, cujo efeito de movimento visual proporcionado pela organiza o pl stica da imagem, por sua din mica estrutural e n o pela escolha tem tica. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, identi que, dentre as imagens a seguir, apenas aquelas que pertencem ao movimento concretista brasileiro. I. II. III. IV. a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 16) Leia o texto a seguir, escrito pelo poeta e cr tico de arte Ferreira Gullar em 1959: A partir da I Exposi o Nacional de Arte Concreta, as diferen as iniciais entre o grupo do Rio e de S o Paulo se acentuaram. Os pintores paulistas continuaram em seu prop sito de apenas falar ao tico criando tens es e vibra es visuais de superf cie. Os poetas levaram ao extremo sua inten o de eliminar inteiramente o poeta da cria o do poema [. . . ]. Enquanto isso, a pintora L gia Clark, levando adiante suas experi ncias com a superf cie modulada e a linha org nica ia livrando sua pintura de todo resqu cio mecanicista. Reynaldo Jardim, Spanidus e eu, busc vamos [. . . ] uma express o na poesia que ultrapassava a mera organiza o geom trica. Nosso trabalho levou-nos a uma reconsidera o dos conceitos de espa o, tempo, estrutura, etc., empregados pelos te ricos da arte n o- gurativa geom trica. (GULLAR, F. Da arte concreta arte neoconcreta. In: AMARAL, A. A. (Coord.). Projeto Construtivo na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 1977. p. 111.) 11 Com base no texto, correto a rmar: I. O texto se refere ruptura entre o grupo de artistas ligados ao projeto construtivo brasileiro, que deu origem ao movimento Neoconcreto brasileiro. II. O grupo do Rio negava a validez das atitudes cienti cistas e positivistas em arte e retomava o problema da express o. III. O grupo de S o Paulo, os Neoconcretos, rejeitaram as formas seriadas e os efeitos puramente ticos e criaram estruturas tempo-espaciais org nicas. IV. O grupo de S o Paulo, os Concretistas, pregavam o racionalismo na arte e na poesia, encaravam ambas como um produto, como um objeto til e n o como express o subjetiva do seu criador. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 17) Leia as considera es seguintes e observe as imagens: Segundo Amaral, enquanto alguns dos artistas do grupo concretista paulista haviam se formado em cursos pro ssionalizantes, outros tinham a forma o no Museu de Arte de S o Paulo e todos eram oriundos da classe m dia e m dia-baixa. Dentro do clima de euforia do p s-guerra, com a alta dos pre os internacionais do caf , investimentos de capitais, novos meios de comunica o, implanta o da ind stria automobil stica, (AMARAL, 1977) os artistas mergulharam em um clima muito prop cio e ousaram passar de decoradores de ambientes a construtores do novo mundo que se anunciava. O fato dessa gera o de artistas atuar em ind strias contribu a para dar ao trabalho dos concretistas de S o Paulo um car ter utilitarista, preciso, cartesiano. J os cariocas estavam mais preocupados em investigar. Oriundos da classe m dia e m dia-alta, em nenhum momento seu trabalho absorvido pelas solicita es do meio. (AMARAL, 1977) O que se viu foi a experimenta o e o rompimento do quadro, como um exemplo de liberdade formal que promoveu a integra o da obra com o espa o real. (AMARAL, A. A. (Org.) Projeto construtivo na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna; S o Paulo, Pinacoteca do Estado, 1977. p. 312-313.) Lu s Sacilotto. Concre o 5629. 1956. Helio Oiticica. Metaesquema II. 1958. Milton Dacosta. Em vermelho. 1958. Lygia Clark. Abrigo po tico. 1964. 12 Com base nos textos e na observa o destas obras, correto a rmar: a) Os concretistas paulistas faziam de seus trabalhos art sticos um prolongamento de seus trabalhos na ind stria, nas artes gr cas e na arquitetura, enquanto os neoconcretistas cariocas buscavam apenas a ludicidade. b) O racioc nio matem tico estava presente nas duas correntes e os artistas tinham esse dado como premissa para a cria o. c) A obra concreta previa uma constru o simples e control vel visualmente, ao passo que a obra neoconcreta procurava se livrar de resqu cios mecanicistas, levando a novas considera es sobre o espa o, bem como sobre a rela o da obra com seu fruidor. d) Embora no concretismo o racioc nio matem tico estivesse presente, ainda se admitiam representa es relativamente naturalistas, ao passo que o neoconcretismo n o adotava tais representa es. e) Ambos os movimentos tinham por base os princ pios da constru o e do utilitarismo, descartavam a emo o e o sentimento e acreditavam que o desenvolvimento da pintura era a busca intelectual do verdadeiro pela cultura da tica. 18) Foram numerosos, de mais de uma gera o, e procedentes de diversas experi ncias pl sticas, os artistas identi cados no Brasil a partir da segunda metade dos anos 50, ao Expressionismo abstrato. Este movimento produzia-se com grande vitalidade nos Estados Unidos, Europa apresentando v nculos com a loso a existencialista e Jap o a partir de ns da d cada de 1940, traduzindo uma compreens o dram tica da exist ncia. Subjacente aos seus aspectos anal gicos mais gen ricos, havia as m ltiplas variantes de repert rios s gnicos apoiados na viv ncia interior do indiv duo. As realidades racionais ou racionalizantes das abstra es geom tricas eram radicalmente contestadas por uma abstra o de formas impulsivas das realidades inconscientes e irracionais da mente humana. (ZANINI, W. Hist ria Geral da Arte no Brasil. Vol II. S o Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983. p. 693.) Com base no texto, assinale a alternativa que cont m imagens que correspondem s pinturas dos expressionistas abstratos no Brasil. I. II. III. IV. V. a) I e II. b) I e V. c) II e IV. d) I, III e IV. e) III, IV e V. 13 19) Ferreira Gullar, referindo-se obra Bicho de Lygia Clark, diz: que, com eles, a rela o entre o espectador e a obra se modi ca. O espectador que j ent o n o apenas o espectador im vel chamado a participar ativamente da obra, que n o se esgota, que n o se entrega totalmente, no mero ato contemplativo: a obra precisa dele para se revelar em toda a sua extens o. Mas aquela estrutura m vel possui uma ordem interna, exig ncias, e por isso n o bastar o simples movimento mec nico da m o para revel -la. Ela exige do espectador uma participa o integral, uma vontade de conhecimento e apreens o. (GULLAR, F. Etapas da Arte Contempor nea. S o Paulo: Nobel, 1985, p. 253.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar que Gullar se refere s guras: I. II. III. IV. V. a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, IV e V. e) II, III e V. 14 20) Observe as imagens a seguir, dos Parangol s de H lio Oiticica (1964): Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a arte brasileira, correto a rmar sobre os Parangol s: a) S o cria es de roupas coloridas que o artista usou para estabelecer a ruptura com a arte neoconcreta. b) S o cria es complexas em cores saturadas, cuja nalidade exaltar o carnaval brasileiro. c) O artista, querendo romper com a tradi o, criou essas pe as para mostrar que pintura tamb m pode ser isso. d) N o poss vel a rmar que essas obras estavam livres do racioc nio matem tico, pois apresentam uma t cnica mec nica, exata, anti-impressionista. e) Tendo uma sensa o de expans o, ao vestir um Parangol , o espectador passa a fazer parte da obra e de sua cria o. uma experi ncia sensorial cujos movimentos daquele que o veste revelam novas caracter sticas de tal manifesta o art stica. 15 HIST RIA 21) Leia o texto a seguir. [...] Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se algu m se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania, ou junta-se a conspiradores, ou se algu m atenta contra o povo de Atenas ou contra a Democracia, em Atenas, se algu m cometeu algum destes crimes, quem o matar estar livre de processo. [...] Se algu m, quando o Povo ou a Democracia, em Atenas, tiver sido deposto, dirigir-se- ao Are pago, reunindo-se em conselho, deliberando sobre qualquer assunto, perder sua cidadania, pessoalmente e seus descendentes, seus bens con scados, cabendo Deusa o d zimo [...]. (Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. Estela de m rmore, com um relevo representando a Democracia ao coroar o Povo de Atenas.(In HARDING 1985, p. 127) Apud FUNARI, P. P. A. Antig idade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. 2 ed. p. 90.) A lei Ateniense contra a tirania de 337-6 a.C. insere-se na passagem da cidade independente para o estado imperial helen stico. Neste contexto, analise as a rma es a seguir: I. As p leis gregas encontraram-se, no decorrer do s culo IV a.C., crescentemente marcadas pelas disputas internas e externas. II. Esse documento retrata os con itos em Atenas, uma vez que sua leitura evidencia a necessidade de instrumentos legais para a defesa interna da democracia. III. As p leis gregas encontravam-se em um momento de paz, no decorrer do s culo IV a.C., sem que houvesse o risco de atentados contra a democracia. IV. Em um momento em que as cidades gregas perdiam sua autonomia, procurava-se preservar as rela es de poder no interior da polis. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 22) Os animais da It lia possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu ref gio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela It lia est o merc do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crian as. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de fam lia, nem sepultura de ancestral. para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que n o possuem sequer um torr o de terra. (Plutarco, Tib rio Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. 100 Textos de Hist ria Antiga. S o Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se a rmar que a Lei da Reforma Agr ria na Roma Antiga a) proposta pelos irm os Graco, Tib rio e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular para uma nova elei o de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos. b) proposta por Tib rio Graco, tinha como verdadeiro objetivo bene ciar os patr cios, ocupantes das terras p blicas que haviam sido conquistadas com a expans o do Imp rio. c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a nica forma de colocar os plebeus numa situa o de igualdade com os patr cios, grandes latifundi rios. d) era vista pelos generais do ex rcito romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo rmado com Tib rio. e) foi proposta pelos irm os Graco, que viam na distribui o de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do per odo republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida. 16 23) Aqui em baixo uns rezam, outros combatem e outros ainda trabalham. (DE LAON, Adalber o. Carmen ad Rodbertum Regem. In: DUBY, G. As tres ordens:o imagin rio do feudalismo. Lisboa: Editora Estampa, 1982. p. 25.) Esse preceito, apresentado inicialmente pelo bispo Adalber o, no s culo XI, em parte re ete as fun es/atividades mais caracter sticas do per odo medieval, em parte tem fun o ideol gica, pois esse ordenamento pretendia fortalecer a divis o e a hierarquia. Ainda sobre a sociedade medieval, correto a rmar: a) A divis o acima mencionada re ete uma sociedade na qual a religiosidade se imp e nas v rias esferas da vida, em que o bra o armado tende a impor seu poder sobre os desarmados, em que a economia se fundamenta no trabalho agr cola. b) De nida a sociedade entre religiosos, guerreiros e camponeses a partir do Tratado de Verdum, as atividades n o permitidas pela Igreja foram perseguidas pelos tribunais inquisitoriais. c) Diante da limita o das fun es s tr s ordens e persegui o aos comerciantes promovida pelas monarquias nascentes, a atividade comercial declinou, situa o essa que se reverteu no s culo XVI no contexto do Renascimento Comercial. d) O poder eclesi stico se impunha a partir do momento do batismo, quando era de nido o destino de cada crian a, de acordo com as necessidades fundadas na sociedade de ordens. e) A divis o apresentada, caracter stica do per odo entre os s culos XI e XIII, revela a estagna o econ mica da sociedade, o que explica a crise agr cola e o recuo demogr co. 24) Sobre a religiosidade medieval, correto a rmar: a) Com o m do Imp rio Romano, o Cristianismo, at ent o perseguido, difundiu-se pela Europa, sendo seus adeptos liberados dos impostos pagos pelos id latras. b) A pr tica da bruxaria, ent o disseminada nos meios clericais, provocou a rea o dos crentes e a Revolu o Protestante, levando renova o da experi ncia crist . c) O ate smo foi combatido duramente pela inquisi o, tendo como conseq ncia o desaparecimento dos descrentes at o s culo XVIII. d) A experi ncia da reclus o foi bastante caracter stica na vida religiosa do per odo medieval, sobressaindo-se a ordem beneditina, fundada sobre o princ pio da vida dedicada ora o e ao trabalho. e) A ativa participa o dos leigos na institui o eclesi stica, assim como uma tend ncia ao enfraquecimento da hierarquia dessa, podem ser apontadas como caracter sticas do per odo. 25) Observe a imagem a seguir: (Detalhe da Tape aria de Bayeux (c. 1066-1077). Disponivel em: www.ricardocosta.com/textos/bayeux1.htm. Acesso em: 24 out. 2007.) Com base na imagem, considere as a rmativas a seguir: I. A cultura medieval caracterizou-se pela aus ncia de uma express o art stica pr pria, o que redundou na retomada dos elementos da cultura cl ssica no Renascimento. II. A exemplo da Tape aria de Bayeux, manta encomendada para cobrir o corpo de Carlos Magno, a express o cultural dos homens do per odo medieval era fundada na confec o de objetos menores, f ceis de transportar. III. O bordado conservado um exemplar de express o cultural n o voltado para a liturgia ou culto crist o, o que n o era comum, pois grande parte da arte que se conservou est relacionada religiosidade. IV. A tape aria apresenta um relato da invas o normanda na Inglaterra e traz caracter sticas da arte do per odo como a simplicidade das formas e economia de elementos. 17 A partir da imagem dada e dos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e IV. b) III e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) I, II e IV. 26) [...] Diderot aprendera que n o bastava o conhecimento da ci ncia para mudar o mundo, mas que era necess rio aprofundar o estudo da sociedade e, principalmente, da hist ria. Tinha consci ncia, por outro lado, que estava trabalhando para o futuro e que as id ias que lan ava acabariam fruti cando. (FONTANA, J. Introdu o ao estudo da Hist ria Geral. Bauru, SP: EDUSC, 2000. p. 331.) Com base no texto, correto a rmar: a) As contribui es das ci ncias naturais s o su cientes para melhorar o conv vio humano e social. b) Id ias n o passam de projetos que, enquanto n o s o concretizadas, em nada contribuem para o progresso humano. c) Diderot considerava importante o conhecimento das ci ncias humanas para o aprimoramento da sociedade. d) Para o autor, os historiadores recorrem ao passado, enquanto os l sofos questionam a pr pria exist ncia da sociedade. e) A ci ncia e o progresso material s o su cientes para conduzir felicidade humana. 27) A imprensa torna-se o mecanismo de divulga o das id ias e, por meio da publica o de livros, constr i um clima de liberdade para o debate. As publica es envolvem tanto as obras novas como as antigas e abrem espa o para o aumento das tradu es que v o requerer um conhecimento n o s do latim, mas tamb m do grego e do hebraico. As publica es nas l nguas locais se ampliam facilitando o acesso informa o. A ci ncia se seculariza. (RODRIGUES, A.E.; FALCON, F. A forma o do mundo moderno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.) Com base no texto, correto a rmar: a) Uma vez registrada e p blica, a cultura escrita dominou toda a Europa medieval. b) O latim era a linguagem da cultura crist , o grego da cl ssica e o hebraico da b blica. c) A imprensa foi fundamental para o dom nio crist o empreendido al m-mar. d) A informa o excessiva cindiu a cultura moderna em v rios sistemas de pensamento. e) A divulga o dos saberes foi incrementada e acelerada mediante a publica o de livros. 28) Ali s, o governo, embora seja heredit rio numa fam lia, e colocado nas m os de um s , n o um bem particular, mas um bem p blico que, consequentemente, nunca pode ser tirado das m os do povo, a quem pertence exclusiva e essencialmente e como plena propriedade. [...] N o o Estado que pertence ao Pr ncipe, o Pr ncipe que pertence ao Estado. Mas governar o Estado, porque foi escolhido para isto, e se comprometeu com os povos a administrar os seus neg cios, e estes por seu lado, comprometeram-se a obedec -lo de acordo com as leis. (DIDEROT, D. (1717-1784). Verbetes pol ticos da Enciclop dia. S o Paulo: Discurso, 2006.) Com base no texto, correto a rmar: a) Mesmo em monarquias absolutas, o soberano respons vel pelos seus s ditos. b) Ao Pr ncipe s o concedidos todos os poderes, inclusive contra o povo de seu reino. c) O governante ungido pelo povo, podendo agir como bem lhe convier. d) O povo governa mediante representante eleito por sufr gio universal. e) Pr ncipes, junto com o povo, administram em prol do bem comum. 18 29) A Revolu o Francesa representou uma ruptura da ordem pol tica (o Antigo Regime) e sua proposta social desencadeou a) a concentra o do poder nas m os da burguesia, que passou a zelar pelo bem-estar das novas ordens sociais. b) a forma o de uma sociedade fundada nas concep es de direitos dos homens, segundo as quais todos nascem iguais e sem distin o perante a lei. c) a forma o de uma sociedade igualit ria regida pelas comunas, organizadas a partir do campo e das periferias urbanas. d) convuls es sociais, que culminaram com as guerras napole nicas e com a conquista das Am ricas. e) o surgimento da soberania popular, com elei o de representantes de todos segmentos sociais. 30) Analise o mapa a seguir: (BOXER, C. R. O Imp rio mar timo portugu s. S o Paulo: Companhia das Letras. 2002, p. 70-71.) Este mapa indica a fase da expans o europ ia referente a) coloniza o do Brasil e ao com rcio triangular. b) aos dom nios coloniais ib ricos e suas possess es al m-mar. c) expans o lusa denominada Carreira das ndias . d) ao com rcio triangular do Atl ntico Norte. e) ao auge do com rcio desencadeado pelo tr co negreiro. 31) As interpreta es predominantes a rmam que a escravid o nos Estados Unidos da Am rica foi abolida devido ao fato de que: I. O sistema escravista era incompat vel com o funcionamento da Rep blica que, pela Constitui o de 1776, previa igualdade plena de direitos popula o. II. Existia uma rivalidade entre o Norte industrializado e o Sul agr cola, que desencadeou uma guerra na qual o resultado nal foi favor vel ao Norte. III. A escravid o limitava o crescimento do mercado interno ao diminuir a renda dos trabalhadores. IV. Por ser o ltimo pa s a permiti-la, os EUA estavam submetidos a fortes press es, inclusive dos l deres religiosos, que amea aram excomungar os propriet rios de escravos. 19 Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 32) Leia o texto a seguir: [...] Aqueles que deixaram a Espanha para converter os ndios viram-se incumbidos de uma miss o de especial import ncia no esquema divino da hist ria, pois a convers o do Novo Mundo era um prel dio necess rio para seu t rmino e para a segunda vinda de Cristo. Acreditavam tamb m que, entre esses povos inocentes da Am rica ainda n o contaminados pelos v cios da Europa, poderiam construir uma Igreja que se aproximasse da de Cristo e os primeiros ap stolos. Os primeiros est gios da miss o americana, com o batismo em massa de centenas de milhares de ndios, pareciam garantir o triunfo desse movimento em prol de um retorno ao cristianismo primitivo que havia t o repetidamente sido frustrado na Europa. [...] No entanto, embora o ndice de convers o fosse espetacular, sua qualidade deixava muito a desejar. Havia sinais alarmantes de que os ndios que haviam adotado a f com aparente entusiasmo ainda veneravam seus velhos dolos em segredo. Os mission rios tamb m se chocaram contra muralhas de resist ncia nos pontos em que suas tentativas de incutir os ensinamentos morais do cristianismo con itavam com padr es de comportamento estabelecidos havia muito tempo. N o era f cil, por exemplo, inculcar as virtudes da monogamia a uma sociedade que via as mulheres como servas e o ac mulo de mulheres como fonte de riqueza. (ELLIOT, J. H. A conquista espanhola e a coloniza o da Am rica. In: BETHELL, L. (org.). Hist ria da Am rica Latina: Am rica Latina Colonial I. S o Paulo: Editora da Universidade de S o Paulo, 1998, v. 1 p. 185-186.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a coloniza o das Am ricas portuguesa e espanhola, correto a rmar: a) As ordens religiosas que no novo mundo se instalaram utilizaram-se do ouro existente em abund ncia e do trabalho ind gena para conquist -los para a f crist , prometendo-lhes defender suas terras, espa o de sobreviv ncia terrena, e o reino dos c us, lugar do descanso ap s a morte. b) A primeira gera o de mission rios percebeu que os ndios n o conseguiam compreender a diferen a entre adora o a uma imagem e o conte do religioso que ela representava. Para solucionar esse problema, algumas imagens de deuses ind genas foram inseridas nas igrejas cat licas constru das nas col nias. c) Quando os mission rios das diversas ordens religiosas perceberam que os ind genas eram desobedientes e necessitavam de cuidado especial, propuseram Coroa espanhola que estimulasse o casamento misto como forma de for ar a ado o por parte dos nativos da F Crist . d) As comunidades ind genas existentes nas Am ricas portuguesa e espanhola, juntamente com os mission rios, investiram no cultivo da terra e exporta o de produtos manufaturados para a Europa. e) A Espanha, baluarte do catolicismo, investiu na conquista religiosa dos nativos acreditando, a princ pio, que os ind genas, por n o conhecerem nem terem tido contato com os defeitos morais e maus h bitos existentes no velho mundo, fossem mais propensos convers o para a F Cat lica. 33) A emancipa o das col nias hispano-americanas, liderada pelos grandes senhores de terras e pela burguesia criolla, encontrou apoio nos setores m dios e populares, os quais, em alguns momentos, chegaram a amea ar a estrutura de domina o de classe imposta pelo regime colonial. Entretanto, com exce o dos Estados Unidos, que implantaram um regime liberal burgu s, no restante da Am rica a independ ncia revelou-se um fato pol tico. Realizada a autonomia, rompidos os v nculos com as metr poles, as classes dominantes das antigas col nias tomaram o poder e constitu ram Estados Nacionais que mantiveram afastada das decis es pol ticas a massa da popula o trabalhadora (majoritariamente ind gena, camponesa ou n o). A estrutura colonial n o sofreu qualquer altera o de peso. A Inglaterra abriu mais ainda a sua porta no continente, assegurando-se de mercados consumidores e de mat rias-primas; a propriedade territorial continuou nas mesmas m os, a despeito de algumas tentativas de l deres liberais das Guerras de Independ ncia; a popula o camponesa permaneceu sob a explora o e o dom nio dos seus antigos senhores. (AQUINO, R. S. L. de; LEMOS, N. J. F.; LOPES, O. G. P. C. Hist ria das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 165-166.) 20 De acordo com o texto, correto a rmar: a) A Am rica hisp nica estava vivenciando, j h algum tempo, um maior grau de liberdade comercial em fun o da crise econ mica metropolitana, bem como a crise pol tica desencadeada pelo dom nio franc s, entre os anos de 1808 a 1813. b) O fen meno da emancipa o pol tica na Nova Espanha foi peculiar na Am rica. A Revolu o Mexicana foi o movimento mais representativo do descontentamento da parcela camponesa da popula o contra o autoritarismo e domina o da Espanha, culminando na emancipa o do territ rio do M xico. c) Em toda a Am rica hisp nica e tamb m na portuguesa, o processo de lutas pela emancipa o dos diversos espa os geogr cos que futuramente se constituiram em espa os nacionais, foi conduzido pela Igreja, que lucraria com as emancipa es, agregando mais terras ao seu j rico patrim nio. d) A participa o dos Estados Unidos nos processos de independ ncia das Am ricas foi de crucial import ncia para a ado o do Regime Republicano pelos espa os rec m-independentes. e) Ap s sua independ ncia, a Am rica portuguesa rompeu os la os com a metr pole Portugal e aliou-se s for as de Napole o Bonaparte, adotando para esse espa o rec m-independente os princ pios da Revolu o Francesa. 34) [...] o modernismo induz intelectuais latino-americanos a redescobrir o povo, o que pode lev -los a descobrir camponeses e oper rios, ou ndios e negros. O v nculo com a cultura universal n o imp e necessariamente um car ter dependente ou alienado totalidade de nossa cultura. (IANNI, O. apud. PINSKY, J. et al. Hist ria da Am rica atrav s de textos. S o Paulo: Contexto, 1994. textos e documentos, v. 4, p. 88.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema correto a rmar: a) A produ o cultural referente poca do modernismo caracterizou-se pela valoriza o da mesti agem entre europeus e ind genas como elemento fundamental para o estabelecimento de uma identidade cultural homog nea aos pa ses latino-americanos. b) No modernismo hispano-americano e brasileiro sobressaiu-se a tend ncia de linhas retas e pouco uniformes, heran a ainda dos artistas pertencentes Escola Francesa, trazida por D. Jo o ao Brasil. c) A produ o cultural relativa poca moderna foi in uenciada pelo positivismo, permitindo que a Am rica descobrisse a Am rica atrav s de novas formas de retratar os povos americanos. d) Vinculado a uma cultura universal, o modernismo n o conseguiu tocar os imagin rios sociais sobre a quest o das caracter sticas pr prias de cada pa s, sendo que o olhar do europeu sobre a Am rica que se sobressaiu e foi valorizado nas obras deste per odo. e) O modernismo proporcionou aos artistas e intelectuais americanos a forma o de uma consci ncia social, de car ter nacional-popular, produzindo uma contraposi o subordina o vivenciadas nesses territ rios e valorizando a cultura nacional. 35) Sobre o populismo, correto a rmar: a) A devolu o das terras da Igreja Cat lica e a indeniza o das fam lias dos presos pol ticos se constituem em algumas das medidas usuais no s culo XX na Am rica Latina que foram idealizadas no governo populista de Juan Domingo Per n. b) Ao analisarmos o per odo denominado populista, no Brasil, dois aspectos s o relevantes: o primeiro diz respeito s demiss es de professores universit rios contr rios ao regime; e o segundo; aus ncia do Estado para arbitrar o con ito entre a classe oper ria e os patr es. c) O regime populista, no Brasil, con gurou-se em uma resposta ao militarismo, uma vez que a sociedade havia perdido o direito s liberdades pol ticas, de imprensa e de express o art stica. d) O populismo, expresso atrav s do fortalecimento do poder legislativo, caracterizou-se como um movimento da burguesia para controlar a remessa de lucros do capital nacional ao exterior, que era feito atrav s da compra de a es de empresas estrangeiras. e) O populismo constitui-se em um movimento pol tico que se con gurou em uma forma de administra o estatal. Esteve presente em v rios pa ses latino-americanos, como no M xico com L zaro C rdenas, na Argentina com Juan Domingo Per n e no Brasil com Get lio Vargas. 21 36) A conquista espanhola, em todas as regi es onde se viu coroada de xito, conduziu a um processo de crise geral das culturas submetidas. Em certas situa es, como no caso Arawak das Antilhas, levou ao completo desaparecimento f sico da popula o conquistada. Noutros casos, como no M xico ou no Peru, ainda que n o tenha eliminado totalmente a popula o ind gena, provocou altera es e deforma es profundas na cultura e no modo de vida dos povos conquistados. (VAINFAS, R. Economia e sociedade na Am rica espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 40.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o tema correto a rmar: a) A historiogra a hispano-americana explica que a baixa populacional ind gena est diretamente vinculada pr tica do homic dio entre os nativos, quando estes perceberam que seriam obrigados a adotar o cristianismo como religi o nica. A baixa demogr ca, desse modo, est relacionada a uma falta do conhecimento dos preceitos da F Crist , que condena o atentado contra a pr pria vida. b) V rus e bact rias at ent o desconhecidos pelos nativos foram respons veis pela baixa populacional ind gena. Sem imunidade para v rias doen as como sarampo, gripe, asma, tuberculose e s lis, a popula o nativa adoecia e morria rapidamente. A Coroa espanhola procurou enviar m dicos para as col nias mas, como as viagens por mar eram muito demoradas, a popula o n o conseguiu resistir. c) A crise das culturas ind genas americanas deu-se em fun o das diversas altera es empreendidas pelos europeus nas col nias: instala o de uma economia mercantil que rede niu o ritmo e a intensidade do trabalho; modi ca o dos cultivos que fez com que mudasse a dieta dos nativos; deslocamento de aldeias causando dist rbios ecol gicos e culturais; atitudes de autodestrui o ao verem ruir seus costumes; epidemias e falta de imunidade, entre outros. d) As mulheres ind genas adotaram, em massa, pr ticas abortivas, impedindo a perpetua o das diversas culturas nativas e for ando os europeus a importarem da frica a m o-de-obra escrava necess ria. A baixa demogr ca, desse modo, pode ser explicada pela vinda de africanos para a Am rica e a intensa miscigena o iniciada nesse momento. e) A superioridade armamentista dos espanh is foi respons vel pela dizima o da maior parte da popula o ind gena, pois, ao depararem-se com armas superiores, os nativos n o tinham como se defender. Embora existisse o com rcio informal de armas contrabando os ind genas n o conseguiam compr -las e assim continuavam em desvantagem utilizando arcos e echas com pontas envenenadas. 37) Leia o texto seguinte sobre a Revolu o Industrial e algumas de suas conseq ncias: Essa revolu o industrial, que nasceu na Inglaterra do s culo XVIII e se propaga, no s culo XIX, pelo continente, na Fran a, na B lgica, a Oeste da Alemanha, no Norte da It lia e em alguns pontos da pen nsula ib rica, repousa no uso de uma nova fonte de energia, o carv o, e nos desenvolvimentos das m quinas, depois das inven es que modi cam as t cnicas de fabrica o. A conjun o desses dois fatores, a aplica o dessa energia nova maquinaria, constitui a origem da revolu o industrial, cujo s mbolo a m quina a vapor. (R MOND, R. O s culo XIX: 1815-1914. Introdu o hist ria de nosso tempo - 2. S o Paulo: Editora Cultrix, 1976. p. 103.) Considere as a rmativas a seguir: I. Com a Revolu o Industrial e o crescimento da nova ind stria, surgiu uma classe inteiramente nova de trabalhadores que s o os oper rios assalariados. II. O crescimento das unidades industriais a partir da Revolu o Industrial propiciou tamb m o surgimento da categoria de empres rios possuidores de capitais. III. A Revolu o Industrial atingiu mais a popula o campesina que a urbana, pois esta se constitu a em parcela da sociedade exclu da das transforma es empreendidas nas cidades. IV. A Revolu o Industrial n o solucionou os problemas dos trabalhadores. O n mero de empregos era menor que o de m o-de-obra dispon vel e, assim, surgiu o chamado ex rcito de reserva de m o-de-obra . Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 22 38) Sobre a Revolu o Industrial, correto a rmar: a) As Am ricas anglo-sax nica, hisp nica e portuguesa n o vivenciaram, como a Europa, o crescimento da m o-deobra e a conseq ente baixa nos sal rios em fun o de uma melhor distribui o dos trabalhadores entre o campo e a cidade. b) Os pa ses que n o vivenciaram o fen meno da grande ind stria conservaram-se agr colas e n o foram afetados pela supervaloriza o dada ao capital ap s a citada revolu o. c) O com rcio internacional p s revolu o provocou uma especializa o da produ o dividindo o mundo entre reas produtoras de mat rias-primas e reas industriais e propiciando o ac mulo de capital nos pa ses industrializados. d) Os movimentos sociais surgidos nesse per odo foram respons veis pela dissemina o das id ias de liberdade e igualdade para todos e o cumprimento da lei do direito ao voto para as mulheres que trabalhavam nas f bricas. e) Mesmo tendo aumentado o n mero de produtos manufaturados no mercado, a Revolu o Industrial n o signi cou, no primeiro s culo, avan os e progresso tecnol gico. 39) Observe a imagem a seguir: (PAZZINATO, A. L., SENISE, M. H. V. Hist ria Moderna e Contempor nea. S o Paulo: tica, 1994. p. 177.) Com base na imagem, considere as a rmativas a seguir. I. No s culo XIX, com a descoberta de novas t cnicas e a conseq ente mecaniza o da produ o, os industriais intensi caram a explora o da m o-de-obra para recuperar os investimentos com as maquinarias e aumentar os lucros com a produ o. Para conseguir tal intento, os assalariados tinham que cumprir em m dia 15 horas de trabalho por dia, sendo que mulheres e crian as consideradas inferiores foram comumente utilizadas como m o-de-obra por se constitu rem em for a de trabalho mais barata. II. A crise econ mica que arrasou a Inglaterra na segunda metade do s culo XIX abriu espa o para que os Estados Unidos colocassem no mercado seus produtos industrializados. A partir de ent o, o capitalismo foi se consolidando numa perspectiva mais nanceira e abriu espa o para o surgimento das grandes pot ncias banc rias. III. A luta de classes tornou-se uma realidade a partir do momento em que a sociedade cou dividida em duas classes antag nicas: burguesia e proletariado. As diferen as entre aqueles que eram donos dos meios de produ o e do capital e aqueles que possu am a for a de trabalho m o-de-obra levou estes ltimos a organizarem-se em sindicatos, partidos, associa es para lutar contra a explora o a que eram submetidos. IV. O anarquismo como doutrina pol tica foi primordial para a constitui o da classe burguesa, no s culo XIX, porque defendia a import ncia do capital na consolida o desta nova ordem social. Defendia, tamb m que todos os indiv duos tinham o direito de lutar para garantir melhores sal rios e qualidade de vida. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 23 40) O movimento de 31 de mar o de 1964 tinha sido lan ado aparentemente para livrar o pa s da corrup o e do comunismo e para restaurar a democracia, mas o novo regime come ou a mudar as institui es do pa s atrav s de decretos, chamados de Atos Institucionais (AI). Eles eram justi cados como decorr ncia do exerc cio do Poder Constituinte, inerente a todas as revolu es . (FAUSTO, B. Hist ria do Brasil. S o Paulo: Editora da Universidade de S o Paulo, 1996. p. 465.) Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) O AI-5 foi o instrumento que mais contribuiu para que o regime militar seguisse o curso de uma ditadura. A partir da sua institui o, v rios atos de repress o passaram a fazer parte dos m todos utilizados pelo governo. b) O Ato Institucional n 1, institu do pelos comandantes do Ex rcito, atingiu principalmente o patrim nio da Igreja Cat lica e promoveu o in cio da seculariza o da sociedade brasileira. c) Logo ap s o golpe militar de 1964, as elei es para Presidente da Rep blica foram estabelecidas de forma democr tica atrav s de elei es diretas. d) A principal orienta o dos governos militares foi a aproxima o com os Estados Unidos, afastando-se da tend ncia nacionalista que vinha sendo empreendida antes do golpe de 1964. e) Os grupos de luta armada, de orienta o socialista, nas conversas e encontros que tinham com os representantes do governo federal reivindicavam o direito forma o de partidos pol ticos de esquerda. 24 VESTIBULAR 2008 2a FASE 10/12/2007 Gabarito oficial provis rio ARTES e HIST RIA 1 c 21 d 2 b 22 e 3 a 23 a 4 e 24 d 5 d 25 b 6 b 26 c 7 e 27 e 8 d 28 a 9 a 29 b 10 b 30 c 11 a 31 b 12 d 32 e 13 c 33 a 14 a 34 e 15 e 35 e 16 d 36 c 17 c 37 d 18 b 38 c 19 a 39 b 20 e 40 a Londrina, 10 de dezembro de 2007 Prof. Dr. N bio Delanne Ferraz Mafra Diretor Pedag gico em exerc cio COPS

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