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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 1º FASE : Conhecimentos Gerais

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Universidade Coordenadoria de Processos Seletivos Estadual de Londrina CONCURSO VESTIBULAR 2009 09/11/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Aten o: Assine no local indicado. ! Esta prova composta por 60 quest es objetivas. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Prova. A seguir, antes de iniciar a prova, confira a pagina o. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! ! ! A Prova Objetiva composta por quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta esferogr fica de tinta preta. No Cart o-Resposta anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gio, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Ao concluir a prova, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Prova e o Cart o- Resposta, devidamente assinados. ! O tempo para o preenchimento do Cart o-Resposta est contido na dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS CONHECIMENTOS GERAIS PROVA A O tema geral desta prova ALIMENTO: UMA NECESSIDADE B SICA As quest es de 1 a 9 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas escassez de alimentos, fome, mis ria social. Leia os Textos I e II e responda s quest es de 1 a 5. Texto I Thomas Malthus (1766-1834) assegurava que, se a popula o n o fosse de algum modo contida, dobraria de 25 em 25 anos, crescendo em progress o geom trica, ao passo que, dadas as condi es m dias da terra dispon veis em seu tempo, os meios de subsist ncia s poderiam aumentar, no m ximo, em progress o aritm tica. Texto II A id ia de um mundo fam lico assombra a humanidade desde que Thomas Malthus previu que no futuro n o haveria comida em quantidade su ciente para todos. Organismos internacionais Organiza o das Na es Unidas, Banco Mundial e Fundo Monet rio Internacional chamaram a aten o para a gravidade dos problemas decorrentes da alta dos alimentos. O Banco Mundial prev que 100 milh es de pessoas poder o submergir na linha que separa a pobreza da mis ria absoluta devido ao encarecimento da comida. (Adaptado: FRAN A, R. O fantasma de Malthus. Veja. 23 abr. 2008.) 1 Para K. Marx (1818-1883), a teoria malthusiana do crescimento populacional: a) permitia entender, de modo cient co, as raz es pelas quais os prolet rios teriam di culdades para ascender socialmente. b) apresentava as bases adequadas sobre as quais se deveria elaborar a teoria do valor trabalho. c) refor ava valores da burguesia ascendente que, posteriormente a 1848, assumia posi es cada vez mais conservadoras. d) era o primeiro passo na constru o de uma teoria explicativa do real car ter de classe da sociedade burguesa. e) apreendia a ess ncia do proletariado moderno e os motivos pelos quais a classe burguesa estaria fadada a desaparecer. Alternativa correta: c Conte do program tico: Teoria social de Marx. Desenvolvimento da sociedade capitalista. Ideologia e burguesia. Compet ncias e habilidades: Conhecimentos gerais da teoria de Marx e sobre a luta de classes (inclusive no plano ideol gico) na sociedade burguesa do s culo XIX. Al m disso, a quest o exige a mobiliza o de conhecimentos sobre a atualidade, uma vez que as teorias sociais atuais que pregam controles de natalidade e mesmo A esteriliza o feminina e masculina s o criticadas, em geral, pelo seu car ter neo-malthusiano e misti cador das bases reais da mis ria social contempor nea. Justi cativa a) Incorreta. De acordo com Marx, a teoria malthusiana e, em particular, sua teoria do crescimento populacional, n o constitui uma explica o cient ca da mis ria social e, sim, a teoria favorita de toda aut ntica burguesia inglesa , que encontra nos pressupostos malthusianos a justi cativa mais c moda sobre as condi es atualmente existentes na sociedade burguesa . Malthus ignora, ainda, o fato de o capitalismo produzir, necessariamente, um ex rcito industrial de reserva, uma popula o excedente que serve, entre outras raz es, para pressionar os trabalhadores empregados e o valor de sua for a de trabalho. b) Incorreta. Al m de servir para a justi cativa ideol gica e misti cada das reais bases da mis ria social naquele per odo, a teoria do valor trabalho, apropriada e desenvolvida por Marx, n o tem no crescimento populacional seu eixo, mas privilegia como ponto incontorn vel a an lise do tempo do trabalho necess rio e o tempo de trabalho excedente, no processo de produ o da mais-valia, al m de considerar o tempo de trabalho socialmente necess rio para a produ o de determinada mercadoria e acumula o de riqueza. Conv m ressaltar, ainda, que o caminho adotado por Marx na constru o dessa teoria n o est ancorado no crescimento populacional e sim no processo hist rico da produ o capitalista, analisado em O Capital. c) Correta. Al m de a rmar em v rios momentos de sua obras que a teoria malthusiana do crescimento populacional serve para a burguesia justi car a nova sociedade que nasceu da derrocada do modo de produ o feudal, isto , a sociedade feudal, Marx considera, tamb m, em O Capital, por exemplo, que h dois momentos b sicos no pensamento burgu s. O primeiro, anterior a 1848, quando se veri ca um real esfor o dos ide logos burgueses em desenvolver a cr tica realidade social, compreendendo-a. O segundo, ap s a tentativa revolucion ria de 1848 por parte do proletariado europeu quando, assustados, os ide logos burgueses buscam, por todos os meios, encontrar elementos de justi cativa para a exist ncia da sociedade burguesa e de seu car ter eterno. 1 / 51 d) Incorreta. Ao n o apreender as bases da vida social a partir da teoria do valor trabalho, inicialmente desenvolvida nas leiras da economia cl ssica, com destaque para Adam Smith e David Ricardo, Malthus, de acordo com Marx, perde os elementos para uma real investiga o das bases da sociedade burguesa e de suas contradi es internas, das quais a mis ria social do proletariado a manifesta o mais evidente. Al m disso, Malthus n o explica cienti camente o real car ter de classe da sociedade burguesa, apenas busca elementos para justi car a domina o dessa classe. Como a rma o pr prio Marx a respeito da teoria malthusiana: Tal agora a teoria favorita de toda aut ntica burguesia inglesa [...] posto que ela tornou-se, para esta, a justi cativa mais c moda . e) Incorreta. Ao se distanciar da apreens o das bases reais que fundam a mis ria das massas sob o capitalismo, Malthus perde, igualmente, a possibilidade de compreender o car ter de classe do proletariado moderno e, inclusive, de sua luta contra a burguesia. Pelo contr rio, a resposta de Malthus ao problema da superpopula o prolet ria encontrada n o na necessidade de se fazer a cr tica sociedade burguesa e sim no sentido imperativo de fazer desaparecer a popula o excedente dos pobres, fazendo-a morrer de fome da maneira mais c moda e de a impedir ( classe prolet ria) de colocar excesso de crian as no mundo , argumenta Marx. Por m, Malthus n o aposta no desaparecimento futuro da classe burguesa, como o far , pelo contr rio, a teoria de Marx. 2 Assinale a alternativa que identi ca os fatores causadores da escassez de alimentos apontados pelos Textos I e II, respectivamente. a) Limites naturais e crescimento demogr co acelerado. b) Eleva o dos custos de produ o dos alimentos e empobrecimento da popula o. c) Pauperiza o dos solos e subdesenvolvimento. d) Controle de natalidade e explos o demogr ca. e) Produ o insu ciente de alimentos e eleva o dos pre os dos alimentos. Alternativa correta: e Conte do program tico: Din mica populacional, transforma es tecnol gicas e economia. Compet ncias e habilidades: Do ponto de vista das compet ncias e habilidades requeridas pela quest o, destaca-se a interpreta o de texto, que parte da compet ncia de representa o e comunica o. Tamb m importa a contextualiza o cultural, uma vez que a quest o remete ao conhecimento da din mica populacional e suas rela es com as atividades econ micas e o desenvolvimento tecnol gico, para possibilitar a discuss o de diversas teorias que procuram explicar esses fen menos. Ao ler os textos I e II, o candidato deve saber identi car o fator apontado, em cada texto, como respons vel pela escassez de alimentos. No texto I, os fatores s o o crescimento acelerado da popula o e a produ o insu ciente de alimentos para essa popula o. No texto II, a escassez se deve alta de pre os dos alimentos combinada s condi es de pobreza e mis ria de grande parte da popula o mundial. Justi cativa a) Incorreta. No texto II, n o h men o sobre o crescimento demogr co acelerado. b) Incorreta. No texto I, n o h refer ncia eleva o de custos de produ o dos alimentos e, no texto II, o empobrecimento da popula o conseq ncia do encarecimento dos alimentos e n o a causa de sua escassez. c) Incorreta. O texto I n o considera varia es nas chamadas condi es m dias da terra, portanto n o h que atribuir a fome pauperiza o dos solos. O texto II n o relaciona a escassez de alimentos ao subdesenvolvimento, pois n o indica a localiza o nem o contexto dos 100 milh es de pessoas que mergulhariam na pobreza. d) Incorreta. O texto I n o menciona a possibilidade de controle da natalidade e o texto II n o indica que a explos o demogr ca seja a causa da escassez de alimentos. e) Correta. No texto I, Malthus prev que a produ o de alimentos ser insu ciente e, no texto II, a causa da escassez a eleva o dos pre os dos alimentos. 2 / 51 3 Com base nos Textos I e II e nos conhecimentos sobre o tema da fome no mundo, considere as a rmativas. I. Nas previs es sobre o problema da fome, contidas nos Textos I e II, est o exclu das considera es sobre a heterogeneidade socioespacial desse problema na escala mundial. II. No Texto I, a explica o sobre as causas da escassez de alimentos baseia-se em uma combina o de fatores dentre os quais est ausente a evolu o da produtividade no setor prim rio da economia. III. No Texto II, o crescimento populacional que culminar no aumento de 100 milh es de pessoas pobres no mundo apontado como o respons vel pela expans o da fome. IV. No Texto II, para os organismos internacionais, as previs es de Malthus se con rmaram, pois a atual expans o do n mero de fam licos se deve insu ci ncia estrutural da produ o mundial de alimentos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: Din mica populacional, transforma es tecnol gicas e economia. Compet ncias e habilidades: Do ponto de vista das compet ncias e habilidades requeridas pela quest o, destaca-se a interpreta o de texto, que parte da compet ncia de representa o e comunica o. Tamb m importa a contexrtualiza o cultural, uma vez que a quest o remete ao conhecimento da din mica populacional e suas rela es com as atividades econ micas e o desenvolvimento tecnol gico, para possibilitar a discuss o de diversas teorias que procuram explicar esses fen menos. Justi cativa I. Correta. Em sua teoria, Malthus n o previu e, portanto, n o considerou as possibilidades de avan o tecnol gico e as mudan as no comportamento reprodutivo das sociedades. Malthus desconsiderou tamb m as diferen as entre as sociedades, principalmente as diferen as entre as sociedades constitu das na Europa e as de outros continentes, assim como os fatores ligados s rela es dessas popula es com seus respectivos meios geogr cos. Atualmente veri ca-se que a fome reproduz-se no mundo a partir de uma grande diversidade de causas e contextos sociais, econ micos, pol ticos e ambientais e dessa forma o aumento de pre os dos alimentos, indicado no Texto II incidir sobre situa es muito diversi cadas como, por exemplo, na frica Subsaariana, na ndia ou na Am rica Latina, e seus desdobramentos s o tamb m muito variados. No Texto II, n o h indica o de quem s o as 100 milh es de pessoas a serem afetadas pela escassez de alimentos e tampouco de como elas se distribuem pelo mundo. Tamb m n o h indicativo da diversidade de situa es que envolve a produ o de alimentos e as raz es de seu encarecimento. II. Correta. Para Malthus, o crescimento da popula o deveria ser constante, mas essa concep o acabou sendo contrariada pela hist ria, pois em muitos pa ses a popula o se reduziu ou passou a crescer muito lentamente. Embora a popula o mundial tenha crescido de forma constante desde o s culo XIX, esse crescimento n o se deu no ritmo preconizado pelo autor. No que tange produ o de alimentos, houve aumento signi cativo da produtividade, o que tamb m contraria Malthus, que considerava, como nos diz o texto, um crescimento aritm tico da produ o de alimentos em fun o das chamadas condi es m dias da terra. As condi es consideradas pelo autor foram alterados pelo desenvolvimento tecnol gico e econ mico dos s culos XIX e XX. III. Incorreta. O aumento de 100 milh es a que se refere o texto n o resultante de crescimento demogr co e tamb m n o o crescimento demogr co em si que determina o aumento de fam licos no mundo e sim as di culdades de acesso decorrentes da alta de pre os dos alimentos. IV. Incorreta. Com base no Texto II, os organismos internacionais n o prev em e tampouco explicam a alta dos alimentos a partir da insu ci ncia estrutural da produ o dos alimentos, ou seja, que a alta dos pre os esteja ligada a uma quantidade produzida menor do que as necessidades alimentares da popula o mundial. O texto se limita a indicar que a alta de pre os causar o aumento da pobreza e da mis ria. 3 / 51 4 A lei de Malthus (Texto I) cita progress es aritm ticas (PA) e progress es geom tricas (PG). Se os dois primeiros termos de uma seq ncia s o x1 = 6 e x2 = 12, o quinto termo ser a) x5 = 16 se for uma PA e x5 = 24 se for uma PG. b) x5 = 24 se for uma PA e x5 = 96 se for uma PG. c) x5 = 30 se for uma PA e x5 = 30 se for uma PG. d) x5 = 30 se for uma PA e x5 = 96 se for uma PG. e) x5 = 48 se for uma PA e x5 = 72 se for uma PG. Alternativa correta: d Conte do program tico: Seq ncia Num rica progress es aritm tica e geom trica. Compet ncias e habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o aplica o correta de f rmulas matem ticas e a capacidade de relacionar conhecimento matem tico a situa es cotidianas. Justi cativa Progress o aritm tica toda seq ncia de n meros na qual a diferen a entre cada termo (a partir do segundo) e o termo anterior constante r. Progress o geom trica toda seq ncia de n meros em que cada termo, a partir do segundo, obtido pela multiplica o do termo anterior por uma constante q . Progress o aritm tica: xn = x1 + (n 1)r , logo r = 12 6 = 6 e x5 = x1 + 4r = 6 + 4 6 = 30. Progress o geom trica: xn = x1 q n 1 , logo q = 12/6 = 2 e x5 = x1 q 4 = 6 24 = 96. 5 Analise os gr cos e assinale a alternativa em que a lei de Malthus est representada. a) d) b) e) c) 4 / 51 Alternativa correta: c Conte do program tico: Fun es: linear, a m e exponencial. Compet ncias e habilidades: Espera-se com esta quest o, avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o representa o gr ca das progress es e a capacidade de relacionar conhecimento matem tico a situa es cotidianas. Justi cativa A representa o gr ca de uma progress o aritm tica uma sucess o de pontos alinhados em uma reta. A representa o gr ca de uma progress o geom trica s o pontos localizados sobre uma curva exponencial. A alternativa c a nica em que o crescimento populacional est representado por uma fun o exponencial crescente e o crescimento da oferta de alimentos representado por uma fun o linear crescente. Observe a Figura 1 e responda s quest es de 6 a 8. Figura 1: Os Retirantes (PORTINARI, C. Os Retirantes. 1944. leo sobre tela, (190 180) cm. Museu de Arte de S o Paulo. SP.) 6 Com base na Figura 1 e nos conhecimentos sobre a obra de Portinari, considere as a rmativas. I. Em Os Retirantes, observa-se uma perspectiva ideol gica que traduz a forma o art stica/est tica de Portinari, principalmente nas obras de cunho social. II. A s rie Retirantes de Portinari, da qual a obra Os Retirantes faz parte, apresenta dramaticidade, ao expressar a trag dia e o sofrimento humano, revelando, assim, um car ter de den ncia. III. A maneira como s o trabalhados os elementos formais, principalmente no tratamento da gura humana, remete est tica neocl ssica, presente no Brasil desde a Miss o Francesa. IV. A obra Os Retirantes est inserida em um per odo do Modernismo, em que este vive um momento de nova s ntese, cujos elementos considerados s o, entre outros, o nacionalismo e a arte social. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 5 / 51 Alternativa correta: d Conte do program tico: Modernismo Brasileiro, vida e obra de C ndido Portinari e quest es sociais e pol ticas. Compet ncias e habilidades: Analisar, re etir, contextualizar vida e obra de C ndido Portinari e suas rela es com o contexto internacional. Justi cativa I. Correta. Portinari esteve engajado politicamente, como militante do Partido Comunista e explicitou de forma cr tica, na s rie Retirantes, a situa o de mis ria social presente no pa s em determinadas camadas sociais. II. Correta. Na s rie Retirantes, a obra de Portinari assume uma fei o acentuadamente social n o apenas em virtude da Guerra iniciada em 1939, como em face do apelo aos recursos de express o que caracterizariam a parte mais not vel de sua obra. Esta fase social culminou com a obra Os Retirantes, entre outras da mesma s rie. III. Incorreta. A est tica neocl ssica se preza por um tratamento realista/naturalista retomado dos princ pios cl ssicos, cuja origem remonta est tica grega helen stica, trazida ao Brasil pela Miss o Francesa. Portinari reage a essa in u ncia utilizando, em sua representa o realista, um tratamento que refor a a dimens o social presente no ide rio da segunda fase do modernismo. IV. Correta. A preocupa o pol tica crescente no ambiente cultural, acompanhando a evolu o dos acontecimentos do pa s, torna-se um dado fundamental em que a milit ncia pol tica e a arte de cunho social marcam esse per odo da cultura brasileira. 7 Com base na Figura 1 e nos conhecimentos sobre C ndido Portinari e sua obra, correto a rmar. I. A obra Os Retirantes demonstra a preocupa o de Portinari com a situa o de mis ria a que eram submetidas as v timas da seca. II. As preocupa es sociais, dentre elas a fome, aparecem com a mesma intensidade, tanto no movimento antropof gico como na fase da pintura social de Portinari. III. O impacto da 2 Guerra, iniciada em 1939, e o apelo aos recursos de express o pl stico-formal caracterizam a fase social da obra do artista, expressa em Retirantes. IV. Em Os Retirantes, Portinari retoma aspectos caracter sticos da pintura cl ssica, como a pouca profundidade, o claro/escuro e a cor, a servi o da hierarquia social. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: Modernismo Brasileiro, vida e obra de C ndido Portinari e quest es sociais e pol ticas. Compet ncias e habilidades: Analisar, re etir, contextualizar vida e obra de C ndido Portinari e suas rela es com o contexto internacional. Justi cativa I. Correta. Portinari era muito ligado terra e conseq entemente s quest es sociais, que na obra Os Retirantes, o artista enfoca a situa o de mis ria social de determinadas camadas sociais, em especial as do sert o nordestino, v timas da seca. II. Incorreta. O Movimento Antropof gico n o faz den ncias sobre as mis rias sociais e pautado na devora o cultural para a posterior constru o de uma identidade nacional. III. Correta. A maneira expressiva como trata os elementos da linguagem visual a pincelada, a cor, o gesto, a forma contribui para a tradu o da carga dram tica que caracteriza a obra do artista na s rie Retirantes. 6 / 51 IV. Incorreta. A pintura cl ssica faz uso da profundidade enquanto Portinari, nesta obra, trabalha basicamente no primeiro plano compositivo; o uso da cor e do claro/escuro nesta obra n o est a servi o da hierarquia social, mas s o recursos para refor ar o car ter dram tico da cena. 8 Considere o quadro de Portinari (Figura 1) e a de ni o a seguir: [....] o coronelismo sobretudo um compromisso, uma troca de proveitos entre o poder p blico, progressivamente fortalecido, e a decadente in u ncia social dos chefes locais, notadamente dos senhores de terras. N o poss vel, pois, compreender o fen meno sem refer ncia nossa estrutura agr ria, que fornece base de sustenta o das manifesta es de poder privado ainda t o vis veis no interior do Brasil. (LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. S o Paulo: Alfa- mega, 1975, p. 20.) Assinale a alternativa correta. a) Uma das caracter sticas da estrutura agr ria brasileira reside no fato de que os retirantes sobrevivem nas terras doadas pelos coron is. b) A estrutura de poder pol tico, associada s organiza es sindicais dos trabalhadores rurais no Brasil, aperfei oou a gest o da propriedade p blica. c) O latif ndio monocultor, extensivo e explorador do meio ambiente e do trabalhador rural possibilitou o estabelecimento do coronelismo. d) Os retirantes expulsos de suas propriedades pelos coron is incorporam-se lavoura de subsist ncia em terras devolutas na periferia das cidades. e) Os retirantes e os trabalhadores rurais foram bene ciados pela estrutura do poder pol tico que promoveu a gest o das terras em benef cio comum. Alternativa correta: c Conte do program tico: Mundo na modernidade. A escravid o e demais formas de trabalho compuls rio no Brasil e na Am rica. Compet ncias e habilidades: Criticar, analisar e interpretar fontes documentais distintas, identi cando a diversidade presente nas diferentes linguagens e contextos da sua produ o. Justi cativa Pretende-se que o estudante relacione o quadro e o texto, identi cando as quest es referentes estrutura agr ria brasileira nos s culos XIX e XX. A resposta correta a c . As alternativas a , b , e e apontam para os benef cios sociais de uma gest o democr tica da propriedade rural, o que incorreto. A alternativa d indica uma decad ncia do poder pol tico dos coron is a partir da organiza o da estrutura agr ria, o que, no contexto da quest o, incorreta. 9 A expans o imperial romana resultou, a partir do s culo I d.C., na utiliza o do trabalho escravo em grande escala e no aumento signi cativo do n mero de plebeus desocupados, aos quais se juntaram levas de pequenos agricultores arruinados. Isso incrementou o xodo rural e provocou o inchamento das cidades, especialmente de Roma. Para amenizar o problema social dessas massas, o Estado passou a dar-lhes subs dios. Esta pol tica caracterizou-se pela distribui o de: a) terras para os desocupados, caracterizando uma verdadeira reforma agr ria, conhecida como a pol tica agr ria, de Lic nio. b) dinheiro para a aquisi o de roupas e alimentos, combatendo a in a o que assolava a Rep blica, provocada pela pol tica de Tuc dides. c) gr os a pre os baixos e espet culos p blicos gratuitos, conhecida como pol tica do p o e circo, de Augusto. d) sementes, instrumentos agr colas e escravos para o cultivo de terras na Sicilia e no norte da frica: a pol tica de coloniza o, de Suet nio. e) escravos para estimular a agricultura na Pen nsula Ib rica, conhecida como a pol tica agr cola, de Cl udio. 7 / 51 Alternativa correta: c Conte do program tico: Antig idade ocidental: cultura greco-romana; Roma republicana e imperial. Compet ncias e habilidades: Criticar, analisar e interpretar textos e fontes; reconhecer a articula o entre hist ria e identidade sociais. Justi cativa Quest o que articula a distribui o de alimentos s pol ticas de Estado efetivadas em Roma visando amenizar os con itos sociais decorrentes da consolida o da sociedade imperial. Resposta correta: letra c . As demais est o incorretas por exclus o. As quest es de 10 a 17 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas comportamento alimentar, padr es de consumo, dieta alimentar. Leia o Texto III, analise a Tabela I e responda s quest es de 10 a 13. Texto III Apesar dos contrastes econ mico e sociocultural entre pa ses pobres e ricos, as tend ncias observadas em estudos epidemiol gicos sobre consumo alimentar assinalam que o padr o alimentar antes caracter stico dos pa ses desenvolvidos atualmente uma preocupa o tamb m dos pa ses em desenvolvimento. A ado o da dieta a uente , caracterizada por um excesso de alimentos de grande densidade energ tica, ricos em gordura e em a car re nado simples, e por uma diminui o no consumo de carboidratos complexos, tem se expandido, sobretudo em situa es de prosperidade econ mica. (Adaptado: DIEZ GARCIA, R. W. Efeitos da globaliza o na cultura alimentar: considera es sobre mudan as na alimenta o urbana. Revista de Nutri o, 2003, vol. 16, n. 4.) Tabela I Evolu o da quantidade anual per capita de alimentos adquiridos para consumo no domic lio nas Regi es Metropolitanas e Bras lia - DF - 1975/2003 Quantidade anual per capita Produtos Selecionados de alimentos adquiridos para consumo no domicilio - kg 1975 1988 1996 2003 Arroz 31,7 29,7 26,4 17,1 Feij o 14,6 12,1 10,1 9,2 Farinha de mandioca 5,2 4,6 3,7 3,3 Macarr o 5,2 4,2 4,0 4,2 leo de soja 5,1 8,7 6,9 5,8 Alimentos preparados 1,7 1,3 2,7 5,3 Refrigerante 1,2 2,6 4,2 7,6 Iogurte 0,3 1,1 0,7 2,9 (Adaptado: SCHLINDWEIN, M.; KASSOUF, A. Mudan as no padr o de consumo de alimentos. Dispon vel em: <http://ipea.gov.br>. Acesso em: 10 maio 2008.) 10 Com base nos dados da Tabela I, correto a rmar que, no per odo de 1975 a 2003, a) a varia o percentual da aquisi o per capita para consumo do iogurte foi maior que a do refrigerante. b) a aquisi o per capita para o consumo de arroz diminuiu em 50%. c) o iogurte teve a maior varia o em quilos de aquisi o per capita para o consumo, se comparado aos demais produtos no mesmo per odo. d) o crescimento na aquisi o per capita para o consumo de leo de soja foi constante. e) a aquisi o per capita para consumo de farinha de mandioca decresceu linearmente. 8 / 51 Alternativa correta: a Conte do program tico: Fun es, Fun o a m, Conjuntos num ricos e opera es. Compet ncias e habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o s opera es matem ticas b sicas, tais como c lculos de porcentagem e rela es de grandeza. Exige-se tamb m do(a) candidato(a) o conhecimento dos conceitos de fun es a ns (constante e linear), al m da capacidade de relacionar tais conhecimentos matem ticos a situa es cotidianas. Justi cativa a) Correta. Para o c lculo da varia o percentual da aquisi o per capita para o consumo do iogurte no per odo, fazemos: 0, 3 2, 9 100% x 2, 9 100 = 966, 67% 0, 3 Assim, esta varia o foi de 966, 67% 100% 866%. x= Para o c culo da varia o percentual da aquisi o per capita para o consumo do refrigerante no per odo, fazemos: 1, 2 7, 6 100% x 7, 6 100 = 633, 33% 1, 2 Assim, esta varia o foi de 633, 33% 100% 533%. x= b) Incorreta. Em 1975, o consumo per capita de arroz foi de 31, 7 kg , de modo que 50% deste valor seria 31, 7 = 15, 85 kg . Como o consumo em 2003 foi maior, 17, 1 kg , n o houve diminui o na aquisi o do arroz. 2 c) Incorreta. No per odo 1975-2003, as varia es de aquisi o per capita para o consumo foram: Arroz: 17, 1 31, 7 = 14, 6 kg ; Feij o: 9, 2 14, 6 = 5, 4 kg ; Farinha de mandioca: 3, 3 5, 2 = 1, 9 kg ; Macarr o: 4, 2 5, 2 = 1, 0 kg ; leo de soja: 5, 8 5, 1 = 0, 7 kg ; Alimentos preparados: 5, 3 1, 7 = 3, 6 kg ; Refrigerante: 7, 6 1, 2 = 6, 4 kg ; Iogurte: 2, 9 0, 3 = 2, 6 kg . Deste modo, a maior varia o crescente de aquisi o foi do item refrigerante e a maior varia o decrescente foi do item arroz. d) Incorreta. Uma fun o f : R R chama-se a m quando existem dois n meros reais a e b tais que f (x) = ax + b para todo x R. Casos particulares importantes de fun es a ns s o a fun o constante e a fun o linear. Os dados apresentados na tabela n o variam conforme a fun o a m, de modo que a alternativa incorreta. e) Incorreta. Mesma justi cativa da alternativa anterior. 11 Com base nos dados da Tabela I, correto a rmar. I. A aquisi o per capita para o consumo do conjunto feij o, arroz e farinha de mandioca, somados, variou 5, 1 kg no per odo 75 88, 6, 2 kg no per odo 88 96 e 10, 6 kg no per odo 96 03. II. A aquisi o per capita para o consumo do conjunto alimentos preparados, refrigerante e iogurte, somados, variou 12, 6 kg no per odo 75 88. III. A varia o da aquisi o per capita para o consumo do leo de soja foi de 1, 8 kg no per odo 96 03. IV. A varia o percentual da aquisi o per capita para o consumo de feij o, no per odo 75 03, relativamente a 1975, foi de aproximadamente 37%. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 9 / 51 Alternativa correta: a Conte do program tico: Conjuntos num ricos, opera es. Compet ncias e habilidades: Espera-se com esta quest o avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o a opera es matem ticas b sicas, tais como c lculos de porcentagem e rela es de grandeza. Exige-se tamb m do(a) candidato(a) a capacidade de relacionar tais conhecimentos matem ticos a situa es cotidianas. Justi cativa I. Correta. A aquisi o per capita para consumo do trio feij o, arroz e farinha tem diminu do ao longo do tempo: 51, 5 kg em 1975; 46, 4 kg em 1988; 40, 2 kg em 1996 e 30, 6 kg em 2003, com varia es 5, 1 kg , 6, 2 kg , 10, 6 kg . II. Incorreta. A aquisi o per capita do trio alimento preparado-refrigerante-iogurte passou de 3, 2 kg para 5, 0 kg , com aumento de 1, 8 kg . III. Incorreta. O leo de soja adquirido para consumo per capita em 1996 totalizou 6, 9 kg caindo para 5, 8 kg em 2003, com varia o de 1, 1 kg . IV. Correta. O consumo de feij o em 1975 foi de 14, 6 kg e em 2003 de 9, 2 kg , com queda de 5, 4 kg , que corresponde a aproximadamente 37% de 14, 6 kg . 12 Com base no Texto III e nos conhecimentos sobre os subtemas, assinale a alternativa correta. a) A homogeneiza o dos padr es alimentares de consumo tem sido essencial para eliminar as tradicionais dist ncias sociais entre os pa ses do hemisf rio Norte e os do Sul. b) No mundo moderno, a democracia social est sendo atingida atrav s da alimenta o, pois todos podem consumir, com facilidade, produtos vindos das regi es mais distantes. c) Os padr es alimentares dos pa ses em desenvolvimento tornaram-se id nticos aos dos pa ses desenvolvidos, con rmando que a crise alimentar sensacionalismo da m dia. d) A aus ncia de cultura por parte das popula es dos pa ses em desenvolvimento as tem impedido de adotar padr es de consumo saud veis como os veri cados nos pa ses desenvolvidos. e) Para os organismos ligados ci ncia da sa de, o consumo de alimentos industrializados tem produzido, globalmente, h bitos alimentares nocivos, comprovados por estudos epidemiol gicos. Alternativa correta: e Conte do program tico: Cultura, desigualdades sociais e crise alimentar. Compet ncias e habilidades: Interpreta o do texto tem tico e conhecimentos gerais sobre pobreza e desigualdades sociais no planeta. Justi cativa a) Incorreta. Embora os mercados tenham passado pela abertura comercial sob o impulso da ado o das pol ticas de governos neoliberais, tornando acess vel em v rios pa ses o consumo de mercadorias e alimentos antes restritos a um pequeno n mero de na es, isso n o resultou na diminui o das desigualdades sociais, uma vez que o movimento de globaliza o, ancorado na l gica do capital, tem fortalecido o dom nio dos pa ses capitalistas centrais sobre os pa ses capitalistas perif ricos. Al m disso, segundo recentes dados da FAO, o n mero de pessoas passando fome subiu de 850 milh es em 2006 para mais de 925 milh es em 2008. b) Incorreta. A democracia um processo s cio-pol tico complexo que passa pelo acesso sa de, educa o, condi es de exist ncia, participa o pol tica, debate p blico. Al m disso, nem todos podem ter acesso ao consumo nos mesmos padr es e mesmo s mercadorias alimentares disponibilizadas, pois, para isso, dependem, substancialmente, de poder aquisitivo, resultante, em geral, dos sal rios. c) Incorreta. O texto que serve de base observa que padr es alimentares veri cados nos pa ses desenvolvidos come am a se fazer presentes, tamb m, nos pa ses em desenvolvimento, o que n o signi ca dizer que se tornaram id nticos, sobretudo pela dist ncia de padr es salariais, por exemplo, entre pa ses de cada um dos blocos assinalados. Al m disso, as pesquisas indicam que a quest o alimentar um problema real, alimentado pela disparidade de distribui o de renda mas tamb m, pelo crescimento populacional desordenado, problemas ecol gicos, etc. 10 / 51 d) Incorreta. Todos os povos possuem uma determinada cultura, n o sendo esta privil gio dos pa ses considerados desenvolvidos do ponto de vista econ mico. Os padr es saud veis de consumo, al m disso, sofrem a concorr ncia de formas de ideologiza o que apresentam um determinado alimento, por exemplo, em sua forma esteticamente desej vel, mascarando, por outro lado, os efeitos negativos que podem decorrer de seu consumo permanente, como foi o caso, recentemente, por exemplo, da presen a das gorduras trans, nas bolachas. e) Correta. Esta a correta, pois, segundo o texto, os contrastes econ micos e s cio-culturais continuam existindo. Entretanto, o que se tem veri cado que os padr es de consumo alimentar de produtos industrializados t m sido igualmente preocupantes em ambos os blocos de pa ses, pois est o sendo adotados padr es de consumo que n o resultam, necessariamente, em uma vida mais saud vel. 13 Com base no Texto III, na Tabela I e nos conhecimentos sobre o processo de urbaniza o e suas implica es no padr o de consumo alimentar, considere as a rmativas. I. O Texto e a Tabela revelam que, apesar das diferen as geogr cas e sociais, est ocorrendo uma converg ncia relativa dos h bitos de consumo alimentar em dire o ao que se denomina dieta a uente . II. As varia es apontadas na Tabela, relativas a alimentos como o arroz e o feij o, reiteram as a rma es do Texto sobre o consumo de carboidratos no contexto da dieta a uente. III. No meio urbano, o consumo crescente de calorias provenientes de alimentos de grande densidade energ tica est ligado aquisi o de alimentos industrializados, facilitada por sua ampla distribui o em redes varejistas. IV. O aumento da aquisi o para consumo de alimentos industrializados indica que houve estabiliza o na taxa de urbaniza o no Brasil no per odo 1975 2003, aproximando o pa s do grupo dos pa ses desenvolvidos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: d Conte do program tico: Urbaniza o, atividades econ micas e din mica populacional sob o ponto de vista de h bitos de consumo. Compet ncias e habilidades: Essa quest o requer a habilidade de ler e interpretar tabelas e textos. Requer tamb m a contextualiza o cultural, uma vez que a quest o remete ao conhecimento da urbaniza o brasileira em suas liga es com a industrializa o e com as transforma es no modo de vida e no cotidiano das pessoas. Justi cativa I. Correta. O Texto III fornece alguns elementos para caracterizar a dieta a uente, tais como: o consumo de alimentos de grande densidade energ tica, a redu o do consumo de carboidratos complexos e a indica o de que a ado o dessa dieta tem se expandido, atingindo paises desenvolvidos e em desenvolvimento. Na tabela, veri ca-se a redu o da aquisi o de alimentos tradicionais como o arroz, o feij o e a farinha de mandioca e o crescimento da aquisi o de alimentos como refrigerantes, iogurtes que cont m grandes quantidades de a car. A tabela e o texto indicam que essa mudan a est ocorrendo em diversas metr poles de diferentes regi es do Brasil e tamb m em diferentes pa ses. II. Correta. Na tabela, h uma redu o da aquisi o para o consumo domiciliar de itens como o arroz e o feij o que con rmam as indica es do texto acerca da redu o do consumo de carboidratos complexos no contexto da chamada dieta a uente. III. Correta. No meio urbano em geral e especialmente nas metr poles que s o estudadas na tabela, h a presen a de grandes redes de supermercados que disponibilizam para o consumo uma variada gama de produtos aliment cios industrializados, alguns deles compat veis com as descri es do Texto III em rela o densidade energ tica. A aquisi o desse tipo de alimento con rmada pela tabela. 11 / 51 IV. Incorreta. N o h rela o entre consumo de alimentos industrializados e taxa de urbaniza o e tampouco a urbaniza o no Brasil se estabilizou no per odo indicado, havendo inclusive eleva o das taxas de urbaniza o em todas as grandes regi es do pa s. 14 Sobre o subtema dieta, considere as a rmativas. I. Para uma pessoa adulta, uma dieta balanceada deve fornecer cerca de 50% a 60% de prote nas, 25% a 35% de carboidratos e cerca de 15% a 25% de gorduras. II. Uma dieta protetora precisa fornecer a um adulto 1300 kcal/dia, em m dia, a m de prevenir o aparecimento de sintomas de subnutri o. III. Uma dieta rica em lip dios favorece a concentra o de colesterol na bile, o qual pode tornar-se insol vel, favorecendo o desenvolvimento de c lculos vesiculares. IV. Para a regula o da glicemia em portadores de diabetes melito, recomenda-se uma dieta que evite alimentos ricos em a cares, somada a uma atividade f sica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: e Conte do program tico: Bioqu mica celular/Diversidade dos seres vivos - aspectos siol gicos Compet ncias e habilidades: Espera-se com esta quest o avaliar o entendimento do(a) candidato(a) em rela o aos v rios aspectos de uma dieta equilibrada e suas implica es para o organismo. Justi cativa I. Incorreta. Uma dieta balanceada, considerada ideal, deve fornecer a uma pessoa adulta quantidade de energia de que ela necessita (aproximadamente 3 mil kcal/dia) distribu da em cerca de 50% a 60% de carboidratos, 25% a 35% de gorduras e cerca de 15% a 25% de prote nas. II. Correta. Uma dieta protetora para uma pessoa adulta precisa fornecer, em m dia, cerca de 1300 kcal/dia. Menos que esta quantidade a pessoa passar a apresentar sintomas de subnutri o. III. Correta. Uma dieta rica em lip dios favorece a concentra o de colesterol na bile que pode tornar-se insol vel, favorecendo o desenvolvimento de c lculos vesiculares. IV. Correta. A dieta para portadores de diabetes melito deve evitar alimentos ricos em a cares ou substitu dos por similares diet ticos somados a uma atividade f sica que tem papel fundamental na regula o da glicemia. 15 Analise a tabela seguinte. Um copo de leite PROTE NA CARBOIDRATO Uma colher (de sopa) de aveia Necessidade di ria padr o 6, 4 g 10, 0 g 0, 8 g 2, 0 g 88 g 400 g Com base nos dados, um mingau composto somente desses ingredientes e feito para suprir 10% das necessidades di rias de prote na e 4% das necessidades di rias de carboidratos dever conter quantos copos de leite e quantas colheres (de sopa) de aveia, respectivamente? a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 1 1 e4 2 12 / 51 d) 2 e 2 e) 2 1 e3 2 Alternativa correta: b Conte do program tico: Sistemas lineares. Compet ncias e habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o capacidade de modelar matematicamente, em termos de um sistema de equa es lineares, um problema real. Justi cativa 10% das necessiddes di rias de prote na equivale a: 88 g x 100% 10% 88 10 = 8, 8 g 100 4% das necessidades di rias de carboidratos equivale a: x= 400 g xg 100% 4% 400 4 = 16 g 100 Seja l o n mero de copos de leite e a o n mero de colheres de aveia necess rios para compor a dieta. O sistema de equa es lineares que descreve o problema : x= 6, 4l 10l + + 0, 8a = 2a = 8, 8 16 cuja solu o l = 1 e a = 3, que corresponde alternativa b . 16 Ao ingerir um lanche composto de p o e carne, a) a digest o qu mica do p o inicia-se na boca, com a a o da tripsina, e a da carne inicia-se no duodeno, onde as prote nas s o quebradas, com a a o da bile. b) a digest o qu mica do p o inicia-se no est mago, onde o amido quebrado pela a o do suco g strico, e a da carne inicia-se na boca, com a a o da pepsina. c) a digest o qu mica do p o inicia-se na boca, com a a o da pepsina, e a da carne inicia-se no intestino delgado, com a a o da bile, que produzida no f gado. d) a digest o qu mica do p o e da carne inicia-se no est mago pela a o da bile e da ptialina, respectivamente; a enzima pepsina, no duodeno, completa a digest o. e) a digest o qu mica do p o inicia-se na boca, com a a o da ptialina, e a da carne inicia-se no est mago, onde as prote nas s o quebradas pela a o do suco g strico. Alternativa correta: e Conte do program tico: Diversidade dos seres vivos caracterizar os diversos seres vivos segundo aspectos siol gicos. Compet ncias e habilidades: Espera-se com esta quest o avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o s diferentes enzimas respons veis pela digest o, bem como os lugares de a o das mesmas Justi cativa A digest o do p o inicia-se na boca com a a o da enzima ptialina e a da carne inicia-se no est mago, onde as prote nas s o quebradas pela a o do cido clor drico e da enzima pepsina. Carboidratos: a a o digestiva do amido come a na boca com a a o da enzima ptialina, que continua no est mago at que seja interrompida pelo contato com o cido clor drico; se o est mago esvaziar rapidamente, a digest o ocorre quase que inteiramente no intestino delgado, com maior atividade no duodeno. Prote nas: a digest o come a no est mago, onde, as prote nas s o quebradas em proteases, peptonas e polipept deos pelo suco g strico (solu o aquosa de acido clor drico e enzimas como pepsina). 13 / 51 17 O chocolate estimula a produ o do horm nio 2-feniletilamina, precursor da serotonina, um neurotransmissor que causa a sensa o de bem-estar. 2-feniletilamina serotonina Considere as a rmativas. I. A subst ncia 2-feniletilamina uma amina. II. A subst ncia serotonina possui um grupo funcional lcool. III. A rea o de neutraliza o da serotonina ocorre em meio b sico. IV. A ioniza o da 2-feniletilamina em gua resulta em solu o b sica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: Compostos de carbono func es org nicas/ aminas. Compet ncias e Habilidades: Aplicar conhecimentos qu micos na resolu o de situa es-problemas. Justi cativa I. Correta. A subst ncia 2-feniletilamina uma amina, pois apresenta o radical N H2 . II. Incorreta. O grupamento OH est ligado ao anel arom tico sendo, portanto, um fenol. III. Incorreta. A serotonina, por apresentar car ter b sico, neutraliza-se em meio cido. + R N H2 + HX R N H3 +X IV. Correta. A ioniza o da 2-feniletilamina em gua resulta na forma o do on OH , conforme a rea o: + R N H2 + H2 O R N H3 +OH As quest es de 18 a 24 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas alimentos proibidos, simbologia, rituais, modernismo. Leia o Texto IV e responda s quest es 18 e 19. Texto IV Se a ci ncia, por meio de tabus e proibi es criados pela nutri o, tem ditado as regras e os valores em rela o comida na nossa sociedade, n o se pode esquecer das barreiras de outras ordens (religiosas, ideol gicas, folcl ricas) presentes mesa. Dois tipos de explica o para os tabus alimentares podem ser distinguidos na antropologia: um de ordem mais pr tica e outro que enfatiza as proibi es alimentares como opera es simb licas. Alimentos antes desvalorizados ou cujo consumo era restrito a determinados grupos e religi es podem ter o seu status modi cado. Essas transforma es em rela o comida acompanham as mudan as que acontecem no mbito da pr pria sociedade. (Adaptado: CATARINO, C. Comida revela nossos valores culturais. Dispon vel em: <http://www.comciencia.br/reportagens/2005/09/07. shtml>. Acesso em: 20 maio 2008.) 14 / 51 18 Com base no Texto e a partir do conceito de cultura como processo simb lico, considere as a rmativas. I. As sociedades atuais superaram as formas simb licas de proibi o alimentar ao elegerem crit rios cient cos de sele o de alimentos. II. Al m de seu componente nutricional, a alimenta o institui hierarquias e distin es sociais, que contribuem para situar os indiv duos em grupos e classes espec cos. III. A busca pela sa de na sociedade atual pode ser equiparada busca tradicional pela espiritualidade, na medida em que remete constru o de novas restri es. IV. As pr ticas sociais de comportamento nas refei es adotadas pelas classes mais abastadas expressam o valor nutricional dos alimentos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: H bitos de consumo, cultura e sociedade. Compet ncias e Habilidades: Requer capacidade de interpreta o de texto aliada ao conhecimento sobre o vi s cultural e social dos h bitos alimentares. Justi cativa I. Incorreta. Todas as sociedades e culturas apresentam formas simb licas de proibi o ou restri o alimentares. Nas sociedades atuais, al m da perman ncia, e at expans o em alguns casos, de crit rios religiosos, os conhecimentos cient cos criam novas formas de restri o ou proibi o alimentares. II. Correta. Nas pr ticas de alimenta o, os tipos de alimentos consumidos, os equipamentos e utens lios empregados e as formas de comportamento s o indicativos de padr es de renda, status e concep es sociais, os quais re etem e, ao mesmo tempo, ajudam a estabelecer hierarquias e diferencia es sociais entre grupos e classes. III. Correta. Assim como a religi o, a ci ncia elege alimentos que passam a ser considerados impr prios para determinados consumidores e simultaneamente entroniza outros como saud veis e aconselh veis, construindo, assim, novas restri es. IV. Incorreta. O comportamento nas refei es independe do valor nutricional dos alimentos, isto , expressam diferencia es sociais criadas historicamente. 19 No islamismo, a comida halal aquela permitida para o consumo dos is, enquanto os alimentos haram s o considerados proibidos ou n o recomendados. O mercado de produtos halal , constitu do principalmente pelos pa ses de maioria mu ulmana, atrativo para grandes empresas brasileiras do setor aliment cio. Com base no enunciado, no Texto IV e nos conhecimentos sobre os subtemas, considere as a rmativas. I. Com o processo de globaliza o, especi cidades culturais que atuaram como barreiras entre os povos convertem-se em potencialidades para a expans o econ mica. II. Ligado expans o do islamismo, o mercado halal atrativo para grandes empresas brasileiras, devido possibilidade de exportar produtos, cuja remunera o em moeda estrangeira aumenta seu faturamento. III. Os pa ses isl micos do Oriente M dio preservam seu rebanho bovino por quest es religiosas e importam do Brasil carne su na abatida e processada em conformidade com as normas e preceitos da comida halal . IV. As unidades industriais das grandes empresas do setor aliment cio, nas quais se d o abate de animais segundo os preceitos halal , concentram-se nas regi es Norte e Nordeste, devido redu o dos custos de tarifas portu rias e fretes mar timos. 15 / 51 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: Con itos mundiais, diferentes territorialidades, constitui o de blocos de poder e atividades econ micas sob o ponto de vista de h bitos de consumo. Compet ncias e habilidades: Essa quest o requer a habilidade de ler e interpretar textos. Requer tamb m a contextualiza o cultural, uma vez que a quest o remete ao conhecimento da manifesta o de diferentes culturas, no caso, a mu ulm na e suas tradi es alimentares. Justi cativa I. Correta. No processo de globaliza o, ao mesmo tempo em que se assiste ao distanciamento econ mico entre povos, chegando mesmo aos limites da exclus o, as diferen as regionais e culturais apresentam-se como potencialidades expans o do com rcio e do mercado consumidor. o caso da comida halal, de tradi o mu ulmana, que se apresenta agora como mercado promissor. II. Correta. No caso brasileiro, a comida halal possibilitou que grandes frigor cos, com adequado investimento em maquinarias e capacita o pro ssional, ampliassem seu com rcio exterior e, internamente, expandissem seu mercado consumidor, sem grandes custos de produ o. III. Incorreta. Os pa ses isl micos n o t m um grande rebanho bovino e importam carne de frango do Brasil e n o carne su na. IV. Incorreta. As unidades industriais das grandes empresas brasileiras que exportam carnes de animais abatidos segundo os preceitos isl micos se concentram no Sul e no Sudeste, e essa concentra o tem a ver com as unidades j existentes, antes mesmo da adapta o para este mercado. 20 Assinale a alternativa que cont m apenas pa ses em que mais de 60% da popula o isl mica. a) B snia e Laos. b) Chade e Arm nia. c) Filipinas e Cazaquist o. d) Paquist o e Turquia. e) Uganda e Vietn . Alternativa correta: d Conte do program tico: As express es territoriais dos processos sociais e a contextualiza o s cio-territorial e cultural, re etidas na localiza o e distribui o dos povos isl micos no planeta. Compet ncias e habilidades: Do ponto de vista das compet ncias e habilidades requeridas pela quest o destaca-se o conhecimento relativo s territorialidades relativas ao universo da cultura e, em particular, da localiza o da chamada civiliza o isl mica , que compreende povos rabes, mas tamb m outras etnias. Justi cativa a) Incorreta. Segundo fontes diversas (Almanaque Abril, Cia, Embaixadas), na B snia, 40% da popula o isl mica n o majorit ria, assim como no Laos, em que 65% s o budistas. b) Incorreta. Segundo fontes diversas (Almanaque Abril, Cia, Embaixadas), embora no Chade exista um n mero signi cativo de mu ulmanos (50%), esse percentual inferior a 60% e, na Arm nia, eles s o muito reduzidos (94% da popula o de crist os apost licos). 16 / 51 c) Incorreta. Segundo fontes diversas (Almanaque Abril, Cia, Embaixadas), nas Filipinas a popula o isl mica muito reduzida (5%) e no Cazaquist o ela n o majorit ria (47%). d) Correta. Segundo fontes diversas (Almanaque Abril, Cia, Embaixadas), tanto no Paquist o (90%) como na Turquia (97%), a maioria absoluta da popula o adepta do islamismo. e) Incorreta. Segundo fontes diversas (Almanaque Abril, Cia, Embaixadas), em Uganda, a popula o isl mica reduzida (12%) e no Vietn ela praticamente inexistente e cerca de 80% da popula o se declara sem religi o. 21 Os astecas sacri cavam prisioneiros de guerra para alimentar seus deuses. O capturado tinha seu cora o arrancado, era decapitado e tinha seu sangue bebido pelo captor que, depois, levava o corpo para casa, esfolava-o, comia-o com milho e vestia sua pele. correto a rmar que estes rituais no mundo dos astecas eram de ordem simb lica, uma vez que: a) os vencidos deveriam pagar um tributo de sangue aos astecas, que viam a si pr prios como deuses. b) os sacerdotes astecas exigiam oferendas de sangue para que n o faltasse alimento em seus templos. c) um grande n mero de sacrif cios representava um refor o do abastecimento alimentar, evitando a carestia. d) o captor do prisioneiro se vingava do inimigo, comendo suas carnes e vestindo sua pele. e) os deuses exigiam oferendas do bem mais precioso que os homens possu am, a vida, para que o mundo fosse preservado. Alternativa correta: e Conte do program tico: Mundo na modernidade; a conquista e a coloniza o da Am rica e do Brasil. Compet ncias e habilidades: Articular hist ria e a constru o de identidades sociais. Justi cativa A quest o insere-se no plano da discuss o da conquista e coloniza o da Am rica. Exige do estudante a compreens o de duas l gicas culturais distintas: a dos espanh is e a dos astecas. De um lado, necess rio compreender a dimens o simb lica dos sacrif cios rituais a antropofagia praticada pelos astecas e, de outro, como estas pr ticas, condenadas a partir de preceitos crist os, fundamentaram um discurso que buscava justi car a conquista e a coloniza o dos povos do Novo Mundo. A resposta correta a alternativa e , pois a oferenda do sangue aos Deuses Astecas permitia a reprodu o do mecanismo que garantiria a exist ncia do mundo. Os sacrif cios rituais n o implicavam abastecimento alimentar de nenhuma natureza nem eram exerc cio de vingan a do vencedor. Deste modo, as demais alternativas est o incorretas. Observe as Figuras 2 e 3 e responda s quest es 22 e 23. Figura 2: Preparo de carne humana em ritual canibal (BRY, T. Gravura segundo relato de viagens de Hans Staden ao Brasil. Cerca de 1557. In. BELLUZZO, A. M. M. O Brasil dos viajantes. S o Paulo: Objetiva Metalivros, 1999. p. 70.) 17 / 51 Figura 3: Abaporu (AMARAL, T. Desenho em nanquim sobre papel, (26 20) cm. Cole o Particular, 1928.) 22 Com base nas guras e nos conceitos de canibalismo e de antropofagia para o movimento modernista brasileiro, considere as a rmativas. I. Para a mentalidade europ ia, o homem americano era selvagem e inferior porque praticava o canibalismo. Para Oswald de Andrade, era exatamente a nossa ndole canibal que permitia, na esfera da cultura, a assimila o cr tica das id ias e modelos europeus. II. Canibalismo e antropofagia s o sin nimos e signi cam alimentar-se de carne humana, que, de acordo com a tend ncia modernista, o resgate do car ter rom ntico na representa o de totens. III. A id ia contida na cena representada pela Figura 2 demonstra o instinto selvagem do homem americano, envolvido em um ritual alimentar desprovido de qualquer cren a ou simbolismo. IV. A obra Abaporu pertence a um per odo cultural e art stico brasileiro caracterizado pelo distanciamento da tradi o cl ssica renascentista, pois n o demonstra preocupa o com a representa o naturalista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: Modernismo Brasileiro, Movimento antropof gico, canibalismo e Tarsila do Amaral. Compet ncias e habilidades: Analisar, re etir e compreender os conceitos de antropofagia e canibalismo, bem como a representa o pl stica das obras de Tarsila do Amaral e os prop sitos do Movimento Antropof gico. Justi cativa I. Correta. Aponta o sentido de superioridade da cultura europ ia em rela o a outras culturas com pr ticas diferenciadas daquelas. Para Oswald de Andrade, a id ia de heterogeneidade e miscigena o de pr ticas culturais era a possibilidade de constru o de uma identidade nacional. II. Incorreta. Para a tend ncia modernista, considera-se o canibalismo na esfera da cultura. Em rela o representa o modernista, ocorre a busca por uma nova maneira expressiva e representacional, seja no uso dos elementos da linguagem visual, seja na quest o tem tica. III. Incorreta. A cena de canibalismo representado na Figura 2 , na verdade, uma atitude simb lica, pois para os ndios comia-se a carne do inimigo para adquirir suas virtudes. IV. Correta. O modernismo brasileiro caracteriza-se pelo rompimento com a representa o cl ssica, seja em rela o ao uso dos elementos da linguagem visual, seja na quest o tem tica. 18 / 51 23 Com base na Figura 3, correto a rmar. I. Embora esse desenho seja semelhante a uma anota o, demonstra a preocupa o de Tarsila em n o abandonar sua forma o cl ssica. II. O abandono do espa o ilus rio na representa o a pedra angular desse e de outros trabalhos de Tarsila e re ete sua busca pela modernidade. III. A busca pelo moderno e pela identidade nacional, presente neste desenho, revela a in u ncia de Pedro Alexandrino, mestre de Tarsila no Brasil. IV. A mitologia brasileira se faz presente em Abaporu e sua desproporcionalidade revela o distanciamento de uma representa o cl ssica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: c Conte do program tico: Modernismo Brasileiro, Movimento antropof gico, canibalismo e Tarsila do Amaral. Compet ncias e habilidades: Analisar, re etir e compreender os conceitos de antropofagia e canibalismo, bem como a representa o pl stica das obras de Tarsila do Amaral e os prop sitos do Movimento Antropof gico. Justi cativa I. Correta. O modernismo brasileiro caracteriza-se pelo rompimento com a representa o cl ssica, seja em rela o ao uso dos elementos da linguagem visual, seja na quest o tem tica. II. Incorreta. A produ o de Tarsila neste per odo caracteriza-se pela busca por uma nova maneira expressiva e representacional, tanto no uso dos elementos da linguagem visual, como na abordagem tem tica. III. Incorreta. Ainda que Pedro Alexandrino tenha sido mestre de Tarsila no in cio de sua forma o, sua produ o guardava caracter sticas cl ssicas, ao passo que Tarsila nesse momento produzia valendo-se de uma representa o visual onde a gura n o guardava refer ncias naturalistas como aquelas aprendidas com Pedro Alexandrino. IV. Correta. o distanciamento da representa o naturalista que permite artista usar a desproporcionalidade assim como qualquer outro recurso de constru o para dizer o que quer dizer sua maneira. Abaporu, assim como outras obras de Tarsila deste per odo, faz refer ncia ao universo m tico das tradi es culturais primitivas brasileiras como mem ria de sua inf ncia. 24 Oswald de Andrade, no Manifesto Antropof gico, procurou transformar o bom selvagem de Rousseau num aguerrido selvagem devorador, que digere e transforma a cultura europ ia do colonizador, tornando-a parte de sua pr pria cultura. Considerando a quest o do bom selvagem no pensamento de Rousseau, correto a rmar. a) A idealiza o do bom selvagem, no estado de natureza, representa a exalta o da animalidade do homem primitivo que, no estado civil, adquire forma agressiva. b) A felicidade original do bom selvagem se realiza no suor de seu trabalho em sua propriedade, de onde retira o necess rio para a sua sobreviv ncia. c) O homem, degenerado pela civiliza o, s poder recuperar a felicidade que desfrutava no estado de natureza com o retorno vida isolada no meio das orestas. d) No estado de natureza, o bom selvagem busca satisfazer sua necessidade inata de reconhecimento de si e de admira o pelo outro. e) No estado de natureza, o bom selvagem auto-su ciente e vive isolado, sobrevivendo com o que a natureza lhe prov e de acordo com suas necessidades inatas. 19 / 51 Alternativa correta: e Conte do program tico: Problemas ticos e pol ticos na Filoso a. Problema pol tico. Estado, sociedade e poder. A quest o do jusnaturalismo e contratualismo. Compet ncias e habilidades: Ler textos los cos de modo signi cativo. Capacidade de an lise e compreens o do texto los co. Justi cativa a) Incorreta. De modo algum Rousseau atribui animalidade ao bom selvagem no estado de natureza. Essa foi uma cr tica ir nica de Voltaire a Rousseau. b) Incorreta. No estado de natureza, segundo Rousseau, o bom selvagem n o det m qualquer propriedade. A propriedade privada marcar o m do estado de natureza e sua passagem para o estado de sociedade. Esta proposi o, na verdade, re ete o pensamento de Locke sobre a felicidade associada ao trabalho e propriedade privada. c) Incorreta. Para Rousseau, n o h qualquer possibilidade de o ser humano degenerado pela civiliza o retornar ao estado de bom selvagem, como indiv duo isolado resgatando a unidade com a natureza. No estado civil, o ser humano est determinado pela ruptura com a natureza (interna e externa). d) Incorreta. Para Rousseau, de modo algum o bom selvagem busca o reconhecimento de si e a admira o do outro. Isso s se realizou quando o ser humano perdeu o estado de natureza, no qual vivia plenamente de forma auto-su ciente sem a necessidade do outro. A vaidade e a ilus o da apar ncia marcam o ser humano no estado civil. e) Correta. Para Rousseau, o bom selvagem realiza sua exist ncia em um estado anterior ao da sociedade (estado civil), de forma livre e totalmente independente, sem qualquer v nculo social e em unidade plena com a natureza. As quest es de 25 a 31 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas produ o e usos do milho, identidades sociais, valores culturais. Leia os Textos V e VI e responda s quest es de 25 a 30. Texto V Eis aqui, portanto, o princ pio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o que devia entrar na carne do homem. Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo ent o as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucan fez nove bebidas, e destas provieram a for a do homem. Isto zeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados. A seguir decidiram sobre a cria o e forma o de nossa primeira m e e pai. De milho amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus bra os e as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou na carne de nossos pais. (Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quich da Guatemala sobre sua origem do milho e a cria o do mundo. In: A conquista espiritual da Am rica Espanhola: 200 documentos S culo XVI. Petr polis: Vozes, 1992, p. 32-33.) Texto VI Se voc o que voc come, e consome comida industrializada, voc milho , escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do On voro, lan ado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, at as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food isso se n o contarmos vacas e galinhas que s o alimentadas quase exclusivamente com o gr o. O milho foi escolhido como bola da vez devido ao seu baixo pre o de mercado e tamb m porque os EUA produzem mais da metade do milho distribu do no mundo. (Adaptado: BURGOS, P. Show do milh o: milho na comida agora vira combust vel. Super Interessante. Edi o 247, 15 dez. 2007, p. 33.) 20 / 51 25 Assinale a alternativa que exprime a concep o te rica de homem presente no Texto V. a) Concep o materialista, com o desenvolvimento do homem se processando por avan os e recuos em um movimento dial tico e contradit rio. b) Concep o evolucionista, pois a exist ncia do homem derivou de uma sele o natural na qual somente os mais aptos, no caso, a esp cie humana, sobreviveram. c) Concep o positivista, pois a esp cie humana avan ou de formas mais simples para formas mais complexas de vida social, da ser igual aos deuses. d) Concep o criacionista, segundo a qual o homem se formou de uma nica vez, n o dependendo sua exist ncia de um desenvolvimento biol gico e de sele o natural. e) Concep o existencialista moderna, na qual o homem um projeto que se realiza de tal modo que a exist ncia precede a ess ncia. Alternativa correta: d Conte do program tico: Desenvolvimento social e hist rico do homem. Teorias explicativas da origem e bases da vida social. Compet ncias e habilidades: Compreens o das teorias explicativas de desenvolvimento social do homem. Justi cativa a) Incorreta. Para a concep o materialista o homem um ser historicamente determinado que precisa ser explicado, em seu nascimento e desenvolvimento, partir das rela es sociais gerais que estabelece com outros homens e dos homens entre si com a natureza. O homem n o nasce, para a concep o materialista, de um sopro dos deuses. b) Incorreta. A base do argumento n o , igualmente, o evolucionismo darwiniano, que opera com a constru o de que as esp cies passam por um longo per odo de sele o natural onde os mais aptos sobrevivem. c) Incorreta. A explica o fornecida pelo texto para explicar a origem do homem n o se baseia na formula o de que o mesmo foi passando por v rias etapas que v o do mais simples ao mais complexo, de modo linear, como se pode encontrar, por exemplo, em Augusto Comte, com a lei dos tr s estados. Muito menos busca extrair as leis gerais que presidem a vida social. d) Correta. Opera com a concep o de que o homem n o resulta de um longo processo hist rico de desenvolvimento e sim de um ato de vontade dos deuses que, ainda que atribuindo aos homens livre arb trio, continua a reger suas vidas ap s a cria o, atribuindo-lhes, inclusive, as melhores qualidades dos deuses. O texto reenvia cria o do homem pelos deuses atrav s da realiza o de uma esp cie de receita adotada pelos mesmos: Eis aqui, portanto, o princ pio de quando se decidiu fazer o homem . Por m, a base do pensamento criacionista de que os homens derivam da vontade dos deuses, resultando, disto, as raz es de sua cria o. e) Incorreta. Para a concep o existencialista moderna, que tem em Jean Paul Sartre um de seus principais expoentes, o homem s pode ser efetivamente de nido luz daquilo que fez de sua exist ncia. O homem est na base de sua vontade. Assim, ele tem vontade pr pria e liberdade para fazer suas escolhas. Ao nascer, ele n o est acabado, pronto e, sim, preparado para os primeiros passos para a sua realiza o plena, que ocorre ao longo de sua vida biol gica e social. 26 Com base no Texto VI e nos conhecimentos sobre a produ o e uso do milho, assinale a alternativa correta. a) No atual est gio do capitalismo, o milho ganhou destaque, pois dispensa o uso das novas tecnologias de produ o. b) A descoberta dos usos do milho garante aos EUA hegemonia econ mica no mercado mundial. c) Os novos usos alimentares do milho t m atuado como obst culo pesquisa brasileira do biodiesel. d) O milho con rma a voca o agr cola dos EUA, outrora abandonada com a industrializa o do pa s. e) Apesar de seu uso industrial, produtos prim rios ainda desempenham papel de destaque na economia de pa ses centrais como os EUA. 21 / 51 Alternativa correta: e Conte do program tico: Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Capitalismo, globaliza o e novas tecnologias. Compet ncias e habilidades: Capacidade de leitura b sica sobre o desenvolvimento no capitalismo contempor neo e habilidade de interpreta o e informa o atrav s de elementos que se encontram cotidianamente na imprensa escrita e falada. Justi cativa a) Incorreta. Falsa, pois exatamente a possibilidade de industrializar o milho, com procedimentos modernos, que tem viabilizado a sua utiliza o em uma diversidade de alimentos. Ele n o consumido in natura e sim transformado industrialmente para atender a componentes espec cos necess rios na pauta alimentar de produtos a serem industrializados e vendidos comercialmente. b) Incorreta. A hegemonia econ mica norte-americana n o deriva da produ o agr cola, e sim de sua forte presen a no mercado mundial, seja atrav s do aparato militar, seja pela concentra o de capitais (uma vez que a din mica da economia norte-americana fornece, proporcionalmente, a din mica da economia mundial) e, en m, sua forte presen a no campo das novas tecnologias. O que garantiu a supremacia norte-americana, no mundo, foi exatamente o tr nsito que se operou, naquele pa s, da economia agr cola para a economia industrial. c) Incorreta. O uso amplo do milho na produ o industrial n o recente e, mesmo com a descoberta de usos cada vez mais m ltiplos do produto, as pesquisas com biodiesel no Brasil t m se intensi cado. A quest o que se coloca, como di culdade para a implementa o do programa, n o decorre da utiliza o do milho no mercado mundial e sim de di culdades internas atuais dos produtores agr colas em fornecerem biodiesel em quantidades su cientes para abastecerem o mercado interno. d) Incorreta. A id ia de voca o agr cola de um pa s foi historicamente superada pela an lise econ mica contempor nea. Al m disso, os Estados Unidos foram os primeiros a se distanciarem de uma suposta voca o agr cola, industrializando-se aceleradamente durante o s culo XX e aprofundando a sua industrializa o no nal do mesmo s culo e in cio do s culo XXI. e) Correta. Alternativa correta haja vista que os pa ses em desenvolvimento, por exemplo, continuam a ter nos produtos prim rios um dos seus principais itens de exporta o. Observe-se, por exemplo, o esfor o exportador brasileiro no que concerne produ o de gr os, como milho e soja, e a import ncia desses produtos para a balan a de pagamentos do pa s. 27 Com base nos Textos V e VI e nos conhecimentos sobre os subtemas, assinale a alternativa que expressa as diferen as entre aquelas sociedades na sua rela o com o mundo. a) Enquanto no mundo maia-quich a cultura do milho organizada a partir do trabalho escravo, nos EUA o cultivo desse gr o fundamenta-se nas rela es de colonato. b) A cultura letrada estadunidense tende a promover uma antropomor za o do milho, enquanto que os maias-quich o concebem como entidade metaf sica. c) Nos EUA, a produ o do milho voltada ao com rcio com a Europa, ao passo que, para os maias-quich , voltada ao interc mbio comercial com povos andinos. d) Para os maias-quich , o milho um elemento m tico, base da constitui o da humanidade; para os estadunidenses, o milho importante item mercadol gico no funcionamento da economia. e) Enquanto nos EUA o cultivo do milho constituiu-se com base nas pequenas propriedades da costa leste, no mundo maia-quich a produ o centraliza-se nas haciendas reais do Vale do M xico. Alternativa correta: d Conte do program tico: Mundo na modernidade; A conquista e coloniza o da Am rica e do Brasil; Globaliza o e neoliberalismo. Compet ncias e habilidades: Articular hist ria e a constru o de identidades sociais. Identi car as diversas concep es de tempo, mem ria e cultura como constru es sociais e hist ricas. Justi cativa Trata-se de uma quest o de hist ria comparada, que exige do aluno o conhecimento da diferen a entre temporalidades 22 / 51 distintas, entre o mundo do s culo XVI e XX nas Am ricas. A resposta correta a d . Os maias-quich concebiam o milho como elemento m tico teol gico. As demais respostas est o incorretas: n o h escravid o entre os mais, nem colonato nos EUA. Assim como n o h antropomor za o do milho nos EUA. No caso da letra c , o milho nos EUA serve ao com rcio mundial e n o apenas europeu e os maias-quich n o conheciam os povos andinos. Nos EUA, a produ o de milho n o se d apenas na costa leste, ao contr rio, e muito menos havia haciendas reais maias-quich no Yucat . 28 Com base nos Textos V e VI e nos conhecimentos sobre as rela es entre organiza o social e mito, correto a rmar. a) Os deuses maias criaram os homens dotados de livre arb trio para, a partir dos princ pios da raz o e da liberdade, ordenarem igualitariamente a sociedade. b) A exemplo das narrativas que predominavam no per odo hom rico da Gr cia antiga, os mitos expressam uma forma de conhecimento cient co da realidade. c) Na busca de um princ pio fundante e ordenador de todas as coisas, como ocorre na mitologia grega, a narrativa m tica justi ca as bases de legitima o de organiza o pol tica e de coes o social. d) Assim como nos povos Quich da Guatemala, tamb m os mitos gregos procuram explicar a arch , a origem, a partir de um elemento origin rio onde est presente o milho. e) Para certas tradi es de pensamento, como a da escola de Frankfurt, o iluminismo representa a supera o completa do mito. Alternativa correta: c Conte do program tico: A passagem do mito para o logos no surgimento da loso a; Problema pol tico: estado, sociedade e poder; Conquista e Coloniza o da Am rica. Pensamento iluminista e as revolu es burguesas. Compet ncias e habilidades: Articular hist ria e a constru o de identidades sociais; Identi car as diversas concep es de tempo, mem ria e cultura como constru es sociais e hist ricas. Articular conhecimentos los cos e diferentes conte dos e modos discursivos nas Ci ncias Naturais e Humanas, nas Artes e outras produ es culturais. Justi cativa a) Incorreta. Nas narrativas m ticas dos maias como nos demais mitos, aborda-se a cria o do homem e, pelo princ pio do determinismo (destino), todas as vicissitudes humanas s o submetidas vontade e responsabilidade divinas. A ordena o social segue as hierarquias m ticas, as quais justi cam as diferen as sociais, a organiza o pol tica, as rela es de poder, etc. b) Incorreta. As narrativas m ticas, fundadas no princ pio de responsabilidade derivada das entidades divinas, n o podem ser comparadas com as demonstra es cient cas, fundadas no princ pio de determina o causal (e necess ria) dos fen menos entre si. S o duas formas diversas de conhecimento. c) Correta. Da mesma forma que a mitologia grega, todas as narrativas m ticas buscam explicar (e legitimar) as formas de organiza o social e pol tica a partir de um princ pio fundante e ordenador. d) Incorreta. As narrativas m ticas dos povos Quich e dos gregos no per odo hom rico da Gr cia Antiga, embora concordem com a busca de um princ pio fundante e ordenador (no caso dos gregos, a arch ), diferem quanto natureza do elemento origin rio. O elemento origin rio nas narrativas m ticas (como nas genealogias de Hes odo) est na uni o dos deuses, dos quais derivam por lia o/gera o outros deuses e neste processo a constitui o do Cosmos. De modo algum, os mitos gregos t m no milho o seu elemento origin rio. e) Incorreta. De modo algum, a Escola de Frankfurt (e outras tradi es do pensamento) concebem o Iluminismo como a supera o completa do mito. A compreens o m tica da realidade persiste, n o obstante o desenvolvimento das formas culturais nas sociedade complexas e avan adas. Ali s, por exemplo, a massi ca o cultural nas sociedade de capitalismo avan ado re etem v rias concep es m ticas associadas aliena o. Para Adorno e Horkheimer, o mito j era esclarecimento e este recai em uma nova mitologia. 23 / 51 29 Com base no Texto VI e nos conhecimentos sobre o desenvolvimento do capitalismo e a ind stria cultural, considere as a rmativas. I. O capitalismo contempor neo tornou a globaliza o um fen meno que intensi cou a padroniza o e a homogeneiza o como formas de reprodu o t cnica criadas a partir da revolu o industrial. II. A abertura comercial dos portos das col nias americanas resultou no cercamento dos campos, facilitando o com rcio pelo ac mulo de capitais e, em conseq ncia, a revolu o industrial. III. A cr tica los ca instrumentaliza o cultural constata que o predom nio da racionalidade t cnica permitiu o resgate do potencial emancipat rio da raz o sonhado pelo projeto iluminista. IV. Com o avan o tecnol gico, a racionalidade t cnica penetra todos os aspectos da vida cotidiana, subjugando o homem a um processo de instrumentaliza o cultural e homogeneiza o de comportamentos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: O problema da rela o da arte com a sociedade. A Ind stria Cultural e a cultura de massa. A quest o da reprodutibilidade t cnica da arte. A quest o da arte e da ind stria cultural. Problemas epistemol gicos na Filoso a: O problema da rela o entre ci ncia e t cnica: a racionalidade instrumental Compet ncias e habilidades: Considerando os aspectos s cio-pol ticos, hist ricos e culturais, contextualizar conhecimentos los cos no horizonte da sociedade cient co-tecnol gica. Capacidade de an lise. Capacidade de interpreta o. Capacidade de cr tica ou problematiza o. Justi cativa I. Correta. No contexto do capitalismo contempor neo, o fen meno da globaliza o possibilitou a expans o da ind stria cultural, que se caracteriza pela padroniza o e homogeneiza o dos chamados produtos culturais (inclui-se aqui a arte), transformados em mercadorias, reproduzidos tecnicamente e determinados pela l gica de mercado. II. Incorreta. Estabelece uma rela o de causa-consequ ncia na qual h uma invers o temporal em rela o ao desenrolar dos eventos enfocados. III. Incorreta. A cr tica los ca instrumentaliza o cultural defende a tese de que a racionalidade t cnica, ao inv s de permitir e potencializar o car ter emancipat rio da raz o iluminista, torna o homem objeto da raz o instrumental que toma conta de todas as dimens es da vida cotidiana (artes, institui es, etc). IV. Correta. O avan o tecnol gico na sociedade industrial, de acordo com Horkheimer e Adorno, desenvolve-se de forma totalit ria. A racionalidade t cnica (instrumental), subjacente a este avan o tecnol gico, n o s penetra todos os aspectos da vida cotidiana como imp e uma forma alienada de pensamento, domesticando as consci ncias e anulando sua capacidade cr tica: a consci ncia coisi cada. Deste modo, possibilita a instrumentaliza o cultural e a homogeneiza o dos comportamentos. 30 De acordo com a cr tica ind stria cultural , na sociedade capitalista avan ada, a produ o e a reprodu o da cultura se realizam sob a gide da padroniza o e da racionalidade t cnica. No contexto dessa cr tica, considerando o fast food como produto cultural, correto a rmar: a) A padroniza o dos h bitos e valores alimentares obedece aos ditames da l gica material da sociedade industrializada. b) O consumo dos produtos da ind stria do fast food e a satisfa o dos novos h bitos alimentares contribuem com a emancipa o humana. c) A homogeneiza o dos h bitos alimentares re ete a inser o cr tica dos indiv duos na cultura de massa. 24 / 51 d) A racionalidade t cnica e a padroniza o dos valores alimentares permitem ampliar as condi es de liberdade e de autonomia dos cidad os. e) A massi ca o dos produtos alimentares sob os ditames do mercado corresponde efetiva democratiza o da sociedade. Alternativa correta: a Conte do program tico: Problemas epistemol gicos na Filoso a. O problema da rela o entre ci ncia e t cnica: a racionalidade instrumental. Problemas est ticos na Filoso a. O problema da Ind stria Cultural e a cultura de massa. Compet ncias e habilidades: Considerando os aspectos s cio-pol ticos, hist ricos e culturais, contextualizar conhecimentos los cos no horizonte da sociedade cient co-tecnol gica. Articular conhecimentos los cos e diferentes conte dos e modos discursivos nas Ci ncias Naturais e Humanas, nas Artes e outras produ es culturais. Capacidade de analisar, interpretar e compreender os elementos conceituais que envolvem um determinado pensamento los co. Justi cativa a) Correta. A padroniza o e a racionalidade t cnica constituem a l gica material da sociedade. b) Incorreta. De acordo com a critica desenvolvida pelos autores que discutem o tema da Ind stria Cultural, o consumo de produtos culturais, a exemplo do fast food, provoca a aliena o das massas e jamais a sua emancipa o. c) Incorreta. A homogeneiza o provocada pela formata o dos h bitos alimentares, por ser uma inser o alienada, n o provoca a inser o critica dos indiv duos na sociedade, mas o contr rio. d) Incorreta. A racionalidade t cnica e a padroniza o dos valores alimentares provocam o efeito contr rio aos da liberdade e autonomia. Como j explicitado, provoca a aliena o e a coisi ca o da consci ncia. e) Incorreta. A massi ca o n o condiz com nenhum processo de efetiva democratiza o da sociedade. Leia o Texto VII e responda quest o 31. Texto VII O Cauim uma bebida produzida a partir da mastiga o da mandioca ou do milho por mulheres cuja saliva contribui para o seu fabrico. A prepara o dessa bebida consiste em tr s est gios b sicos: fermenta o, amadurecimento e azedamento. Assim, em todos os rituais de passagem, em determinadas tribos ind genas, a presen a do Cauim imprescind vel. (Adaptado: SZTUTMAN, R. Cauinagem, uma comunica o embriagada - apontamentos sobre uma festa tipicamente amer ndia. Dispon vel em: <www.antropologia.com.br/tribo>. Acesso em: 17 jul. 2008.) 31 Nos rituais ind genas, a ingest o do cauim evoca a busca de um estado de prazer e de felicidade. Na tradi o los ca, a id ia de felicidade foi abordada por Arist teles, na obra tica a Nic macos . Considerando o pensamento tico de Arist teles, assinale a alternativa correta. a) O interesse pessoal constitui o bem supremo a que visam todas as a es humanas, acima das escolhas racionais. b) A felicidade o bem supremo a que aspira todo indiv duo pela experi ncia sens vel do prazer que se busca por ele mesmo. c) Todos os seres humanos aspiram ao bem e felicidade, que s podem ser alcan ados pela conduta virtuosa, aliada vontade e escolha racional. d) Fim ltimo da exist ncia humana, a felicidade refere-se vida solit ria do indiv duo, desvinculada da conviv ncia social na polis. e) A felicidade do indiv duo n o pode ser alcan ada pelo discernimento racional, mas t o-somente pelo exerc cio da sensibilidade. 25 / 51 Alternativa correta: c Conte do program tico: Problemas ticos e pol ticos na Filoso a. Problema tico: liberdade, emancipa o e dever. Compet ncias e habilidades: Ler textos los cos de modo signi cativo. interpreta o e compreens o do texto los co. Contextualizar conhecimentos los cos no mbito do pensamento de um determinado autor. Capacidade de analisar, interpretar e compreender os elementos conceituais que envolvem o pensamento los co de um determinado autor. Justi cativa a) Incorreta. O cerne da teoria aristot lica reside na felicidade que podemos aspirar por n s mesmos. A felicidade, mais que qualquer outro bem, tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, interesses pessoais, o prazer, a intelig ncia e todas as outras formas de excel ncia, embora as escolhamos por si mesmas (escolhemo-las ainda que nada resultasse delas), escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que atrav s delas seremos felizes. b) Incorreta. S o os epicuristas que a rmam o princ pio hedonista como o in cio e o m da vida feliz. Para Arist teles, a felicidade um m em si mesmo. No livro X, da tica a Nic macos, vemos o conceito de prazer e sua rela o com as excel ncias do homem. Todo indiv duo aspira felicidade como um bem que deve ser buscado por si mesmo e n o como um meio para outros ns. c) Correta. A virtude da prud ncia apresenta-se em Arist teles como condi o de todas as outras e presente em todas elas. Constitui a escolha racional do justo meio para evitar os extremos ou excessos. O prudente aquele que, em todas as situa es, capaz de julgar, discernir e avaliar qual a atitude e qual a a o que melhor realizar o a nalidade tica. d) Incorreta. Na tica a Nic macos, Arist teles destaca que a felicidade est relacionada com o mbito da conviv ncia social. Considera que o homem feliz deve ter uma vida agrad vel. Se ele fosse um solit rio, a vida lhe seria penosa. No livro A Pol tica, considera que a nalidade do Estado a felicidade da vida de todos e que todas as institui es do Estado visam felicidade. A felicidade do indiv duo, como animal social, n o est dissociada da felicidade coletiva. Ora, o objeto da justi a realizar a felicidade na p lis. O escopo da vida humana a felicidade; o escopo do Estado facilitar a consecu o da felicidade. Contudo, Arist teles diz: Sabemos que uma cidade como uma associa o e que qualquer associa o formada tendo em vista algum bem; pois o homem luta apenas pelo que ele considera um bem. As sociedades, todas elas, portanto, prop emse algum lucro especialmente a mais importante de todas, visto que pretende um bem mais elevado que envolve as demais: a cidade ou a sociedade pol tica (ARISTOTELES. A Pol tica. 1250a 20). Destarte, a fun o da pol tica somente a realiza o da felicidade do bem a nal, das virtudes que o homem cultiva. O homem enquanto tal s pode viver na p lis; , por natureza, um animal pol tico, ou seja, social. O homem deve necessariamente viver em sociedade. Por conseguinte, n o pode levar uma vida moral como indiv duo isolado, mas como membro da comunidade. Por sua vez, por m, a vida moral n o um m em si mesmo, mas condi o ou meio para uma vida verdadeiramente humana: a vida te rica na qual consiste a felicidade. e) Incorreta. Para Arist teles, a virtude tica requer escolha, delibera o, discernimento no mbito racional. A felicidade, seja do Estado, seja do indiv duo, corresponde ao exerc cio continuado da pr tica da virtude que apresenta car ter eminentemente racional. 26 / 51 As quest es de 32 a 34 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas solo, fertiliza o, pr ticas agr colas. Leia o Texto VIII e responda s quest es de 32 a 34. Texto VIII O Cio da Terra Debulhar o trigo Recolher cada bago do trigo Forjar no trigo o milagre do p o E se fartar de p o Decepar a cana Recolher a garapa da cana Roubar da cana a do ura do mel Se lambuzar de mel Afagar a terra Conhecer os desejos da terra Cio da terra, a prop cia esta o E fecundar o ch o (NASCIMENTO, M.; HOLLANDA, C. B. Cio da Terra. 1976. Dispon vel em: <http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86011/>. Acesso em: 3 jul. 2008.) 32 O Texto VIII remete a alguns elementos e fen menos biol gicos. Sobre eles correto a rmar. a) Recolher cada bago do trigo refere-se baga, tipo de fruto do trigo, cujo tegumento da semente ca totalmente ligado ao pericarpo. b) Forjar no trigo o milagre do p o remete utiliza o de Lactobacillus, sendo que as pequenas bolhas formadas pelo oxig nio eliminado pelo levedo na massa contribuem para tornar o p o leve e macio. c) Roubar da cana a do ura do mel : assim como na produ o do lcool et lico, o a car resultado da fermenta o pela Saccharomyces cerevisae. d) Cio da terra, a prop cia esta o refere-se s estrat gias de poliniza o dos insetos, associadas a problemas ecol gicos existentes em seus h bitats. e) E fecundar o ch o remete semeadura, por m existem sementes ditas dormentes que n o germinam, mesmo quando em condi es ambientais favor veis. Alternativa correta: e Conte do program tico: Diversidade dos seres vivos caracterizar os diversos seres vivos segundo aspectos morfol gicos e siol gicos. Compet ncias e Habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar a compreens o do(a) candidato(a) em rela o a alguns fen menos biol gicos e ecol gicos, bem como o conhecimento acerca da morfologia vegetal, al m da sua habilidade de relacionar diferentes fen menos a v rios conceitos. Justi cativa a) Recolher cada bago do trigo : o tipo de fruto do trigo fruto simples seco, indeiscente tipo cariopse, monoc rpico, monosp rmico, tegumento da semente, totalmente ligado ao pericarpo. Baga o tipo de fruto simples carnoso, indeiscente geralmente sinc rpico, polisp rmico e endocarpo n o formando caro o. Ex: uva, mam o, goiaba, caf , tomate. b) Forjar no trigo o milagre do p o refere-se utiliza o do levedo Saccharomyces cerevisae, sendo que s o pequenas bolhas formadas pelo g s carb nico eliminado pelo levedo na massa que contribuem para tornar o p o leve e macio. c) Roubar da cana a do ura do mel : diferentemente da produ o do a car, o lcool et lico produzido a partir da fermenta o de a cares presentes na cana, sendo que respira o a oxida o completa dessa mat ria org nica que tem como produtos nais CO2 e H2 O. 27 / 51 d) Cio da terra prop cia esta o : refere-se s estrat gias de germina o das plantas que est o intimamente associadas a fatores ecol gicos que existem em seus h bitats particulares. e) Fecundar o ch o : remete semeadura de sementes, por m existem sementes que n o germinam, mesmo quando em condi es externas favor veis, e que s o ditas dormentes; a dorm ncia de grande valor para a sobreviv ncia da planta. 33 Nitrog nio, f sforo e pot ssio s o nutrientes importantes para o desenvolvimento das plantas. A falta desses nutrientes em solos utilizados para a agricultura torna necess rio o fornecimento de quantidades adequadas de fertilizantes N P K . O sulfato de am nio ((N H4 )2 SO4 ), o nitrato de am nio (N H4 N O3 ) e a ur ia (N H2 CON H2 ) s o exemplos de fertilizantes nitrogenados; o dihidrogeno fosfato de c lcio (Ca(H2 P O4 )2 ) exemplo de fertilizante fosfatado e o cloreto de pot ssio (KCl) fonte de pot ssio. Dados: massas molares: (g/mol) H = 1, 00; C = 12, 0; N = 14, 0; O = 16, 0; P = 31, 0; S = 32, 0 e Ca = 40, 0 Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre os subtemas, considere as a rmativas. I. Dentre os fertilizantes nitrogenados, a ur ia necessita de menor quantidade em massa para a aplica o adequada no solo. II. Os tr s fertilizantes nitrogenados citados s o insol veis em gua. III. O pot ssio, em sua forma eletricamente neutra, absorvido pela planta. IV. O f sforo, no fertilizante citado, apresenta n mero de oxida o +5. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: c Conte do program tico: Subst ncias puras e misturas. Propriedades dos elementos na TP. Solubilidade. Compet ncias e Habilidades: Aplicar conhecimentos qu micos na resolu o de situa es-problemas. Justi cativa I. Correta A ur ia (N H2 CON H2 ) o fertilizante que apresenta menor massa molar, assim ser o fertilizante que ter maior % em N e, portanto, ser usado em menor quantidade em massa. II. Errada. Todos os exemplos de fertilizantes nitrogenados citados s o sol veis em gua. III. Errada. O pot ssio absorvido na forma cati nica K + . IV. Correta. O f sforo, no composto (Ca(H2 P O4 )2 ), apresenta nox +5. 34 Os quatro ltimos versos da m sica referem-se import ncia do solo para a agricultura. Nas regi es tropicais do Brasil, os solos que perdem sua cobertura vegetal para permitir o cultivo cam sujeitos a uma elevada pluviosidade. A grande in ltra o de gua no solo desencadeia dois processos importantes: (1) o surgimento de crostas formadas a partir da concentra o de hidr xidos de ferro e alum nio em certos tipos de solo, o que pode impedir a penetra o das ra zes, e (2) a remo o, do solo, de sais minerais hidrossol veis, o que diminui a sua fertilidade. Assinale a alternativa que correta e respectivamente identi ca os processos descritos. a) Desidrata o e compacta o. b) Lateriza o e lixivia o. c) Compacta o e lixivia o. 28 / 51 d) Saliniza o e desidrata o. e) Lateriza o e saliniza o. Alternativa correta: b Conte do program tico: Identi ca o dos processos de lateriza o e lixivia o. Intera es clim ticas e suas interfaces com a litosfera, especialmente em rela o ao solo, compreendido como elemento resultante da rela o clima-relevorochas e minerais, presentes em dada regi o. Compet ncias e habilidades: Do ponto de vista das compet ncias e habilidades requeridas pela quest o destacase a necessidade de reunir conhecimentos de diferentes especialidades da geogra a (climatologia e geomorfologia) para analisar e identi car problemas ambientais que interferem na atividade humana e podem ser agravados por ela. Essa habilidade parte da compet ncia de investiga o e compreens o. Ao ler a letra da m sica Cio da Terra e, principalmente, o enunciado da quest o, o candidato deve identi car os processos descritos que afetam os solos de regi es tropicais e interferem nas possibilidades da pr tica agr cola em suas diversas manifesta es. Justi cativa O primeiro processo descrito a lateriza o. Esse processo ocorre em regi es onde h a coincid ncia de intensas precipita es pluviais e solos com abund ncia de hidr xidos de ferro; e alum nio, presentes nas argilas formadas a partir de intemperismo, qu mico. Esse encontro provoca a forma o de concre es e carapa as a partir dos referidos hidr xidos e da gua das chuvas que in ltra o solo. As carapa as mais comuns s o as de tipo ferruginoso ou limon ticas derivadas do hidr xido de ferro, j as carapa as decorrentes de concentra es de hidr xido de alum nio geram a bauxita e podem permitir a explora o comercial desse min rio. O segundo processo descrito pelo texto a lixivia o ou lavagem dos solos. Esse processo desencadeado pela abund ncia de gua proveniente da precipita o pluvial que caracteriza os climas tropicais. A gua in ltra-se no solo e, por meio de processos qu micos, remove sais minerais hidrossol veis como o s dio, o pot ssio e o c lcio oriundos do intemperismo carreando-os para o len ol fre tico e para regi es mais profundas do substrato. A lixivia o pode ser intensi cada pela retirada da cobertura vegetal natural para ns de uso agropecu rio, sobretudo no caso de lavouras tempor rias em que as possibilidades de exposi o do solo s intemp ries maior do que em lavouras permanentes. a) Incorreta. A desidrata o n o compat vel com a descri o e menos ainda com a abund ncia de chuvas, e a compacta o decorre, em geral, do pisoteamento constante pelo gado, do uso de maquin rio pesado para a semeadura ou colheita etc. b) Correta. Conforme explicado na introdu o, a alternativa identi ca correta e respectivamente os processos descritos. c) Incorreta. A compacta o decorre, em geral, do pisoteamento constante pelo gado, do uso de maquin rio pesado para semeadura ou colheita, etc. e, portanto, difere da lateriza o, que o primeiro processo descrito no texto. d) Incorreta. A saliniza o um processo caracter stico de solos de climas ridos e est relacionada intensa evapora o da gua, e a desidrata o n o compat vel com a descri o e menos ainda com a abund ncia de chuvas. e) Incorreta. A saliniza o um processo caracter stico de solos de climas ridos e est relacionada intensa evapora o da gua e, portanto, difere do primeiro processo descrito. As quest es de 35 a 44 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas preparo e conserva o de alimentos, alimentos industrializados. Leia o Texto IX e responda s quest es 35 e 36. Texto IX Carne de porco tia Nan Corte a carne de porco em peda os e tempere. Leve uma panela de ferro grande ao fog o a g s. Coloque um pouco de banha, aque a bem, acrescente a carne e frite-a at que que bem corada. Adicione gua aos poucos at que a carne esteja bem cozida e macia. Coloque bastante cheiro verde por cima e sirva acompanhada de mandioca cozida. 29 / 51 35 Com rela o ao preparo e ao consumo de carne de porco, considere as a rmativas. I. Dentre os processos de transfer ncia de calor, est o a condu o de calor da chama panela e a convec o, que promove o aquecimento da gua pela movimenta o da massa uida. II. Ao comer carne de porco crua ou malcozida e infectada pelo cisticerco, pode-se adquirir a ten ase e a cisticercose humana pela ingest o de ovos do nematelminto Taenia saginata. III. Ao nal do preparo da carne, lavou-se a panela de ferro, deixou-se secar ao ar e depois observaram-se pontos amarelados, atribu dos a um fen meno qu mico. IV. Durante o cozimento, se o fundo externo da panela car coberto de fuligem, isso signi ca que n o houve a combust o completa do g s. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. Alternativa correta: e Conte do program tico: Termodin mica: sub rea Calor - Transmiss o de calor. Parasitologia humana. Compet ncias e habilidades: Caracterizar os diversos processos de transmiss o de calor. Entender o mecanismo de intera o parasito-hospedeiro. Justi cativa I. Correta. A condu o do calor da chama panela pode ser explicada pelo modelo cin tico cl ssico que relaciona a temperatura com o movimento das part culas. medida que estas recebem calor da chama, os tomos ou mol culas que formam a estrutura cristalina do metal vibram mais intensamente. Esse movimento vibrat rio se transmite de tomo a tomo (de mol cula a mol cula), em intera es sucessivas. Atrav s desse mecanismo, a energia cin tica transferida de um tomo (mol cula) a outro(a), que se expressa macroscopicamente na transfer ncia de calor, que, ao nal, transferida s mol culas de gua que est o em contacto com a panela. A convec o um processo de transfer ncia de calor que ocorre dentro de um uido (l quidos ou gases). Uma das explica es baseadas em observa es emp ricas que a temperatura diminui com a altura. Fluido com temperatura maior tende a subir, pois sua densidade menor do que o uido com temperatura menor. A convec o provoca, em geral, correntes que se movimentam lateralmente de regi es mais aquecidas para regi es mais frias. Outro modelo explicativo o modelo cin tico no qual tomos (mol culas) mais quentes possuem energia cin tica maior, e, portanto, velocidade maior, que provocam sua sa da da regi o pr xima chama. Seu lugar ocupado por outras mol culas mais frias , e assim, sucessivamente. No in cio, o movimento ca tico, mas, logo a seguir, torna-se ordenado gerando as correntes de convec o. II. Incorreta. Ao comer carne de porco crua ou malcozida infectada pelo cisticerco, pode-se adquirir a ten ase e a cisticercose humana pela ingest o de ovos do platelminto Taenia solium. III. Correta. O ponto amarelo indica a ocorr ncia de uma rea o qu mica (fen meno qu mico): a oxida o do F e. IV. Correta. A forma o de fuligem ocorre quando n o h a combust o completa do g s. 36 A carne su na, comparada a outras, apresenta um menor teor de s dio e um n vel mais elevado de pot ssio. Quando uma pessoa come muito sal al m do ideal, que de 2,0 gramas de N aCl por dia, ocorre um aumento da quantidade de gua nos l quidos extracelulares e um aumento da press o arterial. A conseq ncia uma maior entrada de gua nas c lulas. O mecanismo siol gico para a retirada desta gua e dos ons produzidos dentro da pr pria c lula o sistema bomba de s dio-pot ssio . Dados: massa molar (g/mol): N aCl = 58, 5; n mero at mico (Z): N a = 11 e K = 19 Com base no enunciado, considere as a rmativas. 30 / 51 I. Os ons s dio e pot ssio s o monovalentes e apresentam um n mero menor de el trons, se comparados a seus respectivos tomos neutros. II. O pot ssio tem raio at mico maior que o do s dio e ambas as solu es aquosas conduzem corrente el trica. III. O consumo ideal de N aCl di rio de (58, 5/2, 0) mol por dia. IV. A bomba de s dio-pot ssio ajuda a manter o balan o energ tico das c lulas animais, sem gasto de ATP. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: Tabela peri dica. Solu es. Sistema de membrana Biologia celular. Compet ncias e habilidades: Aplicar conhecimentos qu micos na resolu o de situa es problemas. Entender os processos de Biologia celular. Justi cativa I. Correta. Os ons N a+ e K + apresentam 1 el tron a menos que seus respectivos tomos neutros. II. Correta. O pot ssio est no 4 per odo e o s dio, no 3 per odo da TP, e, portanto, o K tem maior raio e ambas solu es aquosas conduzem corrente el trica. III. Incorreta. Como a massa molar do N aCl 58, 5 g/mol e o ideal consumir 2, 0 g de N aCl por dia, a rela o ser (2, 0/58, 5) mol/dia. IV. Incorreta. A bomba de s dio-pot ssio ajuda a manter o balan o osm tico das c lulas animais, com gasto de ATP. Leia o Texto X, analise as Figuras 4 e 5 e responda s quest es de 37 a 44. Texto X A conserva o de alimentos a arte de mant -los o mais est veis poss vel em suas caracter sticas f sicas, qu micas e biol gicas. Existem v rios m todos para isso, entre eles, a conserva o pelo frio, a irradia o e o uso de conservantes qu micos. Figura 4 (WARHOL, A. Campbell s Soup I. 1968. Dispon vel em: <edu.warhol.org/> Acesso em: 6 jul. 2008.) 31 / 51 Figura 5 (POPEYE. Dispon vel em: <www.adrenaline.com.br> Acesso em: 15 jun. 2008.) 37 A conserva o de alimentos pelo frio uma das t cnicas mais utilizadas no dia-a-dia, podendo ocorrer pelos processos de refrigera o ou de congelamento, conforme o tipo de alimento e o tempo de conserva o desejado. Sobre os refrigeradores, considere as a rmativas. I. O refrigerador uma m quina que transfere calor. II. O funcionamento do refrigerador envolve os ciclos de evapora o e de condensa o do g s refrigerante. III. O g s refrigerante uma subst ncia com baixo calor latente de vaporiza o. IV. O processo de refrigera o realiza trabalho ao retirar calor da fonte fria e transferi-lo para a fonte quente. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: d Conte do program tico: Termodin mica - Segunda Lei da Termodin mica. Compet ncias e habilidades: Interpreta o de texto - conhecimento do funcionamento de um refrigerador. Justi cativa O refrigerador uma m quina t rmica que absorve calor de uma fonte a baixa temperatura cedendo calor ao ambiente que est a uma temperatura mais alta. Este processo acontece por meio do fornecimento de trabalho atrav s de um motor. No refrigerador, temos um l quido refrigerante (freon, tetra uoretano, etc,) que passa do estado l quido ao estado gasoso (expans o), que abaixa a sua temperatura na serpentina interna (congelador). O l quido refrigerante absorve calor, e atrav s de um mecanismo ele for ado a entrar no condensador, onde comprimido at se liquefazer e enviado serpentina externa. O processo de liquefa o cede calor ao meio ambiente, e este processo se repete ciclicamente. Naturalmente, quanto maior o calor latente de vaporiza o/liquefa o do g s refrigerante, menor o n mero de vezes que este ciclo de vaporiza o/liquefa o necess rio, e, portanto, menor o gasto de energia com o motor. I. Correta. O refrigerador uma m quina t rmica que transfere calor da fonte fria para a fonte quente. II. Correta. O refrigerador uma m quina que usa um l quido refrigerante com processos de condensa o e vaporiza o. III. Incorreta. Quanto maior o calor latente de vaporiza o do l quido refrigerante, menor o trabalho realizado pelo refrigerador, o que exatamente o oposto a rmativa. IV. Correta. O processo de refrigera o realiza trabalho por meio de um compressor que mant m a circula o do uido refrigerante, retirando calor da fonte fria e transferindo-o para a fonte quente. 38 A irradia o para a conserva o de produtos agr colas, tais como batata, cebola e ma , consiste em submeter esses alimentos a doses minuciosamente controladas de radia o ionizante. Sobre a radia o ionizante, considere as a rmativas. I. A energia da radia o incidente sobre um alimento pode atravess -lo, retirando el trons do tomo e das mol culas que o constituem. II. As microondas e os raios infravermelho e ultravioleta s o exemplos de radia o ionizante. III. As fontes radioativas utilizadas na conserva o de alimentos s o de mesma natureza das utilizadas na radioterapia. IV. Por impregnar os alimentos, o uso de radia o ionizante causa s rios danos sa de do consumidor. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. 32 / 51 b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: F sica Ondulat ria e F sica Moderna. Compet ncias e habilidades: Interpreta o de texto Conhecimento de conceitos b sicos de ondas eletromagn ticas. Justi cativa A radia o ionizante, como o pr prio nome diz, ioniza tomos e mol culas, arrancando um ou mais el trons destes. necess rio que a radia o tenha energia su ciente para arrancar ao menos um el tron de um tomo (mol cula). Quanto menor o comprimento de onda da onda incidente, maior a sua energia. Menor comprimento de onda, maior a sua penetra o nos meios materiais. Elas devem interagir com os el trons e, portanto, devem ter uma natureza eletromagn tica. Sua a o acontece apenas durante o processo em que est sendo aplicado. No caso da conserva o de alimentos, doses rigorosamente controladas provocam a morte de microorganismos que os deterioram, sem afetar a estrutura do alimento. No caso de tratamento m dico, procura-se aplicar a radia o apenas na rea afetada pela doen a, matando as c lulas infectadas. I. Correta. De fato, a radia o ionizante pode atravessar o alimento, retirar el trons dos tomos e mol culas que o constituem. II. Incorreta. As microondas infravermelho e ultravioletas s o ondas de comprimento de onda muito grandes para produzirem um efeito ionizante. III. Correta. As fontes radiativas utilizadas na conserva o de alimentos s o de mesma natureza das utilizadas para ns terap uticos (radioterapia). IV. Incorreta. Os efeitos radiativos usados na conserva o de alimentos t m um tempo de dura o muito curto, cessando quase imediatamente ap s sua aplica o. 39 Os raios gama oriundos do cobalto 60 ou do c sio 137 podem ser usados na radia o em alimentos. Sobre a radia o gama, considere as a rmativas. I. O tomo de cobalto ou de c sio, ao emitir radia o gama, resulta em um novo elemento qu mico n o radioativo. II. A radia o gama uma radia o eletromagn tica. III. A radia o gama n o apresenta massa nem carga el trica. IV. O poder de penetra o da radia o gama muito pequeno. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: Conhecimento b sico do conceito de radia o eletromagn tica. Compet ncias e habilidades: Aplicar conhecimentos qu micos na resolu o de situa es problemas. Justi cativa As propriedades f sicas das radia es gama s o muito semelhantes s da luz vis vel. Ao se aplicar um campo el trico, a part cula gama (onda eletromagn tica) n o se desvia como o caso das part culas alfa (n cleo do tomo de h lio) e das part culas beta (el trons), n o tendo, portanto, carga el trica. As part culas alfa t m baixo poder de penetra o, sendo facilmente bloqueadas por uma folha de papel. As part culas beta t m um poder de penetra o maior, podendo 33 / 51 atravessar a pele. J as part culas gama t m um poder de penetra o muito grande. Os tomos que emitem part culas gama decaem para outros elementos qu micos. I. Incorreta. A radia o gama n o altera o n mero de pr tons. II. Correta. A natureza da radia o gama de natureza semelhante luz vis vel - eletromagn tica. III. Correta. uma radia o diferente da radia o alfa e beta. N o desviam com a a o de um campo eletromagn tico, portanto n o apresentam carga e n o possuem massa. IV. Incorreta. O poder de penetra o da radia o gama maior que as radia es e . 40 Os conservantes qu micos de alimentos que controlam o crescimento de microorganismos est o relacionados com o pH do meio e a forma n o-dissociada da mol cula do cido. Quanto maior a concentra o da forma n o-dissociada, maior a e ci ncia de um conservante. O quadro a seguir mostra tr s cidos utilizados como conservantes na ind stria de alimentos, com suas respectivas constantes de dissocia o e as porcentagens de cido n o-dissociado em diferentes pH. cido Ka (constante de dissocia o) propi nico s rbico benz ico 1, 3 10 5 1, 6 10 5 6, 3 10 5 % cido n o-dissociado pH 7 pH 5 pH 3 0,70 42,0 99,0 0,50 30,0 98,0 0,15 13,0 94,0 Dados: suco de laranja: pH 3; suco de tomate: pH entre 4 e 5. Com base no enunciado e no quadro, considere as a rmativas. I. A e ci ncia de um conservante favorecida quanto menores forem o valor de Ka e o pH do meio. II. O cido propi nico o mais indicado como conservante para o suco de laranja. III. O cido s rbico o mais indicado como conservante para o suco de tomate. IV. Os cidos com 50% das mol culas na forma n o-dissociada encontram-se na faixa de pH neutro. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II est o corretas. b) Somente as a rmativas II e III est o corretas. c) Somente as a rmativas I e IV est o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV est o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV est o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: Equil brio qu mico. Compet ncias e habilidades: Aplicar os conhecimentos qu micos na resolu o de problemas. Justi cativa I. Correta. Quanto maior a concentra o da forma n o dissociada menor o Ka e o pH conforme dados da tabela. II. Correta. Apresenta a menor porcentagem do cido n o dissociado (ver a tabela). III. Incorreta. Conforme a tabela, o propi nico. IV. Incorreta. Conforme a tabela, em pH neutro, os cidos se apresentam com valores menores que 1% n o dissociado. 34 / 51 41 [ ] chamamos esses lugares de regi es superiores. [ ] Tais torres, conforme sua altura e posi o, servem para experimentos de isolamento, refrigera o e conserva o, e para as observa es atmosf ricas, como o estudo dos ventos, da chuva, da neve, granizo e de alguns meteoros gneos. (BACON, F. Nova Atl ntida. S o Paulo: Nova Cultural. 1997. p. 246.) De acordo com o texto e os conhecimentos sobre os subtemas, pode-se a rmar que o pensamento de Francis Bacon: a) Reconhece e valoriza o distanciamento da realidade preconizado pelos autores da escol stica. b) Rejeita a m xima saber poder e compreende a ci ncia como meio de controle sobre os seres humanos. c) Est voltado para o problema do m todo e para a defesa da experimenta o. d) Considera o acesso verdade como um processo que resulta do m todo dial tico e que parte dos dados gerais para chegar ao particular. e) Estrutura, assim como o de Plat o, sua utopia pol tica , tendo como base a sociedade organizada em trabalhadores, soldados e governantes. Alternativa correta: c Conte do program tico: Problemas epistemol gicos na Filoso a. O problema da ci ncia, conhecimento e m todo na Filoso a. A quest o do m todo. Compet ncias e habilidades: Capacidade de analisar, interpretar e compreender os elementos conceituais que envolvem um determinado pensamento los co. Contextualizar conhecimentos los cos no mbito do pensamento de um determinado autor. Justi cativa a) Incorreta. Bacon critica os autores da escol stica por n o pensarem em sintonia com a realidade e pelo fato de suas pesquisas n o redundarem em resultados pr ticos para a vida do homem . b) Incorreta. A grande m xima do pensamento de Bacon exatamente saber poder . O saber deve ser buscado como forma de poder sobre a natureza visando bene ciar a humanidade e n o para dominar o pr prio homem. c) Correta. Para muitos autores da tradi o, a obra de Francis Bacon representa uma importante contribui o para o m todo experimental e para a ci ncia moderna e o empirismo . Sua obra pode ser considerada como estando voltada para o problema do m todo e da pesquisa experimental. A t tulo de exemplo, segundo Jos Aluysio Reis de Andrade (1997, p. 10), o plano da Grande Instaura o compreendia seis partes: a primeira era uma classi ca o completa das ci ncias existentes; a segunda, a apresenta o dos princ pios de um novo m todo para conduzir a busca da verdade; a terceira, a coleta de dados emp ricos; a quarta, uma s rie de exemplos de aplica o do m todo; a quinta, uma lista de generaliza es de su ciente interesse para mostrar o avan o permitido pelo novo m todo; a sexta, a nova loso a que iria apresentar o resultado nal, organizado num sistema completo de axiomas . d) Incorreta. O m todo baconiano de investiga o parte dos fatos reais como se materializam na experi ncia para chegar a formas mais gerais . Trata-se, portanto, de um m todo indutivo e n o dial tico. e) Incorreta. Ao contr rio de Plat o, a felicidade resultante da utopia baconiana, ao contr rio da plat nica pensada essencialmente como uma organiza o pol tica e social perfeita, depende fundamentalmente do controle cient co alcan ado sobre a natureza . A Nova Atl ntida n o est estruturada com base na divis o trabalhadores, soldados e guadi es . 42 No s culo XX, o surgimento dos desenhos animados e da pop art popularizou a lata de conservas , como se v nas imagens de Popeye (criado em 1929) e da sopa Campbells, cujo projeto gr co foi concebido por Andy Warhol nos anos de 1960. O processo industrial de conserva o de alimentos, contudo, surgiu por volta de meados do s culo XIX, tendo sido a carne um dos primeiros produtos enlatados . Este processo tinha por objetivo o: a) aperfei oamento da log stica militar, visando ao abastecimento dos ex rcitos, que passaram a desenvolver novas estrat gias a partir das guerras napole nicas. b) aperfei oamento t cnico do mercado de bens n o-dur veis decorrente da Segunda Revolu o Industrial, especialmente da ind stria do alum nio. 35 / 51 c) progresso das t cnicas sanit rias para a redu o da mortalidade infantil, como o desenvolvimento do processo de pasteuriza o. d) desenvolvimento de pol ticas sociais trabalhistas por parte de governos mon rquicos que visavam baratear o custo dos alimentos e evitar agita es sociais. e) progresso da ind stria voltada para o desenvolvimento de artefatos que facilitassem o incremento do com rcio internacional e da navega o. Alternativa correta: a Conte do program tico: Mundo na modernidade; Cultura de massa, vanguardas art sticas, guerras. Compet ncias e habilidades: Criticar, analisar e interpretar de textos e fontes. Justi cativa Quest o que articula cultura de massa e vanguardas art sticas aos temas da guerra, revolu es e totalitarismo. Exige que o estudante compreenda a incorpora o da tecnologia desenvolvida pelos processos das guerras imperialistas ao mundo da arte e do cotidiano contempor neo. Resposta a correta. O desenvolvimento de t cnicas de conserva o de alimentos est vinculada ao processo de abastecimento dos ex rcitos no s culo XIX. As demais alternativas est o erradas: a industria do alum nio se desenvolve somente no s culo XX; o enlatamento de carne n o tem rela o com a redu o da mortalidade infantil ou com as pol ticas trabalhistas do s culo XIX, muito menos objetiva desenvolver a navega o. 43 Com base na Figura 4 e nos conhecimentos sobre Andy Warhol, considere as a rmativas. I. Contrariando os meios de comunica o de massa, Andy Warhol adotava a pintura a leo para representar as personalidades, pois assim refor aria a id ia de imortalidade e durabilidade dos mitos. II. Seus trabalhos para embalagens de produtos de consumo, bem como a utiliza o do silkscreen para a reprodu o, apontam para sua forma o art stica advinda da Bauhaus. III. A Arte Pop se coloca na cena art stica como um dos movimentos que recusa a separa o arte/vida, pela incorpora o das hist rias em quadrinhos e da publicidade. IV. O artista acreditava que a multiplica o das imagens pelo silkscreen enfatizava a id ia de anonimato e afastava qualquer vest gio de seus gestos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: c Conte do program tico: Conhecimento sobre a arte universal, arte pop e ind stria cultural. Compet ncias e habilidades: Analisar e compreender o universo da Arte Pop americana tanto nos seus procedimentos construtivos, como nas rela es que estabelecem com a ind stria cultural e a po tica de Andy Warhol. Justi cativa I. Incorreta. Warhol mostrava o quanto personalidades p blicas s o guras impessoais e vazias; mostrava isso associando t cnica com que reproduzia estes retratos, numa produ o mec nica ao inv s do trabalho manual, dentre eles a pintura leo. II. Incorreta. Warhol n o teve participa o na Bauhaus uma vez que esta se desenvolveu na d cada de 1920, na Alemanha e o artista nasceu em 1928, estabeleceu-se em Nova York em 1949, e a partir deste momento que sua carreira ter repercuss o. Foi reconhecido como artista gr co ainda na d cada de 1950 e posteriormente cone da Arte Pop norte-americana, destacando-se para as representa es de personalidades p blicas e os produtos de consumo e da ind stria cultural. 36 / 51 III. Correta. A Arte Pop, geralmente com uma postura cr tica e irreverente, introduziu novos temas, eliminou as divis es entre categorias como pintura, escultura, gravura e colagem e acrescentou aos meios e suportes tradicionais todos tipos de possibilidades oferecidas pela ind stria e tecnologia, pelos canais de informa o e pela comunica o de massa sob todos os aspectos, do tema t cnica, recusando a separa o arte/vida, pela incorpora o das hist rias em quadrinhos e da publicidade. IV. Correta. apesar de ser f de celebridades, o seu interesse estava no p blico e na sua devo o a uma gura como um s mbolo cultural da poca, uma gura criada pela imprensa. Assim, seus trabalhos s o semelhantes s imagens divulgadas pela imprensa di ria: a mesma imagem vista v rias vezes, estampada em pequena ou grande escala [...] Acabamos por reconhec -la sem observ -la . (ARGAN, 1995, p.647.). Ao utilizar a t cnica da serigra a (silkscreen), cuja principal caracter stica a possibilidade da reprodutibilidade, o artista representa a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola, as latas de sopa Campbell s ou a s rie da Marilyn Monroe, entre outros. 44 Considerando as Figuras 4 e 5 e o universo da Arte Pop, correto a rmar. a) No Brasil, Antonio Dias e Wesley Duke Lee produziam obras cujos temas eram mais ing nuos e, devido ao atraso tecnol gico, n o utilizavam as mesmas t cnicas que os americanos. b) A tem tica da Arte Pop era inspirada em imagens futuristas europ ias, pois eram utilizadas as cores prim rias chapadas e o tra o era duro e simpli cado. c) Os estere tipos da pintura contempor nea, al m de constitu rem o universo pop, atestam a in u ncia da visualidade oriental com seus tons saturados e tem tica pol tica. d) Apresentam um tipo de gura o pr pria dos meios de comunica o de massa, que, repetida in meras vezes, pode ser reconhecida sem ser observada. e) No repert rio pl stico dos artistas vinculados Arte Pop, observa-se forte carga subjetiva, traduzida pelo gesto l ricodram tico cuja in u ncia vem do expressionismo abstrato. Alternativa correta: d Conte do program tico: Ind stria cultural, conhecimento sobre Arte Pop e sua in u ncia na arte brasileira desse per odo. Compet ncias e habilidades: Analisar e compreender o universo da Arte Pop e relacion -lo s obras de arte no Brasil, nessa poca. Justi cativa a) Incorreta. A incipiente prolifera o no Brasil dos meios de comunica o de massa, na d cada de 1960, leva, paradoxalmente, esses artistas a aproximar t cnicas da Arte Pop (silkscreen e alto-contraste) a temas engajados politicamente, muito embora n o sejam tidos como pertencendo Arte Pop, pois esta era basicamente uma cr tica sociedade norte-americana. b) Incorreta. Geralmente com uma postura cr tica e irreverente, a Arte Pop introduziu novos temas, eliminou as divis es entre categorias como pintura, escultura, gravura e colagem e acrescentou aos meios e suportes tradicionais todos tipos de possibilidades oferecidas pela ind stria e tecnologia, pelos canais de informa o e pela comunica o de massa sob todos os aspectos, do tema t cnica. Tentava-se a substitui o dos processos artesanais pela m quina. c) Incorreta. A pintura contempor nea quela poca n o adotava estere tipos, mas se valia das imagens de diversas origens para construir a sua visualidade. d) Correta. Andy Warhol adotou a repeti o de uma mesma gura em in meros trabalhos semelhan a dos meios industriais. Com isso mostrava o quanto at as celebridades podiam ser consumidas como qualquer outro produto. Assim, tal repeti o levava o consumidor a reconhecer as obras do artista sem necessitar de muita observa o. e) Incorreta. No trato desse repert rio pl stico espec co, n o se observa a carga subjetiva e o gesto l rico-dram tico, caracter sticos do expressionismo abstrato - que, ali s, a Arte Pop comenta de forma par dica. 37 / 51 As quest es de 45 a 60 relacionam-se, de modo geral, a um ou mais dos subtemas alimentos e energia, biotecnologia, biocombust veis. Leia os Textos XI e XII e responda s quest es de 45 a 47. Texto XI A massa e a energia s o conceitos equivalentes. H um interc mbio fundamental entre elas. A energia igual massa vezes o quadrado da velocidade da luz. A velocidade da luz, claro, enorme. Por isso, uma pequena quantidade de mat ria, se completamente convertida em energia, tem um valor imenso. Um quilo de massa convertida em energia resulta em cerca de 25 bilh es de quilowatts-hora de eletricidade. Em termos mais v vidos: a energia da massa de uma uva-passa poderia fornecer a energia el trica consumida pela cidade de Nova York durante um dia. (Adaptado: ISAACSON, W. Einstein: sua vida, seu universo. S o Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 155.) Texto XII Os animais t m acesso peri dico aos alimentos, enquanto que as plantas precisam sobreviver durante a noite, sem a possibilidade de produzir a car a partir da fotoss ntese. Portanto, animais e plantas evolu ram os meios de estocar mol culas de alimento para o consumo, quando essas fontes de energia s o escassas. (Adaptado: ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. p. 444.) 45 Com base no Texto XI e nos conhecimentos sobre os subtemas, considere as a rmativas. I. 100 g de alimento, convertidos em energia, resultam em cerca de 2,5 bilh es de quilowatts-hora de eletricidade. II. Exceto em indiv duos extremamente ativos, a maior porcentagem do gasto de energia total refere-se quantidade de energia utilizada nos processos de digest o, absor o e metaboliza o dos nutrientes ingeridos. III. Devido sua baixa densidade energ tica e alta solubilidade, os triglicer deos do tecido adiposo s o inapropriados para o armazenamento de energia no organismo. IV. A combust o de uma uva-passa resulta em uma diminui o da entalpia do sistema. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: F sica Moderna - Convers o e conserva o de massa-energia. Metabolismo. Compet ncias e habilidades: Interpreta o de texto. Justi cativa I. Correta. No texto citado, temos a frase: Um quilo de massa convertida em energia resulta em cerca de 25 bilh es de quilowatts-hora de eletricidade. A a rmativa I relaciona um quilo com 100 g, numa propor o direta. II. Incorreta. A energia utilizada pelo corpo humano na forma de gasto de energia no repouso, atividade volunt ria e o efeito t rmico do alimento. Exceto em indiv duos extremamente ativos, o gasto de energia no repouso constitui a maior porcentagem de gasto de energia total. No estado de repouso, a energia gasta nas atividades mec nicas necess rias para sustentar os processos da vida, assim como respira o e circula o, sintetizar os constituintes org nicos, bombear ons atrav s de membranas e manter a temperatura corp rea. Metade da energia gasta utilizada para satisfazer as necessidades metab licas do sistema nervoso. Do total, 29% utilizada pelo f gado, muito da qual est envolvida na s ntese de glicose e corpos cet nicos como combust veis para o c rebro. III. Incorreta. Devido sua alta densidade energ tica e baixa solubilidade, os triglicer deos do tecido adiposo s o a maior forma de armazenamento de energia no organismo. Os triglicer deos s o armazenados de forma mais e ciente que o glicog nio, pois produzem aproximadamente 2 vezes o ATP depois da oxida o e s o armazenados sem gua. IV. Correta. A combust o um processo exot rmico, portanto a entalpia dos produtos menor que a entalpia dos reagentes ( H < 0). 38 / 51 46 Com base no Texto XII e considerando um indiv duo que apresenta uma regula o metab lica normal frente abund ncia e escassez de nutrientes, considere as a rmativas. I. A adapta o s oscila es di rias da concentra o de nutrientes evidencia as altera es pelas quais os seres humanos ajustam seu metabolismo a diferentes condi es. II. Ap s uma refei o, o excedente de glicose mantido em circula o, por conseq ncia, o f gado responde diminuindo a libera o de insulina, ao passo que o p ncreas aumenta a concentra o de glucagon. III. medida que a glicose circulante atinge o seu valor basal, o p ncreas passa a secretar o horm nio glucagon, iniciando o per odo p s-absortivo, no qual a glicemia ser mantida pela degrada o do glicog nio hep tico. IV. Se as reservas de carboidratos do organismo estiverem abaixo do normal, a glic lise, oriunda dos triglicer deos dos m sculos esquel ticos, ser a nica via capaz de manter a glicemia em n veis satisfat rios. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: b Conte do program tico: Biologia celular (Bioqu mica celular) e Diversidade dos seres, segundo seus aspectos siol gicos. Compet ncias e Habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar a compreens o do(a) candidato(a) acerca dos mecanismos biol gicos de regula o metab lica existentes nos seres humanos em rela o s diferentes demandas energ ticas que podem acontecer ao longo de um mesmo dia. Justi cativas I. Correta. A adapta o s oscila es di rias da concentra o de nutrientes apenas um dos exemplos conhecidos que evidenciam as profundas altera es pelas quais os seres humanos ajustam seu metabolismo a diferentes condi es. II. Errada. Ap s uma refei o, o excedente de glicose mantido em circula o, provocando aumento da glicemia, a que o p ncreas responde aumentando a libera o de insulina e diminuindo a de glucagon. III. Correta. medida que a glicose circulante atinge o seu valor basal, o p ncreas passa a secretar o horm nio glucagon, iniciando o per odo p s absortivo, no qual a glicemia ser mantida pela degrada o do glicog nio hep tico, com contribui o crescente da gliconeog nese. IV. Errada. Ap s, aproximadamente, 24 horas de jejum, a gliconeog nese ser a nica via capaz de manter a glicemia e o principal substrato da s ntese de glicose s o os amino cidos provenientes da degrada o das prote nas dos m sculos esquel ticos. Este processo pode se dar, tamb m, atrav s da degrada o do glicerol, presente na gordura. 47 Com base no Texto XII e nos conhecimentos sobre os subtemas, considere as a rmativas. I. Nos seres humanos, a glicose armazenada na forma do polissacar deo glicog nio, presente na forma de gr nulos no citoplasma de muitas c lulas, principalmente no f gado e nos m sculos. II. Os cidos graxos s o armazenados na forma de got culas de ATP, compostas de triacilglicer is sol veis em gua, principalmente em c lulas musculares especializadas. III. A quebra de mol culas, com libera o de energia e elimina o de subst ncias de excre o, chamada de anabolismo energ tico. A energia liberada no anabolismo utilizada no processo de catabolismo. IV. As in meras rea es executadas simultaneamente por uma c lula s o extremamente coordenadas, permitindo que ela se adapte e continue a funcionar sob uma ampla variedade de condi es externas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. 39 / 51 b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Alternativa correta: a Conte do program tico: Biologia Celular Metabolismo energ tico da c lula Compet ncias e habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar a compreens o do(a) candidato(a) em rela o s formas de produ o, armazenamento e consumo de energia t picos do metabolismo energ tico dos seres humanos e em alguns aspectos generaliz veis para os demais seres vivos. Justi cativa I. Correta. O a car estocado como subunidades de glicose no grande e rami cado polissacar deo glicog nio, o qual est presente como pequenos gr nulos no citoplasma de muitas c lulas, principalmente no f gado e nos m sculos. II. Errada. Os cidos graxos s o armazenados como got culas de gorduras compostas de triacilglicer is insol veis em gua, basicamente em c lulas adiposas especializadas. III. Errada. No metabolismo, chamamos de anabolismo a etapa construtiva, na qual os nutrientes s o assimilados e utilizados nas s nteses de novas subst ncias indispens veis ao crescimento, manuten o e regenera o do organismo. A quebra ou desdobramento de mol culas, com libera o de energia e elimina o de subst ncias de excre o, no que diz respeito ao metabolismo, chamada catabolismo. A energia liberada no catabolismo utilizada no processo de anabolismo. IV. Correta. As milhares de diferentes rea es executadas simultaneamente por uma c lula s o extremamente coordenadas, permitindo que a c lula se adapte e continue a funcionar sob uma ampla variedade de condi es externas. 48 Presen a indesej vel sobre os alimentos, as moscas s o tamb m fonte de inspira o. Um bom exemplo disso Mosca na sopa de Raul Seixas gravada em 1973. Associe os trechos em negrito da letra, coluna 1, com o fen meno f sico a estes correspondente, coluna 2. TRECHO DA LETRA FEN MENO F SICO 1. Eu sou a mosca a. Onda mec nica que se propaga que pousou em em meio deform vel ou el ssua sopa. tico, longitudinalmente, e estimula as c lulas ciliadas, produzindo o potencial de a o nas c lulas nervosas. 2. Eu sou a mosca no b. Fotorreceptor constitu do por um seu quarto a zumsistema aut nomo de focalizum-zumbizar. za o, controlando automaticamente a quantidade de f tons incidentes e formando uma imagem invertida. 3. gua mole em pe- c. Devido a uma diferen a na aldra dura tanto bate tura (desn vel), o uido escoa at que fura. causando uma energia potencial gravitacional. 4. Olha do outro d. As mol culas da superf cie de lado agora eu t um l quido est o submetidas a sempre junto de uma for a n o-nula mantendovoc . as ligadas, sendo poss vel associar uma energia potencial de superf cie. Assinale a alternativa que cont m a associa o correta das colunas. a) 1 d; 2 a; 3 c; 4 b. 40 / 51 b) 1 b; 2 a; 3 c; 4 d. c) 1 a; 2 b; 3 d; 4 c. d) 1 d; 2 c; 3 a; 4 b. e) 1 b; 2 c; 3 a; 4 d. Alternativa correta: a Conte do program tico: ptica e Mec nica. Compet ncias e habilidades: Aplicar os conhecimentos da F sica em situa es do cotidiano. Justi cativa 1. Eu sou a mosca que pousou em sua sopa. Para a mosca pousar na sopa, necess rio que ela n o afunde. Para isso ocorrer, as mol culas de gua da sopa devem ter uma liga o entre elas (tens o super cial), alternativa d. 2. Eu sou a mosca no seu quarto a zum-zum-zumbizar. O v o da mosca gera ondas sonoras (mec nicas). Zum-zumzumbizar est associado com a propaga o destas ondas, alternativa a. 3. gua mole em pedra dura tanto bate at que fura. Escoamento de um uido devido a o do campo gravitacional, alternativa c. 4. Olha do outro lado agora eu t sempre junto de voc . Associa o do olho humano com um instrumento ptico, alternativa b. Leia o Texto XIII, analise a Figura 6 a seguir e responda s quest es de 49 a 52. Texto XIII A opini o p blica tem sido informada que o surto da fome est ligado escassez de produtos agr colas, que decorre das m s colheitas provocadas pelo aquecimento global e pelas altera es clim ticas, do aumento de consumo de cereais na ndia e na China, do aumento dos custos dos transportes e da crescente reserva de terras para a produ o dos agro-combust veis. Todas estas causas t m contribu do para o problema, mas n o s o su cientes para explic -lo. Estes aumentos especulativos, tal como os pre os do petr leo, resultam de o capital nanceiro ter come ado a investir fortemente nos mercados internacionais de produtos agr colas depois da crise do investimento no setor imobili rio. (Adaptado: SANTOS, B. S. Transnacionais de alimentos lucram com aumento da fome. Carta Maior. Economia. 7 maio 2008.) 41 / 51 Figura 6: A raiz do dilema (Adaptado: DUAILIBI, J. Ele o falso vil o. Veja. Ed. 2058. 30 abr. 2008.) 49 Com base no Texto XIII e nos conhecimentos sobre os subtemas, assinale a alternativa correta. a) A crise alimentar, outrora um problema de ordem econ mica, transformou-se, no contexto da globaliza o, numa quest o essencialmente ecol gica. b) Desequil brios globais e bolhas especulativas comp em o conjunto de fen menos na base da crise alimentar. c) Por ser de dimens o global, a crise alimentar tem garantido a inclus o mais igualit ria dos pa ses com voca o agr cola no mercado mundial. d) A crise alimentar ct cia e tem por nalidade b sica permitir aos governos neoliberais a eleva o do valor de seus produtos agr colas. e) A escassez de alimentos espec ca das economias capitalistas, uma vez que n o registrada, historicamente, em outros modos de produ o. Alternativa correta: b Conte do program tico: Capitalismo global e controle social. Compet ncias e habilidades: Capacidade de interpreta o de texto e, ao mesmo tempo, conhecimentos b sicos sobre o capitalismo contempor neo. Justi cativa a) Incorreta. A base da crise alimentar de natureza s cio-econ mica e re ete o crescimento desordenado e a aus ncia de regula o e caz no interior do capitalismo, como expresso no texto XIII. A quest o ecol gica nada mais faz do que colocar em destaque um problema que continua presente em raz o da forma de sociabilidade dominante no mundo contempor neo e que determina, inclusive, os bols es de mis ria em v rias partes do mundo. 42 / 51 b) Correta. O texto indica que, a exemplo do que se veri ca em outros campos nos quais o capital estende a sua a o, o movimento especulativo tem sido constru do em torno da quest o alimentar, agravando a possibilidade de crises nanceiras que se unem atual crise imobili ria e dos bancos, tendo por eixo central os Estados Unidos. Em suma, dentre os v rios fatores causadores da crise alimentar, est o as instabilidades econ micas globais e as bolhas especulativas. c) Incorreta. Como em per odos anteriores, os pa ses cuja base econ mica fundamentalmente agr cola continuam a padecer de seus velhos problemas, uma vez que trocam seus produtos prim rios por produtos industrializados, de maior valor agregado, al m das trocas comerciais serem feitas em moedas fortes, euros e d lares. Conseq entemente, a maior venda de produtos prim rios n o tem se re etido na diminui o de dist ncias entre pa ses ricos e pobres. d) Incorreta. A crise alimentar n o um problema criado pelos governos neoliberais para a eleva o de seus produtos agr colas, ainda que dela possam se bene ciar. Enquanto quest o presente, ela um problema real, uma vez que existem, em diversas partes do mundo, amplos contingentes que se encontram em profundo estado de subnutri o al m de encontrarem-se abaixo da linha de pobreza de nida pelo Banco Mundial. e) Incorreta. Embora o descontrole global das economias capitalistas incremente a crise alimentar, importante observar que este problema pode ser veri cado em outros momentos da hist ria, sendo um exemplo a queda da produ o agr cola na Idade M dia, favorecendo a fuga dos camponeses para as cidades. 50 Com base nos dados apresentados na Figura 6, assinale a alternativa correta. a) O milho mais produtivo na gera o de etanol do que a cana-de-a car. b) O potencial de expans o das reas cultivadas maior nos EUA do que no Brasil. c) No Brasil, aproximadamente 25% das terras s o n o-ar veis. d) Os EUA produzem mais etanol a partir do milho do que o Brasil, a partir da cana. e) Nos EUA, aproximadamente 1/4 das terras s o n o-ar veis. Alternativa correta: d Conte do program tico: Conjuntos num ricos opera es. Compet ncias e habilidades: Ler, interpretar e utilizar representa es matem ticas (tabelas, gr cos e express es). Identi car e compreender problemas. Procurar, selecionar e interpretar informa es importantes para a compreens o da situa o-problema. Justi cativa a) Incorreta. Cada hectare de cana produz 7500 l de etanol, enquanto cada hectare de milho produz apenas 3000 l de etanol. b) Incorreta. Nos EUA, 175 milh es de hectares em 270 milh es s o plantados, enquanto que, no Brasil, apenas 72 milh es em 355 s o plantados, portanto o potencial brasileiro maior. c) Incorreta. Segundo a gura, as terras n o-ar veis no Brasil totalizam 495 milh es de hectares, acima de 50% da rea brasileira. d) Correta. No Brasil, s o produzidos (3.600.000 7.500) l 27.000.000.000 l de etanol a partir da cana, enquanto que, nos EUA, s o produzidos (10.000.000 3.000) l = 30.000.000.000 l de etanol a partir do milho. e) Incorreta. 1/4 da rea americana corresponde a 200 milh es de hectares, enquanto que as terras n o-ar veis tem rea de 530 milh es de hectares. 43 / 51 51 A pol tica estadunidense de est mulo produ o de etanol est vinculada: a) n o apenas procura de combust veis alternativos, dos quais o etanol um exemplo, mas tamb m a transforma es no processo produtivo, bene ciando, assim, a prote o de reservas orestais de pa ses em desenvolvimento. b) busca de transforma es culturais e pol ticas, de modo a promover uma verdadeira revolu o verde , com mudan as permanentes de padr es e h bitos de produ o, distribui o, circula o e consumo de alimentos industrializados. c) l gica de mercado, segundo a qual o cultivo de produtos agr colas direcionado para a fabrica o de biocombust veis, mais lucrativos, o que gera escassez e eleva o dos pre os dos alimentos. d) procura de combust veis alternativos, como o etanol, a m de potencializar o uso da terra, gerando emprego, renda e conjuntamente a expans o da produ o de alimentos para um mercado em constante processo de amplia o. e) a mudan as de uma cultura consumista para uma cultura preservacionista, objetivando a manuten o dos padr es atuais de desenvolvimento econ mico e social e a preserva o dos recursos naturais do planeta. Alternativa correta: c Conte do program tico: Mundo na modernidade; Globaliza o; Neoliberalismo. Compet ncias e habilidades: Criticar, analisar e interpretar textos e fontes. Justi cativa Quest o que visa articular a crise dos alimentos e produ o de etanol. Na medida em que o capitalismo fundamenta-se no lucro, esta a l gica que preside a produ o de combust veis f sseis, sendo irrelevante se outros setores menos lucrativos como a produ o de alimentos forem atingidos. A alternativa correta a c . As demais est o erradas por exclus o, j que o objetivo primordial do capitalismo n o a preserva o do meio ambiente. 52 Um dos problemas que a popula o brasileira enfrentou no per odo colonial foi a constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, porque: a) a partir de meados do s culo XIX, o aumento dos pre os do caf no mercado internacional provocou uma expans o do cultivo desse gr o no Brasil, levando a uma queda na produ o de itens de subsist ncia. b) devido car ncia de m o-de-obra, os escravos eram utilizados na explora o mineradora, na madeireira e na pecu ria, o que impediu o desenvolvimento da produ o de alimentos e a forma o de um mercado interno nacional. c) a transfer ncia da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo de produtos aliment cios, causando um colapso na economia de subsist ncia do Reino Unido de Brasil e Portugal. d) quando a exporta o de a car se encontrava em uma fase ascendente, os esfor os se canalizavam ao m ximo para a sua produ o, diminuindo o cultivo de outros produtos aliment cios. e) em meados do s culo XVIII, o desenvolvimento da ind stria t xtil na Inglaterra estimulou a produ o pernambucana de algod o destinado exporta o, o que resultou na redu o da rea de plantio de produtos alimentares. Alternativa correta: d Conte do program tico: Mundo na modernidade; A conquista e a coloniza o da Am rica e do Brasil. Compet ncias e habilidades: Criticar, analisar e interpretar de textos e fontes. Justi cativa A quest o insere-se no tema da coloniza o do Brasil, exigindo do candidato o conhecimento de um elemento estrutural do processo colonial: a agroexporta o. A contrapartida de uma economia voltada para a agricultura de exporta o foi a constante escassez de alimentos. A resposta correta a alternativa d , pois o mecanismo de expans o e retra o da rea de plantio de alimentos no cultivo a ucareiro respondia din mica dos pre os do produto no mercado internacional. A alternativa A refere-se a um momento do Brasil Imp rio e n o mais colonial. As alternativas B, C e E referem-se ao per odo colonial, contudo, a minera o estimulou a forma o de um mercado nacional e a produ o de alimentos, assim como a vinda da corte. A produ o de algod o extremamente conjuntural e d -se especialmente no Maranh o e n o em Pernambuco. 44 / 51 53 O esquema a seguir representa um processo industrial de produ o de a car, no qual a seq ncia de 1 a 5 refere-se s etapas de produ o, e a seq ncia de 6 a 9 refere-se aos res duos gerados. 1 - Moagem 2 - 6 Filtra o 3 - Evapora o 7 ? 8 ? 4 - Cristaliza o 5 - 9 ? ? Dados: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Alimenta o do processo com cana-de-a car Caldo contendo a car, gua e impurezas Caldo livre das impurezas Caldo concentrado Cristais de a car Baga o Impurezas e restos de baga o gua Solu o saturada de a car Assinale a alternativa correta. a) A gua evaporada em 8 sublimada para a lavagem do baga o. b) A ltra o representa um processo qu mico. c) A massa de a car obtida em 5 menor que a existente em 4. d) Em 9, a solu o saturada formada por tr s componentes. e) O baga o obtido em 6 e 7 pode ser aproveitado como comburente. Alternativa correta: c Conte do program tico: Rea es qu micas. Compet ncias e habilidades: Aplicar conhecimentos qu micos na resolu o de situa es problemas. Justi cativa a) Incorreta. A gua evaporada condensada e n o sublimada. b) Incorreta. A ltra o um processo f sico. c) Correta. A etapa 4 cont m al m da quantidade de a car da etapa 5, solu o saturada de a car. d) Incorreta. Como o item 4 indica caldo livre de impurezas, a solu o saturada em 9 formada de gua e a car. e) Incorreta. O baga o pode ser aproveitado como combust vel e n o como comburente. 54 Nossa! Carro movido a frango? Como poss vel? Empresas de abate de frango est o criando uma tecnologia para produzir biocombust vel a partir de gordura animal retirada das carca as dos frangos. A produ o do biodiesel tamb m gera res duos, como a glicerina, que reaproveitada, colocando-a na caldeira da f brica de subprodutos para queimar juntamente com a lenha. O biodiesel obtido a partir de gorduras e lcool e essa rea o de transesteri ca o favorecida na presen a de subst ncias alcalinas. Um exemplo do processo de transesteri ca o representado pela equa o qu mica n o balanceada a seguir. 45 / 51 Dados: massas molares (g/mol): H = 1, 00; C = 12, 0; O = 16, 0. Considerar lenha como celulose, cuja f rmula emp rica (C6 H10 05 )n Com base no enunciado e na equa o qu mica, considere as a rmativas. I. A massa molar do biodiesel 894 g/mol. II. O on hidroxila usado como catalisador. III. A queima de 1 mol de celulose produz maior quantidade de mol culas de CO2 que 1 mol de glicerina. IV. Quando o coe ciente estequiom trico da gordura 5, o do biodiesel 15. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: e Conte do program tico: Rea es qu micas. Compet ncias e habilidades: Aplicar conhecimentos qu micos na resolu o de situa es problemas. Justi cativa I. Errada. A massa molar do biodiesel 298 g/mol. II. Correta. A rea o favorecida na presen a de subst ncias alcalinas. III. Correta. A queima da celulose, que um pol mero, produz 6n(CO2 ) enquanto que a glicerina produz 3CO2 , portanto a propor o ser 2n maior que a da glicerina. IV. Correta. Os coe cientes estequiom tricos de equa o qu mica balanceada s o 1, 3, 1 e 3. Portanto, quando o coe ciente da gordura for igual a 5, o do biodiesel ser igual a 15. 55 O rendimento ou e ci ncia de uma m quina t rmica ideal calculado por meio da equa o = Tquente Tfria Tquente onde Tquente e Tfria representam as temperaturas mais alta (combust o) e mais baixa (pr xima temperatura ambiente) de um motor t rmico em um ciclo fechado e s o expressas em unidades Kelvin. Em rela o a um motor preparado para usar tanto o leo diesel convencional quanto o leo diesel feito com gordura de frango (biodiesel) conforme se l na quest o 54, considere as a rmativas. I. A temperatura mais alta a que estar submetido o motor ser igual da fervura da gordura de frango, que muito menor do que a temperatura do leo diesel convencional e, portanto, com um rendimento maior. II. A equa o apresentada descreve o rendimento de uma m quina ideal, podendo ser utilizada para analisar o rendimento de m quinas reais. III. O rendimento de um motor independe do tipo de combust vel usado; depende apenas das temperaturas mais alta e mais baixa a que est submetido. IV. O rendimento de qualquer m quina t rmica, que pode ser calculado pela equa o apresentada no enunciado, inferior a 100%. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. 46 / 51 d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: e Conte do program tico: Termodin mica - Segunda Lei da Termodin mica. Compet ncias e habilidades: Interpreta o de texto analisando a equa o (rendimento t rmico). Justi cativa I. Incorreta. A maior temperatura de um motor t rmico o da combust o, isto , uma temperatura onde ocorra a rea o qu mica do carboidrato com o oxig nio do ar, resultando em g s carb nico e gua. Nada tem a ver com a temperatura de fervura. II. Correta. De fato, a equa o est correta para o c lculo do rendimento de uma m quina t rmica ideal e pode ser usada como modelo para a an lise do rendimento de m quinas reais. Procura-se aumentar o rendimento do motor t rmico, introduzindo-se novos materiais como, por exemplo, a cer mica, que suporta temperaturas maiores do que a de metais usados na fabrica o dos motores. A temperatura mais baixa est limitada s condi es ambientes e n o pode ser modi cada facilmente. III. Correta. Na equa o do rendimento, n o aparece o tipo de combust vel. Ali s, essa foi uma das grandes descobertas de Sadi Carnot: o rendimento de uma m quina t rmica independe do combust vel utilizado, dependendo apenas das temperaturas mais alta e mais baixa. IV. Correta. Para obtermos 100% de rendimento, a temperatura mais baixa deve ser 0 K (zero Kelvin). S nesta situa o o quociente d exatamente 1, que multiplicado por 100, d 100%. Como a temperatura mais baixa pr xima da temperatura ambiente (que podemos aproximar para 300 K), o quociente da equa o do rendimento sempre ser menor do que 1, isto , o rendimento de uma m quina t rmica sempre ser menor do que 100%. Observe a charge (Figura 7) a seguir e responda s quest es de 56 a 58. Figura 7 (Dispon vel em: <http://www.miguelportas.net/blog/?p=117rato>. Acesso em: 4 jun. 2008.) 56 Com base nos conhecimentos sobre biotecnologia, considere as a rmativas. I. Na biotecnologia aplicada, os organismos transg nicos, como, por exemplo, bact rias, fungos, plantas e animais geneticamente melhorados, podem funcionar para a produ o de prote nas ou para prop sitos industriais. II. Organismos transg nicos caracterizam-se pela capacidade de produzir em grandes quantidades a prote na desejada, sem comprometer o funcionamento normal de suas c lulas, e de transferir essa capacidade para a gera o seguinte. III. O melhoramento gen tico cl ssico consiste na transfer ncia do material gen tico de um organismo para outro, permitindo que as altera es no genoma sejam previs veis; j a engenharia gen tica mistura todo o conjunto de genes em combina es aleat rias por meio de cruzamentos. IV. A engenharia gen tica compreende a manipula o direta do material gen tico das c lulas, sendo que o gene de qualquer organismo pode ser isolado e transferido para o genoma de qualquer outro ser vivo, por mais divergentes que estes seres estejam na escala evolutiva. 47 / 51 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: d Conte do program tico: Gen tica Biotecnologia Transg nicos. Compet ncias e habilidades: Espera-se, com esta quest o, avaliar o conhecimento do(a) candidato(a) em rela o forma correta de se obterem organismos geneticamente modi cados, bem como avaliar se o(a) candidato(a) consegue relacionar os avan os cient cos e tecnol gicos com a melhoria da qualidade de vida. Justi cativas I. Correta. Na biotecnologia aplicada, os organismos transg nicos, al m de consistirem em bact rias, fungos, plantas ou animais geneticamente melhorados pela introdu o arti cial de de nidas caracter sticas, podem funcionar como biorreatores para a produ o de prote nas valiosas ou para prop sitos industriais. II. Correta. Organismo transg nico obtido deve ter como caracter sticas principais: a capacidade de produzir a prote na de interesse em grandes quantidades sem comprometer o funcionamento normal de suas c lulas; a capacidade de passar esta caracter stica para a pr xima gera o e, no caso de ser um organismo multicelular como plantas e animais, a capacidade de produzir a prote na ex gena em um de nido rg o. III. Errada. A engenharia gen tica cl ssica permite a transfer ncia do material gen tico de um organismo para outro, permitindo que as altera es no genoma do organismo sejam previs veis, ao contr rio do melhoramento gen tico cl ssico que consiste na transfer ncia de genes por meio de hibrida o, misturando todo o conjunto de genes em combina es aleat rias. IV. Correta. A biotecnologia, processo tamb m denominado como engenharia gen tica ou tecnologia do DNA recombinante, contempla a manipula o direta do material gen tico das c lulas (DNA), objetivando alterar pontualmente caracter sticas org nicas ou introduzir novos caracteres gen ticos nos seres vivos. Com a biotecnologia, virtualmente qualquer gene de qualquer organismo pode ser isolado e transferido para o genoma de qualquer outro ser vivo, por mais divergente ou distante que sejam na escala evolutiva. Sendo assim, poss vel transferir para plantas, por exemplo, qualquer gene de fungos, algas, animais, bact rias ou v rus. 57 Sobre sementes transg nicas no mundo contempor neo, correto a rmar. a) T m constitu do a base da agricultura familiar em expans o, raz o pela qual o atual governo do Paran vem defendendo seu uso. b) A atua o de empresas que fabricam sementes transg nicas diminui a possibilidade de cria o de monop lios no setor de alimentos. c) O uso de sementes transg nicas se expande, mesmo n o havendo consenso cient co sobre os seus efeitos no corpo humano pelo seu consumo em longo prazo. d) O uso de sementes transg nicas tem resultado na diminui o dos subs dios agr colas dos pa ses centrais a seus produtores rurais locais. e) A utiliza o de transg nicos foi consensual entre movimentos sociais e organismos internacionais como tentativa de solucionar os problemas da crise alimentar. Alternativa correta: c Conte do program tico: Pol tica contempor nea nacional e internacional, produtos transg nicos e movimentos sociais. Compet ncias e habilidades: Problematizar as contradi es socais da inser o de produtos transg nicos na produ o de alimentos. Assim como o processo de globaliza o, a utiliza o de transg nicos expressa um movimento desigual de rela es de poder, no qual a tend ncia tem sido a concentra o do controle sobre a produ o em poucas empresas. Justi cativa 48 / 51 a) Incorreta. O uso de transg nicos, al m de n o constituir a base da agricultura familiar, combatido fortemente pelo atual governo do Paran . b) Incorreta. A utiliza o de sementes transg nicas tende a centralizar o poder sobre as formas de produ o. Al m disso, s o os grandes laborat rios e empresas que se encontram na base de sua produ o. c) Correta. Embora n o haja consenso cient co quanto s conseq ncias sa de de seres humanos, sementes e produtos transg nicos j est o amplamente inseridos no mercado de alimentos. No entanto, os cientistas divergem se os transg nicos, em longo prazo, podem representar riscos para a sa de do homem. d) Incorreta. Embora no plano do discurso haja a defesa do livre com rcio e de resultados positivos para todos os pa ses, o que se presencia na realidade s o subs dios agr colas amplamente utilizados por EUA e UE, com ou sem a utiliza o de sementes geneticamente modi cadas. e) Incorreta. Como demonstram as a es de diversos movimentos sociais, especialmente os ligados s quest es agr ria e ecol gica, existem severas cr ticas quanto utiliza o de tal tecnologia. 58 A utiliza o de organismos geneticamente modi cados, j presente em alimentos como soja e milho, remete para a quest o dos limites ticos da pesquisa. Tendo presente a obra de J rgen Habermas, correto a rmar. a) O debate sobre as conseq ncias ticas da ci ncia, especialmente da biotecnologia, deve ocorrer a posteriori para n o atrapalhar um poss vel progresso resultante das novas descobertas cient cas. b) A pesquisa com seres humanos, sobretudo quando envolve a possibilidade futura de interven es terap uticas e de aperfei oamento, requer que se fa a uma clara distin o entre eugenia positiva e negativa. c) Para que a ci ncia progrida e as pesquisas avancem na dire o de novas descobertas, a ci ncia necessita estar sintonizada com o princ pio da neutralidade cient ca. d) Diante da inser o dos laborat rios de pesquisa na l gica de mercado, caso seja poss vel alterar geneticamente caracter sticas dos beb s, caber aos pais estabelecer limites ticos para as possibilidades oferecidas. e) O ritmo lento da produ o legislativa frente rapidez das novas descobertas cient cas torna sem sentido estabelecer limites tico-normativos para quest es que envolvem a ci ncia. Alternativa correta: b Conte do program tico: Problemas ticos e pol ticos na Filoso a. Problema tico: liberdade, emancipa o e dever. Compet ncias e habilidades: Articular conhecimentos los cos e diferentes conte dos e modos discursivos nas Ci ncias Naturais e Humanas, nas Artes e outras produ es culturais. Considerando os aspectos s cio-pol ticos, hist ricos e culturais, contextualizar conhecimentos los cos no horizonte da sociedade cient co-tecnol gica. Capacidade de analisar, interpretar e compreender os elementos conceituais que envolvem um determinado pensamento los co. Contextualizar conhecimentos los cos no mbito do pensamento de um determinado autor. Capacidade de cr tica ou problematiza o. Justi cativa a) Incorreta. O autor critica a postura, constitu da ao longo do tempo, que privilegia somente o debate a posteriori das descobertas da ci ncia. Portanto, o debate e o estabelecimento de limites deve ocorrer at mesmo antes da exist ncia real de um procedimento cient co. b) Correta. O autor defende a necessidade de se estabelecer claramente um limite entre eugenia positiva e negativa, para evitar que desapare am os limites entre a cura de doen as preexistentes e a busca meramente pelo aperfei oamento do ser humano. O fato de se extrapolarem os limites provocaria conseq ncias ticas importantes. c) Incorreta. Essa a critica feita pelo autor aos autores de orienta o liberal. Habermas defende que cabe sociedade estabelecer limites pesquisa. d) Incorreta. De forma alguma cabe aos pais fazer tais escolhas. Essa mais uma cr tica feita pelo autor aos autores de orienta o liberal. 49 / 51 e) Incorreta. N o se pode atribuir ao ritmo lento da produ o legislativa a justi cativa de tornar sem sentido o estabelecimento de limites tico-normativos. Antes pelo contr rio, o autor defende a necessidade cada vez mais urgente de limites tico-normativos para a ci ncia. Observe a Figura 8 e responda s quest es 59 e 60. Figura 8: Dan a das abelhas (Dispon vel em: <www.dkimages.com/discover/previews/755/267557.JPG>. Acesso em: 22 maio 2008.) 59 Com base na Figura, considere as a rmativas. I. Colocando mel em um copo com gua, observa-se que ele precipita, porque a sua densidade maior que a da gua. II. Larvas de abelhas oper rias alimentam-se de gel ia real e s o dipl ides; j as larvas alimentadas com mel transformamse em rainhas hapl ides. III. Experimentos com abelhas mostram que a aplica o de campos magn ticos in uencia sua orienta o na procura por alimento, signi cando que h material magn tico em seu organismo. IV. As mol culas de H2 O no gelo s o unidas atrav s da liga o de hidrog nio, formando canais hexagonais semelhantes aos da Figura 8. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Alternativa correta: d Conte do program tico: Hidrost tica e Magnetismo. Heran a gen tica. Compet ncias e habilidades: Contextualiza o da leitura e conhecimento do conceito de densidade de um uido. Intera o de material magn tico com o campo magn tico externo. Caracterizar as abelhas segundo seus aspectos cromoss micos. Justi cativa I. Correta. Um corpo com densidade (massa espec ca) maior ocupa um volume menor do que outro de mesma massa. A densidade de nida pela raz o entre a massa da subst ncia e o volume correspondente. Para uidos, ela determinada a temperatura e press o de nidas. Por exemplo, corpos de maior densidade como o ferro afundam, e os de menor densidade, como o isopor, b iam. Como o mel afunda, ele tem densidade maior do que a da gua. II. Incorreta. Larvas de abelhas oper rias alimentam-se de mel e s o dipl ides, j as larvas alimentadas com gel ia real transformam-se em rainhas dipl ides. 50 / 51 III. Correta. O campo magn tico terrestre serve para a orienta o do homem atrav s do uso da b ssola porque se temos material magn tico em nosso corpo este n o su ciente para nos orientar. A orienta o das abelhas pode ser perturbada com a aplica o de campo magn tico externo, isto , perturbando sua intera o com o campo magn tico terrestre, o que nos leva a concluir que existe material magn tico em seu corpo IV. Correta. O arranjo geom trico da gua s lida hexagonal. 60 Sobre o armazenamento de mel em colm ias, tem-se que o volume V de cada alv olo, considerado como prisma regular hexagonal reto de altura h e arestas da base iguais a l, dado por: hl2 2 hl2 = (1 + 3) 2 = (1 + 2 3) h2 l = 3 3 l2 h 3 32 = lh 2 a) V = (2 + b) V c) V d) V e) V 3) Alternativa correta: e Conte do program tico: Geometria Espacial s lidos e seus volumes. Compet ncias e habilidades: Distinguir e utilizar racioc nios dedutivos; formular hip teses e prever resultados. Justi cativa O volume do prisma dado por V = B.h onde B a rea da base. A rea da base 6 vezes a rea (A) de um tri ngulo 3l2 . Temos B = 6 4 Assim, a resposta correta a de letra e . equil tero de lado l, sendo A = 3 3l 2 3l 2 = . 4 2 51 / 51

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Additional Info : PROVA DA 1ª FASE (PROVA A COMENTADA) - 09/11/2008
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