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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Biologia e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. BIOLOGIA 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS SOCIOLOGIA O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. BIOLOGIA 01- Leia o texto a seguir. "Faz um s culo que a comunidade cient fica muda repetidamente de id ia sobre a natureza dos v rus. Vistos originalmente como venenos, depois como formas de vida e mais tarde como subst ncias qu micas biol gicas, considera-se hoje que os v rus estejam numa regi o cinzenta entre o vivo e o n o vivo. S conseguem se replicar com a ajuda de c lulas vivas e podem afetar profundamente o comportamento delas. A categoriza o dos v rus como seres sem vida durante a maior parte da hist ria da biologia moderna teve uma conseq ncia indesejada: levou os pesquisadores a ignor -los no estudo da evolu o. Finalmente, no entanto, os cientistas est o come ando a entend lo como pe as fundamentais da hist ria da vida". Fonte: VILLARREAL, L.P. Amea a Fantasma. American Brasil. Ano 3, n 32, Janeiro de 2005. p. 61. Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta a estrutura que cont m genes de resist ncia a antimicrobianos: a) b) c) d) e) Pili C psula Plasm deo Flagelo Membrana citoplasm tica 04- Alguns tecidos do organismo humano adulto se regeneram constantemente por meio de um processo complexo e finamente regulado. Isso acontece com a pele, com os epit lios intestinais e especialmente com o sangue, que tem suas c lulas destru das e renovadas constantemente, como mostra o esquema abaixo: Scientific C lulas Tronco Hematopo ticas (Imortais e Multipotentes) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar. a) b) c) d) e) Nos v rus, a s ntese de cidos nucl icos, prote nas e outras atividades bioqu micas que possibilitem a sua multiplica o independem da c lula hospedeira. Um v rus pode replicar-se para produzir milhares de part culas virais filhas e essa replica o se d por fiss o bin ria e nas formas mais evolu das pela mitose. As encefalopatias espongiformes transmiss veis, como por exemplo, a doen a da vaca louca , s o causadas por um v rus que apresenta RNA. Os retrov rus, como por exemplo o causador da hepatite B, s o assim chamados porque o DNA gen mico transcrito em RNA. A enorme popula o dos v rus, combinada com suas taxas aceleradas de replica o e muta o, faz deles uma das maiores fontes de varia o gen tica. 02- A ci ncia tem demonstrado que, nas c lulas dos seres vivos eucariontes, diversos aspectos do metabolismo celular est o associados a determinadas organelas citoplasm ticas. Assim, em c lulas epiteliais secretoras, como por exemplo a dos cinos das gl ndulas salivares, o ret culo endoplasm tico granular ou ergastoplasma tem por fun o: a) b) c) d) e) A s ntese de lip dios. A s ntese de prote nas. A s ntese de glicose. A degrada o de corp sculos fagocitados. A s ntese de ATP. 03- A resist ncia s drogas antimicrobianas um problema s rio no combate s infec es. A principal causa do aparecimento de organismos resistentes o uso excessivo e inapropriado dos antibi ticos, o que resulta na sele o de cepas de bact rias resistentes. Al m disso, a resist ncia aos antimicrobianos pode ser passada de uma bact ria para outra por meio da transfer ncia de material gen tico. C lulas Progenitoras (C lulas formadoras de col nias, determinadas s diferentes linhagens hematopo ticas) C lulas Precursoras (In cio da diferencia o celular) C lulas Maduras (Hem cias, neutr filos, bas filos, eosin filos, plaquetas.) Baseado nas informa es acima e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. C lulas tronco hematopo ticas apresentam potencial para diferenciar-se em qualquer c lula do sangue e tamb m gerar outras c lulas tronco. II. A hematopoese resulta da diferencia o e da prolifera o simult nea de c lulas tronco que, medida que se diferenciam, v o reduzindo sua potencialidade. III. As diferentes linhagens hematopo ticas geradas no sistema apresentam altas taxas de prolifera o. IV. Existe um aumento gradual da capacidade de auto-renova o das c lulas durante este processo. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e IV III e IV I, II, e III II, III, IV 3 05- Um estudante de Biologia, ao observar um microrganismo ao microsc pio eletr nico, visualizou uma c lula com material gen tico disperso no citoplasma e aus ncia de estruturas intracelulares, como mitoc ndria, ret culo endoplasm tico e complexo de Golgi. Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que se tratava de: a) b) c) d) e) V rus Fungo Protozo rio Bact ria Alga 06- Duas bact rias isoladas em laborat rio apresentaram as seguintes caracter sticas metab licas. A bact ria x utiliza CO2 como nica fonte de carbono e usa energia luminosa para produ o de ATP. A bact ria y utiliza compostos org nicos como fonte de carbono e produz ATP pela oxida o de substratos org nicos. Considerando estas informa es, conclui-se que x e y s o, respectivamente: a) b) c) d) e) Quimioautotr fico e Fotoheterotr fico. Quimioheterotr fico e Fotoautotr fico. Fotorganotr fico e Quimioautotr fico. Fotoheterotr fico e Quimioautotr fico. Fotoautotr fico e Quimioheterotr fico 07- Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta. O crescimento em espessura da raiz e do caule de vegetais dicotiled neos e gimnospermas, denominado crescimento secund rio, se deve fundamentalmente: a) hipertrofia das c lulas do par nquima cortical. b) hipertrofia das c lulas do par nquima medular. c) divis o celular verificada no c mbio e no felog nio. d) divis o celular verificada no periblema e no pleroma. e) atividade condutora do xilema e do floema. 08- Assinale a alternativa que aponta corretamente os ind cios de que a sucess o ecol gica chegou a um est gio de cl max : a) Cessam completamente as mudan as na biomassa. A riqueza de esp cies atinge um patamar e permanece constante por centenas de milhares de anos. b) As propor es da abund ncia total representadas por cada esp cie assumem um valor fixo e cessam as mudan as em tempo geol gico. c) As mudan as em todas as propriedades b sicas do ecossistema cessam completamente. d) Passa a ser imposs vel detectar mudan as, por exemplo, na composi o de esp cies, ap s poucos anos. e) As nicas mudan as que continuam s o a especia o e a evolu o. 09- Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta. Animais com o corpo segmentado em cefalot rax e abdome, provido de exoesqueleto, com quatro pares de patas articuladas, di icos, respira o pulmonar e l quido circulante com hemocianina, s o classificados como: a) b) c) d) e) Aracnidas. Insetos. Crust ceos. Miri podes. Equinodermos. 10- Analise as figuras a seguir. Fonte: Adaptado de JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p.77. As figuras I, II respectivamente, : e III dizem respeito, a) Deplasm lise; Plasm lise; C lula Vegetal em meio isot nico. b) Plasm lise; Deplasm lise; C lula Vegetal em meio isot nico. c) C lula Vegetal em meio isot nico; Plasm lise; Deplasm lise. d) C lula Vegetal em meio isot nico; Deplasm lise; Plasm lise. e) Deplasm lise; C lula Vegetal em meio isot nico; Plasm lise. 11- Considere as descri es a seguir, referentes a quatro diferentes esp cies vegetais. I. Vegetal com folhas verdes, cujas ra zes cres am aderidas casca de uma rvore. II. Vegetal com folhas verdes, com ra zes imersas no xilema dos ramos de uma rvore. III. Vegetal sem clorofila, com ra zes imersas no floema dos ramos jovens de uma rvore. IV. Vegetal sem clorofila, com ra zes imersas na mat ria vegetal morta depositada sobre o solo. As esp cies vegetais descritas correspondem, respectivamente, a: a) b) c) d) e) acima Ectoparasita, Endoparasita, Sapr fita, Ep fita. Ep fita, Hemiparasita, Holoparasita, Sapr fita. Hemiparasita, Ep fita, Holoparasita, Sapr fita. Ep fita, Endoparasita, Ectoparasita, Micorriza. Orqu dea, Brom lia, Parasita, Cogumelo. 4 12- Analise as figuras a seguir. 14- Muitos vertebrados apresentam not veis modifica es estruturais no aparelho digest rio, de forma que seja poss vel aproveitar mais eficientemente os recursos alimentares. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir: I. O papo do pardal uma parte dilatada do est mago no qual ocorre ac mulo e digest o qu mica do alimento, permitindo, desta forma, servi-lo j digerido aos seus filhotes. II. O intestino do tubar o-branco relativamente curto, mas, para aumentar a superf cie de absor o de nutrientes por esse rg o, apresenta uma estrutura conhecida como v lvula espiral. III. A aus ncia de dentes nas aves restringe a explora o de diferentes itens alimentares, limitando o n mero de grupos tr ficos nessa classe, ao contr rio do que ocorre nos mam feros, que apresentam dentes. IV. Carneiros apresentam est mago dividido em quatro c maras e uma associa o mutual stica com microrganismos produtores de celulase. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : Fonte: JUNQUEIRA, L. C.& CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 184 As figuras I, II, III e IV dizem respeito, respectivamente, s seguintes fases da mitose: a) b) c) d) e) An fase, pr fase. In cio da an fase. In cio da met fase. Met fase, an fase. Met fase, pr fase. met fase, in cio da pr fase, fim da pr fase, fim da pr fase, met fase, pr fase, fim da pr fase, an fase, in cio da pr fase, fim da pr fase, an fase, in cio da pr fase, fim da 13- Assinale a alternativa correta. Na pequena circula o ou circula o pulmonar dos mam feros, o sangue oxigenado flui: a) Do ventr culo esquerdo do cora o para os pulm es atrav s das art rias pulmonares. b) Do ventr culo direito do cora o para os pulm es atrav s das art rias pulmonares. c) Dos pulm es ao trio direito do cora o atrav s das veias pulmonares. d) Dos pulm es ao trio esquerdo do cora o atrav s das veias pulmonares. e) Dos pulm es ao ventr culo direito do cora o atrav s das art rias br nquicas. a) b) c) d) e) I e II I e III II e IV I, II e IV II, III e IV 15- Sobre uma popula o ecol gica em decl nio, correto afirmar que: a) Ou a taxa de mortalidade ou a de emigra o, ou ambas, devem estar suplantando a soma das taxas de natalidade e de imigra o. b) Ou a taxa de natalidade ou a de imigra o devem estar suplantando a soma das taxas de mortalidade e de emigra o. c) A soma das taxas de natalidade e imigra o deve estar suplantando a soma das taxas de mortalidade e de emigra o. d) O decl nio resultado de uma emigra o menor. e) As taxas de emigra o e imigra o n o influenciam o tamanho populacional. 16- Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta. Durante o desenvolvimento embrion rio dos humanos, o primeiro ind cio de forma o do sistema nervoso aparece no embri o na fase de: a) M rula, com o aparecimento do blast poro. b) Blastocisto, com o aparecimento do tubo neural. c) Blastocisto, com o aparecimento do sulco neural. d) G strula, com o aparecimento do arqu ntero. e) G strula, com o aparecimento da placa neural. 5 17- Analise os gr ficos a seguir. Com base nos gr ficos e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que define corretamente qual dos gr ficos descreve o padr o esperado de varia o da biomassa com o tempo, para que em um ecossistema ocorra uma retirada l quida de carbono da atmosfera: a) b) c) d) e) O gr fico 1, pois, com a mortalidade e a redu o da biomassa, o carbono ser incorporado ao solo na forma de mat ria org nica. O gr fico 2, pois, com o aumento da biomassa, haver mais carbono atmosf rico sendo retirado do ar. O gr fico 2, pois, com o aumento da biomassa, haver tamb m uma maior taxa de respira o. O gr fico 3, pois indica o que ocorreria em uma floresta madura, como na Amaz nia. Em qualquer das tr s situa es representadas pelos gr ficos poderia haver retirada l quida, dependendo apenas da taxa respirat ria. 18- As angiospermas s o vegetais traque fitos que apresentam flores, frutos e sementes. Dentre seus verticilos florais, destacam-se o c lice, a corola, o androceu e o gineceu. O n mero de unidades em cada um destes verticilos florais varia bastante, permitindo identificar grupos como classes, ordens e fam lias vegetais. De acordo com o texto e com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta: a) Todo vegetal traque fito uma angiosperma. b) As unidades constituintes do c lice recebem o nome de p talas. c) Quando est o ausentes o c lice ou a corola, a flor unissexuada. d) Por gineceu entende-se o conjunto de estames. e) O gineceu e o androceu n o podem estar ausentes da flor simultaneamente. 19- Analise a figura abaixo que representa um dos est gios do desenvolvimento embrion rio do anfioxo em corte transversal. Com base na figura e nos conhecimentos sobre a embriologia do anfioxo, considere as afirmativas a seguir. I. A figura representa um embri o no est gio de n urula. II. As setas A, B e C apontam respectivamente o endoderma, a notocorda e o mesoderma. III. As estruturas apontadas pelas setas B e D dar o origem, respectivamente, coluna vertebral e ao sistema nervoso central. IV. As estruturas apontadas pelas setas A e E dar o origem a tecidos epiteliais de revestimento. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e IV II e III I, II e III I, III e IV II, III e IV 20- Duas esp cies de gram neas, pertencentes a g neros diferentes, ambas com n mero cromoss mico 2n=28, foram cruzadas e criou-se um h brido, tamb m com 2n=28, que florescia, mas n o conseguia produzir sementes. Meristemas desta gera o de h bridos (F1) foram submetidos a um tratamento com colchicina, o que resultou em uma duplica o do n mero cromoss mico, gerando plantas (F2) com 2n=56, que por sua vez produziam sementes normalmente. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica a causa mais prov vel para a infertilidade da F1, seguida de reprodu o normal na F2: a) b) c) d) e) O tratamento com colchicina removeu as barreiras qu micas existentes nos dois conjuntos de cromossomos. Durante a meiose ocorrida em F1, parte dos cromossomos foi eliminada, havendo multiplica o apenas do lote hapl ide de uma das esp cies. A primeira gera o filial era inf rtil, em fun o de alelos incompat veis, que foram seletivamente eliminados em F2. A duplica o do n mero cromoss mico permitiu a forma o de 28 pares de cromossomos bivalentes, viabilizando a meiose. A duplica o deu-se apenas com os cromossomos vi veis de cada esp cie e o n mero total foi completado com quebras cromoss micas. 6 SOCIOLOGIA 21- Leia o texto a seguir: Mudan a social refere-se s modifica es que ocorrem nos padr es de vida de um povo. Essas modifica es s o causadas por uma variedade de fatores, de natureza interna ou externa, isto , por for as decorrentes de condi es existentes dentro do grupo ou fora dele . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. p. 326. Com base no texto e nos conhecimentos das diferentes abordagens te ricas sobre o tema, correto afirmar: a) mile Durkheim prop s a teoria c clica da b) c) d) e) mudan a social, isto , as sociedades atravessam per odos de vigor pol tico e decl nio que se repetem. Max Weber considerou que a mudan a de um estado para outro decorre de modifica o nos fatores econ micos essenciais, ou seja, nos m todos de produ o e distribui o. Segundo Karl Marx, a mudan a social causada pela intera o de v rios setores de uma cultura, nenhum deles podendo ser considerado primordial. Os positivistas entendiam a mudan a social como sin nimo de progresso, isto , definiam os est gios das sociedades, desde os n veis mais baixos at os mais elevados, pois consideravam o homem capaz de atingir uma ordem social perfeita. Tanto Karl Marx como Max Weber defendiam a teoria do ciclo biol gico, ou seja, consideravam que a ra a o mais importante determinante da cultura, e que a ra a n rdica, superior s outras, a principal respons vel pelo alto estado de civiliza o. 22- Max Weber, te rico cujos conhecimentos continuam b sicos para a Sociologia, procurou n o apenas conhecer a sociedade moderna, mas explicar sua estrutura de domina o pol tica e econ mica e suas disparidades. Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o autor, assinale a alternativa correta: a) Para Weber, os interesses coletivos est o acima dos interesses particulares, portanto, poss vel transformar a realidade social por meio da acentuada divis o social do trabalho, j que esta produz a solidariedade org nica e ainda possui o Direito Penal que, com suas san es repressivas, pode normalizar a sociedade nos momentos de crise. b) De acordo com o autor, a divis o do trabalho capitalista expressa modos de segmenta o da sociedade que levam os indiv duos a ocuparem posi es desiguais, gerando antagonismos de classes. Assim, a classe explorada, que no capitalismo a classe oper ria, seria a nica capaz de realizar a mudan a da sociedade capitalista para uma sociedade menos desigual. c) Weber considera que somente a renda e a posse geram desigualdades. Assim, a possibilidade do desenvolvimento de uma sociedade mais justa ut pica, pois as vantagens materiais derivam dos pr prios m ritos dos indiv duos, que j nascem desiguais em rela o aos dons naturais, intelig ncia, gosto e coragem, entre outros. d) O autor, numa perspectiva simb lica, procura explicar a sociedade capitalista e a sua possibilidade de transforma o. Considera que necess rio analisar a sociedade microssociologicamente, pois, como s alguns grupos possuem capital simb lico e econ mico de maior signific ncia na hierarquia social, reproduzem a cultura, a ideologia, organizando o sistema simb lico segundo a l gica da diferen a. e) Segundo Weber, as classes, os estamentos e os partidos s o fen menos de distribui o de poder dentro de uma comunidade, que se legitimam e se definem pelos valores sociais convencionalmente estabelecidos em dada sociedade. 23- Socializa o significa o processo pelo qual um indiv duo se torna um membro ativo da sociedade em que nasceu, isto , comporta-se de acordo com seus folkways e mores [...]. H pouca d vida de que a sociedade, por suas exig ncias sobre os indiv duos determina, em grande parte, o tipo de personalidade que predominar . Naturalmente, numa sociedade complexa como a nossa, com extrema heterogeneidade de padr es, haver consider veis varia es. Seria, portanto, exagerado dizer que a cultura produz uma personalidade totalmente estereotipada. A sociedade proporciona, antes, os limites dentro dos quais a personalidade se desenvolver . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1967, p. 70-75. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Existe uma intera o entre a cultura e a b) c) d) e) personalidade, o que faz com que as individualidades sejam influenciadas de diferentes modos e graus pelo ambiente social. Apesar de os indiv duos se diferenciarem desde o nascimento por dotes f sicos e mentais, desenvolvem personalidades praticamente id nticas por conta da influ ncia da sociedade em que vivem. A sociedade imp e, por suas exig ncias, aprova es e desaprova es, o tipo de personalidade que o indiv duo ter . O indiv duo j nasce com uma personalidade que dificilmente mudar por influ ncia da sociedade ou do meio ambiente. S o as tend ncias heredit rias e n o a sociedade que determinam a personalidade do indiv duo. 24- Para a teoria sociol gica de Max sociedade h domina o, que uma [...] probabilidade de haver ordens espec ficas (ou todas) determinado grupo de pessoas [...] . Weber, em toda entendida como obedi ncia para dentro de um Fonte: WEBER, M. Tradu o de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Economia e Sociedade, Bras lia: Ed. UnB, 1991, p. 139. De acordo com a teoria sociol gica do autor, correto afirmar que os tr s tipos puros de domina o leg tima s o: a) b) c) d) e) Racional, tradicional e carism tica. Econ mica, social e pol tica. Feudal, capitalista e comunista. Mon rquica, absolutista e republicana. Socialista, neoliberal, social-democrata. 7 25- O homem pol tico poderia ser ele mesmo. Autenticamente. Ele prefere parecer. Ainda que lhe seja preciso simular ou dissimular. Compondo um personagem que atraia aten o e impressione a imagina o. Interpretando um papel que por vezes um papel composto. De modo que, recorrendo a um vocabul rio colhido no teatro, fala-se em vedetes , outrora em tenores , sempre em representa o pol tica . graves viola es aos direitos humanos. Como vimos, a nova democracia continuou a ser afetada por um autoritarismo socialmente implantado , uma combina o de elementos presentes na cultura pol tica do Brasil, valores e ideologia, em parte engendrados pela ditadura militar, expressos na vida cotidiana. Muitos desses elementos est o configurados em institui es cujas ra zes datam da d cada de 30. Fonte: SCHWARTZENBERG, R. O Estado Espet culo. Tradu o de Heloysa de Lima Dantas, Rio de Janeiro-S o Paulo: Difel, 1978, p. 7. Fonte: PINHEIRO, P. S. Transi o Pol tica e N o-Estado de Direito na Rep blica. In: WILHEIM, J. e PINHEIRO, P. S. (org.). Brasil um s culo de transforma es. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 296-297. Com base no texto e nos conhecimentos sobre os temas Ind stria Cultural e Pol tica, correto afirmar: Em rela o viol ncia, analise o texto anterior e selecione a alternativa que corresponde id ia desenvolvida pelo autor: a) Na atualidade, a arte de dissimular dos pol ticos a) A democracia brasileira fortemente respons vel pelo surgimento de uma cultura da viol ncia no Brasil. b) Muito mais do que os tra os culturais, o desenvolvimento econ mico que acarreta o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. c) Com a democratiza o, as n o-elites brasileiras finalmente tiveram pleno acesso ao sistema judici rio e aos direitos pr prios do Estado de Direito. d) Historicamente, o desrespeito aos direitos humanos afeta de modo igual a brancos e negros, ricos e pobres. e) A viol ncia no Brasil expressa-se na vida cotidiana e, para ser superada, depende de a es da sociedade civil. b) c) d) e) est cada vez menos evidente e, com base nela, os eleitores escolhem seus candidatos. Atrav s da imagem constru da pelo candidato se pode distinguir claramente sua ideologia. Na era das comunica es, o indiv duo torna-se cada vez mais informado, portanto, mais imune propaganda, inclusive propaganda pol tica. No Brasil, a ind stria cultural torna manifesta es como o teatro, a literatura, a m sica popular e as artes pl sticas, livres de qualquer tra o de mediocridade por ter conota o ideol gica. A ind stria cultural repousa sobre a produ o de desejos, imagens, valores e expectativas, por isso somos cada vez mais suscet veis propaganda pol tica. 26- Enunciado de maneira menos formal, etnocentrismo o h bito de cada grupo de tomar como certa a superioridade de sua cultura . Todas as sociedades conhecidas s o etnoc ntricas . A maioria dos grupos, sen o todos, dentro de uma sociedade, tamb m etnoc ntrica . Embora o etnocentrismo seja parcialmente uma quest o de h bito tamb m um produto de cultivo deliberado e inconsciente. A tal ponto somos treinados para sermos etnoc ntricos que dificilmente qualquer pessoa consegue deixar de s -lo . Fonte: HORTON, P. B. & HUNT, C. L. Sociologia. Tradu o de Auriphebo Berrance Sim es. S o Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. p. 46-47. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, considera-se etnoc ntrica a seguinte alternativa: a) O crescimento do PIB argentino tem sido muito superior ao do brasileiro nos ltimos quatro anos. b) A ra a ariana superior. c) A produtividade da m o-de-obra haitiana inferior da chilena. d) N o gosto de m sica sertaneja. e) Acredito em minha religi o. 27- A prote o e a promo o dos direitos humanos continuaram a se situar entre as principais car ncias a ser enfrentadas pela sociedade civil. [...] A enumera o das principais reas de interven o das organiza es da sociedade civil soa como demandas de s culos passados: a aus ncia do estado de direito e a inacessibilidade do sistema judici rio para as n oelites; o racismo estrutural e a discrimina o racial e a impunidade dos agentes do Estado envolvidos em 28- De acordo com Octavio Ianni: Para melhor compreender o processo de estratifica o social, enquanto processo estrutural, conv m partirmos do princ pio. Isto , precisamos compreender que a maneira pela qual se estratifica uma sociedade depende da maneira pela qual os homens se reproduzem socialmente . Fonte: IANNI, O. Estrutura e Hist ria. In IANNI, Octavio (org). Teorias da Estratifica o Social: leitura de sociologia. S o Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978, p. 11. Com base no texto e nos conhecimentos sobre estratifica o social, considere as afirmativas a seguir. I. Os estamentos s o formas de estratifica o baseadas em categorias socioculturais como tradi o, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo. II. As classses sociais s o formas de estratifica o baseadas em renda, religi o, ra a e hereditariedade. III. As mudan as sociais estruturais ocorrem quando h mudan as significativas na organiza o da produ o e na divis o social do trabalho. IV. As castas s o formas de estratifica o social baseadas na propriedade dos meios de produ o e da for a de trabalho. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e III I, II e IV II, III e IV 8 29- O gr fico, a seguir, representa a varia o nos ndices de pobreza no Brasil, desde 1992, de acordo com os dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra por Domic lio, do IBGE), coletados em outubro de cada ano (marcados pelos pontos no gr fico). Tomando por base as informa es contidas no gr fico, os per odos de governo dos presidentes brasileiros desde 1992, e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica os dois per odos em que se iniciam as quedas mais acentuadas da mis ria nos ltimos 14 anos: Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Definida como a parcela da popula o que tem renda per capita inferior a 121 reais a pre os da grande S o Paulo ajustada por diferen as regionais de custo de vida. Revisamos os deflatores regionais com base na ltima Pesquisa de Or amentos Familiares (POF) do IBGE feita em 2003. Vide nota sobre metodologia. OBS: 1994 e 2000 s o m dias dos anos adjacentes. Nesses anos a PNAD n o foi a campo. Fonte: NEGRI, M. C.. Mis ria, desigualdade, estabilidade: o segundo Real. Rio: FGV/CPS, p. 3. http://www.fgv.br/cps /pesquisas/site_ret_port/RET_Texto.pdf Acessado em 15 de nov de 2006. a) Impeachment do presidente Fernando Collor de Melo e posse do presidente Lu s In cio Lula da Silva. b) Implanta o do Plano Real e posse do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. c) Impeachment do presidente Fernando Collor e implanta o do Programa Bolsa Fam lia. d) Implanta o do Plano Real e Implanta o do Programa Bolsa Fam lia. e) Posse do primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e elei o do presidente Lu s In cio Lula da Silva. 30- O trecho abaixo, de autoria de Victor Nunes Leal, encontra-se no cl ssico Coronelismo, Enxada e Voto, publicado em 1949. E assim nos parece este aspecto important ssimo do coronelismo , que o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os coron is , que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro, a situa o pol tica dominante no Estado, que disp e do er rio, dos empregos, dos favores e da for a policial, que possui, em suma, o cofre das gra as e o poder da desgra a. claro, portanto, que os dois aspectos o prest gio pr prio dos coron is e o prest gio de empr stimo que o poder p blico lhes outorga s o mutuamente dependentes e funcionam ao mesmo tempo como determinantes e determinados. Sem a licen a do coronel firmada na estrutura agr ria do pa s , o governo n o se sentiria obrigado a um tratamento de reciprocidade, e sem essa reciprocidade a lideran a do coronel ficaria sensivelmente diminu da . Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situa o social e pol tica do pa s, no per odo em quest o, assinale a alternativa correta a respeito das elei es e do sistema representativo no Brasil: a) A troca de favores entre chefes locais e poder p blico algo completamente superado pela democracia que se instaurou no Brasil nos ltimos 20 anos. b) Independentemente da estrutura social e pol tica, a pr tica da troca de favores entre chefes locais e poder p blico continua sendo o mecanismo primordial de relacionamento pol tico no Brasil. c) A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico ocorria gra as aos votos de cabresto . d) A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico s acontecia porque os cidad os lutavam por seus direitos. e) A troca de favores entre os chefes pol ticos e o poder p blico foi a maneira encontrada por ambos para defender os interesses p blicos e republicanos. 31- Segundo mile Durkheim [...] constitui uma lei da hist ria que a solidariedade mec nica, a qual a princ pio quase nica, perca terreno progressivamente e que a solidariedade org nica, pouco a pouco, se torne preponderante . Fonte: DURKHEIM, . A Divis o Social do Trabalho, In Os Pensadores. Tradu o de Carlos A. B. de Moura. S o Paulo: Abril Cultural, 1977, p. 67. Por esta lei, segundo o autor, nas sociedades simples, organizadas em hordas e cl s, prevalece a solidariedade por semelhan a, tamb m chamada de solidariedade mec nica. Nas organiza es sociais mais complexas, prevalece a solidariedade org nica, que aquela que resulta do aprofundamento da especializa o profissional. De acordo com a teoria de Durkheim, correto afirmar que: a) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade org nica para a solidariedade mec nica, em fun o da multiplica o dos cl s. b) Na situa o em que prevalece a solidariedade mec nica, as sociedades n o evoluem para a solidariedade org nica. c) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade mec nica para a solidariedade org nica, em fun o da intensifica o da divis o do trabalho. d) Na situa o em que prevalece a divis o social do trabalho, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade. e) Na situa o em que prevalecem cl s e hordas, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade e, por isso, tendem a desaparecer progressivamente. Fonte: LEAL, V. N., Coronelismo, enxada e voto. S o Paulo: Alfa-Omega, 1986, 5 ed., p. 43. 9 32- Karl Marx exerceu grande influ ncia na teoria sociol gica. Segundo o autor: [...] na produ o social da sua exist ncia, os homens estabelecem rela es determinadas, necess rias, independentes da sua vontade, rela es de produ o... O conjunto destas rela es de produ o constitui a estrutura econ mica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jur dica e pol tica e qual correspondem determinadas formas de consci ncia social . Fonte: MARX, K. Contribui o cr tica da economia pol tica. Tradu o de Florestan Fernandes. S o Paulo, Ed. Mandacaru, 1989, p. 28. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o autor, correto afirmar que: a) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade. b) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos l deres pol ticos e independe do modo de produ o em dada sociedade. c) A superestrutura pol tica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera jur dica depende da consci ncia social. d) A superestrutura jur dica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera pol tica depende da consci ncia social. e) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos homens. 33- De acordo com Norberto Bobbio, ao lado do problema do fundamento do poder, a doutrina cl ssica do Estado sempre se ocupou tamb m do problema dos limites do poder, problema que geralmente apresentado como problema das rela es entre direito e poder (ou direito e Estado) . Fonte: BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: para uma teoria geral da pol tica. Tradu o de Marco Aur lio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p. 93-94. Os limites do poder no Estado democr tico de direito moderno s o estabelecidos: I. Pela autonomia constitucional entre os poderes judici rio, legislativo e executivo. II. Por normas legais, definidas por processos leg timos, que regulam e estabelecem direitos e deveres tanto para governantes quanto para os indiv duos na sociedade. III. Por normas legais que subordinam os poderes judici rio e legislativo ao poder executivo e asseguram a preval ncia dos interesses do partido majorit rio. IV. Por normas legais que assegurem que todos os cidad os tenham garantias individuais m nimas, como o direito defesa, direito a ir e vir e direito a manifestar suas opini es. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) I e III II e IV I, II e III I, II e IV e) I, III e IV 34- Max Weber afirma que a burocracia ocorre tanto em institui es pol ticas, quanto em institui es privadas e religiosas. De acordo com os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a burocracia: a) um tipo de domina o racional, resultado da b) c) d) e) a o exercida pelo quadro administrativo de uma determinada institui o. o resultado do desinteresse dos grupos pol ticos pela administra o p blica e corresponde ao tipo de domina o partid ria. o resultado da falta de iniciativa dos funcion rios na gest o das institui es e corresponde ao tipo de domina o n o racional. N o um tipo de domina o, mas o resultado da acomoda o dos funcion rios de carreira do Estado, das empresas ou das igrejas. um tipo de domina o carism tica, caracterizada pela aus ncia de hierarquia e fun es de poder. 35- A desigualdade um problema hist rico que se manifesta em diversos aspectos da estrutura social brasileira. Analise o gr fico a seguir sobre o rendimento m dio real mensal dos negros e n onegros nas Regi es Metropolitanas e Distrito Federal Bi nio 2004/2005. Fonte: Conv nio DIEESE/SEADE, TEM/FAT e conv nios regionais. PED-Pesquisa de Emprego e Desemprego Elabora o: DIEESE Obs: a) Cor negra = pretos + pardos. Cor n o-negra = brancos + amarelos b) Inflatores utilizados: IPCA-BH/IPEA, INPC-DF-IBGE, IPC-IEPE/RS, INPC-RMR/PE, IPC-SEI/BA, ICV- DIEESE/SP c) Exclusive os assalariados e os empregados dom sticos mensalistas que n o tiveram remunera o no m s, os trabalharores familiares sem remunera o salarial e os empregados que receberam exclusivamente em esp cie ou benef cio. d) Dados apurados entre janeiro de 2004 e setembro de 2005. De acordo com os dados sobre as diferen as entre o rendimento m dio de negros e n o-negros nas regi es metropolitanas do Brasil, assinale a alternativa correta: a) O Distrito Federal apresenta a maior diferen a de b) c) d) e) rendimentos entre negros e n o-negros em compara o s demais regi es metropolitanas. Nas regi es metropolitanas industrializadas, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es n o industrializadas. Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Sul. Nas regi es metropolitanas de S o Paulo e Salvador, negros recebem aproximadamente 50% do rendimento m dio de um n o-negro. Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Nordeste. 10 36- O processo de desenvolvimento social e pol tico no Brasil do s culo XX pode ser observado nas transforma es no mundo rural e urbano. Observe os dados da tabela a seguir. Popula o (percentual) Unidade da 2000 Federa o 1996 1991 1980 1970 1960 1950 Brasil Urbana 81,25 78,36 75,59 67,59 55,94 45,08 36,16 Rural 18,75 21,64 24,41 32,41 44,06 54,92 63,84 Paran Urbana 81,41 77,88 73,36 58,62 36,14 30,91 24,97 Rural 18,59 22,12 26,64 41,38 63,86 69,09 75,03 S o Paulo Urbana Rural 93,41 93,11 92,80 88,64 80,34 62,81 52,59 6,59 6,89 7,20 11,36 19,66 37,19 47,41 Notas: 1 - Para 1950: Popula o presente 2 - Para 1960 at 1980: Popula o recenseada 3 - Para 1991 at 2000: Popula o residente 4 - Para 1950 at 1960: Os dados referentes ao n vel Brasil incluem a popula o da regi o da Serra dos Aimor s, rea de lit gio entre Minas Gerais e Esp rito Santo Fonte: Censo Demogr fico IBGE. Base de Dados SIDRA http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.asp acessado em 16/10/2006. De acordo com os dados e os conhecimentos sobre pol tica no Brasil, correto afirmar: a) No Brasil, durante os governos da ditadura militar, n o houve mudan a na distribui o da popula o residente no meio rural e urbano. b) No Brasil, durante o plano de metas do governo Juscelino Kubitschek, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural. c) Em S o Paulo, a popula o rural ultrapassou a popula o urbana durante o governo Jos Sarney, tr s d cadas ap s a ocorr ncia deste mesmo fen meno no Paran . d) No Paran , durante a presid ncia do general Em lio Garrastazu M dici, a popula o rural era maior do que a popula o urbana, embora no Brasil a popula o urbana fosse maior do que a popula o rural. e) No Paran , durante o segundo governo Get lio Vargas, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural, embora no Brasil esta mudan a j houvesse ocorrido na d cada anterior. 37- Em rela o ao processo de forma o social no Brasil, o soci logo Florestan Fernandes escreveu: Lembremo-nos de que da vinda da Fam lia Real, em 1808, da abertura dos portos e da Independ ncia, Aboli o em 1888, Proclama o da Rep blica e revolu o liberal , em 1930, decorrem 122 anos, um processo de longa dura o, que atesta claramente como as coisas se passaram. Esse quadro sugere, desde logo, a resposta pergunta: a quem beneficia a mudan a social? Fonte: FERNANDES, F. As Mudan as Sociais no Brasil. In IANNI, Octavio (org) Florestan Fernandes: cole o grandes cientistas sociais. S o Paulo: tica, 1986, p. 155-156. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, em rela o indaga o feita pelo autor, correto afirmar que a mudan a social beneficiou: a) Fundamentalmente os trabalhadores, uma vez que as liberdades pol ticas e as novas formas de trabalho aumentaram a renda. b) Os grupos sociais que dispunham de capacidade econ mica e poder pol tico para absorver os efeitos construtivos das altera es ocorridas na estrutura social. c) A elite mon rquica, pois ao monopolizar o poder pol tico impediu que outros grupos sociais pudessem surgir e ter acesso aos efeitos construtivos das altera es na estrutura social. d) Os grupos sociais marginalizados ou exclu dos, pois, em decorr ncia deste processo, passaram a fazer parte do processo produtivo. e) A popula o negra, uma vez que a altera o na estrutura da sociedade criou novas oportunidades de inser o social. 38- No passado, quando se falava em redistribui o de renda, sempre se argumentava que os pobres, com o crescimento de sua renda, tenderiam a consumir mais e, portanto, a taxa de poupan a cairia. Hoje, o paradoxo que os ricos brasileiros que t m uma alt ssima propens o a consumir. A renda n o se concentra para aumentar a taxa de poupan a, e sim para aumentar o consumo dos mais ricos. escandalosa a dist ncia, no Brasil, entre o consumidor popular e o consumidor m dio e rico. Sem lugar a d vida, essa defasagem das maiores do mundo. Na ndia, os 20% mais ricos t m em m dia uma renda quatro vezes maior que a dos 20% mais pobres; no Brasil essa rela o de um para trinta e tr s vezes. Por outro lado, o abuso do consumo contamina as classes mais pobres, que gastam em produtos nem sempre necess rios. Fonte: FURTADO, C.. Em Busca de Novo Modelo reflex es sobre a crise contempor nea. S o Paulo: Paz e Terra, 2002. 2 edi o, p. 20. Com base no texto e nos conhecimentos sobre desigualdade social no Brasil, correto afirmar que: a) Na ltima d cada, o ndice de desigualdade vem crescendo constantemente no Brasil. b) Na ltima d cada observa-se, no Brasil, um aumento constante da taxa de crescimento econ mico impulsionado pelo aumento do ndice de desigualdade. c) Apesar de permanecer entre os mais altos do mundo, nos ltimos 15 anos observa-se, no Brasil, uma queda do ndice de desigualdade. d) Nas duas ltimas d cadas o ndice de desigualdade no Brasil permanece rigorosamente igual. e) Existe uma correla o estreita entre taxa de crescimento econ mico e distribui o de riqueza. 11 39- De acordo com Darci Ribeiro: [...] o primeiro processo civilizat rio humano fundado na Revolu o Industrial vai impondo tamanhas altera es nos modos de ser das sociedades humanas que acaba por integr -las todas num s sistema interativo e por configurar uma nova forma o s cio-cultural, tamb m bipartida em dois complexos tecnologicamente defasados e economicamente contrapostos, mas complementares: o superior, constitu do pela acelera o evolutiva de algumas na es capitalistas-mercantis condi o de centros de domina o imperialista industrial; o inferior, constitu do atrav s de movimentos de atualiza o hist rica que provocam tanto a redistribui o de reas coloniais entre as novas pot ncias como o surgimento de uma nova forma de depend ncia: o Neocolonialismo . c) A aproxima o entre homem do campo e o homem rural ocorre nos momentos em que os grupos sociais rurais deixam de segregar a cultura urbana e aceitam as melhorias tecnol gicas advindas dos modernos meios de comunica o. d) Os desequil brios econ micos dos grupos sociais rurais s o conseq ncia da segrega o feita pelo homem da cidade. e) Os grupos sociais rurais viviam em uma situa o de equil brio prec rio quando isolados da cidade e passaram a viver em desequil brio econ mico quando se reencontraram com a vida urbana, devido moderniza o e expans o demogr fica. Fonte: RIBEIRO, D. O processo civilizat rio. Petr polis: Vozes, 1978, p. 152-153. S o exemplos de pa ses pertencentes primeiro grupo citado pelo autor: a) b) c) d) e) ao Alemanha e Jap o. Inglaterra e Fran a. Brasil e frica do Sul. Estados Unidos e R ssia. Portugal e Espanha. 40- Segundo Ant nio C ndido: [...] o caipira n o vive como antes em equil brio prec rio, segundo os recursos do meio imediato e de uma sociabilidade de grupos segregados; vive em franco desequil brio econ mico, em face dos recursos que a t cnica moderna possibilita. [...] O desenvolvimento da economia baseada na exporta o dos g neros tropicais acentuou a diferencia o dos n veis econ micos, que foram aos poucos gerando fortes distin es de classe e cultura. Quando este processo avultou, o caipira ficou humanamente separado do homem da cidade, vivendo cada um o seu tipo de vida. Mas em seguida, [...] gra as aos recursos modernos de comunica o, ao aumento da densidade demogr fica e generaliza o das necessidades complementares acham-se frente a frente homens do campo e da cidade, sitiantes e fazendeiros, assalariados agr colas e oper rios bruscamente reaproximados no espa o geogr fico e social, participando de um universo social que desvenda dolorosamente as discrep ncias econ micas e sociais . Fonte: C NDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito. S o Paulo: Livraria Duas Cidades, 1982. p. 223. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Grupos sociais rurais e urbanos foram separados no Brasil em decorr ncia da diferencia o cultural, resultado do desequil brio econ mico e do uso de t cnicas modernas de produ o. b) Grupos sociais rurais s o segregados culturalmente e, desta forma, a cultura urbana n o consegue aproximar-se dos homens do campo, resultando em aumento do desequil brio econ mico no campo. 12 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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