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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : Biologia e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 19/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta devidamente assinados. 11. O tempo para preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. BIOLOGIA DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS SOCIOLOGIA 2 BIOLOGIA 01- Analise o esquema a seguir. Com base no esquema e nos conhecimentos sobre a origem da vida, considere as afirmativas a seguir. I. O esquema representa a origem abi tica da vida, em conformidade com a teoria de Oparin-Haldane. II. Os organismos primitivos microrganismos foram precedidos, em nosso planeta, por uma longa evolu o dos compostos qu micos. III. Os organismos mais complexos portam em seu DNA muitas informa es dos organismos que lhes antecederam na Terra. IV. As mol culas de prote nas e de cidos nucl icos dos organismos atuais s o estruturalmente distintas daquelas presentes em organismos primitivos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. 02- Considere as frases a seguir. A Afinal, o que o homem dentro da natureza?[...] -lhe imposs vel ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolve.[...] O autor destas maravilhas conhece-as; e ningu m mais. (Blaise Pascal) B A antiga alian a rompeu-se. O homem sabe, finalmente, que est s na imensidade indiferente do universo, donde emergiu por acaso. Nem o seu destino nem o seu dever est o escritos em parte alguma. (Jacques Monod) C [...] a vida foi aqui lan ada com microrganismos que teriam vindo nalguma forma de nave espacial enviada por uma civiliza o superior. (Francis Crick) Assinale a alternativa que indica, corretamente, as frases que expressam, respectivamente, as posi es em defesa de: criacionismo, panspermia e evolucionismo. a) b) c) d) e) A, B, C. A, C, B. B, A, C. B, C, A. C, A, B. 03- A fun o desempenhada por uma c lula est diretamente relacionada sua forma, tipos de organelas e localiza o das mesmas no citoplasma. Analise as imagens de c lulas a seguir. Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, dentre as imagens, aquela que representa uma c lula especializada em s ntese de prote nas para exporta o. a) b) c) d) e) 1 2 3 4 5 04- A imagem a seguir representa a estrutura molecular da membrana plasm tica de uma c lula animal. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os fosfolip dios t m um comportamento peculiar em rela o gua: uma parte da sua mol cula hidrof lica e a outra, hidrof bica, favorecendo a sua organiza o em dupla camada. II. A fluidez atribu da s membranas celulares decorrente da presen a de fosfolip dios. III. Na bicamada lip dica da membrana, os fosfolip dios t m a sua por o hidrof lica voltada para o interior dessa bicamada e sua por o hidrof bica voltada para o exterior. IV. Os fosfolip dios formam uma barreira ao redor das c lulas, impedindo a passagem de mol culas e ons sol veis em gua, que s o transportados atrav s das prote nas intr nsecas membrana. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 3 05- Analise o gr fico a seguir. a) b) c) d) e) Com base no gr fico e nos conhecimentos sobre a meiose, correto afirmar: a) b) c) d) e) A linha horizontal cont nua (n o-tracejada) representa a varia o no n mero de cromossomos durante a meiose. A permuta entre os cromossomos hom logos deve ocorrer ap s o tempo 2 e antes do tempo 5. A separa o dos cromossomos hom logos ocorre entre o tempo 10 e o tempo 11. A linha horizontal tracejada corresponde varia o na quantidade de DNA durante a meiose. A replica o do DNA, que ocorre durante a fase S da interfase, tem in cio no tempo 0. 06- Considere que um cientista esteja, em um laborat rio, tentando reproduzir in vitro a s ntese de mol culas de DNA. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente, as mol culas imprescind veis que ele deve utilizar para que possa atingir o seu objetivo. a) b) c) d) e) Quatro diferentes tipos de nucleot deos, contendo as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina; a enzima DNA polimerase e DNA. Os nucleot deos contendo as bases nitrogenadas timina, guanina, adenina e citosina; a enzima RNA polimerase; RNA mensageiro e DNA. As enzimas RNA e DNA polimerase; os tr s tipos de RNA (mensageiro, transportador e riboss mico) e DNA. A enzima DNA polimerase; os vinte tipos diferentes de amino cidos, DNA e RNA. As enzimas RNA e DNA polimerase; vinte tipos diferentes de amino cidos; DNA e RNA. Leia o texto a seguir e responda s quest es 07 e 08. Se o Sol o imenso reator energ tico, ent o a terra do sol passa a ser o locus por excel ncia da energia armazenada. De onde se conclui que o Brasil, o continente dos tr picos, o lugar da energia verde. Energia vegetal. Terra da biomassa. Terra da energia. (VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Biomassa: a eterna energia do futuro. S o Paulo: Senac, 2002. p. 21.) 07- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: A energia armazenada a que se refere o autor estocada em algas e plantas na forma de energia luminosa. Ao se referir ao Brasil como o lugar da energia verde, a terra da biomassa, o autor est defendendo a inviolabilidade da cobertura vegetal. A import ncia energ tica do Brasil reside no fato de ser um pa s tropical e com grande potencial de produ o de energia renov vel. Tendo em vista que a energia f ssil oriunda de material org nico vegetal, o autor prev uma grande forma o futura de petr leo nos solos brasileiros. Com o t tulo Biomassa: a eterna energia do futuro , o autor critica a aus ncia de tecnologias atuais para o seu aproveitamento. 08- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o metabolismo das plantas, correto afirmar: a) Os a cares produzidos pelas plantas s o componentes minorit rios da biomassa e dependem do oxig nio e da luz do sol para sua s ntese. b) Os seres heterotr ficos se apropriam, para seu metabolismo, do nitrog nio produzido pelas plantas verdes. c) A autotrofia atribu da s plantas est relacionada ao fato de elas serem capazes de fixar nitrog nio do ar e produzir oxig nio. d) Para a s ntese dos carboidratos que integram a biomassa necess ria, al m da luz do sol, a utiliza o de gua e de g s carb nico como substratos. e) A biomassa de que trata o autor do texto o conjunto de mol culas org nicas de todos os seres vivos, animais e vegetais, de um determinado h abitat. 09- Eu amava Capitu! Capitu amava-me! E as minhas pernas andavam, desandavam, estacavam tr mulas e crentes de abarcar o mundo. Esse primeiro palpitar da seiva, essa revela o da consci ncia a si pr pria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse compar vel qualquer outra sensa o da mesma esp cie. (ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Dom Casmurro. S o Paulo: M rito, 1962. p. 41.) Ao descrever: E as minhas pernas andavam, desandavam, estacavam tr mulas e crentes de abarcar o mundo Machado de Assis relatava a sensa o de Bentinho ao pensar em Capitu. Com base nos conhecimentos sobre horm nios, correto afirmar que o comportamento descrito devido libera o de: a) Adrenalina pela regi o medular da adrenal, que promove acelera o no ritmo card aco e lividez na pele. b) Aldosterona pela medular da adrenal, que promove a forma o de urina hipert nica e aumenta a press o arterial. c) Acetilcolina pela placa motora, que promove contra o muscular e aumento da irriga o da derme. d) Tiroxina pela tire ide, que reduz a atividade respirat ria das c lulas e diminui a sudorese. e) Testosterona pelas c lulas de Leydig do test culo, que aumenta a massa muscular e reduz a freq ncia respirat ria. 4 10- Cassiano escolhera mal o lugar onde se derrear: no Mosquito era tudo gente mi da, amarelenta ou amaleitada, esmolambada, escabreada, que n o conhecia o trem-de-ferro, mui pacata e sem a o. (ROSA, Jo o Guimar es: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 312.) A palavra amaleitada do texto indica que, na localidade de Mosquito, havia pessoas portadoras de doen a transmitida pelo seguinte vetor: a) Mosquito-palha, do g nero Phlebotomus. b) Mosca Tse-Ts , do g nero Glossina. c) Mosquito-prego, do g nero Anopheles. d) Bicho barbeiro, do g nero Triatoma. e) Caramujo, da fam lia Planorbidae. 11- Motivado pela beleza da gua verde-n on de uma praia brasileira, um banhista se arrisca a um mergulho. N o podia ter tido id ia melhor. Sobre uma pedra, p de ver uma an mona-do-mar reluzindo um azul-florescente indescrit vel. Pouco adiante, um ouri o-do-mar movimentava lenta e ritmadamente os seus espinhos, como em uma solit ria dan a. Ao sair da gua, foi surpreendido por uma fuga de v rios siris para suas tocas. Olhou para o lindo c u azul, como em um ato de agradecimento. Gaivotas faziam grandes rasantes sobre a gua em busca de alimento. O festival de beleza s cessou quando, ao sentar-se orla, para uma gua-de-coco, percebeu que o lixo humano um desastrado atrativo de insetos, especialmente de baratas. Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o tipo do sistema respirat rio de cada um dos animais citados (e sublinhados) no texto. a) Ausente (ou respira o por difus o direta); branquial; pulmonar; traqueal; traqueal. b) Traqueal; ausente; branquial; pulmonar; ausente. c) Ausente; branquial; branquial; pulmonar; traqueal. d) Branquial; traqueal; traqueal; pulmonar; ausente. e) Traqueal; ausente; pulmonar; traqueal; branquial. 12- O osso, apesar da aparente dureza, considerado um tecido pl stico, em vista da constante renova o de sua matriz. Utilizando-se dessa propriedade, ortodontistas corrigem as posi es dos dentes, ortopedistas orientam as consolida es de fraturas e fisioterapeutas corrigem defeitos sseos decorrentes de posturas inadequadas. A matriz dos ossos tem uma parte org nica prot ica constitu da principalmente por col geno, e uma parte inorg nica constitu da por cristais de fosfato de c lcio, na forma de hidroxiapatita. Com base no texto e nos conhecimentos sobre tecido sseo, correto afirmar: a) A matriz ssea tem um car ter de plasticidade em raz o da presen a de grande quantidade de gua associada aos cristais de hidroxiapatita. b) A plasticidade do tecido sseo resultante da capacidade de reabsor o e de s ntese de nova matriz org nica pelas c lulas sseas. c) d) e) O tecido sseo considerado pl stico em decorr ncia da consist ncia gelatinosa da prote na col geno que lhe confere alta compressibilidade. A plasticidade do tecido sseo, por decorrer da substitui o do col geno, aumenta progressivamente, ao longo da vida de um indiv duo. A matriz ssea denominada pl stica porque os ossos s o os vest gios mais duradouros que permanecem ap s a morte do indiv duo. 13- Para nenhum povo da antig idade, por mais que consumissem a cerveja, ela foi t o significativa e importante como para os eg pcios. Entre eles, al m de ter uma fun o lit rgica determinada no banquete oferecido aos mortos ilustres, a cerveja era a bebida nacional [...]. As mulheres que fabricavam a cerveja tornavam-se sacerdotisas, tal era a import ncia dessa bebida digna de ser oferecida como liba o aos deuses. (VIDA biblioteca. Como fazer cerveja. 3.ed. S o Paulo: Tr s, 1985. p. 51-52.) Ainda que a cerveja seja fabricada h milhares de anos, a ess ncia de sua produ o continua a mesma. Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a cerveja originada a partir da fermenta o de cereais por meio de: a) b) c) d) e) Fungos macrosc picos, liberando lcool et lico e oxig nio. Bact rias, liberando lcool met lico e g s carb nico. Bact rias, liberando lcoois arom ticos e oxig nio. Fungos microsc picos, liberando lcool et lico e g s carb nico. Fungos microsc picos, liberando lcool met lico e gua. 14- Os consumidores de cerveja sabem que, depois de algum tempo de consumo, inevit vel o desejo de mic o. Esse fen meno decorrente da diminui o da secre o de ADH (horm nio antidiur tico), levando a um aumento do volume de urina. Os usu rios de cerveja tamb m sabem que, se tomada em excesso, o lcool nela presente causa dist rbios comportamentais que s se extinguem, paulatinamente, com a degrada o metab lica do lcool. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o efeito do ADH nos t bulos renais e o local de degrada o metab lica do lcool. a) b) c) d) e) Aumento de secre o de gua para o filtrado glomerular ; peroxissomos de c lulas tubulares do rim. Diminui o da reabsor o de gua do filtrado; ret culo liso de c lulas tubulares renais. Aumento da reabsor o de s dio do filtrado glomerular; ret culo granular de macr fagos hep ticos. Aumento da reabsor o de gua do filtrado glomerular; ret culo liso de c lulas hep ticas. Diminui o da reabsor o de s dio do filtrado glomerular; lisossomos de c lulas das gl ndulas sudor paras. 5 15- Desenvolvimento significa, em grande parte, c lulas tornando-se diferentes de maneira ordenada [...]. Muitos animais desenvolvem-se ao longo de eixos cartesianos, sendo os padr es especificados independentemente ao longo de cada um. Uma maneira de produzir padr es dar s c lulas informa o posicional, como em um sistema coordenado, e as c lulas ent o interpretam esses valores de maneiras diferentes. A importante implica o disto que n o existe rela o entre o padr o inicial e o observado. Uma outra caracter stica comum parece ser a gera o de estruturas peri dicas como segmentos, v rtebras, penas e dentes, que s o constru das segundo o modelo b sico modificado pela informa o posicional. Todas as intera es ocorrem a curta dist ncia raramente ultrapassam mais que 30 di metros de c lula e a maior parte da forma o de padr es acontece localmente, de forma que os embri es s o logo divididos em regi es que essencialmente se dividem de maneira independente. (WOLPERT, Lewis. In: MURPHY, M. P; O NEILL, L.A.J. O Que vida? 50 anos depois. S o Paulo: UNESP, 1997. p. 74.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) As c lulas diferenciam-se de acordo com um padr o intr nseco, contido no material gen tico, que induzido a se expressar em resposta a fatores extr nsecos. O desenvolvimento envolve a express o diferencial do material gen tico e independe do micro-ambiente em que a c lula est localizada. O desenvolvimento das diferentes regi es de um organismo deve-se propriedade de intera o c lula-c lula e da quantidade de informa es que a c lula capaz de processar. A diferencia o caracteriza-se pela manuten o do padr o morfol gico e pela altera o do padr o funcional do tecido. O desenvolvimento ocorre como um domin , em que a diferencia o de um tipo celular induz outro tipo a se diferenciar. 16- Considere os anexos embrion rios listados a seguir e algumas de suas fun es. 01- mnio: evitar ressecamento. 02- Alant ide: armazenar subst ncias t xicas e realizar trocas gasosas com o meio. 03- Saco vitel nico: garantir o suprimento alimentar. Com base nessas informa es, assinale a alternativa que indica, corretamente, o grupo de animais que apresenta embri es com os anexos 01, 02 e 03. a) b) c) d) e) Vertebrados que efetuam postura no ambiente terrestre. Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento direto. Vertebrados com h bitos exclusivamente aqu ticos. Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento indireto. Anf bios que apresentam segmenta o total ou parcial. 17- Se retirarmos o n cleo de uma c lula-ovo de r e o substituirmos por outro n cleo dipl ide de uma c lula de tecido muscular de r adulta, a nova c lula-ovo assim formada ser capaz de produzir uma outra r . Assinale a alternativa que explica, corretamente, o que ocorre, neste caso, em rela o seq ncia funcional do DNA da c lula dipl ide doadora. a) b) c) d) e) Foi integralmente inativada. Foi parcialmente inativada. Foi integralmente mantida ativa. Expressou-se como na c lula germinativa. Expressou-se como na c lula muscular. 18- H uma estreita rela o entre as vari veis: esta o do ano, temperatura, reprodu o e disponibilidade de alimentos. Fatores, tais como o efeito estufa e o aumento na temperatura, podem levar a um desequil brio no ambiente, com conseq ente altera o na rela o entre essas vari veis. Analise o gr fico a seguir sobre uma esp cie de p ssaro que, ap s a eclos o, precisa se alimentar de uma certa quantidade de lagartas para desenvolver penugem. Fonte: Scientific American Brasil, ano 2, n. 21, p. 70, fev. 2004. Com base no texto, no gr fico e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) Na fase de desajuste, a quantidade de ovos diminuiu drasticamente durante a postura. Com a antecipa o do per odo do pico de biomassa de lagartas na situa o de desajuste, os p ssaros passaram a se reproduzir mais cedo. A situa o de desajuste mostra que, devido ao aumento da temperatura, os p ssaros migraram para outro ambiente. A situa o de desajuste mostra que o n mero de lagartas aumentou muito, causando um s rio desequil brio na cadeia alimentar, pois a quantidade de produtores n o foi suficiente para aliment -las. A situa o de desajuste mostra que as necessidades alimentares dos filhotes ficaram comprometidas, visto que o pico de biomassa de lagartas aconteceu mais cedo. 19- No pa s onde 47,8% dos munic pios n o tinham servi os de esgotamento sanit rio, segundo o Censo 2000, e 44,7% dos domic lios n o est o ligados rede coletora, o esgoto a c u aberto o pior problema ambiental. Foi apontado como fator poluente por 1.031 (46%) dos 2.263 munic pios que declararam sofrer danos ambientais que atingem diretamente a popula o . (Folha de Londrina, Londrina, 18 maio 2005. Caderno Cidadania.) 6 Em raz o de a maior parte das cidades brasileiras ter redes de esgotos e esta es de tratamento insuficientes, grande parte dos res duos org nicos produzidos pelas popula es acabam por ser lan ados em rios e/ou lagos, levando ao processo denominado eutrofiza o. Assinale a alternativa que indica, corretamente, a forma seq encial na qual esse processo ocorre: a) b) c) d) e) Aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, excesso de mat ria org nica, decomposi o anaer bia, produ o de gases t xicos. Produ o de gases t xicos, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, excesso de mat ria org nica, decomposi o anaer bia. Decomposi o anaer bia, excesso de mat ria org nica, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, produ o de gases t xicos. Produ o de gases t xicos, decomposi o anaer bia, diminui o do oxig nio, aumento do n mero de bact rias aer bias, excesso de mat ria org nica. Excesso de mat ria org nica, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, decomposi o anaer bia, produ o de gases t xicos. 20- Os meios de comunica o t m noticiado, freq entemente, que o Brasil est se tornando um pa s de obesos. Os rg os envolvidos com a sa de p blica t m mostrado preocupa o constante com a dieta do povo brasileiro, pois o tradicional prato de feij o, arroz, bife e salada est sendo substitu do por comidas industrializadas e com alto teor cal rico. Estimase que o consumo de feij o e de arroz caiu em torno de 30% nos ltimos anos. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O prato tradicionalmente consumido pelo brasileiro apresenta elementos essenciais ao metabolismo, como prote nas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. II. A ingest o de prote nas importante, pois elas ser o degradadas em amino cidos, usados como fonte na s ntese das prote nas codificadas pelo organismo. III. Os carboidratos e lip dios da dieta s o fonte importante de energia para os organismos, pois essas mol culas preservam, na forma de energia qu mica, boa parte da energia gasta para a sua s ntese. IV. Os cidos nucl icos ingeridos s o incorporados ao DNA do organismo, raz o pela qual questiona-se o consumo de alimentos transg nicos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. SOCIOLOGIA 21- Em geral, o feminismo veio demonstrar que a opress o tem muitas faces, uma das quais a opress o das mulheres por via da discrimina o sexual. Ao privilegiar a opress o de classe, o marxismo secundarizou e, no fundo, ocultou a opress o sexual e, nessa medida, o seu projeto emancipat rio ficou irremediavelmente truncado. [...] Se para as feministas marxistas, a primazia explicativa das classes admiss vel desde que seja articulada com o poder e a pol tica sexual, para a maioria das correntes feministas n o poss vel estabelecer, em geral, a primazia das classes sobre o sexo ou sobre outro fator de poder e de desigualdade e algumas feministas radicais atribuem mesmo a primazia explicativa ao poder sexual. (SANTOS, Boaventura de Souza. Pela m o de Alice, o social e o pol tico na p smodernidade. S o Paulo: Cortez, 1996. p. 41.) De acordo com o texto, correto afirmar: a) b) c) d) e) A teoria marxista das classes, como explica o das rela es de g nero, o fundamento dos movimentos feministas. Ao priorizar a opress o de classe, o marxismo eclipsou a opress o feminina, destituindo-a de sua relev ncia social. As feministas marxistas defendem a primazia do poder sexual sobre a de classes. O feminismo radical, ao explicitar a discrimina o sexual como forma de opress o, fortaleceu o entendimento marxista da sociedade. O projeto emancipat rio das feministas teve significativo impulso ap s a ado o do marxismo enquanto modelo explicativo da opress o feminina. 22- Leia, a seguir, texto sobre o significado do zapatismo. Marcos gay em S o Francisco, negro na frica do Sul, asi tico na Europa, chicano em San Isidoro, anarquista na Espanha, palestino em Israel, ind gena nas ruas de San Crist bal ... judeu na Alemanha ... feminista nos partidos pol ticos, comunista no p s-guerra fria ... pacifista na B snia ... artista sem galeria, nem port-f lio, dona-de-casa s bado noite em qualquer col nia de qualquer cidade de qualquer M xico ... machista no movimento feminista, mulher sozinha no metr s 10 da noite ... campon s sem terra, editor marginal, oper rio desempregado, m dico sem lugar para trabalhar, estudante n o conformista, dissidente no neoliberalismo, escritor sem livros nem leitores e, seguramente, zapatista no sudeste mexicano . (CECE A,A. E. Pela humanidade e contra o neoliberalismo: linhas centrais do discurso zapatista. In: SEOANE, J.; TADDEI, E. (Orgs.) Resist ncias mundiais, de Seattle a Porto Alegre. Petr polis: Vozes, 2001. p.187, 188.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que o zapatismo um movimento: 7 a) b) c) d) e) Que atua internacionalmente em diversas frentes voltadas emancipa o dos Estados Nacionais. Fundado na contraposi o a qualquer forma de opress o. Moderno porque visa ruptura com os tradicionais preceitos de esquerda. Que organiza os desempregados do mundo inteiro visando conquista do poder estatal. Que visa a armar a popula o para um enfrentamento b lico com o poderoso vizinho do Norte. 23- Uma esfera p blica n o-estatal, conforme rezam todas as inspira es te ricas que mostram o tr nsito tenso para uma democracia real em um mundo globalizado, tem todo o direito a se produzir como espa o p blico ativo desde que suas pr ticas e presen a tenham uma interlocu o constante com o contexto pol tico da sociedade e do Estado, o que implica em que sejam tamb m espa o inovador de circula o de id ias e de experi ncias de participa o democr tica. As institui es voltadas filantropia empresarial falham precisamente neste aspecto: externamente, evitam incorporar-se ao debate sobre as decis es governamentais, e sua presen a diante do Estado aparece apenas pelo lado tradicional ssimo de press o por seus interesses econ micos e financeiros, n o escondidos em sua demanda de ser intermedi ria de recursos p blicos. Internamente, diante de sua clientela espec fica, o modo de funcionamento de sua a o social tamb m reproduz algo muito tradicional: transforma cidad os designados como sujeitos de direitos em receptores de favores e generosidades, e, desse ngulo, a diferen a com o velho modo de se fazer caridade repousa unicamente na excel ncia dos programas adotados e no compromisso de quem os cria. (PAOLI, M. C. Empresas e responsabilidade social: os enredamentos da cidadania no Brasil. In: SOUZA SANTOS, B. (Org.) Democratizar a Democracia. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2002. p. 413.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre cidadania e programas sociais das empresas, correto afirmar: a) Os programas sociais das empresas constituem-se em espa o p blico ativo, pois, por meio de programas filantr picos, usurpam os pap is do Estado. b) As empresas se engajam em programas de responsabilidade social visando a consolidar uma justa distribui o de renda no pa s. c) Os programas sociais desenvolvidos pelas empresas s o constru dos democraticamente, pois s o elaborados no processo de interlocu o com a sociedade e com o Estado. d) Ao mesmo tempo que buscam garantir acesso s benesses do Estado, as empresas distanciam-se, em seus programas sociais, da constru o de uma cidadania fundada na participa o democr tica. e) O desenvolvimento de programas sociais pelas empresas, especialmente na ltima d cada, expressou a generosidade como caracter stica inerente ao povo brasileiro. 24- Tr s grandes dimens es fundamentam o v nculo social. Primeiro, a complementaridade e a troca: a divis o do trabalho social cria diferen as com base na complementaridade, o que permite aumentar as trocas. Em segundo lugar, o sentimento de perten a humanidade que nos leva a refor ar nossos v nculos com os outros seres humanos: for a da linhagem, do v nculo sexual e familiar; afirma o de um destino comum da humanidade por grandes sistemas religiosos e metaf sicos. Por fim, o fato de viver junto, de partilhar uma mesma cotidianeidade; a proximidade surge ent o como produtora do v nculo social e o campon s sedent rio como o ser social por excel ncia. (BOURDIN, Alain. A quest o local. Rio de Janeiro: DP&A, 2001 p. 28.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A divis o do trabalho social na sociedade contempor nea desagrega os v nculos sociais. b) Os sistemas religiosos e metaf sicos s o fatores de isolamento social, por resultarem de cria es subjetivas dos indiv duos. c) O cotidiano das pequenas cidades e do mundo campesino favorece a cria o de v nculos sociais. d) Pela aus ncia da cotidianeidade, as grandes metr poles deixaram de ser lugares de complementaridade e de trocas. e) O forte sentimento de pertencer humanidade desmantela a no o de comunidade e minimiza o papel da afetividade nas rela es sociais. 25- O misterioso da forma da mercadoria reside no fato de que ela reflete aos homens as caracter sticas sociais do seu pr prio trabalho, como caracter sticas objetivas dos pr prios produtos do trabalho e, ao mesmo tempo, tamb m da rela o social dos produtores com o trabalho total como uma rela o social existente fora deles, entre objetos. (Adaptado: MARX, Karl. O Capital. S o Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 71.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que, para Marx: a) As mercadorias, por serem objetos, s o destitu das de qualquer vincula o com os seus produtores. b) As mercadorias materializam a harmonia presente na realiza o do trabalho alienado. c) Os trabalhadores, independentemente da maneira como produzem a mercadoria, s o alijados do processo de produ o. d) As mercadorias constituem-se em um elemento pacificador das rela es entre patr es e trabalhadores. e) A mercadoria, no contexto do modo capitalista de produ o, possui car ter fetichista, refletindo os aspectos sociais do trabalho. 26- [...] uma grande marca enaltece acrescenta um maior sentido de prop sito experi ncia, seja o desafio de dar o melhor de si nos esportes e nos exerc cios f sicos ou a afirma o de que a x cara de caf que voc bebe realmente importa [...] Segundo o velho paradigma, tudo o que o marketing vendia era um produto. De acordo com o novo modelo, contudo, o produto sempre secund rio ao verdadeiro produto, a marca, e a venda de uma marca adquire um componente adicional que s pode ser descrito como espiritual . O efeito desse processo pode ser observado na fala de um empres rio da Internet comentando sua decis o de tatuar o logo da Nike em seu umbigo: Acordo toda manh , pulo para o chuveiro, olho para o s mbolo e ele me sacode para o dia. para me lembrar a cada dia como tenho de agir, isto , just do it . (KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 45-76.) 8 Com base no texto e nos conhecimentos sobre ideologia, correto afirmar: a) A atual tend ncia do capitalismo globalizado produzir marcas que estimulam a conscientiza o em detrimento dos processos de aliena o. b) O capitalismo globalizado, ao tornar o ser humano desideologizado, aproximou-se dos ideais marxistas quanto ao ideal humano. c) Gra as s marcas e influ ncia da m dia, em sua atua o educativa, as pessoas tornaram-se menos sujeitas ao consumo. d) O trabalho ideol gico em torno das marcas solucionou as crises vividas desde a d cada de 1970 pelo capital oligop lico. e) Por meio da ideologia associada mundializa o do capital, ampliou-se o fetichismo das mercadorias, o qual se reflete na resposta social s marcas. 27- A ind stria cultural vende Cultura. Para vend -la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduz -lo e agrad lo, n o pode choc -lo, provoc -lo, faz -lo pensar, faz -lo ter informa es novas que perturbem, mas deve devolverlhe, com nova apar ncia, o que ele sabe, j viu, j fez. A m dia o senso-comum cristalizado que a ind stria cultural devolve com cara de coisa nova [...]. Dessa maneira, um conjunto de programas e publica es que poderiam ter verdadeiro significado cultural tornam-se o contr rio da Cultura e de sua democratiza o, pois se dirigem a um p blico transformado em massa inculta, infantil, desinformada e passiva. (CHAU , Marilena. Filosofia. 7. ed. S o Paulo: tica, 2000. p. 330-333.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre meios de comunica o e ind stria cultural, considere as afirmativas a seguir. I. Por terem massificado seu p blico por meio da ind stria cultural, os meios de comunica o vendem produtos homogeneizados. II. Os meios de comunica o vendem produtos culturais destitu dos de matizes ideol gicos e pol ticos. III. No contexto da ind stria cultural, por meio de processos de aliena o de seu p blico, os meios de comunica o recriam o senso comum enquanto novidade. IV. Os produtos culturais com efetiva capacidade de democratiza o da cultura perdem sua for a em fun o do poder da ind stria cultural na sociedade atual. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 28- Se a pobreza quest o de direitos e conquista de cidadania, o que parece hoje estar em jogo a possibilidade de que, neste pa s, se d a constru o democr tica de uma no o de bem p blico, de interesse p blico e de responsabilidade p blica que tenham como medida os direitos de todos. Sabemos muito bem que esse o n cego da tradi o brasileira, constru da em uma hist ria regida por um privativismo selvagem que faz da vontade privada a medida de todas as coisas, recusa a alteridade e obstrui, por isso mesmo, a dimens o tica da vida social pela oblitera o de um sentido de responsabilidade p blica e obriga o social. Sabemos tamb m que o pouco que, nessa hist ria, o pa s foi capaz de construir est se erodindo por conta de uma crise do Estado, que desestrutura as refer ncias nas quais, durante d cadas, para o bem ou para o mal, se projetaram esperan as de progresso. (TELLES, Vera da Silva. Pobreza, movimentos sociais e cultura pol tica. In: DINIZ, E; LOPES, J; PRANDI, S.L. (Orgs.) O Brasil no Rastro da Crise. S o Paulo: HUCITEC, 1994. p. 226.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre cidadania, correto afirmar: a) A crise do Estado favorece a efetiva o da cidadania, por desestimular o privativismo e acentuar o car ter p blico das institui es. b) A tradi o brasileira favorece a constru o da cidadania, visto que esta, como igualdade de direitos, sobrep s-se socialmente. c) A cidadania um artefato humano e, como tal, precisa ser constru da e assegurada por quaisquer meios que os indiv duos julgarem v lidos. d) No Brasil, a pobreza, enquanto evid ncia da desigualdade social, tem sido abordada por meio da consolidada no o de responsabilidade p blica. e) A falta de a es p blicas que respeitem os direitos de todos constitui o que denominado de n cego da tradi o brasileira . 29- No Brasil, a Proclama o da Rep blica efetivou-se basicamente no mbito das elites e como rea o s tens es sociais que se acumulavam na ordem p sescravista [...]. Uma altern ncia entre indiferen a, pragmatismo e viol ncia, quando n o o deboche e a carnavaliza o, pautaria a rela o das classes subalternas com o mundo formal da pol tica. N o se trataria nem de ruptura, nem de legitima o da ordem, mas talvez da articula o de ambas num outro registro [...]. (BAIERLE, S rgio G. A Explos o da Experi ncia. In: ALVAREZ, S. et al. (Orgs.) Cultura e Pol tica nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 189.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o advento da Rep blica, correto afirmar que ela significou: a) A continuidade dos princ pios pol ticos da ordem institucional anterior. b) O rompimento com a cultura patrimonial t pica do escravismo. c) A priva o das elites do livre exerc cio do poder pol tico. d) A institui o de uma ordem democr tica perpassada pela fragiliza o do exerc cio da pol tica. e) O rompimento com um passado de mando e de subservi ncia. 30- As reformas de base, a grande bandeira unificada dos anos cinq enta e sessenta, que se amplifica extraordinariamente na d cada do Golpe [de 1964], significavam o questionamento da reparti o da riqueza, unificando tamb m categorias diversas de trabalhadores urbanos, classes m dias antigas e novas, profissionais de novas ocupa es, agora autonomizados e, em geral, tendo invertido sua velha rela o com o populismo. O grande debate sobre a educa o colocou num novo 9 patamar a quest o da escola p blica, da produ o cient fica e tecnol gica, o papel dos cientistas que, nessa nova rela o, tornavam-se intelectuais org nicos da pol tica, sem que estivessem necessariamente ligados a partidos. Mas talvez a amplifica o mais not vel da pol tica tenha ocorrido mesmo no lado do campesinato e dos trabalhadores rurais. As Ligas Camponesas, menos pelo seu real poder de fogo, medido do ponto de vista de travar uma luta armada com os latifundi rios quando ela ingressou por essa via seu verdadeiro potencial revolucion rio se exauriu , deram a fala, o discurso, capaz de reivindicar a reforma agr ria e de des-subordinar o campesinato, ap s longos s culos, da posi o de mero ap ndice da velha classe dominante latifundi ria. (OLIVEIRA, F. Privatiza o do p blico, destitui o da fala e anula o da pol tica: o totalitarismo neoliberal. In: Oliveira, F.; Paoli, M. C. (Orgs.). Os sentidos da Democracia, pol ticas do dissenso e hegemonia global. Petr polis: Vozes, 1999. p. 63.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre movimentos sociais no Brasil, correto afirmar: a) Os movimentos que lutaram pelas reformas de base foram significativos, porque mostraram, al m da import ncia e da legitimidade de suas demandas, a sua capacidade de politizar problemas fundamentais da sociedade brasileira. b) As Ligas Camponesas, ao potencializarem sua a o revolucion ria por meio da luta armada, lograram a supera o da domina o do latif ndio. c) As rela es populistas foram fundamentais como for as impulsionadoras dos movimentos pelas reformas de base. d) As reformas de base resultaram da unifica o dos trabalhadores urbanos e rurais e das suas demandas, promovida pelos intelectuais org nicos brasileiros. e) No debate sobre as reformas educacionais, nos anos que antecederam a 1964, prevaleceu a pauta ditada pelos interesses do mercado. 31- Pesquisadores das universidades brit nicas de Glasgow e Bristol acompanharam os h bitos de 9.000 crian as nos ltimos catorze anos. Conclu ram que o ambiente no qual elas foram educadas teve tanta influ ncia nos casos de obesidade infantil quanto a heran a gen tica. O estudo identificou oito fatores que podem levar obesidade a partir dos 7 anos, dos quais destacam-se, aqui, dois: crian as com mais de 3 anos que permanecem diante da TV mais de oito horas por semana t m tend ncia ao sedentarismo e superalimenta o; filhos de pais obesos podem, al m de herdar caracter sticas gen ticas de obesidade, imitar seu comportamento. (Veja, ano 38, n. 23, p. 37, 8 jun. 2005.) Com base no texto, correto afirmar: a) O fato de filhos de pais obesos serem obesos indica que a causa da obesidade infantil necessariamente gen tica. b) Escolariza o e incid ncia de obesidade infantil s o diretamente proporcionais, revelando o equ voco dos conceitos sobre alimenta o e sa de. c) d) e) Fatores biol gicos e a constru o de h bitos alimentares no processo de socializa o da crian a s o determinantes na obesidade infantil. A interdi o das crian as televis o uma medida que elimina o risco da obesidade infantil. O sedentarismo, a superalimenta o e o ambiente no qual as crian as s o educadas s o fatores de obesidade infantil circunscritos aos povos de origem anglo-sax . 32- Nas tr s ltimas d cadas, os trabalhos publicados por Ralph Dahrendorf, Daniel Bell, Alain Touraine e Andr Gorz permitiram ampliar a compreens o do processo de passagem da sociedade industrial para a p s-industrial. Desde ent o, muitos dos conceitos que haviam norteado o campo da an lise social desde o s culo XIX perderam relev ncia. Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na sociedade p s-industrial, al m da concentra o do capital, ocorre a perda da identidade coletiva dos trabalhadores, que se tornam cada vez mais individualistas. II. O retorno aos conceitos elaborados luz da an lise social do s culo XIX imp e-se, dada a imobilidade socioecon mica desde o advento da sociedade industrial. III. Com o advento da sociedade p s-industrial, o campo da investiga o sociol gica amplia-se para al m dos estudos dos movimentos de classe. IV. O uso de sistemas t cnicos oriundos das descobertas cient ficas o que distingue a sociedade p s-industrial da sociedade industrial. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 33- A categoria que comanda as rela es entre o homem e a natureza , para a modernidade ocidental, a da produ o, concebida como ato de subordina o da mat ria ao des gnio humano. A reprodu o das sociedades ind genas , ao contr rio, concebida e vivida sob o signo de uma troca de propriedades simb licas entre os humanos e os demais habitantes do cosmos (troca que pode ser violenta e mortal, sem deixar de ser social), n o de uma produ o de bens sociais a partir de uma mat ria informe. (Adaptado de: CASTRO, Eduardo V. Sociedades ind genas e natureza na Amaz nia. In: SILVA, A. L; GRUPIONI, L. D. B. (Orgs.) A tem tica Ind gena na Escola. Bras lia: MEC, 1995. p. 117-118.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A produ o de bens sociais a partir de uma mat ria uniforme o que caracteriza as sociedades ind genas. b) Os povos ind genas objetificam a natureza por meio de rela es estritamente violentas e mortais. 10 c) d) e) A reprodu o das sociedades ind genas fundase na irrestrita subordina o da mat ria aos des gnios humanos. As rela es entre os ind genas e a natureza est o fundadas em uma hist ria de adapta o passiva ao cosmos. A troca de propriedades simb licas caracteriza as sociedades ind genas em sua rela o com a natureza. 34- Analise a imagem a seguir. 35- Contardo Calligaris publicou um artigo em que aborda a pr tica social brasileira de denominar como doutores os indiv duos pertencentes a algumas profiss es, dentre eles m dicos, engenheiros e advogados, mesmo na aus ncia da titula o acad mica. Segundo o autor, estes mesmos profissionais n o se apresentam como doutores no encontro com seus pares, mas apenas diante de indiv duos de segmentos sociais considerados subalternos, o que indica uma tentativa de intimida o social, servindo para estabelecer uma dist ncia social, lembrando a sociedade de castas. A quest o levantada por Contardo Calligaris aborda aspectos relacionados estratifica o social, estudada, entre outros, pelo soci logo alem o Max Weber. De acordo com as id ias weberianas sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) Charles Le Brun (Paris 1619-1690). Am rica . O quadro pretende mostrar os habitantes do continente americano e seus costumes, contudo os amer ndios aparecem com fei es apol neas e cabelos anelados. Nesta representa o, como em muitas outras, os personagens mais se assemelham aos europeus do que propriamente aos povos da Am rica. O quadro, assim, acaba nos dizendo mais sobre o olhar do pr prio europeu do que sobre aqueles que procurava retratar. A identidade dos grupos humanos uma caracter stica fundamental para a cria o de um n s coletivo que, ao mesmo tempo, identifica e diferencia os grupos entre si. Sobre a identidade, considere as afirmativas a seguir. I. A identidade possui natureza est tica, da perpassar as gera es e os subgrupos que se originam a partir de um tronco comum. II. Como em um jogo de espelhos, a identidade constru da a partir das representa es que os grupos fazem dos outros, o que permite que enxerguem a si mesmos. III. A heran a gen tica dos diferentes grupos humanos impede transforma es de identidade, posto que delimita a abrang ncia das respectivas culturas. IV. A identidade sup e um processo de resignifica o das diferen as entre os grupos sociais em fun o de um determinado contexto. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. e) As sociedades ocidentais modernas produzem uma estratifica o social multidimensional, articulando crit rios de renda, status e poder. M dicos, engenheiros e advogados s o designados de doutores porque suas profiss es beneficiam mais a sociedade que as demais. A titula o acad mica objetiva a intimida o social e a demarca o de hierarquias que culminem em uma sociedade de castas. A intimida o social perante os subalternos expressa a materializa o das castas nas sociedades modernas ocidentais. Nas sociedades modernas ocidentais, a diversidade das origens, das fun es sociais e das condi es econ micas s o crit rios anacr nicos de estratifica o. 36- Na raiz de nossos julgamentos existe um certo n mero de no es essenciais que dominam toda a vida intelectual; s o aquelas que os fil sofos chamam de categorias do entendimento: no es de tempo, de espa o, de g nero, de n mero, de causa, de subst ncia, de personalidade etc. [...] Mas, se, como pensamos, as categorias s o representa es essencialmente coletivas, traduzem antes de tudo estados da coletividade: elas dependem da maneira pela qual esta constitu da e organizada, de sua morfologia, de suas institui es religiosas, morais, econ micas etc. (DURKHEIM, mile. Sociologia. S o Paulo: tica, 1981. p. 154-157.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a no o de categorias do entendimento compreende: a) Os estados emocionais fugazes dos indiv duos de distintas sociedades. b) Aquelas representa es cuja forma o exterior s institui es religiosas, morais e econ micas. c) O modo como a sociedade v a si mesma nos modos de agir e pensar coletivos. d) A tradu o de estados mentais dos indiv duos portadores de distintas vis es de mundo. e) As no es incomuns vida intelectual de uma sociedade que deturpa os julgamentos dos sujeitos. 11 37- No in cio a ci ncia quis a morte do mito, como a raz o quis a supress o do irracional, visto como obst culo a uma verdadeira compreens o do mundo, dando in cio assim a uma guerra intermin vel contra o pensamento m tico. Val ry glorificou esta luta destruidora contra as coisas vagas : Aquilo que deixa de ser, por ser pouco preciso, um mito; basta o rigor do olhar e os golpes m ltiplos e convergentes das quest es e interroga es categ ricas, armas do esp rito ativo, para se ver os mitos morrerem . O mito por sua vez trabalha duro para se manter e, por meio de suas metamorfoses, est presente em todos os espa os. Do mesmo modo, a ci ncia atual busca menos sua erradica o que seu confinamento. Quando a ci ncia tra a seus pr prios limites, ela reserva ao mito e ao sonho o lugar que lhe pr prio. (BALANDIER, Georges. A desordem: elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p.17.) Com base no texto, correto afirmar: a) Pelo fato de ser destitu do de significado social, o mito est ausente dos espa os sociais contempor neos. b) A delimita o da rea de atua o do saber cient fico implica na constitui o de um lugar pr prio para o mito. c) A morte e o exterm nio do mito no ocidente decorrem da supervaloriza o e conseq ente predom nio da raz o. d) Na modernidade, o pensamento m tico crucial para a compreens o cient fica do mundo. e) O pensamento m tico se disseminou porque se pauta em conceitos e categorias. 38- Ao receber um convite para uma festa de anivers rio, comum que o convidado leve um presente. Reciprocamente, na festa de seu anivers rio, este indiv duo espera receber presentes de seus convidados. Do mesmo modo, se o vizinho nos convida para o casamento de seu filho, temos certa obriga o em convid -lo para o casamento do nosso filho. Nos anivers rios, nos casamentos, nas festas de amigo-secreto e em muitas outras ocasi es, trocamos presentes. Segundo o soci logo franc s Marcel Mauss, a pr tica de presentear algo fundamental a todas as sociedades: segundo ele, a rela o da troca, esta obrigatoriedade de dar, de receber e de retribuir mais importante que o bem trocado. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O ato de presentear instaura e refor a as alian as e os v nculos sociais. II. A troca de presentes cria e alimenta um circuito de comunica o nas sociedades. III. O lucro obtido a partir dos bens trocados o que fundamenta as rela es de troca de presentes. IV. O presentear como pr tica social originou-se quando da consolida o do modo capitalista de produ o. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 39- Em novembro ltimo, 100 policiais foram mobilizados para retirar 50 ind genas av guarani que haviam ocupado o Parque Nacional do Igua u, no Paran . A desocupa o foi tensa, mas os ind genas acabaram deixando o local pacificamente, ap s rezarem e dan arem, em um ritual comandado pelo Paj . Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A despeito de terem o direito legal de habitar no Parque, os ind genas o desocuparam pelo fato de os brancos terem profanado seu lugar de culto religioso. b) A presen a dos povos ind genas inconcili vel com medidas de conserva o ambiental, da a necess ria interdi o plena das florestas e remanescentes em que vivem. c) A retirada dos ind genas marcou o encerramento das atividades de explora o comercial no Parque Nacional do Igua u. d) A jurisprud ncia acerca da incompatibilidade entre os rituais religiosos dos av -guarani e os preceitos religiosos hegem nicos no Brasil motivou a desocupa o do Parque. e) Apesar de serem os tradicionais ocupantes da regi o, os ind genas foram retirados do Parque, por meio do uso de expedientes legais elaborados pelos e para os brancos. 40- Na Inglaterra do s culo XVII, puritanismo era o nome dado ao policiamento exercido por uma seita religiosa sobre o comportamento alheio, especialmente em rela o sexualidade. O neopuritanismo, por sua vez, n o tem rela o com religi o [...] sua censura se pauta por uma vis o estereotipada e generalizante de bom senso. O neopuritanismo consiste em uma press o social contempor nea para que o indiv duo seja correto, competente e bem sucedido em todas as esferas da vida. (Adaptado de: QUINTANILHA, Leandro. Tudo o que se faz ilegal, imoral ou engorda. In: Folha de Londrina, Londrina, 27 nov. 2005. Especial, p. 16.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O neopuritanismo propaga um padr o comportamental que auxilia a reprodu o da l gica mercantil capitalista, portanto a reprodu o das rela es sociais de produ o. II. A ruptura do neopuritanismo com a religi o conduziu seus seguidores a combater a censura na sociedade atual. III. O neopuritanismo, em fun o de suas origens, tem alimentado os fundamentalismos das seitas religiosas orientais e ocidentais. IV. Uma das diretrizes gerais do neopuritanismo a constitui o de formas de controle social fundadas na instaura o de consensos a partir dos valores sociais hegem nicos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 12 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA VESTIBULAR UEL 2006 Gabarito das Quest es Objetivas da Prova do dia 19/12/2005 *Houve um erro de lan amento de gabarito na quest o 04. A alternativa correta a letra D BIOLOGIA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 D B D D* B A C D A C C B D D A A C E E D SOCIOLOGIA 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B B D C E E D E D A C B E C A C B A E B

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 19/12/2005
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