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UEL Vestibular de 2008 - PROVAS DA 2º FASE : Geografia e História

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GEOGRAFIA 1) Assinale a alternativa que, respectivamente completa corretamente as lacunas (I) e (II) da frase abaixo. H uma distin o conceitual entre os termos moderniza o e industrializa o da agricultura brasileira. Pode-se dizer que na moderniza o ocorre uma -(I) -, enquanto que a industrializa o envolve a id ia de que -(II) -. a) I - desacelera o nos ciclos naturais da produ o em detrimento do uso de defensivos agr colas; II - as m quinas passam a ser intensamente utilizadas na agricultura, promovendo a expans o do setor. b) I - disputa entre o campo e a cidade, uma vez que o campo passa a ser expressivamente produtivo; II - a produ o agr cola supera a urbana no que se refere exporta o de produtos. c) I - transforma o da produ o artesanal camponesa numa agricultura consumidora de insumos; II - a agricultura acaba se transformando num ramo da produ o semelhante a uma ind stria. d) I - intensi ca o dos investimentos a m de gerar novas tecnologias incrementadoras da produ o agr cola; II - o resultado de tal intensi ca o amplia a potencialidade de fabrica o de novas m quinas para o setor. e) I - expans o do r timo de produ o da agricultura em detrimento de pol ticas de incentivo ao cr dito rural; II - a importa o de maquinarias deve ser compar vel aos resultados das exporta es de produtos agr colas. Leia os textos (I) e (II) a seguir e responda s quest es 2 e 3. O poema de M rio Quintana (TEXTO I) expressa a id ia de uma rua tranq ila, enquanto que o mapa (TEXTO II) mostra a distribui o de crimes contra a pessoa na cidade de Campinas - SP. importante notar a diferen a entre crimes contra a pessoa, como brigas, assassinatos, tr co de drogas, etc. e crimes contra o patrim nio, como assaltos e roubos, por exemplo. TEXTO II TEXTO I - RUA DOS CATAVENTOS M rio Quintana Dorme, ruazinha... tudo escuro... E os meus passos, quem que pode ouvi-los? Dorme o teu sono sossegado e puro, Com teus lampi es, com teus jardins tranq ilos... Dorme... N o h ladr es, eu te asseguro... Nem guardas para acaso persegui-los... Na noite alta, como sobre um muro, As estrelinhas cantam como grilos... O vento est dormindo na cal ada, O vento enovelou-se como um c o... Dorme, ruazinha... N o h nada... S os meus passos... Mas t o leves s o Que at parecem, pela madrugada, Os da minha futura assombra o... (QUINTANA, M rio. Poesias. S o Paulo: tica, 2003. p. 29.) (Dispon vel em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/abril2004/ ju249pag12.html. Acesso em: 22 set 2007.) 3 2) Assinale a alternativa que cont m a a rma o correta sobre o tema da viol ncia urbana. a) O poema refere-se a uma rua de um bairro central da cidade, geralmente monitorado por rondas policiais noturnas que garantem sossego aos seus moradores. b) Existem ruas nas grandes cidades brasileiras iluminadas por lampi es, com casas contornadas por jardins tranq ilos, sem ocorr ncias de assaltos. c) A criminalidade, em geral, concentra-se nas regi es perif ricas das cidades, desassistidas da presen a do Estado devido ao elevado grau de desemprego. d) O mapa mostra a ocorr ncia de crimes contra a pessoa, not vel nas reas perif ricas das cidades, geralmente onde h concentra o de moradores com baixo n vel s cio-educacional. e) O poema refere-se falta de ocorr ncia de crimes contra o patrim nio, geralmente manifestado em locais privilegiados, em que existe uma alta porcentagem de pessoas com bom n vel s cio-educacional e com acesso renda. 3) Assinale a alternativa que cont m a categoria da Geogra a expressa em ambas as situa es, tanto no poema, quanto no mapa. a) rea. b) Territ rio. c) Regi o. d) Paisagem. e) Lugar. Nos quadros a seguir, est o uma can o de Gilberto Gil (TEXTO I) e um depoimento de C sar Paz (TEXTO II), ambos intitulados C rebro Eletr nico , abordando uma pol mica sobre o desenvolvimento tecnol gico dos anos de 1960. Leia o conte do dos quadros e responda s quest es 4 e 5. TEXTO I O c rebro eletr nico faz tudo, faz quase tudo. TEXTO II O debate pautado nos anos dourados era o impacto que o computador e sua incr vel capacidade de processar dados causariam na vida e no emprego das pessoas. En m, pairava o medo da substitui o do homem, suas caracter sticas, sentimentos, medos e percep es, por hardwares e softwares. Gil comp s essa can o mais de dez anos antes do PC e pelo menos 25 anos antes da internet comercial, comp s numa poca em que os computadores residiam ainda tranq ilos, sem amea a de v rus, em salas limpas e brancas, com piso elevado e temperatura controlada nas megacorpora es. Nos anos seguintes, o computador j n o era mais chamado de c rebro eletr nico, desceu do pedestal para invadir todos os departamentos das grandes empresas (microinform tica), as empresas pequenas e m dias e at nossas casas. Depois, todos os computadores se conectaram em redes locais e em pouco tempo na grande rede mundial, que passou a aceitar tamb m outros dispositivos, como handhelds, celulares e at geladeiras! Na continuidade natural desse mundo tecnol gico e evolucionista, a bola da vez uma web viva , ou melhor, a web 2.0. colaborativa, plena de conte do de opini o e servi os gratuitos (ou quase) de alta relev ncia e interatividade. nessa web viva que nalmente o usu rio tem vez e voz. nela que eu falo e ou o, eu penso e posso . Faz quase tudo, mas ele mudo. O c rebro eletr nico comanda, manda e desmanda. Ele quem manda, mas ele n o anda. S eu posso pensar se Deus existe, s eu. S eu posso chorar quando estou triste, s eu. Eu c com meus bot es de carne e osso, eu falo e ou o, eu penso e posso. Eu posso decidir se vivo ou morro. Por que? Porque sou vivo, vivo pra cachorro e sei que c rebro eletr nico nenhum me d socorro no meu caminho inevit vel para a morte. Porque sou vivo, sou muito vivo e sei que a morte nosso impulso primitivo e sei que c rebro eletr nico nenhum me d socorro com seus bot es de ferro e seus olhos de vidro. (Dispon vel em: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/04/30/o-cerebro-eletronico/. Acesso em: 28 set. 2007.) 4 4) Considere a realidade expressa nos textos I e II e assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas proposi es que contenham argumentos corretos a favor e contra o uso das novas tecnologias. ( ) Atrav s da hist ria e da vida cotidiana nossas atividades v m sendo afetadas instantaneamente pelas novas tecnologias, especializadas em adiantar nossas tarefas. ( ) Se existe um crescimento no n mero de pessoas conhecendo novas tecnologias, em outro extremo, est o pessoas merc de equipamentos, que, por muitas vezes, mais se assustam e se irritam do que se entusiasmam com eles. ( ) Os computadores est o longe de se tornarem parte importante no desenvolvimento de uma nova gera o de indiv duos. ( ) A possibilidade de acesso a um mundo programado em um computador, permite que as pessoas trabalhem, experimentem e vivam nele. Isso faz com que esse tipo de tecnologia seja in uente nas quest es de transforma es culturais. ( ) Estudos t m, com freq ncia, denunciado as novas tecnologias como as principais respons veis pelo isolamento e pela solid o em que vivem v rios sujeitos atualmente. Assinale a alternativa que cont m a seq ncia correta. a) b) c) d) e) F, F, V, V, V, V, V, F, V, F, V, F, V, F, V, V, V, F, F, F, V. V. V. F. F. 5) Norman (1998), ao explicitar as estrat gias de marketing para lidar com consumidores de tecnologias, demonstra que todo tipo de tecnologia tem um ciclo de vida que evolui do nascimento maturidade, alterando suas caracter sticas em fun o do tipo de consumidor dessa tecnologia. Durante esse ciclo de vida, a categoria de usu rio varia come ando com o que ele chamou early adopters at os late adopters. A Figura a seguir ilustra essas categorias de usu rios. (NORMAN, D. A. The invisible computer. Cambridge: The MIT Press. 1998.) (Dispon vel em: http://www.nied.unicamp.br/download.php?arquivo=Capitulo5v2003.pdf. Acesso em: 12 out. 2007.) 5 Analise as a rmativas seguintes quanto ao per l de usu rio expresso no coment rio e no gr co anterior, bem como s id ias manifestas por Gilberto Gil, no texto I e por C sar Paz no texto II. I. C sar Paz expressa uma vis o inovadora apresentando id ias emancipadas sobre o mundo digital e mostrando as incr veis capacidades do computador. II. Gilberto Gil n o pode ser caracterizado como um usu rio, mas ele expressa uma vis o c tica sobre as capacidades de uso do computador, uma vez que questiona aspectos sobre o poder de discernimento da m quina. III. A vis o de Gilberto Gil possui correspond ncia ao per l do c tico, pois paira nela uma cr tica ir nica que desacredita da capacidade dos diversos usos atribu dos ao computador. IV. C sar Paz expressa uma vis o que oscila entre o pragm tico e o conservador, pois est vivendo a plenitude do ciclo de vida tecnol gico do computador, observando os pontos de conveni ncia, con abilidade e valor, quanto ao seu uso. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e III. b) II e III. c) II e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 6) Leia o texto seguinte: O PIB per capita da Cor ia do Sul, em 1970, era de U$ 275, cerca de 75% do PIB per capita brasileiro. Em 1975, a renda per capita da Cor ia do Sul era de U$ 250, cerca de metade da brasileira, enquanto que o PIB brasileiro era quatro vezes maior que o PIB sul coreano. Entre 1980 e 1999, o crescimento m dio do PIB sul coreano foi de 7,6% ao ano, contra o crescimento m dio do PIB brasileiro de 2,9% ao ano, no mesmo per odo. Em 2001, o PIB per capita sul coreano de 2,5 vezes maior do que o brasileiro. (Adaptado de: CAVALCANTI, M. Conhecimento e desigualdade. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ/CRIE. 2003.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas. I. Em 1980 a Cor ia do Sul registrou oito patentes nos EUA, enquanto o Brasil registrou 24 patentes. Em 1999, a Cor ia do Sul tinha registrado 3.314 patentes contra apenas 98 patentes brasileiras. Isso se deu em conseq ncia do investimento sul coreano de 3% do PIB ao ano em Ci ncia e Tecnologia, com percentuais crescentes, enquanto o Brasil chegou lentamente no ano 2000, com apenas 1% investido em Ci ncia e Tecnologia. II. O governo sul coreano herdou o programa de reforma agr ria, realizada nos anos de 1950 sob inspira o norte americana. Tamb m foi adotado a partir de 1970, um programa de Educa o inspirado no exemplo japon s. Com isso, o ndice de analfabetismo geral (pessoas com mais de 15 anos de idade) caiu de 15% da popula o para menos de 2,5% da popula o em 1999. No Brasil, a taxa de analfabetismo de 11,1% de pessoas acima de 15 anos. Este ndice equivale a 14 milh es de brasileiros analfabetos. III. O Brasil tem concentrado sua economia nos fatores tradicionais de produ o , de acordo com o economista franc s Jean Baptist Say (1767-1832), o primeiro estudioso a de nir terra, capital e trabalho como os tr s principais fatores de produ o. A Cor ia do Sul, por sua vez, adotou a economia do conhecimento , que deslocou o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores industriais tradicionais, para setores cujos produtos, processos e servi os s o intensivos em tecnologia e conhecimento. IV. A Comiss o Trilateral, criada em 1973, foi composta naquela poca pelos Estados Unidos, Europa Ocidental e o bloco Cor ia do Sul-Jap o. Sua carta de princ pios, a partir de uma an lise dos principais interesses que envolvem os pa ses da Tr ade, para o desenvolvimento neoliberal , passou a difundir um ideal plat nico de ordem e supervis o, sustentada por uma classe privilegiada de tecnocratas que coloca sua per cia e sua experi ncia acima das reivindica es profanas de simples cidad os: Um local protegido, a Cidade Trilateral, onde o tecno a lei . 6 Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e III. b) I e IV. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 7) Observe o mapa seguinte. (LEMOS, M. B. et all. A nova con gura o regional brasileira e sua geogra a econ mica. Revista de estudos econ micos. S o Paulo: USP, vol. 33. n. 4. p. 665-700. out. dez. 2003.) Assinale a alternativa correta sobre os macrop los do Brasil mostrados no mapa. a) A capacidade de produzir e polarizar das regi es econ micas s o caracter sticas que as tornam unidades de an lise fundamentais ao estudo da din mica regional. Os modelos gravitacionais, como o exposto acima, atribuem import ncia central ao setor de servi os para a de ni o de p los regionais e suas respectivas reas de in u ncia. b) Os p los e suas reas de in u ncia s o identi cados com base no potencial de atra o populacional das unidades espaciais, independentemente da correspondente hierarquia urbana de poder de atra o econ mica. c) A regionaliza o econ mica coincide com a divis o pol tica. Dentre os 26 estados existem tamb m 26 macrorregi es, dentre as quais se destacam as de: Porto Alegre, Curitiba, S o Paulo e Belo Horizonte. d) Todas as regi es administrativas exercem polariza o econ mica, quer pelo setor de servi os, quer pelas atividades industriais. Constituem, desta forma, macrop los regionais, como o caso dos estados do sudeste e do nordeste. e) As maiores perdas de Belo Horizonte s o para Bras lia, que incorpora as aglomera es do Sudoeste do estado mineiro, possuidor das maiores densidades econ micas do interior do estado. Estas aglomera es eram fortes bases agr colas, mas foram incorporadas como plataformas de produ o industrial. 7 8) Sobre os acordos de livre com rcio no continente americano correto a rmar que: a) A ALCA uma associa o de livre com rcio nas Am ricas que prev a circula o de mercadorias com tarifas alfandeg rias competitivas para todos os itens de com rcio entre os pa ses associados e al quota de importa o uni cada para pa ses de fora dela. b) A NAFTA uma zona livre de com rcio em que os pa ses membros t m vantagens na comercializa o de produtos dependendo do grau de participa o dos mesmos, como, por exemplo, isen o de tarifas alfandeg rias. c) O MERCOSUL tem como objetivo integrar pol tica, social e economicamente os pa ses membros por meio de medidas s cio-educativas, incentivando todos os tipos de trocas poss veis. d) O CAFTA a idealiza o de um novo bloco econ mico de livre com rcio entre os Estados Unidos e os pa ses da Am rica Central que prev a elimina o das medidas protecionistas e dos subs dios agr colas, tendo sido criado como um passo inicial para a implementa o da ALCA. e) Um movimento anti-ALCA aconteceu quando os l deres do M xico e da Argentina se reuniram, propondo a cria o da ALBA, um bloco contr rio, cuja ess ncia est na defesa da livre competi o comercial entre as na es. 9) Sobre o fen meno El Ni o correto a rmar: a) um fen meno atmosf rico-oce nico caracterizado por um resfriamento anormal das guas super ciais na por o Oriental do Oceano Pac co, nas proximidades da Indon sia. O fen meno local, por m causa as chuvas de mon es com graves conseq ncias. b) Em termos sazonais, o fen meno ocorre com mais freq ncia no per odo do carnaval, em fevereiro, o que explica o seu nome que signi ca, em espanhol, o menino , uma alus o a um garoto travesso. c) O fen meno, por ter uma ocorr ncia bem delimitada, causa uma altera o regional que assume dimens es locais, entretanto, o desarranjo clim tico grave, ocasionando chuvas fortes com queda de temperatura. d) O fen meno clim tico e decorre da forte in u ncia das condi es dos ventos frios. O Anti-El Ni o (tamb m chamado La Ni a), ao contr rio do El Ni o, representado pelo aquecimento anormal das guas do Pac co e tamb m desempenha consider veis impactos nas atividades humanas. e) O fen meno se faz notar com maior evid ncia nas costas peruanas, pois as guas frias provenientes do fundo oce nico (ressurg ncia) e da Corrente Marinha de Humboldt s o ali interceptadas por guas quentes provenientes do norte e oeste. 10) Observe os esquemas a seguir. FIGURA 2 FIGURA 1 (MAACK, R. Geogra a F sica do Estado do Paran . Curitiba: Imprensa O cial, 2002. p. 287-288.) 8 Na Figura 1, observa-se a reten o da gua pelas folhagens e uma boa distribui o pela copa das rvores, arbustos e folhas no solo. A gua se in ltra lentamente na camada superior do solo, at atingir o len ol fre tico. Na gura 2, devido desnuda o, o solo ca sob a a o direta das precipita es, ou seja, ele lavado e a eros o retira seus componentes mais nutritivos, o que resulta na condensa o do subsolo numa maior profundidade. Com base nas guras 1 e 2 , assinale a alternativa que melhor descreve as conseq ncias do desmatamento para o caso paranaense. a) Redu o da vaz o das fontes d gua e eros o do solo, devido ao lento escoamento super cial e ao conseq ente aumento na alimenta o das guas subterr neas, acarretando enchentes de rios e forma o de vo orocas. b) Diminui o em larga escala da gua do subsolo e eros o do solo, devido conseq ente diminui o na alimenta o das guas subterr neas e ao r pido escoamento h drico super cial que transporta a camada mais rica do solo, acarretando o assoriamento dos cursos d gua e o aparecimento de vo orocas. c) Aumento da recarga de fontes d gua centen rias e eros o do solo, devido ao lento escoamento super cial e inexist ncia das ra zes de plantas que retinham e acumulavam guas alimentadoras do len ol fre tico, acarretando per odos prolongados de cheias. d) Redu o de sedimentos e detritos nas correntezas dos rios e arroios, que determinam o r pido ac mulo de lodo nas bacias de capta o e barragens, acarretando umidade no horizonte C do solo. e) Redu o da vaz o das fontes d gua e eros o do solo, devido sedimenta o crescente dos rios e diminui o da ocorr ncia de ra zes de plantas, que determinam o ac mulo de lodo nas bacias de capta o e barragens, ocasionando per odos de fortes precipita es. 11) Observe a gura a seguir: Navio encalhado no ch o est ril e salino que um dia constituiu o fundo do mar. H poucas d cadas navegavam nesse mesmo local, em busca de grandes cardumes. Agora est o condenados a apodrecer progressivamente sob o clima regional rido. (TAMDJIAN, J. 0. e MENDES, I. L. Geogra a geral e do Brasil: Estudos para a compreens o do espa o. S o Paulo: FTD. 2004, p. 571.) Com base na gura e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: I. O Mar de Aral teve a sua rea reduzida de 66.900 km2 em 1960, para 31.938 km2 em 1994 e para 25.287 km2 em 2000, provocada pela redu o dr stica da vaz o de seus principais tribut rios, os rios Amurdarya e o Syrdarya, com desvio das suas guas para atender o megaprojeto governamental estabelecido para a expans o e aumento da produ o de algod o irrigado, nos pa ses Casaquist o, Tagiquist o e Uzbequist o. II. Problemas relacionados com megaprojetos como as transposi es para agricultura de irriga o, demonstram que as imprud ncias do controle estatal centralizado no uso dos recursos h dricos e no planejamento regional, com estudos duvidosos, afetam n o s os recursos h dricos de grandes reas da regi o, mas um conjunto complexo de economias regionais e condi es sociais. 9 III. Na ex-Uni o Sovi tica, foi implementado um megaprojeto governamental para a constru o de canais para desviar as guas do rio Volga. O canal Volga-Tchograi, para desviar as guas para agricultura irrigada na regi o de Calm quia e Stavropol. O segundo canal, Volga-Don 2, para desviar as guas para atender a demanda das reas irrigadas na regi o entre os rios Don e Kuban.O governo n o considerou que o Mar C spio e o rio Volga comp em um mesmo sistema natural, integrado. IV. O Mar Morto perdeu um ter o da sua superf cie, em grande parte por causa da explora o excessiva do seu a uente, o rio Jord o. Al m da evapora o natural, ultimamente mais de 90% das guas que antes u am para o Jord o j foram capturadas e desviadas. 60% desviadas por Israel em 1960, e o restante por barragens constru das pela S ria e pelo canal jordaniano do Rei Abdul . Agora, com a conclus o da Unity Dam, o Jord o poder secar completamente nos pr ximos ver es. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 12) Os con itos entre rabes, judeus e palestinos t m origem milenar, como milenar a quest o da soberania sobre os escassos recursos h dricos no Oriente M dio. Com base nos conhecimentos sobre o tema tens es, con itos, guerras , correto a rmar que, na atualidade, h a) con itos entre os judeus e curdos pelo controle das guas na escassa regi o do Sahel, dominada por vegeta o de savana, que recebe uma precipita o entre 150 e 500 mm por ano. b) con itos entre as na es palestina e israelense, pelo controle do aq fero localizado no Rift Valley, com altitudes elevadas e depress es ou fossas tect nicas que deram origem a extensos lagos como o Tanganica, o Vit ria e o Niassa. c) con itos entre israelenses e palestinos pelo dom nio das guas da bacia do rio Jord o e con itos entre turcos, s rios e iraquianos pelo controle das bacias hidrogr cas dos rios Tigre e Eufrates. d) con itos entre israelenses, s rios e libaneses, pelo dom nio dos recursos h dricos das bacias hidrogr cas dos rios N ger e Congo. e) con itos entre turcos, rabes e palestinos pelo controle das guas dos sistemas lacustres do Tanganica e do Baikal. 13) Observe a gura a seguir: (Adaptado de: SIMIELLI, M. S. Geoatlas. S o Paulo: tica. 2002. p. 80.) 10 Com base na gura e nos conhecimentos sobre classi ca o das Unidades de Relevo brasileiro, classi que a Unidade 2, conforme Jurandir Ross, corretamente: a) Depress o Perif rica Sul Rio Grandense, com relevos caracterizados por colinas de topos convexos, vales moderadamente entalhados, plan cie uvial. b) Planaltos e Serras do Atl ntico leste-sudeste, com relevos caracterizados por serras e morros alongados, relevo montanhoso. Escarpas estruturais/falhas. Superf cies de morros de topos convexos. Depress es tect nicas cenoz icas. c) Planaltos e Chapadas da bacia do Paran , com relevo caracterizado por colinas amplas com topos convexos. Chapadas, superf cies planas. Patamares e escarpas estruturais associadas a morros e colinas de topos convexos. Escarpas nas bordas. d) Depress o Perif rica da Borda Leste da bacia do Paran , com relevos caracterizados por colinas amplas de topos convexos e vales medianamente entalhados. e) Depress o do Miranda com relevos caracterizados por superf cies aplanadas, vales rasos, morros residuais isolados. 14) Leia a descri o seguinte: - aponta a dire o de um ponto localizado no horizonte ou de um corpo celeste, fornece ngulos que variam de 0o a 360o , sempre no plano horizontal, a partir do norte e no sentido hor rio. A palavra que preenche adequadamente a lacuna : a) O azimute. b) A analema. c) A declina o. d) A latitude. e) A longitude. 15) Sobre o tema transforma es recentes do espa o agr rio brasileiro , correto a rmar: I. A Brachi ria ocupa muito bem os terrenos bem drenados, independente da topogra a ou do tipo de solo, em reas com tipo clim tico Equatorial, sem seca ou superr mido, onde ocorre sua expans o com grande rapidez, nas plan cies de inunda es do rio Amazonas, e a vantagem de ser uma palm cea bastante apreciada pelo gado bovino. II. A Brachi ria ocupa muito bem os terrenos bem drenados, independente da topogra a ou do tipo de solo, em reas com tipo clim tico Tropical, quente e mido ou semi- mido, onde ocorre sua expans o com grande rapidez, e a vantagem de ser uma herb cea bastante apreciada pelo gado bovino. III. A introdu o das esp cies do g nero Brachiaria, foi bem aceita para alimenta o do gado bovino. Esta herb cea possibilitou o aumento da taxa de lota o, que na d cada de 1960-1970 era de 0,25 animal/ha, passou para 0,9-1,0 animal/ha; ao mesmo tempo o ganho de peso foi em m dia 2 a 3 vezes maior do que o obtido em pastagens nativas. IV. A Brachi ria, cujas sementes foram importadas da frica, teve sua introdu o nas pastagens brasileiras pela grande facilidade em se adaptar aos solos e climas brasileiros. Transformou grandes extens es de reas nativas em pastagens cultivadas nas plan cies de inunda o dos pantanais das bacias dos rios Paraguai, Guapor e Araguaia. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 11 16) Na gura do sat lite LANDSAT - 5 TM a seguir, as reas de cor clara representam o desmatamento efetuado no per odo de 1977 a 1984 na Amaz nia. (DGI/INPE. Dispon vel em: http://www.dgi.inpe.br/html/gal-1.htm. Acesso em: 22 out. 2007.) Com base na gura e nos conhecimentos sobre o tema sat lites a servi o da quest o ambiental , correto a rmar: I. Criado em 1970, o Projeto RADAM da Amaz nia teve como objetivo realizar o levantamento dos recursos do solo e do subsolo da Amaz nia. Com o aux lio de um avi o equipado com radar e instrumentos espec cos, obtiveram-se imagens por teledetec o. Os resultados foram positivos e o programa foi ampliado para todo o territ rio nacional, passando a ser denominado RADAMBRASIL. II. Os colonizadores converteram quase totalmente suas terras de orestas em campos de cultivo, e, em seguida, em pastagens. Este tipo de transforma o da paisagem conhecido popularmente como arco do desenvolvimento , localizado nos planaltos e chapadas da borda sul da bacia do Paran . III. Mecanismos indutores governamentais, iniciados por Get lio Vargas, foram reativados por Juscelino Kubitschek e revigorados pelos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PNB) e Programa de Integra o Nacional (PIN) ao longo da ditadura militar. Assim, nas d cadas de 1960 e 1970 foi iniciada a abertura de uma rede de estradas, cortando os cerrados e as matas, com nalidade de induzir a ocupa o territorial por meio delas. IV. No dec nio 1970-1980, a regi o dos Planaltos e Serras do Atl ntico Leste e Sudeste ocupou posi o singular no processo de mudan a da agricultura brasileira pois, ao mesmo tempo em que ali se expandiu aceleradamente o espa o ocupado pela atividade agropastoril, veri cou-se tamb m acentuada moderniza o do processo produtivo, com o mais alto crescimento relativo do parque de tratores, que foi de 53,1%. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 17) Quando a maior parte do volume das guas depende do derretimento de geleiras ou do degelo de picos nevados, o rio se encontra na categoria a) arr ica. b) exorr ica. c) jusante. d) montante. e) nival. 12 18) Assinale a alternativa correta quanto aos per s natural e s cio-econ mico das regi es brasileiras. Regi o Per l Natural Per l S cio-econ mico a) NORTE Presen a de manguezais, clima tropical de altitude, solos f rteis e rede hidrogr ca modesta. Densamente povoada, com a presen a de signi cativo p lo industrial e agricultura mecanizada. Presen a de siderurgias e petroqu micas. b) NORDESTE Exist ncia de mares de morros, mata atl ntica que passou por intenso desmatamento. Solos f rteis como a terra roxa. Regi o densamente povoada, com signi cativa predomin ncia da atividade mineradora. Predom nio da atividade extrativista. c) CENTRO-OESTE Apresenta clima sub-tropical com esta o chuvosa e seca bem distribu das ao longo do ano, predominando a ocorr ncia de vegeta o pantaneira e uma das redes hidrogr cas mais densas do territ rio nacional. O solo pobre. Poderoso centro econ mico com predomin ncia da atividade industrial e com elevados ndices de polui o. Densamente povoado d) SUDESTE Vegeta o homog nea, com ocorr ncia de clima equatorial e predomin ncia de rios intermitentes em solos arenosos. Regi o litor nea densamente ocupada, destacando-se em sua rede urbana o setor de servi os como agente polarizador. A estrutura agr ria predominantemente rudimentar. e) SUL Planalto Meridional com ocorr ncia da Mata de Arauc ria. Apresenta o clima subtropical, com chuvas bem distribu das ao longo do ano. rea de coloniza o europ ia, caracterizada pela diversidade das atividades econ micas, como a agropecu ria e a ind stria. 19) Observa o gr co a seguir: Oferta Mundial de Energia por Fonte no Per odo 1973 - 2004. (BRASIL. Minist rio de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energ tica. Balan o Energ tico Nacional 2006: Ano base 2005 Relat rio nal. Rio de Janeiro : EPE, 2006.) Oferta: quantidade de energia que se coloca disposi o para ser transformada e/ou para o consumo nal. tep: tonelada equivalente de petr leo - a unidade comum na qual se convertem as unidades de medida das diferentes formas de energia utilizadas no Balan o Energ tico Nacional/MME. Os fatores de convers o s o calculados com base no poder calor co superior de cada energ tico em rela o ao do petr leo, de 10800 kcal/kg. 13 Com base no gr co e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: I. A redu o da oferta de Petr leo foi o resultado da sua substitui o por outras fontes de energia, provocada pela Crise do Petr leo iniciada em 1973. A Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo (OPEP) decidiu aumentar o pre o do petr leo em mais de 300%. II. No per odo, se destaca com crescimento de 622,2%, a participa o da energia nuclear mundial. Como fontes potencialmente impactantes, a de origem nuclear foi seguida pela participa o do g s natural e depois, pela participa o da hidroeletricidade. III. O aumento signi cativo da participa o de energia gerada por outras fontes, como as de uso de fontes alternativas: lenha, hulha, produtos de cana de a car, energia solar, ur nio (U3 O8 ), geot rmica entre outras. Foi o resultado das na es em implementar o uso de fontes alternativas sustent veis de energia. IV. Atendendo ao documento principal elaborado durante a II Confer ncia das Na es Unidas para o Meio Ambiente, a RIO ECO-92, a AGENDA 21 e depois ao Protocolo de Kioto (reduzir as emiss es do CO2 equivalente aos n veis de 1990, at 2012), a participa o da energia renov vel cresceu 5,3% no per odo. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 20) Nestas reas os rios geralmente congelam no inverno e com a primavera vem o degelo. A vegeta o perde suas folhas no inverno para retornarem na primavera. Quase dois ter os da popula o mundial ocupam estas regi es e com isso, as altera es feitas no meio natural foram e continuam sendo signi cativas. Com base nos conhecimentos sobre o tema As Grandes Paisagens Naturais, correto a rmar que o texto acima corresponde s regi es a) tropicais. b) intertropicais. c) temperadas. d) de tundra. e) equatoriais. 14 HIST RIA 21) Leia o texto a seguir. [...] Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se algu m se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania, ou junta-se a conspiradores, ou se algu m atenta contra o povo de Atenas ou contra a Democracia, em Atenas, se algu m cometeu algum destes crimes, quem o matar estar livre de processo. [...] Se algu m, quando o Povo ou a Democracia, em Atenas, tiver sido deposto, dirigir-se- ao Are pago, reunindo-se em conselho, deliberando sobre qualquer assunto, perder sua cidadania, pessoalmente e seus descendentes, seus bens con scados, cabendo Deusa o d zimo [...]. (Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. Estela de m rmore, com um relevo representando a Democracia ao coroar o Povo de Atenas.(In HARDING 1985, p. 127) Apud FUNARI, P. P. A. Antig idade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. 2 ed. p. 90.) A lei Ateniense contra a tirania de 337-6 a.C. insere-se na passagem da cidade independente para o estado imperial helen stico. Neste contexto, analise as a rma es a seguir: I. As p leis gregas encontraram-se, no decorrer do s culo IV a.C., crescentemente marcadas pelas disputas internas e externas. II. Esse documento retrata os con itos em Atenas, uma vez que sua leitura evidencia a necessidade de instrumentos legais para a defesa interna da democracia. III. As p leis gregas encontravam-se em um momento de paz, no decorrer do s culo IV a.C., sem que houvesse o risco de atentados contra a democracia. IV. Em um momento em que as cidades gregas perdiam sua autonomia, procurava-se preservar as rela es de poder no interior da polis. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 22) Os animais da It lia possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu ref gio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela It lia est o merc do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crian as. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de fam lia, nem sepultura de ancestral. para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que n o possuem sequer um torr o de terra. (Plutarco, Tib rio Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. 100 Textos de Hist ria Antiga. S o Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se a rmar que a Lei da Reforma Agr ria na Roma Antiga a) proposta pelos irm os Graco, Tib rio e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular para uma nova elei o de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos. b) proposta por Tib rio Graco, tinha como verdadeiro objetivo bene ciar os patr cios, ocupantes das terras p blicas que haviam sido conquistadas com a expans o do Imp rio. c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a nica forma de colocar os plebeus numa situa o de igualdade com os patr cios, grandes latifundi rios. d) era vista pelos generais do ex rcito romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo rmado com Tib rio. e) foi proposta pelos irm os Graco, que viam na distribui o de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do per odo republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida. 15 23) Aqui em baixo uns rezam, outros combatem e outros ainda trabalham. (DE LAON, Adalber o. Carmen ad Rodbertum Regem. In: DUBY, G. As tres ordens:o imagin rio do feudalismo. Lisboa: Editora Estampa, 1982. p. 25.) Esse preceito, apresentado inicialmente pelo bispo Adalber o, no s culo XI, em parte re ete as fun es/atividades mais caracter sticas do per odo medieval, em parte tem fun o ideol gica, pois esse ordenamento pretendia fortalecer a divis o e a hierarquia. Ainda sobre a sociedade medieval, correto a rmar: a) A divis o acima mencionada re ete uma sociedade na qual a religiosidade se imp e nas v rias esferas da vida, em que o bra o armado tende a impor seu poder sobre os desarmados, em que a economia se fundamenta no trabalho agr cola. b) De nida a sociedade entre religiosos, guerreiros e camponeses a partir do Tratado de Verdum, as atividades n o permitidas pela Igreja foram perseguidas pelos tribunais inquisitoriais. c) Diante da limita o das fun es s tr s ordens e persegui o aos comerciantes promovida pelas monarquias nascentes, a atividade comercial declinou, situa o essa que se reverteu no s culo XVI no contexto do Renascimento Comercial. d) O poder eclesi stico se impunha a partir do momento do batismo, quando era de nido o destino de cada crian a, de acordo com as necessidades fundadas na sociedade de ordens. e) A divis o apresentada, caracter stica do per odo entre os s culos XI e XIII, revela a estagna o econ mica da sociedade, o que explica a crise agr cola e o recuo demogr co. 24) Sobre a religiosidade medieval, correto a rmar: a) Com o m do Imp rio Romano, o Cristianismo, at ent o perseguido, difundiu-se pela Europa, sendo seus adeptos liberados dos impostos pagos pelos id latras. b) A pr tica da bruxaria, ent o disseminada nos meios clericais, provocou a rea o dos crentes e a Revolu o Protestante, levando renova o da experi ncia crist . c) O ate smo foi combatido duramente pela inquisi o, tendo como conseq ncia o desaparecimento dos descrentes at o s culo XVIII. d) A experi ncia da reclus o foi bastante caracter stica na vida religiosa do per odo medieval, sobressaindo-se a ordem beneditina, fundada sobre o princ pio da vida dedicada ora o e ao trabalho. e) A ativa participa o dos leigos na institui o eclesi stica, assim como uma tend ncia ao enfraquecimento da hierarquia dessa, podem ser apontadas como caracter sticas do per odo. 25) Observe a imagem a seguir: (Detalhe da Tape aria de Bayeux (c. 1066-1077). Disponivel em: www.ricardocosta.com/textos/bayeux1.htm. Acesso em: 24 out. 2007.) Com base na imagem, considere as a rmativas a seguir: I. A cultura medieval caracterizou-se pela aus ncia de uma express o art stica pr pria, o que redundou na retomada dos elementos da cultura cl ssica no Renascimento. II. A exemplo da Tape aria de Bayeux, manta encomendada para cobrir o corpo de Carlos Magno, a express o cultural dos homens do per odo medieval era fundada na confec o de objetos menores, f ceis de transportar. III. O bordado conservado um exemplar de express o cultural n o voltado para a liturgia ou culto crist o, o que n o era comum, pois grande parte da arte que se conservou est relacionada religiosidade. IV. A tape aria apresenta um relato da invas o normanda na Inglaterra e traz caracter sticas da arte do per odo como a simplicidade das formas e economia de elementos. 16 A partir da imagem dada e dos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e IV. b) III e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) I, II e IV. 26) [...] Diderot aprendera que n o bastava o conhecimento da ci ncia para mudar o mundo, mas que era necess rio aprofundar o estudo da sociedade e, principalmente, da hist ria. Tinha consci ncia, por outro lado, que estava trabalhando para o futuro e que as id ias que lan ava acabariam fruti cando. (FONTANA, J. Introdu o ao estudo da Hist ria Geral. Bauru, SP: EDUSC, 2000. p. 331.) Com base no texto, correto a rmar: a) As contribui es das ci ncias naturais s o su cientes para melhorar o conv vio humano e social. b) Id ias n o passam de projetos que, enquanto n o s o concretizadas, em nada contribuem para o progresso humano. c) Diderot considerava importante o conhecimento das ci ncias humanas para o aprimoramento da sociedade. d) Para o autor, os historiadores recorrem ao passado, enquanto os l sofos questionam a pr pria exist ncia da sociedade. e) A ci ncia e o progresso material s o su cientes para conduzir felicidade humana. 27) A imprensa torna-se o mecanismo de divulga o das id ias e, por meio da publica o de livros, constr i um clima de liberdade para o debate. As publica es envolvem tanto as obras novas como as antigas e abrem espa o para o aumento das tradu es que v o requerer um conhecimento n o s do latim, mas tamb m do grego e do hebraico. As publica es nas l nguas locais se ampliam facilitando o acesso informa o. A ci ncia se seculariza. (RODRIGUES, A.E.; FALCON, F. A forma o do mundo moderno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.) Com base no texto, correto a rmar: a) Uma vez registrada e p blica, a cultura escrita dominou toda a Europa medieval. b) O latim era a linguagem da cultura crist , o grego da cl ssica e o hebraico da b blica. c) A imprensa foi fundamental para o dom nio crist o empreendido al m-mar. d) A informa o excessiva cindiu a cultura moderna em v rios sistemas de pensamento. e) A divulga o dos saberes foi incrementada e acelerada mediante a publica o de livros. 28) Ali s, o governo, embora seja heredit rio numa fam lia, e colocado nas m os de um s , n o um bem particular, mas um bem p blico que, consequentemente, nunca pode ser tirado das m os do povo, a quem pertence exclusiva e essencialmente e como plena propriedade. [...] N o o Estado que pertence ao Pr ncipe, o Pr ncipe que pertence ao Estado. Mas governar o Estado, porque foi escolhido para isto, e se comprometeu com os povos a administrar os seus neg cios, e estes por seu lado, comprometeram-se a obedec -lo de acordo com as leis. (DIDEROT, D. (1717-1784). Verbetes pol ticos da Enciclop dia. S o Paulo: Discurso, 2006.) Com base no texto, correto a rmar: a) Mesmo em monarquias absolutas, o soberano respons vel pelos seus s ditos. b) Ao Pr ncipe s o concedidos todos os poderes, inclusive contra o povo de seu reino. c) O governante ungido pelo povo, podendo agir como bem lhe convier. d) O povo governa mediante representante eleito por sufr gio universal. e) Pr ncipes, junto com o povo, administram em prol do bem comum. 17 29) A Revolu o Francesa representou uma ruptura da ordem pol tica (o Antigo Regime) e sua proposta social desencadeou a) a concentra o do poder nas m os da burguesia, que passou a zelar pelo bem-estar das novas ordens sociais. b) a forma o de uma sociedade fundada nas concep es de direitos dos homens, segundo as quais todos nascem iguais e sem distin o perante a lei. c) a forma o de uma sociedade igualit ria regida pelas comunas, organizadas a partir do campo e das periferias urbanas. d) convuls es sociais, que culminaram com as guerras napole nicas e com a conquista das Am ricas. e) o surgimento da soberania popular, com elei o de representantes de todos segmentos sociais. 30) Analise o mapa a seguir: (BOXER, C. R. O Imp rio mar timo portugu s. S o Paulo: Companhia das Letras. 2002, p. 70-71.) Este mapa indica a fase da expans o europ ia referente a) coloniza o do Brasil e ao com rcio triangular. b) aos dom nios coloniais ib ricos e suas possess es al m-mar. c) expans o lusa denominada Carreira das ndias . d) ao com rcio triangular do Atl ntico Norte. e) ao auge do com rcio desencadeado pelo tr co negreiro. 31) As interpreta es predominantes a rmam que a escravid o nos Estados Unidos da Am rica foi abolida devido ao fato de que: I. O sistema escravista era incompat vel com o funcionamento da Rep blica que, pela Constitui o de 1776, previa igualdade plena de direitos popula o. II. Existia uma rivalidade entre o Norte industrializado e o Sul agr cola, que desencadeou uma guerra na qual o resultado nal foi favor vel ao Norte. III. A escravid o limitava o crescimento do mercado interno ao diminuir a renda dos trabalhadores. IV. Por ser o ltimo pa s a permiti-la, os EUA estavam submetidos a fortes press es, inclusive dos l deres religiosos, que amea aram excomungar os propriet rios de escravos. 18 Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 32) Leia o texto a seguir: [...] Aqueles que deixaram a Espanha para converter os ndios viram-se incumbidos de uma miss o de especial import ncia no esquema divino da hist ria, pois a convers o do Novo Mundo era um prel dio necess rio para seu t rmino e para a segunda vinda de Cristo. Acreditavam tamb m que, entre esses povos inocentes da Am rica ainda n o contaminados pelos v cios da Europa, poderiam construir uma Igreja que se aproximasse da de Cristo e os primeiros ap stolos. Os primeiros est gios da miss o americana, com o batismo em massa de centenas de milhares de ndios, pareciam garantir o triunfo desse movimento em prol de um retorno ao cristianismo primitivo que havia t o repetidamente sido frustrado na Europa. [...] No entanto, embora o ndice de convers o fosse espetacular, sua qualidade deixava muito a desejar. Havia sinais alarmantes de que os ndios que haviam adotado a f com aparente entusiasmo ainda veneravam seus velhos dolos em segredo. Os mission rios tamb m se chocaram contra muralhas de resist ncia nos pontos em que suas tentativas de incutir os ensinamentos morais do cristianismo con itavam com padr es de comportamento estabelecidos havia muito tempo. N o era f cil, por exemplo, inculcar as virtudes da monogamia a uma sociedade que via as mulheres como servas e o ac mulo de mulheres como fonte de riqueza. (ELLIOT, J. H. A conquista espanhola e a coloniza o da Am rica. In: BETHELL, L. (org.). Hist ria da Am rica Latina: Am rica Latina Colonial I. S o Paulo: Editora da Universidade de S o Paulo, 1998, v. 1 p. 185-186.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a coloniza o das Am ricas portuguesa e espanhola, correto a rmar: a) As ordens religiosas que no novo mundo se instalaram utilizaram-se do ouro existente em abund ncia e do trabalho ind gena para conquist -los para a f crist , prometendo-lhes defender suas terras, espa o de sobreviv ncia terrena, e o reino dos c us, lugar do descanso ap s a morte. b) A primeira gera o de mission rios percebeu que os ndios n o conseguiam compreender a diferen a entre adora o a uma imagem e o conte do religioso que ela representava. Para solucionar esse problema, algumas imagens de deuses ind genas foram inseridas nas igrejas cat licas constru das nas col nias. c) Quando os mission rios das diversas ordens religiosas perceberam que os ind genas eram desobedientes e necessitavam de cuidado especial, propuseram Coroa espanhola que estimulasse o casamento misto como forma de for ar a ado o por parte dos nativos da F Crist . d) As comunidades ind genas existentes nas Am ricas portuguesa e espanhola, juntamente com os mission rios, investiram no cultivo da terra e exporta o de produtos manufaturados para a Europa. e) A Espanha, baluarte do catolicismo, investiu na conquista religiosa dos nativos acreditando, a princ pio, que os ind genas, por n o conhecerem nem terem tido contato com os defeitos morais e maus h bitos existentes no velho mundo, fossem mais propensos convers o para a F Cat lica. 33) A emancipa o das col nias hispano-americanas, liderada pelos grandes senhores de terras e pela burguesia criolla, encontrou apoio nos setores m dios e populares, os quais, em alguns momentos, chegaram a amea ar a estrutura de domina o de classe imposta pelo regime colonial. Entretanto, com exce o dos Estados Unidos, que implantaram um regime liberal burgu s, no restante da Am rica a independ ncia revelou-se um fato pol tico. Realizada a autonomia, rompidos os v nculos com as metr poles, as classes dominantes das antigas col nias tomaram o poder e constitu ram Estados Nacionais que mantiveram afastada das decis es pol ticas a massa da popula o trabalhadora (majoritariamente ind gena, camponesa ou n o). A estrutura colonial n o sofreu qualquer altera o de peso. A Inglaterra abriu mais ainda a sua porta no continente, assegurando-se de mercados consumidores e de mat rias-primas; a propriedade territorial continuou nas mesmas m os, a despeito de algumas tentativas de l deres liberais das Guerras de Independ ncia; a popula o camponesa permaneceu sob a explora o e o dom nio dos seus antigos senhores. (AQUINO, R. S. L. de; LEMOS, N. J. F.; LOPES, O. G. P. C. Hist ria das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 165-166.) 19 De acordo com o texto, correto a rmar: a) A Am rica hisp nica estava vivenciando, j h algum tempo, um maior grau de liberdade comercial em fun o da crise econ mica metropolitana, bem como a crise pol tica desencadeada pelo dom nio franc s, entre os anos de 1808 a 1813. b) O fen meno da emancipa o pol tica na Nova Espanha foi peculiar na Am rica. A Revolu o Mexicana foi o movimento mais representativo do descontentamento da parcela camponesa da popula o contra o autoritarismo e domina o da Espanha, culminando na emancipa o do territ rio do M xico. c) Em toda a Am rica hisp nica e tamb m na portuguesa, o processo de lutas pela emancipa o dos diversos espa os geogr cos que futuramente se constituiram em espa os nacionais, foi conduzido pela Igreja, que lucraria com as emancipa es, agregando mais terras ao seu j rico patrim nio. d) A participa o dos Estados Unidos nos processos de independ ncia das Am ricas foi de crucial import ncia para a ado o do Regime Republicano pelos espa os rec m-independentes. e) Ap s sua independ ncia, a Am rica portuguesa rompeu os la os com a metr pole Portugal e aliou-se s for as de Napole o Bonaparte, adotando para esse espa o rec m-independente os princ pios da Revolu o Francesa. 34) [...] o modernismo induz intelectuais latino-americanos a redescobrir o povo, o que pode lev -los a descobrir camponeses e oper rios, ou ndios e negros. O v nculo com a cultura universal n o imp e necessariamente um car ter dependente ou alienado totalidade de nossa cultura. (IANNI, O. apud. PINSKY, J. et al. Hist ria da Am rica atrav s de textos. S o Paulo: Contexto, 1994. textos e documentos, v. 4, p. 88.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema correto a rmar: a) A produ o cultural referente poca do modernismo caracterizou-se pela valoriza o da mesti agem entre europeus e ind genas como elemento fundamental para o estabelecimento de uma identidade cultural homog nea aos pa ses latino-americanos. b) No modernismo hispano-americano e brasileiro sobressaiu-se a tend ncia de linhas retas e pouco uniformes, heran a ainda dos artistas pertencentes Escola Francesa, trazida por D. Jo o ao Brasil. c) A produ o cultural relativa poca moderna foi in uenciada pelo positivismo, permitindo que a Am rica descobrisse a Am rica atrav s de novas formas de retratar os povos americanos. d) Vinculado a uma cultura universal, o modernismo n o conseguiu tocar os imagin rios sociais sobre a quest o das caracter sticas pr prias de cada pa s, sendo que o olhar do europeu sobre a Am rica que se sobressaiu e foi valorizado nas obras deste per odo. e) O modernismo proporcionou aos artistas e intelectuais americanos a forma o de uma consci ncia social, de car ter nacional-popular, produzindo uma contraposi o subordina o vivenciadas nesses territ rios e valorizando a cultura nacional. 35) Sobre o populismo, correto a rmar: a) A devolu o das terras da Igreja Cat lica e a indeniza o das fam lias dos presos pol ticos se constituem em algumas das medidas usuais no s culo XX na Am rica Latina que foram idealizadas no governo populista de Juan Domingo Per n. b) Ao analisarmos o per odo denominado populista, no Brasil, dois aspectos s o relevantes: o primeiro diz respeito s demiss es de professores universit rios contr rios ao regime; e o segundo; aus ncia do Estado para arbitrar o con ito entre a classe oper ria e os patr es. c) O regime populista, no Brasil, con gurou-se em uma resposta ao militarismo, uma vez que a sociedade havia perdido o direito s liberdades pol ticas, de imprensa e de express o art stica. d) O populismo, expresso atrav s do fortalecimento do poder legislativo, caracterizou-se como um movimento da burguesia para controlar a remessa de lucros do capital nacional ao exterior, que era feito atrav s da compra de a es de empresas estrangeiras. e) O populismo constitui-se em um movimento pol tico que se con gurou em uma forma de administra o estatal. Esteve presente em v rios pa ses latino-americanos, como no M xico com L zaro C rdenas, na Argentina com Juan Domingo Per n e no Brasil com Get lio Vargas. 20 36) A conquista espanhola, em todas as regi es onde se viu coroada de xito, conduziu a um processo de crise geral das culturas submetidas. Em certas situa es, como no caso Arawak das Antilhas, levou ao completo desaparecimento f sico da popula o conquistada. Noutros casos, como no M xico ou no Peru, ainda que n o tenha eliminado totalmente a popula o ind gena, provocou altera es e deforma es profundas na cultura e no modo de vida dos povos conquistados. (VAINFAS, R. Economia e sociedade na Am rica espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 40.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o tema correto a rmar: a) A historiogra a hispano-americana explica que a baixa populacional ind gena est diretamente vinculada pr tica do homic dio entre os nativos, quando estes perceberam que seriam obrigados a adotar o cristianismo como religi o nica. A baixa demogr ca, desse modo, est relacionada a uma falta do conhecimento dos preceitos da F Crist , que condena o atentado contra a pr pria vida. b) V rus e bact rias at ent o desconhecidos pelos nativos foram respons veis pela baixa populacional ind gena. Sem imunidade para v rias doen as como sarampo, gripe, asma, tuberculose e s lis, a popula o nativa adoecia e morria rapidamente. A Coroa espanhola procurou enviar m dicos para as col nias mas, como as viagens por mar eram muito demoradas, a popula o n o conseguiu resistir. c) A crise das culturas ind genas americanas deu-se em fun o das diversas altera es empreendidas pelos europeus nas col nias: instala o de uma economia mercantil que rede niu o ritmo e a intensidade do trabalho; modi ca o dos cultivos que fez com que mudasse a dieta dos nativos; deslocamento de aldeias causando dist rbios ecol gicos e culturais; atitudes de autodestrui o ao verem ruir seus costumes; epidemias e falta de imunidade, entre outros. d) As mulheres ind genas adotaram, em massa, pr ticas abortivas, impedindo a perpetua o das diversas culturas nativas e for ando os europeus a importarem da frica a m o-de-obra escrava necess ria. A baixa demogr ca, desse modo, pode ser explicada pela vinda de africanos para a Am rica e a intensa miscigena o iniciada nesse momento. e) A superioridade armamentista dos espanh is foi respons vel pela dizima o da maior parte da popula o ind gena, pois, ao depararem-se com armas superiores, os nativos n o tinham como se defender. Embora existisse o com rcio informal de armas contrabando os ind genas n o conseguiam compr -las e assim continuavam em desvantagem utilizando arcos e echas com pontas envenenadas. 37) Leia o texto seguinte sobre a Revolu o Industrial e algumas de suas conseq ncias: Essa revolu o industrial, que nasceu na Inglaterra do s culo XVIII e se propaga, no s culo XIX, pelo continente, na Fran a, na B lgica, a Oeste da Alemanha, no Norte da It lia e em alguns pontos da pen nsula ib rica, repousa no uso de uma nova fonte de energia, o carv o, e nos desenvolvimentos das m quinas, depois das inven es que modi cam as t cnicas de fabrica o. A conjun o desses dois fatores, a aplica o dessa energia nova maquinaria, constitui a origem da revolu o industrial, cujo s mbolo a m quina a vapor. (R MOND, R. O s culo XIX: 1815-1914. Introdu o hist ria de nosso tempo - 2. S o Paulo: Editora Cultrix, 1976. p. 103.) Considere as a rmativas a seguir: I. Com a Revolu o Industrial e o crescimento da nova ind stria, surgiu uma classe inteiramente nova de trabalhadores que s o os oper rios assalariados. II. O crescimento das unidades industriais a partir da Revolu o Industrial propiciou tamb m o surgimento da categoria de empres rios possuidores de capitais. III. A Revolu o Industrial atingiu mais a popula o campesina que a urbana, pois esta se constitu a em parcela da sociedade exclu da das transforma es empreendidas nas cidades. IV. A Revolu o Industrial n o solucionou os problemas dos trabalhadores. O n mero de empregos era menor que o de m o-de-obra dispon vel e, assim, surgiu o chamado ex rcito de reserva de m o-de-obra . Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 21 38) Sobre a Revolu o Industrial, correto a rmar: a) As Am ricas anglo-sax nica, hisp nica e portuguesa n o vivenciaram, como a Europa, o crescimento da m o-deobra e a conseq ente baixa nos sal rios em fun o de uma melhor distribui o dos trabalhadores entre o campo e a cidade. b) Os pa ses que n o vivenciaram o fen meno da grande ind stria conservaram-se agr colas e n o foram afetados pela supervaloriza o dada ao capital ap s a citada revolu o. c) O com rcio internacional p s revolu o provocou uma especializa o da produ o dividindo o mundo entre reas produtoras de mat rias-primas e reas industriais e propiciando o ac mulo de capital nos pa ses industrializados. d) Os movimentos sociais surgidos nesse per odo foram respons veis pela dissemina o das id ias de liberdade e igualdade para todos e o cumprimento da lei do direito ao voto para as mulheres que trabalhavam nas f bricas. e) Mesmo tendo aumentado o n mero de produtos manufaturados no mercado, a Revolu o Industrial n o signi cou, no primeiro s culo, avan os e progresso tecnol gico. 39) Observe a imagem a seguir: (PAZZINATO, A. L., SENISE, M. H. V. Hist ria Moderna e Contempor nea. S o Paulo: tica, 1994. p. 177.) Com base na imagem, considere as a rmativas a seguir. I. No s culo XIX, com a descoberta de novas t cnicas e a conseq ente mecaniza o da produ o, os industriais intensi caram a explora o da m o-de-obra para recuperar os investimentos com as maquinarias e aumentar os lucros com a produ o. Para conseguir tal intento, os assalariados tinham que cumprir em m dia 15 horas de trabalho por dia, sendo que mulheres e crian as consideradas inferiores foram comumente utilizadas como m o-de-obra por se constitu rem em for a de trabalho mais barata. II. A crise econ mica que arrasou a Inglaterra na segunda metade do s culo XIX abriu espa o para que os Estados Unidos colocassem no mercado seus produtos industrializados. A partir de ent o, o capitalismo foi se consolidando numa perspectiva mais nanceira e abriu espa o para o surgimento das grandes pot ncias banc rias. III. A luta de classes tornou-se uma realidade a partir do momento em que a sociedade cou dividida em duas classes antag nicas: burguesia e proletariado. As diferen as entre aqueles que eram donos dos meios de produ o e do capital e aqueles que possu am a for a de trabalho m o-de-obra levou estes ltimos a organizarem-se em sindicatos, partidos, associa es para lutar contra a explora o a que eram submetidos. IV. O anarquismo como doutrina pol tica foi primordial para a constitui o da classe burguesa, no s culo XIX, porque defendia a import ncia do capital na consolida o desta nova ordem social. Defendia, tamb m que todos os indiv duos tinham o direito de lutar para garantir melhores sal rios e qualidade de vida. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 22 40) O movimento de 31 de mar o de 1964 tinha sido lan ado aparentemente para livrar o pa s da corrup o e do comunismo e para restaurar a democracia, mas o novo regime come ou a mudar as institui es do pa s atrav s de decretos, chamados de Atos Institucionais (AI). Eles eram justi cados como decorr ncia do exerc cio do Poder Constituinte, inerente a todas as revolu es . (FAUSTO, B. Hist ria do Brasil. S o Paulo: Editora da Universidade de S o Paulo, 1996. p. 465.) Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) O AI-5 foi o instrumento que mais contribuiu para que o regime militar seguisse o curso de uma ditadura. A partir da sua institui o, v rios atos de repress o passaram a fazer parte dos m todos utilizados pelo governo. b) O Ato Institucional n 1, institu do pelos comandantes do Ex rcito, atingiu principalmente o patrim nio da Igreja Cat lica e promoveu o in cio da seculariza o da sociedade brasileira. c) Logo ap s o golpe militar de 1964, as elei es para Presidente da Rep blica foram estabelecidas de forma democr tica atrav s de elei es diretas. d) A principal orienta o dos governos militares foi a aproxima o com os Estados Unidos, afastando-se da tend ncia nacionalista que vinha sendo empreendida antes do golpe de 1964. e) Os grupos de luta armada, de orienta o socialista, nas conversas e encontros que tinham com os representantes do governo federal reivindicavam o direito forma o de partidos pol ticos de esquerda. 23 VESTIBULAR 2008 2a FASE 10/12/2007 Gabarito oficial provis rio GEOGRAFIA e HIST RIA 1 c 21 d 2 d 22 e 3 e 23 a 4 b 24 d 5 c 25 b 6 d 26 c 7 a 27 e 8 d 28 a 9 e 29 b 10 b 30 c 11 a 31 b 12 c 32 e 13 d 33 a 14 a 34 e 15 b 35 e 16 b 36 c 17 e 37 d 18 e 38 c 19 a 39 b 20 c 40 a Londrina, 10 de dezembro de 2007 Prof. Dr. N bio Delanne Ferraz Mafra Diretor Pedag gico em exerc cio COPS

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 10/12/2007
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