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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Filosofia e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. FILOSOFIA 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS SOCIOLOGIA O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. FILOSOFIA 01- Considere a cita o abaixo: S crates: Tomemos como princ pio que todos os poetas, a come ar por Homero, s o simples imitadores das apar ncias da virtude e dos outros assuntos de que tratam, mas que n o atingem a verdade. S o semelhantes nisso ao pintor de que fal vamos h instantes, que desenhar uma apar ncia de sapateiro, sem nada entender de sapataria, para pessoas que, n o percebendo mais do que ele, julgam as coisas segundo a apar ncia? Glauco Sim . Fonte: PLAT O. A Rep blica. Tradu o de Enrico Corvisieri. S o Paulo: Nova Cultural, 1997. p.328. Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a m mesis em Plat o, assinale a alternativa correta. a) Plat o critica a pintura e a poesia porque ambas s o apenas imita es diretas da realidade. b) Para Plat o, os poetas e pintores t m um conhecimento v lido dos objetos que representam. c) Tanto os poetas quanto os pintores est o, segundo a teoria de Plat o, afastados dois graus da verdade. d) Plat o critica os poetas e pintores porque estes, medida que conhecem apenas as apar ncias, n o t m nenhum conhecimento v lido do que imitam ou representam. e) A poesia e a pintura s o criticadas por Plat o porque s o c pias imperfeitas do mundo das id ias. 02- Tendo por base o m todo cartesiano da d vida, correto afirmar que: a) Este m todo visa a remover os preconceitos e opini es preconcebidas e encontrar uma verdade indubit vel. b) Ao engendrar a d vida hiperb lica, o objetivo de Descartes era provar que suas antigas opini es, submetidas ao escrut nio da d vida, eram verdadeiras. c) A d vida hiperb lica engendrada por Descartes para mostrar que n o podemos rejeitar como falso o que apenas dubit vel. d) S podemos dar assentimento s opini es respaldadas pela tradi o. e) A d vida met dica surge, no esp rito humano, involuntariamente. 03- Leia o texto a seguir. Dado que todo s dito por institui o autor de todos os atos e decis es do soberano institu do, segue-se que nada do que este fa a pode ser considerado inj ria para com qualquer de seus s ditos, e que nenhum deles pode acus -lo de injusti a . Fonte: HOBBES, T. Leviat , ou, Mat ria, forma e poder de um estado eclesi stico e civil. Tradu o de Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. S o Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, correto afirmar: a) O soberano tem deveres contratuais com os seus s ditos. b) O poder pol tico tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indiv duos. c) Antes da institui o do poder soberano, os homens viviam em paz. d) O poder soberano n o deve obedi ncia s leis da natureza. e) Acusar o soberano de injusti a seria como acusar a si mesmo de injusti a. 04- De acordo com a tica do Discurso, uma norma s deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um Discurso pr tico, a um acordo quanto validez dessa norma . Fonte: Habermas, J. Consci ncia moral e agir comunicativo. Tradu o de Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989, p.86. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a tica do Discurso de Habermas, assinale a alternativa correta: a) O princ pio possibilitador do consenso deve assegurar que somente sejam aceitas como v lidas as normas que exprimem um desejo particular. b) Nas argumenta es morais basta que um indiv duo reflita se poderia dar seu assentimento a uma norma. c) Os problemas que devem ser resolvidos em argumenta es morais podem ser superados apenas monologicamente. d) O princ pio que norteia a tica do discurso de Habermas expressa-se, literalmente, nos mesmos termos do imperativo categ rico kantiano. e) Uma norma s poder ser considerada correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o seu consentimento. 05- Segundo Francis Bacon, s o de quatro g neros os dolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresent -los, lhes assinamos nomes, a saber: dolos da Tribo; dolos da Caverna; dolos do Foro e dolos do Teatro . Fonte: BACON, F. Novum Organum. Tradu o de Jos Aluysio Reis de Andrade. S o Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 21. Com base nos conhecimentos sobre Bacon, os dolos da Tribo s o: a) Os dolos dos homens enquanto indiv duos. b) Aqueles provenientes do intercurso e da associa o rec proca dos indiv duos. c) Aqueles que imigraram para o esp rito dos homens por meio das diversas doutrinas filos ficas. d) Aqueles que chegam ao esp rito humano por meio de regras viciosas de demonstra o. e) Aqueles fundados na pr pria natureza humana. 3 06- Na segunda se o da Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes, Kant nos oferece quatro exemplos de deveres. Em rela o ao segundo exemplo, que diz respeito falsa promessa, Kant afirma que uma pessoa v -se for ada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que n o poder pagar, mas v tamb m que n o lhe emprestar o nada se n o prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tenta o de fazer a promessa; mas tem ainda consci ncia bastante para perguntar a si mesma: N o proibido e contr rio ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a faz -lo, a sua m xima de a o seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedilo emprestado e prometo pag -lo, embora saiba que tal nunca suceder . Fonte: KANT, I. Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes. Tradu o de Paulo Quintela. S o Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 130. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a moral kantiana, considere as afirmativas a seguir: I. Para Kant, o princ pio de a o da falsa promessa n o pode valer como lei universal. II. Kant considera a falsa promessa moralmente permiss vel porque ela ser praticada apenas para sair de uma situa o moment nea de apuros. III. A falsa promessa moralmente reprov vel porque a universaliza o de sua m xima torna imposs vel a pr pria promessa. IV. A falsa promessa moralmente reprov vel porque vai de encontro s inclina es sociais do ser humano. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e IV I, II e III I, II e IV 07- Desde suas origens entre os fil sofos da antiga Gr cia, a tica um tipo de saber normativo, isto , um saber que pretende orientar as a es dos seres humanos . Fonte: CORTINA, A.; MART NEZ, E. tica. Tradu o de Silvana Cobucci Leite. S o Paulo: Edi es Loyola, 2000, p. 9. Com base no texto e na compreens o da tica aristot lica, correto afirmar que a tica: a) Orienta-se pelo procedimento formal de regras universaliz veis, como meio de verificar a corre o tica das normas de a o. b) Adota a situa o ideal de fala como condi o para a fixa o de princ pios ticos b sicos, a partir da negocia o discursiva de regras a serem seguidas pelos envolvidos. c) Pauta-se pela teleologia, indicando que o bem supremo do homem consiste em atividades que lhe sejam peculiares, buscando a sua realiza o de maneira excelente. d) Contempla o hedonismo, indicando que o bem supremo a ser alcan ado pelo homem reside na felicidade e esta consiste na realiza o plena dos prazeres. e) Baseada no emotivismo, busca justificar a atitude ou o ju zo tico mediante o recurso dos pr prios sentimentos dos agentes, de forma a influir nas demais pessoas. 08- H , por m, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a servi o do seu problema ltimo da origem e ess ncia das coisas as observa es emp ricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas pr prias, bem como no modo de submeter ao pensamento te rico e casual o reino dos mitos, fundado na observa o das realidades aparentes do mundo sens vel: os mitos sobre o nascimento do mundo. Fonte: JAEGER, W. Paid ia. Tradu o de Artur M. Parreira. 3.ed. S o Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 197. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o entre mito e filosofia na Gr cia, correto afirmar: a) Em que pese ser considerada como cria o dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religi o e apenas posteriormente chega Gr cia. b) A filosofia representa uma ruptura radical em rela o aos mitos, representando uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens. c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual. d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma rela o de interdepend ncia, uma vez que o pensamento filos fico necessita do mito para se expressar. e) O mito j era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que at hoje s o objeto da pesquisa filos fica. 09- E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era t o firme e t o certa que todas as mais extravagantes suposi es dos c ticos n o seriam capazes de a abalar . Fonte: Descartes, R. Discurso do M todo. Tradu o de J. Guinsburg e Bento Prado J nior. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46. Com base na cita o acima e nos conhecimentos sobre Descartes, assinale a alternativa correta: a) Para Descartes, mais f cil conhecer o corpo do que a alma. b) Descartes estabelece que a alma tem uma natureza puramente intelectual. c) Segundo Descartes, a verdade da res extensa precede a verdade da res cogitans. d) O eu penso, logo existo revela a perspectiva cartesiana em considerar primeiramente aquilo que complexo. e) A uni o da alma e do corpo revela que eles possuem a mesma subst ncia. 4 10- Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que n o levemos em conta a sua utilidade, s o estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da vis o . Mais adiante, Arist teles afirma: Por outro lado, n o identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o conhecimento mais fidedigno do particular. N o nos dizem, contudo, o porqu de coisa alguma . Fonte: ARIST TELES, Metaf sica. Tradu o Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38. de Leonel Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metaf sica de Arist teles, considere as afirmativas a seguir. I. Para Arist teles, o desejo de conhecer inato ao homem. II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto grau. III. O grau mais alto de conhecimento manifestase no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos. IV. Para Arist teles, a sabedoria a ci ncia das causas particulares que produzem os eventos. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e IV I, II e III I, III e IV II, III e IV 11- Assim como a natureza ensinou-nos o uso de nossos membros sem nos dar o conhecimento dos m sculos e nervos que os comandam, do mesmo modo ela implantou em n s um instinto que leva adiante o pensamento em um curso correspondente ao que ela estabeleceu para os objetos externos, embora ignoremos os poderes e as for as dos quais esse curso e sucess o regulares de objetos totalmente dependem . Fonte: HUME, D. Investiga o sobre o entendimento humano. Tradu o de Jos Oscar de Almeida Marques. S o Paulo: Editora UNESP, 1999, p.79-80. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Hume, assinale a alternativa correta: a) Para Hume, o princ pio respons vel por nossas infer ncias causais chama-se instinto de autoconserva o. b) Entre o curso da natureza e o nosso pensamento n o h qualquer correspond ncia. c) Na teoria de Hume, a atividade mental necess ria nossa sobreviv ncia garantida pelo conhecimento racional das opera es da natureza. d) O instinto ao qual Hume se refere chama-se h bito ou costume. e) Segundo Hume, s o os racioc nios a priori que garantem o conhecimento das quest es de fato. 12- A filosofia grega parece come ar com uma id ia absurda, com a proposi o: a gua a origem e a matriz de todas as coisas. Ser mesmo necess rio deter-nos nela e lev -la a s rio? Sim, e por tr s raz es: em primeiro lugar, porque essa proposi o enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabula o; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de cris lida, est contido o pensamento: Tudo um . A raz o citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro fil sofo grego . Fonte: NIETZSCHE, F. Cr tica Moderna. In: Os Pr -Socr ticos. Tradu o de Rubens Rodrigues Torres Filho. S o Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Tales e o surgimento da filosofia, considere as afirmativas a seguir. I. Com a proposi o sobre a gua, Tales reduz a multiplicidade das coisas e fen menos a um nico princ pio do qual todas as coisas e fen menos derivam. II. A proposi o de Tales sobre a gua compreende a proposi o Tudo um . III. A segunda raz o pela qual a proposi o sobre a gua merece ser levada a s rio mostra o aspecto filos fico do pensamento de Tales. IV. O Pensamento de Tales gira em torno do problema fundamental da origem da virtude. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e III I e IV I, II e IV II, III e IV 13- Em todos os ju zos em que for pensada a rela o de um sujeito com o predicado [...], essa rela o poss vel de dois modos. Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido (ocultamente) nesse conceito A, ou B jaz completamente fora do conceito A, embora esteja em conex o com o mesmo. No primeiro caso, denomino o ju zo anal tico, no outro sint tico . Fonte: KANT, I. Cr tica da Raz o Pura. Tradu o de Val rio Rohden e Udo Baldur Moosburger. S o Paulo: Abril Cultural, 1980. p.27. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distin o kantiana entre ju zos anal ticos e sint ticos, assinale a alternativa que apresenta um ju zo sint tico a posteriori: a) b) c) d) e) Todo corpo extenso. Todo corpo pesado. Tudo que acontece tem uma causa. 7 + 5 = 12. Todo efeito tem uma causa. 5 14- Em suma, o que a aura? uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a apari o nica de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de ver o, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre n s, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Gra as a essa defini o, f cil identificar os fatores sociais espec ficos que condicionam o decl nio atual da aura. Ele deriva de duas circunst ncias, estreitamente ligadas crescente difus o e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas ficarem mais pr ximas uma preocupa o t o apaixonada das massas modernas como sua tend ncia a superar o car ter nico de todos os fatos atrav s da sua reprodutibilidade . Fonte: BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica . In: Magia e T cnica, Arte e Pol tica. Obras Escolhidas. Tradu o de S rgio Paulo Rouanet. S o Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta: a) Ao passar do campo religioso ao est tico, a obra de arte perdeu sua aura. b) Ao se tornarem aut nomas, as obras de arte perderam sua qualidade aur tica. c) O decl nio da aura decorre do desejo de diminuir a dist ncia e a transcend ncia dos objetos art sticos. d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade t cnica. e) O decl nio da aura n o tem rela o com as transforma es contempor neas. 15- Karl Popper, em A l gica da investiga o cient fica , se op e aos m todos indutivos das ci ncias emp ricas. Em rela o a esse tema, diz Popper: Ora, de um ponto de vista l gico, est longe de ser bvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o n mero destes ltimos . Fonte: POPPER, K. R. A l gica da investiga o cient fica. Tradu o de Pablo Rub n Mariconda. S o Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: a) Para Popper, qualquer conclus o obtida por infer ncia indutiva verdadeira. b) De acordo com Popper, o princ pio da indu o n o tem base l gica porque a verdade das premissas n o garante a verdade da conclus o. c) Uma infer ncia indutiva aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares. d) A observa o de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclus o de que todos os cisnes s o brancos. e) Para Popper, a solu o para o problema do princ pio da indu o seria passar a consider -lo n o como verdadeiro, mas apenas como prov vel. 16- Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela for a. A primeira pr pria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao pr ncipe torna-se necess rio, por m, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um pr ncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do le o, pois este n o tem defesa alguma contra os la os, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os la os e le o para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de le es n o ser o bem-sucedidos. Por isso, um pr ncipe prudente n o pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir . Fonte: MAQUIAVEL, N. O Pr ncipe. Tradu o de L vio Xavier. S o Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Pr ncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta: a) Os homens n o devem recorrer ao combate pela for a porque suficiente combater recorrendo-se lei. b) Um pr ncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente ter xito em manter-se no poder. c) O pr ncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos valores morais. d) Para conservar o Estado, o pr ncipe deve sempre partir e se servir do bem. e) Para a conserva o do poder, necess rio admitir a insufici ncia da for a representada pelo le o e a import ncia da habilidade da raposa. 17- E justi a aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha pr pria, o que justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, n o de maneira a dar mais do que conv m a si mesmo e menos ao seu pr ximo (e inversamente no relativo ao que n o conv m), mas de maneira a dar o que igual de acordo com a propor o; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas . Fonte: ARIST TELES. tica a Nic maco. Tradu o de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da vers o inglesa de W. D. Ross. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justi a em Arist teles, correto afirmar: a) poss vel que um homem aja injustamente sem ser injusto. b) A justi a uma virtude que n o pode ser considerada um meio-termo. c) A justi a corretiva deve ser feita de acordo com o m rito. d) Os partid rios da democracia identificam o m rito com a excel ncia moral . e) Os partid rios da aristocracia identificam o m rito com a riqueza. 6 18- A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudan a muito not vel, substituindo na sua conduta o instinto pela justi a e dando s suas a es a moralidade que antes lhe faltava. E s ent o que, tomando a voz do dever o lugar do impulso f sico, e o direito o lugar do apetite, o homem, at a levando em considera o apenas sua pessoa, v -se for ado a agir, baseando-se em outros princ pios e a consultar a raz o antes de ouvir suas inclina es . Fonte: ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradu o de Lourdes Santos Machado. S o Paulo: Nova Cultural, 1999, p.77. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta: a) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. b) O homem no estado de natureza verdadeiramente senhor de si mesmo. c) A obedi ncia lei que se estatui a si mesmo liberdade. d) A liberdade natural limitada pela vontade geral. e) Os princ pios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, s o os impulsos e apetites. 19- Ora, n s chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca desej vel no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desej veis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que sempre desej vel em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa . Fonte: ARIST TELES. tica a Nic maco. Tradu o de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. S o Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p. 15. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a tica de Arist teles, assinale a alternativa correta: a) Segundo Arist teles, para sermos felizes suficiente sermos virtuosos. b) Para Arist teles, o prazer n o um bem desejado por si mesmo, tampouco um bem desejado no interesse de outra coisa. c) Para Arist teles, as virtudes n o contam entre os bens desejados por si mesmos. d) A felicidade , para Arist teles, sempre desej vel em si mesma e nunca no interesse de outra coisa. e) De acordo com Arist teles, para sermos felizes n o necess rio sermos virtuosos. 20- De acordo com seu conhecimento sobre a tica de Spinoza, correto afirmar: a) A necessidade n o se aplica s a es livres do homem. b) O homem virtuoso procura agir com compaix o. c) A felicidade o pr mio da virtude, pois a a o virtuosa tem como recompensa a felicidade. d) Quanto mais um homem se esfor a por preservar o seu ser, mais ele virtuoso. e) O homem mais livre na solid o, pois a ele s obedece a si mesmo. SOCIOLOGIA 21- Leia o texto a seguir: Mudan a social refere-se s modifica es que ocorrem nos padr es de vida de um povo. Essas modifica es s o causadas por uma variedade de fatores, de natureza interna ou externa, isto , por for as decorrentes de condi es existentes dentro do grupo ou fora dele . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. p. 326. Com base no texto e nos conhecimentos das diferentes abordagens te ricas sobre o tema, correto afirmar: a) mile Durkheim prop s a teoria c clica da b) c) d) e) mudan a social, isto , as sociedades atravessam per odos de vigor pol tico e decl nio que se repetem. Max Weber considerou que a mudan a de um estado para outro decorre de modifica o nos fatores econ micos essenciais, ou seja, nos m todos de produ o e distribui o. Segundo Karl Marx, a mudan a social causada pela intera o de v rios setores de uma cultura, nenhum deles podendo ser considerado primordial. Os positivistas entendiam a mudan a social como sin nimo de progresso, isto , definiam os est gios das sociedades, desde os n veis mais baixos at os mais elevados, pois consideravam o homem capaz de atingir uma ordem social perfeita. Tanto Karl Marx como Max Weber defendiam a teoria do ciclo biol gico, ou seja, consideravam que a ra a o mais importante determinante da cultura, e que a ra a n rdica, superior s outras, a principal respons vel pelo alto estado de civiliza o. 22- Max Weber, te rico cujos conhecimentos continuam b sicos para a Sociologia, procurou n o apenas conhecer a sociedade moderna, mas explicar sua estrutura de domina o pol tica e econ mica e suas disparidades. Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o autor, assinale a alternativa correta: a) Para Weber, os interesses coletivos est o acima dos interesses particulares, portanto, poss vel transformar a realidade social por meio da acentuada divis o social do trabalho, j que esta produz a solidariedade org nica e ainda possui o Direito Penal que, com suas san es repressivas, pode normalizar a sociedade nos momentos de crise. b) De acordo com o autor, a divis o do trabalho capitalista expressa modos de segmenta o da sociedade que levam os indiv duos a ocuparem posi es desiguais, gerando antagonismos de classes. Assim, a classe explorada, que no capitalismo a classe oper ria, seria a nica capaz de realizar a mudan a da sociedade capitalista para uma sociedade menos desigual. c) Weber considera que somente a renda e a posse geram desigualdades. Assim, a possibilidade do desenvolvimento de uma sociedade mais justa ut pica, pois as vantagens materiais derivam dos pr prios m ritos dos indiv duos, que j nascem desiguais em rela o aos dons naturais, intelig ncia, gosto e coragem, entre outros. 7 d) O autor, numa perspectiva simb lica, procura explicar a sociedade capitalista e a sua possibilidade de transforma o. Considera que necess rio analisar a sociedade microssociologicamente, pois, como s alguns grupos possuem capital simb lico e econ mico de maior signific ncia na hierarquia social, reproduzem a cultura, a ideologia, organizando o sistema simb lico segundo a l gica da diferen a. e) Segundo Weber, as classes, os estamentos e os partidos s o fen menos de distribui o de poder dentro de uma comunidade, que se legitimam e se definem pelos valores sociais convencionalmente estabelecidos em dada sociedade. 23- Socializa o significa o processo pelo qual um indiv duo se torna um membro ativo da sociedade em que nasceu, isto , comporta-se de acordo com seus folkways e mores [...]. H pouca d vida de que a sociedade, por suas exig ncias sobre os indiv duos determina, em grande parte, o tipo de personalidade que predominar . Naturalmente, numa sociedade complexa como a nossa, com extrema heterogeneidade de padr es, haver consider veis varia es. Seria, portanto, exagerado dizer que a cultura produz uma personalidade totalmente estereotipada. A sociedade proporciona, antes, os limites dentro dos quais a personalidade se desenvolver . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1967, p. 70-75. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Existe uma intera o entre a cultura e a b) c) d) e) personalidade, o que faz com que as individualidades sejam influenciadas de diferentes modos e graus pelo ambiente social. Apesar de os indiv duos se diferenciarem desde o nascimento por dotes f sicos e mentais, desenvolvem personalidades praticamente id nticas por conta da influ ncia da sociedade em que vivem. A sociedade imp e, por suas exig ncias, aprova es e desaprova es, o tipo de personalidade que o indiv duo ter . O indiv duo j nasce com uma personalidade que dificilmente mudar por influ ncia da sociedade ou do meio ambiente. S o as tend ncias heredit rias e n o a sociedade que determinam a personalidade do indiv duo. 24- Para a teoria sociol gica de Max Weber, em toda sociedade h domina o, que entendida como uma [...] probabilidade de haver obedi ncia para ordens espec ficas (ou todas) dentro de um determinado grupo de pessoas [...] . Fonte: WEBER, M. Tradu o de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Economia e Sociedade, Bras lia: Ed. UnB, 1991, p. 139. De acordo com a teoria sociol gica do autor, correto afirmar que os tr s tipos puros de domina o leg tima s o: a) b) c) d) e) Racional, tradicional e carism tica. Econ mica, social e pol tica. Feudal, capitalista e comunista. Mon rquica, absolutista e republicana. Socialista, neoliberal, social-democrata. 25- O homem pol tico poderia ser ele mesmo. Autenticamente. Ele prefere parecer. Ainda que lhe seja preciso simular ou dissimular. Compondo um personagem que atraia aten o e impressione a imagina o. Interpretando um papel que por vezes um papel composto. De modo que, recorrendo a um vocabul rio colhido no teatro, fala-se em vedetes , outrora em tenores , sempre em representa o pol tica . Fonte: SCHWARTZENBERG, R. O Estado Espet culo. Tradu o de Heloysa de Lima Dantas, Rio de Janeiro-S o Paulo: Difel, 1978, p. 7. Com base no texto e nos conhecimentos sobre os temas Ind stria Cultural e Pol tica, correto afirmar: a) Na atualidade, a arte de dissimular dos pol ticos b) c) d) e) est cada vez menos evidente e, com base nela, os eleitores escolhem seus candidatos. Atrav s da imagem constru da pelo candidato se pode distinguir claramente sua ideologia. Na era das comunica es, o indiv duo torna-se cada vez mais informado, portanto, mais imune propaganda, inclusive propaganda pol tica. No Brasil, a ind stria cultural torna manifesta es como o teatro, a literatura, a m sica popular e as artes pl sticas, livres de qualquer tra o de mediocridade por ter conota o ideol gica. A ind stria cultural repousa sobre a produ o de desejos, imagens, valores e expectativas, por isso somos cada vez mais suscet veis propaganda pol tica. 26- Enunciado de maneira menos formal, etnocentrismo o h bito de cada grupo de tomar como certa a superioridade de sua cultura . Todas as sociedades conhecidas s o etnoc ntricas . A maioria dos grupos, sen o todos, dentro de uma sociedade, tamb m etnoc ntrica . Embora o etnocentrismo seja parcialmente uma quest o de h bito tamb m um produto de cultivo deliberado e inconsciente. A tal ponto somos treinados para sermos etnoc ntricos que dificilmente qualquer pessoa consegue deixar de s -lo . Fonte: HORTON, P. B. & HUNT, C. L. Sociologia. Tradu o de Auriphebo Berrance Sim es. S o Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. p. 46-47. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, considera-se etnoc ntrica a seguinte alternativa: a) O crescimento do PIB argentino tem sido muito superior ao do brasileiro nos ltimos quatro anos. b) A ra a ariana superior. c) A produtividade da m o-de-obra haitiana inferior da chilena. d) N o gosto de m sica sertaneja. e) Acredito em minha religi o. 27- A prote o e a promo o dos direitos humanos continuaram a se situar entre as principais car ncias a ser enfrentadas pela sociedade civil. [...] A enumera o das principais reas de interven o das organiza es da sociedade civil soa como demandas de s culos passados: a aus ncia do estado de direito e a inacessibilidade do sistema judici rio para as n oelites; o racismo estrutural e a discrimina o racial e a impunidade dos agentes do Estado envolvidos em graves viola es aos direitos humanos. Como vimos, a 8 nova democracia continuou a ser afetada por um autoritarismo socialmente implantado , uma combina o de elementos presentes na cultura pol tica do Brasil, valores e ideologia, em parte engendrados pela ditadura militar, expressos na vida cotidiana. Muitos desses elementos est o configurados em institui es cujas ra zes datam da d cada de 30. Fonte: PINHEIRO, P. S. Transi o Pol tica e N o-Estado de Direito na Rep blica. In: WILHEIM, J. e PINHEIRO, P. S. (org.). Brasil um s culo de transforma es. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 296-297. Em rela o viol ncia, analise o texto anterior e selecione a alternativa que corresponde id ia desenvolvida pelo autor: a) A democracia brasileira fortemente respons vel pelo surgimento de uma cultura da viol ncia no Brasil. b) Muito mais do que os tra os culturais, o desenvolvimento econ mico que acarreta o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. c) Com a democratiza o, as n o-elites brasileiras finalmente tiveram pleno acesso ao sistema judici rio e aos direitos pr prios do Estado de Direito. d) Historicamente, o desrespeito aos direitos humanos afeta de modo igual a brancos e negros, ricos e pobres. e) A viol ncia no Brasil expressa-se na vida cotidiana e, para ser superada, depende de a es da sociedade civil. 28- De acordo com Octavio Ianni: Para melhor compreender o processo de estratifica o social, enquanto processo estrutural, conv m partirmos do princ pio. Isto , precisamos compreender que a maneira pela qual se estratifica uma sociedade depende da maneira pela qual os homens se reproduzem socialmente . Fonte: IANNI, O. Estrutura e Hist ria. In IANNI, Octavio (org). Teorias da Estratifica o Social: leitura de sociologia. S o Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978, p. 11. Com base no texto e nos conhecimentos sobre estratifica o social, considere as afirmativas a seguir: I. Os estamentos s o formas de estratifica o baseadas em categorias socioculturais como tradi o, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo. II. As classses sociais s o formas de estratifica o baseadas em renda, religi o, ra a e hereditariedade. III. As mudan as sociais estruturais ocorrem quando h mudan as significativas na organiza o da produ o e na divis o social do trabalho. IV. As castas s o formas de estratifica o social baseadas na propriedade dos meios de produ o e da for a de trabalho. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e III I, II e IV II, III e IV 29- O gr fico, a seguir, representa a varia o nos ndices de pobreza no Brasil, desde 1992, de acordo com os dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra por Domic lio, do IBGE), coletados em outubro de cada ano (marcados pelos pontos no gr fico). Tomando por base as informa es contidas no gr fico, os per odos de governo dos presidentes brasileiros desde 1992, e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica os dois per odos em que se iniciam as quedas mais acentuadas da mis ria nos ltimos 14 anos: Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Definida como a parcela da popula o que tem renda per capita inferior a 121 reais a pre os da grande S o Paulo ajustada por diferen as regionais de custo de vida. Revisamos os deflatores regionais com base na ltima Pesquisa de Or amentos Familiares (POF) do IBGE feita em 2003. Vide nota sobre metodologia. OBS: 1994 e 2000 s o m dias dos anos adjacentes. Nesses anos a PNAD n o foi a campo. Fonte: NEGRI, M. C.. Mis ria, desigualdade, estabilidade: o segundo Real. Rio: FGV/CPS, p. 3. http://www.fgv.br/cps /pesquisas/site_ret_port/RET_Texto.pdf Acessado em 15 de nov de 2006. a) b) c) d) e) Impeachment do presidente Fernando Collor de Melo e posse do presidente Lu s In cio Lula da Silva. Implanta o do Plano Real e posse do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Impeachment do presidente Fernando Collor e implanta o do Programa Bolsa Fam lia. Implanta o do Plano Real e Implanta o do Programa Bolsa Fam lia. Posse do primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e elei o do presidente Lu s In cio Lula da Silva. 30- O trecho abaixo, de autoria de Victor Nunes Leal, encontra-se no cl ssico Coronelismo, Enxada e Voto, publicado em 1949. E assim nos parece este aspecto important ssimo do coronelismo , que o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os coron is , que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro, a situa o pol tica dominante no Estado, que disp e do er rio, dos empregos, dos favores e da for a policial, que possui, em suma, o cofre das gra as e o poder da desgra a. claro, portanto, que os dois aspectos o prest gio pr prio dos coron is e o prest gio de empr stimo que o poder p blico lhes outorga s o mutuamente dependentes e funcionam ao mesmo tempo como determinantes e determinados. Sem a licen a do coronel firmada na estrutura agr ria do pa s , o governo n o se sentiria obrigado a um tratamento de reciprocidade, e sem essa reciprocidade a lideran a do coronel ficaria sensivelmente diminu da . Fonte: LEAL, V. N., Coronelismo, enxada e voto. S o Paulo: Alfa-Omega, 1986, 5 ed., p. 43. 9 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situa o social e pol tica do pa s, no per odo em quest o, assinale a alternativa correta a respeito das elei es e do sistema representativo no Brasil: a) A troca de favores entre chefes locais e poder b) c) d) e) p blico algo completamente superado pela democracia que se instaurou no Brasil nos ltimos 20 anos. Independentemente da estrutura social e pol tica, a pr tica da troca de favores entre chefes locais e poder p blico continua sendo o mecanismo primordial de relacionamento pol tico no Brasil. A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico ocorria gra as aos votos de cabresto . A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico s acontecia porque os cidad os lutavam por seus direitos. A troca de favores entre os chefes pol ticos e o poder p blico foi a maneira encontrada por ambos para defender os interesses p blicos e republicanos. destas rela es de produ o constitui a estrutura econ mica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jur dica e pol tica e qual correspondem determinadas formas de consci ncia social . Fonte: MARX, K. Contribui o cr tica da economia pol tica. Tradu o de Florestan Fernandes. S o Paulo, Ed. Mandacaru, 1989, p. 28. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o autor, correto afirmar que: a) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado b) c) 31- Segundo mile Durkheim [...] constitui uma lei da hist ria que a solidariedade mec nica, a qual a princ pio quase nica, perca terreno progressivamente e que a solidariedade org nica, pouco a pouco, se torne preponderante . Fonte: DURKHEIM, . A Divis o Social do Trabalho, In Os Pensadores. Tradu o de Carlos A. B. de Moura. S o Paulo: Abril Cultural, 1977, p. 67. Por esta lei, segundo o autor, nas sociedades simples, organizadas em hordas e cl s, prevalece a solidariedade por semelhan a, tamb m chamada de solidariedade mec nica. Nas organiza es sociais mais complexas, prevalece a solidariedade org nica, que aquela que resulta do aprofundamento da especializa o profissional. De acordo com a teoria de Durkheim, correto afirmar que: a) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade org nica para a solidariedade mec nica, em fun o da multiplica o dos cl s. b) Na situa o em que prevalece a solidariedade mec nica, as sociedades n o evoluem para a solidariedade org nica. c) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade mec nica para a solidariedade org nica, em fun o da intensifica o da divis o do trabalho. d) Na situa o em que prevalece a divis o social do trabalho, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade. e) Na situa o em que prevalecem cl s e hordas, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade e, por isso, tendem a desaparecer progressivamente. 32- Karl Marx exerceu grande influ ncia na teoria sociol gica. Segundo o autor: [...] na produ o social da sua exist ncia, os homens estabelecem rela es determinadas, necess rias, independentes da sua vontade, rela es de produ o... O conjunto d) e) do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade. A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos l deres pol ticos e independe do modo de produ o em dada sociedade. A superestrutura pol tica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera jur dica depende da consci ncia social. A superestrutura jur dica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera pol tica depende da consci ncia social. A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos homens. 33- De acordo com Norberto Bobbio, ao lado do problema do fundamento do poder, a doutrina cl ssica do Estado sempre se ocupou tamb m do problema dos limites do poder, problema que geralmente apresentado como problema das rela es entre direito e poder (ou direito e Estado) . Fonte: BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: para uma teoria geral da pol tica. Tradu o de Marco Aur lio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p. 93-94. Os limites do poder no Estado democr tico de direito moderno s o estabelecidos: I. Pela autonomia constitucional entre os poderes judici rio, legislativo e executivo. II. Por normas legais, definidas por processos leg timos, que regulam e estabelecem direitos e deveres tanto para governantes quanto para os indiv duos na sociedade. III. Por normas legais que subordinam os poderes judici rio e legislativo ao poder executivo e asseguram a preval ncia dos interesses do partido majorit rio. IV. Por normas legais que assegurem que todos os cidad os tenham garantias individuais m nimas, como o direito defesa, direito a ir e vir e direito a manifestar suas opini es. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) I e III II e IV I, II e III I, II e IV e) I, III e IV 10 34- Max Weber afirma que a burocracia ocorre tanto em institui es pol ticas, quanto em institui es privadas e religiosas. De acordo com os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a burocracia: a) um tipo de domina o racional, resultado da b) c) d) e) a o exercida pelo quadro administrativo de uma determinada institui o. o resultado do desinteresse dos grupos pol ticos pela administra o p blica e corresponde ao tipo de domina o partid ria. o resultado da falta de iniciativa dos funcion rios na gest o das institui es e corresponde ao tipo de domina o n o racional. N o um tipo de domina o, mas o resultado da acomoda o dos funcion rios de carreira do Estado, das empresas ou das igrejas. um tipo de domina o carism tica, caracterizada pela aus ncia de hierarquia e fun es de poder. 35- A desigualdade um problema hist rico que se manifesta em diversos aspectos da estrutura social brasileira. Analise o gr fico a seguir sobre o rendimento m dio real mensal dos negros e n onegros nas Regi es Metropolitanas e Distrito Federal Bi nio 2004/2005. 36- O processo de desenvolvimento social e pol tico no Brasil do s culo XX pode ser observado nas transforma es no mundo rural e urbano. Observe os dados da tabela a seguir. Popula o (percentual) Unidade da 2000 Federa o 1996 1991 1980 1970 1960 1950 Brasil Urbana 81,25 78,36 75,59 67,59 55,94 45,08 36,16 Rural 18,75 21,64 24,41 32,41 44,06 54,92 63,84 Paran Urbana 81,41 77,88 73,36 58,62 36,14 30,91 24,97 Rural 18,59 22,12 26,64 41,38 63,86 69,09 75,03 S o Paulo Urbana Rural 93,41 93,11 92,80 88,64 80,34 62,81 52,59 6,59 6,89 7,20 11,36 19,66 37,19 47,41 Notas: 1 - Para 1950: Popula o presente 2 - Para 1960 at 1980: Popula o recenseada 3 - Para 1991 at 2000: Popula o residente 4 - Para 1950 at 1960: Os dados referentes ao n vel Brasil incluem a popula o da regi o da Serra dos Aimor s, rea de lit gio entre Minas Gerais e Esp rito Santo Fonte: Censo Demogr fico IBGE. Base de Dados SIDRA http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.asp acessado em 16/10/2006. De acordo com os dados e os conhecimentos sobre pol tica no Brasil, correto afirmar: a) No Brasil, durante os governos da ditadura militar, b) c) Fonte: Conv nio DIEESE/SEADE, TEM/FAT e conv nios regionais. PED-Pesquisa de Emprego e Desemprego Elabora o: DIEESE Obs: a) Cor negra = pretos + pardos. Cor n o-negra = brancos + amarelos b) Inflatores utilizados: IPCA-BH/IPEA, INPC-DF-IBGE, IPC-IEPE/RS, INPC-RMR/PE, IPC-SEI/BA, ICV- DIEESE/SP c) Exclusive os assalariados e os empregados dom sticos mensalistas que n o tiveram remunera o no m s, os trabalharores familiares sem remunera o salarial e os empregados que receberam exclusivamente em esp cie ou benef cio. d) Dados apurados entre janeiro de 2004 e setembro de 2005. De acordo com os dados sobre as diferen as entre o rendimento m dio de negros e n o-negros nas regi es metropolitanas do Brasil, assinale a alternativa correta: a) O Distrito Federal apresenta a maior diferen a de b) c) d) e) rendimentos entre negros e n o-negros em compara o s demais regi es metropolitanas. Nas regi es metropolitanas industrializadas, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es n o industrializadas. Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Sul. Nas regi es metropolitanas de S o Paulo e Salvador, negros recebem aproximadamente 50% do rendimento m dio de um n o-negro. Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Nordeste. d) e) n o houve mudan a na distribui o da popula o residente no meio rural e urbano. No Brasil, durante o plano de metas do governo Juscelino Kubitschek, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural. Em S o Paulo, a popula o rural ultrapassou a popula o urbana durante o governo Jos Sarney, tr s d cadas ap s a ocorr ncia deste mesmo fen meno no Paran . No Paran , durante a presid ncia do general Em lio Garrastazu M dici, a popula o rural era maior do que a popula o urbana, embora no Brasil a popula o urbana fosse maior do que a popula o rural. No Paran , durante o segundo governo Get lio Vargas, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural, embora no Brasil esta mudan a j houvesse ocorrido na d cada anterior. 37- Em rela o ao processo de forma o social no Brasil, o soci logo Florestan Fernandes escreveu: Lembremo-nos de que da vinda da Fam lia Real, em 1808, da abertura dos portos e da Independ ncia, Aboli o em 1888, Proclama o da Rep blica e revolu o liberal , em 1930, decorrem 122 anos, um processo de longa dura o, que atesta claramente como as coisas se passaram. Esse quadro sugere, desde logo, a resposta pergunta: a quem beneficia a mudan a social? Fonte: FERNANDES, F. As Mudan as Sociais no Brasil. In IANNI, Octavio (org) Florestan Fernandes: cole o grandes cientistas sociais. S o Paulo: tica, 1986, p. 155-156. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, em rela o indaga o feita pelo autor, correto afirmar que a mudan a social beneficiou: 11 a) Fundamentalmente os trabalhadores, uma vez que b) c) d) e) as liberdades pol ticas e as novas formas de trabalho aumentaram a renda. Os grupos sociais que dispunham de capacidade econ mica e poder pol tico para absorver os efeitos construtivos das altera es ocorridas na estrutura social. A elite mon rquica, pois ao monopolizar o poder pol tico impediu que outros grupos sociais pudessem surgir e ter acesso aos efeitos construtivos das altera es na estrutura social. Os grupos sociais marginalizados ou exclu dos, pois, em decorr ncia deste processo, passaram a fazer parte do processo produtivo. A popula o negra, uma vez que a altera o na estrutura da sociedade criou novas oportunidades de inser o social. 38- No passado, quando se falava em redistribui o de renda, sempre se argumentava que os pobres, com o crescimento de sua renda, tenderiam a consumir mais e, portanto, a taxa de poupan a cairia. Hoje, o paradoxo que os ricos brasileiros que t m uma alt ssima propens o a consumir. A renda n o se concentra para aumentar a taxa de poupan a, e sim para aumentar o consumo dos mais ricos. escandalosa a dist ncia, no Brasil, entre o consumidor popular e o consumidor m dio e rico. Sem lugar a d vida, essa defasagem das maiores do mundo. Na ndia, os 20% mais ricos t m em m dia uma renda quatro vezes maior que a dos 20% mais pobres; no Brasil essa rela o de um para trinta e tr s vezes. Por outro lado, o abuso do consumo contamina as classes mais pobres, que gastam em produtos nem sempre necess rios. Fonte: FURTADO, C.. Em Busca de Novo Modelo reflex es sobre a crise contempor nea. S o Paulo: Paz e Terra, 2002. 2 edi o, p. 20. Com base no texto e nos conhecimentos sobre desigualdade social no Brasil, correto afirmar que: a) Na ltima d cada, o ndice de desigualdade vem crescendo constantemente no Brasil. b) Na ltima d cada observa-se, no Brasil, um aumento constante da taxa de crescimento econ mico impulsionado pelo aumento do ndice de desigualdade. c) Apesar de permanecer entre os mais altos do mundo, nos ltimos 15 anos observa-se, no Brasil, uma queda do ndice de desigualdade. d) Nas duas ltimas d cadas o ndice de desigualdade no Brasil permanece rigorosamente igual. e) Existe uma correla o estreita entre taxa de crescimento econ mico e distribui o de riqueza. 39- De acordo com Darci Ribeiro: [...] o primeiro processo civilizat rio humano fundado na Revolu o Industrial vai impondo tamanhas altera es nos modos de ser das sociedades humanas que acaba por integr -las todas num s sistema interativo e por configurar uma nova forma o s cio-cultural, tamb m bipartida em dois complexos tecnologicamente defasados e economicamente contrapostos, mas complemen- tares: o superior, constitu do pela acelera o evolutiva de algumas na es capitalistas-mercantis condi o de centros de domina o imperialista industrial; o inferior, constitu do atrav s de movimentos de atualiza o hist rica que provocam tanto a redistribui o de reas coloniais entre as novas pot ncias como o surgimento de uma nova forma de depend ncia: o Neocolonialismo . Fonte: RIBEIRO, D. O processo civilizat rio. Petr polis: Vozes, 1978, p. 152-153. S o exemplos de pa ses pertencentes primeiro grupo citado pelo autor: a) b) c) d) e) ao Alemanha e Jap o. Inglaterra e Fran a. Brasil e frica do Sul. Estados Unidos e R ssia. Portugal e Espanha. 40- Segundo Ant nio C ndido: [...] o caipira n o vive como antes em equil brio prec rio, segundo os recursos do meio imediato e de uma sociabilidade de grupos segregados; vive em franco desequil brio econ mico, em face dos recursos que a t cnica moderna possibilita. [...] O desenvolvimento da economia baseada na exporta o dos g neros tropicais acentuou a diferencia o dos n veis econ micos, que foram aos poucos gerando fortes distin es de classe e cultura. Quando este processo avultou, o caipira ficou humanamente separado do homem da cidade, vivendo cada um o seu tipo de vida. Mas em seguida, [...] gra as aos recursos modernos de comunica o, ao aumento da densidade demogr fica e generaliza o das necessidades complementares acham-se frente a frente homens do campo e da cidade, sitiantes e fazendeiros, assalariados agr colas e oper rios bruscamente reaproximados no espa o geogr fico e social, participando de um universo social que desvenda dolorosamente as discrep ncias econ micas e sociais . Fonte: C NDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito. S o Paulo: Livraria Duas Cidades, 1982. p. 223. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Grupos sociais rurais e urbanos foram separados b) c) d) e) no Brasil em decorr ncia da diferencia o cultural, resultado do desequil brio econ mico e do uso de t cnicas modernas de produ o. Grupos sociais rurais s o segregados culturalmente e, desta forma, a cultura urbana n o consegue aproximar-se dos homens do campo, resultando em aumento do desequil brio econ mico no campo. A aproxima o entre homem do campo e o homem rural ocorre nos momentos em que os grupos sociais rurais deixam de segregar a cultura urbana e aceitam as melhorias tecnol gicas advindas dos modernos meios de comunica o. Os desequil brios econ micos dos grupos sociais rurais s o conseq ncia da segrega o feita pelo homem da cidade. Os grupos sociais rurais viviam em uma situa o de equil brio prec rio quando isolados da cidade e passaram a viver em desequil brio econ mico quando se reencontraram com a vida urbana, devido moderniza o e expans o demogr fica. 12 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 11/12/2006
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