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UEL Vestibular de 2008 - PROVAS DA 2º FASE : Lingua Port/Literaturas e Matemática

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FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria Pn = n! = 1.2 n An,r = n! (n r)! Cn,r = n! (n r)!r! Probabilidade P (A) = n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis P (A/B ) = P (A B ) P (B ) P (A B ) = P (A)+ P (B ) P (A B ) Progress es aritm ticas an = a1 + (n 1)r Sn = (a1 + an )n 2 Progress es geom tricas an = a1 q (n 1) Sn = a1 (q n 1) , q=1 q 1 S= a1 , 0 < |q | < 1 1 q Logar tmo na base b logb (x y ) = logb (x) + logb (y ) logb x y logb (xa ) = a logb (x) = logb (x) logb (y ) Rela es trigonom tricas 1 + cotan2 ( ) = cosec2 ( ) 1 + tan2 ( ) = sec2 ( ) sen2 ( ) + cos2 ( ) = 1 ngulo sen( ) cos 30o 1 2 3 2 45o 2 2 2 2 60o 3 2 1 2 Equa o da circunfer ncia rea do c culo Volume do cilindro (x x0 )2 + (y y0 )2 = r2 A = r2 V = Ab h Volume do prisma Volume da esfera V = Ab h V= Equa o da el pse (y y0 )2 (x x0 )2 + =1 2 a b2 43 r 3 rea do tri ngulo por tr s pontos a1 1 det a2 A= 2 a3 b1 b2 b3 1 1 1 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 h do dia 10/12/2007. L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA PORTUGUESA Leia o texto que segue e responda s quest es 1 a 3. Se fosse escrita hoje, a hist ria dos tr s porquinhos terminaria com o Lobo Mau empunhando uma pistola. F lego n o seria necess rio. Bastaria uma boa estrat gia (e muni o) para entrar pela porta da frente da casa de tijolos. A f bula do s culo 19 se mant m atual ao dar a medida de como o crime supera recursos desenvolvidos exatamente para combat -lo. Primeiro, a palha; depois, a madeira; depois, a alvenaria. A tecnologia de nitivamente n o faz sucesso, sen o imediato; os sopros da viol ncia estar o sempre em dia com a ltima novidade. [...] consenso entre urbanistas e arquitetos do mundo inteiro: muros que cercam casas e pr dios, munidos ou n o de cercas el tricas, e especialmente aqueles que s o voltados para a cal ada guardam contradi es diversas dos tempos modernos. Tudo o que representam e tentam preservar seguran a, privacidade, delimita o de espa o cai por terra quando sua fun o invertida. Em vez de proteger quem est do lado de dentro, acreditam os especialistas, acabam isolando os moradores e, conseq entemente, tamb m eventuais invasores. Al m de transformar a rua em territ rio de ningu m.[...] . (FIORATTI, G. Contra a parede. Dispon vel em: www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0710200722.htm. Acesso em: 07 out. 2007.) 1) Em rela o ao uso do tempo nos verbos sublinhados do primeiro per odo do texto: Se fosse escrita hoje, a hist ria dos tr s porquinhos terminaria com o Lobo Mau empunhando uma pistola. F lego n o seria necess rio. Bastaria uma boa estrat gia (e muni o) para entrar pela porta da frente da casa de tijolos , correto a rmar que a a o verbal descrita a) no futuro do pret rito porque este tempo pode ocorrer em enunciados hipot ticos ou contrafactuais. b) no pret rito imperfeito porque o enunciado designa um fato passado, mas n o conclu do. c) no pret rito mais-que-perfeito, pois denota um fato situado vagamente no passado relativamente ao momento da enuncia o. d) no pret rito perfeito: indica uma a o que ocorreu antes de outra a o j passada ou fato passado relativamente ao momento da enuncia o. e) no futuro do indicativo j que indica a posterioridade do intervalo de tempo entre as duas a es descritas. 2) Considerando a frase [...] os sopros da viol ncia estar o sempre em dia com a ltima novidade , correto a rmar que a express o sublinhada a) indica uma forma moderna de viver as desventuras dos tr s personagens porcos da f bula, representando a falta de fragilidade de suas casas. b) assinala uma vers o incongruente entre aquilo que se vive na vida moderna e o que se vivia na poca da f bula descrita pelo autor. c) con gura uma express o da forma como atualmente o personagem lobo pode assoprar todas as casas e faz -las cair por terra. d) representa um uso gurado da linguagem, fazendo refer ncia, ao mesmo tempo, ao gesto do vil o da f bula e s agress es que as pessoas podem sofrer na vida contempor nea. e) expressa uma forma literal de empregar as palavras adequadas entre todos os personagens da f bula e os da vida real. 3) A frase Tudo o que representam e tentam preservar seguran a, privacidade, delimita o de espa o cai por terra quando sua fun o invertida , remete a a) cercas el tricas . b) muros . c) casas . d) pr dios . e) cal ada . 3 Leia o texto a seguir e responda s quest es 4 a 7. Muito barulho por quase nada. Essa uma boa descri o da nova reforma ortogr ca que o Brasil cogita implementar j a partir do ano que vem. Sob a justi cativa de uni car a gra a de todos os pa ses lus fonos, foi celebrado, em 1990, o Acordo Ortogr co da L ngua Portuguesa. Na pr tica, o que o tratado faz eliminar um pequeno n mero de consoantes mudas ainda escritas em Portugal ( ptimo , adop o ), sepultar o trema e promover algumas poucas mudan as nas regras de acentua o e do uso de h fen. Parece pouco. E, em termos qualitativos, de fato o . S que, para proceder s modi ca es, ser preciso empenhar uma energia desproporcional. Entre as provid ncias necess rias destacam-se a atualiza o de todos os professores e alfabetizadores do pa s e a revis o de todo o material did tico, para car nos itens mais custosos. Tal esfor o parece bem maior do que os ganhos potenciais do acordo. Nunca foi o p de ptimo nem as demais minud ncias da reforma que di cultaram a intercomunica o entre leitores e escritores dos dois lados do Atl ntico. Se h barreiras ling sticas, dizem respeito escolha das palavras e a express es idiom ticas, fatores culturais que est o ao abrigo das iniciativas dos reformadores. (...) Antes de embrenhar-se na terceira reforma ortogr ca em menos de um s culo (j houve outras em 1943 e 1971), preciso ao menos ter certeza de que Portugal ir segui-la, ou o ganho potencial, que j pequeno, praticamente desaparecer . (Adaptado de: Sem pressa (editorial). Dispon vel em: www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2708200702.htm. Acesso em: 31 out. 2007.) 4) Considere as formas verbais cogita , promover , empenhar e embrenhar-se , retiradas do texto. Assinale a alternativa em que os termos e express es apresentam, respectivamente, a mesma signi ca o dessas palavras. a) Tenciona, efetuar, empregar, meter-se. b) Procura, proceder, empregar, abster-se. c) Elabora, efetuar, dirigir, meter-se. d) Tenciona, proceder, dirigir, abster-se. e) Procura, efetuar, empregar, abster-se. 5) Analise o per odo: Antes de embrenhar-se na terceira reforma ortogr ca em menos de um s culo (j houve outras em 1943 e 1971), preciso ao menos ter certeza de que Portugal ir segui-la, (...). Assinale a alternativa que substitui corretamente a forma verbal sublinhada. a) Existiu. b) Houveram. c) Existiram. d) Haveriam. e) Existiria. 6) Analise as frases: Essa uma boa descri o da nova reforma ortogr ca que o Brasil cogita implementar j a partir do ano que vem ; E, em termos qualitativos, de fato o . Assinale a alternativa que explica o valor da palavra o nas duas frases em que aparece. a) Na primeira frase, em seu uso, a palavra o acompanha a palavra que a segue, atualizando-a; na segunda, refere-se a um termo da ora o anterior, substituindo-o. b) Na primeira frase, a palavra o representa um emprego especial de generaliza o do nome que acompanha e, na segunda, um modo espec co do verbo. c) Na primeira frase a palavra o representa v rios modos de caracterizar o Brasil e, na segunda, ela d nfase forma verbal . d) Na primeira frase a palavra o tem a fun o de indicar algo que foi declarado anteriormente e, na segunda, aplica-se a uma quantidade indeterminada. e) Na primeira frase a palavra o exprime uma rela o de posse e, na segunda, exprime uma quantidade indeterminada. 4 7) Com base no texto, considere as a rmativas a seguir: I. A primeira frase do texto resume o argumento que o autor desenvolve ao longo de sua exposi o. Isso est refor ado pela a rma o "Parece pouco", que introduz o segundo par grafo. II. O Acordo Ortogr co revela certas minud ncias no que se refere ao dinamismo da l ngua portuguesa e uma tentativa acertada de uni car as diferentes formas de falar portugu s. III. As mudan as que ser o operadas na l ngua portuguesa pelo tratado t m um car ter espec co, isto , ser mais dif cil realizar as adequa es em termos quantitativos do que qualitativos. IV. Os fatores de ordem cultural e n o os de ordem ling stica seriam os criadores das di culdades de intercomunica o entre os falantes do portugu s e isso a reforma ortogr ca n o poderia mudar. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 8 a 10. Vim de apartamento, onde o horizonte era uma leira de outros pr dios. Olga veio duma casa t o pequena que muitos m veis dos Filipov, de que ela se considera guardi , tinham de car empilhados num quarto. Eu s via o amanhecer quando viajava, da janela de avi o ou de quarto alto de hotel. Olga j levantava com o sol todo dia, e na ch cara tamb m passei a acordar cedinho, como se, abrindo os horizontes, quisesse tamb m ter dias maiores. Abri tamb m os olhos para as ores, mesmo as miudinhas, das ervas chamadas daninhas: fotografadas bem de perto, em grandes closes com a lente macro, s o lindas e estranhas ores; e de algumas fotos Olga fez cartazes, que fazem quase toda visita perguntar se temos mudas... J fui revolucion rio, marxista-leninista de barba e coturno, daqueles que choraram na morte do Che e acreditavam piamente na luta armada para a revolu o que mudaria o mundo. Hoje acredito que j faz muito quem consegue melhorar um pouco a pr pria vida e a si mesmo, como quando voltei para Olga e mudamos para a ch cara. Foi uma revolu o. Al m de mudar de h bitos, deitando cedo e acordando cedo, tamb m por causa da meia-idade chegando, aprendi a ver a noite . (PELLEGRINI, D. O caso da ch cara ch o. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 73-74.) 8) Sobre o texto e os conhecimentos a respeito da obra, correto a rmar que o excerto acima: a) aparece no romance antes da narra o da primeira invas o. b) trata de um tempo anterior primeira invas o. c) situado em dia distante da primeira invas o. d) antecipa ocorr ncias e estados de esp rito referentes segunda invas o. e) retrata um estado de esp rito de desilus o, decorrente da primeira invas o. 9) Quanto s refer ncias ao horizonte, correto a rmar: a) Percebe-se o desejo de integra o das personagens com a vida urbana, ainda que esta ofere a desvantagens minimizadas pelo casal. b) Demonstra-se a incompatibilidade das personagens com a vida urbana, atrav s da op o radical de deixar de freq entar o centro da cidade. c) Est clara a sintonia volunt ria do casal com a vida alternativa, atrav s da ado o de h bitos como o uso de drogas, o naturismo e a agricultura de subsist ncia. d) Revela-se a expectativa de mudan a rumo a uma integra o maior com a natureza, embora problemas da vida urbana permane am afetando o dia-a-dia no novo ambiente. e) Retrata-se uma disposi o em descompasso com as pr ticas violentas do casal protagonista, envolvido em crimes contra vizinhos sossegados e pac cos. 5 10) Sobre o texto e sua rela o com o restante do romance, correto a rmar: a) O passado revolucion rio do narrador-personagem , de certo modo, recuperado no presente atrav s de uma luta perseverante pelos direitos do cidad o. b) Ter sido revolucion rio no passado auxilia o narrador-personagem em seu prop sito de impor, com xito, reestrutura es radicais no ambiente da ch cara e na vida de seus vizinhos. c) O fato de o narrador-personagem atribuir a condi o revolucion ria a seu passado est em sintonia com seu conformismo diante do desrespeito aos direitos de que ele v tima. d) O fato de a condi o revolucion ria pertencer ao passado justi ca o paci smo e o conservadorismo pol tico do narrador-personagem em sua vida particular no presente. e) O car ter revolucion rio de seu passado contribui para as pr ticas autorit rias desenvolvidas pelo narrador-personagem em sua vida particular no presente. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 11 a 13. Respondeu, respondeu! gritou C sar dando um murro no aparelho que apagou e reacendeu em seguida, ent o ele acertou? Recuou de punhos cerrados, golpeando o ar, acertou sim, olha s a gritaria, beleza de nego, beleza, est o levando ele no ombro! Que carnaval, porra, estamos contigo, Ary! Estamos contigo! Essa da que come ou a chorar a mulher dele, coitada. Uma choradeira murmurou Clorinda enxugando os olhos na saia. Eu sabia disse C sar deixando-se cair no rolo de colch es. Tremia inteiro, o olhar mido. Eu n o disse? Eu sabia, repetiu, rindo baixinho, um riso dif cil, quase como um solu o: um milh o, porra. Um milh o. Todo mundo chorando, que festa! A Circe tem esse disco. A que est ... ta-ra-ra-ra! O X do problema! Ningu m segura!... Olha s , carregado no ombro, beleza de vit ria, ! Ary, vai que voc merece! E esse besta falando, que que ele t falando agora, vai l depressa segurar o nego, cala essa boca! Tem um rato aqui embaixo, estou vendo o olhinho dele. Um milh o. Se a Ponte Preta ganha amanh , j pensou? Tudo foi na enxurrada, at o coitadinho do Nando mas esses desgramados cam. E ainda me olha, a peste gritou ela batendo com um peda o de pau no guarda-lou a. Ficou quieta, ouvindo: Que isso? A chuva? Diz que vai ter agora um cara falando de Pel , mas quem quer Pel ? Pel est velho, eu queria o Zico. Zico, Zico! Vou forrar o peito, que mere o, porra. a chuva, C sar? a chuva? Ele abriu a porta. En ou as m os nos bolsos, o queixo n tido de vencedor. Um chuvisco de nada, n o esquenta n o, tudo bem, amanh vai fazer um puta de um sol. (TELLES, L. F. Semin rio dos ratos. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 117-118.) 11) Sobre o t tulo do conto, O X do problema , assinale a alternativa correta: a) Evidencia um problema psicol gico particular enfrentado por uma das personagens do conto e ignorado pelas demais. b) Alude a um problema pol tico que oprime tanto os apresentadores e organizadores do programa televisivo quanto os seus espectadores. c) Aponta para um problema de ordem social que persiste enquanto os espectadores do programa televisivo se entusiasmam com um xito particular e eventual. d) Ressalta um problema de ordem existencial experimentado, com grande introspec o, por personagens deste conto e de outros contos do mesmo livro. e) Remete a um problema de ordem educacional que progressivamente absorvido, de forma cr tica, pelos espectadores do programa televisivo. 12) Sobre a rela o entre o conto O X do problema e outros contos do livro, considere as a rmativas a seguir: I. Como a protagonista de Senhor diretor , as personagens de O X do problema ostentam, na maior parte do tempo, consci ncia cr tica diante das imagens eletr nicas. II. Como a protagonista de Pomba enamorada ou uma hist ria de amor , as personagens de O X do problema s o simpl rias e movidas por paix es. III. Como o casal de Lua crescente em Amsterd , as personagens de O X do problema passam por um momento decisivo para a reorienta o de suas vidas. IV. Como os animais de Semin rio dos ratos , os roedores de O X do problema constituem uma amea a aos seres humanos e representam uma situa o de crise. 6 Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 13) Sobre as refer ncias a Pel e a Zico, correto a rmar: a) O fato de Pel ser preterido comprova a capacidade de conscientiza o pol tica dos espectadores, aptos a questionar os dolos estabelecidos. b) A prefer ncia por Zico em detrimento de Pel corresponde a uma discrimina o tnica expressa tamb m em outras passagens do conto marcadas pela intoler ncia aos negros. c) O fato de Zico ser o preferido decorre da rme convic o dos espectadores que se disp em a enfrentar os problemas de seu pr prio tempo, sem escapismos passadistas. d) A rejei o a Pel uma manifesta o da ironia dos espectadores, endossada pela perspectiva do narrador. e) A exalta o de Zico refor a o apego ao presente como uma pr tica tipicamente contempor nea identi cada tamb m pelo culto da velocidade e do ef mero. Os trechos seguintes do Canto IV de Os Lus adas anotam os fatos da guerra de D. Jo o I contra Castela. Leia-os e responda s quest es 14 a 16. Oitava 22 Das gentes populares, uns aprovam A guerra com que a p tria se sustinha; Uns as armas alimpam e renovam, Que a ferrugem da paz gastadas tinha; Capacetes estofam, peitos provam, Arma-se cada um como convinha; Outros fazem vestidos de mil cores, Com letras e ten es de seus amores. Oitava 44 Alguns v o maldizendo e blasfemando Do primeiro que guerra fez no mundo; Outros a sede dura v o culpando Do peito cobi oso e sitibundo*, Que, por tomar o alheio, o miserando Povo aventura s penas do profundo, Deixando tantas m es, tantas esposas Sem lhos, sem maridos, desditosas. (CAM ES, L. de. Os Lus adas. Obras. Porto: Lello & Irm o, 1970. p. 1218-1224.) * sequioso, sedento 14) Com base na leitura das oitavas e nos conhecimentos sobre Os Lus adas, correto dizer: a) A guerra contra Castela foi momento de larga uni o nacional. b) A guerra contra Castela foi instante de grave desuni o nacional. c) O pa s mostrou-se dividido entre o Rei bastardo e a submiss o Castela. d) Os her is populares queriam sair da paz do reinado ndo de D. Fernando. e) As cores foram usadas para sinalizar a alegria do povo na guerra. 7 15) O trecho do poema anota as emo es do povo portugu s em rela o guerra contra Castela. Assinale a alternativa que mostra em qual momento da hist ria brasileira essa sensa o d spar entre o desejo da luta e a pr tica da guerra pode tamb m ser encontrada. a) Na liberta o dos escravos em 1888. b) Na luta pelo petr leo nacional na era Vargas. c) Nos movimentos oper rios e estudantis em 1968. d) Na elei o de Juscelino Kubitschek de Oliveira. e) Na campanha pelas Diretas J em 1984. 16) Com base nos conhecimentos sobre Os Lus adas, a falta de perspectiva cr tica no relato de Vasco da Gama ao rei de Melinde pode ser explicada pelo fato de que a) quem fala no poema precisa dos favores de El-Rei D. Jo o VI. b) Vasco da Gama precisa convencer o rei de Melinde a ir a Portugal. c) Vasco da Gama critica a expans o ultramarina como o Velho do Restelo. d) o eu-l rico constr i uma vis o her ica dos feitos portugueses. e) o eu-l rico mostra-se favor vel ao com rcio com as Am ricas. Leia as informa es e observe a gura a seguir e responda s quest es 17 e 18. Na obra Os Lus adas, o canto IX conhecido como aquele que cont m o epis dio da Ilha dos Amores. Observe a pintura abaixo de Waterhouse que mostra um lugar id lico, onde as ninfas acolhem sedutoramente Hylas, um jovem grego muito belo, pertencente aos Argonautas, que nunca mais foi visto. O texto camoniano tamb m retrata um ambiente reconhecido como locus amoenus, local ameno e protegido onde h guas l mpidas, relvas e rvores frondosas. (WATERHOUSE,John William. Hylas and the Nymps. Dispon vel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:John_William_Waterhouse_-_Hylas_and_the_Nymphs_%281896%29.jpg. Acesso em: 3 nov. 2007.) 17) Com base na gura e nas informa es acima, assinale a alternativa correta que indica a situa o moderna que oferece o mesmo grau de prazer. a) As auto-estradas. b) A vida nas montanhas. c) Os shopping centers. d) As favelas. e) O centro das cidades. 8 18) A Ilha dos Amores o momento de recompensa aos navegadores, ofertada por V nus, que tem a incumb ncia de proteger a Armada portuguesa. Considerando a quantidade de refer ncias antig idade cl ssica na obra Os Lus adas, observado o quadro acima, e com base nos conhecimento da literatura do per odo, correto a rmar: a) Lu s de Cam es poeta neocl ssico, pois usa do locus amoenus e de guras mitol gicas. b) A obra de Cam es traz em si o con ito entre o conhecimento cl ssico e a in u ncia da igreja. c) A obra pica serviu para que seu autor obtivesse em vida o reconhecimento internacional. d) Cam es usa da tradi o pica, contrapondo-se o poeta aos mandamentos da igreja crist . e) A presen a da mitologia grega a auxiliar Vasco da Gama licen a po tica usada por Cam es. As quest es 19 e 20 referem-se ao poema O quinto imp rio , da obra Mensagem, de Fernando Pessoa, e ao coment rio a seguir: Triste de quem vive em casa, Contente com o seu lar, Sem que um sonho, no erguer de asa, Fa a at mais rubra a brasa Da lareira a abandonar! Triste de quem feliz! Vive porque a vida dura. Nada na alma lhe diz Mais que a li o da raiz Ter por vida a sepultura. Eras sobre eras se somem No tempo que em eras vem. Ser descontente ser homem. Que as for as cegas se domem Pela vis o que a alma tem! E assim, passados os quatro Tempos do ser que sonhou, A terra ser theatro Do dia claro, que no atro* Da erma noite come ou. Grecia, Roma, Cristandade, Europa - os quatro se v o Para onde vae toda edade. Quem vem viver a verdade Que morreu Dom Sebasti o? (PESSOA, F. Obra Po tica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976. p. 84-85.) *Atro = funesto Muitos v em, na obra de Fernando Pessoa, um conjunto de informa es a reunir uma percep o liberal, fundada na paz resultante da cren a no futuro de nido por um Deus, conjugando ide rios rosacruz e templ rio. H , portanto, na obra pessoana uma linguagem cifrada, como se predissesse o caminho para Portugal. 19) O verso passados os quatro tempos do ser que sonhou refere-se ao rei ass rio Nabucodonosor que, segundo a B blia, sonhou com uma est tua de quatro metais que o profeta Daniel interpretou como uma premoni o de quatro grandes imp rios sucessivos, dos quais o seu era cronologicamente o primeiro. Essa atitude de dizer, veladamente, se repete nos outros poemas da parte dos S mbolos : D. Sebasti o , O Quinto Imp rio , O Desejado , As Ilhas Afortunadas e O Encoberto . 9 Com base nestas informa es, correto a rmar: a) A obra Mensagem um libelo nacionalista para libertar Portugal do regime mon rquico. b) A linguagem cifrada inibe a verdade nua, permitindo que haja diferentes leituras. c) Fernando Pessoa quer rede nir a import ncia de Portugal no contexto da Europa. d) A obra cont m dados b blicos verdadeiros acerca dos rumos da na o portuguesa. e) Fernando Pessoa, embora um pensador liberal, n o consegue se libertar da verdade b blica. 20) Com base nos textos, considere as a rmativas a seguir: I. A alma n o suplanta os limites prim rios e fracos da carne. II. A no o de futuro acaba por determinar o presente. III. A esperan a o caminho para a salva o do homem. IV. Todo imp rio tem o seu m ser substitu do. Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas, mencionadas anteriormente. a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 10 MATEM TICA 21) Seja a fun o f de nida por: f (x) = x x2 4 + 1 9 x2 O dom nio da fun o f : a) {x R : 3 < x < 2} {x R : 2 < x < 3} b) {x R : x > 2} c) {x R : x < 3} d) {x R : 3 < x < 2} {x R : 2 < x < 3} e) {x R : x < 3} {x R : x > 2} 22) Considere os pontos distintos A, B , C e D do plano cartesiano. Sabendo que A = (2, 3), B = (5, 7) e os pontos C e D pertencem ao eixo y de modo que as reas dos tri ngulos ABC e ABD sejam iguais a 47 2 u2 , onde u a unidade de medida usada no sistema. A dist ncia d entre os pontos C e D : 2 u. 3 d = 30 u. 94 u. d= 3 d = 10 u. 47 d= u. 5 a) d = b) c) d) e) 23) S o lan ados dois dados, duas vezes: na primeira vez as faces superiores marcam 5 e 5 e na segunda marcam 2 e 5. Para registro dessas informa es considera-se a ordem n o decrescente, isto , para o primeiro lan amento feito o registro 5;5 e para o segundo 2;5. Assim sendo: I. S o poss veis vinte e um registros distintos. II. Em tr s registros a soma das faces dos dados onze . III. Supondo que o resultado do lan amento de um dos dados seja o n mero tr s, existem seis registros com esse resultado. IV. O n mero de registros que cont m o n mero dois maior que o n mero de registros que cont m o n mero seis. Assinale a aternativa que cont m todas as a rmativas corretas a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 24) Um instituto de pesquisas entrevistou 1.000 indiv duos, perguntando sobre sua rejei o aos partidos A e B . Veri cou-se que 600 pessoas rejeitavam o partido A; que 500 pessoas rejeitavam o partido B e que 200 pessoas n o tem rejei o alguma. O n mero de indiv duos que rejeitam os dois partidos : a) 120 pessoas. b) 200 pessoas. c) 250 pessoas. d) 300 pessoas. e) 800 pessoas. 11 25) No quadrado abaixo a soma dos elementos de qualquer linha, coluna ou diagonal sempre constante e igual a k. Um quadrado desse tipo chamado de QUADRADO M GICO. m n t u 14 27 26 v 13 Nessas condi es a soma m + n + t + u + v : a) 42 b) 43 c) 44 d) 45 e) 46 26) comum representar um conjunto pelos pontos interiores a uma linha fechada e n o entrela ada. Esta repre/ senta o chamada de diagrama de Venn. Considere quatro conjuntos n o vazios A, B, C e D . Se A C , C A, B (A C ) e D (A C ) ent o o diagrama de Venn que representa tal situa o : / a) b) c) d) 27) A identidade 1 x(x2 1) e) = A x + B x 1 + C x+1 v lida para todo x real exceto para x = 0, x = 1 e x = 1. Nessas condi es, os valores de A, B e C , nessa ordem s o: 1 1 , 2 2 0, 0 , 1 1 1 1, , 2 2 1 1 1, , 2 2 1 1 0, , 2 2 a) 1, b) c) d) e) 12 28) O n mero complexo z que veri ca a equa o iz 2 + (1 + i) = 0 : z a) z = 1 + i 1 i 3 1 i c) z = 3 i d) z = 1 + 3 e) z = 1 i b) z = 29) Considere a fun o real de nida por f (x) = ax2 + bx + c, cujo gr co o seguinte: Com base na situa o exposta e nos conhecimentos sobre o tema, considere as seguintes a rmativas: I. = b2 4ac > 0 II. a(b + c) > 0 III. f b + 2 a 2a IV. a > 0 =f b 2a 2a Assinale a alternativa que cont m todas as a rma es corretas. a) I e III. b) III e IV. c) I, II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 30) Para medir a altura de um edif cio, um engenheiro utilizou o seguinte procedimento: mediu a sombra do pr dio obtendo 10,0 metros. Em seguida, mediu sua pr pria sombra que resultou em 0,5 metros. Sabendo que sua altura de 1,8 metros, ele p de calcular a altura do pr dio, obtendo: a) 4,5 metros. b) 10,0 metros. c) 18,0 metros. d) 36,0 metros. e) 45,0 metros. 13 31) Seja a equa o exponencial: 9x+3 = 1 27 x Assinale a alternativa que cont m a solu o da equa o exponencial dada. a) x = 6 b) x = 6 5 5 6 5 d) x = 2 e) x = 6 c) x = 32) Um arquiteto fez um projeto para construir colunas de concreto que v o sustentar um viaduto. C lculos mostram que 10 colunas com a forma de um prisma triangular regular de aresta de 1 metro por 10 metros de altura s o su cientes para sustentar o viaduto. Se 1 metro c bico de concreto custa R$ 200,00, qual ser o custo total das colunas? a) R$ 1.000,00 b) Aproximadamente R$ 4.320, 00 c) R$ 5.000, 00 d) Aproximadamente R$ 8.650, 00 e) Aproximadamente R$ 17.300, 00 33) Considere a express o: 1 W= 4 (0, 2) 2 5 ( 1) 3 1 5 10 ( 2)2 + 1 1 O valor de W : a) W = 6 i b) W = 6 c) W = 6 + i d) W = 1 2 e) W = 3 34) Considere a fun o polinomial f (x) = x3 + 2x + 3. Se h um n mero real, assinale a alternativa que expressa corretamente o valor da fun o g de nida por: g (h) = f (3 + h) f (3) h a) g (h) = 29 + 9h + h2 b) g (h) = 2 + h2 18 h 2 d) g (h) = h + 2h 18 c) g (h) = h2 + 2 e) g (h) = h3 + 2h + 3 14 35) Considere o intervalo fechado [0, 1]. Retire dele, numa primeira etapa, o ter o m dio aberto ent o 0, 1 3 2 3 12 , , sobrando 33 ,1 Numa segunda etapa retire o ter o m dio aberto de cada um dos intervalos restantes, sobrando 0, 1 9 21 27 8 , , ,1 93 39 9 A soma dos comprimentos dos intervalos que sobram inferior a 1 1000 a partir da: Dados: log(2) 0, 30 e log(3) 0, 48. = = a) 10a etapa. b) 16a etapa. c) 17a etapa. d) 20a etapa. e) 22a etapa. 36) Seja g (x) = f (x + 1). Um esbo o do gr co da fun o f est ilustrado a seguir. Considere as seguintes a rmativas: I. A fun o g se anula em x = 4, x = 2 e x = 0 II. Se 4 x 0 ent o g (x) 0 III. Se 3 x 2 ent o f (x) g (x) 0 IV. Existe x (0, 1) tal que g (f (x)) < 0 Assinale a alternativa que cont m todas as a rmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 15 37) Se cos(2x) = a) b) c) d) e) 1 2 , ent o o valor de tan2 (x) + sec2 (x) : 1 3 2 3 1 4 3 5 3 38) Seja A uma matriz quadrada 2 2 de n meros reais dada por: A= 12 34 O polin mio caracter stico de A de nido por c(t) = det(A t.I ), onde I a matriz identidade 2 2. Nessas condi es, o polin mio caracter stico da matriz A : a) t2 4 b) 2t 1 c) t2 + t + 1 d) t3 + 2t2 + 3t + 4 e) t2 5t 2 39) Considere a equa o 1 1 1 1 log2 (x) + log2 (x 3 ) + log2 (x 9 ) + log2 (x 27 ) + log2 (x 81 ) = 363 81 A solu o dessa equa o : a) 8 b) 16 c) 81 d) 72 e) 236 40) De um total de 500 estudantes da rea de exatas, 200 estudam C lculo Diferencial e 180 estudam lgebra Linear. Esses dados incluem 130 estudantes que estudam ambas as disciplinas. Qual a probabilidade de que um estudante escolhido aleatoriamente esteja estudando C lculo Diferencial ou lgebra Linear? a) 0,26 b) 0,50 c) 0,62 d) 0,76 e) 0,80 16 VESTIBULAR 2008 2a FASE 10/12/2007 Gabarito oficial provis rio L. PORTUGUESA e MATEM TICA 1 a 21 a 2 d 22 c 3 b 23 b 4 a 24 d 5 c 25 e 6 a 26 c 7 e 27 a 8 b 28 e 9 d 29 c 10 a 30 d 11 c 31 b 12 b 32 d 13 e 33 b 14 a 34 a 15 c 35 c 16 d 36 d 17 c 37 e 18 e 38 e 19 b 39 a 20 e 40 b Londrina, 10 de dezembro de 2007 Prof. Dr. N bio Delanne Ferraz Mafra Diretor Pedag gico em exerc cio COPS

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 10/12/2007
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