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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : Filosofia e História

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 6 de dezembro de 2010. FILOSOFIA 1 Leia o texto a seguir. O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da ci ncia aristot lica. Um dos pensadores modernos desconfort veis com a l gica dedutiva de Arist teles considerando que esta n o permitia explicar o progresso do conhecimento cient co foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Bacon formulou o m todo indutivo como alternativa ao m todo l gico-dedutivo aristot lico. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, correto a rmar que o m todo indutivo consiste a) na deriva o de consequ ncias l gicas com base no corpo de conhecimento de um dado per odo hist rico. b) no estabelecimento de leis universais e necess rias com base nas formas v lidas do silogismo tal como preservado pelos medievais. c) na postula o de leis universais com base em casos observados na experi ncia, os quais apresentam regularidade. d) na infer ncia de leis naturais baseadas no testemunho de autoridades cient cas aceitas universalmente. e) na observa o de casos particulares revelados pela experi ncia, os quais impedem a necessidade e a universalidade no estabelecimento das leis naturais. 2 O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: Como poderemos garantir que o nosso conhecimento absolutamente seguro? Como o c tico, ele parte da d vida; mas, ao contr rio do c tico, n o permanece nela. Na Medita o Terceira, Descartes a rma: [...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poder fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu n o tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...] (DESCARTES. Ren . Medita es Metaf sicas. Medita o Terceira, S o Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182. Cole o Os Pensadores.) Com base no enunciado e considerando o itiner rio seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, correto a rmar: a) Todas as coisas se equivalem, n o podendo ser discern veis pelos sentidos nem pela raz o, j que ambos s o falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro det m-se nas opini es que se apresentam certas e indubit veis. b) O conhecimento seguro que resiste d vida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como s pr prias coisas que s o percebidas de acordo com as circunst ncias em que ocorrem os fen menos observados. c) Pela d vida met dica, reconhece-se a conting ncia do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experi ncia sens vel possuem exist ncia real. d) A d vida manifesta a in nita confus o de opini es que se pode observar no debate perp tuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a exist ncia de Deus a nica certeza que se pode alcan ar. e) A condi o necess ria para alcan ar o conhecimento seguro consiste em submet -lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista d vida mais obstinada. 3 Leia o texto a seguir. [...] n o exigirei que um sistema cient co seja suscet vel de ser dado como v lido, de uma vez por todas, em sentido positivo; exigirei, por m, que sua forma l gica seja tal que se torne poss vel valid -lo atrav s de recurso a provas emp ricas em sentido negativo [...]. (POPPER, K. A l gica da pesquisa cient ca. Trad. L. Hegenberg e O. S. da Mota. S o Paulo: Cultrix, 1972. p. 42.) Assinale a alternativa que corresponde ao crit rio de avalia o das teorias cient cas empregado por Popper. a) Falseabilidade b) Organicidade c) Con abilidade d) Dialeticidade e) Diferenciabilidade 1 / 17 4 Leia o texto a seguir. Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem linguagem com o intuito de alcan ar o entendimento n o coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (a o moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou at mesmo outras pessoas, como meio para se alcan ar um m (racioc nio meio e m). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da a o comunicativa de Habermas, correto a rmar: a) Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que n o receber amos se diss ssemos a verdade um exemplo de racionalidade comunicativa. b) Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura um exemplo de racionalidade instrumental. c) Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, um exemplo de racionalidade comunicativa. d) Algu m que decide economizar dinheiro durante v rios anos a m de fazer uma viagem para os Estados Unidos da Am rica um exemplo de racionalidade instrumental. e) Um grupo de amigos que se re ne para decidir democraticamente o que ir o fazer com o dinheiro que ganharam em um bol o da Mega Sena um exemplo de racionalidade instrumental. 5 Leia o texto a seguir. Francis Bacon, em sua obra Nova Atl ntida, imagina uma utopia tecnocr tica na qual o sofrimento humano poderia ser removido pelo desenvolvimento e pelo aperfei oamento do conhecimento cient co, o qual permitiria uma crescente domina o da natureza e um suposto afastamento do mito. Na obra Dial tica do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer defendem que o projeto iluminista de afastamento do mito foi convertido, ele pr prio, em mito, caindo no dogmatismo e em numa forma de mitologia. O progresso t cnico-cient co consiste, para Adorno e Horkeheimer, no avan o crescente da racionalidade instrumental, a qual incapaz de frear iniciativas que afrontam a moral, como foram, por exemplo, os campos de concentra o nazistas. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o desenvolvimento t cnico-cient co, correto a rmar: a) Bacon pensava que o incremento da racionalidade instrumental aliviaria as causas do sofrimento humano, apesar de a raz o, a longo prazo, sucumbir novamente ao mito. b) Adorno e Horkheimer concordavam que o progresso cient co n o consegue superar o mito, mas se torna um tipo de concep o m tica incapaz de discriminar o que certo do que errado moralmente. c) Adorno e Horkheimer sustentavam que o crescente avan o da racionalidade instrumental consistia num incremento da capacidade humana de avaliar moralmente. d) Bacon apontava que o aumento da capacidade de dom nio do homem sobre a natureza conduziria os seres humanos a uma forma de dogmatismo. e) Tanto Adorno e Horkheimer quanto Bacon viam o progresso t cnico e cient co como a solu o para os sofrimentos humanos e para as incertezas morais humanas. 6 Leia o texto a seguir. Na tradi o liberal, a nfase posta no car ter impessoal das leis e na prote o das liberdades individuais, de tal modo que o processo democr tico compelido pelos (e est a servi o dos) direitos pessoais que garantem a cada indiv duo a liberdade de buscar sua pr pria realiza o. Na tradi o republicana, a primazia dada ao processo democr tico enquanto tal, entendido como uma delibera o coletiva que conduz os cidad os procura do entendimento sobre o bem comum. (Adaptado de: ARA JO, L. B. L. Moral, direito e pol tica. Sobre a Teoria do Discurso de Habermas. In: OLIVEIRA, M.; AGUIAR, O. A.; SAHD, L. F. N. de A. e S. (Orgs.). Filoso a Pol tica Contempor nea. Petr polis: Vozes, 2003. p. 214-235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a loso a pol tica na teoria do discurso, correto a rmar que Habermas a) privilegia a ideia de Estado de direito em detrimento de uma democracia participativa. b) concede maior relev ncia autonomia p blica, opondo-se autonomia privada. 2 / 17 c) ignora tanto a autonomia privada quanto a p blica, substituindo-as pela utilidade das normas morais. d) enfatiza a compreens o individualista e instrumental do papel do cidad o na l gica privada do mercado. e) concilia, na mesma base, direitos humanos e soberania popular, reconhecendo-os como distintos, por m complementares. 7 Leia o texto a seguir. [...] manifestamente contra a lei da natureza, seja qual for a maneira por que a de namos, uma crian a mandar num velho, um imbecil conduzir um s bio, ou um punhado de pessoas regurgitar super uidades enquanto multid o faminta falta o necess rio. (ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. L. S. Machado. S o Paulo: Abril Cultural, 1991. p. 282.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distin o entre homem natural e homem social em Rousseau, correto a rmar: I. A necessidade de autopreserva o do homem primitivo contrabalanceada pelo sentimento de piedade, o que o demove de praticar o mal sem necessidade. II. O homem natural sente medo de tudo o que desconhecido, mantendo-se, desse modo, vido para o ataque. III. O homem social ambicioso e deseja elevar sua fortuna e posses, menos por necessidade e mais para colocar-se acima dos outros numa express o de poder e superioridade. IV. O homem social vive em paz e igualdade, de forma tranquila e harmoniosa com todos os cidad os. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 8 Leia o texto a seguir. Locke divide o poder do governo em tr s poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder legislativo (que o fundamental), o executivo (no qual inclu do o judici rio) e o federativo (que o poder de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alian as com outras comunidades). Enquanto o governo continuar sendo express o da vontade livre dos membros da sociedade, a rebeli o n o permitida: injusta a rebeli o contra um governo legal. Mas a rebeli o aceita por Locke em caso de dissolu o da sociedade e quando o governo deixa de cumprir sua fun o e se transforma em uma tirania. (LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicion rio de Filoso a. S o Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, correto a rmar: I. O direito de rebeli o um direito natural e leg timo de todo cidad o sob a vig ncia da legalidade. II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidad os sem tomar partido em quest es de mat ria religiosa. III. O poder legislativo ocupa papel preponderante. IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam cumpridas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 17 9 Leia o texto a seguir. Que seja portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo quando est em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcion rios p blicos armados, prontos a vingar qualquer inj ria que lhe possa ser feita. (HOBBES. Leviat . Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. S o Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.) O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da loso a pol tica de Arist teles. Assinale a alternativa que identi ca essa ideia aristotelica. a) inerente condi o humana viver segundo as condi es adversas do estado de natureza. b) A sociabilidade se con gura como natural aos seres humanos. c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade origin ria do homem natural. d) A insoci vel sociabilidade caracter stica imanente s a es humanas. e) O Estado incapaz de prover a seguran a dos s ditos. 10 Leia o texto a seguir. Homero, sendo digno de louvor por muitos motivos, -o em especial porque o nico poeta que n o ignora o que lhe compete fazer. De fato, o poeta, em si, deve dizer o menos poss vel, pois n o atrav s disso que faz a imita o. Os outros interv m, eles mesmos, durante todo o poema e imitam pouco e raramente. Ele, pelo contr rio, depois de fazer um breve pre mbulo, p e imediatamente em cena um homem, uma mulher ou qualquer outra personagem e nenhum sem car ter, mas cada uma dotada de car ter pr prio. (ARIST TELES. Po tica. Trad. A. M. Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 94-95.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m mesis em Arist teles, assinale a alternativa correta. a) As personagens devem aparecer agindo menos e o poeta falando mais, como faz Homero. b) Ao intervir muito no poema, sem colocar personagens, o poeta imita com qualidade superior. c) Ao dizer o menos poss vel, Homero coloca as personagens em a o e assim ele mais imitador. d) Homero elogiado por iniciar seus poemas com breves pre mbulos e pouco se referir a personagens em a o. e) O poeta deve fazer uma breve introdu o e iniciar a a o narrando sem necessidade de personagens. 11 Leia o texto a seguir. precisamente nos ritmos e nas melodias que nos deparamos com as imita es mais perfeitas da verdadeira natureza da c lera e da mansid o, e tamb m da coragem e da temperan a, e de todos os seus opostos e outras disposi es morais (a pr tica prova-o bem, visto que o nosso estado de esp rito se altera consoante a m sica que escutamos). (Arist teles. Pol tica. Ed: bil ngue. Trad. A. C. Amaral e C. C. Gomes. Lisboa: Vega, 1998. Livro VIII, p. 579.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m sica e a teoria pol tica de Arist teles, considere as a rmativas a seguir. I. A m sica pode incitar um certo estado de esp rito, por isso deve-se escolher aquela que forme bem o car ter do cidad o. II. A m sica, por ter ritmo e melodia, incita paix es e mesmo qualidades ticas, sendo desnecess rio cuidar de sua escolha. III. A m sica a arte que melhor imita paix es e qualidades ticas, por isso ela importante para a forma o do cidad o. IV. A m sica incita a forma o das virtudes e deve tamb m ser estendida aos estratos inferiores da sociedade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 / 17 12 Leia o texto a seguir. A virtude , pois, uma disposi o de car ter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto , a mediania relativa a n s, a qual determinada por um princ pio racional pr prio do homem dotado de sabedoria pr tica. (Arist teles. tica a Nic maco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. S o Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada tica em Arist teles, pode-se dizer que a virtude tica a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. b) implica na escolha do que conveniente no excesso e do que prazeroso na falta. c) consiste na elei o de um dos extremos como o mais adequado, isto , ou o excesso ou a falta. d) pauta-se na escolha do que mais satisfat rio em raz o de prefer ncias pragm ticas. e) baseia-se no que mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza que nos torna mais perfeitos. 13 Leia os textos a seguir. [...] seria poss vel reconstituir a hist ria da arte a partir do confronto de dois p los, no interior da pr pria obra de arte, e ver o conte do dessa hist ria na varia o do peso conferido seja a um p lo, seja a outro. Os dois p los s o o valor de culto da obra e seu valor de exposi o. [...] medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, aumentam as ocasi es para que elas sejam expostas. (p. 172). (BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica - Primeira vers o. In: Magia e t cnica, arte e pol tica: ensaios sobre literatura e hist ria da cultura. 7. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1994.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Walter Benjamin, correto a rmar: a) O resgate da aura art stica da obra de arte promovido pela reprodutibilidade t cnica amplia sua fun o potencialmente democratizadora, permitindo o acesso de um n mero maior de pessoas sua contempla o. b) O decl nio da aura da obra de arte, decorrente de sua crescente elitiza o e das novas t cnicas de reprodu o em s rie, refor a seu valor tradicional de culto e amplia a percep o est tica das coletividades humanas. c) A arte, na sociedade primitiva, tinha por nalidade atender aos rituais religiosos, por isso possu a um car ter aur tico vinculado ao valor de culto, o qual se perde com o avan o da reprodutibilidade t cnica, na poca moderna. d) O cinema manifesta-se como uma obra de arte aur tica, pois suscita em cada um dos espectadores uma forma singular e nica de se relacionar com o objeto art stico no interior do qual mergulha e nele se distrai. e) O que determina o esvaziamento da aura da obra de arte reproduzida tecnicamente a sua reclus o e a perda do valor de exposi o, o que restringe o acesso das massas, que se tornaram alienadas. 14 Leia o texto a seguir. Na Primeira Sec o da Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categ rico. Esses dois conceitos traduzem as duas condi es b sicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condi o necess ria e su ciente da a o. (DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformula o discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, correto a rmar: a) A vontade boa, enquanto condi o do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da a o a simples conformidade lei. b) O imperativo categ rico incorre na conting ncia de um querer arbitr rio cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da a o. c) Para que possa ser quali cada do ponto de vista moral, uma a o deve ter como condi o necess ria e su ciente uma vontade condicionada por interesses e inclina es sens veis. d) A raz o capaz de guiar a vontade como meio para a satisfa o de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino pr tico: a felicidade. e) A raz o, quando se torna livre das condi es subjetivas que a coagem, , em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela su cientemente determinada. 5 / 17 15 Leia o texto a seguir. Certamente, a brusca mudan a de dire o que encontramos nas re ex es de Maquiavel, em compara o com os humanistas anteriores, explica-se em larga medida pela nova realidade pol tica que se criara em Floren a e na It lia, mas tamb m pressup e uma grande crise de valores morais que come ava a grassar. Ela n o apenas constatava a divis o entre ser e dever ser , mas tamb m elevava essa divis o a princ pio e a colocava como base da nova vis o dos fatos pol ticos. (REALE, G.; ANTISERI, D. Hist ria da Filoso a. S o Paulo: Paulinas, 1990. V. II, p. 127.) Dentre as contribui es de Maquiavel Filoso a Pol tica, correto a rmar: a) Inaugurou a re ex o sobre a constitui o do Estado ideal. b) Estabeleceu crit rios para a consolida o de um governo tir nico e desp tico. c) Consolidou a t bua de virtudes necess rias a um bom homem. d) Fundou os procedimentos de veri ca o da corre o das normas. e) Rompeu o v nculo de depend ncia entre o poder civil e a autoridade religiosa. 16 Leia o texto a seguir. Em T cnica e Ci ncia como ideologia , Habermas apresenta uma reformula o do conceito weberiano de racionaliza o pela qual lan a as bases conceptuais de sua teoria da sociedade. Neste sentido, postula a distin o irredut vel entre trabalho ou agir instrumental e intera o ou agir comunicativo, bem como a pertin ncia da conex o dial tica entre essas categorias, das quais deriva a diferencia o entre o quadro institucional de uma sociedade e os subsistemas do agir racional com respeito a ns. Segundo Habermas, uma an lise mais pormenorizada da primeira parte da Ideologia Alem revela que Marx n o explicita efetivamente a conex o entre intera o e trabalho, mas sob o t tulo nada espec co da pr xis social reduz um ao outro, a saber, a a o comunicativa instrumental . (Adaptado: HABERMAS, J. T cnica e ci ncia como ideologia . Lisboa: Edi es 70, 1994. p.41-42.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Habermas, correto a rmar: a) O crescimento das for as produtivas e a e ci ncia administrativa conduzem organiza o das rela es sociais baseadas na comunica o livre de quaisquer formas de domina o. b) A libera o do potencial emancipat rio do desenvolvimento da t cnica e da ci ncia depende da preven o das disfuncionalidades sist micas que entravam a reprodu o material da vida e suas respectivas formas interativas. c) O desenvolvimento da ci ncia e da t cnica, enquanto for as produtivas, permite estabelecer uma nova forma de legitima o que, por sua vez, nega as estruturas da a o instrumental, assimilando-as a o comunicativa. d) Com base na irredutibilidade entre trabalho e intera o, a luta pela emancipa o diz respeito tanto ao agir comunicativo, contra as restri es impostas pela domina o, quanto ao agir instrumental, contra as restri es materiais pela escassez econ mica. e) A racionaliza o na dimens o da intera o social submetida racionaliza o na dimens o do trabalho na pr xis social determina o car ter emancipat rio do desenvolvimento das for as produtivas e do bem-estar da vida humana. 17 Leia o texto a seguir. Plat o, em A Rep blica, tem como objetivo principal investigar a natureza da justi a, inerente alma, que, por sua vez, manifesta-se como prot tipo do Estado ideal. Os fundamentos do pensamento tico-pol tico de Plat o decorrem de uma correla o estrutural com constitui o tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organiza o social ideal que permite assegurar a justi a. Com base neste contexto, o foco da cr tica s narrativas po ticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educa o dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto tico-pol tico para a cidade fundamentada em um logos cr tico e re exivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta cr tica se desloca para o indiv duo ressaltando a rela o com a alma, compreendida em tr s partes separadas, segundo Plat o: a racional, a apetitiva e a irasc vel. 6 / 17 Com base no texto e na cr tica de Plat o ao car ter mim tico das narrativas po ticas e sua rela o com a alma humana, correto a rmar: a) A parte racional da alma humana, considerada superior e respons vel pela capacidade de pensar, elevada pela natureza mim tica da poesia contempla o do Bem. b) O uso da m mesis nas narrativas po ticas para controlar e dominar a parte irasc vel da alma considerado excelente pr tica proped utica na forma o tica do cidad o. c) A poesia imitativa, reconhecida como fonte de racionalidade e sabedoria, deve ser incorporada ao Estado ideal que se pretende fundar. d) O elemento mim tico cultivado pela poesia justamente aquele que estimula, na alma humana, os elementos irracionais: os instintos e as paix es. e) A re exividade cr tica presente nos elementos mim ticos das narrativas po ticas permite ao indiv duo alcan ar a vis o das coisas como realmente s o. 18 Leia o texto a seguir. Para esclarecer o que seja a imita o, na rela o entre poesia e o Ser, no Livro X de A Rep blica, Plat o parte da hip tese das ideias, as quais designam a unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele toma como exemplo o carpinteiro que, por sua arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, como modelo. Entretanto, o que ele produz a mesa e n o a sua ideia. O poeta pertence mesma categoria: cria um mundo de mera apar ncia. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Plat o, correto a rmar:: a) Deus o criador ltimo da ideia, e o art ce, enquanto co-participante da cria o divina, alcan a a verdadeira causa das coistas a partir do re exo da ideia ou do simulacro que produz. b) A participa o das coisas s ideias permite admitir as realidades sens veis como as causas verdadeiras acess veis raz o. c) Os poetas s o imitadores de simulacros e por interm dio da imita o n o alcan am o conhecimento das ideias como verdadeiras causas de todas as coisas. d) As coisas belas se explicam por seus elementos f sicos, como a cor e a gura, e na materialidade deles encontram sua verdade: a beleza em si e por si. e) A alma humana possui a mesma natureza das coisas sens veis, raz o pela qual se torna capaz de conhec -las como tais na percep o de sua apar ncia. 19 Leia os textos a seguir. Arist teles, no Livro IV da Metaf sica, defende o sentido epist mico do princ pio de n o contradi o como o princ pio prim rio, incondicionado e absolutamente verdadeiro da ci ncia das causas primeiras , ou melhor, o princ pio que se apresenta como fundamento ltimo (ou primeiro) de justi ca o para qualquer enunciado declarativo em sua pretens o de verdade. imposs vel que o mesmo atributo perten a e n o perten a ao mesmo tempo ao mesmo sujeito, e na mesma rela o. [...] N o poss vel, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa seja e n o seja, como alguns acreditam que Her clito disse [...]. por esta raz o que toda demonstra o se remete a esse princ pio como a uma ltima verdade, pois ela , por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas. (ARIST TELES. Metaf sica. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo B. de. Arist teles: a plenitude como horizonte do ser. S o Paulo: Moderna, 1994. p. 93.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Arist teles, correto a rmar: a) Aqueles que sustentam, com Her clito, conceber verdadeiramente que propriedades contr rias podem subsistir e n o subsistir no mesmo sujeito op em-se ao princ pio de n o contradi o. b) Pelo princ pio de n o contradi o, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enuncia o verdadeira, se possa simultaneamente a rmar e negar um mesmo predicado de um mesmo sujeito, em um mesmo sentido. c) Nas demonstra es sobre as realidades suprassens veis, poss vel conceber que propriedades contr rias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra em contradi o l gica, ontol gica e epist mica. 7 / 17 d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiom tico do princ pio de n o contradi o, exige-se que sua evid ncia, enquanto princ pio prim rio, seja submetida demonstra o. e) Com o princ pio de n o contradi o, torna-se poss vel conceber que, se existem duas coisas n o id nticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas tamb m poder ser aplicado necessariamente outra. 20 Leia o texto a seguir. Justi a e Estado apresentam-se como elementos indissoci veis na loso a pol tica hobbesiana. Ao romper com a concep o de justi a defendida pela tradi o aristot lico-escol stica. Hobbes prop e uma nova moralidade relacionada ao poder pol tico e sua constitui o jur dica. O Estado surge pelo pacto para possibilitar a justi a e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio dela. No Leviat (caps. XIV-XV), a justi a hobbesiana fundamenta-se, em ltima inst ncia, na lei natural concernente autoconserva o, da qual deriva a segunda lei que imp e a cada um a ren ncia de seu direito a todas as coisas, para garantir a paz e a defesa de si mesmo. Desta, por sua vez, implica a terceira lei natural: que os homens cumpram os pactos que celebrarem. Segundo Hobbes, onde n o h poder comum n o h lei, e onde n o h lei n o h injusti a. Na guerra, a for a e a fraude s o as duas virtudes cardeais . (HOBBES, T. Leviat . Trad. J. Monteiro e M. B. N. da Silva. S o Paulo: Nova Cultural, 1997. Cole o Os Pensadores, cap. XIII.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Hobbes, correto a rmar: a) A humanidade capaz, sem que haja um poder coercitivo que a mantenha submissa, de consentir na observ ncia da justi a e das outras leis de natureza a partir do pacto constitutivo do Estado. b) A justi a tem sua origem na celebra o de pactos de con an a m tua, pelos quais os cidad os, ao renunciarem sua liberdade em prol de todos, removem o medo de quando se encontravam na condi o natural de guerra. c) A justi a de nida como observ ncia das leis naturais e, portanto, a injusti a consiste na submiss o ao poder coercitivo que obriga igualmente os homens ao cumprimento dos seus pactos. d) As no es de justi a e de injusti a, como as de bem e de mal, t m lugar a partir do momento em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma condi o de guerra generalizada de todos. e) A justi a torna-se vital para a manuten o do Estado na medida em que as leis que a efetivam sejam criadas, por direito natural, pelos s ditos com o objetivo de assegurar solidariamente a paz e a seguran a de todos. 8 / 17 HIST RIA 21 Com base nos conhecimentos sobre Roma Antiga, no chamado Alto Imp rio, considere as a rmativas a seguir. I. A aus ncia das conspira es palacianas, impostas pela guarda pretoriana, garantiu a continuidade dos imperadores eleitos pela c mara alta do senado. II. Com a descentraliza o do poder imperial pela participa o ativa da plebe nas assembleias republicanas, ocorreu uma altera o na estrutura produtiva socioecon mica. III. O poder autocr tico do imperador, apoiando-se no ex rcito, paci cou as disputas internas nas prov ncias, melhorando as arrecada es tribut rias. IV. A organiza o pol tica foi dividida entre a ordem equestre, representante dos interesses mercantis, a ordem senatorial, dos patr cios, e a ordem plebeia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 22 Leia o texto a seguir. Os camponeses que viviam nessas terras j n o eram homens livres [...]. Eles pertenciam terra que o rei tinha atribu do a um senhor ou s terras que um nobre j possu a. [...] Esses camponeses eram chamados servos . N o eram considerados cidad os do reino. Nem tinham direito de se deslocar conforme quisessem, nem de decidir se estavam ou n o dispostos a cultivar. [...] Esses homens sem liberdade n o eram exatamente escravos, pois pertenciam terra, que por sua vez pertencia ao rei, mesmo que ele a cedesse a um nobre. O nobre ou pr ncipe n o tinha direito de vend -los nem de mat -los, ao contr rio do que acontecia com os donos de escravos de antes. Fora isso, tinha direito de exigir deles o que quisesse. Sempre que ordenasse, os servos tinham de cultivar suas terras e trabalhar para ele. Eram obrigados a lhe fornecer regularmente p o e carne para sua alimenta o, pois o nobre n o trabalhava no campo. No m ximo ia ca a, quando tinha vontade. O dom nio que o rei lhe cedera, chamado feudo , era sua propriedade, e ele a transmitia ao lho por heran a, a n o ser que cometesse faltas graves para com o rei. Em troca do feudo, o senhor se comprometia com o rei a custear a forma o de um ex rcito com seus camponeses e outros senhores e a lutar pelo rei quando houvesse guerra. Ora, guerras havia com freq ncia. (GOMBRICH, E. H. Breve hist ria do mundo. S o Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 160-161.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a sociedade feudal europeia, correto a rmar: a) A institui o do feudalismo estimulou a forma o de um mercado de compra e venda de terras, constituindo-se embri o da atual propriedade privada fundi ria. b) A Igreja de Roma resistiu forma o dos feudos, devido sua op o preferencial pelos pobres, cando segregada do sistema feudal. c) As cidades europeias desapareceram a partir do s culo XI, no per odo de crise da produ o feudal, porque o com rcio foi extinto. d) Os Estados medievais constitu ram estruturas poderosas e complexas, com ex rcito regulares, cunhagem centralizada da moeda e sistema jur dico baseado no Direito Romano. e) As terras senhoriais eram compostas pelas reservas senhoriais, trabalhadas pelos servos, pelas terras destinadas subsist ncia dos servos e pelas terras coletivas, para o uso de todos. 9 / 17 23 Com base no mapa ao lado e nos conhecimentos sobre a forma o dos Estados e a expans o comercial e colonial europeia, considere as a rmativas a seguir. I. O mapa posterior expans o, pois nele consta um esbo o dos limites pertencentes Am rica Portuguesa e Espanhola. II. O Papado estabeleceu a divis o do mundo entre reis cat licos, na condi o de a Igreja de Roma manter o dom nio espiritual sobre os povos. III. O Tratado de Tordesilhas pode ser considerado um dos primeiros acordos diplom ticos selados na Cristandade para delimitar dom nios pol ticos. IV. Os demais pa ses atl nticos na Europa respeitaram o dom nio dos mares pelos ib ricos at o imperialismo oitocentista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. (Dispon vel em: <www.historianet.com.br> Acesso em: 20 e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. out. 2010.) 24 Leia o texto a seguir. Tenha-se como certo e rme, pois a rmam-no autores sapient ssimos, que justo e natural que homens prudentes, ntegros e humanos dominem sobre os que n o o s o. [...] Sendo assim, [...] com perfeito direito os espanh is dominam sobre os b rbaros do Novo Mundo [...], os quais em prud ncia, engenho, toda virtude e humanidade s o superados pelos espanh is como [...] macacos por homens. (SEP LVEDA, J. G. As justas causas de guerra contra os ndios. In: SUESS, P. (Coord.). A conquista espiritual da Am rica Espanhola. Petr polis: Vozes, 1992. p. 531.) Com base no texto, que foi escrito em 1547, e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) A superioridade moral espanhola, fundada no cristianismo e nos valores capitalistas, como a busca pelo lucro, fez com que a coloniza o da Am rica fosse um sucesso do ponto de vista humano, tendo promovido a civiliza o do ndio e a prosperidade social. b) Os ndios, por sua liberdade natural, deveriam ser aceitos em seu estado ed nico, portanto n o deveriam ser condenados a expiar em cativeiro os pecados da idolatria, do paganismo, do incesto, da feiti aria, do canibalismo e da antropofagia. c) Os europeus, devido inferioridade de sua cultura, necessitavam absorver os fundamentos t cnicos dos nativos sobre o ambiente americano, para posteriormente domin -los e transform -los em consumidores dos produtos industrializados espanh is. d) A coloniza o espanhola no Novo Mundo era leg tima, pois, baseada na escraviza o do ind gena, promoveu a civiliza o europeia, ao popularizar o consumo de produtos tropicais como o a car, o caf e o fumo, al m de fornecer grande quantidade de m o de obra para a industrializa o. e) O discurso atrav s do qual se justi cava a conquista e a submiss o dos povos era baseado na convic o da superioridade natural da cultura europeia, que se manifestaria no uso de roupas, na cren a em uma divindade nica e no casamento monog mico. 10 / 17 25 Durante o Renascimento houve uma revolu o tecnol gica fundamental em m quinas e equipamentos cujo impacto para o progresso das ci ncias equipara-se ao advento da internet no nal do s culo XX. Essa revolu o se deveu a) imprensa dos tipos m veis que agilizou a troca de ideias e a divulga o de inventos. b) s Reformas religiosas, a partir das quais as pessoas deixaram de ser crentes e m sticas. c) expans o mar tima, cujos lucros contribu ram para o desenvolvimento cient co e comercial aut nomo das col nias. d) ao Moderno Estado Europeu, que priorizou as reas exatas e tecnol gicas nas universidades. e) ao interc mbio de informa es entre as civiliza es europeia, chinesa e isl mica. 26 Leia o texto a seguir. Quando Cort s apodera-se do M xico e Pizarro, do Peru, os dois conquistadores realizaram um empreendimento militar de conquista. Mas a coloniza o espanhola n o se limitou a esse epis dio [...] foi tamb m uma gigantesca tentativa de apropria o dos seres e das coisas da Am rica [...]. Trata-se daquilo que chamei a ocidentaliza o do Novo Mundo. [...] Mas esse imenso empreendimento [...] s podia se realizar com o concurso ativo dos ind genas. [...] Nessa pol tica de ocidentaliza o [...] as elites ind genas tinham um papel essencial a desempenhar. Situadas entre os milh es de ndios e os poucos milhares de invasores espanh is, elas serviram em toda parte de intermedi rios obrigat rios entre o novo poder e as massas vencidas. (GRUZINSKI, S. O renascimento amer ndio. In NOVAES, A. ( Org.). A outra margem do ocidente. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 283-285.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a conquista e a coloniza o da Am rica, correto a rmar: a) A coloniza o espanhola dependeu fundamentalmente da superioridade militar e quantitativa dos ex rcitos de ocupa o em toda a Am rica para garantir a extra o da prata e a produ o agr cola de exporta o. b) Os antigos senhores ind genas foram ocidentalizados e incorporados administra o colonial espanhola, nela permanecendo, ao longo de s culos, como intermedi rios entre os conquistadores e a popula o local. c) Os colonos espanh is conseguiram estabelecer seu dom nio com o apoio da Igreja e seus mission rios que, reunindo os ndios nas miss es e redu es, forneciam m o de obra escravizada e domesticada para os empreendimentos mercantis coloniais. d) A produ o agr cola foi o principal objetivo dos conquistadores, cujo sucesso foi garantido na medida em que os ind genas aceitaram os espanh is como senhores naturais e, voluntariamente, a eles se submeteram. e) A constru o de um espa o colonial na Am rica espanhola foi fruto da revolu o empreendida pelas massas ind genas que, cristianizadas, recha aram seus antigos senhores, pois o dom nio espanhol era muito mais pac co e benigno. 27 Os pensadores cientistas e l sofos da poca moderna fomentaram a cren a no progresso humano e cient co contra a supersti o e a sociedade aristocr tica, portanto a) as revolu es burguesas n o conseguiram derrubar a hegemonia da Igreja na pesquisa cient ca e tecnol gica. b) legaram uma metodologia que viabilizou os dogmas religiosos da Igreja Positivista, refer ncia do mundo contempor neo. c) o s culo XIX foi marcado pelo cienti cismo gra as s transforma es mentais desencadeadas pelo pensamento racional. d) desencadearam o materialismo, construindo a sociedade de consumo de bens para compensar a aus ncia de refer ncias crist s. e) adotaram as pr ticas econ micas coletivistas, com vistas a fundar o socialismo cient co nos moldes da racionalidade tecnol gica. 11 / 17 28 A Constitui o Imperial de 1824 estabeleceu a divis o dos poderes em Legislativo, Executivo, Judici rio e Moderador. O poder Moderador era exercido pelo imperador e tinha car ter centralizador. Pode-se a rmar que o poder Moderador a) impediu o imperador de nomear membros vital cios do Conselho de Estado. b) garantiu independ ncia e autonomia aos magistrados do poder Judici rio. c) o cializou ao Legislativo o exerc cio de controlar o Estado. d) garantiu prerrogativas para o imperador controlar a pol tica do pa s. e) garantiu ao Executivo a suspens o dos atos imperiais. 29 Leia o texto a seguir. Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imp rio colonial (Adaptado: GUERRA, R. ; HOLLANDA, C. B. Calabar - o elogio da trai o. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1985.) Este refr o musical da pe a teatral Calabar caracteriza a pol tica colonial qual o Brasil esteve submetido enquanto foi col nia de Portugal. Com base nos conhecimentos sobre a pol tica colonial portuguesa no Brasil, considere as a rmativas a seguir. I. Estimulou a industrializa o tendo em vista contribuir para que a metr pole concorresse com suas rivais industrializadas. II. Foi rigorosa no cumprimento da exclusividade do com rcio da metr pole com a col nia. III. Articulou a produ o para a metr pole e o desenvolvimento de um mercado interno voltado para a subsist ncia do sistema. IV. Atribuiu autonomia economia colonial em rela o ao mercado externo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 30 Sobre a crise colonial e os movimentos pelas independ ncias dos territ rios americanos colonizados pelos espanh is e portugueses, correto a rmar: a) No caso da Am rica hisp nica, o movimento revolucion rio que culminou com as independ ncias latino-americanas constituiu-se num empreendimento pol tico levado a cabo pela coroa espanhola e tamb m pelos camponeses e ndios. b) A rela o com as respectivas metr poles desagradava a elite crioula cafeeira, pois esta consolidava o fortalecimento do com rcio com outras na es interessadas neste produto; assim, o vigor econ mico destas rela es comerciais interferiu nas taxa es impostas pela metr pole. c) A col nia de Portugal, denominada Brasil, referendou seu processo de independ ncia adotando o Regime Republicano. A partir desse marco, a Princesa Isabel assinou a lei que libertou os escravos, permitindo que a sociedade se constitu sse a partir dos princ pios liberais. d) Os movimentos emancipacionistas das col nias espanholas e da portuguesa re etiram na pol tica mundial, inaugurando uma etapa de livre com rcio com as demais na es, o que dinamizou a economia hispano e luso-americana. e) No in cio do s culo XIX, a Espanha vivenciava um processo de decad ncia interna. Essa debilidade e seus re exos, tanto na metr pole quanto nas col nias, contribu ram para que os movimentos independentistas ocorressem. 12 / 17 31 No Brasil, as atividades econ micas iniciaram-se sob o signo da grande propriedade e da grande lavoura. A primeira forma de divis o das terras al m-mar deu-se em forma de capitanias, que se constitu ram em grandes extens es de terras entregues a senhores, dotados de poderes absolutos sobre as pessoas e as coisas ali encontradas. As unidades de produ o foram organizadas em latif ndios para a produ o regular e em grande escala do mais lucrativo produto que era a cana-de-a car. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas a seguir. I. A passagem da produ o de cana-de-a car para a de caf favoreceu os donos de pequenas propriedades e tamb m os escravos libertos, pois, com o aumento da demanda deste novo produto, o governo brasileiro intensi cou a contrata o de imigrantes europeus. II. Para a organiza o do processo de produ o no Brasil colonial, deu-se prefer ncia m o de obra escrava e n o livre, porque esta ltima, com a abund ncia de terra, poderia encontrar um meio para a sua sobreviv ncia. III. Com a emancipa o dos escravos, os latifundi rios brasileiros caram em situa o bastante complicada, uma vez que os libertos conquistaram seu pr prio espa o para sustentar-se, diminuindo a oferta de m o de obra para trabalhar nas fazendas de cana-de-a car. IV. Como m o de obra, necess ria em grande quantidade para trabalhar nas propriedades, os latifundi rios utilizaram o trabalho compuls rio africano. Esses trabalhadores, trazidos para o Brasil nos denominados navios negreiros , eram aqui comercializados como mercadorias. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 32 Leia o texto a seguir. No Brasil, costumam dizer que para o escravo s o necess rios tr s PPP, a saber, pau, p o e pano. [...] O certo que, se o senhor se houver com os escravos como pai, dando-lhes o necess rio para o sustento e vestido, e algum descanso no trabalho, se poder tamb m depois haver como senhor, e n o estranhar o, sendo convencidos das culpas que cometerem, de receberem com miseric rdia o justo e merecido castigo [...]. Ver que os senhores t m cuidado de dar alguma coisa de sobejos da mesa aos seus lhos pequenos causa de que os escravos os sirvam de boa vontade e se alegrem de lhes multiplicar servos e servas. (ANDREONI, J. A. Cultura e opul ncia do Brasil por suas drogas e minas. In: RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A funda o do Brasil. 2. ed. Petr polis: Vozes, 1992. p. 348-349.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) A obra de Andreoni tinha como p blico-alvo os escravos africanos, visando convenc -los de que contribuir para a coloniza o do Brasil traria bons resultados para todos, melhor tratamento para eles e lucros para os senhores plantadores de a car. b) Andreoni, inspirado no humanismo iluminista, considerava a escraviza o dos africanos injusta e, n o vendo a possibilidade de aboli-la de imediato, recomendava aos senhores um melhor tratamento para seus servos de modo a aprimorar a civiliza o brasileira. c) Percebendo que o excesso de castigos in igidos pelos senhores aos escravos reduzia o plantel nacional de m o de obra, Andreoni recomendava um melhor tratamento visando reprodu o de trabalhadores em cativeiro, uma vez que o tr co africano fora abolido devido s press es inglesas. d) Nesta obra de orienta o para os senhores escravistas, Andreoni intencionava instru -los no que considerava o melhor modo de obter bons resultados do trabalho escravo, inclusive sua reprodu o em cativeiro, visando ampli car os lucros mercantis. e) Devido grande rebeli o escrava ocorrida no m do s culo XVI em S o Domingos, Andreoni recomendava um melhor tratamento aos escravos, visando manter o Brasil longe das tentativas revolucion rias que objetivavam a implanta o da Rep blica e a aboli o do trabalho escravo. 13 / 17 33 Leia o texto a seguir. A Revolu o Cubana foi um dos processos hist ricos decisivos para o destino das na es latino-americanas na d cada de 60 e nas seguintes, bem como para a condu o adotada pelo imperialismo no tratamento das quest es envolvendo o subcontinente. Tendo sido conduzida por um grupo que n o tinha, em princ pio, o objetivo de uma transforma o rumo ao socialismo, o processo revolucion rio, na medida em que desencadeou uma s rie de reformas muito profundas, paulatinamente afastou-se dos grupos dominantes locais e dos interesses norte-americanos presentes na Ilha. (GUAZZELLI, C. B. Hist ria Contempor nea da Am rica Latina: 1960-1990. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1993. p. 14.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema impasses sociais do s culo XX: guerras e revolu es , considere as a rmativas a seguir. I. Ap s a instaura o do socialismo em Cuba, suas rela es com os Estados Unidos deterioraram-se, culminando com o embargo norte-americano ao com rcio com esse pa s e com a malograda tentativa de invas o da ilha. II. A Revolu o Cubana signi cou um novo alento para os movimentos sociais latino-americanos, e, nas pr ticas e a es, a d cada de 60 cou marcada pelo sentimento de possibilidades que este movimento causou na Am rica Latina. III. Fidel Castro, ao assumir o poder em Cuba, tomou como princ pio e pr tica pol tica o programa elaborado pelo grupo que o apoiou no per odo revolucion rio, denominado Alian a para o Progresso , e as ideias ali contidas foram cruciais para o desenvolvimento cubano. IV. O rompimento de Cuba com o imperialismo norte-americano teve como consequ ncia, nas d cadas de 60 e 70, o apoio dos EUA garantia da autonomia e consolida o da democracia plena nas diversas na es hispano e luso-americanas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 34 Dilma Rousseff a primeira mulher a ser eleita Presidente da Rep blica no Brasil. Nos ltimos 50 anos, outras mulheres j ocuparam ou ocupam as lideran as pol ticas de suas na es, como Margareth Tatcher, na Inglaterra, Angela Merkel, na Alemanha, Cristina Kirchner, na Argentina, Golda Meir, em Israel, e Benazir Butho, no Paquist o. Sobre a condi o feminina contempor nea, correto a rmar: I. A Revolu o Industrial, nos s culos XVIII e XIX, concedeu s mulheres, simultaneamente, o direito ao trabalho e ao voto, colocando-as em igualdade de condi es com os homens. II. A Revolu o Sexual das d cadas de 1960-1970 estimulou a xa o da mulher no lar, proporcionando mais tempo para os cuidados com a fam lia e o casamento. III. Embora ocupem cargos de lideran a pol tica em v rios pa ses, as mulheres ainda constituem minoria entre os grupos dirigentes pol ticos e econ micos em todo o mundo. IV. Existe at hoje uma divis o sexual do trabalho, na qual as mulheres ganham sal rios menores que os homens, executando as mesmas fun es e cargos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 / 17 35 Leia o texto a seguir. Desde os prim rdios da coloniza o portuguesa, o desenvolvimento da escravid o ind gena enquanto institui o minimamente est vel foi limitado por diversos obst culos. (Adaptado de: MONTEIRO, J. Negros da terra: ndios e bandeirantes nas origens de S o Paulo. S o Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 130.) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um desses obst culos enfrentados pelos portugueses para implantar a escravid o ind gena na col nia. a) A resist ncia dos pr prios ndios escraviza o. b) O fato de os ndios n o se adaptarem ao sedentarismo da agricultura. c) A pregui a natural do ndio, que o tornava incapacitado para o trabalho. d) As a es dos bandeirantes, que protegiam os ndios da escravid o. e) A baixa produtividade do trabalho ind gena. 36 A primeira Revolu o Industrial caracterizou-se por realizar profundas mudan as socioecon micas, entre as quais se destacam: I. A expuls o do homem do campo e de sua vida comunit ria, lan ando-o no anonimato das cidades industriais. II. O fomento da educa o escolar dos trabalhadores, pois a tecnologia requeria conhecimento para lidar com as m quinas. III. O estabelecimento de jornadas de trabalho de at 16 horas e do trabalho infantil, desencadeando desemprego entre os homens. IV. A diminui o ao m nimo do uso da m o de obra devido produ o eletr nica, que permitiu ao trabalhador mais tempo de lazer. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 37 Sobre os movimentos sociais e pol ticos na Am rica Latina, no s culo XX, correto a rmar: a) A crise mundial do capitalismo, a partir de 1929, p s m s experi ncias latino-americanas de interfer ncia plena do Estado na economia, substituindo os governos dirigidos pelas classes m dias por grupos olig rquicos que recuperaram as economias nacionais por meio de pr ticas liberais de Estado m nimo . b) O populismo latino-americano constituiu-se em pr ticas pol ticas, dirigidas pelos partidos comunistas dessas na es, pautadas nas doutrinas de revolu o socialista, visando chegar ditadura do proletariado por interm dio da mobiliza o popular para a derrubada dos governos eleitos pela democracia burguesa. c) Nas d cadas de 1960 e 1970, ap s con itos entre os movimentos que defendiam transforma es mais radicais na sociedade e grupos pol ticos conservadores, ocorreram golpes de Estado na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, resultando na instaura o de ditaduras militares. d) O Plano Condor foi uma proposta de desenvolvimento econ mico para os pa ses latino-americanos, nanciado pelos Estados Unidos, o qual estimulou a constru o de infraestrutura social, como escolas, hospitais e conjuntos habitacionais, nos pa ses mais carentes do continente. e) Ap s o colapso do socialismo na Europa, a Am rica do Sul, na d cada de 1990, converteu-se no ltimo foco de resist ncia ao capitalismo neoliberal. Os pa ses que mais se destacaram na resist ncia de esquerda, elegendo pol ticos socialistas para o governo, foram o Chile, a Argentina e o Peru. 15 / 17 38 Assinale a alternativa que apresenta corretamente a ideologia e o sistema econ mico alternativos ao capitalismo que, no s culo passado, con guraram o mundo bipolar: a) Democracia pluripartid ria e economia de mercado liberal. b) Estado autocr tico e belicoso com economia escravagista. c) Estado do Bem-Estar social com interven o na economia. d) Anarquismo, extin o do Estado e economia de trocas. e) Ditadura do proletariado e economia plani cada socialista. 39 Sobre os movimentos sociais contempor neos no Brasil, correto a rmar: a) A Campanha do Petr leo, a partir do nal da d cada de 1940, que visava defender a sua produ o no Brasil, por capitais nacionais e/ou pelo Estado brasileiro, culminou com a cria o da Petrobr s, em 1953. b) A Marcha da Fam lia com Deus pela Liberdade foi um movimento de resist ncia ditadura militar de 1964, unindo a Igreja Cat lica e os partidos de esquerda brasileiros em uma grande frente pol tica. c) As Ligas Camponesas se opuseram radicaliza o no campo, procurando realizar a reforma agr ria por meio da concilia o entre os grandes propriet rios rurais, os camponeses sem terra e o governo militar. d) Entre as a es do movimento sindicalista liderado por Lu s In cio da Silva (Lula), no ABC paulista, no nal da d cada de 1970, estavam os assaltos a bancos e a luta armada contra os patr es e o governo militar. e) O movimento Queremista , que defendia o afastamento de Get lio Vargas da Presid ncia da Rep blica, foi apoiado pelas for as armadas e pelas organiza es de trabalhadores urbanos e rurais. 40 Com rela o aos temas globaliza o, neoliberalismo, quest o ambiental e sociedade do conhecimento, relacione os acontecimentos hist ricos da primeira coluna com as informa es correspondentes a estes na segunda coluna. (I) (II) (III) (IV) (V) Yuppies Maio de 1968 Beatniks Primavera de Praga Guerra nas Estrelas (A) (B) (C) (D) (E) Cr tica ao socialismo Armamentismo Movimento estudantil Individualismo neoliberal Poetas her ticos Assinale a alternativa que cont m a associa o correta. a) I-A, II-D, III-B, IV-C e V-E. b) I-B, II-E, III-A, IV-D e V-C. c) I-C, II-B, III-D, IV-E e V-A. d) I-D, II-C, III-E, IV-A e V-B. e) I-E, II-A, III-C, IV-B e V-D. 16 / 17 08. FILOSOFIA E HIST RIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C E A D B E B E B C B A C A E D D C A D C E D E A B C D B E B D A C A B C E A D 17 / 17 Assinalada

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