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UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : História e Lingua Port/Literaturas

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 7 de dezembro de 2009. HIST RIA 1 Observe os quadrinhos sobre mercado de escravos a seguir: (UDERZO, A.; GOSCINNY, R. Asterix Os louros de C sar. Rio de Janeiro: Companhia Editorial Brasileira, s.d.) Na imagem, os criadores de Asterix se referem a um aspecto importante da sociedade romana no nal do per odo republicano. Trata-se: a) da utiliza o em larga escala do trabalho escravo nas prov ncias romanas, como a G lia, devido imposi o pelos conquistadores aos povos conquistados de seu modo de produ o escravista. b) do car ter mercadol gico dos escravos no mundo antigo, o que impedia aos ex-escravos alforriados e a seus descendentes a ascens o cidadania e a sua plena integra o sociedade romana. c) da escraviza o por d vidas dos plebeus de Roma e de suas prov ncias, que, tendo sido empobrecidos pelas guerras civis e destitu dos de suas terras, tinham se tornado dependentes dos patr cios romanos. d) do desenvolvimento da escravid o mercadoria, em Roma e na Pen nsula It lica, associado ao sucesso das conquistas e ao aumento do n mero de escravos advindos das capturas de prisioneiros de guerra. e) da escravid o volunt ria e tempor ria de estrangeiros, como os personagens Asterix e Obelix, que buscavam nos mercados de escravos da Roma antiga uma forma de ascender cidadania romana ap s sua manumiss o. 2 Leia o texto a seguir: Algumas medidas de Licurgo diferiram daquelas da maior parte dos povos. Em outras cidades, cada qual governa seus lhos, dom sticos e bens. Licurgo, desejoso que os cidad os pudessem ajudar uns aos outros, permitiu que cada um pudesse mandar, igualmente, em seus e em lhos de outros. [...] H , ainda, outros costumes contr rios aos da maioria dos gregos, estabelecidos, em Esparta, por Licurgo. Em outras cidades, sabe-se, todos tentam ganhar o m ximo de dinheiro poss vel. Uns s o agricultores, outros armadores, comerciantes ou artes os. Em Esparta, contudo, Licurgo proibiu que os homens livres exer am qualquer atividade lucrativa e estabeleceu que as nicas atividades aceit veis fossem aquelas que se ligam liberdade da cidade. Ademais, como buscar a riqueza neste pa s que, gra as a Licurgo, ter estabelecido para todos a mesma contribui o alimentar e o mesmo tipo de vida, impediu-se que se ambicione a fortuna, devido aos prazeres que ela proporciona? (Xenofonte, A constitui o Lacedem nica, 6-7. In: FUNARI, P. P. A. Antiguidade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 102.) Xenofonte contrap e, nesse excerto, os costumes dos esparciatas aos de outros povos da Gr cia Antiga. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, analise as seguintes a rma es: I. A busca do lucro n o era uma caracter stica comum maioria das cidades gregas, j que se tratavam de sociedades agr rias voltadas para a auto-su ci ncia. II. Gra as igualdade estabelecida entre os homens livres por sua constitui o, Esparta se tornou, para o mundo grego, um exemplo de democracia. 1 / 18 III. Em Esparta, a explora o do trabalho de uma comunidade dependente fez com que os homens livres n o precisassem, necessariamente, se dedicar s atividades lucrativas. IV. A disciplina imposta aos esparciatas e a austeridade de seu modo de vida favoreceram o poderio militar de Esparta, mas tamb m a conserva o de suas institui es olig rquicas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 3 Entre os s culos VIII e VI a.C. os gregos e a civiliza o grega conheceram uma not vel expans o, com a cria o de cidades ou col nias em torno do Mediterr neo e do Mar Negro. Sobre esse processo, correto a rmar: a) As col nias gregas eram entrepostos comerciais dependentes e administrados por membros das fam lias residentes na metr pole, que asseguravam a transfer ncia de mat rias-primas e de riquezas da periferia para o centro. b) As col nias gregas, a exemplo das col nias romanas, eram povoa es constitu das a partir da transfer ncia de indiv duos num objetivo de controlar administrativamente uma cidade ou regi o recentemente conquistada pela metr pole. c) A funda o de col nias pelos gregos, como aconteceria depois com os romanos, visava, antes de tudo, conquista de novas terras para assegurar o assentamento dos veteranos dos ex rcitos metropolitanos. d) A coloniza o grega insere-se no contexto da expans o imperialista de cidades-Estado como Atenas, pois assegurava a exa o de tributos e o controle pol tico da metr pole sobre suas antigas cidades aliadas. e) As col nias gregas, embora conservassem la os culturais e comerciais com suas metr poles, eram povoa es completamente independentes, constitu das pelos exclu dos por diversos motivos que deixavam suas cidades procura de novas terras para se instalar. 4 Leia o documento transcrito a seguir: Voltando-se, a partir da , para a reorganiza o do Estado, C sar reformou o calend rio [. . . ]. Completou o Senado, criou patr cios, ampliou o n mero dos pretores, edis, questores e tamb m dos magistrados inferiores; reabilitou os cidad os cassados por decis o dos censores, ou condenados por crime eleitoral em senten a judicial. Passou a partilhar com o povo as elei es: exce o feita aos que concorriam ao consulado, uma metade dos candidatos s outras magistraturas era eleita por vontade popular, a outra metade ele que escolhia. [. . . ] Promoveu o recenseamento do povo, n o de acordo com o costume e o lugar tradicional, mas por bairros, atrav s dos propriet rios das habita es coletivas. Dos trezentos e vinte mil que recebiam trigo do Estado ele os reduziu a cento e cinquenta mil; para que algum dia, em raz o do recenseamento, n o viessem a ocorrer novos dist rbios, determinou que anualmente, para a vaga dos mortos, fosse feito pelo pretor o sorteio dos que n o tinham sido inclu dos entre os inscritos. [. . . ] Dissolveu todas as associa es, salvo as constitu das desde tempos remotos. Aumentou as penas dos crimes; e como os ricos tinham mais facilidade para delinquir, porque podiam se exilar mantendo seus patrim nios, ele, de acordo com o que escreve C cero, puniu os assassinos com a perda total dos bens e os demais, com a metade. (Adaptado de: Suet nio, O divino J lio, 40-42. In: SUET NIO e PLUTARCO, Vidas de C sar, tradu o e notas de Antonio da S. Mendon a e sis B. da Fonseca. S o Paulo: Esta o Liberdade, 2007, p. 67-73.) Suet nio descreve, nessa passagem, uma atividade reformadora de uma nova etapa da hist ria romana. Nesse contexto e com base no documento transcrito, analise as a rmativas abaixo quanto signi ca o dessas reformas: I. A amplia o do n mero de senadores e de magistrados, a cria o de novos patr cios e a reforma do sistema eleitoral revelam o apre o de C sar pelas tradi es republicanas e sua tentativa de restaur -las. II. O esvaziamento das elei es e a dissolu o das associa es populares inserem-se no contexto da substitui o da pol tica de massa pela pol tica dos favores, centrada em um governo forte e pessoal maneira helen stica. III. O recadastramento do n mero dos assistidos pelo Estado com direito alimenta o gratuita tinha por objetivo garantir o sustento exclusivo dos mais pobres, para evitar tumultos que poderiam ser causados pelos desocupados. 2 / 18 IV. A diminui o do n mero de assistidos pelo Estado n o contestava o direito dos cidad os a esse privil gio, mas representava um afastamento do programa de distribui o indiscriminada de subs dios, defendida pelos l deres populares e reivindicada pela plebe urbana de Roma, como forma de participa o nos benef cios das conquistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 5 Leia o texto a seguir: [Senhor] segui os seguintes procedimentos em rela o aos que se me apresentaram como crist os. Pergunteilhes, pessoalmente, se eram crist os. Aos que confessavam, perguntei-lhes duas, tr s vezes. Os que n o voltavam atr s foram executados. Qualquer que fosse o sentido de sua f , sabia que sua pertin cia e obstina o tinham de ser punidas. Outros, possuidores da cidadania romana, mantiveram-se na loucura e foram enviados para julgamento em Roma. [. . . ] A xou-se, ent o, um cartaz, sem assinatura, com um grande n mero de nomes. Os que negavam serem, ou terem sido, crist os, se evocassem os deuses, segundo a f rmula que lhes ditava, e se [...] blasfemassem Cristo [...] considerei apropriado liberar. . . A quest o pareceu-me digna de sua aten o, em particular devido ao grande n mero de envolvidos. H muita gente, de toda idade, condi o social, de ambos os sexos, que est o ou estar o em perigo. N o apenas nas cidades, como nos vilarejos e nos campos, expande-se o cont gio dessa supersti o. (Carta de Pl nio, o mo o, ao imperador Trajano, de 112 d.C. (Cartas 10,96), Processos contra os crist os . In: FUNARI, P. P. A. Antig idade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 91-92.) Essa carta de Pl nio, ent o governador da Bit nia, ao imperador Trajano um documento importante sobre a natureza e as raz es das primeiras persegui es aos crist os. Com base no documento e nos conhecimentos sobre o tema, considere as seguintes a rmativas: I. Os crist os eram acusados de perturbar a tranq ilidade social e religiosa, por se mostrarem, aos olhos da maioria pag , loucos, mpios e desdenhosos dos deuses e das autoridades. II. O cristianismo, nos tempos de Trajano, era considerado uma amea a seguran a do Estado romano por se tratar do cont gio de um culto estrangeiro, promovido por pobres e escravos. III. Sob o governo do imperador Trajano, o cristianismo j era visto como um grave problema pelo poder central, que se responsabilizava pela promo o da persegui o como uma quest o de pol tica deliberada. IV. As primeiras persegui es tinham um car ter essencialmente local, sendo, muitas vezes, promovidas por governadores como Pl nio, pressionados pela popula o local e pelos l deres c vicos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 3 / 18 6 Leia o texto a seguir: Em fun o da causa emancipat ria [na Am rica] acionou-se a ideologia liberal importada da Europa. No Velho Mundo, tal ideologia tivera o objetivo de promover a ascens o pol tica da burguesia e extirpar os obst culos mercantilistas expans o do projeto capitalista. No Novo Mundo, ela foi tamb m usada para extirpar obst culos mercantilistas mas n o para levar uma nova classe ao poder, e sim para consolidar, pelo contr rio, a que j era tradicionalmente dominante e garantir-lhes os cargos de mando em lugar dos administradores metropolitanos que representavam o velho regime, j em franca decad ncia. [...] Uma vez completadas as guerras de independ ncia, as elites locais assumiram o poder pol tico como herdeiras da autoridade colonial e n o como instrumentos de transforma o. (LOPEZ, L. R. Hist ria da Am rica Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989., p.71.) Sobre a crise do sistema colonial e a forma o dos Estados Nacionais nas Am ricas anglo-hisp nica e portuguesa, correto a rmar: I. A crise do sistema colonial portugu s teve in cio no s culo XVII quando propostas de cunho liberal defendiam o republicanismo como sistema pol tico, e o m da escravid o negra como base da economia. II. O pacto colonial pol tica mercantilista que de nia que as col nias s poderiam comercializar com a metr pole constituiu-se em um dos motivos que levaram a elite americana a empreender as emancipa es na Am rica espanhola. III. Na Am rica hisp nica, as revoltas pol ticas pela emancipa o das col nias foram promovidas por camponeses e ind genas, alcan ando a redistribui o das terras, liberdade e tamb m igualdade. IV. A independ ncia da col nia portuguesa o Brasil deu-se de forma menos conturbada, sem lutas, diferente do ocorrido nas col nias espanholas. Tal caracter stica percept vel pela manuten o do sistema mon rquico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 7 Sobre a a revolu o industrial, cultura e trabalho na Europa, nas col nias anglo-hisp nicas e no Brasil, correto a rmar: I. A Revolu o Industrial, fen meno que marcou a passagem do sistema de produ o agr rio e artesanal para o industrial, transformou as formas de sobreviv ncia da sociedade inglesa. Grande parte dos trabalhadores foi destitu da dos meios de produ o, obrigada a vender sua for a de trabalho e a receber sal rios que comumente eram insu cientes para a sobreviv ncia das fam lias. II. A era moderna teve in cio com a Revolu o industrial na Inglaterra. Re exo de tal modernidade est no fato de que no s culo XVIII, as mulheres, at ent o vinculadas ao lar e respons veis pela cria o dos lhos e cuidados com o marido, com a grande oferta de empregos, puderam sair daquele espa o que era privado para lan arem-se no espa o p blico, especializando-se e concorrendo com homens no setor t xtil e metal rgico. III. No s culo XIX, trezentos anos ap s o in cio da industrializa o, viveu-se a chamada Segunda Era da Revolu o Industrial, de car ter digital. Este per odo cou marcado pela inclus o e tratamento igualit rio entre homens e mulheres nas frentes de trabalho e o m da utiliza o da m o de obra infantil nas ind strias. IV. O empobrecimento e pen ria causados pela din mica do capitalismo p s Revolu o Industrial, levou mulheres e crian as para o trabalho nas f bricas. Esta categoria de trabalhadores cumpria as mesmas tarefas e quantidade de horas que os homens, mas, por sua condi o marginal, recebiam sal rios inferiores a eles. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 4 / 18 8 Leia os textos a seguir: A agress o da conquista espanhola e as transforma es econ micas e sociais impostas pelo sistema colonial, desestruturaram o aparato cultural e simb lico das popula es aut ctones da Am rica, advindo entre elas um sentimento de desreferencializa o do mundo. (FERREIRA, J. L. Conquista e coloniza o da Am rica Espanhola. S o Paulo: tica, 1992. p. 67.) Quando os espanh is perguntavam aos ndios (e isto acontecia n o uma vez, mas frequentemente), se eram crist os, o ndio respondia: Sim, senhor, j sou um pouco crist o, pois j sei mentir um pouco; um dia saberei mentir muito e serei muito crist o . (TODOROV, T. A conquista da Am rica: a quest o do outro. S o Paulo: Martins Fontes, 1988. p. 87.) Com base nos aspectos mencionados nesses textos, sobre caracter sticas da conquista da Am rica, correto a rmar que I. o encontro entre europeus e nativos e as evidentes diferen as culturais, religiosas e sociais levou os primeiros a colocar em pr tica o processo de conquista com cautela, observando as particularidades dos h bitos e costumes de cada civiliza o, encontradas na Am rica de coloniza o portuguesa e espanhola. II. os padres jesu tas, no Brasil, percorriam as comunidades nativas crist s, punindo com a inquisi o e excomunh o os ind genas evangelizados que recusassem a aceitar a pr tica crist de serem mission rios nas bandeiras do territ rio portugu s. III. a propaga o da religi o cat lica com a pr tica da puni o queles que se recusassem a aceit -la explica a ado o massiva do cristianismo na Am rica de coloniza o portuguesa e o processo da evangeliza o neste territ rio. IV. aos povos nativos americanos foi imposto o catolicismo como um aspecto da domina o colonial, embora n o tenha surtido tanto efeito em fun o da indiferen a das popula es dominadas e da di culdade de entender a esfera e o valor religioso crist o, que era diferente da do ind gena. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 9 Leia o texto a seguir: A partir do s culo XIII, foram-se de nindo por uma s rie de batalhas algumas fronteiras da Europa que, no caso da Fran a, da Inglaterra e da Espanha, permanecem aproximadamente as mesmas at hoje. Dentro das fronteiras foi nascendo o Estado como uma organiza o pol tica centralizada, cuja gura dominante o pr ncipe e a burocracia em que se apoiava tomaram contornos pr prios que n o se confundiam com os grupos sociais mesmo os mais privilegiados, como a nobreza. Esse processo durou s culos e alcan ou seu ponto decisivo entre 1450 e 1550. Tamb m ocorreu uma expans o geogr ca da Europa crist , antecessora em outras condi es da expans o mar tima iniciada no s culo XV, pela reconquista de territ rios ou a ocupa o de novos espa os. A Pen nsula Ib rica foi sendo retomada dos mouros; o Mediterr neo deixou de ser um lago rabe , onde os europeus n o conseguiam sequer colocar um barquinho; os cruzados ocuparam Chipre, a Palestina, a S ria, Creta e as ilhas do Mar Egeu; no noroeste da Europa, houve expans o inglesa na dire o do Pa s de Gales, da Esc cia e da Irlanda; no leste europeu, alem es e escandinavos conquistaram as terras do B ltico e as habitadas pelos eslavos. (FAUSTO, B. Hist ria do Brasil. S o Paulo: USP: Funda o para o Desenvolvimento da Educa o, 1996. p. 20.) Com base no texto, considere as a rmativas a seguir: I. A pen nsula ib rica, que vivenciou a ocupa o de parte de seus territ rios pelos mu ulmanos denominados mouros deu in cio ao processo de forma o de seu Estado com a luta dos crist os para a retomada dos espa os ocupados por estes habitantes de origem rabe, e que cou conhecida como Reconquista. II. Um dos aspectos da coloniza o do continente rec m-descoberto denominado Am rica deveu-se preocupa o das na es espanhola e portuguesa em rela o pr tica religiosa dos habitantes nativos. Estas na es, cat licas, empreenderam um processo de evangeliza o crist para as diferentes culturas ind genas que habitavam o Novo Mundo. 5 / 18 III. Espanh is e portugueses, que iniciaram conjuntamente o processo de expans o mar tima, acordaram que as terras do Novo Mundo deveriam ser repartidas de maneira igualit ria. A Espanha, com sua superioridade cient ca e militar, tentou romper o acordo, levando tais na es arbitragem do Vaticano que com a bula papal Joao XXIII deu origem formula o do Tratado de Tordesilhas. IV. A Espanha nalizou seu processo de centraliza o do poder mon rquico por volta do ano de 1492, quando foram expulsos os ltimos habitantes rabes de seu territ rio ainda presentes na regi o de Granada. A partir de ent o, entrou para o ciclo das grandes navega es mar timas pelo Atl ntico, que j vinha sendo desenvolvido por Portugal. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 Sobre a escravid o e demais formas de trabalho compuls rio no Brasil e na Am rica, correto a rmar: a) O sucesso da coloniza o do territ rio brasileiro deu-se em fun o das Capitanias Heredit rias e o consequente com rcio de terras empreendido pelos seus propriet rios, conhecidos como donat rios. b) Como estrat gia de conquista e domina o dos espa os e povos pertencentes ao Novo Mundo, os espanh is destru ram civiliza es nativas e reduziram os sobreviventes servid o. c) A m o de obra escrava africana, utilizada nas col nias espanholas, constituiu-se numa grande fonte de renda por oferecer aos propriet rios de terras uma forma mais e caz e gil de explora o das terras coloniais. d) Na Am rica espanhola, a minera o contou com a m o de obra nativa e, os que n o colaboravam recusando-se ao trabalho eram enviados Espanha, transformados em escravos da Coroa. e) Nas col nias do oeste dos EUA, devido aus ncia de m o de obra escrava de origem africana, recrutou-se para trabalho compuls rio nas minas e em outros servi os as civiliza es nativas. 11 Sobre a sociedade do s culo XX correto a rmar: a) A crise econ mica de 1929 foi causada pelo excesso de interven o do Estado norte-americano na economia; a Depress o Mundial foi combatida e superada atrav s do est mulo liberdade do mercado nanceiro. b) Com o surgimento dos meios de comunica o de massa, as vanguardas culturais se voltaram para o ideal de pureza da arte, enfatizando a perfei o t cnica das obras, fazendo-as reproduzir ao m ximo a natureza. c) A coletiviza o das terras na Uni o Sovi tica, durante o regime de Josef Stalin, consistiu em transformar todos os agricultores em pequenos propriet rios de terra, que podiam assim vender o excedente da produ o no mercado. d) Epis dios de antissemitismo ocorreram na Europa desde o per odo medieval, mas foram agravados, no s culo XX, com a ascens o do movimento nacional-socialista na Alemanha, onde a persegui o aos judeus tornou-se pol tica de Estado. e) Ap s a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos vivenciaram uma crise econ mica sem precedentes, devido ao excesso de gastos da na o com a guerra e a falta de mercado consumidor interno para os produtos industrializados. 12 Sobre os Estados Unidos no s culo XIX, considere as a rmativas: I. A Marcha para o Oeste efetuou-se com con itos com os povos nativos das regi es ocupadas, empurrandoos mais para oeste ou mesmo exterminando-os. II. Ap s a independ ncia, a maior fonte de controv rsia pol tica foi a de ni o do alcance do poder do Estado Nacional (Uni o), em rela o aos poderes dos estados da federa o. III. A expans o territorial dos Estados Unidos efetuou-se atrav s da aquisi o de terras de outros pa ses (Louisiana, Fl rida), pela guerra (Texas, Calif rnia, Novo M xico) e acordo diplom tico (Oregon). IV. Os governos dos Estados Unidos combateram a imigra o estrangeira, exigindo vistos de entrada e punindo severamente os que entravam ilegalmente no pa s. 6 / 18 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 13 Sobre a sociedade europ ia da Era Moderna correto a rmar: a) O uxo de ouro e prata das Am ricas, na Europa dos s culos XVI e XVII, acabou por produzir um desequil brio monet rio que bene ciou as economias dos pa ses ib ricos e prejudicou, com alta in a o, as economias da Inglaterra, Fran a e Holanda. b) Com a Contrarreforma, a Igreja Cat lica absorveu as cr ticas dos reformadores protestantes, promoveu uma rigorosa transforma o interna e ofereceu acordo para a paci ca o entre as v rias correntes do cristianismo. c) A introdu o de ex rcitos regulares, a cria o de burocracias permanentes e de sistemas tribut rios nacionais, a codi ca o do direito e a organiza o regulamentada de mercados nacionais uni cados constituem a base da centraliza o efetuada pelas monarquias absolutas. d) No per odo conhecido como Renascimento Cultural e Cient co houve um esfor o generalizado por recuperar a cultura medieval, que at ent o estava sufocada pela hegemonia da cultura da Antiguidade greco-romana. e) A expans o do capitalismo na Europa Moderna produziu o Antigo Regime, caracterizado por grande mobilidade social entre as ordens sociais da Aristocracia, Burguesia e Proletariado. 14 Sobre a quest o da m o de obra no Brasil do s culo XIX, considere as a rmativas: I. As primeiras experi ncias com m o de obra imigrante foram problem ticas, pois o acesso propriedade de terra, mesmo pequena, era muito restrito. Os imigrantes j chegavam ao Brasil endividados pelos custos da viagem, paga pelos propriet rios rurais, e estes tratavam os trabalhadores estrangeiros livres como se fossem escravos. II. O m da escravid o no Brasil foi um longo processo de acomoda o das tens es entre o Governo imperial e os propriet rios de escravos. Leis de libera o gradativa que foram aprovadas, somente eram cumpridas aquelas que n o oneravam os senhores de escravos, como a lei dos sexagen rios. III. O planejamento elaborado pelo Governo Imperial para a substitui o do trabalho escravo pelo trabalho livre, com o livre acesso propriedade da terra e educa o para os ex-escravos e seus descendentes, foi o respons vel, nas d cadas seguintes, pela melhoria nos n veis de vida da popula o de origem africana no pa s. IV. Diferentemente da imigra o europ ia em S o Paulo, direcionada prioritariamente para suprir de bra os a lavoura cafeeira, a imigra o de alem es e italianos no sul do Brasil deu-se atrav s da coloniza o, em regime de pequena propriedade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 15 Sobre o Brasil no s culo XX, correto a rmar: a) Nos anos 1960, o movimento musical intitulado Jovem Guarda aglutinou os movimentos de resist ncia cultural ao regime militar, colocando nas paradas de sucesso v rias can es de protesto ditadura estabelecida. b) Institu do por Get lio Vargas em 1937, o Estado Novo estabeleceu um regime de democracia popular, com apoio dos socialistas e comunistas, o que causou oposi o permanente nos partidos mais conservadores, que, ap s intensa campanha, conseguiram venc -lo nas elei es de 1945. 7 / 18 c) Como a economia brasileira era baseada essencialmente na exporta o de caf , as consequ ncias da crise de 1929 e da grande Depress o Mundial que se seguiu n o afetaram o pa s, uma vez que tal crise somente atingiu os pa ses que tinham mercados de capitais avan ados. d) Contra pol ticos e empres rios que a rmavam que o pa s n o possu a capitais su cientes para a pesquisa e prospec o, a campanha O Petr leo Nosso , culminou com a cria o da Petrobr s, em 1953, estabelecendo o monop lio estatal da explora o do petr leo. e) Durante o Regime Militar (1964-1985), o Milagre Econ mico consistiu na pol tica de privilegiar a ascens o dos pobres para a classe m dia, atrav s da concess o de est mulos diretos em dinheiro s fam lias mais carentes. 16 Sobre a Am rica Latina Colonial, considere as a rmativas: I. A organiza o do trabalho colonial na Am rica Espanhola baseou-se na explora o da m o de obra ind gena, em formas variadas de servid o (como a encomienda e a mita), e no uso, em algumas regi es, do trabalho escravo africano. II. Na organiza o social das col nias espanholas na Am rica, os brancos nascidos na Am rica constitu ram os criollos, grupo que concentrou a propriedade de terra e que tinha acesso restrito s mais altas fun es dirigentes nos sistemas administrativo, judici rio e militar, privativos dos brancos nascidos na Espanha. III. No processo de independ ncia das col nias espanholas na Am rica, prevaleceu a proposta de Simon Bol var (Bolivarismo), na qual os interesses particulares das novas na es eram mais importantes que uma uni ca o arti cial baseada no passado comum da coloniza o ib rica. IV. Na col nia francesa do Haiti, a alian a entre os escravos e a elite branca local, a favor da independ ncia, foi vitoriosa contra o Estado franc s, o que permitiu a domina o da minoria branca na ilha, depois da emancipa o pol tica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 17 Observe a gura abaixo e responda quest o. (WARHOL, A. Marilyn. 1967. Silk-screen sobre papel (91,5 cm x 91,5 cm). Museu de Arte Moderna de Nova York.) 8 / 18 Com base na gura e nos conhecimentos sobre a Pop Art correto a rmar: a) O rosto de Marilyn Monroe apresentado como uma m scara luminosa ressaltando na Pop Art sua fun o social enquanto uma personalidade de Hollywood. b) O autor do retrato de Marilyn considerado como um dos principais expoentes da Pop Art, reconhecida como um produto da cultura de massa. c) Marilyn, enquanto atriz famosa da d cada de 1960, ser o tema mais utilizado em pinturas populares norte americanas. d) O processo de gravura por silk-screen utilizada na Pop Art tem por fun o disseminar a t cnica aliada pintura cl ssica. e) A refer ncia da arte erudita nessa imagem est no uso do tema central, ou seja, a atriz Marilyn enquanto protagonista de lmes norte-americanos. 18 O lme Rio, Zona Norte dirigido por Nelson Pereira dos Santos nos anos 1950 mostra a vida de um favelado, compositor de sambas, lutando pelo sucesso e constantemente sendo ludibriado por intermedi rios oportunistas e, este favelado termina morrendo num acidente de trem. Este lme, juntamente com Agulha no palheiro (Alex Viany), Rio, 40 graus (Nelson Pereira dos Santos) e O grande momento (Roberto Santos) representam um novo paradigma de cria o e produ o para o cinema brasileiro. Considerando as transforma es culturais brasileiras nos anos 1950, correto a rmar: a) Pautado na est tica italiana, a cinematogra a paulista procurava se aproximar das chanchadas e com dias carnavalescas produzidas pela companhia carioca Atl ntida. b) Os conte dos culturais do r dio e do cinema eram essencialmente da classe burguesa, consolidando uma enorme audi ncia de p blico. c) Os personagens e as situa es dram ticas propostas pelos lmes da companhia Vera Cruz eram inspirados no cotidiano do povo brasileiro, suas di culdades, valores e esperan as. d) Os melodramas musicais, nos quais o carnaval era uma tem tica constante, apontam o gosto burgu s do teatro de revista brasileiro. e) A reinven o da cultura erudita rompe com a agita o de id ias e obras de cineastas, dramaturgos e atores ligados pol tica. 19 Leia o texto a seguir: Os mercados podem escolher seus pobres em circuitos ampliados; o cat logo se enriquece, porque ali, agora, existem pobres pobres e pobres ricos. E existem tamb m sempre se descobre pobres ainda mais pobres, menos dif ceis, menos exigentes . Nada exigentes. Saldos fant sticos. Promo es por todo o lado. O trabalho pode n o custar nada quando se sabe viajar. Outra vantagem: a escolha desses pobres, desses pobres pobres, empobrecer os pobres ricos que, cando mais pobres, pr ximos dos pobres pobres, ser o por sua vez menos exigentes. Que bela poca! (FORRESTER, V. O Horror econ mico, Trad. lvaro Lorencini, S o Paulo: UNESP, 1997, pp.101.) Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema neoliberalismo e globaliza o, considere as a rmativas: I. O processo de globaliza o empresarial pode escolher al m das fronteiras nacionais, locais em que o trabalho possa ser apropriado com custos n mos. II. Os pobres ricos s o menos exigentes no mercado de trabalho, por conta das promo es que atingem o seu potencial de consumo. III. Os fant sticos saldos para a contrata o de trabalho nesta bela poca s o realizados pelo cat logo ampliado da possibilidade de contrata o dos pobres no mercado. IV. A disputa de emprego no mundo do trabalho mundial pode tornar os pobres ricos mais pobres, se o mercado souber viajar em busca das promo es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 9 / 18 20 Leia o texto a seguir: A Associa o Internacional dos Trabalhadores fundada em 1864, e n o por monges conspirativos. O documento inaugural lido no ato p blico de Saint Martin s Hall em Londres escrito por Marx , termina com uma exorta o aos oper rios para que dominem eles mesmos os mist rios da pol tica internacional, pois a pol tica das na es sempre condiciona as lutas oper rias, concebidas por cima das fronteiras nacionais. (GONZ LES, H. A comuna de Paris: os assaltantes do c u. S o Paulo: Brasiliense, 1981, pp.18-19.) Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas: I. Bakunin e Marx s o considerados conspiradores esquerdistas, envolvidos diretamente nas lutas revolucion rias do per odo, no entanto, eles possuem distin o entre si sobre o processo de encaminhamento das lutas. II. A igreja in ltra monges conspirativos na reuni o realizada em Saint Martin s Hall e de suas exorta es disfar adas em normas de pol tica internacional, sugerem a elimina o das fronteiras nacionais, atitude realizada pela institui o religiosa qual pertencem. III. A primeira Associa o Internacional dos Trabalhadores, apesar da presen a de Marx, foi dominada pela ideologia religiosa proveniente da bula do papa Pio XI, que declara a import ncia do oper rio como servo da igreja. IV. A exorta o do texto, da segunda metade do s culo XIX, indica a necessidade dos trabalhadores de compreenderem e, assim, desvendarem os mist rios das lutas pol ticas estabelecidas pelas fronteiras dos estados-na es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 / 18 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 21 Acerca das t cnicas liter rias empregadas por Jos Saramago na composi o de Levantado do ch o, considere as a rmativas a seguir: I. A intertextualidade um recurso recorrente por meio do qual o narrador lan a m o, dentre outros expedientes, de express es extra das da B blia e da tradi o judaico-crist . II. A metalinguagem permite ao narrador discutir o fazer liter rio e as diversas possibilidades de narrar os epis dios. III. A presen a da oralidade permite ao narrador imprimir um elevado grau de erudi o narrativa dos epis dios. IV. A ironia utilizada, geralmente, com o prop sito de estabelecer uma linguagem referencial que garanta objetividade ao texto. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 22 Acerca de Levantado do ch o, de Jos Saramago, correto a rmar: a) Ao longo de quase todo o enredo, a obra se ocupa em narrar as aventuras dos membros da fam lia Mau-Tempo, latifundi rios da regi o do Alentejo, em Portugal, dedicados explora o do trabalho nas planta es de corti a. b) O narrador emprega diversas t cnicas liter rias, tais como o uso constante de discurso direto, a pontua o regida pela norma culta da L ngua Portuguesa, a linearidade narrativa e a ironia. c) O narrador apropria-se de epis dios da hist ria de Portugal, tais como a chegada da Rep blica, a ascens o da ditadura de Antonio de Oliveira Salazar e a Revolu o dos Cravos, a m de demonstrar o empenho dos pol ticos portugueses nas quest es sociais. d) Os nomes dos latifundi rios do Alentejo s o apenas varia es de Berto , tais como Lamberto, Alberto, Norberto, Filisberto, Gilberto, demonstrando que a passagem do tempo n o altera a a o opressora dos grandes propriet rios de terra contra os camponeses. e) Os serm es do padre Agamedes instigam o povo a re etir a respeito da pr pria condi o social, por isso a religi o torna-se fundamental para a modi ca o da estrutura socioecon mica. Observe as imagens, leia o texto a seguir e responda s quest es de 23 a 26. (Dispon vel em: <http://edition.cnn.com/2007/TRAVEL/07/01/daily.snapshot/in- dex.html> Acesso em: 27 jun. 2009.) (Life Magazine. The Kiss at Times Square. Fotogra a de Alfred Eisenstaedt. Dia da Vit ria em 1945.) 11 / 18 Na minha frente, camos nos olhando. Eu tamb m dan ava agora, acompanhando o movimento dele. Assim: quadris, coxas, p s, onda que desce olhar para baixo, voltando pela cintura at os ombros, onda que sobe, ent o sacudir os cabelos molhados, levantar a cabe a e encarar sorrindo. Ele encostou o peito suado no meu. T nhamos pelos, os dois. Os pelos molhados se misturavam. Ele estendeu a m o aberta, passou no meu rosto, falou qualquer coisa. O que, perguntei. Voc gostoso, ele disse. E n o parecia bicha nem nada: apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o meu, que por acaso era de homem tamb m. Eu estendi a m o aberta, passei no rosto dele, falei qualquer coisa. O que, perguntou. Voc gostoso, eu disse. Eu era apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o dele, que por acaso era de homem tamb m. (Adaptado de: ABREU, C. F. Ter a-feira gorda. In: . Morangos mofados. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 51.) 23 Consideradas as fotos e o trecho do conto de Caio Fernando Abreu, correto a rmar: a) Em cerca de 60 anos, a sociedade perdeu seus valores morais, mas a opress o do homem sobre a mulher se mant m. b) A homossexualidade passou recentemente a ter espa o na m dia, condenando comportamentos e incentivando preconceitos. c) A arte permite a re ex o a respeito das contradi es dos valores sociais e das transforma es de padr es morais. d) O amor, hetero ou homossexual, perdeu seu espa o para as pervers es sexuais exibidas pela m dia e retratadas na literatura. e) As interdi es sociais s o permitidas nas festividades, principalmente no carnaval e em comemora es c vicas. 24 Com base no texto e nas imagens, considere as a rmativas a seguir: I. A ter a-feira gorda ou ter a de carnaval um fator permissivo da homossexualidade p blica. II. O beijo no dia da Vit ria representa o dom nio masculino sobre a mulher e o clima rom ntico do p s-guerra. III. A recria o da foto de Eisenstaedt transforma uma foto de jornal em obra de arte contempor nea. IV. O desejo n o depende de g nero, pois resultado da individualidade humana. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 25 A obra Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu, caracteriza-se por conter a) discuss es referentes alta cultura, com destaque para a incorpora o de formas liter rias tradicionais. b) refer ncias guerrilha dos anos 60, em sintonia com o contexto pol tico da poca. c) artif cios narrativos modernos, tais como a desindividua o nominal e di logos din micos. d) cenas de forte viol ncia sexual, respons veis, inclusive, pela m recep o cr tica da obra do autor. e) personagens com nomes fortes a m de refor ar a presen a da viol ncia nos contos. 26 A respeito da vis o apresentada pelo conto, considere as a rmativas a seguir: I. A palavra bicha propicia o questionamento do narrador acerca de si mesmo. II. A palavra pelos um sinal de preconceito de g nero. III. O desejo sexual n o est vinculado ao g nero do corpo. IV. O narrador, devido a sua sexualidade, coloca-se em posi o de inferioridade. 12 / 18 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 27 a 29. Lira 83 Que diversas que s o, Mar lia, as horas, que passo na masmorra imunda e feia, dessas horas felizes, j passadas na tua p tria aldeia! Nenhum pastor cuidava do rebanho, enquanto em n s durava esta por a; e ela, minha amada, s ndava depois de acabar-se o dia. Ent o eu me ajuntava com Glauceste; e sombra de alto cedro na campina eu versos te compunha, e ele os compunha sua cara Eulina. noite te escrevia na cabana os versos, que de tarde havia feito; mal tos dava e os lia, os guardavas no casto e branco peito. Cada qual o seu canto aos astros leva; de exceder um ao outro qualquer trata; o eco agora diz: Mar lia terna; e logo: Eulina ingrata. Beijando os dedos dessa m o formosa, banhados com as l grimas do gosto, jurava n o cantar mais outras gra as que as gra as do teu rosto. Deixam os mesmos s tiros as grutas: um para n s ligeiro move os passos, ouve-nos de mais perto, e faz a auta cos p s em mil peda os. Ainda n o quebrei o juramento; eu agora, Mar lia, n o as canto; mas inda vale mais que os doces versos a voz do triste pranto. Dirceu clama um pastor ah! bem merece da c ndida Mar lia a formosura. E aonde clama o outro quer Eulina achar maior ventura? (GONZAGA, T. A. Mar lia de Dirceu & Cartas Chilenas. S o Paulo: tica, 1997. p. 126-127.) 27 Com base no poema de Tom s Ant nio Gonzaga, considere as a rmativas a seguir: I. Na primeira estrofe do poema, o eu-l rico coloca lado a lado sua situa o de prisioneiro pol tico no presente da elabora o do poema e sua situa o de estrangeiro no passado vivido em ambiente urbano. II. Na quinta estrofe do poema, h o registro da por a , ou seja, da disputa obstinada efetivada por meio de palavras, de dois pastores: Dirceu (Tom s Ant nio Gonzaga) e Glauceste (Cl udio Manuel da Costa). III. Nas estrofes de n meros 7 e 8, depara-se o leitor com ambiente distinto daquele compartilhado com Glauceste, pois agora o ambiente fechado e restrito ao conv vio com a mulher amada. IV. Na ltima estrofe do poema, o eu-l rico a rma continuar cantando as gra as de outros rostos, embora s consiga sentir o ambiente f tido e repugnante da pris o. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 13 / 18 28 O ideal horaciano da urea mediocridade , t o cultivado pelos poetas rcades, faz-se presente pelo registro a) de uma exist ncia em contato com seres m ticos, como o caso dos s tiros. b) de uma vida raciocinante expressa por meio de linguagem elaborada mefaforicamente. c) da aceita o obstinada dos reveses da vida impostos pela pol tica. d) do prazer suscitado pelas situa es dif ceis a serem disciplinadamente encaradas. e) de uma vida tranquila e amorosa em contato com a natureza sempre amena. 29 Assinale a alternativa que enumera corretamente as caracter sticas do Arcadismo brasileiro presentes no poema de Tom s Ant nio Gonzaga. a) A presen a do ambiente r stico; a transmiss o da palavra po tica ao autor; a celebra o da vida familiar; a engenhosa elabora o pict rica do poema de maneira a dominarem as guras de linguagem. b) A presen a do ambiente nacional; a supress o da palavra po tica; a celebra o da vida familiar; a constru o pict rica do poema de maneira a dominarem as guras de linguagem. c) A presen a do ambiente urbano; a transmiss o da palavra po tica ao autor; a celebra o da vida r stica; a elabora o predominantemente hiperb lica do poema. d) A presen a de ambiente buc lico; a delega o da palavra po tica a um pastor; a celebra o da vida simples; a clareza, a l gica e a simplicidade na constru o do poema. e) A presen a do ambiente nacional; a delega o da palavra po tica a um pastor; a celebra o da vida em sociedade; a constru o racional do poema enfatizando o decoro e a discri o. Leia o texto a seguir e responda s quest es 30 e 31. As condi es de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos s o reconhecidamente prec rias por causa, sobretudo, da densa concentra o de habitantes num espa o que n o foi planejado para aloj los. Com isso, praticamente todos os p los das estruturas urbanas cam afetados: o tr nsito lento; os transportes coletivos, insu cientes; os estabelecimentos de presta o de servi os, ine cazes. Um exemplo disso S o Paulo, s sete da noite. O tr nsito caminha lento e nervoso. Nas ruas, pedestres apressados se atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta de mesas. Luzes de tons p lidos incidem sobre o cinza dos pr dios. De repente, uma escurid o total cai sobre todos como uma espessa lona opaca de um grande circo. Os ve culos acendem os far is altos, insu cientes para substituir a ilumina o anterior. Em pouco tempo, as ruas cam desertas, o medo paira no ar... 30 Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar que o texto predominantemente a) injuntivo, pois apresenta inicialmente um argumento baseado no consenso e m ximas aceitas como verdadeiras. b) narrativo, uma vez que busca fazer um relato a respeito da vida na grande capital, S o Paulo. c) dissertativo, pois exp e ideias gerais, seguidas da apresenta o de argumentos que as comprovam. d) preditivo, pois desenvolvido para permitir que o leitor preveja sobre o que tratar o texto. e) descritivo, pois recria o ambiente, ou seja, o espa o, apresentando as suas caracter sticas. 31 Tomando como exemplo o trecho Um exemplo disso S o Paulo, s sete da noite , em rela o ao uso da crase em l ngua portuguesa, correto a rmar: I. Usa-se crase quando h contra o da preposi o a com artigo de nido feminino a . II. Seu uso ser facultativo na indica o de horas e nas locu es adverbiais femininas. III. N o se usa crase antes de verbos e de pronomes relativos. IV. Usa-se crase nas locu es formadas de elementos repetidos. 14 / 18 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 32 a 35. O labirinto da internet Um paradoxo da cultura contempor nea a incapacidade da maioria dos pol ticos de entender a comunica o pol tica. Essa disfun o provoca, muitas vezes, resultados tr gicos. o caso da lei votada pela C mara dos Deputados para regular o uso da internet nas elei es. Se aprovada sem mudan as pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa rea em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo sua legisla o de comunica o eleitoral. Sim, a despeito da m vontade de alguns e, a partir da , de certos equ vocos interpretativos, o Brasil tem uma das mais modernas legisla es de comunica o eleitoral do mundo. O nosso modelo de propaganda gratuita, via ren ncia scal, t o conceitualmente poderoso que se sobressai a alguns anacronismos da lei, como o excesso de propaganda partid ria em anos n o eleitorais ou a rid cula proibi o de imagens externas em comerciais de TV. Os deputados decidiram errar onde n o poderiam. Mas era um erro previs vel. A internet o meio mais perturbador que j surgiu na comunica o. Para n s da rea, ela abre fronteiras t o imprevis veis e desconcertantes como foram a Teoria da Relatividade para a f sica, a descoberta do c digo gen tico para a biologia, o inconsciente para a psicologia ou a atonalidade para a m sica. Na comunica o pol tica, a internet rota ainda dif cil de navegar. [...] Desde sua origem nas cavernas, o modo de express o pol tica tem dado pulos evolutivos sempre que surge um novo meio. [...] Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo r dio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer pol tica. Mas nada perto dos efeitos que trar a internet. N o s por ser uma multim dia de alt ssima concentra o, mas tamb m porque sua capilaridade e interatividade planet ria far o dela n o apenas uma transformadora das t cnicas de indu o do voto, mas o primeiro meio na hist ria a mudar a maneira de votar. Ou seja, vai transformar o formato e a cara da democracia. No futuro, o eleitor n o vai ser apenas persuadido, por meio da internet, a votar naquele ou naquela candidata. Ele simplesmente vai votar pela internet de forma cont nua e constante. (Adaptado de: SANTANA, Jo o. O labirinto da internet. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2007200909.htm>. Acesso em: 20 jul. 2009). 32 Com base no texto, correto a rmar: I. A ren ncia scal o principal fator que impede a moderniza o do modelo de propaganda eleitoral do Brasil. II. Desde os tempos das cavernas, a forma de interlocu o pol tica tem evolu do, mas a internet promete alterar o exerc cio da democracia. III. A comunica o via internet possibilita mudan as t o imprevis veis quanto as da Teoria da Relatividade e da descoberta do c digo gen tico. IV. A modernidade da legisla o de comunica o eleitoral brasileira pode car comprometida por n o ser compreendida por alguns pol ticos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 15 / 18 33 Observe o par grafo: Se aprovada sem mudan as pelo Senado, [a lei] vai provocar um forte retrocesso numa rea em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo sua legisla o de comunica o eleitoral. Assinale a alternativa que expressa corretamente a fun o sint tica das duas palavras sublinhadas. a) Pronome apassivador e ndice de indetermina o do sujeito. b) Pronome apassivador e pronome integrante do verbo. c) Conjun o subordinativa condicional e pronome integrante do verbo. d) Pronome integrante do verbo e conjun o subordinativa causal. e) Conjun o subordinativa condicional e ndice de indetermina o do sujeito. 34 Observe a frase: Os deputados decidiram errar onde n o poderiam . Assinale a alternativa que corresponde ao uso correto do termo onde . a) Aquele era um tempo onde as pessoas se compreendiam melhor. b) Este um povo onde a f inabal vel e a alegria constante. c) Este um homem onde fazer ci ncia um dos maiores objetivos. d) Onde quer que esteja, h o de se lembrar de voc . e) Aquele um pensamento onde tudo muito arriscado. 35 Assinale a alternativa que expressa o signi cado de cada um dos segmentos grifados em: disfun o, imprevis veis, poderoso. a) priva o, abund ncia, nega o. b) nega o, abund ncia, priva o. c) priva o, priva o, nega o. d) nega o, nega o, priva o. e) priva o, nega o, abund ncia. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 36 a 38. FOLHA Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, h maior preocupa o com a corrup o. O acesso educa o melhorou no pa s, mas a avers o corrup o n o parece ter aumentado. N o se v mais mobiliza es como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA Esta quest o foi objeto de grande controv rsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolariza o, maior a participa o pol tica. Mas a escolaridade tamb m cresceu l , e n o se viu aumento de mobiliza o. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, que, para acontecerem grandes mobiliza es, necess ria tamb m a participa o atuante de uma elite pol tica. No caso das Diretas-J , por exemplo, essa mobiliza o de cima para baixo foi fundamental. O governador de S o Paulo na poca, Franco Montoro, estava frente da mobiliza o. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metr e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fen meno mais raro, pois a mobiliza o foi mais espont nea, mas n o t o grande quanto nas Diretas. Por m, preciso lembrar que Collor atravessava um momento econ mico dif cil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os esc ndalos da poca, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensal o. Collor n o tinha o apoio da elite nem da classe m dia ou pobre. J Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a popula o mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferen a nos dois casos. A preocupa o de uma pessoa muito pobre est muito associada sobreviv ncia, ao emprego, sa de, pr pria vida. Para n s, da elite, jornalistas, isso j est resolvido e outras quest es aparecem como mais importantes. S o dois mundos diferentes. (Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs2607200914.htm>. Acesso em: 26 jul. 2009). 16 / 18 36 Assinale o per odo em que ocorre a mesma rela o de sentido indicada pelos termos destacados em Quanto maior a escolariza o, maior a participa o pol tica. . a) medida que o tempo passa, tudo se torna mais claro. b) Vamos nos unir a m de que nossa for a seja maior. c) Mesmo preso o ladr o, ainda nos preocupava. d) Quando acordei hoje, ainda estava chovendo muito. e) Desde que nos esforcemos muito, o problema se resolver . 37 Considere o trecho: Isso fez toda a diferen a nos dois casos. A preocupa o de uma pessoa muito pobre est muito associada sobreviv ncia, ao emprego, sa de, pr pria vida. Para n s, da elite, jornalistas, isso j est resolvido e outras quest es aparecem como mais importantes. S o dois mundos diferentes. . As palavras grifadas s o a) predicados verbais. b) n cleos do sujeito. c) substantivos. d) adv rbios. e) adjetivos. 38 Observe o seguinte per odo: O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, que, para acontecerem grandes mobiliza es, necess ria tamb m a participa o atuante de uma elite pol tica. . a) Do ponto de vista da norma culta, h um problema de concord ncia, pois a forma correta de se grafar a express o seria necess rio . b) H um problema de pontua o, pois n o se deve usar v rgula para separar o sujeito grandes mobiliza es do predicado necess ria tamb m . c) A express o grifada destaca um erro de concord ncia com o sujeito grandes mobiliza es . d) A express o grifada aparece exionada em g nero e n mero, pois concorda com o sujeito posposto a participa o atuante . e) Do ponto de vista da norma culta, pode-se dizer que h uma inadequa o, pois o autor usou a express o necess ria no lugar da express o precisa . Leia o texto a seguir e responda s quest es 39 e 40. (Galv o. Dispon vel em: <http://www.vidabesta.com.br>. Acesso em: 30 jul. 2009.) 17 / 18 39 A cr tica revelada na tira se d por meio da a) associa o entre a palavra sonhos e signi cados como aspira es e projetos de vida . b) revela o de que a personagem foi enganada ao adquirir um produto falsi cado. c) rela o de cumplicidade entre amigas que compartilham experi ncias ntimas. d) constata o da compradora de que a bolsa nova maior do que esperava. e) decep o da propriet ria ao perceber que sua bolsa est fora de moda. 40 Considerando as frases a seguir: I. Minha nova bolsa da Luiz Vit o . II. Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos . a) Na frase II, tamanho um pronome demonstrativo, pois substitui o substantivo bolsa . b) Na frase II, segundo a norma padr o, inadequada a concord ncia de n mero entre o sujeito e o verbo. c) Na frase I, as palavras nova e minha s o, respectivamente, adv rbio e pronome. d) Na frase I, inadequada a concord ncia do pronome possessivo com o substantivo Luiz Vit o . e) Na frase II, o pronome seus faz refer ncia a um terceiro personagem que n o aparece na tira. 18 / 18 13. HIST RIA E L NGUA PORTUGUESA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta D C E B A B A C E B D D C E D A B C E A A D C A C B B E D C B E C D E A E D A B Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2009
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