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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : História e Sociologia

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 6 de dezembro de 2010. HIST RIA 1 Com base nos conhecimentos sobre Roma Antiga, no chamado Alto Imp rio, considere as a rmativas a seguir. I. A aus ncia das conspira es palacianas, impostas pela guarda pretoriana, garantiu a continuidade dos imperadores eleitos pela c mara alta do senado. II. Com a descentraliza o do poder imperial pela participa o ativa da plebe nas assembleias republicanas, ocorreu uma altera o na estrutura produtiva socioecon mica. III. O poder autocr tico do imperador, apoiando-se no ex rcito, paci cou as disputas internas nas prov ncias, melhorando as arrecada es tribut rias. IV. A organiza o pol tica foi dividida entre a ordem equestre, representante dos interesses mercantis, a ordem senatorial, dos patr cios, e a ordem plebeia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 2 Leia o texto a seguir. Os camponeses que viviam nessas terras j n o eram homens livres [...]. Eles pertenciam terra que o rei tinha atribu do a um senhor ou s terras que um nobre j possu a. [...] Esses camponeses eram chamados servos . N o eram considerados cidad os do reino. Nem tinham direito de se deslocar conforme quisessem, nem de decidir se estavam ou n o dispostos a cultivar. [...] Esses homens sem liberdade n o eram exatamente escravos, pois pertenciam terra, que por sua vez pertencia ao rei, mesmo que ele a cedesse a um nobre. O nobre ou pr ncipe n o tinha direito de vend -los nem de mat -los, ao contr rio do que acontecia com os donos de escravos de antes. Fora isso, tinha direito de exigir deles o que quisesse. Sempre que ordenasse, os servos tinham de cultivar suas terras e trabalhar para ele. Eram obrigados a lhe fornecer regularmente p o e carne para sua alimenta o, pois o nobre n o trabalhava no campo. No m ximo ia ca a, quando tinha vontade. O dom nio que o rei lhe cedera, chamado feudo , era sua propriedade, e ele a transmitia ao lho por heran a, a n o ser que cometesse faltas graves para com o rei. Em troca do feudo, o senhor se comprometia com o rei a custear a forma o de um ex rcito com seus camponeses e outros senhores e a lutar pelo rei quando houvesse guerra. Ora, guerras havia com freq ncia. (GOMBRICH, E. H. Breve hist ria do mundo. S o Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 160-161.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a sociedade feudal europeia, correto a rmar: a) A institui o do feudalismo estimulou a forma o de um mercado de compra e venda de terras, constituindo-se embri o da atual propriedade privada fundi ria. b) A Igreja de Roma resistiu forma o dos feudos, devido sua op o preferencial pelos pobres, cando segregada do sistema feudal. c) As cidades europeias desapareceram a partir do s culo XI, no per odo de crise da produ o feudal, porque o com rcio foi extinto. d) Os Estados medievais constitu ram estruturas poderosas e complexas, com ex rcito regulares, cunhagem centralizada da moeda e sistema jur dico baseado no Direito Romano. e) As terras senhoriais eram compostas pelas reservas senhoriais, trabalhadas pelos servos, pelas terras destinadas subsist ncia dos servos e pelas terras coletivas, para o uso de todos. 1 / 19 3 Com base no mapa ao lado e nos conhecimentos sobre a forma o dos Estados e a expans o comercial e colonial europeia, considere as a rmativas a seguir. I. O mapa posterior expans o, pois nele consta um esbo o dos limites pertencentes Am rica Portuguesa e Espanhola. II. O Papado estabeleceu a divis o do mundo entre reis cat licos, na condi o de a Igreja de Roma manter o dom nio espiritual sobre os povos. III. O Tratado de Tordesilhas pode ser considerado um dos primeiros acordos diplom ticos selados na Cristandade para delimitar dom nios pol ticos. IV. Os demais pa ses atl nticos na Europa respeitaram o dom nio dos mares pelos ib ricos at o imperialismo oitocentista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. (Dispon vel em: <www.historianet.com.br> Acesso em: 20 e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. out. 2010.) 4 Leia o texto a seguir. Tenha-se como certo e rme, pois a rmam-no autores sapient ssimos, que justo e natural que homens prudentes, ntegros e humanos dominem sobre os que n o o s o. [...] Sendo assim, [...] com perfeito direito os espanh is dominam sobre os b rbaros do Novo Mundo [...], os quais em prud ncia, engenho, toda virtude e humanidade s o superados pelos espanh is como [...] macacos por homens. (SEP LVEDA, J. G. As justas causas de guerra contra os ndios. In: SUESS, P. (Coord.). A conquista espiritual da Am rica Espanhola. Petr polis: Vozes, 1992. p. 531.) Com base no texto, que foi escrito em 1547, e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) A superioridade moral espanhola, fundada no cristianismo e nos valores capitalistas, como a busca pelo lucro, fez com que a coloniza o da Am rica fosse um sucesso do ponto de vista humano, tendo promovido a civiliza o do ndio e a prosperidade social. b) Os ndios, por sua liberdade natural, deveriam ser aceitos em seu estado ed nico, portanto n o deveriam ser condenados a expiar em cativeiro os pecados da idolatria, do paganismo, do incesto, da feiti aria, do canibalismo e da antropofagia. c) Os europeus, devido inferioridade de sua cultura, necessitavam absorver os fundamentos t cnicos dos nativos sobre o ambiente americano, para posteriormente domin -los e transform -los em consumidores dos produtos industrializados espanh is. d) A coloniza o espanhola no Novo Mundo era leg tima, pois, baseada na escraviza o do ind gena, promoveu a civiliza o europeia, ao popularizar o consumo de produtos tropicais como o a car, o caf e o fumo, al m de fornecer grande quantidade de m o de obra para a industrializa o. e) O discurso atrav s do qual se justi cava a conquista e a submiss o dos povos era baseado na convic o da superioridade natural da cultura europeia, que se manifestaria no uso de roupas, na cren a em uma divindade nica e no casamento monog mico. 2 / 19 5 Durante o Renascimento houve uma revolu o tecnol gica fundamental em m quinas e equipamentos cujo impacto para o progresso das ci ncias equipara-se ao advento da internet no nal do s culo XX. Essa revolu o se deveu a) imprensa dos tipos m veis que agilizou a troca de ideias e a divulga o de inventos. b) s Reformas religiosas, a partir das quais as pessoas deixaram de ser crentes e m sticas. c) expans o mar tima, cujos lucros contribu ram para o desenvolvimento cient co e comercial aut nomo das col nias. d) ao Moderno Estado Europeu, que priorizou as reas exatas e tecnol gicas nas universidades. e) ao interc mbio de informa es entre as civiliza es europeia, chinesa e isl mica. 6 Leia o texto a seguir. Quando Cort s apodera-se do M xico e Pizarro, do Peru, os dois conquistadores realizaram um empreendimento militar de conquista. Mas a coloniza o espanhola n o se limitou a esse epis dio [...] foi tamb m uma gigantesca tentativa de apropria o dos seres e das coisas da Am rica [...]. Trata-se daquilo que chamei a ocidentaliza o do Novo Mundo. [...] Mas esse imenso empreendimento [...] s podia se realizar com o concurso ativo dos ind genas. [...] Nessa pol tica de ocidentaliza o [...] as elites ind genas tinham um papel essencial a desempenhar. Situadas entre os milh es de ndios e os poucos milhares de invasores espanh is, elas serviram em toda parte de intermedi rios obrigat rios entre o novo poder e as massas vencidas. (GRUZINSKI, S. O renascimento amer ndio. In NOVAES, A. ( Org.). A outra margem do ocidente. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 283-285.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a conquista e a coloniza o da Am rica, correto a rmar: a) A coloniza o espanhola dependeu fundamentalmente da superioridade militar e quantitativa dos ex rcitos de ocupa o em toda a Am rica para garantir a extra o da prata e a produ o agr cola de exporta o. b) Os antigos senhores ind genas foram ocidentalizados e incorporados administra o colonial espanhola, nela permanecendo, ao longo de s culos, como intermedi rios entre os conquistadores e a popula o local. c) Os colonos espanh is conseguiram estabelecer seu dom nio com o apoio da Igreja e seus mission rios que, reunindo os ndios nas miss es e redu es, forneciam m o de obra escravizada e domesticada para os empreendimentos mercantis coloniais. d) A produ o agr cola foi o principal objetivo dos conquistadores, cujo sucesso foi garantido na medida em que os ind genas aceitaram os espanh is como senhores naturais e, voluntariamente, a eles se submeteram. e) A constru o de um espa o colonial na Am rica espanhola foi fruto da revolu o empreendida pelas massas ind genas que, cristianizadas, recha aram seus antigos senhores, pois o dom nio espanhol era muito mais pac co e benigno. 7 Os pensadores cientistas e l sofos da poca moderna fomentaram a cren a no progresso humano e cient co contra a supersti o e a sociedade aristocr tica, portanto a) as revolu es burguesas n o conseguiram derrubar a hegemonia da Igreja na pesquisa cient ca e tecnol gica. b) legaram uma metodologia que viabilizou os dogmas religiosos da Igreja Positivista, refer ncia do mundo contempor neo. c) o s culo XIX foi marcado pelo cienti cismo gra as s transforma es mentais desencadeadas pelo pensamento racional. d) desencadearam o materialismo, construindo a sociedade de consumo de bens para compensar a aus ncia de refer ncias crist s. e) adotaram as pr ticas econ micas coletivistas, com vistas a fundar o socialismo cient co nos moldes da racionalidade tecnol gica. 3 / 19 8 A Constitui o Imperial de 1824 estabeleceu a divis o dos poderes em Legislativo, Executivo, Judici rio e Moderador. O poder Moderador era exercido pelo imperador e tinha car ter centralizador. Pode-se a rmar que o poder Moderador a) impediu o imperador de nomear membros vital cios do Conselho de Estado. b) garantiu independ ncia e autonomia aos magistrados do poder Judici rio. c) o cializou ao Legislativo o exerc cio de controlar o Estado. d) garantiu prerrogativas para o imperador controlar a pol tica do pa s. e) garantiu ao Executivo a suspens o dos atos imperiais. 9 Leia o texto a seguir. Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imp rio colonial (Adaptado: GUERRA, R. ; HOLLANDA, C. B. Calabar - o elogio da trai o. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1985.) Este refr o musical da pe a teatral Calabar caracteriza a pol tica colonial qual o Brasil esteve submetido enquanto foi col nia de Portugal. Com base nos conhecimentos sobre a pol tica colonial portuguesa no Brasil, considere as a rmativas a seguir. I. Estimulou a industrializa o tendo em vista contribuir para que a metr pole concorresse com suas rivais industrializadas. II. Foi rigorosa no cumprimento da exclusividade do com rcio da metr pole com a col nia. III. Articulou a produ o para a metr pole e o desenvolvimento de um mercado interno voltado para a subsist ncia do sistema. IV. Atribuiu autonomia economia colonial em rela o ao mercado externo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 Sobre a crise colonial e os movimentos pelas independ ncias dos territ rios americanos colonizados pelos espanh is e portugueses, correto a rmar: a) No caso da Am rica hisp nica, o movimento revolucion rio que culminou com as independ ncias latino-americanas constituiu-se num empreendimento pol tico levado a cabo pela coroa espanhola e tamb m pelos camponeses e ndios. b) A rela o com as respectivas metr poles desagradava a elite crioula cafeeira, pois esta consolidava o fortalecimento do com rcio com outras na es interessadas neste produto; assim, o vigor econ mico destas rela es comerciais interferiu nas taxa es impostas pela metr pole. c) A col nia de Portugal, denominada Brasil, referendou seu processo de independ ncia adotando o Regime Republicano. A partir desse marco, a Princesa Isabel assinou a lei que libertou os escravos, permitindo que a sociedade se constitu sse a partir dos princ pios liberais. d) Os movimentos emancipacionistas das col nias espanholas e da portuguesa re etiram na pol tica mundial, inaugurando uma etapa de livre com rcio com as demais na es, o que dinamizou a economia hispano e luso-americana. e) No in cio do s culo XIX, a Espanha vivenciava um processo de decad ncia interna. Essa debilidade e seus re exos, tanto na metr pole quanto nas col nias, contribu ram para que os movimentos independentistas ocorressem. 4 / 19 11 No Brasil, as atividades econ micas iniciaram-se sob o signo da grande propriedade e da grande lavoura. A primeira forma de divis o das terras al m-mar deu-se em forma de capitanias, que se constitu ram em grandes extens es de terras entregues a senhores, dotados de poderes absolutos sobre as pessoas e as coisas ali encontradas. As unidades de produ o foram organizadas em latif ndios para a produ o regular e em grande escala do mais lucrativo produto que era a cana-de-a car. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas a seguir. I. A passagem da produ o de cana-de-a car para a de caf favoreceu os donos de pequenas propriedades e tamb m os escravos libertos, pois, com o aumento da demanda deste novo produto, o governo brasileiro intensi cou a contrata o de imigrantes europeus. II. Para a organiza o do processo de produ o no Brasil colonial, deu-se prefer ncia m o de obra escrava e n o livre, porque esta ltima, com a abund ncia de terra, poderia encontrar um meio para a sua sobreviv ncia. III. Com a emancipa o dos escravos, os latifundi rios brasileiros caram em situa o bastante complicada, uma vez que os libertos conquistaram seu pr prio espa o para sustentar-se, diminuindo a oferta de m o de obra para trabalhar nas fazendas de cana-de-a car. IV. Como m o de obra, necess ria em grande quantidade para trabalhar nas propriedades, os latifundi rios utilizaram o trabalho compuls rio africano. Esses trabalhadores, trazidos para o Brasil nos denominados navios negreiros , eram aqui comercializados como mercadorias. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 12 Leia o texto a seguir. No Brasil, costumam dizer que para o escravo s o necess rios tr s PPP, a saber, pau, p o e pano. [...] O certo que, se o senhor se houver com os escravos como pai, dando-lhes o necess rio para o sustento e vestido, e algum descanso no trabalho, se poder tamb m depois haver como senhor, e n o estranhar o, sendo convencidos das culpas que cometerem, de receberem com miseric rdia o justo e merecido castigo [...]. Ver que os senhores t m cuidado de dar alguma coisa de sobejos da mesa aos seus lhos pequenos causa de que os escravos os sirvam de boa vontade e se alegrem de lhes multiplicar servos e servas. (ANDREONI, J. A. Cultura e opul ncia do Brasil por suas drogas e minas. In: RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A funda o do Brasil. 2. ed. Petr polis: Vozes, 1992. p. 348-349.) De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) A obra de Andreoni tinha como p blico-alvo os escravos africanos, visando convenc -los de que contribuir para a coloniza o do Brasil traria bons resultados para todos, melhor tratamento para eles e lucros para os senhores plantadores de a car. b) Andreoni, inspirado no humanismo iluminista, considerava a escraviza o dos africanos injusta e, n o vendo a possibilidade de aboli-la de imediato, recomendava aos senhores um melhor tratamento para seus servos de modo a aprimorar a civiliza o brasileira. c) Percebendo que o excesso de castigos in igidos pelos senhores aos escravos reduzia o plantel nacional de m o de obra, Andreoni recomendava um melhor tratamento visando reprodu o de trabalhadores em cativeiro, uma vez que o tr co africano fora abolido devido s press es inglesas. d) Nesta obra de orienta o para os senhores escravistas, Andreoni intencionava instru -los no que considerava o melhor modo de obter bons resultados do trabalho escravo, inclusive sua reprodu o em cativeiro, visando ampli car os lucros mercantis. e) Devido grande rebeli o escrava ocorrida no m do s culo XVI em S o Domingos, Andreoni recomendava um melhor tratamento aos escravos, visando manter o Brasil longe das tentativas revolucion rias que objetivavam a implanta o da Rep blica e a aboli o do trabalho escravo. 5 / 19 13 Leia o texto a seguir. A Revolu o Cubana foi um dos processos hist ricos decisivos para o destino das na es latino-americanas na d cada de 60 e nas seguintes, bem como para a condu o adotada pelo imperialismo no tratamento das quest es envolvendo o subcontinente. Tendo sido conduzida por um grupo que n o tinha, em princ pio, o objetivo de uma transforma o rumo ao socialismo, o processo revolucion rio, na medida em que desencadeou uma s rie de reformas muito profundas, paulatinamente afastou-se dos grupos dominantes locais e dos interesses norte-americanos presentes na Ilha. (GUAZZELLI, C. B. Hist ria Contempor nea da Am rica Latina: 1960-1990. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1993. p. 14.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema impasses sociais do s culo XX: guerras e revolu es , considere as a rmativas a seguir. I. Ap s a instaura o do socialismo em Cuba, suas rela es com os Estados Unidos deterioraram-se, culminando com o embargo norte-americano ao com rcio com esse pa s e com a malograda tentativa de invas o da ilha. II. A Revolu o Cubana signi cou um novo alento para os movimentos sociais latino-americanos, e, nas pr ticas e a es, a d cada de 60 cou marcada pelo sentimento de possibilidades que este movimento causou na Am rica Latina. III. Fidel Castro, ao assumir o poder em Cuba, tomou como princ pio e pr tica pol tica o programa elaborado pelo grupo que o apoiou no per odo revolucion rio, denominado Alian a para o Progresso , e as ideias ali contidas foram cruciais para o desenvolvimento cubano. IV. O rompimento de Cuba com o imperialismo norte-americano teve como consequ ncia, nas d cadas de 60 e 70, o apoio dos EUA garantia da autonomia e consolida o da democracia plena nas diversas na es hispano e luso-americanas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 Dilma Rousseff a primeira mulher a ser eleita Presidente da Rep blica no Brasil. Nos ltimos 50 anos, outras mulheres j ocuparam ou ocupam as lideran as pol ticas de suas na es, como Margareth Tatcher, na Inglaterra, Angela Merkel, na Alemanha, Cristina Kirchner, na Argentina, Golda Meir, em Israel, e Benazir Butho, no Paquist o. Sobre a condi o feminina contempor nea, correto a rmar: I. A Revolu o Industrial, nos s culos XVIII e XIX, concedeu s mulheres, simultaneamente, o direito ao trabalho e ao voto, colocando-as em igualdade de condi es com os homens. II. A Revolu o Sexual das d cadas de 1960-1970 estimulou a xa o da mulher no lar, proporcionando mais tempo para os cuidados com a fam lia e o casamento. III. Embora ocupem cargos de lideran a pol tica em v rios pa ses, as mulheres ainda constituem minoria entre os grupos dirigentes pol ticos e econ micos em todo o mundo. IV. Existe at hoje uma divis o sexual do trabalho, na qual as mulheres ganham sal rios menores que os homens, executando as mesmas fun es e cargos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 / 19 15 Leia o texto a seguir. Desde os prim rdios da coloniza o portuguesa, o desenvolvimento da escravid o ind gena enquanto institui o minimamente est vel foi limitado por diversos obst culos. (Adaptado de: MONTEIRO, J. Negros da terra: ndios e bandeirantes nas origens de S o Paulo. S o Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 130.) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um desses obst culos enfrentados pelos portugueses para implantar a escravid o ind gena na col nia. a) A resist ncia dos pr prios ndios escraviza o. b) O fato de os ndios n o se adaptarem ao sedentarismo da agricultura. c) A pregui a natural do ndio, que o tornava incapacitado para o trabalho. d) As a es dos bandeirantes, que protegiam os ndios da escravid o. e) A baixa produtividade do trabalho ind gena. 16 A primeira Revolu o Industrial caracterizou-se por realizar profundas mudan as socioecon micas, entre as quais se destacam: I. A expuls o do homem do campo e de sua vida comunit ria, lan ando-o no anonimato das cidades industriais. II. O fomento da educa o escolar dos trabalhadores, pois a tecnologia requeria conhecimento para lidar com as m quinas. III. O estabelecimento de jornadas de trabalho de at 16 horas e do trabalho infantil, desencadeando desemprego entre os homens. IV. A diminui o ao m nimo do uso da m o de obra devido produ o eletr nica, que permitiu ao trabalhador mais tempo de lazer. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 17 Sobre os movimentos sociais e pol ticos na Am rica Latina, no s culo XX, correto a rmar: a) A crise mundial do capitalismo, a partir de 1929, p s m s experi ncias latino-americanas de interfer ncia plena do Estado na economia, substituindo os governos dirigidos pelas classes m dias por grupos olig rquicos que recuperaram as economias nacionais por meio de pr ticas liberais de Estado m nimo . b) O populismo latino-americano constituiu-se em pr ticas pol ticas, dirigidas pelos partidos comunistas dessas na es, pautadas nas doutrinas de revolu o socialista, visando chegar ditadura do proletariado por interm dio da mobiliza o popular para a derrubada dos governos eleitos pela democracia burguesa. c) Nas d cadas de 1960 e 1970, ap s con itos entre os movimentos que defendiam transforma es mais radicais na sociedade e grupos pol ticos conservadores, ocorreram golpes de Estado na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, resultando na instaura o de ditaduras militares. d) O Plano Condor foi uma proposta de desenvolvimento econ mico para os pa ses latino-americanos, nanciado pelos Estados Unidos, o qual estimulou a constru o de infraestrutura social, como escolas, hospitais e conjuntos habitacionais, nos pa ses mais carentes do continente. e) Ap s o colapso do socialismo na Europa, a Am rica do Sul, na d cada de 1990, converteu-se no ltimo foco de resist ncia ao capitalismo neoliberal. Os pa ses que mais se destacaram na resist ncia de esquerda, elegendo pol ticos socialistas para o governo, foram o Chile, a Argentina e o Peru. 7 / 19 18 Assinale a alternativa que apresenta corretamente a ideologia e o sistema econ mico alternativos ao capitalismo que, no s culo passado, con guraram o mundo bipolar: a) Democracia pluripartid ria e economia de mercado liberal. b) Estado autocr tico e belicoso com economia escravagista. c) Estado do Bem-Estar social com interven o na economia. d) Anarquismo, extin o do Estado e economia de trocas. e) Ditadura do proletariado e economia plani cada socialista. 19 Sobre os movimentos sociais contempor neos no Brasil, correto a rmar: a) A Campanha do Petr leo, a partir do nal da d cada de 1940, que visava defender a sua produ o no Brasil, por capitais nacionais e/ou pelo Estado brasileiro, culminou com a cria o da Petrobr s, em 1953. b) A Marcha da Fam lia com Deus pela Liberdade foi um movimento de resist ncia ditadura militar de 1964, unindo a Igreja Cat lica e os partidos de esquerda brasileiros em uma grande frente pol tica. c) As Ligas Camponesas se opuseram radicaliza o no campo, procurando realizar a reforma agr ria por meio da concilia o entre os grandes propriet rios rurais, os camponeses sem terra e o governo militar. d) Entre as a es do movimento sindicalista liderado por Lu s In cio da Silva (Lula), no ABC paulista, no nal da d cada de 1970, estavam os assaltos a bancos e a luta armada contra os patr es e o governo militar. e) O movimento Queremista , que defendia o afastamento de Get lio Vargas da Presid ncia da Rep blica, foi apoiado pelas for as armadas e pelas organiza es de trabalhadores urbanos e rurais. 20 Com rela o aos temas globaliza o, neoliberalismo, quest o ambiental e sociedade do conhecimento, relacione os acontecimentos hist ricos da primeira coluna com as informa es correspondentes a estes na segunda coluna. (I) (II) (III) (IV) (V) Yuppies Maio de 1968 Beatniks Primavera de Praga Guerra nas Estrelas (A) (B) (C) (D) (E) Cr tica ao socialismo Armamentismo Movimento estudantil Individualismo neoliberal Poetas her ticos Assinale a alternativa que cont m a associa o correta. a) I-A, II-D, III-B, IV-C e V-E. b) I-B, II-E, III-A, IV-D e V-C. c) I-C, II-B, III-D, IV-E e V-A. d) I-D, II-C, III-E, IV-A e V-B. e) I-E, II-A, III-C, IV-B e V-D. 8 / 19 SOCIOLOGIA 21 Leia o texto a seguir. O primeiro beijo sempre o ltimo . Assim um informante de ne, com certa nostalgia, o surgimento de uma nova rotina na pr tica de car entre os jovens ao longo da night. Ficar essencialmente beijar, beijar em s rie, beijar muito. O primeiro beijo, marcado por algo absolutamente fugaz, registro imediato do t til, desliga-se do que outrora era ritual do enamoramento, prel dio de uma trajet ria sentimental. [...] No campo do afeto e do exerc cio da sociabilidade, essa mesma noite propicia comportamentos que revelam a transitoriedade, a seria o e o deslocamento afetivo como um novo mecanismo de agrupamento dos jovens. (ALMEIDA, M. I. M. de. Guerreiros da noite - cultura jovem e nomadismo urbano, In Ci ncia hoje, v. 34, n. 202, p. 28.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a sociabilidade moderna, considere as a rmativas a seguir. I. As pr ticas assinaladas entre os jovens identi cam-se ao que se de niu como p s-modernidade, isto , rela es uidas, marcadas pela instantaneidade e por rupturas cont nuas com referenciais pr -estabelecidos. II. O comportamento dos jovens que optam pela pr tica do car diferente do estado an mico, analisado por Durkheim, na medida em que as bases da exist ncia social mant m seu funcionamento normal. III. A vida social moderna, ao individualizar os sujeitos, eliminou a necessidade, entre os jovens, de participar de agrupamentos identit rios e de estabelecer v nculos sociais com outras pessoas. IV. A ado o da pr tica antissocial do car fruto de uma juventude sem valores morais, como fam lia, tradi o e propriedade privada, presentes desde os prim rdios da humanidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 22 No dia 16 de junho de 2010, o Senado brasileiro aprovou o Estatuto da Igualdade Racial. Os senadores [...] suprimiram do texto o termo fortalecer a identidade negra , sob o argumento de que n o existe no pa s uma identidade negra [...]. O que existe uma identidade brasileira. Apesar de existentes, o preconceito e a discrimina o n o serviram para impedir a forma o de uma sociedade plural, diversa e miscigenada , defende o relat rio de Dem stenes Torres. (Folha.com. Cotidiano, 16 jun. 2010. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/751897-sem-cotas-estatuto-da-igualdaderacial-e-aprovado-na-ccj-do-senado.shtml>. Acesso em: 16 jun. 2010.) Com base no texto e nos conhecimentos atuais sobre a quest o da identidade, correto a rmar: a) A identidade nacional brasileira fruto de um processo hist rico de realiza o da harmonia das rela es sociais entre diferentes ra as/etnias, por meio da miscigena o. b) A ideia de identidade nacional um recurso discursivo desenraizado do terreno da cultura e da pol tica, sendo sua base de preocupa o a realiza o de interesses individuais e privados. c) Lutas identit rias s o problemas t picos de pa ses coloniais e de tradi o escravista, motivo da sua aus ncia em pa ses desenvolvidos como a Alemanha e a Fran a. d) Embora pautadas na a o coletiva, as lutas identit rias, a exemplo dos partidos pol ticos, colocam em segundo plano o indiv duo e suas demandas imediatas. e) As identidades nacionais s o constru das socialmente, com base nas rela es de for a desenvolvidas entre os grupos, com a tend ncia comum de eleger, como universais, as caracter sticas dos dominantes. 9 / 19 23 Leia o texto a seguir. Montanha abaixo, nas espremidas ruas, sem malha de esgoto de escoamento adequada, [a cidade do Rio de Janeiro] virou um mar de lama e escombros que colocou em colapso todo o seu sistema de funcionamento e deixou sitiada e perplexa uma popula o v tima da sucess o de desmoronamentos. [...] No Rio de topogra a t o especial, aben oado pela natureza, a transfer ncia imediata das comunidades dos morros e encostas em reas de risco responde a uma d vida hist rica provocada pela ocupa o irregular. (Adaptado de: Isto , S o Paulo, 14 abr. 2010. Editorial, p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a quest o ambiental, correto a rmar: I. O modelo mercantil de ocupa o das reas urbanas empurra a popula o pobre das grandes metr poles para reas de risco e contribui para a degrada o ambiental. II. O comodismo gerado pela pobreza e pelos programas sociais do governo federal determinante para a ocupa o de reas de risco nas grandes cidades e para o desprezo pelas quest es ambientais. III. As pol ticas habitacionais praticadas desde o regime militar at os governos neoliberais recentes restringiram, no pa s, o acesso da popula o de baixa renda moradia pr pria, empurrando-a para as favelas de encosta. IV. Os custos humanos resultantes das enchentes no Rio de Janeiro revelam, ao lado da quest o ambiental, a persist ncia de pr ticas de arrocho salarial, tra o caracter stico da forma o do capitalismo no Brasil. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e III s o corretas. Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas II e III s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 24 Observe a charge. (Haiti. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3. n. 31. fev. 2010.) A charge remete ao recente problema vivido pelo Haiti, onde um terremoto fez milhares de v timas. Com base na charge e nos conhecimentos sobre a Am rica Latina, assinale a alternativa correta. a) As cat strofes naturais est o na origem da pobreza em diversos pa ses da Am rica Latina, sendo o exemplo mais recente o Haiti. b) Gra as ajuda humanit ria oferecida pelas na es desenvolvidas aos pa ses afetados pelas trag dias naturais, rompe-se o tradicional c rculo vicioso da pobreza. c) Os pa ses da Am rica Latina t m, na base de sua mis ria social, a forma atrelada com a qual neles se desenvolveu o capitalismo, isto , suas origens coloniais. d) O exemplo do Haiti revela que a mis ria da popula o resulta da tend ncia dos pobres em optar por ter v rios lhos para se bene ciar dos programas sociais do estado. e) Na Am rica Latina, as recentes trag dias naturais vividas pelo Haiti, Peru e Chile s o agravadas pela aus ncia de movimentos sociais que reivindiquem direitos de cidadania. 10 / 19 25 Leia o texto a seguir. Em recente debate em torno das den ncias de pedo lia na Igreja Cat lica, um membro do clero brasileiro declarou que a culpa da sociedade . De acordo com repercuss o na revista Veja, sociedade , nestes termos, uma abstra o destinada a escamotear a verdade a de que s o os indiv duos os respons veis por seus delitos. (Veja, S o Paulo, 12 maio 2010, p. 101.) Com base no texto e nas teorias sociol gicas cl ssicas a respeito da rela o entre indiv duo e sociedade, correto a rmar: a) Para a concep o materialista da hist ria, a sociedade um aglomerado de indiv duos, o que impede compreender a vida social em sua totalidade. b) Para a concep o weberiana, o assunto tratado n o um problema sociol gico, haja vista a impossibilidade de encontrar as rela es de sentido nos agentes envolvidos nestas a es. c) Na concep o durkheimiana, o caminho adequado para se compreender a vida social priorizar as a es individuais em detrimento das manifesta es coletivas. d) Na perspectiva positivista, a viola o de princ pios norteadores de uma institui o tende a conduzi-la a um estado patol gico, o que demanda reformas para manter a sa de do corpo social. e) Na sociedade comunista, indiv duo e sociedade podem viver em paz e harmonia, pois as contradi es da vida social desaparecer o. 26 Observe a charge. (Folha de S o Paulo, 1 ago. 2010, p. A14.) A charge remete pr tica pol tica recorrente no Brasil, a qual vem sendo combatida pelo Supremo Tribunal Federal. A pr tica central assinalada na charge de nida como: a) Clientelismo, uma vez que remete ao voto de cabresto do candidato em rela o ao eleitor. b) Fisiologismo, isto , a mudan a de partido realizada pelo candidato, a cada elei o. c) Populismo, resultante da presen a, na cena p blica, de l der carism tico e conservador. d) Nepotismo, por tratar do uso da m quina p blica para empregar parentes. e) Solidarismo, por refor ar a necessidade de todos se ajudarem em defesa da cidadania plena. 11 / 19 27 O Bolsa Fam lia tornou-se um dos principais programas sociais dos dois governos do presidente Lula. Com base nos conhecimentos sobre o Bolsa Fam lia no Brasil, correto a rmar: I. O solidarismo social presente em pa ses de capitalismo avan ado alinha-se como um dos princ pios norteadores do Programa Bolsa Fam lia. II. O Programa Bolsa Fam lia atende, com seus benef cios, os estratos da popula o que, de acordo com o Banco Mundial, est o abaixo da linha da pobreza. III. A consequ ncia direta do Programa Bolsa Fam lia foi o maior empobrecimento da classe m dia para bene ciar os miser veis. IV. O Programa Bolsa Fam lia tornou a economia brasileira menos competitiva no mercado mundial, ao desobrigar os pobres de lutarem por emprego e competirem entre si dentro dos espa os de trabalho. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 28 A imagem ao lado retrata um personagem, Jeca Tatu, criado pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato no come o do s culo XX. Com base na imagem desse personagem e nos conhecimentos sobre a cultura caipira, correto a rmar: I. A cultura caipira resistiu ao desenvolvimento do capitalismo no campo, o que demonstrado pela expans o da m sica sertaneja moderna. II. Jeca Tatu era visto como o modelo ideal de trabalhador para a ind stria automobil stica nascente, por seu car ter d cil e seu esp rito de iniciativa para enfrentar as adversidades. III. A tradi o da cultura caipira baseava-se na produ o de valores de uso e mutir es, express o do limitado desenvolvimento da economia de mercado, nos agrupamentos rurais. IV. Jeca Tatu exprimia, do ponto de vista econ mico, a exist ncia de disparidades sociais entre, de um lado, um Brasil moderno e industrial e, de outro, aquele atrasado e agr rio. Assinale a alternativa correta. (Jeca Tatu - Monteiro Lobato - 1918) a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 29 Na primeira metade do s culo XX, o desenvolvimento social brasileiro foi marcado por intensos debates a respeito do processo de moderniza o do Pa s. De acordo com esses debates: I. O Pa s era apresentado, por algumas correntes de pensamento, como sendo de voca o agr cola. II. O desenvolvimento social e econ mico do Pa s passaria, necessariamente, pela moderniza o do campo. 12 / 19 III. O atraso brasileiro decorria de sua origem feudal, aqui reproduzida mediante a rela o entre senhor e escravo. IV. A expans o da economia capitalista no campo seria fundamental para eliminar os focos de pobreza e os movimentos sociais de car ter agr rio. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 30 Leia o texto a seguir. De acordo com Susie Orbach, Muitas coisas feitas em nome da sa de geram di culdades pessoais e psicol gicas. Olhar fotos de corpos que passaram por tratamento de imagem e achar que correspondem realidade cria problema de auto-imagem, o que leva muitas mulheres s mesas de cirurgia. Na gera o das minhas lhas, h garotas que gostam e outras que n o gostam de seus corpos. Elas t m medo de comida e do que a comida pode fazer aos seus corpos. Essa a nova norma, mas isso n o normal. Elas t m p nico de ter apetite e de atender aos seus desejos . (Adaptado: As mulheres est o famintas, mas t m medo da comida, Folha de S. Paulo, S o Paulo, 15 ago. 2010, Sa de. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd1508201001.htm>. Acesso em: 15 out. 2010). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de mile Durkheim, correto a rmar: a) O con ito geracional produz anomia social, dada a incapacidade de os mais velhos compreenderem as aspira es dos mais novos. b) Os padr es do que se considera saud vel e belo s o exemplos de fato social e, portanto, s o suscet veis de exercer coer o sobre o indiv duo. c) Normas s o prejudiciais ao desenvolvimento social por criarem par metros e regras que institucionalizam o agir dos indiv duos. d) A consci ncia coletiva mais forte entre os jovens, voltados que est o a princ pios menos individualistas e ego stas. e) A base para a forma o de princ pios morais e de solidez das institui es s o os desejos individuais, visto estes traduzirem o que melhor para a sociedade. 31 Leia o texto a seguir, que remete ao debate sobre quest es de g nero. A viol ncia contra a mulher acontece cotidianamente e nem sempre ganha destaque na imprensa, a rmou a ministra da Secretaria de Pol ticas para as Mulheres, Nilc a Freire [...]. Quando surgem casos, principalmente com pessoas famosas, que chegam aos jornais, que a sociedade efetivamente se d conta de que aquilo acontece cotidianamente e n o sai nos jornais. As mulheres s o violentadas, s o subjugadas cotidianamente [...] , a rmou a ministra. [...] Eliza morreu porque contrariou um homem que achou que lhe deveria impor um castigo. Ela morreu como morrem tantas outras quando rompem relacionamentos violentos , disse a ministra. (VIOL NCIA contra as mulheres di ria, diz ministra, Ag ncia Brasil, Bras lia, 11 jul. 2010.) Com base no texto e nos conhecimentos socioantropol gicos sobre o tema, correto a rmar: a) Quest es de g nero s o de nidas a partir da classe social, raz o pela qual s o mais presentes nas camadas populares do que entre as elites. b) As identidades sociais masculina e feminina s o con guradas a partir de caracter sticas biol gicas imut veis presentes em cada um. c) As diferen as de g nero s o determinadas no terreno econ mico, da o fato de serem produto da sociedade capitalista. d) As experi ncias socialistas do s culo XX demonstram que nelas as quest es de g nero s o resolvidas de modo a estabelecer a igualdade real entre homens e mulheres. e) As rela es de g nero s o constru das socialmente e favorecem, nas condi es hist ricas atuais, a domina o masculina. 13 / 19 32 Observe a charge. (www.nathaliakarl.wordpress.com/.../policia-e-ladrao/) A charge remete a uma determinada percep o existente hoje entre estratos da popula o brasileira a respeito da quest o da seguran a p blica. Com base na charge, correto a rmar: a) As crian as s o as principais respons veis pela vis o negativa que, socialmente, se construiu dos rg os de seguran a p blica. b) A vantagem da pol cia em rela o ao ladr o que a primeira usa arma de fogo enquanto o segundo est restrito s armas brancas. c) Situa es de exce o tendem a produzir, em parte da popula o, descr dito em rela o s institui es de prote o da cidadania. d) A melhor maneira de se proteger n o sair rua, pois pode haver con itos entre policiais e ladr es, fazendo v timas inocentes. e) As diferen as entre policiais e ladr es seriam claras na consci ncia dos indiv duos se as m es educassem melhor seus lhos a n o cometer equ vocos. 33 Leia o texto a seguir. Com vestidos de noivas e ternos, tr s casais gays [...] se apresentaram nesta quarta-feira no cart rio de registro civil de Montevid u para uma simula o de casamento, no lan amento de uma campanha em favor do casamento homossexual. (Folha de S o Paulo, 19 maio 2010, Caderno Mundo. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp>. Acesso em: 19 maio 2010.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre os novos movimentos sociais, considere as a rmativas a seguir. I. Desde a segunda metade do s culo XX, o Ocidente vivencia a explos o de variados movimentos sociais cujo eixo s o as pol ticas identit rias. II. Movimentos sociais s o express o de demandas do cotidiano que se transformam em reivindica es coletivas para a amplia o dos direitos de cidadania. III. O que diferencia o movimento gay em rela o ao antigo movimento oper rio a nega o da inst ncia pol tica enquanto elemento mediador da a o reivindicativa. IV. Dentre as condi es para a exist ncia de movimentos sociais est o respeito aos valores morais tradicionais, como a aceita o da uni o heterossexual e a nega o da homossexual. 14 / 19 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 34 Observe a charge a seguir. (Folha de S o Paulo, S o Paulo, 15 ago. 2010, p. 2.) De acordo com a charge, correto a rmar: a) A resolu o dos problemas na Educa o passa pela ado o dos programas neoliberais de refor o dos investimentos sociais pelo Estado. b) Benef cios sociais dirigidos educa o s o desnecess rios e dispendiosos j que os pobres recebem aux lios p blicos demais. c) As pol ticas sociais de assistencialismo elaboradas pelo Estado t m como resultado direto a elimina o dos problemas vividos pela educa o. d) Pol ticas de bem-estar social revelam-se ine cazes em raz o do conformismo dos pobres com sua situa o material de exist ncia. e) Iniciativas inspiradas pelas pol ticas de bem-estar social podem produzir a acomoda o dos indiv duos s benesses institu das pelo poder p blico. 35 Leia o texto a seguir. O empres rio Ruppert Murdoch, dono do imp rio de m dia News Corporation e conhecido pelas ideias conservadoras, disse ontem que o presidente Luiz In cio Lula da Silva disc pulo de Margareth Tatcher, premi brit nica do m dos anos 70 at o in cio dos 90 e conhecida como a dama de ferro. (Folha de S. Paulo, B8, Mercado, 22 out. 2010: Lula disc pulo de Thatcher, diz Murdoch.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tatcherismo, correto a rmar: a) O que aproxima os governos Lula daqueles de Margareth Tatcher a incorpora o, por ambos, das pol ticas de Estado m nimo, incrementando, assim, as pr ticas de welfare-state. b) Os governos Lula e Margareth Tatcher possuem, como pontos comuns, o maior poder atribu do aos sindicatos, raz o pela qual, nestes governos, o controle da economia esteve nas m os do que se convencionou chamar de rep blica sindicalista . c) O tatcherismo representou a implementa o, em territ rio brit nico, de pol ticas denominadas neoliberais, assentadas nos princ pios da privatiza o das empresas e exibiliza o das leis trabalhistas. d) A base de ambos os governos foram as limita es liberdade de express o, pr ticas adotas nos antigos pa ses do extinto bloco sovi tico, o que, no caso ingl s, rendeu a Tatcher a denomina o de a dama de ferro . e) Assim como o tatcherismo, o lulismo incorporou o princ pio neoliberal de controle dos setores populares mediante a amplia o dos programas de assist ncia s fam lias mais carentes. 15 / 19 36 Observe a charge. (Dispon vel em: <http://complexowill.blogspot.com/2010/08/precisamos-aprender-novos-conceitos.html>. Acesso em: 24 out. 2010.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre a teoria de Marx, correto a rmar: a) A produ o mercantil e a apropria o privada s o justas, tendo em vista que os patr es det m mais capital do que os trabalhadores assalariados. b) Um dos elementos constitutivos da acumula o capitalista a mais-valia, que consiste em pagar ao trabalhador menos do que ele produziu em uma jornada de trabalho. c) A mercadoria, para poder existir, depende da exist ncia do capitalismo e da substitui o dos valores de troca pelos valores de uso. d) As rela es sociais de explora o surgiram com o nascimento do capitalismo, cuja faceta negativa est em pagar sal rios baixos aos trabalhadores. e) Sob o capitalismo, os trabalhadores se transformaram em escravos, fato acentuado por ter se tornado imposs vel, com a individualiza o do trabalho e dos sal rios, a consci ncia de classe entre eles. 37 O conceito de a o social desempenha papel fundamental no conjunto te rico constru do por Max Weber. Sobre este conceito utilizado por Max Weber, considere as a rmativas a seguir. I. A a o social foca o agente individual, pois este o nico capaz de agir e de atribuir sentido sua a o. II. Interpretar a reciprocidade entre as a es sociais possibilita ao cientista social a compreens o sobre as regularidades nas rela es sociais. 16 / 19 III. A imita o e as a es condicionadas pelas massas s o exemplos t picos de a o social, pois s o motivadas pela consci ncia racional da import ncia de viver em sociedade. IV. O que permite compreender o agir humano enquanto a o social o fato de ele possuir um sentido nico e objetivo para todos os agentes envolvidos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 38 O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento social, destacando-se, entre seus principais te ricos, Augusto Comte e mile Durkheim. Sobre a concep o de conhecimento cient co, presente no positivismo do s culo XIX, correto a rmar: a) A busca de leis universais s pode ser empreendida no interior das ci ncias naturais, raz o pela qual o conhecimento sobre o mundo dos homens n o cient co. b) Os fatos sociais fogem possibilidade de constitu rem objeto do conhecimento cient co, haja vista sua incompatibilidade com os princ pios gerais de objetividade do conhecimento e a neutralidade cient ca. c) Apreender a sociedade como um grande organismo, a exemplo do que fazia o materialismo hist rico, rejeitado como fonte de in u ncia e orienta o para as investiga es empreendidas no mbito das ci ncias sociais. d) A ci ncia social tem como fun o organizar e racionalizar a vida coletiva, o que demanda a necessidade de entender suas regras de funcionamento e suas institui es forjadas historicamente. e) O papel do cientista social intervir na constru o do objeto, aportando compreens o da sociedade os valores por ele assimilados durante o processo de socializa o obtido no seio familiar. 39 Leia o texto a seguir. A maior parte dos s bios, como Isaac Newton, era profundamente crente e pensava que descobrir as leis da natureza gra as f sica descobrir a obra de uma provid ncia absolutamente divina e convencer-se de que a organiza o do mundo n o produto do acaso. Muito antes das Luzes, no decl nio das antigas hierarquias e no turbilh o suscitado pela chegada ao Novo Mundo que devemos buscar a fonte da revolu o cient ca. nesse contexto que as novas ci ncias abandonam a concep o de natureza como algo maravilhoso, governado por princ pios ocultos, e passam a imagin -la como uma m quina gigantesca. A tal engrenagem seguiria leis reguladoras e necess rias, pass veis de serem traduzidas em linguagem matem tica. Isso n o impediria, contudo, que a vis o mecanicista da natureza continuasse por muito tempo como um ato de f , incapaz de explicar fen menos t o familiares como a coes o de materiais, a queda dos corpos ou a mar . (Adaptado de: JENSEN, P. O saber n o neutro. Le Monde Diplomatique Brasil, Ed. Instituto Polis, jun. 2010, ano 3, n. 35, p. 34.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a revolu o cient ca, correto a rmar: a) A revolu o cient ca possibilitou demonstrar, no terreno da vida social, que o saber neutro, pois baseado em provas emp ricas reveladoras de uma forma de verdade que n o comporta manipula es pelos homens. b) A revolu o cient ca comprovou que as mesmas leis gerais que regem o mundo f sico atuam tamb m sobre a realidade social, de tal modo que, compreendendo uma, se compreende diretamente a outra. c) Para a revolu o cient ca, ci ncia e religi o s o formas de compreens o racional da realidade, estando ambas regidas pelos princ pios de observa o, veri ca o e experimenta o capazes de demonstrar a hip tese inicial. d) A grande contribui o da revolu o cient ca para as ci ncias humanas foi demonstrar que as rela es sociais possuem regularidades matem ticas, o que permite prever com exatid o os comportamentos dos indiv duos e de grupos de indiv duos. e) Ainda que impossibilitada de explicar a din mica da vida social, a revolu o cient ca trouxe para o terreno das ci ncias humanas o princ pio da racionalidade da investiga o como caminho para a apreens o objetiva dos fatos. 17 / 19 40 Leia o texto a seguir. Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democr tico jamais se naturalizou entre n s. S assimilamos efetivamente esses princ pios at onde coincidiram com a nega o pura e simples de uma autoridade inc moda, con rmando nosso instintivo horror s hierarquias e permitindo tratar com familiaridade os governantes. (HOLANDA, S. B. de. Ra zes do Brasil. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 160.) O trecho de Ra zes do Brasil ilustra a interpreta o de S rgio Buarque de Holanda sobre a tradi o pol tica brasileira. A esse respeito, considere as a rmativas a seguir. I. As mudan as pol ticas no Brasil ocorreram conservando elementos patrimonialistas e paternalistas que di cultam a consolida o democr tica. II. A pol tica brasileira tradicionalmente voltada para a recusa das rela es hier rquicas, as quais s o incompat veis com regimes democr ticos. III. As rela es pessoais entre governantes e governados inviabilizaram a instaura o do fen meno democr tico no pa s com a mesma solidez veri cada nas na es que adotaram o liberalismo cl ssico. IV. A cordialidade, princ pio da democracia, possibilitou que se enraizassem, no pa s, pr ticas sociais opostas aos princ pios do clientelismo pol tico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 18 / 19 15. HIST RIA E SOCIOLOGIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C E D E A B C D B E B D A C A B C E A D A E B C D D A C D B E C A E C B A D E B 19 / 19 Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 06/12/2010
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