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UEM Vestibular de 2006 - Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa

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Prova 2 L ngua Portuguesa e Literaturas em L ngua Portuguesa TEMAS DA REDA O E QUEST ES OBJETIVAS o N . DE ORDEM: o N . DE INSCRI O: NOME:______________________________________________________________ INSTRU ES PARA A REALIZA O DA PROVA 1. Verifique se este caderno cont m dois temas para a elabora o da reda o, 20 quest es objetivas e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal. 2. Verifique se o n mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg ncia, avise, imediatamente, o fiscal. o o 3. Preencha os campos N. DE ORDEM, N. DE INSCRI O e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira. 4. O tempo m nimo de perman ncia na sala de 1h e 30min ap s o in cio da prova. 5. Redija a reda o na folha destinada a esse fim. 6. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas, seguindo as respectivas instru es de preenchimento. 7. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est inclu do o de preenchimento da Folha de Respostas. 8. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota o das Respostas constante no final desta prova e destaque-o, para receb -lo amanh , ao t rmino da prova. Caso o seu curso n o tenha optado pela realiza o da Prova 3 (Conhecimentos Espec ficos), o Rascunho para Anota o das Respostas dever ser retirado, hoje, nesta sala, no hor rio das 13h15min s 13h30min, mediante apresenta o da C dula de Identidade do candidato. Ap s esse per odo, n o haver devolu o. 9. Ao t rmino da prova, levante o bra o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas, o Rascunho para Anota o das Respostas e a Reda o. UEM Comiss o Central do Vestibular Unificado GABARITO 1 TEMA 1 Leia os excertos a seguir: Excerto 1 Ent o um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os pr ncipes dos sacerdotes e disse: Que me quereis dar e eu vo-lo entregarei? Excerto extra do do Evangelho de S o Mateus, 26, 14-15. In: Novo Testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os Gide es Internacionais. 1991-1995. Excerto 2 A dela o uma express o que encontra muitos opositores. Adquiriu conota o pejorativa, tomando o sentido de acusa o feita a outrem, com trai o da confian a recebida, em raz o de fun o ou amizade. Todavia, em nome do Direito Penal funcionalista, utilit rio e pragm tico, vem ganhando a simpatia do legislador p trio, inspirado na ordem jur dica de outros pa ses, como forma de fazer frente ao crime organizado. Dispon vel em <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3620>. Acesso em 08/09/06. Excerto 3 A figura do delator, dedo-duro, alcag ete, informante boca-mole, l ngua-solta, etc. sempre foi considerada infame. O c digo moral do mundo do crime e dos agitadores pol ticos que vivem na clandestinidade condena o delator com a morte. Dispon vel em <http://espacoacademico.com.br/052/52limaray.htm>. Acesso em 18/10/06. Redija um texto dissertativo no qual voc se posicione, por meio de argumentos convincentes, favor vel ou n o pr tica do dedo-durismo ou dedurismo. TEMA 2 M scara Uma m scara n o , principalmente, aquilo que representa, mas aquilo que transforma, isto : que escolhe n o representar. Adapta o de texto dispon vel em <http://studium.iar.unicamp.br/sete/5.html?=index.html>. Acesso em 18/10/06. Todos n s, desde crian as, aprendemos com nossos pais e professores uma s rie de regras para viver em sociedade. Aprendemos o que se deve e o que n o se deve fazer. Os problemas acontecem quando nos esquecemos de quem somos e nos misturamos com as m scaras que criamos. Adapta o de texto dispon vel em <http://www1.uol.com.br/vyaestelar/eu_mascarado.htm>. Acesso em 18/10/06. Com base nos dados fornecidos, redija uma narrativa 1) com uma personagem criada por voc , a qual tenha mudado de comportamento para se livrar de uma situa o embara osa; 2) em que haja conflitos resultantes dessa mudan a. 2 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura GABARITO 1 L NGUA PORTUGUESA Texto 2 Sub rbio Chico Buarque Texto 1 Gente humilde 5 10 15 20 Chico Buarque Tem certos dias Em que eu penso em minha gente E sinto assim Todo o meu peito a apertar Porque parece Que acontece de repente Com um desejo de eu viver Sem me notar Igual a como Quando eu passo no sub rbio Eu muito bem Vindo de trem de algum lugar E a me d Como uma inveja dessa gente Que vai em frente Sem nem ter com quem contar S o casas simples com cadeiras na cal ada E na fachada Escrito em cima que um lar Pela varanda Flores tristes e baldias Como a alegria Que n o tem onde encostar 5 10 15 20 25 Dispon vel em <http://chicobuarque.letras.terra.com.br/letras/85972/>. Acesso em 12/09/06. L n o tem brisa N o tem verde-azuis N o tem frescura nem atrevimento L n o figura no mapa No avesso da montanha, labirinto contra-senha, cara a tapa (...) Casas sem cor Ruas de p , cidade Que n o se pinta Que sem vaidade L n o tem mo as douradas Expostas, andam nus Pelas quebradas teus exus N o tem turistas N o sai foto nas revistas L tem Jesus E est de costas. Vai, faz ouvir os acordes do choro-can o Traz as cabrochas e a roda de samba Dan a teu funk, o rock, forr , pagode, reggae Teu hip-hop Fala a l ngua do rap Desbanca a outra A tal que abusa De ser t o maravilhosa N o sai foto nas revistas L tem Jesus E est de costas. 30 35 Vai, faz ouvir os acordes do choro-can o Traz as cabrochas e a roda de samba Dan a teu funk, o rock, forr , pagode, reggae Teu hip-hop Fala a l ngua do rap Desbanca a outra A tal que abusa De ser t o maravilhosa Dispon vel em <http://chicobuarque.letras.terra.com.br/letras/537331/>. Acesso em 12/09/06. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 3 As quest es de 01 a 05 referem-se aos textos 1 e 2. 01 Assinale a alternativa correta quanto aos sentidos das preposi es empregadas nos textos 1 e 2. I. Em Vindo de trem de algum lugar (texto 1, linha 12), a preposi o de expressa meio e dist ncia espacial, respectivamente. II. Em Em que eu penso em minha gente (texto 1, linha 2) e Escrito em cima que um lar (texto 1, linha 20), a preposi o em expressa tempo e lugar, respectivamente. III. Em Sem me notar (texto 1, linha 8) e Casas sem cor (texto 2, linha 8), a preposi o sem expressa condi o e priva o, respectivamente. IV. Em Sem nem ter com quem contar (texto 1, linha 16) e com cadeiras na cal ada (texto 1, linha 18), a preposi o com expressa expectativa de colabora o e instrumento, respectivamente. Est ( o) correta(s) A) apenas I e II. B) apenas II e III. C) apenas I, II e IV. D) apenas I, III e IV. E) apenas III e IV. 02 Com rela o ao texto 1, assinale a alternativa que n o traz um valor temporal expresso. A) E a me d (texto 1, linha 13) B) Quando eu passo no sub rbio (texto 1, linha 10) C) Vindo de trem de algum lugar (texto 1, linha 12) D) Que acontece de repente (texto 1, linha 6) E) Tem certos dias (texto 1, linha 1) 03 Com base nas duas can es de Chico Buarque, assinale a alternativa correta. I. O compositor aponta contrastes entre um bairro humilde e a periferia de hoje. II. A letra de Sub rbio refor a a separa o espacial e social entre os indiv duos. III. A letra de Gente humilde saudosista e solid ria em rela o comunidade. Est ( o) correta(s) A) apenas I. B) apenas I e II. C) apenas III. D) apenas II e III. E) I, II e III. 4 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 04 Assinale a alternativa incorreta quanto ao que se pode inferir do emprego do elemento l no texto 2. A) O compositor faz uma reflex o sobre o futuro daqueles que vivem do lado de l . B) Para o compositor, s Jesus pode olhar por aquela gente de l . C) Na vis o do compositor, n o existe uma idealiza o para o l . D) O compositor aponta a rudeza da vida dos que moram do lado de l . E) O compositor desvaloriza o l em oposi o valora o positiva da outra. 05 A licen a po tica permite o desvio da norma padr o. Em todas as alternativas, temos exemplos desse tipo de ocorr ncia, exceto em A) Traz as cabrochas e a roda de samba (texto 2, linha 20) B) L n o tem mo as douradas (texto 2, linha 12) C) Que vai em frente (texto 1, linha 15) D) Tem certos dias (texto 1, linha 1) E) Fala a l ngua do rap (texto 2, linha 34) 06 A tabela abaixo traz um quadro comparativo das inten es de voto dos pobres e da classe m dia, nas quatro ltimas elei es presidenciais, a favor do candidato Lula. ano eleitoral classe m dia pobres 2006 36% 52% 2002 50% 45% 1994 25% 22% 1989 15% 14% Adapta o da Revista Veja, 06/09/06, edi o 1972, ano 39, n. 35, p. 64-65. Assinale a alternativa incorreta quanto ao que se pode afirmar dos dados contidos na tabela. A) As proje es de inten o de voto para 2006 evidenciam a insatisfa o dos pobres em rela o ao governo Lula. B) At a elei o de 2002, o eleitorado de Lula ficou eq itativamente distribu do entre os pobres e a classe m dia. C) medida que Lula tentava conquistar sua primeira elei o, aumentava o n mero de eleitores pobres. D) A partir do primeiro mandato de Lula, observase uma diferen a que separa os votantes pobres e os da classe m dia. E) A partir do in cio de seu mandato, Lula conquistou a classe pobre e perdeu parte dos votos da classe m dia. GABARITO 1 07 Assinale a alternativa correta quanto ao que se pode inferir da tira Consultor financeiro , de Bob Thaves. Texto 3 Orkut.com Termos de servi o 5 10 O Estado de S. Paulo, 02/09/06, Caderno 2, p. D6. I. Quando era auditor cont bil de empresas, o personagem aprovou balan os irregulares. II. O personagem perdeu suas a es porque era auditor cont bil de empresas irregulares. III. Na condi o de auditor cont bil, ele agiu de forma irregular. IV. Os consultores financeiros n o sabem gerenciar as empresas de forma adequada. Est ( o) correta(s) A) apenas I e II. B) apenas I e III. C) apenas II e IV. D) apenas I, II e III. E) apenas II, III e IV. 15 20 25 30 (...) necess rio ter uma conta do Google para usar o orkut. Al m disso, necess rio fornecer informa es verdadeiras, exatas e completas ao efetuar a sua inscri o como membro do orkut.com. (...) vedada a utiliza o do servi o orkut.com para quaisquer fins ilegais ou n oautorizados. (...) Outros exemplos de uso ilegal ou n oautorizado incluem, mas n o se limitam a: (...) enviar materiais de terceiros sem o seu pr vio consentimento escrito; direcionar um usu rio (por exemplo por meio de um link) para materiais de terceiros sem o pr vio consentimento escrito deles; (...) enviar materiais que sejam ilegais ou promovam ou incentivem atividades il citas; ou enviar informa es falsas ou enganosas. Embora o orkut.com pro ba tais condutas e conte dos em seu site, voc est ciente disso e concorda que poder ser exposto a materiais desse tipo e que usar o servi o orkut.com por sua pr pria conta e risco. (...) A coleta e a utiliza o de informa es pessoais s o regidas pela nossa Pol tica de Privacidade. Voc compreende e concorda que o orkut.com pode acessar, registrar e divulgar as suas informa es pessoais e o conte do de sua conta, caso solicitado por for a da lei ou quando acreditarmos de boa f que tal acesso, registro ou divulga o s o realmente necess rios para atender a um processo legal ou proteger os direitos, a propriedade e/ou a seguran a do orkut.com, de seus afiliados ou do p blico em geral. Dispon vel em <http://www.orkut.com/Terms.aspx>. Acesso em 12/09/06. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 5 As quest es de 08 a 11 referem-se ao texto 3. Fragmento 1 M es espionam os filhos pelas p ginas do Orkut. Estado de S. Paulo, 17/09/06. C7. Fragmento 2 No Orkut, fica muito f cil mentir e inventar uma identidade falsa. Estado de S. Paulo, 17/09/06. C7. Fragmento 3 V tima de roubo encontra ladr es no Orkut e ajuda pol cia a prend -los. Dispon vel em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125603.shtml>. Acesso em 08/09/06. Fragmento 4 Torcedores brig es usam Orkut para organizar ataques a grupos rivais. Dispon vel em <http://www.denunciar.org.br/twiki/bin/view/Safernet/no ticia20060908034726>. Acesso em 08/09/06. Fragmento 5 A Pol cia Civil vai investigar as p ginas do Orkut, um site de relacionamentos que estaria incentivando o uso de bebidas alco licas por motoristas. Dispon vel em <http://rjtv.globo.com/RJTV/0,19125, VRV0-3114241875-20060911,00.htm>. Acesso em 08/09/06. 08 Comparando os fragmentos acima com o conte do do texto 3, poss vel afirmar que I. os fragmentos 3, 4 e 5 se contrap em ao uso ilegal de praticar a es il citas (texto 3). II. o fragmento 1 se contrap e pol tica de privacidade constante nos termos de servi os (texto 3). III. o fragmento 2 se contrap e ao uso ilegal que o de fornecer informa es ver dicas (texto 3). Est ( o) correta(s) A) apenas I. B) apenas II. C) apenas III. D) apenas II e III. E) I, II e III. 6 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 09 Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego dos elementos ling sticos. A) Em Embora o orkut.com pro ba tais condutas e conte dos em seu site... (linhas 18-19), o elemento embora estabelece rela o de concess o entre as ora es. B) Em Outros exemplos de uso ilegal ou n oautorizado incluem, mas n o se limitam a: (linhas 8-9), o elemento mas estabelece uma rela o de contraste entre as ora es. C) Em ...caso solicitado por for a da lei... (linha 28), o elemento caso estabelece uma rela o de condi o entre as ora es. D) Em ...quando acreditarmos de boa f que tal acesso, registro ou divulga o... (linhas 28-30), o elemento quando estabelece uma rela o de tempo entre as ora es. E) Em ...enviar materiais que sejam ilegais ou promovam ou incentivem atividades il citas; (linhas 15-16), o elemento ou estabelece uma rela o de exclus o entre as ora es. 10 Em rela o ao termo de servi os do orkut.com, poss vel afirmar que o site A) privilegia as informa es ver dicas veiculadas pelos usu rios. B) protege os direitos dos usu rios, coibindo as falsas informa es. C) promove atividades l citas, penalizando os poss veis infratores. D) delega ao usu rio completa responsabilidade pelo uso de seus servi os. E) garante o sigilo de seus usu rios em quaisquer circunst ncias. 11 Assinale a alternativa em que a express o sublinhada desempenha a fun o de agente da passiva no texto 3. I. A coleta e a utiliza o de informa es pessoais s o regidas pela nossa Pol tica de Privacidade. (linhas 23-25) II. ...que usar o servi o orkut.com por sua pr pria conta e risco. (linhas 21-22) III. direcionar um usu rio (por exemplo por meio de um link)... (linhas 12-13) Est ( o) correta(s) A) apenas I. B) apenas II. C) apenas III. D) apenas I e III. E) apenas II e III. GABARITO 1 LITERATURAS EM L NGUA PORTUGUESA As quest es 12 e 13 referem-se tira abaixo. O Estado de S. Paulo, de 10/09/06, TV&Lazer. p 22. 12 Uma das motiva es para o emprego do tempo presente em vez do futuro do pret rito no terceiro quadro se deve A) necessidade de o Recruta Zero certificar-se da a o concreta do Sargento. B) ao fato de o Sargento n o ter conseguido distrair o inimigo. C) incerteza do Recruta Zero, que ainda aguardava a ordem do Sargento. D) falta de simultaneidade entre o grito do Sargento e a ordem dada por ele. E) ao fato de o Recruta Zero n o ter atacado quando o Sargento ordenou. 13 O efeito humor stico da tira se d devido ao emprego dos elementos A) quando e primeiro . B) primeiro e e . C) enquanto e primeiro . D) por que e quando . E) se e quando . 14 Sobre os estilos de poca e seus autores representativos, assinale a alternativa correta. A) O poeta parnasiano Olavo Bilac pode ser considerado paradigma de sua escola liter ria. Sua obra, de acentuado pendor rom ntico, evita a l rica amorosa e/ou er tica, distinguindo-se pelo tratamento objetivo dado aos temas escolhidos, privilegiando a discuss o filos fica, a qual tende a prevalecer at mesmo sobre a perfei o formal dos versos. B) Entre os escritores do pr -modernismo, Euclides da Cunha destaca-se como prosador. Sua obraprima, Os Sert es, mostra que suas principais influ ncias foram recebidas do Naturalismo de Zola e de Alu sio de Azevedo. Por isso a preocupa o em tratar da forma o tnica do sertanejo com tintas de racismo, uma vez que Canudos descrito como uma esp cie de quilombo. C) A Antropofagia foi o manifesto mais importante da Segunda gera o do Modernismo brasileiro. Basicamente, essa gera o renegava, em boa parte, as conquistas da primeira gera o e reivindicava o direito de retomar as influ ncias vindas das literaturas europ ias, desde que essas fossem devidamente examinadas pelo autor brasileiro e convertidas em criatividade. D) O Simbolismo se apresenta como uma est tica anti-realista, marcada pela subjetividade. Os poetas simbolistas valorizam as sugest es dos sentidos, as sensa es sutis, as formas vagas, fluidas, mal definidas, os estados on ricos, como notamos na quadra a seguir: Olha estas velhas rvores, mais belas Do que as rvores novas, mais amigas: Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas... E) Pertencem ao Barroco brasileiro Greg rio de Matos e Padre Ant nio Vieira. O primeiro autor de s tiras contundentes sobre a situa o social da Bahia e sobre os chamados caramurus . O segundo escreveu serm es. O barroco brasileiro apresenta tamb m um fen meno coletivo, as Academias, algumas delas da Bahia. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 7 15 Sobre o fragmento abaixo e sobre a escola a que ele pertence, assinale a alternativa incorreta. Minha bela Mar lia, tudo passa; a sorte deste mundo mal segura; se vem depois dos males a ventura, vem depois dos prazeres a desgra a. Est o os mesmos deuses sujeitos ao poder do mpio fado: Apolo j fugiu do c u brilhante, j foi pastor de gado. (Mar lia de Dirceu Tom s Antonio Gonzaga) A) O trecho acima alterna versos decass labos com versos hexass labos. Curiosamente, o tema da estrofe a inconst ncia da sorte. como se o encurtamento do verso, alternado com o verso mais longo, imitasse os altos e baixos do destino. B) A refer ncia ao deus grego Apolo t pica do Arcadismo, escola que pretendia uma esp cie de retorno ao tempo mitol gico da Gr cia cl ssica. Al m disso, segue-se a refer ncia ao per odo em que o deus foi pastor, refor ando o elo com a escola rcade, na qual os poetas freq entemente adotavam um pseud nimo pastoril, como Glauceste ou Elmano. C) Para o Arcadismo, a vida do pastor, singela e pr xima da natureza, bela e pura. No entanto os versos Apolo j fugiu do c u brilhante / j foi pastor de gado criam uma imagem dentro da qual estar no c u o p lo positivo (felicidade) e ser pastor o p lo negativo (degrada o). Portanto a imagem contida nos versos surpreendente quando percebemos que ela subverte o tema rcade da vida pastoril como ideal a ser buscado. D) A imagem do deus Apolo fugindo do c u possui forte valor simb lico, explic vel pelas caracter sticas do Arcadismo: ela remete a um conceito de mundo como espa o democr tico, aberto s mudan as. Fica impl cito que, se um Deus pode fugir do seu destino tra ado (estar no c u), seja por vontade, seja por necessidade, um homem comum tamb m pode mudar a pr pria condi o de vida, tornando-se at mesmo rico e poderoso. E) Os principais autores do Arcadismo, homens cultos e educados, escreviam poemas nos quais se exaltavam a simplicidade e a vida em contato com a natureza. Gonzaga , at certo ponto, coerente com isso, embora o eu-l rico das Liras alterne poemas (ou estrofes) nos quais ele um triste pastor com outros (ou outras) nos quais surge a figura do magistrado, diante de altos volumes sobre a mesa, decidindo processos jur dicos. 8 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 16 Sobre Incidente em Antares, de rico Ver ssimo, e Mem rias de um Sargento de Mil cias, de Manuel Antonio de Almeida, assinale a alternativa correta. A) A amizade entre o professor Martim Francisco e Xisto, neto do coronel Vacariano, surge em Incidente em Antares como uma possibilidade de resgate do futuro, uma promessa de que os herdeiros dos antigos coron is ser o mais esclarecidos e, portanto, mais democr ticos e humanizados em suas rela es com o povo de Antares. B) Embora Martim Francisco ame o Brasil, ele pensa em emigrar para a Europa ou para os Estados Unidos. Martim v os Estados Unidos como alternativa mais vi vel para o seu futuro, apesar de reagir desconfiadamente quando algu m afirma que, nos Estados Unidos, havia plena liberdade de pensamento. C) O narrador de Mem rias de um Sargento de Mil cias n o onisciente, ou seja, n o sabe de tudo sobre o universo criado no romance. Ele ignora certos pensamentos e motiva es das personagens e tem dificuldade em tentar justificar para o leitor certas atitudes impensadas do protagonista. D) O narrador de Mem rias de um Sargento de Mil cias evita, ao m ximo, fazer intrus es, ou seja, interromper a narrativa para encaixar suas pr prias observa es, opini es pessoais ou coment rios. Trata-se de um pren ncio do narrador idealizado pela escola Realista, que um narrador discreto, imparcial, que apenas relata os fatos. E) C cero Branco, personagem do romance de rico Ver ssimo, muda o comportamento ap s a morte. ir nico com antigos aliados, como o prefeito e o Coronel Tib rio. Essa mudan a justific vel porque, ap s a morte, Branco passou a saber das trai es que seus amigos haviam cometido contra ele e contra sua fam lia. 17 Assinale a alternativa incorreta. A) No verso Minha terra tem palmeiras , ocorre uma figura de sintaxe chamada hip rbato. B) No verso M os de finada, aquelas m os de neve , a parte sublinhada corresponde a uma met fora. C) Verso branco aquele que n o rima e verso heptass labo aquele que possui sete s labas. Este ltimo tamb m chamado redondilha maior. D) No verso Um pobre vem vindo, rico! , ocorre um paradoxo. E) No verso Fazia frio e o frio que fazia , ocorrem, como figuras de efeito sonoro, asson ncia e alitera o. GABARITO 1 18 Assinale a alternativa incorreta. A) O Romantismo valorizou o g nero romance em detrimento da epop ia tradicional, como podemos constatar na prosa de Gon alves Dias. Tamb m as regras cl ssicas para a trag dia passaram a ser desconsideradas, como verificamos nas pe as de Martins Pena, nosso primeiro grande autor de trag dias. B) No Romantismo brasileiro, constatamos, entre outras caracter sticas, o culto do individualismo e da natureza como ref gio acolhedor, o nacionalismo indianista e a preocupa o com reformas sociais, como o abolicionismo. C) Pertencem chamada gera o ultra-rom ntica lvares de Azevedo, autor de Noite na taverna, e Casimiro de Abreu, autor do poema Meus oito anos . D) Gon alves de Magalh es abriu o Romantismo brasileiro, em 1836, com Suspiros po ticos e saudades. Machado de Assis inaugurou o Realismo, em 1881, com Mem rias p stumas de Br s Cubas. E) A prosa rom ntica brasileira tem, entre seus representantes, Jos de Alencar, Machado de Assis, Bernardo Guimar es. Machado de Assis foi, tamb m, escritor realista. 19 Assinale a alternativa correta. A) No conto A terra dos meninos pelados , de Alexandre e outros her is, o protagonista um menino que enfrenta preconceito porque possui certas particularidades f sicas que o tornam diferente dos outros: careca e possui orelhas muito grandes. O preconceito tamb m ocorre no reino encantado em que ele foi parar, onde todos s o iguais fisicamente, mas diferentes dele. B) O conto intitula-se Terra dos meninos pelados porque todos nessa terra andam sem roupas e ningu m se preocupa com isso. Ao caracterizar seus personagens pela nudez, o autor recupera o mito idealizador da inf ncia a fim de demonstrar que, nessa fase da vida, o ser humano puro, sem mal cia, e que isso deve ser preservado. C) No conto Amor , de La os de fam lia (Clarice Lispector), a protagonista uma mulher moderna, bastante envolvida com compromissos familiares e profissionais. O t tulo do conto, Amor , tem a ver com o conflito emocional da personagem, que entra em crise por n o poder dedicar-se mais ao marido e ao filho. D) O mesmo conto, Amor , apresenta a hist ria de uma mulher que, ao sair de casa, encontra um cego em um ponto de nibus e o ajuda. Esse gesto fraterno, de amor franco e espont neo, enche seu cora o de paz e de felicidade. E ela volta para casa, depois de um passeio tranq ilo, certa de que simples e f cil amar o pr ximo. E) No conto Uma galinha , da mesma colet nea de Clarice Lispector, um animal considerado est pido, a galinha, passa por um processo de humaniza o ao revelar sua condi o maternal. Essa condi o a salva momentaneamente de virar o almo o de uma fam lia. Um dia a mataram e comeram-na. 20 Leia o fragmento abaixo do poema Lembran a de Morrer e assinale a alternativa correta. Quando em meu peito rebentar-se a fibra Que o esp rito enla a dor vivente, N o derramem por mim nenhuma l grima Em p lpebra demente. (Lira dos vinte anos lvares de Azevedo) (enla a: prende, envolve) A) O verso Quando em meu peito rebentar-se a fibra faz alus o direta ao receio do poeta em tornar-se covarde, perder a fibra . O Romantismo pregava a necessidade da coragem f sica e/ou moral por parte do indiv duo dotado de genialidade, para enfrentar a mediocridade que o rodeava e para transformar o mundo. B) O verso N o derramem por mim nenhuma l grima faz refer ncia direta morte de amor , situa o na qual o jovem fazia um pacto de suic dio com a amada inating vel. Via de regra, a mulher escapava da morte e o fantasma do jovem passava a atorment -la. Tal tema surgiu com for a no romantismo gra as obra Os Sofrimentos do jovem Werther, de Goethe. C) O verso Que o esp rito enla a dor vivente faz alus o direta vida, caracterizando-a como sofrimento. Tal caracteriza o n o exclusiva do Romantismo, mas foi bastante desenvolvida por autores dessa escola, especialmente os da segunda gera o, ajudando a configurar seu pessimismo. D) A estrofe toda faz refer ncia direta ingratid o dos amigos, que n o derramar o uma l grima pelo poeta morto. Tal tem tica ser , anos depois, revisitada com muito maior amargura e morbidez nos Versos ntimos , de Augusto dos Anjos. E) A estrofe toda faz refer ncia direta loucura, apresentada como musa do poeta. Tal vis o do poeta como um ser visitado por uma esp cie de entidade que, a um s tempo, ditava-lhe versos geniais e destru a a vida do jovem era comum no Romantismo, embora tivesse ra zes na Antiguidade Cl ssica. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2006 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 9 Gabarito Definitivo Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura QUEST O GABARITO 1 GABARITO 2 GABARITO 3 GABARITO 4 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A C D B E A B B E D A A C E D B A A E C C A B D E B A A E D B C A C A E E A B D B A E C D A B B D A E A C A B C D E A E E A B D C B A A D E B C A A C E A B D E

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