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UEM Vestibular de 2010 - Língua Portuguesa, Redação, Literatura e Língua Estrangeira

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Prova 2 L ngua Portuguesa e Literaturas em L ngua Portuguesa, L ngua Estrangeira e Reda o QUEST ES OBJETIIVAS -- VESTIIBULAR DE VER O 2010 QUEST ES OBJET VAS VEST BULAR DE VER O 2010 o N. DE ORDEM: o N. DE INSCRI O: NOME DO CANDIDATO: IINSTRU ES PARA A REALIIZA O DA PROVA NSTRU ES PARA A REAL ZA O DA PROVA o o 1. Confira os campos N. DE ORDEM, N. DE INSCRI O e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira. 2. Confira se o n mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg ncia, avise, imediatamente, o fiscal. 3. proibido folhear o caderno de provas antes do sinal, s 9 horas. 4. Ap s o sinal, verifique se este caderno cont m os textos de apoio para a elabora o da reda o, 20 quest es objetivas e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal. 5. Redija a vers o definitiva da reda o na folha destinada a esse fim. 6. O tempo m nimo de perman ncia na sala de 2h ap s o in cio da resolu o da prova. 7. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est inclu do o de preenchimento da Folha de Respostas. 8. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas. A resposta ser a soma dos n meros associados s alternativas corretas. Para cada quest o, preencha sempre dois alv olos: um na coluna das dezenas e um na coluna das unidades, conforme exemplo ao lado: quest o 13, resposta 09 (soma das alternativas 01 e 08). 9. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota o das Respostas constante abaixo e destaque-o, para retir -lo amanh , ao t rmino da prova. 10. Ao t rmino da prova, levante o bra o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas e o Rascunho para Anota o das Respostas. 11. Atente para a ordem em que s o apresentadas as provas neste caderno: L ngua Portuguesa (Quest es 01 a 10); Reda o; Literaturas em L ngua Portuguesa (Quest es 11 a 15) e L ngua Estrangeira (Quest es 16 a 20). ....................................................................................................................... Corte na linha pontilhada. RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS -- VESTIIBULAR DE VER O 2010 RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS VEST BULAR DE VER O 2010 o N. DE ORDEM: 01 02 03 NOME: 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 UEM Comiss o Central do Vestibular Unificado GABARITO 1 16 17 18 19 20 L NGUA PORTUGUESA Texto 1 GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 2 Quest o 01 Quest o Considerando que o slogan N o bata. Eduque. , veiculado no texto 1, busca promover uma mudan a de comportamento, visando a evitar que as crian as sejam punidas com castigos f sicos, assinale o que for correto. 01) Se for modificado o slogan N o bata. Eduque. para N o bata e eduque. , a introdu o da conjun o aditiva e leva a entender que as crian as que s o punidas com castigos f sicos nem sempre recebem a educa o necess ria para o seu desenvolvimento. 02) Se for modificado o slogan N o bata. Eduque. para N o bata, portanto eduque. , a introdu o da v rgula e da conjun o conclusiva portanto n o causa altera o significativa do sentido. 04) Se for modificado o slogan N o bata. Eduque. para N o bata, a n o ser que eduque , a introdu o do conector a n o ser que estabelece uma rela o de depend ncia ou de condi o entre as ideias de bater e educar . 08) Se for modificado o slogan N o bata. Eduque. para N o bata, logo eduque. , a introdu o da v rgula e da conjun o conclusiva logo provoca o efeito de sentido de que a puni o com castigos f sicos n o equivale a educar. 16) Se for modificado o slogan N o bata. Eduque. para N o bata, por m eduque. ou para N o bata, contudo eduque. , os slogans alterados podem ser considerados equivalentes entre si. 02 Assinale o que for correto a respeito dos elementos lingu sticos do texto 1. 01) No trecho Lembre-se de como voc era e de como foi tratado pelos adultos. , o voc bulo voc um elemento coesivo, cujo sentido s pode ser recuperado se for retomada a senten a imediatamente posterior e se for verificado o elemento ao qual voc est fazendo refer ncia. 02) Nas frases Olhe pelo retrovisor , Mantenha os far is ligados e Use as setas , os verbos em negrito s o conjugados no modo imperativo, uma vez que esse modo verbal tem a fun o de indicar atos sobre os quais se exige cumprimento. 04) Na frase Voc deve dizer explicadinho o porqu , a op o por dizer explicadinho , em vez de explicar , provoca o efeito de sentido de que preciso n o meramente explicar, mas explicar com detalhes s crian as os motivos pelos quais s o repreendidas. 08) Na frase Lembre-se de como voc era e de como foi tratado pelos adultos , o voc bulo em negrito equivalente a tu . Apesar de fazer refer ncia segunda pessoa, o voc bulo voc exige que o verbo que o acompanha seja conjugado na terceira pessoa, diferente do tu , que exige o verbo conjugado na segunda pessoa. 16) Na frase Uma boa conversa pode ser melhor que um castigo daqueles. , a combina o da preposi o de com o pronome demonstrativo aqueles utilizada conotativamente, ou seja, n o tomada em seu sentido literal, mas sim com seu sentido modificado, a fim de provocar um efeito particular: funciona como um adv rbio de intensidade e equivale a um castigo de grandes dimens es . GABARITO 1 Texto 2 Palmadinha fora de lei 55 Carolina Romanini Alexandre Salvador Naiara Magalh es 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 (...) O presidente Lula assinou um projeto de lei que modifica o Estatuto da Crian a e do Adolescente em seu artigo 18. Pelo novo texto, fica vedado aos pais usar castigos corporais de qualquer tipo na educa o dos filhos. Um par grafo define o castigo corporal como a o de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de for a f sica que resulte em dor ou les o crian a ou adolescente . De acordo com a nova lei, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, o pai ou m e que, por exemplo, der uma palmada na m o do filho que insiste em enfiar o dedo na tomada el trica poder se sujeitar a penas que variam da advert ncia obrigatoriedade de se submeter a acompanhamento psicol gico ou programas de orienta o fam lia. A altera o no texto do estatuto tem ra zes num projeto de lei apresentado em 2003 pela deputada Maria do Ros rio (PT-RS) e rejeitado pelo Legislativo. A proposta da deputada surgiu a partir de uma pesquisa realizada ao longo de trinta anos pela Universidade de S o Paulo com crian as que sofriam castigos f sicos na inf ncia. O estudo apontou que elas chegavam vida adulta traumatizadas e se mostravam mais agressivas em situa es corriqueiras do dia a dia. Esse projeto 100% preventivo. A inten o n o punir pais e familiares. Queremos, apenas, que as pessoas estejam alertas para as consequ ncias desse tipo de ato , diz Maria do Ros rio. A inten o boa, mas a nova lei antipalmada levanta uma s rie de questionamentos de ordem legal e cultural. Em primeiro lugar, para combater castigos f sicos severos, a lei redundante. O C digo Penal e o C digo Civil j cont m artigos que punem os maus-tratos. (...) A nova lei suscita, ainda, a quest o sobre at que ponto o estado tem direito de intervir no que se passa dentro dos lares. Ningu m de bom-senso defende o espancamento de crian as mas ser desej vel que o estado legisle sobre a palmadinha, que muitos pais ainda consideram positiva do ponto de vista pedag gico, apesar de todas as condena es da psicologia moderna? A lei confronta o poder familiar, que o direito do pai e da m e de exercer sua autoridade , diz a advogada Renata di Pierro, especialista em direito de fam lia. (...) A psic loga Jonia Lacerda, do Instituto de Psiquiatria da USP, pondera que, no caso de crian a muito pequena, lan ar um olhar mais duro, segur -la pelo bra o ou mesmo dar um tapa 60 65 70 75 80 leve no bumbum pode ser mais adequado e eficiente que discorrer durante horas sobre uma regra que ela infringiu. Diz Jonia: A crian a de at 5 anos ainda n o tem plena capacidade intelectual para entender conceitos abstratos. Para ela, a linguagem corporal, muito mais direta e clara que a verbal, pode ser mais apropriada em algumas situa es . (...) De acordo com a psic loga Marilda Lipp, professora da Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas, (...) a palmada passa a ser um problema quando se torna a principal forma de comunica o dos pais com os filhos. Quando o pai ou a m e se excedem no uso do tapinha na m o ou no bumbum um risco na fase em que as crian as tendem a se tornar desafiadoras e ir nicas, entre os 3 e os 5 anos de idade , o recurso perde a fun o pedag gica e se torna apenas uma maneira de os pais descarregarem a pr pria raiva. Os especialistas ressaltam que a viol ncia f sica contra meninos e meninas deve, obviamente, ser evitada. Mas consideram que o texto agora incorporado ao Estatuto da Crian a e do Adolescente, al m de exagerar ao proibir castigos leves e pedag gicos, cria a ilus o de que toda e qualquer viol ncia contra menores de idade ser coibida. Diz a educadora Guiomar Mello: H outros tipos de viol ncia mais sutis, como a press o psicol gica, a chantagem emocional e a expectativa exagerada sobre os filhos, que podem causar tanto sofrimento quanto a agress o f sica . (...) Texto adaptado da Revista Veja. S o Paulo: Abril, ano 43, n. 29, 21 jul. 2010, p. 87-92. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 4 Quest o 03 Assinale o que for correto a respeito dos elementos lingu sticos do texto 2. 01) No trecho ... poder se sujeitar a penas ... (linha 13), o voc bulo em negrito n o recebe acento grave indicativo de crase porque o substantivo feminino penas , flexionado no plural, est sendo usado em sentido gen rico e, por isso, n o exige artigo feminino. 02) No trecho ... mas ser desej vel que o estado legisle sobre a palmadinha ... (linhas 40-41), os verbos ser e legislar est o conjugados, respectivamente, no tempo futuro do presente do modo indicativo e no tempo pret rito do modo subjuntivo. 04) No trecho ... o pai ou m e que, por exemplo, der uma palmada na m o do filho ... (linhas 11-12), o verbo dar deve, obrigatoriamente, estar conjugado na terceira pessoa do plural para concordar com o sujeito do enunciado, que um sujeito composto. 08) No trecho O estudo apontou que elas chegavam vida adulta traumatizadas ... (linhas 24-25), o voc bulo em negrito recebe acento grave indicativo de crase, pois se trata da fus o entre a ocorr ncia da preposi o a exigida pelo verbo chegar e do artigo a exigido pelo substantivo feminino vida . 16) No trecho Em primeiro lugar, para combater castigos f sicos severos, a lei redundante. (linhas 33-34), a primeira v rgula usada para separar um adjunto adverbial antecipado. Quest o 04 Assinale o que for correto a respeito da lei antipalmada, apresentada no texto 2. 01) A lei antipalmada visa a coibir n o s as chamadas palmadas pedag gicas, mas tamb m outros tipos de viol ncia, tais como a press o psicol gica, a chantagem emocional e a expectativa exagerada dos pais sobre os filhos, viol ncias essas que causam tanto ou mais sofrimento que a agress o f sica. 02) A lei antipalmada considerada redundante por j estar incorporada ao Estatuto da Crian a e do Adolescente, que cont m artigos que punem as agress es f sicas e a viol ncia contra menores. 04) A lei antipalmada pode provocar conflito a respeito da interven o do estado na din mica da vida familiar, pois fere o direito dos pais de conduzir com plena liberdade a educa o e o desenvolvimento de seus filhos. 08) A lei antipalmada teve origem num projeto de lei, inicialmente rejeitado, que se pautou em uma pesquisa com crian as que sofreram viol ncia f sica e, em decorr ncia disso, tornaram-se adultos traumatizados e agressivos. 16) A lei antipalmada prev que os pais ou respons veis que comprovadamente impingirem castigo corporal de qualquer tipo a seus filhos dever o cumprir penas que v o desde advert ncia participa o em programas sociais que zelam pela integridade familiar. Quest o 05 Assinale o que for correto a respeito dos textos 1 e 2. 01) O texto 1 apresenta enunciados que condenam veementemente os castigos corporais utilizados na educa o de crian as e de adolescentes. O texto 2, por sua vez, apresenta tanto argumentos favor veis quanto desfavor veis aos castigos f sicos como recurso pedag gico. 02) O texto 1 estabelece rela o intertextual com enunciados caracter sticos da legisla o que regula o c digo de tr nsito, objetivando instruir sobre as condutas adequadas que os pais devem tomar na educa o dos filhos. 04) De acordo com a pesquisa mencionada no texto 2, o projeto de lei 100% eficiente para evitar que crian as sofram castigos f sicos na inf ncia e desenvolvam traumas e condutas agressivas na vida adulta. 08) Diferente do texto 1, no texto 2 encontra-se o argumento de que nem sempre as crian as t m maturidade para compreender as explica es verbais dadas por seus pais sobre suas condutas inadequadas. Por essa raz o, as chamadas palmadas pedag gicas s o necess rias em algumas situa es. 16) Embora os textos 1 e 2 mencionem a comunica o como forma adequada de se educar uma crian a, o texto 1 que evidencia a comunica o como a melhor e mais importante forma de orientar os filhos. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 5 55 Texto 3 D i mais do que voc pensa Geraldinho Vieira 60 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Marque com um X as alternativas que s o usadas na sua casa para dar um jeito naquele moleque que n o obedece, que lhe responde ... naquele menino que, afinal, precisa de limites: ( ) palmadas e pux es de orelhas; ( ) tapa na cabe a, tapa na bunda e tapa na cara; ( ) s uns tapinhas; ( ) murro, cascudos e belisc es; ( ) chinelada, surra de cinto e chute na bunda; ( ) xingamentos, humilha es, gritos e insultos; ( ) corte da mesada, quarto escuro, trancar no banheiro; ( ) n o dar ouvidos; ( ) a m o erguida; ( ) o olhar fulminante. Muito bem, nada de jujubas, caramelos, sundae de chocolate , como canta Marisa Monte. O neg cio palmada, cascudo, fica quieto menino! . Se voc andou marcando X na lista acima, n o se sinta s , n o pense que s na sua casa: 42% dos peruanos, 67% dos venezuelanos, 45% dos uruguaios e 68% dos argentinos tamb m ajudam a forjar crian as agressivas e deprimidas, que amanh ser o os adultos da guerra, da intoler ncia, do autoritarismo. E essas crian as v o castigar suas crian as e a gente vai seguindo com cara de quem n o sabe por que que assim caminha a humanidade ... a chamada transmiss o geracional da viol ncia . (...) Pode ser que voc volte lista e pense bom, na verdade aqui em casa s usamos umas formas mais lights, porque afinal de contas ... . , n ?! A maior parte das pessoas tem mesmo dificuldade em reconhecer tais atos como viol ncia. Pais e m es acreditam que est o batendo para educar, acham que crian as que n o apanham ficam sem limites , mas se esquecem de que est o utilizando a mesma justificativa para conter ou punir a viol ncia das crian as quando estas apresentam comportamento agressivo: a crian a apanha porque bateu no irm o! (...) Mas, como as crian as se sentem quando s o castigadas? O que se passa com elas quando ficam presas em quartos escuros ou s o humilhadas? Elas s o capazes de entender por que os pais as agridem (mesmo quando dizem bater para educar)? Um estudo realizado pelo Instituto Promundo (RJ) ouviu 600 pais e 65 crian as em tr s comunidades cariocas para compreender melhor como eles percebem o fen meno dos castigos f sicos e humilhantes. A maioria delas admitiu sentir medo, tristeza e raiva quando sujeitadas 65 70 75 puni o f sica ou humilhante. De novo, nada de jujubas e caramelos: tristeza e infelicidade; depress o e dor; raiva e rejei o; menosprezo e marginaliza o; humilha o; impot ncia (n o podem revidar). Nas entrevistas, segundo informe da Ag ncia de Not cias dos Direitos da Inf ncia, muitas crian as disseram ficar muito ressentidas nos momentos em que sentem que seus pais n o as escutam nem levam seus desejos em considera o. Al m de uma escuta atenta por parte de pai e m e, muitas descreveram tentativas desesperadas de tentar se fazer ouvir pelos adultos . Sabe-se que o castigo f sico, quando aplicado por um longo per odo, n o surte mais o efeito desejado pelos adultos, ou seja, o comportamento infantil indesejado segue acontecendo. O que as crian as afirmam que nem lembram o motivo pelo qual foram castigadas. Na verdade, as v timas tendem a perder a concentra o nos estudos e aumentam as possibilidades de se tornarem pessoas agressivas, competidoras e com predisposi o a desenvolver, no futuro, rela es violentas. (...) Texto adaptado. Dispon vel em: <http://www.naobataeduque.org.br/site/biblioteca/index.php>. Acesso em: 20 set. 2010. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 6 Quest o 06 Quest o Assinale o que for correto a respeito dos sinais de pontua o utilizados no texto 3. 01) No trecho ... dar um jeito naquele moleque que n o obedece, que lhe responde ... naquele menino que, afinal, precisa de limites (linhas 2-4), as retic ncias que aparecem depois do voc bulo responde s o utilizadas para indicar que houve a suspens o de um pensamento ou ideia que precisa ser completada pelo leitor. 02) No trecho compreendido entre as linhas 17 e 18 e no trecho compreendido entre as linhas 19 e 20, as aspas desempenham fun es diferentes. No primeiro caso, s o utilizadas para isolar uma cita o textual; no segundo, trazem para o texto uma voz que representa a fala daqueles adeptos aos castigos f sicos como forma de educar crian as. 04) No trecho , n ?! (linha 33), o uso concomitante do ponto de interroga o e do ponto de exclama o constitui um poderoso recurso de expressividade, que permite imprimir ao texto escrito a vivacidade caracter stica dos enunciados falados. 08) No trecho ... n o pense que s na sua casa: 42% dos peruanos, 67% dos venezuelanos, 45% dos uruguaios e 68% dos argentinos tamb m ajudam a forjar crian as agressivas e deprimidas ... (linhas 2124), as v rgulas t m a fun o de separar ora es subordinadas adjetivas explicativas da ora o principal. 16) No trecho ... ajudam a forjar crian as agressivas e deprimidas, que amanh ser o os adultos da guerra, da intoler ncia, do autoritarismo. (linhas 24-26), se suprimirmos a v rgula entre os constituintes da guerra e da intoler ncia , haver uma altera o tanto na estrutura sint tica quanto no sentido do enunciado. 07 Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2 e 3. 01) No texto 3, poss vel detectar express es caracter sticas da linguagem falada, como nos trechos , n ?! (linha 33), ... bom, na verdade ... (linhas 31-32) e ... dar um jeito ... (linha 2). Esse tipo de registro da l ngua pode ser usado em textos escritos sempre que estiver ligado aos objetivos e inten es do autor do texto. 02) No trecho ... lan ar um olhar mais duro, segur -la pelo bra o ... (texto 2, linhas 51-52), a express o em negrito, com o pronome encl tico, um fato caracter stico da norma culta do portugu s brasileiro. Na linguagem popular, em vez de segur -la , usamse formas como: segurar ela ou segurar . 04) No texto 2, os ditongos que aparecem nas palavras assinou (linha 1), apontou (linha 24), corriqueiras (linha 26) e maneira (linha 71) n o ocorrem nas variedades faladas de menor prest gio do portugu s brasileiro. 08) Nos trechos ... e a gente vai seguindo ... (texto 3, linha 27) e A gente faz coisas sem pensar ... (texto 1, linha 6), a express o em negrito equivalente ao pronome n s . Essa substitui o comum no portugu s brasileiro e est , inclusive, incorporada fala dos usu rios da norma culta. 16) Nos trechos ... e a gente vai seguindo ... (texto 3, linha 27) e A gente faz coisas sem pensar ... (texto 1, linha 6), a express o em negrito, no plural, exige que o verbo que a acompanha tamb m seja conjugado no plural. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 7 Quest o 08 Quest o Assinale o que for correto a respeito do texto 3. 01) O texto afirma que as chamadas palmadas pedag gicas podem ser respons veis por perpetuar a viol ncia, numa esp cie de c rculo vicioso: crian as que recebem puni es violentas transformam-se, quase sem perceber, em adultos que castigam com viol ncia. 02) De acordo com o texto, al m da dor f sica e da puni o moment nea, os castigos f sicos despertam a m goa da crian a em rela o aos pais. 04) O texto defende a ideia de que alguns castigos f sicos s o uma forma de impor limites s crian as, j que, muitas vezes, as crian as t m comportamentos agressivos e n o s o capazes de entender a inadequa o de seu comportamento por meio de broncas verbais. 08) O texto apresenta pesquisa realizada com crian as que afirmam n o se lembrar das raz es pelas quais foram castigadas, o que significa que o castigo f sico n o interfere na forma o emocional dessas crian as. 16) O texto defende a ideia de que as crian as sentem medo n o s dos castigos f sicos, mas tamb m dos castigos emocionais, como xingamentos, gritos, insultos e olhar fulminante. 09 Assinale o que for correto a respeito das fun es da linguagem presentes nos textos 1, 2 e 3. 01) O primeiro par grafo do texto 2 (linhas 1-16) tem a fun o referencial ou denotativa como predominante, uma vez que, nesse trecho, a preocupa o maior com a transmiss o de informa es a respeito de um fato da realidade. 02) Nos textos 1 e 3, o uso de verbos conjugados no imperativo, de adjuntos adverbiais e de substantivos abstratos evidencia a fun o conativa, cujo prop sito o de persuadir o destinat rio, influenciando seu comportamento. 04) As defini es, como a que aparece no texto 2 (linhas 5-9), s o exemplos da fun o metalingu stica, que aquela na qual se usa a mensagem para falar da pr pria mensagem. 08) No texto 3, no trecho De novo, nada de jujubas e caramelos: tristeza e infelicidade; depress o e dor; raiva e rejei o ... (linhas 55-57), observa-se a express o das emo es e do estado de esp rito do emissor da mensagem e, por isso, esse trecho pode ser interpretado como evid ncia da fun o emotiva. 16) No texto 2, as explica es dadas pelas psic logas Jonia Lacerda (linhas 49-60) e Marilda Lipp (linhas 61-72) e pela educadora Guiomar Mello (linhas 7983) s o exemplos t picos da fun o f tica, j que essa fun o tem como prop sito estabelecer comunica o ou contato com o emissor. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 8 Quest o 10 Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2 e 3. 01) O t tulo do texto 1 Cuidado para n o bater! resgata um enunciado pr prio de campanhas de conscientiza o de tr nsito. No entanto, o verbo bater , nesse enunciado, tem um sentido diferente de ir de encontro , esbarrar-se . 02) Os textos 1 e 3 s o de natureza interativa, pois dialogam diretamente com o leitor, como, por exemplo, nas linhas 2 e 9 do texto 1 e nas linhas 3133 do texto 3. O texto 2, por sua vez, tem natureza informativa. 04) No trecho A maioria delas admitiu sentir medo ... (texto 3, linhas 53-54), a express o em negrito indica que parte das crian as ouvidas pelo estudo realizado pelo Instituto Promundo (RJ) n o sente medo, raiva ou tristeza dos castigos f sicos que recebeu de seus pais. 08) O texto 3 (linhas 22-23) afirma que peruanos e uruguaios s o grupos sociais menos propensos viol ncia e guerra, uma vez que recorrem menos aos castigos corporais como forma de educar suas crian as. 16) De acordo com os textos 1, 2 e 3, a lei antipalmada necess ria porque muitos pais n o reconhecem a viol ncia que cometem contra seus filhos, por acreditarem que os castigos corporais fazem parte do seu papel como educadores. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 9 REDA O Os textos desta Prova de Reda o abordam o tema sobre a nova lei antipalmada, que j foi trabalhado nos tr s textos da Prova de L ngua Portuguesa. Tendo todos esses textos como apoio, redija os g neros textuais solicitados. PROJETO DE LEI Altera a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que disp e sobre o Estatuto da Crian a e do Adolescente (...) Art. 1. A Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos: Art. 17-A. A crian a e o adolescente t m o direito de serem educados e cuidados pelos pais, pelos integrantes da fam lia ampliada, pelos respons veis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou vigiar, sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de corre o, disciplina, educa o, ou qualquer outro pretexto. Par grafo nico. Para os efeitos desta Lei, considera-se: I castigo corporal: a o de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da for a f sica que resulte em dor ou les o crian a ou adolescente. II tratamento cruel ou degradante: conduta que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a crian a ou o adolescente. Dispon vel em: <http://portal.mj.gov.br/sedh/bata.pdf>. Acesso em: 21 set. 2010. Tapinha d i Rosely Say o Muitas m es pensam que um tapinha dado no filho, com amor e boa inten o, n o d i. D i sim, e como d i! E n o apenas no corpo. Claro, este padece nessa hora, mas a crian a fica principalmente magoada com aquele adulto de quem espera prote o, amor e cuidado, e n o agress o. Resultado: o v nculo de confian a que deveria haver entre eles pode ser afetado, prejudicado. Por que ainda se bate em crian a? H quem acredite que o ironicamente chamado tapa pedag gico tenha efeito educativo. N o tem, e isso pode ser constatado no pr prio conv vio com crian as que levam castigos f sicos quando cometem alguma transgress o. Crian as de todas as classes sociais, desde bem pequenas, apanham porque n o conseguem ainda se controlar e fazem o que os adultos esperam que j saibam que n o poderiam ou deveriam fazer. Mas voltam a cometer a mesma falta. E apanham novamente. (...) Sempre bom lembrar que educar uma crian a socializ -la, ou seja, introduzi-la no mundo do conv vio civilizado. Bater em uma crian a para ensinar a ela que preciso saber esperar, mostrar respeito ao outro, relacionarse com boas maneiras e aceitar alguns impedimentos na vida n o faz o menor sentido, portanto. contradit rio. Isso posto, n o h como defender o uso de castigos f sicos em nome de uma boa educa o. poss vel, quando necess rio, aplicar san es na crian a ou ao jovem que n o s o humilhantes ou violentas, tanto sob o aspecto f sico quanto moral. Texto adaptado da Folha de S.Paulo. S o Paulo, 27 jul. 2010. Equil brio. Ao propor a proibi o da palmada, o Estado infantiliza os pais Eliane Brum Ser que palmada crime e eu n o estou percebendo algo importante? Antes de seguir quero deixar muito claro que, obviamente, espancamento crime. Seja dos pais ou de quem for. Palmada n o. E nada me convence de que precisamos de mais uma lei, j que a legisla o existente pune o espancamento e demais agress es f sicas. Nada tampouco me convence de que o Estado deve interferir neste n vel na vida privada, na maneira como cada um educa seus filhos. (...) Um dos argumentos em defesa da nova lei a de que as pessoas n o saberiam a diferen a entre uma palmada e um espancamento. Acredito que a maioria das pessoas sabe muito bem a diferen a entre dar um tapa na bunda de uma crian a e espancar uma crian a. (...) Espancamento, ouso dizer que a maioria de n s n o experimentou. Mas palmadas quase todos conhecem na pele. Eu nunca fui espancada pelos meus pais, mas recebi v rias palmadas. E todas elas, na minha percep o, foram atos de amor e de educa o. Eu nunca espanquei minha filha, mas dei v rias palmadas nela. E tamb m foram atos de amor e de educa o. (...) N o estou fazendo aqui nesta coluna uma apologia da palmada. H pais que educam sem bater e conhe o alguns. H outros que educam dando palmadas quando outras tentativas se esgotam. Os que n o batem n o s o melhores pais porque n o batem e vice-versa. (...) N o tenho d vida de que os autores e apoiadores da lei s o bem intencionados. Mas acho que se equivocaram e erraram o alvo. Uma lei como esta desautoriza os pais e o faz numa poca em que eles mesmos, por diversas raz es, j desautorizam a si mesmos. Ao exercer sua autoridade de forma abusiva, o Estado esvazia de autoridade e infantiliza seus cidad os. Isto grave. Texto adaptado. Dispon vel em: <http://revistaepoca.globo.com/ Revista/Epoca/O,,EMI157752-15230,00-PALMADA+NA+LEI.html>. Acesso em: 21 set. 2010. GABARITO 1 G NERO TEXTUAL 1 CARTA DO LEITOR Como leitor da revista Veja, escreva uma carta ao editor, Sr. Silva, com at 15 linhas, expondo sua opini o a respeito da nova lei antipalmada , sustentando sua posi o. Assine a carta apenas com o nome Leitor. G NERO TEXTUAL 2 RELATO Como rep rter, redija um relato, com at 15 linhas, que far parte da reportagem da revista Veja sobre a nova lei antipalmada , no qual se exemplifique uma experi ncia sobre o tema. GABARITO 1 LITERATURAS EM L NGUA PORTUGUESA Quest o 16) O fragmento transcrito ilustra a concep o de linguagem liter ria adotada e defendida pelos escritores renovadores do per odo em que se insere o romance. Trata-se de uma linguagem simples, direta, objetiva, pr xima ao falar cotidiano e/ou linguagem caracter stica do texto jornal stico. 11 Assinale o que for correto sobre o romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, levando em considera o, tamb m, o fragmento que segue. Policarpo era patriota. Desde mo o, a pelos vinte anos, o amor da P tria tomou-o todo inteiro. N o fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento s rio, grave e absorvente. Nada de ambi es pol ticas ou administrativas; o que Quaresma pensou, ou melhor: o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro do Brasil, levando-o a medita es sobre os seus recursos, para depois ent o apontar os rem dios, as medidas progressivas, com pleno conhecimento de causa. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. 14. ed. S o Paulo: tica, 1995, p. 22. Vocabul rio Palrador: que ou o que palra, falador, tagarela. 01) O romance representativo do Romantismo, estilo de poca caracterizado pela valoriza o da cor local, da paisagem, da gente brasileira, da sua capacidade de progredir e se desvencilhar pol tica, espiritual, social e literariamente da influ ncia de Portugal. 02) A ideologia que subjaz escritura do romance pressup e, da parte do autor, um nacionalismo cr tico capaz de olhar o pa s por um vi s l cido, denunciando-lhe as mazelas sociais, sobretudo aquelas relacionadas aos interesses pol ticos travestidos de patriotismo. 04) O protagonista do romance constru do como um patriota ing nuo, capaz de acreditar que seria poss vel reformar o Brasil, a partir de aspectos que considera fundamentais, como a cultura, a agricultura e a pol tica. Esses aspectos s o correspondentes a empreitadas suas fadadas ao fracasso, j que erigidas sobre alicerces ut picos que n o encontram referencial na realidade concreta e no interesse das autoridades, em cujas m os est o poder. 08) O triste fim do protagonista, referido no t tulo do romance, remete ideia tr gica que marca o malogro de seu projeto inicial: o de reformar o pa s. Em vez de levar adiante a defesa de seus valores nacionalistas, acaba corrompido pela ideologia dominante, aliando-se aos poderosos para obter vantagens e sair da pen ria financeira. GABARITO 1 Quest o 12 Assinale o que for correto sobre o poema que segue e sobre a po tica de seu autor. O engenheiro A luz, o sol, o ar livre envolvem o sonho do engenheiro. O engenheiro sonha coisas claras: superf cies, t nis, um copo de gua. O l pis, o esquadro, o papel; o desenho, o projeto, o n mero: o engenheiro pensa o mundo justo, mundo que nenhum v u encobre. (Em certas tardes n s sub amos ao edif cio. A cidade di ria, como um jornal que todos liam, ganhava um pulm o de cimento e vidro). A gua, o vento, a claridade, de um lado o rio, no alto as nuvens, situavam na natureza o edif cio crescendo de suas for as simples. MELO NETO, Jo o Cabral de. Melhores poemas. 6. ed. S o Paulo: Global, 1985, p. 19. 01) No poema, predominam substantivos concretos que expressam exist ncia f sica. Nesse sentido, a escolha das palavras refor a a materialidade da profiss o do engenheiro. 02) O sonho est no plano da abstra o e da idealiza o, como indicam os elementos que o caracterizam: luz , sol , ar livre . Em seu sonho, o engenheiro expressa o desejo de projetar uma cidade inteira e usufruir da sua cria o junto com a mulher amada. 04) O poema apresenta a valoriza o do mundo natural. De fato, a produ o po tica de Jo o Cabral de Melo Neto tem como caracter stica o retorno cultura primitiva, anterior ao advento da civiliza o. A observa o do mundo natural possibilita o equil brio espiritual perdido nas grandes cidades. A nfase na natureza revela a forte influ ncia dos escritores rcades na produ o liter ria do poeta. 08) O poema mostra o confronto entre o mundo natural, representado pelo rio, e o mundo tecnol gico, representado pelo edif cio. O fato de o edif cio ter um pulm o de a o e vidro significa o sufocamento da natureza pelas constru es humanas. 16) O poema sugere uma pr tica profissional compromissada com as formas vis veis, materiais, de compreens o imediata, como indicam as sequ ncias mundo que nenhum v u encobre , A cidade di ria,/ como um jornal que todos liam . A postura do engenheiro, avessa imagina o obscura e subjetividade emotiva, pleiteada na po tica de Jo o Cabral de Melo Neto. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 13 Quest o 13 Leia os fragmentos transcritos abaixo, retirados do conto Tarzan e Beijinho , integrante da colet nea O calor das coisas, de N lida Pi on, e assinale o que for correto, considerando tamb m o conto como um todo. Conheci Tarzan e Beijinho em Malibu, antes de se transferirem para o Leblon (...). Certa vez, eles me confessaram, no fundo do mar encontram-se nossos cora es, preciso ir bem fundo para ouvir-lhes as pulsa es. Teria sido um convite para eu fugir deles, me censurariam o modo de olh -los? (...) Vestida de mim mesma, sem precisar de espelho a corrigir-me, eu destoava deles. Por onde Tarzan e Beijinho seguiam, eu procurava as marcas vis veis de sua passagem. Pela primeira vez pensei, por que grudo minha vida a Tarzan e Beijinho e nos estamos tornando um a sombra do outro? Sempre me faltara a coragem de propor-lhes tal quest o, insinuar uma transcend ncia que condenavam na vida de praia que ambos haviam adotado. Ou dizer-lhes: por algum tempo seguirei caminho contr rio ao de voc s. Precisava descobrir o mundo sem o socorro deles. (...) 04) O conto destoa do tom geral da colet nea a que pertence, uma vez que, diferentemente das demais narrativas, n o se enquadra no realismo fant stico, tend ncia liter ria contempor nea marcada pela dist ncia entre a l gica da realidade objetiva e a express o art stica, por meio de uma linguagem simb lica. 08) O conto marcado por uma linguagem herm tica, muitas vezes cifrada, contrariando a banaliza o da linguagem liter ria no contexto da p s-modernidade. As tend ncias liter rias contempor neas primam pela simplicidade, pelo coloquialismo, evitando, assim, o jogo metaf rico, a alegoria, a ousadia estrutural. Isso torna quase impercept veis os limites entre a linguagem referencial e a art stica. 16) O desfecho do conto remete ideia de desconforto entre o casal, Tarzan e Beijinho, e a narradora. A amizade que os unia parece comprometida ap s o per odo de separa o provocado por esta ltima. Trata-se de uma esp cie de quebra da harmonia, dif cil de remediar, dadas as sutilezas da alma humana confrontadas com certos valores e padr es de comportamento. J sem roupa com que vestir-me, voltei a casa. A chave quase n o coube na fechadura pela ferrugem. O regresso parecia assinalado pela marca do abandono. Debaixo da porta, os bilhetes de Tarzan e Beijinho: por favor, por que a viol ncia, quando h outros modos mais delicados de matar; n o podemos mais viver sem voc ; j n o somos Tarzan e Beijinho, somos voc quando est perto; o que quer que sejamos, para lhe agradar? Durante horas evitamos qualquer olhar. Fora uma aus ncia t o dif cil. (...) Ainda n o sab amos em que nos convert ramos. (...) Sa mos passeando pela praia, (...). Tentei sorrir e eles me corrigiram. Quietos, de m os dadas, agora parec amos turistas descobrindo a cidade, a n s mesmos. PI ON, N lida. O calor das coisas. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008, p. 93-101. 01) O conto narrado em primeira pessoa por uma narradora-personagem, empenhada em contar a hist ria que vivenciou ao lado dos amigos, Tarzan e Beijinho. O conte do do texto remete a valores, como amizade, estilo de vida, autoconhecimento. 02) O conto, assim como toda a colet nea qual ele pertence, bem representativo da prosa de fic o de N lida Pi on, caracterizada por empreender reflex es acerca dos grandes temas da humanidade, como amor, paix o, religi o, solid o, amizade, entre outros. Nesse conto, os temas da amizade e da solid o concorrem para a afirma o da complexidade das rela es interpessoais. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 14 Quest o 14 Quest o Assinale o que for correto sobre o excerto abaixo de um poema de Gon alves Dias. O mar Oceano terr vel, mar imenso De vagas procelosas que se enrolam Floridas rebentando em branca espuma Num p lo e noutro p lo. Enfim... enfim te vejo; enfim meus olhos Na ind mita cerviz tr mulos cravo, E esse rugido teu sanhudo e forte Enfim medroso escuto! (...) DIAS, Gon alves. Melhores poemas. 7. ed. S o Paulo: Global, 1991, p. 48. Vocabul rio Procelosas: guas agitadas por tempestade, tormentosas. Ind mita: indomada, brava. Cerviz: regi o posterior do pesco o, nuca. Copa ou topo de uma rvore. Ponto ou parte mais alta de um monte. Sanhudo: que provoca medo, tem vel, terr vel. 01) O eu l rico compara o mar a uma fera amedrontadora porque, para os rom nticos, a natureza deveria ser apraz vel e adornada. O mar, uma vez que n o oferece a serenidade dos lagos (cen rio preferido dos rom nticos), um ser terr vel e raivoso que, como tal, deve ser evitado. 02) Diante do mar, o eu l rico experimenta o medo. O medo, assim como outros sentimentos negativos (a tristeza e a dor, por exemplo), n o s o comuns aos poemas rom nticos, pois os poetas, descontentes com o estado de coisas sua volta, entendem o poema apenas como instrumento para expressar a felicidade. 04) No fragmento ... meus olhos/ Na ind mita cerviz tr mulos cravo (versos 5 e 6), h um hip rbato. Em ordem sint tica convencional, a ideia expressa no hip rbato pode assim ser escrita: cravo meus olhos tr mulos na cerviz ind mita . 08) No fragmento ... esse rugido teu sanhudo e forte , o poeta fala ao mar e descreve o rugido dele. A aproxima o entre seres pertencentes a universos sem nticos diferentes como o mar e uma fera , de forma a resultar em uma imagem original, um procedimento estil stico definido como met fora . 16) Os versos 1, 2, 3 e 5, 6, 7 s o alexandrinos; os versos 4 e 8 s o redondilha menor. O apuro na m trica uma das preocupa es est ticas dos escritores rom nticos, que valorizavam as regras de composi o como medida para disciplinar os excessos da emo o. 15 Assinale o que for correto sobre teoria e estrutura da narrativa. 01) Os acontecimentos narrados no texto narrativo devem sempre obedecer ordem sequencial e cronol gica. O narrador n o tem a liberdade de inverter as a es em outra ordem que n o a causal, porque isso poderia comprometer a compreens o do leitor. 02) No texto liter rio, o narrador n o o autor, mas sim um papel por este inventado. O autor tem exist ncia f sica e hist rica, enquanto o narrador uma personagem de fic o. Ainda que se trate de um texto narrado em primeira pessoa, autor e narrador n o s o id nticos. 04) O romance se define como um tipo de texto cujo conte do sempre uma hist ria de amor profundo. O par amoroso luta com todas as suas for as para se manter unido. O amor fr gil e passageiro conte do da novela e do conto, textos voltados para a superficialidade das rela es afetivas. 08) O foco narrativo o ngulo de vis o adotado pelo narrador para apresentar fatos e/ou experi ncias psicol gicas e se apresenta principalmente em primeira ou em terceira pessoa. Quando o foco narrativo est em primeira pessoa, h uma vis o subjetiva e parcial. o caso, por exemplo, de Dom Casmurro, de Machado de Assis. Quando est em terceira pessoa, h uma vis o externa, assumida por um observador de fora . o caso, por exemplo, de Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. 16) O conte do do texto l rico incompat vel com a narratividade, uma vez que est centrado no universo ps quico do eu e, nesse sentido, p e em evid ncia a consci ncia fragmentada e ca tica, imposs vel de ser expressa na narrativa. A desarticula o textual e a falta de logicidade do discurso l rico fazem com que ele apresente menos possibilidades de sentido do que o texto narrativo. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 15 ESPANHOL 55 La irresistible seducci n del lado oscuro Carmen Ma ana 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Vampiros, hombres lobo, ngeles ca dos, zombis, fantasmas, hechiceros ... siempre han habitado en las librer as. A veces silenciosos. A la espera. Ocupando unas pocas baldas en un rinc n de la tienda. Objeto de deseo exclusivo de adictos a la fantas a m s oscura. Pero ha llegado su momento. Las criaturas del submundo han salido a la luz y tomado los lugares privilegiados de las librer as y conquistando al gran p blico. En el origen, este ltimo resurgimiento est en la saga Crep sculo, de Stephenie Meyer, editada en Espa a en 2005. El vertiginoso fen meno que desencaden astron micas cifras de ventas y beneficios, y la casi inagotable capacidad de explotaci n del producto puso los dientes largos a las editoriales. Si el p blico no quer a muertos, ellos les saciar an con un cat logo de monstruos. Una oferta que se ampl a al mezclar lo fant stico con otros g neros, de novela er tica a negra, pasando por la reinterpretaci n de los cl sicos. Es una fiebre oscura que enajena a editoriales y lectores. Y lo hace mediante amores imposibles, violencia, la eterna lucha del bien contra el mal y la recreaci n de unos mundos paralelos y tenebrosos, siguiendo el ejemplo de lo que J. R. R. Tolkien hiciera en 1954 con El Se or de los Anillos. El primer gran fogonazo internacional de la temporada lo dar Cornelia Funke con Carne de piedra, primera parte de su trilog a Reckless. He aqu dos elementos encontrados en este tipo de novela. ngeles: Ni asexuados, ni inocentes. El ej rcito de criaturas celestiales que ha desembarcado en las librer as no conoce la misericordia, pero s la pasi n. Y, adem s, amenaza con arrebatar el trono de la fantas a a los chupasangres. La prueba es que Anne Rice, creadora de la saga superventas Cr nicas vamp ricas, ha cambiado los colmillos por las alas en su ltima novela, La hora del ngel. Ediciones B publicar en Espa a el 15 de septiembre esta historia sobre la b squeda de la salvaci n, primera entrega de una serie bautizada como Canciones de Seraphin. El resurgimiento de los querubines comenz hace un a o con Angelology, de Danielle Trussoni. Will Smith ya ha comprado los derechos para llevar al cine esta novela, traducida a 32 idiomas y protagonizada por los nefilim, fruto de la uni n entre un hombre y un ngel. La trilog a de Cassandra Clare, Cazadores de sombras, tambi n se centra en estos seres tan terriblemente bellos como crueles. Un poco m s 60 65 70 edulcorados son los ngeles de Oscuros, condenados a no poder estar nunca juntos. Y, ya diab ticos, los de Halo, que sale a la venta el 30 de agosto. Su escritora, Alexandra Adonetto, de tan solo 17 a os, recrea un romance entre una ngel novata y el chico m s guapo del instituto. Amor imposible: He cruzado oc anos de tiempo para encontrarte . Desde que Dr cula le susurrase esta frase a su amada en la obra hom nima de Bram Stocker, qued claro que ning n amor es tan profundo como el amor de ultratumba. Puede que los protagonistas de estas novelas sean muertos vivientes o no tengan alma, pero se enamoran: entre s o de humanos. Aunque siempre hay un obst culo que salvar. Como en la tetralog a Medianoche, donde uno de los miembros de la pareja protagonista es un vampiro y el otro un cazador de vampiros. El amor es tan o m s importante que la fantas a dentro del argumento de estos t tulos. Por algo uno de los subg neros m s importantes que componen este fen meno se denomina romance paranormal . Texto adaptado. Disponible en: <http://www.elpais.com/articulo/portada/irresistible/seduccion/lado/os curo/elpepuculbab/20100828elpbabpor_15/Tes. 28/08/2010>. Acceso el 03/09/2010. Quest o 16 Respecto a las obras de que trata el texto, es correcto afirmar que 01) la novela El Se or de los Anillos ha sido la primera sobre el tema de la oscuridad. 02) en Oscuros los ngeles est n condenados a la soledad. 04) Halo es una novela de adolescente para adolescente . 08) La Hora del ngel trata de la busca de la salvaci n. 16) Medianoche aborda el amor entre un vampiro y un humano. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 16 Quest o 17 Quest o Seg n el texto, es correcto afirmar que 01) novelas sobre las criaturas del submundo s lo les interesan a los adictos a la fantas a m s oscura. 02) el xito de ese tipo de literatura ha conquistado el inter s de las Editoriales. 04) para atender al p blico, se han sustituido en las historias los muertos por los monstruos. 08) ese tipo de literatura ha tenido xito porque mezcla distintos g neros. 16) Will Smith llevar al cine la historia de La Hora del ngel . Quest o 18 Sobre los elementos que suelen conformar las obras, es correcto afirmar que 01) los ngeles se presentan como seres tan malos como extraordinariamente hermosos. 02) el amor es siempre imposible debido a la paranormalidad en los romances. 04) los nefilim son hijos de humanos y ngeles. 08) los muertos vivientes a menudo se apasionan por seres humanos. 16) lo t trico y lo rom ntico se mezclan en tramas llenas de magia y sangre. Quest o De acuerdo con el texto, es correcto afirmar que 01) el verbo habitar (l neas 2-3) est usado en un sentido metaf rico. 02) el verbo llegar (l nea 6) quiere decir que en la actualidad ese tipo de literatura vende. 04) el verbo dar (l nea 28) expresa que Carne de Piedra de Cornelia Funke ganar premios. 08) el verbo comenzar (l nea 45) se refiere a la reaparici n de los ngeles cuando Trussoni publique su obra. 16) el verbo salir (l nea 55) indica que la obra empieza a ser vendida a partir de dicha fecha. 19 20 Respecto a los aspectos gramaticales y l xicos de la lengua espa ola presentes en el texto, es correcto afirmar que 01) primer (l nea 27), gran (l nea 27) y ning n (l nea 63) son palabras apocopadas porque anteceden sustantivos masculinos singulares. 02) dos (l nea 30) es un numeral invariable en g nero. 04) lo (l nea 18) es un art culo determinado masculino singular. 08) el sustantivo oc anos (l nea 59) es un ejemplo de vocablo heterogen rico. 16) en la frase Puede que los protagonistas de estas novelas sean muertos vivientes ... (l neas 64-65), la gram tica de la lengua espa ola admite tanto la forma verbal sean como son . GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 17 FRANC S 55 Un lixir miracle contre l'ob sit Jean-Yves Nau 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Cette recherche a t men e sous l autorit du Pr Brenda Davy (Virginia Tech). Cette sp cialiste de di t tique est passionn e par tout ce qui a trait au contr le de l app tit, la gestion du poids et la pr vention de l ob sit au moyen de r gles simples et peu co teuses; autant dire des recherches essentielles dans un pays les EtatsUnis qui prend progressivement conscience du fl au croissant, m dico-social et conomique que constitue l ob sit . Le Pr Davy est bien loin des pr occupations sophistiqu es de ses coll gues, g n ralement tr s bien aliment s par les multinationales de l industrie pharmaceutiques soucieuses de trouver la mol cule qui fera maigrir sans danger; mol cule miracle qui reste toujours d couvrir apr s des d cennies d checs successifs. L un de ses th mes favoris de recherche est de v rifier scientifiquement ce qu il en est de ce serpent de mer qui voudrait que boire (de l eau) avant les repas est une pratique qui aide perdre du poids. Elle tait sur ce point d j arriv e des conclusions int ressantes en s int ressant des personnes ob ses et au breakfast. A Boston, elle a actualis les derniers r sultats qu elle a pu obtenir sur le long terme apr s un travail publi au d but de cette ann e. Son tude a port sur 48 adultes inactifs , g s de 55 75 ans. Tous souffraient de surpoids et taient volontaires pour suivre un r gime hypocalorique assez drastique: 1.200 calories quotidiennes pour les femmes; 1.500 pour les hommes. Les personnes consommaient auparavant respectivement 1.800 et 2.200 calories. Deux groupes ont t constitu s par tirage au sort. Les membres du premier s engageaient boire un demi-litre d eau avant chacun des trois repas quotidiens. Ceux du second ne modifiaient en rien leurs habitudes et restaient sobres. Une exp rience, au total, qui dura douze semaines. A l arriv e, les premiers avaient perdus en moyenne 7 kg et les seconds 5 kg; et une diff rence pond rale qui, assure le Pr Davy, demeure avec un an de recul et ce alors que les 48 volontaires ne sont plus astreints suivre de r gime. Comment comprendre? Pour la sp cialiste am ricaine qui r fute les critiques m thodologiques qui lui sont faites le fait de remplir l estomac d un demi-litre d eau avant chacun des trois repas quotidiens est de nature r duire m caniquement la sensation de faim et donc la prise de nourriture et de calories. Ceci 60 65 70 pourrait aussi peut- tre r duire la sensation de soif et donc la consommation de sodas sucr s. Mais l affaire est peut- tre plus complexe, comme en t moigne le maintien des diff rences entre les deux groupes sur le long terme. Mieux: les personnes du premier groupe ont volontairement continu la pratique de l hydratation avant les repas et perdu en moyenne 700 grammes suppl mentaires. Qui pour sponsoriser l'eau? (...) On ne trouvera bien videmment aucun sponsor pharmaceutique pour financer de telles tudes. Mais des solutions peuvent tre trouv es: celle du Pr Davy a t soutenue par l Institute for Public Health and Water Research, une organisation ind pendante et but non-lucratif qui vise am liorer la sant publique travers le monde via la consommation d eaux potables de qualit ; une organisation elle-m me financ e par la Brita Products Company, sp cialis e dans la fabrication des syst mes de purification des eaux. Adaptation du texte disponible sur <http://www.slate.fr/print/story/26557/obesite-remede-miracle-elixir>. Acc s le 1/09/2010. Quest o 16 Choisissez la/les bonne(s) r ponse(s) partir de la lecture du troisi me et quatri me paragraphes (lignes 2561). 01) Les participants de l enqu te men e par Pr Davy ont r duit les calories consomm es par jour. 02) Le groupe qui buvait demi-litre d eau avant les repas a perdu la moyenne de 7 kg en douze semaines. 04) Les participants g s de 55 ans ont maigri plus rapidement que ceux de 75 ans. 08) Les participants qui ont continu boire de l eau avant les repas ont encore maigri 700 grammes en moyenne. 16) Le r sultat de la recherche indique la possibilit d augmentation de la sensation de soif et la consommation de sodas sucr s. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 18 Quest o 17 Quest o Choisissez la/les bonne(s) r ponse(s) partir de la lecture du premier paragraphe (lignes 1-10). 01) Le Pr Davy a tabli des r gles contre l ob sit . 02) Aux tats-Unis l ob sit augmente petit petit. 04) Le Pr Davy est une autorit en di t tique. 08) Parmi les sp cialisations du Pr Davy on trouve la gestion en poids. 16) Les recherches du Pr Davy sont essentielles pour le monde entier. Quest o 19 partir de la lecture du deuxi me paragraphe (lignes 1124), choisissez la/les bonne(s) r ponse(s). 01) Le Pr Davy s int resse la recherche d une mol cule miracle. 02) Le Pr Davy m ne des recherches s int ressant des personnes ob ses. 04) Le Pr Davy observe les effets de boire de l eau avant les repas. 08) Le Pr Davy est un scientiste peu exp riment et pour cela souffre des checs. 16) Les recherches du Pr Davy ne viennent pas la rencontre des int r ts des industries pharmaceutiques. 18 partir de la lecture de l extrait ... une organisation ind pendente et but non-lucratif qui vise am liorer la sant publique travers le monde via la consommation d eaux potables de qualit ... (lignes 68-72), identifiez ce qui a le m me sens du soulign . 01) Voyant. 02) Visant. 04) Visage. 08) En via. 16) En visant. Quest o 20 partir de la lecture de l extrait On ne trouvera bien videmment aucun sponsor pharmaceutique pour financer de telles tudes. (lignes 64-66), le mot soulign peut tre remplac , ayant le m me sens, par 01) commanditaire. 02) professeur. 04) entra neur. 08) parrain. 16) m decin. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 19 INGL S 55 Fitness for children and young people 5 10 15 You d think young people would be the last ones who d have to worry about their fitness, but sadly, this isn t the case for everyone. In an official recent survey, doctors found 17 per cent of boys and 16 per cent of girls between 12 and 15 are classed as either overweight or obese. Nearly three quarters of children are not getting the recommended 60 minutes of daily activity outside of school. It seems fewer and fewer young people are interested in playing sport or getting involved in other physical activities and there s a battery of excuses for avoiding it. It s true the thought of exercise doesn t make everyone jump for joy, but no one was born with a rubbish-at-sport gene so, however hopeless you think you are, there s an activity out there to suit you. The excuses 20 25 30 35 40 45 50 It s not cool. We can all get a lot out of being fitter. People who tell you it s not cool are usually the ones who couldn t run to catch a bus if their lives depended on it. None of my friends or family does it. Be a trailblazer. They might be inspired by your example. If your friends and family make fun of fit folk it might actually be because they re jealous. It s a boy thing. It s true more boys than girls do exercise, but that s not because girls are rubbish at sport. Many girls don t find the activities at school suit them, but there are things to try outside school, such as dance or martial arts. It s sore/uncomfortable/sweaty. It should never be sore for long, or uncomfortable, and feeling a bit stiff after activity is natural. Yes, activity does make you sweat, but if you re enjoying yourself you probably won t notice - and everyone else gets sweaty too. I don t want muscles. Being fit and having bulging muscles don t necessarily go together. To get big muscles you have to do a programme of specific exercises. I m overweight/skinny/have a disability. Don t worry about what you think you look like get in there and enjoy yourself. If you re genuinely very overweight, not just a stone or less, talk to your doctor and tell them what you want to do. If you ve got a disability, don t let yourself be cut out of the action - getting fit benefits everyone. I d rather play with the computer/watch TV/talk to my mates. It doesn t have to be 60 either/or - you can do both. Once you ve got over worrying about looking daft or getting sweaty, think about all the positive reasons for being physically active. Apart from the health benefits people of all ages get from exercise, it s also an opportunity to meet up with friends or make new ones, it can provide a fun break from the stresses of school and exams, and it can give you a real sense of achievement. How much exercise do I need? 65 70 75 The government recommends that children and young people get one hour of physical activity a day. This activity should be of at least moderate intensity. You should work up a bit of a sweat and get slightly out of breath. But if you can manage something a bit more strenuous, then that s even better. At least twice a week you should include activities to improve bone health, muscle strength and flexibility. But a report by medical experts says even an hour s activity a day, which most young people don t achieve, isn t enough. If you want to avoid heart disease and obesity, you need to do 90 minutes exercise a day, experts say. Adapted from <http:bbc.co.uk/health/treatments/healthyliving/fitness>. [21/9/2010]. Quest o 16 Choose the alternative(s) in which the information about the prefixes and suffixes is correct. 01) -ness , in fitness (line 2), and -ity , in disability (line 49), are used to form nouns, and refer to the condition or quality of something . 02) -er in fewer (line 11) and trailblazer (line 25) indicates the comparative form of the words. 04) -less , in hopeless (line 17), and un- , in uncomfortable (line 35), show a lack of something, or an opposite. 08) ly in necessarily (line 41), genuinely (line 47) and physically (line 57) is added to the adjectives to form adverbs of manner. 16) th in health (line 72) and strength (line 72) indicates the nouns have irregular plural forms. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 20 Quest o 17 Quest o Choose the correct alternative(s) according to the text. 01) In order to avoid obesity and heart disease, the government suggests that 30 minutes of exercise a day are good enough. 02) Generally speaking, regular physical activities are recommended to improve muscles, make them flexible and also keep people healthy. 04) 70% of children and young people are doing a programme of exercises regularly for at least one hour. 08) The text brings out the importance of worrying about fitness as a way to prevent ageing. 16) Besides keeping fit, the text argues that doing physical activities is also another important way to socialize and get some relief from daily stress. Quest o 19 Choose the correct alternative(s) according to the text. 01) The modal verb might in They might be inspired by your example ... (lines 25-26) is used by the writer to show that he/she is sure that something will happen. 02) The negative forms won t (line 38) and don t (line 41) are used in the text to talk about a situation in the future. 04) The adjectives overweight (line 44) and skinny (line 44) describe people with similar body shape and size. 08) The expressions look like (line 45) and getting fit (line 50) can both refer to a person s appearance. 16) both (line 54) refers to doing one of the activities previously mentioned (play with the computer, watch TV/ talk to my mates) and physical activities. 18 According to the text, nowadays children and young people 01) enjoy working out and doing different types of physical activities. 02) are not very enthusiastic about exercising. 04) are joining sports because they are overweight or obese. 08) tend to give plenty of excuses in order to avoid doing exercises. 16) believe that girls are hopeless at sports and physical activities. Quest o 20 Choose the alternative(s) in which the information about the words and expressions from the text is correct. 01) In the extract You d think young people would be the last ones who d have to worry ... (lines 1-2), the forms underlined indicate the short forms of would. 02) The conjunction either (line 6) is used to begin a list of two or more possibilities separated by or . 04) The ing form is used in ... interested in playing ... (line 12) and ... excuses for avoiding it ... (line 14) because the verbs come after the prepositions. 08) ... no one was born with a rubbish-at-sport gene ... (line 16), in other words, means nobody is skilful at sport since birth . 16) In At least twice a week you should include ... (line 71); the word underlined is used to make a deduction. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 2 21 Gabarito Definitivo Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura e L ngua Estrangeira L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS EM L NGUA PORTUGUESA GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 29 30 25 28 27 23 15 19 05 07 22 17 19 12 10 Correta(s) 01-04-08-16 02-04-08-16 01-08-16 04-08-16 01-02-08-16 01-02-04-16 01-02-04-08 01-02-16 01-04 01-02-04 02-04-16 01-16 01-02-16 04-08 02-08 GABARITO 2 Resposta 30 29 27 25 28 19 05 23 07 15 10 22 12 19 17 Altenativa(s) Correta(s) 02-04-08-16 01-04-08-16 01-02-08-16 01-08-16 04-08-16 01-02-16 01-04 01-02-04-16 01-02-04 01-02-04-08 02-08 02-04-16 04-08 01-02-16 01-16 GABARITO 3 Resposta 29 30 28 27 25 05 07 15 23 19 19 22 10 17 12 Altenativa(s) Correta(s) 01-04-08-16 02-04-08-16 04-08-16 01-02-08-16 01-08-16 01-04 01-02-04 01-02-04-08 01-02-04-16 01-02-16 01-02-16 02-04-16 02-08 01-16 04-08 GABARITO 4 Resposta 30 29 27 28 25 15 23 07 19 05 12 10 17 22 19 Altenativa( Correta(s 02-04-08-16 01-04-08-16 01-02-08-16 04-08-16 01-08-16 01-02-04-08 01-02-04-16 01-02-04 01-02-16 01-04 04-08 02-08 01-16 02-04-16 01-02-16 L NGUA ESTRANGEIRA: ESPANHOL GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) Correta(s) 16 17 18 19 20 24 06 19 21 03 08-16 02-04 01-02-16 01-04-16 01-02 GABARITO 2 Resposta 03 21 06 24 19 Altenativa(s) Correta(s) 01-02 01-04-16 02-04 08-16 01-02-16 GABARITO 3 Resposta 19 24 21 03 06 Altenativa(s) Correta(s) 01-02-16 08-16 01-04-16 01-02 02-04 GABARITO 4 Resposta 21 19 03 06 24 Altenativa( Correta(s 01-04-16 01-02-16 01-02 02-04 08-16 L NGUA ESTRANGEIRA: FRANC S GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 16 17 18 19 20 11 12 02 22 09 Correta(s) 01-02-08 04-08 02 02-04-16 01-08 GABARITO 2 Resposta 11 12 02 22 09 Altenativa(s) Correta(s) 01-02-08 04-08 02 02-04-16 01-08 GABARITO 3 Resposta 11 12 02 22 09 Altenativa(s) Correta(s) 01-02-08 04-08 02 02-04-16 01-08 GABARITO 4 Resposta 11 12 02 22 09 Altenativa( Correta(s 01-02-08 04-08 02 02-04-16 01-08 L NGUA ESTRANGEIRA: INGL S GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 16 17 18 19 20 13 18 10 24 07 Correta(s) 01-04-08 02-16 02-08 08-16 01-02-04 GABARITO 2 Resposta 18 07 13 10 24 Altenativa(s) Correta(s) 02-16 01-02-04 01-04-08 02-08 08-16 GABARITO 3 Resposta 24 10 07 18 13 Altenativa(s) Correta(s) 08-16 02-08 01-02-04 02-16 01-04-08 GABARITO 4 Resposta 07 24 18 13 10 Altenativa( Correta(s 01-02-04 08-16 02-16 01-04-08 02-08

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