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UEM Vestibular de 2007 - Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa

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Prova 2 L ngua Portuguesa e Literaturas em L ngua Portuguesa TEMAS DA REDA O E QUEST ES OBJETIVAS o N. DE ORDEM: o N. DE INSCRI O: NOME DO CANDIDATO: INSTRU ES PARA A REALIZA O DA PROVA 1. Verifique se este caderno cont m dois temas para a elabora o da reda o, 20 quest es objetivas e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal. 2. Verifique se o n mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg ncia, avise, imediatamente, o fiscal. o o 3. Confira os campos N. DE ORDEM, N. DE INSCRI O e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira. 4. O tempo m nimo de perman ncia na sala de 1h e 30min ap s o in cio da prova. 5. Redija a reda o na folha destinada a esse fim. 6. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas, seguindo as respectivas instru es de preenchimento. 7. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est inclu do o de preenchimento da Folha de Respostas. 8. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota o das Respostas constante no final desta prova e destaque-o, para receb -lo amanh , ao t rmino da prova. Caso o seu curso n o tenha optado pela realiza o da Prova 3 (Conhecimentos Espec ficos), o Rascunho para Anota o das Respostas dever ser retirado, hoje, nesta sala, no hor rio das 13h15min s 13h30min, mediante apresenta o da C dula de Identidade do candidato. Ap s esse per odo, n o haver devolu o. 9. Ao t rmino da prova, levante o bra o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas e o Rascunho para Anota o das Respostas. UEM Comiss o Central do Vestibular Unificado GABARITO 1 TEMA 1 A tirania adolescente At poucas d cadas atr s, os pais educavam seus filhos com base numa regra simples: cabia a eles exercer sua ascend ncia sobre a prole de maneira inquestion vel, pois como diziam os av s dos adultos de hoje crian a n o tinha direito nem querer. Muita coisa mudou desde ent o. Com a revolu o comportamental dos anos 60, a difus o dos m todos pedag gicos modernos e a populariza o da psicologia, a liberdade passou a dar o tom nas rela es entre pais e filhos. A tal ponto que hoje se vive o oposto da rigidez que pontificava antes disso: em muitos lares, os pais que se sentem desorientados e os filhos, na aus ncia de quem estabele a limites sua conduta, assumiram o papel de tiranos. (...) At meados dos anos 60, as regras dentro de casa eram impostas implacavelmente aos jovens. Hoje, pr tica corrente estabelec -las de comum acordo entre pais e filhos. Antes, os pais davam broncas, punham os filhos de castigo e cortavam regalias porque era assim que as coisas funcionavam, e ponto final. Hoje, cada san o precisa ser acompanhada de boas justificativas e haja suor e l bia para dar 200 explica es. Um dos motivos disso que os jovens atuais s o muito bem informados. (...) As conseq ncias da omiss o dos pais na educa o podem ser graves. Dados do Minist rio da Sa de mostram que mais de 20% das garotas entre 13 e 19 anos j enfrentaram uma gravidez precoce. Por outro lado, uma pesquisa recente revelou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental e m dio da rede p blica brasileira j experimentou algum tipo de droga, al m do cigarro e das bebidas alco licas. Em apenas uma d cada, a idade do primeiro contato com esse tipo de subst ncia caiu dos 14 para os 11 anos. (...) Jovens educados de maneira negligente correm o risco de se tornar adultos infelizes e desajustados. A falta de limites faz com que muitas vezes essas pessoas se revelem inaptas para lidar com os reveses e frustra es naturais da vida. Elas t m dificuldade para se relacionar em ambientes marcados por hierarquias (como o trabalho) e, em muitos casos, n o conseguem nem mesmo se emancipar tanto do ponto de vista emocional quanto do financeiro. Excerto do texto da Revista Veja, 18 de fevereiro de 2004. Escreva um texto DISSERTATIVO sobre as conseq ncias da falta de limites na educa o dos jovens. Voc pode utilizar as informa es do texto de apoio, mas n o pode transcrev -las literalmente. 2 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura GABARITO 1 TEMA 2 Riqueza da L ngua Jer nimo Teixeira Engavetado desde sua assinatura, em 1990, voltou a assombrar o acordo ortogr fico que visa a unificar a escrita do portugu s nos pa ses que o adotam como l ngua oficial. (...) Essa discuss o tem implica es profundas de ordem t cnica e comercial, al m de provocar ainda mais ansiedade nos milh es de brasileiros mergulhados em d vidas no seu empenho di rio para falar e escrever bem. Dominar a norma culta de um idioma plataforma m nima de sucesso para profissionais de todas as reas. Engenheiros, m dicos, economistas, contabilistas e administradores que falam de acordo com o portugu s culto e escrevem de acordo com o portugu s padr o t m mais chance de chegar ao topo do que profissionais t o qualificados quanto eles mas sem o mesmo dom nio da palavra. Nas grandes corpora es, os testes de admiss o concedem compet ncia ling stica dos candidatos, muitas vezes, o mesmo peso dado aptid o para trabalhar em grupo ou ao conhecimento de matem tica. Diversas pesquisas estabelecem correla es entre tamanho de vocabul rio e habilidade de comunica o, de um lado, e ascens o profissional e ganhos salariais, de outro. Adapta o do texto da Revista Veja, 12 de setembro de 2007. p. 88-96. Escreva um texto DISSERTATIVO a respeito da import ncia do bom dom nio da l ngua portuguesa em nossa sociedade. Voc pode utilizar as informa es do texto de apoio, mas n o pode transcrev -las literalmente. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 3 L NGUA PORTUGUESA Texto 1 55 Impostura verde Marcelo Leite 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 4 Hoje em dia ningu m mais cita o fil sofo Gilles Deleuze (1925-1995) em jornal a n o ser, talvez, para critic -lo. Mesmo quem o conhece mal, por m, n o deixar de reconhecer como certeira sua caracteriza o do marketing como a ra a impudente de nossos senhores . Em especial se topar com um an ncio da nova cole o de roupas Diesel. Pessoas sensatas, em tempos normais, pensariam duas vezes antes de adquirir confec es de uma empresa que publica no Brasil an ncios inteiramente em ingl s. S que nosso tempo h muito deixou de ser normal e o Brasil, todos sabem, nunca foi s rio. Precisava carimbar a campanha com um Global Warming Ready , por m? Para quem n o sabe, a frase quer dizer pronto(a) para o aquecimento global . Noutro lugar, anuncia-se que s o roupas para permanecer cool (bacana, ou literalmente, fresco) enquanto o mundo se aquece. As imagens utilizadas s o ainda mais loquazes. Numa delas, um rapaz de camisa aberta lambuza com filtro solar a garota em vias de trepar num coqueiro. Seria s ra o cotidiana de nonsense da publicidade de moda, n o fosse pelo carimbo mencionado e por mostrar no fundo, esquerda, o mar batendo no topo do que parece ser o monte Rushmore, nos EUA. A face esculpida em pedra, com gua pelo nariz, talvez seja a de Abraham Lincoln. N o aparecem na imagem as outras tr s do famoso monumento em Dakota do Sul: George Washington, Thomas Jefferson e Theodore Roosevelt. O quarteto de presidentes s se mostra por inteiro noutro quadro, em que um modelo sarado l um livro com geleiras na capa, deitado na areia da mesma praia. A mesma alus o eleva o do n vel dos mares como resultado do aquecimento global surge num pl gio deslavado do filme O Dia Depois de Amanh . Em tela, arranha-c us de Nova York (Chicago?) com gua na cintura. Nesse lbum disparatado ainda h espa o para araras no lugar dos pombos da pra a S o Marcos em Veneza, vegeta o equatorial ao lado da torre Eiffel e gente de biqu ni ao lado de ping ins. Na Ant rtida, sup e-se. A publicidade n o tem nem precisa ter compromisso com a realidade, sequer com a verossimilhan a. Seu liquidificador de signos j nasceu p s-moderno. O que salta aos olhos s o os UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 60 65 70 75 sobretons fr volos para retratar uma quest o de sobreviv ncia. O aquecimento global virou moda, modismo. J houve at evento fashion carbon-neutral , em que hedonistas compungidos voluntariam uns caramingu s para plantar rvores, n o se sabe nem se quer saber onde. Peles de animais, contudo, voltaram a ser chiques. O mundinho verde, ma non troppo. Ao final, todos montam em seus jip es 4x4 movidos a (muito) diesel e rodam superiores sobre o asfalto esburacado das metr poles brasileiras. Os mais radicais se filiam a alguma ONG com nome em ingl s, claro. D vontade de incorporar um nerd r pido. Lembrar que Dakota do Sul fica no meio dos Estados Unidos, onde o mar nunca vai chegar (n o na escala de tempo que interessa esp cie humana). O monte Rushmore, ali s, est 1.745 metros acima do n vel do mar, que deve subir s meio metro nos pr ximos cem anos, segundo a ltima previs o do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica). Quem que quer saber de informa o, no entanto? O neg cio agora ser ambiental . Qualquer dia desses nasce a grife Biodiesel. Lula vai a-do-rar. Folha de S. Paulo, 18 de mar o de 2007. Folha Mais, p. 9. impudente: que ou o que n o tem pudor. loquaz: que fala muito, falador. nonsense: absurdo, disparate. ma non troppo: mas nem tanto. fr volo: superficial, in til. nerd: pessoa desinteressante, fora de moda; pessoa extremamente interessada em computador; pessoa com intelig ncia acima da m dia. hedonista: pessoa dedicada ao prazer dos sentidos. compungido: arrependido, aflito moralmente. 01 De acordo com o terceiro e o quarto par grafos do texto 1, A) as empresas se valem da quest o ambiental para fins publicit rios. B) as pessoas s o insensatas ao adquirirem confec es com an ncios em ingl s. C) muitos consumidores brasileiros n o compreendem ingl s. D) o Brasil n o trata a quest o ambiental com seriedade. E) o aquecimento global inevit vel e in til enfrent -lo superficialmente. GABARITO 1 02 Na vis o do autor do texto 1, o pl gio deslavado (linha 40) porque A) imita passagens de filme conhecido. B) confronta espa os geogr ficos fict cios. C) ilude o consumidor desatento. D) distingue personagens norte-americanos. E) alude a fatos hist ricos conhecidos. 03 A express o ra a impudente de nossos senhores (texto 1, linha 6), empregada por Gilles Deleuze, significa que a propaganda s se importa com A) a realidade. B) o lucro. C) a verossimilhan a. D) a informa o. E) a sociedade. 04 O emprego argumentativo dos sinais de pontua o freq ente no texto 1. Assinale a alternativa que n o aponta adequadamente o seu emprego. A) Em jornal a n o ser, talvez, para (linhas 2-3), o travess o insere uma ressalva. B) Em nerd (linha 65), as aspas indicam estrangeirismo. C) Em ambiental (linha 75), as aspas indicam ironia. D) Em (Chicago?) (linha 42), os par nteses indicam hesita o. E) Em (n o na escala de tempo que interessa esp cie humana) (linhas 67-69), os par nteses inserem um coment rio. Texto 2 Gera o fashion Paul Vallely, do The Independent 5 10 15 20 25 Hoje, combater a ind stria de peles n o quer dizer lutar contra a velha guarda de ricos, conservadores, enrugados e ignorantes usu rios de casacos longos de vison. Significa combater uma gera o jovem que fashion, colorida e bem informada. Uma criadora de modas como Katie Grand, editora da revista de moda Pop , usa seu novo casaco de vison para ir ao trabalho sem sentir vergonha. Grand, cujo pai cientista, explica: Desde crian a acostumei-me id ia de que ele [o pai] faz experi ncias com animais. Isso nunca me incomodou . A compradora t pica de uma roupa de pele uma mulher de 30 e poucos anos, de renda m dia, que compra protetores de ouvido de pele de coelho da Chanel ou um casaco da Zara com gola de pele de coiote por menos de US$150. E, em lugar de estar desafiando o velho establishment, ela demonstra que n o d a m nima para o novo establishment marcado pela corre o pol tica liberal, verde e de esquerda. Peso na consci ncia por estar usando pele algo t o fora de moda quanto xales de pashmina (p los de cabras do Tibete). O nico consolo que resta ao lobby dos antipeles a esperan a de que, j que a moda por defini o vol til e mutante, n o demore muito para as roupas de pele serem mais uma vez vistas como inaceit veis. Texto adaptado de 05 No excerto A publicidade n o tem nem precisa ter compromisso com a realidade, sequer com a verossimilhan a. (texto 1, linhas 48-50), o sentido das express es grifadas permanece o mesmo, se elas forem substitu das, respectivamente, por A) ou n o / muito menos. B) e n o / nem mesmo. C) e n o / nem menos. D) ou n o / nem menos. E) ou n o / nem mesmo. 06 A justificativa para o t tulo Impostura verde (texto 1) se deve A) falsa preocupa o ambiental por parte do mercado produtor e consumidor de marketing. B) inadequa o entre a localiza o geogr fica e as imagens veiculadas na m dia. C) ao retorno das roupas confeccionadas com peles de animais. D) ao uso inadequado das imagens naturais nas propagandas. E) s informa es distorcidas sobre o aquecimento global. <http://www.herbario.com.br/atual04/2411guerrapelles.htm>. Acesso em 11/09/2007. establishment: ordem ideol gica, econ mica, pol tica e legal que constitui uma sociedade ou um Estado. 07 Segundo o texto 2, a gera o jovem usa roupas com pele porque A) n o tem senso de preserva o da natureza. B) quer se opor ao discurso de corre o pol tica. C) est na moda. D) alguns animais se prestam a experi ncias. E) o pre o acess vel. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 5 08 As ora es a seguir foram retiradas do texto 2. Assinale a alternativa cuja ora o est corretamente analisada. A) ...n o quer dizer lutar contra a velha guarda de ricos... (linhas 1-2) (ora o subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo) B) ...acostumei-me id ia de que ele [o pai] faz experi ncias com animais. (linhas 10-11) (ora o subordinada substantiva completiva nominal) C) ...usa seu novo casaco de vison para ir ao trabalho... (linhas 7-8) (ora o subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo) D) Peso na consci ncia por estar usando pele algo t o fora de moda... (linhas 21-22) (ora o subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de ger ndio) E) ...ela demonstra que n o d a m nima para o novo establishment... (linhas 18-20) (ora o subordinada adjetiva restritiva) As quest es de 09 a 11 referem-se aos textos 1 e 2. 10 Assinale a alternativa correta quanto ao conte do dos textos 1 e 2. A) Ambos apontam as contradi es no comportamento dos indiv duos. B) Ambos se referem extin o de animais para confec o de casacos de pele. C) Ambos fazem alus o ao discurso do politicamente correto. D) Ambos se referem a consumidores que se dedicam ao prazer dos sentidos pessoais. E) Ambos aludem inconst ncia dos padr es ditados pela moda. 11 Assinale a alternativa em que o adjetivo em negrito funciona como adv rbio. A) D vontade de incorporar um nerd r pido. (texto 1, linha 65) B) ...a moda por defini o vol til... (texto 2, linhas 25-26) C) ...deixou de ser normal... (texto 1, linha 13) D) As imagens utilizadas s o ainda mais loquazes. (texto 1, linhas 21-22) E) ...gera o jovem que fashion, colorida e bem informada. (texto 2, linhas 5-6) 09 Nas ora es a seguir, ocorre processo de meton mia, exceto em A) ...jip es 4x4 movidos a (muito) diesel... (texto 1, linhas 60-61) B) ...protetores de ouvido de pele de coelho da Chanel... (texto 2, linhas 15-16) C) ...ou um casaco da Zara... (texto 2, linha 16) D) ...fora de moda quanto xales de pashmina... (texto 2, linhas 22-23) E) ...da nova cole o de roupas Diesel. (texto 1, linhas 7-8) 6 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura GABARITO 1 As quest es 12 e 13 referem-se s tirinhas abaixo. Dispon vel em <http://www.clubedamafalda.blogspot.com>. Acesso em 24/09/07. 12 Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego dos elementos ling sticos utilizados nas duas tirinhas. A) A express o parab ns denota ironia. B) A forma verbal ensine se encontra no modo imperativo. C) A express o agora empregada como delimitadora de tempo anterior e posterior. D) A express o de duas uma introduz um ultimato. E) O conectivo ou , empregado duas vezes, expressa condi o. 13 Assinale a alternativa incorreta quanto ao que se pode inferir da leitura das tirinhas. A) Mafalda toma sopa com freq ncia e a contragosto. B) Mafalda entende que os assuntos importantes s o alheios s rela es familiares. C) Mafalda v os deveres de casa como uma obriga o in til. D) Mafalda, ao contr rio do que escreve, n o mimada pela m e. E) Mafalda imagina que a professora tenha uma rela o hip crita com a pr pria m e. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 7 LITERATURAS EM L NGUA PORTUGUESA 14 Sobre estilos de poca na literatura, assinale a alternativa incorreta. A) A literatura barroca surge como conseq ncia das modifica es pol tico-sociais que se intensificam no mundo ocidental, na segunda metade do s culo XVI. O homem barroco debate-se entre a carne e o esp rito, o sensualismo e o misticismo. Esses contrastes ultrapassam o plano das id ias e atingem o da linguagem art stica, resultando no cultismo (jogos de palavras) e no conceptismo (jogos de conceitos e de id ias), como exemplificam os versos a seguir: Maldade, que encaminha a vaidade, Vaidade, que todo me h vencido; Vencido quero ver-me e arrependido, Arrependido a tanta enormidade. B) Parnasianismo a denomina o espec fica do movimento po tico que surgiu ao lado da prosa realista e naturalista, fase de desenvolvimento do cientificismo, da filosofia positivista e da vis o materialista do mundo e do homem, na segunda metade do s culo XIX. Os poetas parnasianos apreciavam uma arte voltada para si mesma, interessada na beleza formal e na descri o de exterioridades, objetos, cenas e quadros, como nos versos abaixo: A lua banha a solit ria estrada ... Sil ncio ... Mas al m, confuso e brando, O som long nquo vem-se aproximando do galopar de estranha cavalgada. D) Uma importante tend ncia da poesia brasileira contempor nea o Concretismo, cuja proposta est calcada no interesse pela comunica o visual. Ao inv s do discurso tradicional, privilegia os recursos gr ficos das palavras, da suas principais caracter sticas: resist ncia ao verso tradicional, aproveitamento do espa o, explora o do significante, rejei o do lirismo e possibilidade de leituras m ltiplas, como ocorre no poema que segue: beba coca cola babe cola beba coca babe cola caco caco cola cloaca E) No mbito da prosa, o realismo m gico ou o fant stico contempor neo consiste em uma vertente das ltimas d cadas no Brasil. Trata-se de os escritores tematizarem a tens o dos limites entre o poss vel e o imposs vel, entre o real e o sobrenatural, entre o social e o sobressocial. Um exemplo o conto A m quina extraviada , de Jos J. Veiga, revelando o culto a uma m quina que aparece na cidadezinha, mesmo que os habitantes n o saibam a sua origem e serventia, como demonstra o fragmento a seguir: Estamos t o habituados com a presen a da m quina ali no largo, que se um dia ela desabasse, ou se algu m de outra cidade viesse busc -la, provando com documentos que tinha direitos, eu nem sei o que aconteceria, nem quero pensar. Ela nosso orgulho, e n o pense que exagero. Ainda n o sabemos para que ela serve, mas isso j n o tem maior import ncia. C) A poesia simbolista surge no final do s culo XIX como uma esp cie de reflexo dos problemas sociais desencadeados pela Revolu o Industrial. Tendo isso em vista, os principais tra os que v o marcar essa produ o po tica podem assim ser resumidos: objetividade, engajamento social, conhecimento intuitivo da realidade, f nos avan os cient ficos do tempo, linguagem sugestiva. o que se pode constatar no fragmento do poema de Cruz e Souza transcrito abaixo: Para as estrelas de cristais gelados as nsias e os desejos v o subindo, Galgando azuis e siderais noivados De nuvens brancas a amplid o vestindo... 8 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura GABARITO 1 15 Considere o texto abaixo e assinale a nica alternativa correta. O destro Cupido um dia Extraiu mimosas cores De frescos l rios, e rosas, De jasmins, e de outras flores. 16 No estudo de um poema, o reconhecimento dos recursos utilizados pelo poeta constituem um importante fator para a compreens o das id ias. Leia os versos abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta, quanto ao uso da linguagem. Grinaldas e v us brancos, v us de neve, V us e grinaldas purificadores, V o as Flores carnais, as alvas Flores Do Sentimento delicado e leve. Com as mais delgadas penas Usa de uma, e de outra tinta, E nos ngulos do cobre A quatro belezas pinta. (SOUSA, Cruz e. Obra po tica. Rio de Janeiro: Aguilar, 1961.) Por fazer pensar a todos No seu liso centro escreve Um letreiro, que pergunta: Este espa o a quem se deve? V nus, que viu a pintura, E leu a letra engenhosa, P s por baixo Eu dele cedo; D -se a Mar lia formosa. (GONZAGA, Tom s Ant nio. Mar lia de Dirceu, Lira XXVI, Parte I.) A) O poema composto de quatro estrofes em redondilha maior e apresenta uma estrutura formal r gida (estrofes e esquema completo de rimas regulares e emparelhadas) e, ao mencionar as cores e as flores, o eu-l rico revela a vis o realista da exist ncia. B) O poema composto de quatro estrofes de versos em redondilha maior e rimas alternadas, marcando a presen a de personagens da mitologia cl ssica (V nus e Cupido) para exaltar os prazeres da vida f sica: a beleza sedutora e o amor carnal. C) No poema em quest o, evidencia-se a presen a de personagens da mitologia cl ssica nos versos O destro Cupido um dia e V nus, que viu a pintura , sugerindo que se deve aproveitar a mocidade, fase da vida em que a beleza e o prazer s o maiores e mais intensos. D) No poema em quest o, Cupido o h bil pintor que recorre natureza (frescos l rios, rosas,/ jasmins, outras flores), o locus amoenus (lugar ameno e agrad vel dos rcades), extraindo dela as cores com que pinta e eleva a beleza de Mar lia, aceita e reconhecida por V nus. E) Nos versos da ltima estrofe, a figura de V nus, deusa do amor e da beleza, representa o amor como um sentimento capaz de construir um mundo ideal, inspirado na beleza das cores e das flores. A) A estrofe acima, quanto ao aspecto formal, apresenta os recursos utilizados pelo poeta para obter ritmo e musicalidade: os versos s o redondilhas maiores, a sonoridade expressiva e o ritmo musical, elementos indicadores da pureza de sentimentos nobres. B) A estrofe acima apresenta em seus versos o emprego de substantivos (brancos, purificadores, carnais, alvas, delicado) que revelam subjetivismo, ang stia e paix o pelo ser amado. C) A estrofe marcada, desde o in cio, por uma descri o meton mica (a parte pelo todo) por meio das palavras grinaldas, v us, flores, Sentimento, que conduzem met fora Flores carnais (a mulher), referindo-se beleza da natureza concreta, f sica, como o nico ref gio do eu-l rico. D) Os versos s o marcados pelo uso de mai sculas (Flores; Sentimento), cujo efeito po tico pretendido materializar essa flor e situ -la em um jardim esplendoroso e, com isso, enfatizar a obsess o do eu-l rico pela beleza e pelo amor. E) Os versos s o marcados pelo uso de substantivos e adjetivos expressivos: grinaldas e v us brancos, v us de neve; purificadores; alvas Flores; delicado e leve, al m do uso de mai sculas (Flores; Sentimento) e alitera es (uso constante do v e do s ) como recursos po ticos cujo efeito sugerir a brancura, a leveza e a delicadeza do sentimento amoroso. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 9 17 Considerando o fragmento abaixo, assinale a alternativa correta. Era no tempo do rei. Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda cortando-se mutuamente chamava-se nesse tempo O canto dos meirinhos ; e bem lhe assentava o nome, porque era a o lugar de encontro favorito de todos os indiv duos dessa classe (que gozava ent o de pequena considera o). Os meirinhos de hoje n o s o mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente tem vel e temida, respeit vel e respeitada; formavam um dos extremos da formid vel cadeia judici ria que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre n s um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o c rculo dentro do qual passavam os terr veis combatentes de cita es, provar s, raz es principais e finais e todos esses trejeitos judiciais que chamava o processo. Da sua influ ncia moral. D) O romance em quest o considerado pela cr tica especializada o documento fiel de uma determinada poca: o per odo de D. Jo o VI no Brasil e o sinal de mudan a da mentalidade colonial para a vida aristocr tica, representada pelos costumes da maioria das personagens que comp e a obra, como, por exemplo, a vida em fam lia e os luxuosos bailes na Corte. E) O romance Mem rias de um sargento de mil cias apresenta um verdadeiro quadro de costumes, ao retomar o per odo de D. Jo o VI no Brasil ( Era no tempo do rei; Os meirinhos de hoje n o s o mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei ). Transforma es e mudan a de contexto colonial para a vida da Corte s o descritas nas atividades que mostram aspectos da vida social da poca, tais como dan as, vida em fam lia e eventos religiosos (prociss es, por exemplo). (ALMEIDA, Manuel Ant nio de. Mem rias de um sargento de mil cias. S o Paulo: Moderna, 1993.) A) No romance de Manuel Ant nio de Almeida, o ambiente social em que transcorre a a o o Rio de Janeiro. Romance mon tono nas suas intrigas jur dicas pela a o dos desembargadores e meirinhos ( gente tem vel e temida, respeit vel e respeitada; formavam um dos extremos da formid vel cadeia judici ria ), pode ser considerado um romance de f rum por apresentar uma s rie de debates sobre as leis e as audi ncias que envolvem a personagem malandra de Leonardo Pataca. B) Mem rias de um sargento de mil cias uma obra que retrata a vida requintada do Rio de Janeiro, personagens populares e da alta sociedade, como desembargadores e meirinhos, documentando debates, costumes diversos, como prociss es, vida em fam lia e, principalmente, h bitos de pessoas refinadas que ofereciam festas nos sal es aristocr ticos. C) Mem rias de um sargento de mil cias uma obra inovadora para sua poca e pode ser considerada o romance de costumes do Romantismo brasileiro, que privilegia a cultura aristocr tica urbana e seu car ter requintado, mas revela certos costumes das personagens simples do povo, tais como freq entar festas religiosas e encontros festivos (piqueniques) fora da cidade. 10 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura GABARITO 1 18 Sobre o romance Os ratos, de Dyon lio Machado, e S o Bernardo, de Graciliano Ramos, assinale a alternativa correta. A) Ambos os romances foram publicados na d cada de 1930, sendo, portanto, aut nticos representantes do chamado romance de 30 , cuja caracter stica primordial a tem tica agr ria. Mas, enquanto o romance de Graciliano Ramos focaliza a fazenda S o Bernardo e discute o choque de ideologias entre o propriet rio Paulo Hon rio e sua esposa Madalena, o de Dyon lio Machado expressa o desejo do protagonista Naziazeno Barbosa em deixar a cidade grande e migrar para o campo em busca de melhores condi es de vida para sua fam lia. B) Trata-se de dois romances urbanos, publicados na d cada de 30, mas que n o guardam rela o alguma com o denominado romance de 30 . S o romances escritos dentro de uma linha realista-naturalista que n o se enquadram na tem tica agr ria, nem assumem uma perspectiva marcada pela criticidade em rela o aos problemas pol ticos e sociais que assolavam o pa s naquele per odo. C) S o dois romances da mesma d cada, que se desenvolvem no mbito da tem tica agr ria e de grande parte das caracter sticas peculiares classifica o romance de 30 , como o engajamento social; mas diferem substancialmente um do outro no que se refere linguagem. Enquanto S o Bernardo serve-se de uma linguagem clara, coloquial, pr xima do c digo culto urbano, o romance do escritor ga cho foi talhado segundo o c digo intimista que seria, mais tarde, aprimorado por Clarice Lispector, em que o fluxo da consci ncia borra os limites espa o-temporais e torna a linguagem mais herm tica. D) Os dois romances dados a p blico na d cada de 1930 contribuem com a consolida o de alguns dos ideais modernistas da primeira gera o, como a fuga da linguagem acad mica e o interesse mais cr tico pela realidade social brasileira. No entanto, enquanto S o Bernardo integra a chamada prosa regionalista nordestina que marca o per odo tamb m conhecida pela denomina o de romance de 30 , Os ratos, de Dyon lio Machado, enquadra-se na chamada fic o psicol gica que, igualmente, fez-se presente na poca. A primeira obra, de modo geral, enfoca a submiss o do homem ao latif ndio, a ignor ncia e as mazelas pol ticas da regi o nordeste; j a segunda debru a-se sobre quest es psicol gicas e conflitos ntimos do homem urbano em situa o de pen ria financeira. E) Ambos os autores s o dissidentes da ideologia modernista, n o s no que se refere ao estilo empregado uma vez que se valem de uma linguagem liter ria acentuadamente marcada pela tradi o , mas, sobretudo, no que toca a postura pol tico-ideol gica assumida frente ao contexto em que surgem as obras. Nesse sentido, S o Bernardo e Os ratos n o refletem o engajamento social que marcava a literatura da poca, impregnada de um otimismo em rela o s possibilidades de reformas pol ticas e sociais que poderia ser qualificado de ing nuo . GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 11 19 Leia os fragmentos a seguir. [...] O senhor me cr ? E foi ent o que eu acertei com a verdade fiel: que aquela raiva estava em mim, produzida, era minha sem outro dono, como coisa solta e cega. As pessoas n o tinham culpa de naquela hora eu estar passeando pensar nelas. Hoje, que enfim eu medito mais nessa agencia o encoberta da vida, fico me indagando: ser que a mesma coisa com a bebedice de amor? Toleima. O senhor ainda me releve. Mas, na ocasi o, me lembrei dum conselho que Z Bebelo, na Nhanva, um dia me tinha dado. Que era: que a gente carece de fingir s vezes que raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de algu m, a mesma coisa de autorizar que essa pr pria pessoa passe durante o tempo governando a id ia e o sentir da gente; o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato . (ROSA, Jo o Guimar es. Grande sert o: veredas.) Oh como era bom rever tudo arrumado e sem poeira, tudo limpo pelas suas pr prias m os destras, e t o silencioso, e com um jarro de flores, como uma sala de espera. Sempre achara lindo uma sala de espera, t o respeitoso, t o impessoal. Como era rica a vida comum, ela que enfim voltava da extravag ncia. At um jarro de flores. Olhou-o. [...] Eram algumas rosas perfeitas, v rias no mesmo talo. Em algum momento tinham trepado com ligeira avidez umas sobre as outras, mas depois, o jogo feito, haviam se imobilizado tranq ilas. Eram algumas rosas perfeitas na sua miudez, n o de todo desabrochadas, e o tom rosa era quase branco. [...] Como s o lindas, pensou Laura surpreendida. Mas, sem saber por que, estava um pouco constrangida, um pouco perturbada. Oh, nada de mais, apenas acontecia que a beleza extrema a incomodava. II. Inaugurando a principal vertente da terceira gera o do Modernismo brasileiro, a prosa psicol gica, Clarice Lispector confere ao texto liter rio a t o reivindicada linearidade narrativa. Apesar de interessarem escritora as narrativas baseadas na mem ria e na emo o, portanto no fluxo de consci ncia e no mon logo interior, tais estrat gias s o constru das de tal modo que seja respeitada a ordem cronol gica. No conto cujo fragmento transcrevemos, o leitor n o encontra dificuldades em reconhecer o come o, o meio e o fim. III. Ambos os autores dos textos em destaque representam os principais idealizadores da chamada narrativa universalizante, uma importante marca da terceira gera o modernista. No cerne da linguagem revolucion ria que engendra, Guimar es Rosa traz tona as indaga es universais do homem, como o sentido da vida e da morte, a exist ncia ou n o de Deus e do diabo, o significado do amor, do dio etc. J a literatura produzida por Clarice Lispector surpreende por definir-se pela busca da compreens o da consci ncia individual, marcada pela introspec o da personagem. A) Apenas I est correta. B) Apenas I e II est o corretas. C) Apenas I e III est o corretas. D) Apenas II e III est o corretas. E) I, II e III est o corretas. (LISPECTOR, Clarice. A imita o da rosa. In: La os de fam lia.) Tendo em vista esses fragmentos, as obras dos autores, bem como as afirma es I, II e III que seguem, assinale a alternativa correta. I. 12 Considerado uma das grandes tend ncias da literatura brasileira, o regionalismo recebe nova roupagem na obra de Guimar es Rosa. De um lado, est a experimenta o com a linguagem, por meio da incorpora o de termos regionais, da cria o de neologismos e pelo emprego de uma nova sintaxe; de outro, est a personagem regional, ultrapassando a problem tica decorrente do pr prio espa o f sico e adentrando a seara dos questionamentos universais, como bem se pode verificar no fragmento transcrito. UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura GABARITO 1 20 Sobre os grandes enfoques e/ou temas da literatura brasileira, assinale a alternativa correta. A) O modo de representa o do patriotismo na literatura brasileira do per odo pr -modernista, a exemplo do que acontece em Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, marcado pela idealiza o de uma Rep blica bem sucedida e pela constru o da imagem her ica e nobre das autoridades governamentais brasileiras, como, por exemplo, o Marechal Floriano Peixoto. B) A linguagem liter ria consistiu em uma das principais preocupa es dos modernistas brasileiros. O objetivo era abrasileirar a l ngua portuguesa, rompendo com uma tradi o liter ria que insistia em valer-se do portugu s erudito, de pesada influ ncia lusitana, para compor seus escritos. Em Macuna ma, Mario de Andrade p e em discuss o essa quest o, salientando o abismo existente entre a linguagem escrita e a falada, no Brasil. C) Na prosa contempor nea, um dos principais temas desenvolvidos o da viol ncia, como se pode observar na cont stica de escritores como Rubem Fonseca e Dalton Trevisan. No entanto, a abordagem do tema sempre realizada do ponto de vista das classes dominantes, de tal modo que a constru o das figuras marginalizadas aparece pautada na degrada o moral e na quest o da m ndole. D) O grande tema da poesia parnasiana brasileira a an lise profunda do ser humano e de suas ang stias morais e metaf sicas, reflexo da vida em uma sociedade em crise, como bem se pode perceber nos sonetos de Alberto de Oliveira e de Raimundo Correia. Trata-se de um processo de amadurecimento em rela o poesia rom ntica, essencialmente desinteressada da indaga o acerca do sentido da exist ncia, de Deus, da morte etc. E) Embora a fic o de Jos de Alencar seja classificada como genu na representante do Romantismo brasileiro, o modo como a figura feminina aparece a representada mais condizente com a ideologia do Realismo. Tomem-se como exemplo as personagens Diva e Luc ola dos romances hom nimos, prot tipos da mulher realista, mais humanizada, sem atenuantes para os sentimentos e as a es menos nobres, como a inveja, a mentira e a hipocrisia. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2007 Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura 13 Gabarito Definitivo Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura QUEST O GABARITO 1 GABARITO 2 GABARITO 3 GABARITO 4 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A B D B A C B E D A E C C D E E D C B A B D B A A A E D B C C E C B D D E C E D A A B A B C B D A E E C D E B C C E D B B A A D A E D A B C C E E D D B C E C

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