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UEM Vestibular de 2009 - Conhecimentos Específicos: Filosofia

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Prova 3 Filosofia QUEST ES OBJETIIVAS QUEST ES OBJET VAS o N. DE ORDEM: o N. DE INSCRI O: NOME DO CANDIDATO: IINSTRU ES PARA A REALIIZA O DA PROVA NSTRU ES PARA A REAL ZA O DA PROVA o o 1. Confira os campos N. DE ORDEM, N. DE INSCRI O e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira. 2. Confira se o n mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg ncia, avise, imediatamente, o fiscal. 3. proibido folhear o caderno de provas antes do sinal, s 9 horas. 4. Ap s o sinal, confira se este caderno cont m 20 quest es objetivas e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal. 5. O tempo m nimo de perman ncia na sala de 2 h ap s o in cio da resolu o da prova. 6. No tempo destinado a esta prova, est inclu do o de preenchimento da Folha de Respostas. 7. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas. A resposta correta ser a soma dos n meros associados s proposi es verdadeiras. Para cada quest o, preencha sempre dois alv olos: um na coluna das dezenas e um na coluna das unidades, conforme exemplo ao lado: quest o 13, resposta 09 (soma das proposi es 01 e 08). 8. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota o das Respostas constante nesta prova e destaque-o, para retir -lo hoje, nesta sala, no hor rio das 13h15min s 13h30min, mediante apresenta o do documento de identifica o do candidato. Ap s esse per odo, n o haver devolu o. 9. Ao t rmino da prova, levante o bra o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas e o Rascunho para Anota o das Respostas. ....................................................................................................................... Corte na linha pontilhada. RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS PROVA 3 RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS PROVA 3 o N. DE ORDEM: 01 02 03 NOME: 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 UEM Comiss o Central do Vestibular Unificado GABARITO 1 16 17 18 19 20 FILOSOFIA Quest o Quest o 01 Chamamos senso comum ao conhecimento adquirido por tradi o, herdado dos antepassados e ao qual acrescentamos os resultados da experi ncia vivida na coletividade a que pertencemos. (ARANHA, Maria L. de Arruda e MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: introdu o filosofia. p.60.) Considerando essa defini o do senso comum adequada filosofia da pr xis de Antonio Gramsci, assinale o que for correto. 01) O senso comum o conjunto de ideias, valores e ju zos destitu dos de raz o e de bom senso, inaptos ao conhecimento e falsificadores da realidade. 02) Encontra-se no senso comum a presen a de elementos ing nuos, aleat rios e difusos, al m do fato de ser conservador, isto , resistente a mudan as, constituindo-se numa forma de conhecimento n o sistematizado e acr tico. 04) Segundo Antonio Gramsci, os intelectuais org nicos representam a elite t cnica dos professores e das pessoas de conhecimento elevado, formadores da opini o p blica e respons veis pela organiza o da cultura. 08) A fun o do intelectual org nico favorecer a passagem do senso comum ao bom senso, isto , o n cleo sadio das cren as e pr ticas populares, dotado de tica adequada e a o efetiva contra as contradi es da realidade. 16) Para Antonio Gramsci, a forma o dos intelectuais e governantes , na maior parte das vezes, ideol gica, favorecendo as disputas de classe e divis es da cultura. 02 As revolu es de paradigmas n o acontecem apenas nas ci ncias. poss vel tamb m observ -las no mundo da est tica, seja nas artes pl sticas, na m sica, no teatro, na dan a ou no cinema. Sobre os conceitos da est tica, assinale o que for correto. 01) Na sua obra Rep blica, Plat o considera a poesia nociva para a forma o dos cidad os, enquanto a m sica necess ria para a forma o dos guerreiros. 02) Para Arist teles, as artes devem obedecer ao princ pio da m mesis, isto , imitar a realidade. A trag dia , para ele, a mais importante das artes, por expressar a realidade subjetiva do ser humano. 04) O naturalismo uma corrente art stica que considera a perfei o da natureza superior arte, raz o pela qual a arte jamais consegue reproduzir a natureza. 08) Na Uni o Sovi tica, durante o stalinismo, a arte fica totalmente submetida ao regime comunista, adquirindo uma fun o eminentemente pol tica, pois seus objetivos s o manter a lealdade ao Estado e despertar o sentimento c vico. 16) Na Idade M dia, sob a influ ncia da teologia crist , houve uma valoriza o da natureza e do corpo humano, representados na arte pict rica e na escultura que apresentam o corpo humano na sua nudez. Quest o 03 O que caracteriza a filosofia a coragem para enfrentar a tradi o irrefletida, o distanciamento dos problemas imediatos da vida, a procura pela unidade do saber em face pluralidade das ci ncias, a cr tica da cultura e das ideologias, assegurando a racionalidade e a reflex o cr tica. Sobre o exposto, assinale o que for correto. 01) S crates, no seu trabalho de mai utica e ironia, enfrentou a sociedade do seu tempo e obteve a pena m xima, condenado a tomar cicuta. 02) Fil sofo aquele que pergunta e que transforma as respostas em perguntas, porque nenhum saber eterno e isento de cr ticas em seus fundamentos. 04) A reflex o filos fica, por ser racional e abstrata, n o tem aplica o pr tica, reproduzindo eternamente as mesmas perguntas sem sentido. 08) Com as teses do materialismo hist rico de Karl Marx, a filosofia perdeu sua voca o pr tica de transformar a realidade e ficou ainda mais isolada, condenada sala de aula e ao c rculo dos intelectuais. 16) Mais do que um saber te rico, a filosofia uma atitude e um modo de vida, pois n o se trata de acumular verdades, mas radicalizar a d vida e a insatisfa o diante dos problemas fundamentais da exist ncia. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 2 Quest o 04 Quest o O que caracteriza a modernidade, segundo Marilena Chau , a descoberta da consci ncia reflexiva do sujeito que conhece sua faculdade de conhecer, e, aliada a isso, a tese de que a Natureza pode ser completamente conhecida enquanto objeto das representa es do sujeito transcendental. (CHAUI, M. Convite filosofia. 13 ed. S o Paulo: tica, 2005, p.49). Sobre a filosofia moderna, assinale o que for correto. 01) A modernidade o per odo hist rico marcado por avan os tecnol gicos e inova es constantes. S o que novo e original pode-se dizer moderno, fator que o deixa em estado de transforma o e novidade permanente. 02) Sujeito transcendental o conceito da modernidade utilizado na inten o de objetivar o transcendente. Uma vez que o mundo em si n o acess vel, mas apenas os fen menos, o sujeito transcendental cumpre a fun o de estabelecer a ponte entre o sens vel e o intelig vel, atingindo, nesse processo, o supra-sens vel. 04) O fil sofo Ren Descartes, no final da era moderna, reformulou a tese empirista e racionalista de David Hume e de Immanuel Kant, respectivamente, fazendo uma s ntese das doutrinas que representam as teorias do conhecimento do per odo moderno. 08) Chama-se fenomenologia a corrente filos fica da modernidade que estuda as apar ncias, tendo por fundadores Roger Moore e Bertrand Russell. 16) Para Ren Descartes, no in cio da era moderna, o pensamento, tamb m chamado de cogito, conduzido pelo m todo da d vida met dica, fundamenta a certeza e a possibilidade do conhecimento verdadeiro e apod tico. 05 A filosofia, como o estudo de problemas fundamentais da humanidade, divide-se em v rias reas ou campos do saber, tendo em vista sua multiplicidade de objetos: o ser, a linguagem, o conhecimento, a arte, a a o moral, a pr xis pol tica, os entes de raz o etc. Sobre a multiplicidade de objetos ou campos da filosofia, assinale o que for correto. 01) O misticismo o campo da filosofia que estuda a metaf sica, isto , o que est oculto e al m da f sica, como a numerologia, a cosmologia e as ci ncias m sticas. 02) A l gica, na concep o cl ssica, o instrumento para se proceder de modo correto no exerc cio do pensamento, denunciando fal cias, conclus es inv lidas, tautologias e contradi es. 04) O empirismo, tradi o oposta ao racionalismo, uma tend ncia na teoria do conhecimento. O empirismo parte da experi ncia para fundamentar o conhecimento, o racionalismo, das ideias do entendimento. 08) A ontologia o estudo dos entes e, por isso, utiliza-se do m todo cient fico para determinar o seu objeto. 16) A epistemologia a parte do sistema de Arist teles que estuda os temas p stumos, como a morte, a eutan sia e o suic dio. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 3 Quest o 06 caracter stica da filosofia contempor nea a perda do otimismo filos fico de que os seres humanos haviam alcan ado a maioridade racional, pois o s c. XX nega uma ci ncia universal, defendendo uma pluralidade de culturas e diferen as no momento de criar linguagens, elaborar mitos, organizar o trabalho e conceber as artes. (CHAUI, M. Convite filosofia. 13 ed. S o Paulo: tica, 2005, p.53) Sobre a filosofia contempor nea, assinale o que for correto. 01) A hermen utica a corrente filos fica contempor nea segundo a qual toda interpreta o se movimenta sobre um fundo pr -compreensivo, que j a orienta no que vai interpretar. Este fen meno o chamado c rculo hermen utico. 02) Um tra o espec fico do per odo contempor neo a crise dos fundamentos cl ssicos e modernos. Conceitos herdados da tradi o, como racionalidade , verdade , universalidade , liberdade s o postos entre par nteses, tendo em vista uma nova imagem do mundo revestida de relatividade e arbitrariedade. 04) espec fica no cen rio contempor neo a influ ncia de Michel Foucault para pensar problemas novos, como o nascimento da cl nica e a microf sica do poder na esfera p blica e privada. 08) Encontram-se na p s-modernidade tend ncias neoclassicistas de retorno ao cl ssico. Destacam-se, nesse movimento de retorno, o mito da caverna de Plat o e o atomismo de Dem crito. 16) A teoria da comunica o, de J rgen Habermas e Karl O. Appel, n o defende princ pios ticos universais e absolutos, como era o imperativo categ rico, mas a possibilidade de fundamentos dial gicos e pluralistas para a a o moral. Quest o 07 A Ilustra o, movimento filos fico que marcou o s culo XVIII, apresenta, como uma de suas principais caracter sticas, a aposta na raz o como caminho para desenvolver o homem aut nomo e esclarecido, seja atrav s do conhecimento da natureza, da formula o dos imperativos da tica e da reflex o sobre os ju zos de gosto. Sobre a filosofia ilustrada, assinale o que for correto. 01) precursor da Ilustra o Lu s XIV, o rei Sol, que governou a Fran a absolutista segundo os ideais de uma raz o esclarecida. 02) Apesar de desenvolver a cr tica da raz o, a Ilustra o permaneceu presa teoria do conhecimento, ignorando aspectos pol ticos e est ticos da racionalidade. 04) Immanuel Kant, um dos representantes do movimento ilustrado, divide os usos da raz o em te rico (possibilidade do conhecimento puro a priori e emp rico) e pr tico (possibilidade de uma lei moral a priori). 08) A revolu o copernicana foi determinante na teoria do conhecimento de Immanuel Kant, pois considera o sujeito e n o o objeto como o fundamento do conhecimento. 16) Segundo Immanuel Kant, o lema da Ilustra o sapere aude (ouse saber), ou seja, fa a uso do seu pr prio entendimento sem a orienta o de outrem. Quest o 08 A palavra pol tica de origem grega: ta politika, proveniente de polis. Polis a cidade entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidad os (politikos), isto , pelos homens nascidos no solo da cidade, livres e iguais, portadores de dois direitos inquestion vies: a isonomia, isto , a igualdade perante a lei, e a isegoria, isto , o direito de expor e discutir (numa rela o de igualdade) opini es sobre a es que a cidade deve ou n o realizar. (CHAIUI, Marilena. Convite filosofia. Unidade 8, Cap tulo 9.) Sobre o exposto, assinale o que for correto. 01) No auge da democracia ateniense, no governo de P ricles, os princ pios de isonomia e de isegoria eram condi es para o exerc cio de uma pr tica pol tica isenta de viol ncia na esfera p blica. 02) No Brasil, no ano de 1968, o governo militar, que, por meio do golpe de Estado de 1964, havia tomado o poder, decreta o Ato Institucional n 5 (AI 5), que ca a os direitos civis, entre eles, o de isegoria, caracterizando a instaura o de um regime pol tico autorit rio. 04) No Uni o Sovi tica, o ideal socialista de isonomia e de isegoria, que deveria realizar-se por meio dos sovietes (conselhos de f brica), foi destru do quando o partido bolchevique constituiu-se como partido nico e proibiu qualquer oposi o, eliminando, inclusive, a liberdade de imprensa e de express o. 08) J rgen Habermas, ao defender, na sua teoria da a o comunicativa, que na rela o dial gica entre dois interlocutores deve prevalecer o melhor argumento, invalida o princ pio de isegoria. 16) Na Rep blica de Plat o, os sofistas Tras maco e Calicles defendem que o princ pio de isegoria deve fundamentar-se na lei do mais forte. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 4 Quest o 09 Quest o A patr stica surge no s c. II d.c. e estende-se por todo o per odo medieval conhecido como alta Idade M dia. considerada a filosofia dos Padres da Igreja. Entre seus objetivos encontramos a convers o dos pag os, o combate s heresias e a consolida o da doutrina crist . Sobre a patr stica, assinale o que for correto. 01) A patr stica deixa de ser predominante como doutrina do cristianismo quando, a partir do s c. IX, surge uma nova corrente filos fica denominada escol stica, que atinge o apogeu no s c XIII. 02) Fundador da patr stica, o ap stolo S o Paulo escreveu o livro Confiss es, raz o pela qual considerado o primeiro fil sofo crist o. 04) V rios pensadores da patr stica, entre eles Santo Agostinho, tomam ideias da filosofia cl ssica grega, particularmente de Plat o, que s o adaptadas s necessidades das verdades expressas pela teologia crist . 08) A alian a que a patr stica estabelece entre f e raz o caracteriza-se por um predom nio da f sobre a raz o; em Santo Agostinho, a raz o auxiliar da f e a ela subordinada. 16) A leitura dos fil sofos rabes, entre eles Averr is, ajudou Santo Agostinho a compreender os princ pios da filosofia de Arist teles, sem a qual Santo Agostinho n o poderia construir seu pr prio sistema filos fico. 10 O Santo Of cio, tamb m conhecido como Inquisi o, foi instaurado em 1223. Sua fun o era reprimir qualquer manifesta o do pensamento, qualquer doutrina que contrariasse os valores e dogmas preconizados pela Igreja. Sobre a Inquisi o, assinale o que for correto. 01) A instaura o da Inquisi o acontece no per odo hist rico entre o s c. XII e XIV, per odo em que s o fundadas algumas das mais importantes universidades europeias. 02) Roger Bacon, considerado um dos maiores fil sofos e cientistas do s c XIII, defensor do m todo experimental e pesquisador no campo da tica, foi condenado morte pela Inquisi o. 04) Galileu Galilei contestou o aristotelismo, defendeu a substitui o do modelo ptolomaico do universo e defendeu o modelo helioc ntrico de Cop rnico, revolucionando a f sica e a astronomia. Suas teorias cient ficas foram consideradas her ticas pela Inquisi o e, para evitar a pena de morte, foi obrigado a neg -las. 08) A Inquisi o n o tinha uma finalidade pol tica, n o pretendia defender a supremacia do poder espiritual da Igreja sobre o poder temporal da sociedade laica. 16) A Igreja Cat lica, desde a cria o da Inquisi o, demorou nove s culos para reconhecer os erros cometidos contra a ci ncia e retratar-se das senten as injustas proferidas contra os cientistas que ousaram revolucionar a ci ncia. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 5 Quest o 11 Quest o A filosofia de m todo fenomenol gico foi criada na Alemanha pelo matem tico e fil sofo Edmund Husserl. A fenomenologia como teoria do conhecimento contesta tanto o empirismo quanto o idealismo. Para a fenomenologia, o empirismo conduz ao ceticismo, e o idealismo reduz o conhecimento a uma atividade puramente psicol gica. Sobre a fenomenologia, assinale o que for correto. 01) Para a fenomenologia, s podemos alcan ar a verdade reproduzindo, pelas experi ncias realizadas nos laborat rios, os fen menos que observamos na natureza. 02) Edmund Husserl buscou nos Cursos de filosofia positiva, de August Comte, os princ pios que ir o fundamentar um m todo seguro para alcan ar a verdade cient fica. 04) Da mesma maneira que Plat o, a fenomenologia considera que o mundo sens vel apresenta-se sob o engano da apar ncia. A verdade deve ser procurada no mundo intelig vel das ideias. 08) A fenomenologia considera que a consci ncia intencionalidade, ou seja, a consci ncia sempre consci ncia de alguma coisa. Por isso, a fenomenologia n o busca explicar a consci ncia, mas descrev -la no ato do conhecimento. a partir da intencionalidade da consci ncia que devemos entender como se produz o conhecimento. 16) O fil sofo franc s Jean-Paul Sartre encontrou na fenomenologia os fundamentos para elaborar a filosofia existencialista e sua concep o de liberdade. 12 As principais caracter sticas do republicanismo est o ligadas pr pria defini o da res publica, o regime da coisa p blica, do bem p blico, que se sobrep e aos interesses privados: o regime da abnega o c vica; (...) da tica na pol tica, do combate incessante corrup o em que todos governantes e governados est o submetidos s leis que eles mesmos criaram; (...) s o essas leis que garantem a liberdade, porque limitam poderes . (Filosofia Ensino M dio. Secretaria de Estado e Educa o do Paran , p. 225-228.) Sobre o republicanismo, assinale o que for correto. 01) Na Rep blica de Plat o, podem-se encontrar os fundamentos de todos os princ pios pol ticos do republicanismo que ir o servir de modelo para a forma o dos regimes republicanos modernos. 02) O republicanismo op e-se aos sistemas de governo democr ticos, pois na democracia h uma incompatibilidade de princ pio entre o interesse individual e o interesse p blico. 04) Na sua obra Pol tica, Arist teles defende a democracia contra as ideias republicanas de Plat o, pois considera que, ao defender a escravid o, Plat o fere os princ pios pol ticos da liberdade e igualdade entre os homens. 08) Na Roma Antiga, o grande mentor do republicanismo foi C cero (106 -43 a.c), autor de Da Rep blica. Depois da Idade M dia, as ideias do republicanismo ressurgem na It lia renascentista, exercendo uma influ ncia significativa na obra de Nicolau Maquiavel. 16) O republicanismo uma alternativa concreta de supera o dos limites e contradi es do liberalismo, por meio do resgate da import ncia da participa o das pessoas na vida pol tica, como garantia da liberdade e da n o domina o. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 6 Quest o 13 A filosofia de Epicuro (341 a 240 a.c.) pode ser caracterizada por uma filosofia da natureza e uma antropologia materialista; por uma tica fundamentada na amizade e a busca da felicidade nos princ pios de autarquia (autonomia e independ ncia do sujeito) e de ataraxia (serenidade, aus ncia de perturba o, de inquieta o da mente). Sobre a filosofia de Epicuro, assinale o que for correto. 01) A filosofia de Epicuro fundamenta-se no atomismo de Dem crito. Epicuro acredita que a alma humana formada de um agrupamento de tomos que se desagregam depois da morte, mas que n o se extinguem, pois s o eternos, podendo reagrupar-se infinitamente. 02) Para Epicuro, a amizade se expressa, sobretudo, por meio do engajamento pol tico como forma de amar todos os homens representados pela p tria. 04) Epicuro, como seu mestre Dem crito, foi ateu, considera que a cren a nos deuses o resultado da fantasia humana produzida pelo medo da morte. 08) Epicuro critica os fil sofos que ficavam reclusos no jardim das suas academias e ensinavam apenas para um grupo restrito de disc pulos. Acredita que a filosofia deve ser ensinada nas pra as p blicas. 16) Para Epicuro, n o devemos temer a morte, pois, enquanto vivemos, a morte est ausente e quando ela for presente n s n o seremos mais; portanto, a vida e a morte n o podem encontrar-se. Devemos exorcizar todo temor da morte e sermos capazes de gozar a finitude da nossa vida. Quest o 14 A linguagem um sistema de signos ou sinais usados para indicar as coisas, para a comunica o entre as pessoas e para a express o de ideias, valores e sentimentos. (CHAUI, Marilena. Convite filosofia, p.151.) Atrav s de leis que podem ser conhecidas, a linguagem constitui um tema privilegiado para a filosofia desde o seu surgimento at nossos dias. Sobre o exposto, assinale o que for correto. 01) Na Po tica e na Ret rica, Arist teles fixa as formas e usos da linguagem como resposta ao fen meno da Torre de Babel, aperfei oando a comunica o entre as pessoas. 02) O positivismo l gico da Escola de Viena o movimento contr rio s filosofias de conte do oculto e profundo , tendo em vista a clareza dos conceitos atrav s da an lise da linguagem. 04) Chama-se linguagem denotativa aquela que designa diretamente as coisas, e linguagem conotativa aquela em que a palavra adquire significados impl citos para al m do v nculo direto e imediato que mant m com os objetos da realidade. 08) Chama-se sincronia da linguagem a sua parte atual ou presente, e diacronia da linguagem o estudo das transforma es que ela recebe ao longo do tempo. 16) Plat o, no Cr tilo, estabelece as duas teses que comandam a quest o sobre a origem das l nguas, a saber: a tese de que os nomes s o naturais e adequados s coisas, e a tese de que os nomes s o arbitr rios e escolhidos pela conven o humana. Quest o 15 O Renascimento considerado um marco da Idade Moderna. Uma das caracter sticas desse per odo o processo de seculariza o do universo, da sociedade, da cultura: muitos princ pios e pr ticas que tinham uma fundamenta o teol gica e religiosa adquirem um car ter laico. poss vel constatar isso, inclusive, na nova concep o que o corpo adquire durante o Renascimento. Sobre o Renascimento e a Idade Moderna, assinale o que for correto. 01) Os estudos de anatomia, praticados pelo m dico belga Vesalius (1514 1564) e por Leonardo da Vinci (1452 1519), n o s alteram v rias concep es inadequadas da anatomia tradicional, baseadas nas obras de Galeno (s c. II), como tamb m alteram a representa o religiosa do corpo humano e lhe d o uma conota o f sica, naturalista e biol gica. 02) Por considerar o corpo humano apenas mat ria, a Igreja da Idade M dia n o se importava com a exuma o de cad veres para a pr tica de experi ncias cient ficas. 04) A Idade Moderna desenvolve uma concep o mecanicista do corpo que pode, inclusive, ser encontrada na obra de Ren Descartes. 08) A seculariza o da concep o do corpo apresenta-se durante o Renascimento na express o art stica, como, por exemplo, na arte pict rica de Rembrandt, que reproduz a experi ncia de Vesalius no seu quadro A li o de anatomia. 16) A exuma o dos cad veres, sua disseca o e as experi ncias neles exercidas eram, no in cio da Idade Moderna, rigorosamente submetidas aos princ pios da bio tica e fiscalizadas por um conselho composto por membros da Igreja e magistrados. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 7 Quest o 16 Quest o Sob o nome de est tica encontramos o ramo da filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que suscita nos seres humanos. (ARANHA, Maria L. de Arruda e MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: introdu o filosofia p.369.) Sobre os conceitos da filosofia aplicados experi ncia est tica, assinale o que for correto. 01) O processo criador das artes, no per odo cl ssico, desarm nico e acidentado, sem prender-se ao estudo da propor o e das leis ureas de composi o, simetria e enquadramento. 02) Marcel Duchamp, sob o pseud nimo de R. Mutt, colocou um mict rio como pe a de exposi o num museu, atacando, com esse gesto, o conceito de arte cl ssica. 04) Merleau-Ponty, em O olho e o esp rito, aproxima-se de Lessing e do tema cl ssico ut pictura poiesis [como a poesia, a pintura], afirmando que a poesia pinta com as palavras e a pintura escreve com as cores. 08) Martin Heidegger, depois de 1930, abandona o projeto esbo ado em seu livro Ser e tempo e retorna aos poetas, sobretudo H lderlin e Rilke, tendo em vista a faculdade nominativa e ontol gica da linguagem. 16) S o conceitos fundamentais da est tica de Nietzsche o apol neo e o dionis aco, garantindo para a arte aspectos essenciais da exist ncia, como o irracional e o inconsciente. 17 Na sua obra 18 Brum rio de Luiz Bonaparte, Karl Marx afirma que os homens fazem a hist ria, mas n o a fazem como querem, n o a fazem sob circunst ncias de sua escolha e, sim, sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. (MARX, Karl. 18 Brum rio de Luiz Bonaparte. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 18.) Sobre Karl Marx e sua filosofia, assinale o que for correto. 01) O materialismo hist rico, teoria professada por Karl Marx, acredita que s as ideias ut picas de uma nova ordem social podem libertar o homem dos grilh es da hist ria que o prendem a uma sociedade injusta. 02) Karl Marx acredita que s um novo contrato social entre a classe burguesa e a classe oper ria pode dar origem a um novo processo hist rico capaz de instituir a paz social. 04) Para Karl Marx, a explora o do homem pelo homem jamais ter fim, pois a hist ria demonstra que, desde sempre, a natureza humana essencialmente ego sta. 08) A hist ria , para Marx, a hist ria das lutas de classe. Por encontrar-se no mago das contradi es sociais do modo de produ o capitalista, o operariado realizar uma revolu o social que extinguir a sociedade de classe. 16) Como Nicolau Maquiavel, Karl Marx acredita que apenas um homem excepcional, um grande homem, seria capaz de conduzir o proletariado ao cumprimento de sua miss o hist rica. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 8 Quest o 18 O conceito de liberdade recebe denota es diferentes ao longo da hist ria. Considerando os autores Arist teles, John B. Watson, Burrhus F. Skinner, Jean-Paul Sartre e Merleau-Ponty, assinale o que for correto. 01) O behaviorismo de John B. Watson e Burrhus F. Skinner defende a liberdade incondicionada, pois nenhuma determina o condiciona o comportamento humano. 02) Na tica a Nic maco, Arist teles define o ato volunt rio como princ pio de si mesmo , de modo que tanto a virtude quanto o v cio dependem da vontade do indiv duo. 04) A fenomenologia de Merleau-Ponty defende uma concep o de liberdade situada, superando a antinomia cl ssica do determinismo (anula o da liberdade) e do livre arb trio (liberdade absoluta). 08) A concep o da liberdade de Jean-Paul Sartre tribut ria do conceito grego de destino, bem vis vel no nome dos her is das trag dias de squilo, S focles e Eur pedes. 16) Para o existencialismo sartreano, a exist ncia precede a ess ncia; por essa raz o, o homem jamais poder ser livre. Quest o 19 A matem tica origina-se das necessidades que surgem de determinadas atividades pr ticas, tais como medir terrenos para reparti-los entre os membros de uma comunidade, avaliar dist ncias entre lugares geogr ficos no exerc cio da navega o, quantificar bens econ micos para distribu -los ou vend -los. Pode-se afirmar que na sua origem a matem tica um conjunto de atividades pr ticas n o constitu das por um sistema de conhecimento cient fico. Sobre o exposto, assinale o que for correto. 01) Foram os gregos que transformaram o conhecimento emp rico da arte de contar e medir em ci ncia. Na obra de Euclides, que trata da geometria e da teoria dos n meros, encontra-se a matem tica constitu da num sistema cient fico. 02) Pit goras de Samos considera que a arch de todos as coisas, princ pios de onde deriva a harmonia da natureza, feita imagem da harmonia do n mero. 04) Os gregos deram uma grande contribui o para o avan o da ci ncia matem tica quando introduziram o n mero cardinal zero como express o da aus ncia de quantidade. 08) Na Academia de Plat o, s eram aceitas a lgebra e a aritm tica; a geometria era exclu da, pois representava os objetos do mundo sens vel. 16) A matem tica na Gr cia cl ssica concebeu o n mero da mesma maneira como conceituado pela matem tica moderna. Por essa raz o, a matem tica pode ser considerada uma ci ncia que nunca mudou, no decorrer da hist ria, seus paradigmas. Quest o 20 Na tica do discurso, Otfried H ffe faz a diferencia o entre a legalidade formal e a legitimidade moral da lei, pois, o que legal do ponto de vista jur dico nem sempre leg timo do ponto de vista moral, isto , nem tudo o que est de acordo com a lei moralmente justific vel, e vice-versa. Sobre a distin o entre legalidade formal e legitimidade moral, assinale o que for correto. 01) Se uma lei est escrita no c digo de conduta de um povo, comunidade ou na o, significa que ela justa e leg tima. 02) Se a pena n o estiver prevista na lei, nem houver jurisprud ncia definida para a condena o de um ato, porque ele n o conden vel moralmente. 04) A B blia e o Alcor o apresentam refer ncias de princ pios normativos. N o se encontram valores morais sob essas regras ou princ pios. 08) A pena de tali o, olho por olho, dente por dente , utiliza-se de crit rios quantitativos e n o qualitativos para o julgamento da a o. 16) A mera formalidade da lei n o garante a justi a; por isso, princ pios ticos s o indispens veis na aplica o das leis. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2009 Prova 3 Filosofia 9

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Lucas Sidnei

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