Popular ▼   ResFinder  

UEM Vestibular de 2008 - Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portug...

16 páginas, 30 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UEM (Universidade Estadual de Maringá) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

Prova 2 L ngua Portuguesa e Literaturas em L ngua Portuguesa, L ngua Estrangeira e Reda o QUEST ES OBJETIIVAS QUEST ES OBJET VAS o N. DE ORDEM: o N. DE INSCRI O: NOME DO CANDIDATO: IINSTRU ES PARA A REALIIZA O DA PROVA NSTRU ES PARA A REAL ZA O DA PROVA o o 1. Confira os campos N. DE ORDEM, N. DE INSCRI O e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira. 2. Confira se o n mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg ncia, avise, imediatamente, o fiscal. 3. proibido folhear o caderno de provas antes do sinal, s 9 horas. 4. Ap s o sinal, verifique se este caderno cont m os textos de apoio para a elabora o da reda o, 20 quest es objetivas e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal. 5. Redija a vers o definitiva da reda o no caderno destinado a esse fim. 6. O tempo m nimo de perman ncia na sala de 1h e 30min ap s o in cio da prova. 7. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est inclu do o de preenchimento da Folha de Respostas. 8. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas. A resposta ser a soma dos n meros associados s alternativas corretas. Para cada quest o, preencha sempre dois alv olos: um na coluna das dezenas e um na coluna das unidades, conforme exemplo ao lado: quest o 13, resposta 09 (soma das alternativas 01 e 08). 9. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota o das Respostas constante abaixo e destaque-o, para retir -lo amanh , ao t rmino da prova. Caso o seu curso n o tenha optado pela realiza o da Prova 3 (Conhecimentos Espec ficos), o Rascunho para Anota o das Respostas dever ser retirado, hoje, nesta sala, no hor rio das 13h15min s 13h30min, mediante apresenta o do documento de identifica o do candidato. Ap s esse per odo, n o haver devolu o. 10. Ao t rmino da prova, levante o bra o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas e o Rascunho para Anota o das Respostas. ....................................................................................................................... Corte na linha pontilhada. RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS o N. DE ORDEM: 01 02 03 NOME: 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 UEM Comiss o Central do Vestibular Unificado GABARITO 1 16 17 18 19 20 REDA O A colet nea de textos abaixo, retirados de fontes variadas, aborda a tem tica As fun es dos sonhos. Tendo-a como apoio, redija os g neros textuais solicitados. Mundos dos sonhos O que o sonho, como se manifesta e qual a sua fun o? Por que sonhamos e o que acontece enquanto sonhamos? Essas quest es suscitam debates e pesquisas h milhares de anos. Desde o Egito antigo, no tempo dos fara s, o sonho j era objeto de estudos. Na Gr cia, os famosos templos de Ascl pios (deus da medicina) recebiam pessoas em busca de conselho e cura, muitas vezes atribu da ajuda dos sonhos. Estado de Minas, 11/4/2005. (http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/15243) Sonhar preciso Mais de 100 anos depois da psican lise de Freud, pesquisadores afirmam que sonhar uma necessidade biol gica, capaz de indicar tamb m como funciona a mem ria humana. Sonhar essencial vida. Sem o sonho, morrer amos. A frase poderia ser creditada a um poeta ou a um escritor, mas do pesquisador S rgio Tufik, diretor do Instituto do Sono da Universidade Federal de S o Paulo (Unifesp). (...) Os motivos que levam o ser humano a sonhar e qual a fun o dos sonhos na nossa vida, no entanto, ainda n o foram desvendados. Mas o estudo dos sonhos revelou, por exemplo, o fato de que temos uma consci ncia, quando estamos acordados, e outra, que parte dos especialistas prefere chamar de n o-consci ncia, quando dormimos. nessa hora que a nossa mem ria entra em pr tica, colocando em seq ncia uma s rie de situa es que vivemos durante o dia. (http:/www.escutaanalitica.com.br/responsabilidade.htm) O que dizem os sonhos Claudia Jord o e Jonas Furtado N s nos iludimos no dia-a-dia, trabalhamos com o que e com quem n o gostamos, temos que nos enquadrar nos padr es da sociedade. Os sonhos ajudam a mostrar quem somos na ess ncia, s o um caminho para o autoconhecimento, para a nossa verdade mais profunda , afirma Kwasisnki, psic logo e professor de mitologia. (...) O sonho uma simula o do futuro poss vel com base no passado conhecido , resume Sidarta Ribeiro, neurocientista e diretor cient fico do Instituto Internacional de Neuroci ncias Edmond e Lily Safra, em Natal, Rio Grande do Norte. (...) De import ncia comprovada para o fortalecimento da mem ria, os sonhos come am a ter seu papel reconhecido tamb m na reestrutura o dela, de forma a gerar novos comportamentos. Ou seja: sonhar estimula a criatividade. Durante o sono de ondas lentas, n o h sonhos, apenas pensamento no escuro. Quando aumenta a atividade neural e as mem rias come am a interagir, como se acendesse a luz do projetor e come asse a sess o cinema , compara Ribeiro. (ISTO , n. 2011, 21 de maio de 2008) Sonhos Por Isaac Ismar. 16/8/2007 A psic loga Tatiana Vasconcelos Cordeiro explica que, para a psican lise, o sonho um meio pelo qual o inconsciente procura alertar a consci ncia para o que ela n o percebe ou n o quer aceitar, e tenta, por compensa o, equilibrar a psique, a totalidade de fen menos ps quicos. Os sonhos trazem tona os complexos e sugerem alternativas para a consci ncia, cujo centro o ego, realizar o que a pessoa potencialmente. Ou seja, os sonhos s o avisos , afirma a psic loga. (http:/msn.bolsademulher.com/corpo/materia/sonhos/9708/1) Sonhar Sonhar transportar-se em asas de ouro e a o Aos p ramos azuis da luz e da harmonia; ambicionar o c u; dominar o espa o, Num v o poderoso e audaz da fantasia. Fugir ao mundo vil, t o vil que, sem cansa o, Engana, e menospreza, e zomba, e calunia; Encastelar-se, enfim, no deslumbrante pa o De um sonho puro e bom, de paz e de alegria. ver no lago um mar, nas nuvens um castelo, Na luz de um pirilampo um sol pequeno e belo; al ar, constantemente, o olhar ao c u profundo. Sonhar ter um grande ideal na ingl ria lida: T o grande que n o cabe inteiro nesta vida, T o puro que n o vive em plagas desse mundo. (KOLODY, Helena. Viagem no espelho e vinte e um poemas in ditos. Curitiba-PR: Criar Edi es, 2001) GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 2 G NERO TEXTUAL 1 Redija um resumo, com at 15 linhas, que apresente as fun es dos sonhos expostas na colet nea de textos. G NERO TEXTUAL 2 O poema de Helena Kolody apresenta algumas fun es dos sonhos mostradas nos fragmentos da colet nea. Redija, em at 15 linhas, uma resposta interpretativa, que indique quais s o as fun es dos sonhos presentes no poema e relacione, pelos menos, duas delas com os fragmentos dos textos da colet nea. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 3 L NGUA PORTUGUESA 55 5 Exmo. Sr. Governador: Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos ndios em 1928. N o foram muitos, que os nossos recursos s o ex guos. Assim minguados, entretanto, quase insens veis ao observador afastado, que desconhe a as condi es em que o Munic pio se achava, muito me custaram. 65 COME OS 10 15 20 25 30 35 O PRINCIPAL, o que sem demora inicial, o de que dependiam todos os outros, segundo creio, foi estabelecer alguma ordem na administra o. Havia em Palmeira dos ndios in meros prefeitos: os cobradores de impostos, o Comandante do Destacamento, os soldados, outros que desejassem administrar. Cada peda o do Munic pio tinha a sua administra o particular, com Prefeitos coron is e Prefeitos inspetores de quarteir es. Os fiscais, esses resolviam quest es de pol cia e advogavam. Para que semelhante anomalia desaparecesse, lutei com tenacidade e encontrei obst culos dentro da Prefeitura e fora dela - dentro, uma resist ncia mole, suave, de algod o em rama; fora, uma campanha sorna, obl qua, carregada de b lis. Pensavam uns que tudo ia bem nas m os do Nosso Senhor, que administra melhor do que todos n s; outros me davam tr s meses para levar um tiro. Dos funcion rios que encontrei em janeiro do ano passado restam poucos. Sa ram os que faziam pol tica e os que n o faziam coisa nenhuma. Os atuais n o se metem onde n o s o necess rios, cumprem as suas obriga es e, sobretudo, n o se enganam em contas. Devo muito a eles. N o sei se a administra o do Munic pio boa ou ruim. Talvez pudesse ser pior. (...) CONCLUS O 40 45 50 60 Procurei sempre os caminhos mais curtos. Nas estradas que se abriram s h curvas onde as retas foram inteiramente imposs veis. Evitei emaranhar-me em teias de aranha. Certos indiv duos, n o sei por que, imaginam que devem ser consultados; outros se julgam autoridade bastante para dizer aos contribuintes que n o paguem impostos. N o me entendi com estes. H quem ache tudo ruim, e ria constrangidamente, e escreva cartas an nimas, e adoe a, e se morda por n o ver a infal vel maroteirazinha, a aben oada canalhice, preciosa para quem a pratica, mais preciosa ainda para os que dela se servem como assunto invari vel; h quem n o compreenda como um ato administrativo seja isento de lucro pessoal; h at quem pretenda embara ar-me em coisa t o simples como mandar quebrar as pedras dos caminhos. Fechei os ouvidos, deixei gritarem, arrecadei 1:325$500 de multas. N o favoreci ningu m. Devo ter cometido in meros disparates. Todos os meus erros, por m, foram da intelig ncia, que fraca. Perdi v rios amigos, ou indiv duos que possam ter semelhante nome. N o me fizeram falta. H descontentamento. Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito, talvez eu n o obtivesse dez votos. 70 Paz e prosperidade. Palmeira dos ndios, 10 de janeiro de 1929. Graciliano Ramos. In: MARCUSCHI, L.A. Produ o textual, an lise de g neros e compreens o. S o Paulo: Par bola Editorial, 2008. p. 169-170. Quest o 01 Sob o r tulo semelhante anomalia (linha 21), Graciliano Ramos refere-se (s) situa o( es) de 01) depend ncia entre os funcion rios. 02) falta de ordem na administra o. 04) n mero excessivo de fiscais. 08) administra o fragmentada. 16) exerc cio da fun o exterior s obriga es. Quest o 02 Assinale a(s) alternativa(s) em que a(s) express o( es) destacada(s) (s o) locu o( es) adjetiva(s). 01) ...uma resist ncia mole, suave, de algod o em rama... (linhas 23-24) 02) Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito... (linhas 67-69) 04) Evitei emaranhar-me em teias de aranha. (linha 42) 08) Dos funcion rios que encontrei em janeiro do ano passado restam poucos. (linhas 30-31) 16) Todos os meus erros, por m, foram da intelig ncia, que fraca. (linhas 62-63) GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 4 Quest o 03 Quest o Embora o texto de Graciliano Ramos n o se enquadre tipicamente no g nero relat rio administrativo, ele apresenta alguns tra os que o caracterizam como tal. Assinale a(s) alternativa(s) que apresenta(m) essa(s) caracter stica(s). 01) Descri o dos in meros funcion rios ligados prefeitura. 02) Exposi o dos fatos ocorridos em Palmeira dos ndios durante sua administra o. 04) Men o arrecada o de multas em prol do Munic pio. 08) Endere amento ao Governo do estado de Alagoas. 16) Descri o de seu estado de esp rito frente aos problemas enfrentados na administra o. Quest o 04 Assinale a(s) alternativa(s) que exemplifica(m) o xito de Graciliano Ramos em sua administra o. 01) N o favoreci ningu m. Devo ter cometido in meros disparates. Todos os meus erros, por m, foram da intelig ncia, que fraca. (linhas 61-63) 02) Os atuais n o se metem onde n o s o necess rios, cumprem as suas obriga es e, sobretudo, n o se enganam em contas. (linhas 32-35) 04) H quem ache tudo ruim, e ria constrangidamente, e escreva cartas an nimas, e adoe a, e se morda por n o ver a infal vel maroteirazinha, a aben oada canalhice... (linhas 48-51) 08) Procurei sempre os caminhos mais curtos. Nas estradas que se abriram s h curvas onde as retas foram inteiramente imposs veis. (linhas 39-41) 16) H descontentamento. Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito, talvez eu n o obtivesse dez votos. (linhas 67-69) Quest o 05 06 Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) quanto identifica o dos recursos ling sticos empregados por Graciliano Ramos. 01) Em ...os cobradores de impostos, o Comandante do Destacamento, os soldados... (linhas 14-15), ocorre uma enumera o identificada como aposto. 02) Em Dos funcion rios que encontrei em janeiro do ano passado restam poucos. (linhas 30-31), h uma invers o que evidencia a falta de nexo sint tico entre as ora es. 04) Em Fechei os ouvidos, deixei gritarem, arrecadei 1:325$500 de multas. (linhas 59-60), ocorre a coordena o de ora es que cria uma grada o de a es. 08) Em Os fiscais, esses resolviam quest es de pol cia e advogavam. (linhas 19-20), ocorre a repeti o do sujeito por meio do pronome esses . 16) Em H quem ache tudo ruim, e ria constrangidamente, e escreva cartas an nimas, e adoe a... (linhas 48-50), ocorre a repeti o enf tica do conectivo, recurso conhecido por poliss ndeto. Quest o 07 Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) quanto ao emprego dos elementos ling sticos no texto. 01) Em Para que semelhante anomalia desaparecesse, lutei com tenacidade... (linhas 21-22), os elementos em negrito introduzem uma constru o causal. 02) Em ...desconhe a as condi es em que o Munic pio se achava, muito me custaram. (linhas 07-08), os elementos em negrito t m fun o anaf rica. 04) Em ...administra melhor do que todos n s... (linhas 27-28), os elementos em negrito introduzem uma constru o correlativa. 08) Em Certos indiv duos, n o sei por que, imaginam que devem ser consultados... (linhas 43-44), os elementos em negrito indicam uma causa. 16) Em ...em coisa t o simples como mandar quebrar... (linhas 56-57), o elemento em negrito introduz uma constru o comparativa. Assinale a(s) alternativa(s) que apresenta(m) caracter stica(s) da(s) a o( es) de Graciliano Ramos na administra o p blica. 01) Autoridade 02) Imparcialidade 04) Objetividade 08) Coa o 16) Improbidade GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 5 Quest o 08 Quest o Assinale a(s) alternativa(s) em que o(s) elemento(s) em negrito remete(m) a elementos anteriormente mencionados no texto. 01) N o foram muitos, que os nossos recursos s o ex guos. (linhas 04-05) 02) Os fiscais, esses resolviam quest es de pol cia e advogavam. (linhas 19-20) 04) O PRINCIPAL, o que sem demora inicial, o de que dependiam todos os outros... (linhas 10-11) 08) Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito... (linhas 67-69) 16) ...cumprem as suas obriga es e, sobretudo, n o se enganam em contas. Devo muito a eles. (linhas 3435) Quest o 10 As duas propagandas abaixo referem-se marca de um mesmo ve culo e foram divulgadas em duas revistas diferentes. PROPAGANDA 1 sair Quando voc da rotina vai? FUJA DO PADR O Revista poca, n. 534, de 11 de agosto de 2008. p. 54. PROPAGANDA 2 EM VEZ DE UM CARRO ZERO, COMPRE UM CARRO NOVO. FUJA DO PADR O. Conforto e espa o interno fora do comum. Revista Veja, edi o 2074 - ano 41 - n. 33, 20 de agosto de 2008. p. 22. 09 Assinale o que for correto quanto ao que se pode inferir da charge. Assinale o que for correto quanto ao emprego dos elementos ling sticos nas duas propagandas. 01) Compre e fuja s o formas verbais coincidentes do presente do subjuntivo e do imperativo afirmativo para voc . 02) A locu o verbal vai sair indica tempo futuro, embora o verbo auxiliar esteja conjugado na forma do presente do indicativo. 04) A express o Fuja do padr o , em ambas as propagandas, significa comprar um carro zero . 08) Na propaganda 1, a ordem dos componentes da ora o tem fun o conativa, porque tenta persuadir o leitor a adquirir o ve culo. 16) Na propaganda 2, a express o carro novo empregada como sin nimo de carro zero . Jornal da UFRJ. Ano 3. n.35, junho de 2008. 01) A resposta do entrevistado denota que, para ele, n o h aproxima o entre ricos e pobres. 02) A pergunta do entrevistador evidencia que h uma aproxima o f sica entre ricos e pobres. 04) A resposta do entrevistado evidencia que a aproxima o entre ricos e pobres f sica. 08) A resposta do entrevistado denota que ele ignora a exist ncia de pobres. 16) A pergunta do entrevistador define aproxima o como nivelamento socioecon mico. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 6 LITERATURAS EM L NGUA PORTUGUESA Quest o 11 Sobre os contos Bugio moqueado e O colocador de pronomes , integrantes da colet nea Negrinha, de Monteiro Lobato, assinale o que for correto. Moquear: assar ou tostar em uma esp cie de grelha de paus apropriada para preparar carne ou peixe. 01) O conto O colocador de pronomes , ambientado na segunda metade do s culo XIX, ocupa-se da hist ria de Aldrovando Cantagalo, um professor de gram tica, obcecado por detectar erros de coloca o pronominal nos jornais da poca. 02) No que diz respeito linguagem, o narrador do conto O colocador de pronomes utiliza, em uma esp cie de estrat gia narrativa, dois estilos diferentes. Um, bem ao gosto de alguns escritores pr -modernistas, como Lima Barreto, apresenta-se pr ximo ao falar culto urbano, coloquial e desafetado; o outro, grandiloq ente, marcado pelo rebuscamento e pelo purismo da l ngua e se aproxima do modo de falar do protagonista Aldrovando Cantagalo. 04) Dentre as fun es assumidas pelo narrador do conto O colocador de pronomes est a de contar, ou de documentar, a hist ria de vida de Aldrovando Cantagalo, a fim de que ele possa, um dia, ser canonizado como o primeiro santo da gram tica, o m rtir da coloca o pronominal. 08) O conto Bugio moqueado constru do a partir da estrat gia da narrativa enquadrada, ou seja, a da hist ria dentro de outra hist ria. A primeira hist ria focaliza um jogo de pelota em que o narrador do conto se interessa pela conversa de dois outros torcedores, tendo em vista a admira o e o espanto demonstrado por um deles em rela o ao que o outro contava. A segunda hist ria a principal e gira em torno da morte de um rapaz, a rabo de tatu, depois moqueado e comido por uma mulher. 16) O conto Bugio moqueado narrado em primeira pessoa por um narrador testemunha que confere ao texto um tom de brincadeira e de descontra o, visivelmente contrastante com a mat ria narrada. O leitor, em determinada altura da narrativa, levado a crer que se trata de uma esp cie de brincadeira ou de piada, quando, na verdade, trata-se de uma hist ria de viol ncia e de sadismo. Quest o 12 Leia o poema e assinale o que for correto. Cemit rio pernambucano (Nossa Senhora da Luz) Nesta terra ningu m jaz pois tamb m n o jaz um rio noutro rio, nem o mar cemit rio de rios. Nenhum dos mortos daqui vem vestido de caix o. Portanto, eles n o se enterram, s o derramados no ch o. V m em redes de varandas abertas ao sol e chuva. Trazem suas pr prias moscas. O ch o lhes vai como luva. Mortos ao ar-livre, que eram, hoje terra-livre est o. S o t o da terra que a terra nem sente sua intrus o. (Jo o Cabral de Melo Neto. Melhores poemas) 01) Trata-se de um poema constru do com versos de sete s labas, cujo acento t nico predominante recai nas 3. e 7. s labas. A rima formada por jaz/mar toante e a formada por chuva/luva soante. 02) Os versos Nenhum dos mortos daqui/ vem vestido de caix o indicam que o caix o compar vel a um traje, ou seja, o morto no caix o como um corpo envolto em roupa. A aus ncia do caix o remete extrema pobreza de parte da popula o pernambucana. 04) Os versos V m em redes de varandas/ abertas ao sol e chuva revelam a certeza da mudan a clim tica. As palavras varandas , sol e chuva remetem a um cen rio buc lico e f rtil, em que os homens t m esperan a de viver. 08) A morte condi o que permite aos homens da terra pernambucana a entrada no para so, conforme atesta a express o eles n o se enterram, s o derramados no ch o . Os versos comparam o enterro dos mortos chuva. Assim como a gua, que se infiltra na terra e faz brotar a vida, a morte a condi o que permite ao homem o ingresso na felicidade eterna. 16) Na ltima estrofe, destaca-se a condi o mortificante dos vivos, pr xima condi o dos mortos. A situa o em que vivem, na terra, equivale situa o de quem est enterrado. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 7 Quest o 13 Quest o Leia a seguir o primeiro par grafo do romance Os ratos, de Dyon lio Machado, e assinale o que for correto. Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao pega com o leiteiro. Por detr s das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado j de p quela hora, ouvem. Todos aqueles quintais conhecidos t m o mesmo sil ncio. Noutras ocasi es, quando era apenas a briga com a mulher, esta, como um ltimo desaforo de v tima, dizia-lhe: Olha, que os vizinhos est o ouvindo . Depois, hora da sa da, eram aquelas caras curiosas s janelas, com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava. 01) O excerto levanta tra os da personalidade de Naziazeno que perpassar o todo o romance: a autosufici ncia e a indiferen a quanto avalia o dos outros. O malandro Naziazeno n o se incomoda com o julgamento moral dos vizinhos, tanto assim que os cumprimenta naturalmente: os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava . 02) Trata-se do momento em que o leiteiro amea a interromper o fornecimento de leite para a fam lia de Naziazeno Barbosa por falta de pagamento. Tal amea a deflagrar a busca desesperada de Naziazeno para conseguir o dinheiro que propiciar n o s saldar a d vida, como tamb m reconstruir sua autoestima e imagem de bom pai de fam lia. 04) Os bem vizinhos que assistem discuss o entre o vizinho e o leiteiro, com aquelas caras curiosas a espreitar o desentendimento, s o amigos verdadeiros de Naziazeno, prontos para proteg -lo. O perfil solid rio do povo brasileiro confere ao romance um tom nacionalista e patriota. 08) O texto levanta o cotidiano de pessoas desocupadas e desordeiras. O pega com o leiteiro e a briga com o marido consistem em cenas ilustrativas do tema que caracteriza Os ratos: a viol ncia dom stica. 16) O fragmento focaliza as classes sociais menos favorecidas (os moradores de periferia de uma cidade grande) com o objetivo de denunciar a explora o econ mica da classe trabalhadora j nas primeiras d cadas do s culo XX. A conscientiza o de Naziazeno quanto sua condi o de explorado o leva a rebelar-se contra estruturas sociais vigentes com o fim de promover a igualdade social dos ratos , ou seja, daqueles seres cujas vidas n o s o levadas em conta por quem est no poder. 14 Assinale o que for correto. 01) Posturas realistas podem ser encontradas em qualquer estilo de poca, sempre que o artista se prop e a retratar a realidade objetivamente. No entanto, na segunda metade do s culo XIX, registrou-se um movimento liter rio denominado Realismo, que privilegiou a raz o como a melhor forma de percep o da realidade, em detrimento da emo o. A sociedade passa a ser focalizada como o centro dos interesses dos escritores realistas, assumindo o lugar das perspectivas individualistas t o caras aos rom nticos. 02) O realismo machadiano apresenta-se de forma diferente do Realismo tradicional, na medida em que foge da cr tica direta e lan a m o de estrat gias narrativas diferentes das convencionais. Machado de Assis prefere denunciar as mazelas sociais e individuais por meio de sugest es anal gicas, como compara es e alegorias, freq entemente matizadas de ironia; al m de fazer uso da intrus o metaling stica, dirigindo-se aos seus leitores para tecer coment rios acerca da confec o do livro, quebrando, conseq entemente, a ilus o de verdade cultivada pela escola realista. 04) As caracter sticas fundamentais do Realismo/Naturalismo aparecem intimamente associadas ao momento hist rico em que a tend ncia se desenvolve. Desse modo, a est tica realista/naturalista aproveita os ensinamentos do Positivismo, do Socialismo e do Evolucionismo. Assim, os adeptos da est tica passam a subestimar o subjetivismo rom ntico, o personalismo e o nacionalismo para fundamentarem suas escolhas no objetivismo e no materialismo. 08) Na obra de Machado de Assis, sobretudo ap s a publica o de Mem rias p stumas de Br s Cubas (1881), s o bastante recorrentes os seguintes temas: a relatividade dos valores morais, a loucura, a ambi o, a vaidade, o adult rio e a contradi o entre a apar ncia e a ess ncia. 16) O Realismo no Brasil n o considerado pela cr tica uma escola liter ria coesa. Al m de Machado de Assis, v rios outros escritores considerados realistas trilham caminhos pr prios, ora voltando-se para os ideais da escola de Flaubert, ora afastando-se deles, como se v no caso de afastamento em O corti o, de Aluisio Azevedo, obra que contraria os ideais realistas da objetividade e da impessoalidade. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 8 Quest o 15 Leia os fragmentos a seguir. E n o feia, a minha Concei o. Ocorre apenas que os mesmos encantos que em outra mulher reluzem firmemente, nela, por mist rio que n o explico, simplesmente empalidecem. Com esta verdade, j estou bem conformado. Se ao menos Concei o soubesse rir! Tanto assim, que mal eu a tocava, Concei o retra a-se toda, a tremer de frio, depressa recolhendo para dentro do corpo qualquer gesto que pudesse eu interpretar como generoso. Como pr mio, para certos infort nios, tenho de Concei o a sua fidelidade e completa devo o ao lar. Assim, inimigo mesmo o tempo a esgotar-se sem cerim nia. 04) No que se refere constru o da personagem Concei o, o conto de N lida Pi on prima pela ambig idade e pelo poder de sugest o. Efetivamente, nada acontece em sua trajet ria capaz de desabonar sua reputa o de dona de casa exemplar e esposa fiel, mas o marido ad ltero insiste em vislumbrar tamb m nela o fantasma da trai o. 08) O conto O ilustre Menezes narrado em primeira pessoa pelo pr prio Menezes. Esse afirma que Concei o seria, de fato, capaz de cometer adult rio se lhe fosse apresentada uma situa o favor vel. Afirma tamb m que o adolescente Nogueira pretendia ficar acordado at tarde com o nico prop sito de se deparar, a s s, com Concei o. 16) Os textos de N lida Pi on guardam estreitas rela es com os textos de Machado de Assis, no que se refere ao estilo denso e intimista, n o raro ir nico, bem como no que diz respeito habilidade de promover o desnudamento dos melindres da alma humana, suas grandezas e, sobretudo, suas mis rias. Nogueira tem o gosto da leitura. (...) Certa manh , sugeri-lhe a deixar o livro para tr s, seguindo-me at onde encontravam-se certos prazeres viris. Pareceu n o entender-me. (N lida Pi on, O ilustre Menezes . In: O calor das coisas) O conto O ilustre Menezes , de N lida Pi on, consiste em uma reescrita do conto Missa do galo , de Machado de Assis. Trata-se de uma reinven o da hist ria machadiana, constru da a partir da transfer ncia do ponto de vista narrativo. A hist ria original narrada pelo adolescente Nogueira, agregado da casa, e gira em torno da conversa o que ele manteve com Concei o na noite de Natal, enquanto a casa dormia e ele esperava a hora da missa do galo. Nessa oportunidade, Concei o se transfigura, aos olhos de Nogueira, em uma mulher lind ssima e muito sensual que em nada lembra a mulher simplesmente simp tica que todos conhecem no dia-a-dia familiar. Tendo em vista essas considera es, bem como os fragmentos acima, o conto ao qual eles pertencem e a fic o de N lida Pi on, assinale o que for correto. 01) O conto O ilustre Menezes , de N lida Pi on, pode ser lido sem se considerar o texto Missa do galo , de Machado de Assis. No entanto, conhecer previamente a narrativa machadiana implica o alargamento das possibilidades interpretativas do conto da escritora. 02) Lido a partir da intertextualidade estabelecida com o conto Missa do galo , conforme as informa es anteriormente fornecidas, o desconhecimento de Menezes, em O ilustre Menezes , sobre certos detalhes relacionados ao comportamento de sua mulher confere ao texto um tom de ironia e de comicidade. A ideologia patriarcal, condescendente com o adult rio masculino, ridicularizada. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 9 ESPANHOL 55 Texto 1 La cara 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Una ma ana me llamaron por tel fono. El que lo hac a dijo estar en gran peligro. A mi natural pregunta: con qui n tengo el gusto de hablar? , respondi que nunca nos hab amos visto y que nunca nos ver amos. Qu se hace en esos casos? Pues decir al que llama que se ha equivocado de n mero; en seguida, colgar. As lo hice, pero a los pocos segundos de nuevo sonaba el timbre. Dije a quien de tal modo insist a que por favor marcase bien el n mero deseado y hasta a ad que esperaba no ser molestado otra vez, ya que era muy temprano para empezar con bromas. Entonces me dijo con voz angustiada que no colgase, que no se trataba de broma alguna; que tampoco hab a marcado mal su n mero; que era cierto que no nos conoc amos, pues mi nombre lo hab a encontrado al azar en la gu a telef nica. Y como adelant ndose a cualquier nueva objeci n, me dijo que todo cuanto estaba ocurriendo se deb a a su cara; que su cara ten a un poder de seducci n tan poderoso que las gentes consternadas, se apartaban de su lado como temiendo males irreparables. Confieso que la cosa me interes ; al mismo tiempo, le dije que no se afligiera demasiado, pues todo tiene remedio en esta vida... No me dijo . Es un mal incurable, una deformaci n sin salida. El g nero humano se ha ido apartando de m ; hasta mis propios padres hace tiempo me abandonaron. Me trato solamente con lo menos humano del g nero humano, es decir, con la servidumbre... Estoy reducido a la soledad de mi casa. Ya casi no salgo. El tel fono es mi nico consuelo, pero la gente tiene tan poca imaginaci n... Todos, sin excepci n me toman por loco. Los hay que cuelgan diciendo frases destempladas; otros me dejan hablar y el premio es una carcajada estent rea; hasta los hay que llaman a personas que est n cerca del aparato para que tambi n disfruten del triste loco. Y as , uno por uno, los voy perdiendo a todos para siempre. Qued conmovido, pero tambi n pensaba que me la estaba viendo con un loco; sin embargo, esa voz ten a un acento de sinceridad, sonaba tan adolorida que me negaba a soltar la carcajada, dar el grito y cortar la comunicaci n sin m s explicaciones. Una nueva duda me asalt . No ser a un bromista? O ser a la broma de uno de mis amigos queriendo espolear mi imaginaci n (soy novelista). Como no tengo pelos en la lengua se lo solt . 60 65 Bueno dijo filos ficamente . Yo no puedo sacarle esa idea de la cabeza; es muy justo que usted desconf e, pero si usted tiene confianza en m , si su piedad alcanza a mantener esta situaci n, ya se convencer de la triste verdad que acabo de confiarle. Y sin darme tiempo para nuevas objeciones, a adi : Ahora espero la sentencia. Usted tiene la palabra. Qu va a ser? murmur con terror . Una carcajada, un grito? No me apresur a contestar . No lo voy a dejar desamparado; eso s a ad , s lo hablar con usted dos veces por semana. Soy una persona con miles de asuntos. Desgraciadamente, mi cara s la quieren ver todos o casi todos. Loado sea Dios respondi . Usted me detiene al borde del abismo. Virgilio Pi era (cubano, 1912-1979). Fragmento tomado del cuento La cara , en Cuentos de Virgilio Pi era, Alfaguara, Bs.As., 1990. In NOVICK MAINARD, B.; GASPARINI, P. F. Puentes catorce puntos claves para que los brasile os optimicen su espa ol. S o Paulo: SBS Editora, 2000, p. 137. Quest o 16 A partir da an lise do texto, identifique a(s) alternativa(s) correta(s). 01) As formas verbais marcase (linha 10), colgase (linha 14) e afligiera (linha 25) est o no mesmo tempo verbal. 02) A frase Entonces me dijo con voz angustiada que no colgase,... (linhas 13-14) significa que o desconhecido pediu ao narrador que n o desligasse o telefone. 04) O narrador-personagem algu m cujo rosto todos, ou quase todos, querem ver. 08) O narrador-personagem diz conhecer um rem dio que pode ajudar seu novo amigo. 16) O personagem que realiza a liga o se equivocou ao digitar o n mero do telefone. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 10 Quest o Texto 2 17 Com rela o ao primeiro par grafo do texto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01) Trata-se de uma conversa telef nica entre duas pessoas que n o se conhecem. 02) O telefonema foi dado por algu m cuja inten o era fazer brincadeiras indesej veis. 04) Quem efetuou a liga o disse estar correndo risco de morte. 08) O narrador-personagem recebeu as chamadas pela manh . 16) O narrador-personagem desligou o telefone na primeira chamada ao perceber que se tratava de um desconhecido. FE (Man ) 5 No puedo entender este mundo como es, que uno puede odiar herir y traicionar por qu ? C mo puede ser que haya gente que pueda matar por diferencia de opini n por tierra o por religi n, no s (...) FE. Dame fe, dame alas, dame fuerza para sobrevivir, en este mundo. C mo puede ser que haya tanta destrucci n, en vez de resolver les enferma todo el poder. 10 Quest o 18 De acordo com o texto, o narrador-personagem 01) pensou que o telefonema se tratava de um trote. 02) ficou curioso sobre o problema que seu interlocutor alegava ter. 04) comoveu-se com a hist ria que o desconhecido lhe contara ao telefone, mas n o lhe deu aten o. 08) tranq ilizou o interlocutor ao aceitar ouvi-lo duas vezes por semana. 16) evitou que o desconhecido se suicidasse. 15 20 25 Quest o 19 Sobre o personagem que realiza as chamadas telef nicas, correto afirmar que 01) possui uma doen a cuja cura ainda n o foi encontrada. 02) ignorado inclusive por telefone. 04) acredita que, em virtude do poder de sedu o de seu rosto, as pessoas se distanciam dele. 08) diz ser motivo de risadas. 16) ainda possui o apoio de seus pais. Que esto quede claro: Hay que amarnos como hermanos, Tenemos el valor, para darnos m s amor lo s , ya lo s . (...) El mundo puede cambiar s lo hay que intentarlo, no hay que odiar, hay que amar (...) hay que intentar, hay que intentar no hay que perder la fe. Dame fe, dame alas, dame fuerza para sobrevivir, en este mundo. (...) Texto dispon vel em L ngua Estrangeira Moderna Espanhol e Ingl s v rios autores. Curitiba: Seed-PR, 2006, p. 82. Quest o 20 Sobre o texto 2, assinale o que for correto. 01) O autor do texto est conformado, pois pessoas que matam por possu rem opini es divergentes s o comuns no mundo de hoje. 02) Na frase hay que amar (linha 21), as part culas sublinhadas denotam a exist ncia do amor. 04) O monoss labo fe (linha 07) n o acentuado graficamente, pois n o h uma palavra hom grafa (escrita da mesma forma) com fun o gramatical diferente que exija o acento diferencial. 08) Em C mo puede ser que haya tanta destrucci n, ... (linhas 11-12), a palavra haya pode ser substitu da por exista sem alterar o sentido da frase. 16) O autor solicita que lhe sejam dadas f e for a para sobreviver neste mundo. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 11 FRANC S Quelles sont les cons quences sur la vie sociale? 50 Quand internet nous influence par Claire Frayssinet, 22 Ao t 2008 D apr s le psychanalyste Michael Stora, la d mocratisation d internet a entra n des cons quences sur notre vie sociale. 5 10 Nous appartenons tous d sormais, une double communaut : une devant et une derri re l cran. Avec la multiplication des r seaux sociaux, des chats et des forums, les occasions de rencontrer de nouvelles personnes sont pratiquement illimit es. Mais a n a rien de forc ment dramatique, au contraire. Des effets positifs sur les gens d j bien socialis s 15 20 25 30 Certaines personnes sont tr s impliqu es dans les relations sur internet via les forums, chats, r seaux sociaux Mais cette hyper sociabilit virtuelle encourage-t-elle le d veloppement de sa sociabilit dans les sph res traditionnelles telles que le travail, les groupes d amis ou les associations? Une tude men e en 2003 au Luxembourg a montr que l usage d internet a une effet positif sur les relations sociales. Cet effet est d autant plus important pour les personnes ayant chang de travail ou d m nag . Ils utilisent davantage internet pour entretenir ou renouveler leur r seau de connaissances. Ce sont les personnes ayant d j un fort r seau relationnel qui tirent le plus profit d internet. Au contraire, les personnes les moins int gr es dans la soci t s isolent davantage en se contentant de relations virtuelles. Pourquoi les gens se confient-ils beaucoup sur internet ? 35 40 45 55 60 65 Le principal risque est l addiction aux discussions en ligne. Si une personne devient trop d pendante de ce genre de relations, elle peut se couper compl tement du monde r el. Ces comportements sont souvent le r sultat d un v nement traumatisant comme un licenciement, une rupture amoureuse, un deuil Mais les relations virtuelles peuvent aussi avoir des cons quences tr s positives. J ai eu par exemple une patiente qui avait t lev e dans un milieu tr s catholique, qui n avait plus de relations sexuelles avec son mari et qui n arrivait pas voir la sexualit comme un plaisir. Elle s est mise chatter sur des sites de rencontres, des hommes ont r ussi lui faire prendre conscience de sa dimension charnelle. Et elle a repris confiance en elle. Les relations virtuelles peuvent avoir un effet d sinhibant. En mettant en sc ne ses fantasmes sur internet, on int gre la capacit d oser. Adapta o do texto dispon vel em : <http://www.femmeactuelle.fr/psycho/perso/quand-internet-nousinfluence-01609>. Acesso em 25/08/08. Quest o 16 De acordo com o fragmento compreendido entre as linhas 11 e 30, assinale o que for correto. 01) A internet compromete a intera o social dos seres humanos. 02) As pessoas com dificuldades de intera o social preferem as rela es virtuais. 04) O efeito positivo do mundo virtual maior entre os internautas que j possuem facilidades de rela es sociais. 08) Para alguns indiv duos, as rela es virtuais s o suficientes. 16) As esferas tradicionais de rela es sociais s o menos eficazes que as virtuais. Aujourd hui, les forums de discussion remplissent une v ritable fonction sociale. Avant, on demandait conseil ses pairs, aux femmes du village par exemple. Dans notre soci t , les gens sont plus isol s. Ils ont abandonn cette notion de partage trans-g n rationnel. En se confiant sur internet et en divulguant son exp rience personnelle, on comble aussi videmment un sentiment de solitude. La relation qui s instaure entre les internautes tient presque du rapport patient/psychanalyste. Les gens peuvent confier des choses terriblement intimes car ils ne savent rien les uns des autres. La parole se lib re plus facilement. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 12 Quest o 17 Quest o Identifique o que for correto sobre o fragmento compreendido entre as linhas 31 e 46. 01) Os f runs de discuss o podem desempenhar o papel dos psicanalistas. 02) Os conhecimentos transmitidos de gera o em gera o s o o nico instrumento de manuten o cultural. 04) A internet n o permite a divulga o de experi ncias pessoais na rede. 08) Na sociedade atual, as pessoas tendem ao isolamento e o compensam com as rela es virtuais. 16) O desconhecimento sobre a vida da outra pessoa estimula o sentimento de confian a. Identifique, nos fragmentos abaixo, qual(is) a(s) frase(s) que expressa(m) excesso. 01) Cet effet est d autant plus important pour les personnes... (linhas 21-22) 02) ...les personnes les moins int gr es dans la soci t ... (linhas 27-28) 04) ...on comble aussi videmment un sentiment de solitude. (linhas 40-41) 08) Si une personne devient trop d pendante... (linhas 49-50) 16) ...qui n avait plus de relations sexuelles avec son mari... (linhas 58-59) Quest o Quest o 19 20 18 Com rela o ao fragmento compreendido entre as linhas 47 e 67, correto afirmar que 01) o acesso virtual opcional e, por isso, impede qualquer tipo de depend ncia. 02) as rela es virtuais possibilitam uma mudan a de comportamento nas pessoas. 04) alguns traumas levam as pessoas procura do mundo virtual. 08) as caracter sticas positivas das rela es virtuais est o atreladas educa o religiosa. 16) os contatos dos chats podem resgatar a auto-estima das pessoas. Indique em quais fragmentos abaixo ocorre o emprego do ger ndio. 01) En se confiant sur internet et en divulguant son exp rience personnelle... (linhas 38-40) 02) Ces comportements sont souvent le r sultat d un v nement traumatisant... (linhas 51-53) 04) Elle s est mise chatter sur des sites de rencontres... (linhas 60-61) 08) Et elle a repris confiance en elle. (linhas 63-64) 16) En mettant en sc ne ses fantasmes sur internet... (linhas 66-67) GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 13 INGL S 55 The art of being foreign 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 It is always difficult for foreign students to know whether the peculiar habits they witness are typical of Brits, typical of students, or just typical of their psychopathic flatmate. Tempting as it is to steer clear of all three and hang out instead with friends from home and a DVD of Four Weddings and a Funeral, it is not the best way of getting that genuine insight into British life you have travelled so far to find. Instead, you need to throw yourself into the British university scene, and understand that it is perfectly normal to feel a certain amount of culture shock. Beatrice Merrick, director of services and research at the UK Council for International Student Affairs, says the effort you invest in the early days pays off. Watch what the locals do , she advises. You will soon learn and understand what the new rules are. For example, swearing may be more commonplace than it is back home, she warns, and your lecturers may encourage more disagreement with their views than you are used to. And don t worry too much if you sometimes get things slightly wrong; that s all part of being a student, foreign or not. If unsure about anything the precise rules governing queuing say simply check whether you have understood it right. Often, though, asking for advice is less easy than it sounds because of that famous British reserve. This is particularly apparent at universities, because British 18-year-olds have only just learned to speak. They will also consider it polite to give you lots of personal space sometimes, you might feel, too much. Reserve is one characteristic it probably isn t worth imitating, because it is easily confused with not understanding the language or being very drunk. One surprise for many foreign students studying in the UK is how big a part drink plays and this doesn t mean tea. While people are always willing to talk to you at length about how much they drank the night before, no one will ever mention how much they studied. This can be particularly frustrating for international students. Indeed, you may find that no one bothers to tell you what you are expected to do in terms of academic work or even whether you are expected to do any at all. Merrick says it is important to ask lecturers and fellow students to spell out exactly what is required of you, and why, so that you can ask if 60 you need help. Otherwise, you may find out only after they have torn apart your first assignment in a reserved kind of way, of course. And don t feel you have to keep a stiff upper lip in all circumstances. If you get fed up with your flatmate s incessant drinking and swearing, maybe Four Weddings and a Funeral is a better option after all. Texto dispon vel em <http://www.guardian.co.uk/education/2008/jan/29/students.news>. Acesso em 12/8/2008. Quest o 16 According to the text, choose the alternative(s) which may be considered cultural differences by foreign students in Britain. 01) The habit of using offensive language. 02) The genuine insight into British people s behaviour. 04) The fact that you are not told exactly what to do concerning academic assignment. 08) The difficulty in asking for advice. 16) The fact that lecturers do not accept disagreement. Quest o 17 According to the information from the text, choose the correct alternative(s). 01) British students starting a university course are very talkative. 02) Foreign students prefer going out with British people to watching a DVD with friends. 04) Students must understand that making mistakes is normal. 08) Foreign students have difficulty in understanding some aspects of British life. 16) International students get really frustrated as some people talk a lot about their drinking. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 14 Quest o 18 Quest o Choose the alternative(s) in which the information about the words from the text is correct. 01) if could have been used instead of whether (line 2) with no change of meaning. 02) In you have travelled so far (line 9), the underlined words mean such a long distance . 04) locals (line 17) refers to international students. 08) The forms she advises (line 18) and she warns (line 21) are usually used to teach how to deal with difficult situations. 16) In isn t worth imitating (lines 37-38), the underlined words are used to say that something will not be useful or helpful if you do it. Quest o 20 According to the text, choose the alternative(s) in which the words or expressions are related to education and young people s behaviour. 01) witness (line 2); Tempting (line 5) 02) culture shock (lines 12-13); not understanding the language (line 39) 04) research (line 15); swearing (line 20) 08) lecturers (line 22); being very drunk (lines 3940) 16) first assignment (line 56); tell you what you are expected to do (line 49) 19 Choose the alternative(s) in which the sentence extracted from the text suggests a piece of advice. 01) Instead, you need to throw yourself into the British university scene, ... (lines 10-11) 02) ... and your lecturers may encourage more disagreement with their views than you are used to. lines 21-23) 04) And don t worry too much if you sometimes get things slightly wrong... (lines 24-25) 08) ...British 18-year-olds have only just learned to speak. (lines 32-33) 16) ...it is important to ask lecturers and fellow students to spell out exactly what is required of you... (lines 52-54) GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2008 Prova 2 15 Gabarito Definitivo Prova 2 L ngua Portuguesa e Literatura e L ngua Estrangeira L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS EM L NGUA PORTUGUESA GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 26 21 14 06 07 25 18 23 20 11 14 19 02 15 19 Correta(s) 02-08-16 01-04-16 02-04-08 02-04 01-02-04 01-08-16 02-16 01-02-04-16 04-16 01-02-08 02-04-08 01-02-16 02 01-02-04-08 01-02-16 GABARITO 2 Resposta 23 07 18 21 14 06 25 26 11 20 19 15 19 02 14 Altenativa(s) Correta(s) 01-02-04-16 01-02-04 02-16 01-04-16 02-04-08 02-04 01-08-16 02-08-16 01-02-08 04-16 01-02-16 01-02-04-08 01-02-16 02 02-04-08 GABARITO 3 Resposta 06 25 26 23 21 14 07 18 20 11 15 14 19 19 02 Altenativa(s) Correta(s) 02-04 01-08-16 02-08-16 01-02-04-16 01-04-16 02-04-08 01-02-04 02-16 04-16 01-02-08 01-02-04-08 02-04-08 01-02-16 01-02-16 02 GABARITO 4 Resposta 25 18 23 14 06 26 21 07 11 20 19 14 02 15 19 Altenativa( Correta(s 01-08-16 02-16 01-02-04-16 02-04-08 02-04 02-08-16 01-04-16 01-02-04 01-02-08 04-16 01-02-16 02-04-08 02 01-02-04-08 01-02-16 L NGUA ESTRANGEIRA: ESPANHOL GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 16 17 18 19 20 07 25 11 14 28 Correta(s) 01-02-04 01-08-16 01-02-08 02-04-08 04-08-16 GABARITO 2 Resposta 25 14 07 11 28 Altenativa(s) Correta(s) 01-08-16 02-04-08 01-02-04 01-02-08 04-08-16 GABARITO 3 Resposta 11 14 25 07 28 Altenativa(s) Correta(s) 01-02-08 02-04-08 01-08-16 01-02-04 04-08-16 GABARITO 4 Resposta 14 25 07 11 28 Altenativa( Correta(s 02-04-08 01-08-16 01-02-04 01-02-08 04-08-16 L NGUA ESTRANGEIRA: FRANC S GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 16 17 18 19 20 14 25 22 08 17 Correta(s) 02-04-08 01-08-16 02-04-16 08 01-16 GABARITO 2 Resposta 14 25 22 08 17 Altenativa(s) Correta(s) 02-04-08 01-08-16 02-04-16 08 01-16 GABARITO 3 Resposta 14 25 22 08 17 Altenativa(s) Correta(s) 02-04-08 01-08-16 02-04-16 08 01-16 GABARITO 4 Resposta 14 25 22 08 17 Altenativa( Correta(s 02-04-08 01-08-16 02-04-16 08 01-16 L NGUA ESTRANGEIRA: INGL S GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 16 17 18 19 20 13 28 19 21 12 Correta(s) 01-04-08 04-08-16 01-02-16 01-04-16 04-08 GABARITO 2 Resposta 28 21 12 13 19 Altenativa(s) Correta(s) 04-08-16 01-04-16 04-08 01-04-08 01-02-16 GABARITO 3 Resposta 12 13 19 21 28 Altenativa(s) Correta(s) 04-08 01-04-08 01-02-16 01-04-16 04-08-16 GABARITO 4 Resposta 21 19 28 12 13 Altenativa( Correta(s 01-04-16 01-02-16 04-08-16 04-08 01-04-08

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : uem, uem vestibular, uem provas, uem provas resolvidas, uem provas anteriores, gabaritos uem, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat