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UEM Vestibular de 2010 - Conhecimentos Específicos: Filosofia

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Prova 3 Filosofia QUEST ES OBJETIIVAS -- VESTIIBULAR DE VER O 2010 QUEST ES OBJET VAS VEST BULAR DE VER O 2010 o N. DE ORDEM: o N. DE INSCRI O: NOME DO CANDIDATO: IINSTRU ES PARA A REALIIZA O DA PROVA NSTRU ES PARA A REAL ZA O DA PROVA o o 1. Confira os campos N. DE ORDEM, N. DE INSCRI O e NOME, conforme o que consta na etiqueta fixada em sua carteira. 2. Confira se o n mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante na etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg ncia, avise, imediatamente, o fiscal. 3. proibido folhear o Caderno de Provas antes do sinal, s 9 horas. 4. Ap s o sinal, confira se este caderno cont m 40 quest es objetivas (20 de cada mat ria) e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal. 5. O tempo m nimo de perman ncia na sala de 2 horas ap s o in cio da resolu o da prova. 6. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est inclu do o de preenchimento da Folha de Respostas. 7. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas. A resposta correta ser a soma dos n meros associados s proposi es verdadeiras. Para cada quest o, preencha sempre dois alv olos: um na coluna das dezenas e um na coluna das unidades, conforme exemplo ao lado: quest o 13, resposta 09 (soma das proposi es 01 e 08). 8. Se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota o das Respostas constante nesta prova e destaque-o, para retir -lo hoje, nesta sala, no hor rio das 13h15min s 13h30min, mediante apresenta o do documento de identifica o do candidato. Ap s esse per odo, n o haver devolu o. 9. Ao t rmino da prova, levante o bra o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas e o Rascunho para Anota o das Respostas. ....................................................................................................................... Corte na linha pontilhada. RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS VESTIIBULAR DE VER O 2010 PROVA 3 RASCUNHO PARA ANOTA O DAS RESPOSTAS VEST BULAR DE VER O 2010 PROVA 3 o N. DE ORDEM: 01 02 03 NOME: 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 UEM Comiss o Central do Vestibular Unificado GABARITO 1 16 17 18 19 20 FILOSOFIA Quest o Quest o 01 Para o existencialismo de Jean-Paul Sartre, a exist ncia precede a ess ncia, o que significa que o homem primeiro existe e apenas depois pode ser definido, sem a possibilidade de um conceito inato, eterno, ou pr determinado sobre sua natureza. Sobre a Filosofia de Sartre, assinale o que for correto. 01) Jean-Paul Sartre refutou a fenomenologia, porque esta tinha um vi s positivista, negava a subjetividade do homem e desenvolvia uma concep o objetivista da realidade. 02) Para Jean-Paul Sartre, h uma incompatibilidade radical entre o marxismo e o existencialismo, por ser o existencialismo uma filosofia individualista, que rejeita qualquer compromisso pol tico, e o marxismo, uma filosofia engajada politicamente com a coletividade. 04) Na Filosofia existencialista sartreana, s o homem existe, os objetos n o possuem exist ncia; s o homem pode ser um ser-para-si. 08) Para Jean-Paul Sartre, o homem est condenado liberdade. A liberdade a primeira dimens o da exist ncia humana, raz o pela qual o homem n o pode recusar-se a fazer suas escolhas, a engajar-se e a responsabilizar-se pelos seus atos. 16) H uma correla o entre o existencialismo de S ren Kierkegaard e o de Jean-Paul Sartre, pois, para ambos, a liberdade do homem e a exig ncia de escolha criam, no ser humano, um sentimento de ang stia. 02 A liberdade , entre todos os bens, o maior e o mais dif cil de ser exercido, devido complexidade de sua natureza, que se relaciona com a tica, com a Filosofia pol tica, com a Filosofia existencialista etc. Sobre os diferentes usos do conceito de liberdade, assinale o que for correto. 01) Para Guilherme de Ockham, o poder tir nico contr rio liberdade concedida por Deus, e devemos, por isso, submeter at mesmo a Igreja e o papa ao direito natural e divino. 02) Para Hannah Arendt, a liberdade n o representa um ente de raz o ou um direito divino, mas um fato pol tico genu no, raz o pela qual o ser da pol tica a liberdade, e seu campo de experi ncia, a a o humana. 04) O pensamento liberal defende, majoritariamente, a interven o do Estado, da religi o e das ci ncias na vida do cidad o, pois a inger ncia do Estado e das institui es aumenta, segundo o liberalismo, o bemestar e a liberdade dos indiv duos. 08) Para Etienne de La Bo tie, a liberdade espont nea e intransfer vel, raz o pela qual o cidad o jamais perde, mesmo sob o jugo da escravid o, da ditadura e do despotismo, a consci ncia de ser livre. 16) Para Sartre, a liberdade n o depende de um projeto existencial, pois o existencialismo uma cr tica raz o pr tica em nome da raz o te rica, que racional e a priori. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 2 Quest o 03 Quest o Chama-se de terrorismo o ato de usar a viol ncia com a inten o de coagir, amea ar ou influenciar outras pessoas para fins pol ticos, religiosos, psicol gicos, entre outros. Sobre o terrorismo, assinale o que for correto. 01) Robespierre, na Fran a p s-revolucion ria, foi um exemplo de abuso de governos que cerceavam a liberdade em nome da liberdade, tendo como efeito a instaura o de um per odo de terror. 02) Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, quando terroristas rabes, em atentado suicida, destru ram as torres g meas do World Trade Center, em Nova Iorque, s o express o do fogo amigo , isto , o ato de lesar a humanidade com a ajuda de terceiros. 04) O argumento contra o terrorismo pode ser usado, ironicamente, como justificativa para a restri o dos direitos, a supress o de garantias, a quebra de sigilo, a pris o sem provas e outros, aumentando ainda mais a inseguran a dos indiv duos. 08) Chamamos crimes passionais os atos de terrorismo psicol gico e intimista que resultam de convic es filos ficas profundas, como a percep o das injusti as sociais, a concentra o de renda, o monop lio dos cart is etc. 16) Para Theodor W. Adorno, uma das fontes da viol ncia o medo. Trabalhar o medo, sem reprimilo, uma forma de evitar o uso da for a. 04 Ren Descartes o inaugurador da Filosofia moderna, por ter investigado a fundo os problemas que ocupam os fil sofos desde o nascimento da Filosofia, a saber: o que subst ncia, a rela o entre alma e corpo, o problema do conhecimento, a extens o e o movimento e outros. Sobre a Filosofia cartesiana, assinale o que for correto. 01) Ren Descartes representa, para a hist ria da Filosofia, avan os no plano cient fico, sem desenvolver a metaf sica da modernidade, raz o pela qual seu pensamento foi reformulado pelo movimento enciclopedista, no s culo XVIII. 02) A primeira certeza obtida por Descartes a constata o de que o eu penso, enquanto eu duvido, sempre verdadeiro , resumida pela f rmula duvido, logo, penso, logo, sou . 04) David Hume apresenta, em rela o a Descartes, um projeto de continuidade e aprofundamento. Com as teses do idealismo, toda a Filosofia brit nica da poca tornou-se propagadora do pensamento cartesiano. 08) Como Francis Bacon, Descartes afirma a possibilidade do conhecimento verdadeiro, por meio de uma reforma do entendimento e das ci ncias, por m, diferentemente de Bacon, Descartes n o v a necessidade de essa reforma exigir mudan as sociais e pol ticas. 16) Para Descartes, tanto o sujeito do conhecimento, quanto as ideias claras e distintas, s o mitos filos ficos, pois a consci ncia n o pode ser o objeto de si mesma. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 3 Quest o 05 Quest o A palavra religi o vem do latim religio, formada pelo prefixo re ( outra vez, de novo ) e o verbo ligare ( ligar, unir, vincular ). A religi o um v nculo entre o mundo profano e o mundo sagrado. A tentativa para transformar a religi o em saber racional chama-se Teologia. Sobre as rela es entre Filosofia e Teologia, assinale o que for correto. 01) Santo Agostinho, na obra As confiss es, n o admite que a religi o possa ser transformada em Teologia, pois a racionaliza o da religi o significaria a destrui o da f . 02) Para Arist teles, a metaf sica , ao mesmo tempo, a ci ncia do ser como tal e a ci ncia da subst ncia eterna, im vel e separada, ou seja, Deus, por isso, chamou tamb m a metaf sica de Teologia. 04) O te logo medieval Guilherme de Ockham desenvolveu uma tica da liberdade que se op e a uma Teologia, cujo objetivo legitimar a teocracia. 08) O te logo protestante Martin Lutero rompe com a Santa S , porque considerava que a Igreja cat lica apost lica romana n o respeitava o princ pio teol gico do livre-arb trio. 16) A religi o e a Teologia crist nunca foram fundamentalistas, pois esta uma caracter stica da religi o isl mica, que mpia. Quest o 07 Dogmatik s, em grego, significa o que se funda em princ pios , ou aquilo que relativo a uma doutrina . Dogmatismo a doutrina segundo a qual poss vel atingir a certeza. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdu o filosofia. 3. ed. S o Paulo: Moderna, 2003, p. 54. Sobre as diferentes formas de manifesta o do dogmatismo, assinale o que for correto. 01) A metaf sica tradicional, por acreditar que poderia progredir sem uma cr tica da raz o, foi considerada, por Immanuel Kant, dogm tica. 02) Uma ci ncia op e-se ao dogmatismo, quando ela se declara neutra e legitima suas descobertas, acreditando na infalibilidade de seu m todo. 04) As proposi es do c lculo e da geometria s o, para Kant, dogm ticas, pois s o princ pios reflexivos que unem a sensibilidade e o entendimento no ju zo de gosto. 08) A escola j nica, ao procurar a arch na physis, produz uma nova forma de pensamento dogm tico, pois todos os seus pensadores concordam que o universo tem a mesma origem. 16) A teoria das revolu es cient ficas, de Thomas Kuhn, e a teoria da falseabilidade, de Karl Popper, ao romperem com o cientificismo, afastam a ci ncia do dogmatismo. 06 Com a seculariza o do pensamento pol tico, fil sofos do s culo XVIII procuram justificar racionalmente o poder do Estado sem a utiliza o de argumentos religiosos. Recorrem, para isso, ideia de contrato social como passagem do estado de natureza sociedade civil. Sobre o contratualismo cl ssico, assinale o que for correto. 01) Jean-Jacques Rousseau e Thomas Hobbes est o de acordo quanto forma de vida do homem pr -social ou natural, pois o recurso ao estado de natureza un nime e invari vel entre os contratualistas cl ssicos. 02) Thomas Hobbes ilustra sua teoria pol tica com um monstro b blico retirado do livro de J , o Leviat , que um ser artificial e idealizado pelos homens para representar o Estado. 04) A partir do conceito de vontade geral, Jean-Jacques Rousseau fundamenta sua teoria, para a qual o bem do Estado atinge todos os indiv duos. 08) O contratualismo cl ssico confunde, ao recorrer hip tese do estado de natureza, origem (termo l gico) e in cio (termo hist rico). Devido a isso, uma teoria pol tica controversa, na contemporaneidade. 16) ideia de pacto social ou contrato, est associado o problema dos universais , que vem da Idade M dia. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 4 Quest o 08 Quest o A arte ocidental do s culo XX produziu uma ruptura com o passado, libertando-se das regras tradicionais e da ideia de representar com exatid o a forma vis vel dos objetos. Os artistas modernos desafiaram as conven es e os estilos da poca, seguindo o conselho do pintor Gauguin: ... quebrar todas as janelas velhas, ainda que cortemos os dedos nos vidros . PAULA, C. A. et al. Artes. 2. ed. Curitiba: SEED, 2006, p. 69. Com base na afirma o acima e nos seus conhecimentos sobre arte moderna, assinale o que for correto. 01) O movimento art stico chamado de Expressionismo foi uma rea o s novas tend ncias da arte do s culo XX, pois considerava a arte que n o expressa a realidade uma forma est tica decadente. 02) A atitude est tica de Gauguin diante da arte equivalente atitude de Friedrich Nietzsche diante dos valores morais. 04) A pintura abstrata de Jackson Pollock caracteriza-se por uma dissocia o entre o artista e o ato de cria o da obra de arte, por uma capacidade de o autor alienar-se de sua obra. 08) O quadro Abaporu d in cio, nas artes brasileiras, ao movimento conhecido como antropof gico, que aceita a arte europeia, desde que transformada num produto art stico de car ter nacional. 16) O Dada smo, que foi, inicialmente, um movimento liter rio que propunha uma cria o art stica liberta das amarras do racionalismo, sugeriu uma arte como resultado do automatismo ps quico e encontra-se na origem do movimento surrealista da pintura. 09 Sob a influ ncia do pensamento marxista, Bertolt Brecht cria um novo estilo de fazer teatro, denominado Teatro pico, que, em oposi o Forma Dram tica , engloba a tem tica social em suas pe as. Com base na afirma o acima, assinale o que for correto. 01) O Teatro pico tem como objetivo tirar o disfarce do teatro. Para Bertolt Brecht, o espectador deve tomar consci ncia de que a hist ria que se passa no palco n o verdadeira. 02) Bertolt Brecht utiliza, no teatro, os recursos da narra o, ao inv s da a o, e o racioc nio, ao inv s da emo o. 04) O teatro de Augusto Boal e o de Bertolt Brecht t m em comum incentivar o p blico a participar ativamente, interagindo com a pe a apresentada, de forma a engajar-se socialmente e politicamente. 08) Para Bertolt Brecht, a Forma Dram tica de fazer teatro consiste em fazer com que o p blico assista s pe as, identificando-se com elas e aceitando-as, como se suas representa es fossem realidade. 16) O Teatro pico de Bertolt Brecht retoma a estrutura e os elementos que caracterizaram a trag dia grega. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 5 Quest o 10 Quest o Na cultura da chamada sociedade ocidental, a palavra raz o origina-se de duas fontes: a palavra ratio e a palavra grega l gos. Essas duas palavras s o substantivos derivados de dois verbos que t m um sentido muito parecido em latim e em grego. L gos vem do verbo legein, que quer dizer contar, reunir, juntar, calcular. Ratio vem do verbo reor, que quer dizer contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular. CHAU , M. Convite filosofia. 13. ed. S o Paulo: tica, 2005, p. 61-62. Sobre os conceitos de l gos e ratio, assinale o que for correto. 01) Uma das diferen as entre l gos e ratio que a primeira uma atividade intelectual sint tica, e a segunda, uma atividade intelectual anal tica. 02) A ratio n o se op e revela o, por isso os fil sofos crist os n o distinguem a luz natural a raz o da luz sobrenatural a revela o. 04) A Filosofia grega da antiguidade cl ssica n o conheceu o pensamento conceitual, pois o l gos representava o mundo apenas por meio de ideias. 08) A ratio superior ao l gos, pois ela composta de princ pios l gicos, como o da n o contradi o, o do terceiro exclu do e o da identidade, desconhecidos pelo l gos. 16) O desenvolvimento do l gos participou do processo de seculariza o da sociedade e da cultura da antiguidade cl ssica grega. Al m disso, o desenvolvimento da ratio desempenhou um papel significativo no processo de seculariza o, advindo com o per odo hist rico chamado de modernidade na cultura ocidental. 11 No livro A origem das esp cies, Charles Darwin rejeita a ideia criacionista da diversidade entre as esp cies, isto , a ideia de que Deus, ao dar origem ao mundo, criou a diversidade das esp cies. Assinale o que for correto. 01) A teoria darwiniana n o representa um novo paradigma para a biologia, pois foi negada por JeanBaptiste Lamarck. 02) A antropologia f sica de Charles Darwin fundamentase em um novo determinismo biol gico, por considerar que a estrutura gen tica do homem n o admite varia es. 04) A biologia de Charles Darwin exerceu uma influ ncia sobre outros campos do conhecimento, entre os quais, as ci ncias sociais. 08) A diversidade entre as esp cies explicada por Charles Darwin, por meio de um processo de sele o natural, na qual a sele o sexual ocupa um papel fundamental. 16) O livro de Darwin, A origem das esp cies, defende o social-nacionalismo, pois insiste na supremacia da ra a germ nica. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 6 Quest o 12 Quest o As considera es cient ficas da antiguidade, com o desenvolvimento da matem tica, da geometria, da astronomia, da medicina, da f sica mec nica etc., representam o g nio e a capacidade humana de compreender e explicar os fen menos da natureza. Sobre a ci ncia na antiguidade, assinale o que for correto. 01) No pensamento pr -socr tico, ci ncia e Filosofia est o unidas, pois o estudo da arch , princ pio de todas as coisas, envolve a considera o de quest es que, hoje, poder amos chamar de cient ficas. 02) No Egito e na Gr cia antiga, o desenvolvimento da matem tica e da geometria est ligado ao conhecimento pr tico, cujo exemplo pode ser encontrado no teorema de Pit goras: o quadrado da hipotenusa igual soma dos quadrados dos catetos , que representa a possibilidade de calcular a altura de uma pir mide. 04) O juramento hipocr tico , que homenageia o pai da medicina, Hip crates de C s (s culo V a.C.), manifesta a pr tica de concep es m gicas e supersticiosas com o corpo humano, na origem da ci ncia m dica. 08) Entre os antigos, destaca-se um per odo de desinteresse dos romanos pela ci ncia. Os romanos eram not veis como civiliza o essencialmente pr tica e pouco dada a especula es te ricas. 16) Ap s a morte de Alexandre, o Grande, a ci ncia matem tica de Euclides, preocupada com o tao da f sica e o quantum da mat ria, ocupa um lugar de destaque na cidade de Alexandria. 13 Coordenada por Denis Diderot, a Enciclop dia, cuja primeira edi o de 1751, representa a caracteriza o das ideias iluministas, que exerceram uma influ ncia sobre a Revolu o Francesa de 1789. Sobre o enciclopedismo, assinale o que for correto. 01) O Iluminismo como doutrina filos fica fundamenta os seus pressupostos na Teologia e Filosofia de Santo Agostinho, para quem a busca pelo conhecimento de Deus iluminada pela gra a divina e pela f . 02) A revolu o cient fica que ocorre com Cop rnico, Kepler e Galileu, durante o Renascimento, influenciou a Filosofia do Iluminismo. 04) No s culo XVIII, conhecido como o S culo das Luzes, Immanuel Kant tenta superar a dicotomia racionalismo/empirismo, que alimentava a pol mica entre muitos fil sofos do Iluminismo. 08) Entre os objetivos da Enciclop dia, encontramos o desejo de renovar o pensamento de forma cr tica e ilustr -lo para o grande p blico. 16) Na Fran a, Lu s XVI incentivou D Alembert, Diderot e Condillac a publicar a Enciclop dia, pois acreditava que a raz o iluminista poderia ajudar na manuten o da ordem do Antigo Regime. Quest o 14 Ordem e desordem s o princ pios presentes nos deuses ol mpicos (for as medidas) e nos deuses tit nicos (for as desmesuradas, fora de medida), respectivamente, representantes da passagem do caos para a ordem, conforme a descri o m tica do mundo, anterior ao surgimento da Filosofia. Sobre a heran a m tica na Filosofia, assinale o que for correto. 01) S focles, Arist fanes, Hes odo e Homero s o autores que legaram Filosofia a compreens o m tica, n o racionalizada, do pensamento grego arcaico. 02) O livro do G nesis, na B blia Sagrada, cont m o ato divino da cria o do mundo, presente no primeiro cap tulo da Teogonia, de Hes odo. 04) O advento da p lis e a inven o da moeda e da escrita colaboraram para a passagem do mito raz o filos fica, que est direcionada para as quest es do tempo presente. 08) A finalidade dos concursos tr gicos, no s culo V a.C., a de fazer renascer, nos habitantes da polis, aspectos do mito, sob a forma do drama. 16) Segundo a elabora o do mito, dipo o primeiro cidad o que defende o livre arb trio e uma explica o racional para a perman ncia, a mudan a e a continuidade das coisas. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 7 Quest o 15 Quest o Na hist ria da Filosofia, encontramos a express o de diferentes tipos de debate que discutem a rela o entre saber e poder. Sobre essa rela o de conceitos, assinale o que for correto. 01) Na obra O pr ncipe, Maquiavel critica os profetas desarmados , isto , os homens que, sem nenhum poder e conhecimento da realidade pol tica, imaginam formas ideais de governo. 02) Michel Foucault considera que o poder como domina o exercida pelos homens, nas rela es sociais, consequ ncia da ignor ncia e que o saber adquirido pela educa o o meio capaz de libertar os homens da opress o m tua. 04) Francis Bacon critica a Filosofia cl ssica grega porque ela desenvolveu um saber meramente contemplativo. Para Francis Bacon, o saber deve traduzir-se em poder sobre a natureza, al m de trazer aos homens bens teis, capazes de melhorar a exist ncia. 08) Friedrich Nietzsche segue a tradi o socr tica e considera o homem bom e nobre aquele que for capaz de dominar a vontade de pot ncia, submetendo-a, com sabedoria, s exig ncias da raz o. 16) Para Karl Marx, o saber da burguesia uma ideologia, pois sua fun o ocultar a realidade com o intuito de exercer e conservar um poder classista. Quest o 17 J rgen Habermas (1929) pertenceu inicialmente escola de Frankfurt, tamb m conhecida como Teoria Cr tica, antes de fazer seu pr prio caminho de investiga o filos fica. Sobre o pensamento de J rgen Habermas, assinale o que for correto. 01) J rgen Habermas op e-se ao racionalismo cartesiano, por consider -lo fundamentado numa filosofia do sujeito e na raz o monol gica e logoc ntrica. 02) Ao afastar-se da Escola de Frankfurt, J rgen Habermas abandona, ao mesmo tempo, a teoria cr tica da sociedade e a cr tica da raz o instrumental. 04) Ao contr rio de Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Walter Benjamin, J rgen Habermas continua fiel ao materialismo hist rico, ou seja, ortodoxia marxista. 08) A rela o posta pela Filosofia positivista entre o objeto da investiga o cient fica e o sujeito que investiga , para J rgen Habermas, o caminho a ser adotado por uma racionalidade que deseja a emancipa o humana. 16) A racionalidade comunicativa, contida na Teoria da a o comunicativa de J rgen Habermas, elabora-se na intera o intersubjetiva, mediatizada pela linguagem de sujeitos que desejam alcan ar, por meio do entendimento, um consenso aut ntico. 16 Segundo Georg Wilhelm Friedrich Hegel, a realidade a manifesta o do Esp rito infinito ou Absoluto, que necessariamente hist rico, dial tico e realizador da unidade entre pensamento e mundo. Sobre a manifesta o do Esp rito na arte, segundo a Filosofia de Hegel, assinale o que for correto. 01) A arte, para Hegel, a manifesta o sens vel do Esp rito, isto , a primeira forma de express o do Absoluto, sucedida pela religi o e pela Filosofia. 02) Entre as obras de arte, a poesia a mais espiritual de todas, segundo Hegel, pois a mat ria que utiliza a linguagem. 04) Para Hegel, a arte sempre renasceu e renascer eternamente, pois seu conte do hist rico deve ser atualizado ao longo do tempo. 08) A arte sacra (m sica-coral, arquitetura g tica, esculturas e afrescos) , segundo Hegel, uma forma de arte perfeita, pois a religi o a base do artista. 16) De acordo com o processo de autoconsci ncia do Esp rito, Hegel classifica a arte em tr s momentos ou formas: simb lica, cl ssica e rom ntica. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 8 Quest o 18 Quest o A Filosofia da ci ncia consiste no estudo da natureza da ci ncia, de seus m todos, conceitos, pressupostos, teorias e rela es com as outras disciplinas. Sobre a Filosofia da ci ncia, assinale o que for correto. 01) Gaston Bachelard, na obra Filosofia do n o, defende a atitude positivista para a ci ncia, j que o m todo cient fico elimina, no seu processo de labor, os erros e absurdos. 02) Thomas Samuel Kuhn utiliza os conceitos de anomalia, ci ncia normal, paradigma e crise, para explicar as revolu es na ci ncia. 04) Considerado o primeiro fil sofo da ci ncia, Arist teles explica a mudan a e o movimento das coisas atrav s do motor im vel , isto , o argumento metaf sico, segundo o qual, a causa primeira, causadora do movimento em todas as coisas, n o pode ser causada. 08) Segundo Paul Feyerabend, apesar das dificuldades te ricas e pr ticas da atividade cient fica, a produ o do conhecimento segura e verdadeira, dada neutralidade do cientista, durante a coleta dos dados. 16) De acordo com A. F. Chalmers, a cren a na autoridade da ci ncia um mito moderno, semelhante a uma nova religi o, alimentado pela expectativa do senso comum. Quest o 20 A democracia tornou-se o apan gio das sociedades pol ticas modernas, no entanto, do s culo V a.C. at o s culo XIX, teve poucos representantes. Sobre as dificuldades de realiza o do processo democr tico, assinale o que for correto. 01) Atrav s do modelo de sociedade patriarcal, os romanos lan aram as bases ideol gicas do processo democr tico moderno, centrado na figura do pater. 02) Para Gerd Bornheim, o maior desafio das sociedades pol ticas contempor neas o de equacionar, no mesmo regime, a democracia e o individualismo do sujeito aut nomo. 04) Bar o de Montesquieu, em O esp rito das leis, condenou a educa o moral e c vica e a transforma o do indiv duo em cidad o, pois o homem , na sua concep o, naturalmente bom, e a sociedade o corrompe. 08) Jean-Jacques Rousseau, no Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens, est em desacordo com John Locke e Adam Smith, porque, para eles, importante garantir a propriedade privada sociedade civil. 16) O utilitarismo, como princ pio de extens o da felicidade ao maior n mero de pessoas, utiliza o conceito de aliena o para o convencimento dos indiv duos ao interesse maior, que o Estado. 19 Hip tese (etimologicamente, hyp , debaixo de , sob , e th sis, proposi o ) o que est sob a tese, o que est suposto. A hip tese a explica o provis ria dos fen menos observados, a interpreta o antecipada que dever ser ou n o confirmada. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdu o filosofia. 3. ed. S o Paulo: Moderna, 2003, p. 186. Sobre a metodologia hipot tica da investiga o cient fica, assinale o que for correto. 01) Na pesquisa cient fica, a constru o de hip teses um processo heur stico, de inven o e descoberta. 02) O racioc nio dito hipot tico-dedutivo quando a comprova o emp rica da hip tese retirada dos efeitos ou das consequ ncias de uma teoria cient fica. 04) Os crit rios para julgar o valor ou a aceitabilidade das hip teses s o: a relev ncia, a possibilidade de ser submetida a testes e a compatibilidade com outras hip teses j confirmadas. 08) O axioma uma hip tese que tem grande probabilidade de ser comprovada pela observa o de experi ncias emp ricas. 16) As teorias cient ficas n o podem conter hip teses, pois s o compostas de teoremas, isto , de proposi es n o sujeitas demonstra o. GABARITO 1 UEM/CVU Vestibular de Ver o/2010 Prova 3 Filosofia 9 Gabarito Definitivo Prova 3 Conhecimentos Espec ficos FILOSOFIA GABARITO 1 QUEST O Resposta Altenativa(s) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 28 03 21 10 06 06 17 26 15 16 12 03 14 13 21 19 17 22 07 10 Correta(s) 04-08-16 01-02 01-04-16 02-08 02-04 02-04 01-16 02-08-16 01-02-04-08 16 04-08 01-02 02-04-08 01-04-08 01-04-16 01-02-16 01-16 02-04-16 01-02-04 02-08 GABARITO 2 Resposta 12 28 03 03 16 21 13 14 10 21 06 19 06 17 17 22 26 07 15 10 Altenativa(s) Correta(s) 04-08 04-08-16 01-02 01-02 16 01-04-16 01-04-08 02-04-08 02-08 01-04-16 02-04 01-02-16 02-04 01-16 01-16 02-04-16 02-08-16 01-02-04 01-02-04-08 02-08 GABARITO 3 Resposta 10 07 22 17 19 21 14 13 03 12 16 15 26 06 17 06 10 21 03 28 Altenativa(s) Correta(s) 02-08 01-02-04 02-04-16 01-16 01-02-16 01-04-16 02-04-08 01-04-08 01-02 04-08 16 01-02-04-08 02-08-16 02-04 01-16 02-04 02-08 01-04-16 01-02 04-08-16 GABARITO 4 Resposta 16 26 06 10 10 03 22 19 13 03 15 17 06 21 28 07 21 17 14 12 Altenativa( Correta(s 16 02-08-16 02-04 02-08 02-08 01-02 02-04-16 01-02-16 01-04-08 01-02 01-02-04-08 01-16 02-04 01-04-16 04-08-16 01-02-04 01-04-16 01-16 02-04-08 04-08

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