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Unicamp Vestibular de 2006 - PROVA 2ª FASE - Física e Geografia

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2 F | 17 de Janeiro de 2006 ase F sica | Geogra a Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever responder a doze quest es de F sica e a doze quest es de Geogra a Cada quest o vale 5 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 60 pontos no total. Ser eliminado do concurso o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase. Voc receber dois cadernos de respostas. No caderno de F sica, de capa azul, voc dever responder s quest es de n mero 1 a 12. No caderno de Geogra a, de capa marrom, voc dever responder s quest es de n mero 13 a 24. (Aten o: n o se esque a de entregar os dois cadernos de respostas! ). A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. A dura o total da prova de quatro horas. Ao terminar, voc poder levar este caderno de quest es. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. As respostas a l pis n o ser o corrigidas. F sica Aten o: Escreva a resolu o COMPLETA de cada quest o no espa o reservado para a mesma. N o basta escrever apenas o resultado nal: necess rio mostrar os c lculos ou o racioc nio utilizado. Utilize g = 10 m/s2 e = 3, sempre que for necess rio na resolu o das quest es. 1. Um corredor de 100 metros rasos percorre os 20 primeiros metros da corrida em 4,0 s com acelera o constante. A velocidade atingida ao nal dos 4,0 s ent o mantida constante at o nal da corrida. a) Qual a acelera o do corredor nos primeiros 20 m da corrida? b) Qual a velocidade atingida ao nal dos primeiros 20 m? c) Qual o tempo total gasto pelo corredor em toda a prova? 2. Um brinquedo que muito agrada s crian as s o os lan adores de objetos em uma pista. Considere que a mola da gura abaixo possui uma constante el stica k = 8000 N/m e massa desprez vel. Inicialmente, a mola est comprimida de 2,0 cm e, ao ser liberada, empurra um carrinho de massa igual a 0,20 kg. O carrinho abandona a mola quando esta atinge o seu comprimento relaxado, e percorre uma pista que termina em uma rampa. Considere que n o h perda de energia mec nica por atrito no movimento do carrinho. a) Qual a velocidade do carrinho quando ele abandona a mola? b) Na subida da rampa, a que altura o carrinho tem velocidade de 2,0 m/s? 3. Ao se usar um saca-rolhas, a for a m nima que deve ser aplicada para que a rolha de uma garrafa comece a sair igual a 360 N. a) Sendo e = 0,2 o coe ciente de atrito est tico entre a rolha e o bocal da garrafa, encontre a for a normal que a rolha exerce no bocal da garrafa. Despreze o peso da rolha. b) Calcule a press o da rolha sobre o bocal da garrafa. Considere o raio interno do bocal da garrafa igual a 0,75 cm e o comprimento da rolha igual a 4,0 cm. 3 4. Em uma auto-estrada, por causa da quebra de uma ponta de eixo, a roda de um caminh o desprende-se e vai em dire o outra pista, atingindo um carro que vem em sentido oposto. A roda lan ada com uma velocidade de 72 km/h, formando um ngulo de 300 com a pista, como indicado na gura abaixo. A velocidade do carro antes da colis o de 90 km/h; a massa do carro igual a 900 kg e a massa da roda do caminh o igual a 100 kg. A roda ca presa ao carro ap s a colis o. a) Imediatamente ap s a colis o, qual a componente da velocidade do carro na dire o transversal pista? b) Qual a energia cin tica do conjunto carro-roda imediatamente ap s a colis o? Se for necess rio, use: sen 300 = 0,5, cos 300 = 0,87. 5. Um p ndulo c nico formado por um o de massa desprez vel e comprimento L = 1,25 m, que suporta uma massa m = 0,5 kg na sua extremidade inferior. A extremidade superior do o presa ao teto, conforme ilustra a gura abaixo. Quando o p ndulo oscila, a massa m executa um movimento circular uniforme num plano horizontal, e o ngulo que o o forma com a vertical = 600. a) Qual a tens o no o? b) Qual a velocidade angular da massa? Se for necess rio, use: sen 600 = 0,87, cos 600 = 0,5. 4 6. T odos os corpos trocam energia com seu ambiente atrav s da emiss o e da absor o de ondas eletromagn ticas em todas as freq ncias. Um corpo negro um corpo que absorve toda onda eletromagn tica nele incidente, sendo que tamb m apresenta a m xima e ci ncia de emiss o. A intensidade das ondas emitidas por um corpo negro s depende da temperatura desse corpo. O corpo humano temperatura normal de 37 0C pode ser considerado como um corpo negro. Considere que a velocidade das ondas eletromagn ticas igual a 3,0 108 m/s. a) A gura abaixo mostra a intensidade das ondas eletromagn ticas emitidas por um corpo negro a 37 0C em fun o da freq ncia. Qual o comprimento de onda correspondente freq ncia para a qual a intensidade m xima? b) Se um corpo negro cuja temperatura absoluta T se encontra num ambiente cuja temperatura absoluta T , a pot ncia l quida a que ele perde por emiss o e absor o de ondas eletromagn ticas dada por P = A (T4 - T 4), onde A a rea da superf cie do corpo a e = 6 10-8 W/(m2K4). Usando como refer ncia uma pessoa com 1,70 m de altura e 70 kg de massa, fa a uma estimativa da rea da superf cie do corpo humano. A partir da rea estimada, calcule a perda total di ria de energia por emiss o e absor o de ondas eletromagn ticas por essa pessoa se ela se encontra num ambiente a 27 0C. Aproxime a dura o de 1 dia por 9,0 104 s. 7. Descon ada de que o anel que ganhara do namorado n o era uma liga de ouro de boa qualidade, uma estudante resolveu tirar a d vida, valendo-se de um experimento de calorimetria baseado no fato de que metais diferentes possuem diferentes calores espec cos. Inicialmente, a estudante deixou o anel de 4,0 g por um longo tempo dentro de uma vasilha com gua fervente (100 0C). Tirou, ent o, o anel dessa vasilha e o mergulhou em um outro recipiente, bem isolado termicamente, contendo 2 ml de gua a 15 0C. Mediu a temperatura nal da gua em equil brio t rmico com o anel. O calor espec co da gua igual a 1,0 cal/g0C, e sua densidade igual a 1,0 g/cm3. Despreze a troca de calor entre a gua e o recipiente. a) Sabendo-se que o calor espec co do ouro cAu = 0,03 cal/g0C, qual deveria ser a temperatura nal de equil brio se o anel fosse de ouro puro? b) A t emperatura nal de equil brio medida pela estudante foi de 22 0C. Encontre o calor espec co do anel. c) A partir do gr co e da tabela abaixo, determine qual a porcentagem de ouro do anel e quantos quilates ele tem. Liga de Au-Cu % de Au 0 25 50 75 100 5 quilates 0 6 12 18 24 8. As baleias s o mam feros aqu ticos dotados de um sistema respirat rio altamente e ciente que dispensa um ac mulo muito elevado de ar nos pulm es, o que prejudicaria sua capacidade de submergir. A massa de certa baleia de 1,50 105 kg e o seu volume, quando os pulm es est o vazios, igual a 1,35 102 m3. a ) Calcule o volume m ximo da baleia ap s encher os pulm es de ar, acima do qual a baleia n o conseguiria submergir sem esfor o. Despreze o peso do ar nos pulm es e considere a densidade da gua do mar igual a 1,0 103 kg/m3. b) Qual a varia o percentual do volume da baleia ao encher os pulm es de ar at atingir o volume m ximo calculado no item a? Considere que inicialmente os pulm es estavam vazios. c) Suponha que uma baleia encha rapidamente seus pulm es em um local onde o ar se encontra inicialmente a uma temperatura de 7 0C e a uma press o de 1,0 atm (1,0 105 N/m2). Calcule a press o do ar no interior dos pulm es da baleia, ap s atingir o equil brio t rmico com o corpo do animal, que est a 37 0C. Despreze qualquer varia o da temperatura do ar no seu caminho at os pulm es e considere o ar um g s ideal. 9. Pares met licos constituem a base de funcionamento de certos disjuntores el tricos, que s o dispositivos usados na prote o de instala es el tricas contra curtos-circuitos. Considere um par met lico formado por uma haste de lat o e outra de a o, que, na temperatura ambiente, t m comprimento L = 4,0 cm. A varia o do comprimento da haste, L, devida a uma varia o de temperatura T, dada por L = L T, onde o coe ciente de dilata o t rmica linear do material. a) Se a temperatura aumentar de 60 0C, qual ser a diferen a entre os novos comprimentos das hastes de a o e de lat o? Considere que as hastes n o est o presas uma outra, e que Lat =1,9 10-5 0C-1 e A o = 1,3 10-5 0C-1. b) Se o aquecimento se d pela passagem de uma corrente el trica de 10 A e o par tem resist ncia de 2,4 x 10-3 , qual a pot ncia dissipada? 10. O gr co abaixo mostra a resistividade el trica de um o de ni bio (Nb) em fun o da temperatura. No gr co, podese observar que a resistividade apresenta uma queda brusca em T = 9,0 K, tornando-se nula abaixo dessa temperatura. Esse comportamento caracter stico de um material supercondutor. Um o de Nb de comprimento total L = 1,5 m e se o transversal de rea A = 0,050 mm2 esticado verticalmente do topo at o fundo de um tanque de h lio l quido, a m de ser usado como medidor de n vel, conforme ilustrado na gura abaixo. Sabendo-se que o h lio l quido se encontra a 4,2 K e que a temperatura da parte n o imersa do o ca em torno de 10 K, pode-se determinar a altura h do n vel de h lio l quido atrav s da medida da resist ncia do o. a) Calcule a resist ncia do o quando toda a sua extens o est a 10 K, isto , quando o tanque est vazio. b) Qual a altura h do n vel de h lio l quido no interior do tanque em uma situa o em que a resist ncia do o de Nb vale 36 ? 6 11. A utiliza o de campos el trico e magn tico cruzados importante para viabilizar o uso da t cnica h brida de tomogra a de resson ncia magn tica e de raios X. A gura abaixo mostra parte de um tubo de raios X, onde um el tron, movendo-se com velocidade v = 5,0 105 m/s ao longo da dire o x, penetra na regi o entre as placas onde h um campo magn tico uniforme, , dirigido perpendicularmente para dentro do plano do papel. A massa do el tron me = 9 10-31 kg e a sua carga el trica q = -1,6 10-19 C. O m dulo da for a magn tica que age sobre o el tron dado por , onde o ngulo entre a velocidade e o campo magn tico. a) Sendo o m dulo do campo magn tico B = 0,010 T qual o m dulo do campo el trico que deve ser aplicado na regi o entre as , placas para que o el tron se mantenha em movimento retil neo uniforme? b) Numa outra situa o, na aus ncia de campo el trico, qual o m ximo valor de B para que o el tron ainda atinja o alvo? O comprimento das placas de 10 cm. 12. O olho humano s capaz de focalizar a imagem de um objeto (fazer com que ela se forme na retina) se a dist ncia entre o objeto e o cristalino do olho for maior que a de um ponto conhecido como ponto pr ximo, Pp (ver gura abaixo). A posi o do ponto pr ximo normalmente varia com a idade. Uma pessoa, aos 25 anos, descobriu, com aux lio do seu oculista, que o seu ponto pr ximo cava a 20 cm do cristalino. Repetiu o exame aos 65 anos e constatou que s conseguia visualizar com nitidez objetos que cavam a uma dist ncia m nima de 50 cm. Considere que para essa pessoa a retina est sempre a 2,5 cm do cristalino, sendo que este funciona como uma lente convergente de dist ncia focal vari vel. a) Calcule as dist ncias focais m nimas do cristalino dessa pessoa aos 25 e aos 65 anos. b) Se essa pessoa, aos 65 anos, tentar focalizar um objeto a 20 cm do olho, a que dist ncia da retina se formar a imagem? 7 Geogra a 13. Leia o texto a seguir e responda. A invas o de terras quase mais regra do que exce o nas grandes cidades. Se somarmos os moradores de favelas aos moradores de loteamentos ilegais, temos quase metade da popula o dos munic pios do Rio de Janeiro e de S o Paulo. Estudo realizado sobre o mercado residencial na cidade de S o Paulo mostrou que, nos ltimos 15 anos, a oferta de lotes ilegais suplantou a soma de todas as formas de unidades habitacionais oferecidas pelo mercado privado legal. (Adaptado de Erm nia Maricato, Brasil, cidades; alternativas para a crise urbana. Petr polis: Vozes, 2001, p.155.) a) Por que ocorre expans o urbana baseada em loteamentos ilegais nas cidades brasileiras? b) Quais os impactos dos loteamentos irregulares sobre as reas de mananciais? 14. O mapa abaixo, proposto por Fernando Fl vio Marques de Almeida, apresenta as diferentes unidades geomorfol gicas do Estado de S o Paulo. A partir da observa o do mapa: a) Identi que as unidades geomorfol gicas assinaladas pelas letras A e B. b) Caracterize as unidades geomorfol gicas da Prov ncia Costeira e das cuestas. c) Indique o tipo de rocha predominante no Planalto Atl ntico. 8 15. Estima-se que, somente na regi o de Ribeir o Preto, existam mais de quinhentas colheitadeiras de cana, sendo que cada uma tem capacidade de colher setecentas toneladas por dia, o que corresponde substitui o de cem homens. Desse modo, o equivalente a cinq enta mil trabalhadores seria o saldo total das demiss es provocadas por essas m quinas. Segundo c lculos existentes, para cada cem demiss es, s o abertas doze vagas para fun es especializadas, dentre as quais, aquelas referentes aos condutores dessas m quinas. Essas m quinas operam durante as 24 horas do dia, subvertendo completamente os limites impostos pela natureza ao trabalho na agricultura. (Adaptado de Maria Aparecida Moraes Silva, Se eu pudesse, eu quebraria todas as m quinas , em Ricardo Antunes e Maria Aparecida Moraes Silva (orgs.), O avesso do trabalho. S o Paulo: Express o Popular, 2004, p.31.) a) As demiss es de que trata a autora apontam o aumento da precariza o do trabalho na agricultura moderna brasileira, particularmente na cultura da cana-de-a car. Quais as principais conseq ncias da precariza o do trabalho na agricultura canavieira? b) A moderniza o da agricultura no Brasil foi identi cada com a Revolu o Verde . Quais os principais elementos de nidores da chamada Revolu o Verde ? 16.Recentemente os Estados Unidos da Am rica do Norte sofreram as conseq ncias socioambientais do evento clim tico conhecido como furac o Katrina. a) Como e por que se forma um furac o? b) Por que os furac es ocorrem comumente nas baixas e m dias latitudes do globo terrestre? c) Explique as raz es de no hemisf rio sul os furac es girarem no sentido hor rio, enquanto no hemisf rio norte esse deslocamento (giro) no sentido anti-hor rio. 17. Tr s grandes eldorados podem ser reconhecidos contemporaneamente: os fundos oce nicos ainda n o regulamentados; a Ant rtida, partilhada entre as pot ncias; e a Amaz nia, nica a pertencer, em sua maior parte, a um s Estado nacional. (Adaptado de Bertha Becker, Amaz nia: Geopol tica na virada do III Mil nio. Rio de Janeiro: Garamond, 2005, p.35.) a) Quais os principais recursos associados ao oceano Atl ntico? b) Quais os principais problemas apresentados pela explora o desse oceano? c) De acordo com a Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar (de 1982, em vigor internacionalmente a partir de 1994), o que Mar T erritorial? 18. Proje o cartogr ca a transfer ncia de um ponto da superf cie terrestre para uma posi o correspondente na superf cie de um mapa ou correlato. (Adaptado de Paulo Roberto Moraes, Geogra a: Geral e do Brasil, S o Paulo: Harbra, 2003, p. 6.) a) Indique as principais diferen as entre as proje es cil ndrica, c nica e plana. b) Caracterize a proje o de Peters e a de Mercator. 19. A f or a da identidade entre muitos grupos migrantes um dos principais fatores da coes o mantida pelo grupo, mesmo longe de seu territ rio de origem. Isto faz com que muitos, ao contr rio do discurso corrente da desterritorializa o, acabem se envolvendo em processos claros de reterritorializa o, ou seja, de recomposi o de seus territ rios em outras bases, territ rios esses recriados por meio do am lgama proporcionado pela for a das redes mantidas no interior da din mica migrat ria. (Adaptado de Rog rio Haesbaert, Migra o e desterritorializa o , em Helion Povoa Neto e Ademir Pacelli Ferreira (orgs.), Cruzando fronteiras disciplinares: um panorama dos estudos migrat rios. Rio de Janeiro: Revan, 2005, p.40.) a) Os ga chos no Nordeste e Centro Oeste e os nordestinos na capital paulista t m encontrado estrat gias de manuten o de sua identidade cultural-regional. D tr s exemplos de estrat gias de manuten o da identidade desses grupos. b) Por que a emigra o de brasileiros tem aumentado signi cativamente nas ltimas d cadas? 9 20. As maiores jazidas de carv o mineral do pa s situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menores, no Paran e S o Paulo. As reservas brasileiras totalizam 32 bilh es de toneladas de carv o in situ. Desse total, o estado do Rio Grande do Sul possui 89,25% , Santa Catarina 10,41% , Paran 0,32% e S o Paulo 0,02% . Somente a Jazida de Candiota, situada no sudoeste do estado do Rio Grande do Sul, possui 38% de todo o carv o nacional, distribu do sob a forma de 17 camadas de carv o. A mais importante delas a camada Candiota, com 4,5 metros de espessura, em m dia, composta por dois bancos de carv o . (http://www.cprm.gov.br/coluna/carvaomineral0.html) a) Como o carv o mineral se forma? Indique em que tipo de rocha encontrado; justi que. b) Indique os principais problemas ambientais causados pela queima de carv o mineral. 21. Leia o trecho a seguir e responda: A transposi o do rio S o Francisco discutida desde o tempo do Imp rio. Um dos registros mais antigos da id ia remonta a 1847, quando o intendente do Crato (CE), deputado Marcos Antonio de Macedo, prop s o mesmo que se debate hoje: lan ar as guas do Velho Chico no rio Jaguaribe. Na obra Contrastes e Confrontos, Euclides da Cunha ressuscitou a id ia do intendente cearense e a incluiu entre as grandes interven es civilizadoras de que carecia a regi o, como a udes, barragens, arboriza o, estradas de ferro e po os artesianos. (Adaptado de Marcelo Leite, Folha de S. Paulo, 09/10/2005.) a) Por que o rio S o Francisco chamado de o rio da unidade nacional ? b) Aponte e explique um argumento contra e um a favor da transposi o do rio S o Francisco. c) A precipita o pluviom trica anual m dia no semi- rido nordestino de cerca de 700 mil metros/ano, superior a algumas regi es agr colas da Europa. Quais s o os principais problemas de ordem natural que exp em grande parte do territ rio, em especial o chamado Pol gono da Secas, a uma situa o de vulnerabilidade? 22. Observe a tabela abaixo e responda: Est rut ura Fundi ria Brasileira em agost o de 2003 Grupos de rea total (ha) Menos de 10 De 10 a 25 De 25 a 50 De 50 a 100 De 100 a 200 De 200 a 500 De 500 a 1000 De 1000 a 2000 De 2000 a 5000 5000 e mais T otal im veis 1.338.711 1.102.999 684.237 485.482 284.536 198.141 75.158 36.859 25.417 6.847 4.238.387 % dos im veis 31,6 26,0 16,1 11,5 6,7 4,7 1,8 0,9 0,6 0,1 100 rea total (ha) 7.616.113 18.985.869 24.141.638 33.630.240 38.574.392 61.742.808 52.191.003 50.932.790 76.466.668 56.164.841 420.446.362 % de rea 1,8 4,5 5,7 8,0 9,1 14,7 12,4 12,1 18,2 13,5 100 rea m dia (ha) 5,7 17,2 35,3 69,3 135,6 311,6 694,4 1.381,8 3.008,5 8.202,8 INCRA apud Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Barb rie e Modernidade: as transforma es no campo e o agroneg cio no Brasil , Terra Livre, S o Paulo, ano 19, v.2, n.21, jul./dez. 2003, p.127. a) Como se pode caracterizar o Brasil no que diz respeito concentra o de terras? b) Considerando como im veis rurais de pequena dimens o aqueles com menos de 200 hectares e como im veis de grande dimens o aqueles com mais de 2.000 hectares, aponte em qual dessas classes de rea h menor n mero de pessoas ocupadas, e explique as raz es de tal situa o. 10 23. Em ns do s culo XX, tornam-se mais acentuadas as fei es da globaliza o. Nesse contexto, alterou-se o signi cado da Amaz nia, com uma valoriza o ecol gica de dupla face: a da sobreviv ncia humana e a do capital natural, sobretudo a megadiversidade e a gua. Hoje novas mercadorias ct cias est o sendo criadas, como o caso do ar, da vida e da gua. (Adaptado de Bertha Becker. Amaz nia: Geopol tica na virada do III Mil nio. Rio de Janeiro: Garamond, 2005, p. 33 e 39.) a) O que se pode entender por capital natural, segundo o texto? b) Explique sucintamente o que se entende por mercado de ar, mercado da vida e mercado de gua. 24. O Paquist o n o tem condi es de realizar os trabalhos de resgate e atendimento s v timas do terremoto. A a rma o do presidente do pa s, Pervez Musharraf. Dezenas de milhares de pessoas no norte do Paquist o e da ndia passaram a noite a c u aberto por causa da devasta o causada pelo terremoto. A rea mais afetada pelo terremoto ca no alto das montanhas, onde a temperatura cai bastante noite . (http://www.estadao.com.br/internacional/noticias/2005/out/10/4.htm) a) O t erremoto a que se refere o texto alcan ou, no Paquist o e na ndia, aproximadamente 7,5 graus na escala Richter. Como s o ocasionados terremotos como este ocorrido na sia? b) Estabele a a diferen a entre a escala Richter e a escala de Mercali utilizadas para medi es de terremotos. c) Explique as diferen as entre bordas convergentes e bordas divergentes das placas tect nicas. 11 PROVAS DE APTID O Candidatos aos cursos de ARQUITETURA E URBANISM O, ARTES C NICAS, DAN A EDUCA O ART STICA, M SICA e ODONTOLOGIA 1. Veri quem nas p ginas seguintes os hor rios e locais de exames. 2. Compare am aos locais determinados, com anteced ncia, munidos da C DULA DE IDENTIDADE e do MATERIAL determinado nas p ginas 14 - 20 do Manual do Candidato ao Vestibular Unicamp/2006. N O SER O ADM ITIDOS RETARDAT RIOS ARQUITETURA E URBANISM O Os candidatos aprovados na 1 fase dever o comparecer ao pr dio de aulas da Faculdade de Engenharia Civil (Bloco Azul), no dia 25/01/2006 (quarta-feira), para realizarem a prova de aptid o no hor rio determinado. PROVA DE DESENHO E EXPRESS O: Hor rio de chegada aconselh vel: ........13h00 Entrada na sala: ...................................at 13h45 Dura o da prova: ................................das 14h00 s 18h00 Os candidatos dever o trazer obrigatoriamente os seguintes materiais: l pis preto ou lapiseira/gra tes B, 2B, 6B; canetas hidrogr cas coloridas; r gua e esquadros; uma caixa de l pis de cor; borracha. 12 ARTES C NICAS Os candidatos aprovados na 1 fase dever o comparecer ao Departamento de Artes C nicas da UNICAMP Rua , Pit goras, 500, no dia 23/01/2006 (segunda-feira). Hor rio de chegada aconselh vel: ..........09h00. In cio das provas: ...................................10h00. T odos os candidatos dever o comparecer sala AC-03 do Departamento de Artes C nicas, onde ser o informados sobre a turma a que pertencem (A, B ou C) e sobre a distribui o dos hor rios das provas dos dias 23/01, 24/01, 25/01 e 26/01/2006. Prova T e rica (23/01/2006): trazer o texto que est dispon vel na p gina da Comvest, pois a consulta ser permitida. Os candidatos dever o trazer l pis, borracha e caneta esferogr ca azul ou preta. Prova de Palco: o candidato poder utilizar-se de gurino e r plica para a cena escolhida. Prova Pr tica: para as provas de sala de aula, comparecer com roupas que permitam movimentos livres e a observa o dos mesmos, camiseta lisa e de cor neutra (cinza, preta ou branca). T elefones da Coordena o do curso de Artes C nicas: (19) 3788-2439. DAN A As provas de aptid o para os candidatos ao curso de Dan a aprovados na 1 fase ser o realizadas no Departamento de Artes Corporais do Instituto de Artes da UNICAMP Rua Pit goras, 500, Pavilh o de Artes. , Os candidatos ser o distribu dos em quatro turmas, a saber: T urma A: dia 24/01/2006 (ter a-feira), das 08h30 s 10h00 e das 14h00 s 15h30. (de ACASSIO DONIZETE RODRIGUES a CLARA MARIANA BAL TAZAR BERNARDINO) T urma B: dia 24/01/2006 (ter a-feira), das 10h30 s 12h00 e das 16h00 s 17h30. (de CRISTIANE MARIA DE LIMA CURTOLO a JULIA MONTEIRO VIANA) T urma C: dia 25/01/2006 (quarta-feira), das 08h30 s 10h00 e das 14h00 s 15h30. (de JULIANA CASAUT MELHADO a NATALIA DO NATALIA DE NORONHA SANTUCCI) T urma D: dia 25/01/2005 (quarta-feira), das 10h30 s 12h00 e 16h00 s 17h30. (de NATALIA DO NASCIMENTO FERNANDES a VIVIAN BONANI DE SOUZA) Esteja no local para a prova de aptid o com 30 minutos de anteced ncia, pois n o ser permitida a entrada daqueles que chegarem atrasados. Compare a vestido(a) com cal a justa adequada para dan a, mai , colant ou camiseta justa, de forma a permitir a observa o de seu corpo em movimento. Voc dever se apresentar descal o(a) e de cabelos presos. Recomendamos refei es mais leves durante as duas horas que antecedem a apresenta o. T elefone do Departamento de Artes Corporais: (19) 3788-2440 / 3788-2436 / 3788-2437 / 3788-2438. 13 EDUCA O ART STICA Os candidatos aprovados na 1 fase dever o comparecer ao Departamento de Artes Pl sticas, no Instituto de Artes da UNICAMP Rua Elis Regina, 50, no dia 23/01/2006 (segunda-feira), para realizarem as provas e entrevistas nos , hor rios abaixo determinados. PROVA DE HIST RIA DA ARTE: Hor rio de chegada obrigat rio: ......08h30 Entrada na sala: ...............................at 08h45 Dura o da Prova: ...........................das 09h00 s 12h00 PROVA DE DESENHO DE OBSERVA O/EXPRESS O GR FICA: Hor rio de chegada obrigat rio: ......13h30 Entrada na sala: ...............................at 13h45 Dura o da Prova: ...........................das 14 s 17h30 Os candidatos dever o trazer obrigatoriamente os seguintes materiais: l pis preto ou lapiseira/gra tes HB, 2B e 4B; compasso; estilete; r gua e esquadros; tesoura; cola bast o. ENTREVISTAS: Os candidatos dever o estar presentes 15 minutos antes do in cio marcado para as entrevistas. Haver uma lista de presen a que o candidato assinar quando da sua entrada na sala dos entrevistadores. DATA E HOR RIOS DAS ENTREVISTAS: T urma A: dia 24/01/2006 (ter a-feira), das 08h00 s 12h00. (de ALINE MARTINEZ DELALIBERA a GABRIEL DE GOES FIGUEIREDO) T urma B: dia 24/01/2006 (ter a-feira), das 14h00 s 17h00. (de GABRIELA CRISTINA LODO a LIGIA DE FREITAS FRANCOSO) T urma C: dia 25/01/2006 (quarta-feira), das 08h00 s 12h00. (de LIVIA DINIZ AYRES DE FREITAS a RAF AEL AUGUSTO DA SIL VA) T urma D: dia 25/01/2006 (quarta-feira), das 14h00 s 17h00. (de RAF AEL DE LATORRE a YUKIYE YASSUNAGA) 14 M SICA Os candidatos aprovados na 1 fase dever o comparecer ao Instituto de Artes, Departamento de M sica, Rua Elis Regina, 50 (ao lado do Gin sio de Esportes da UNICAMP), conforme hor rios abaixo determinados, munidos do original da c dula de identidade, caneta, l pis e borracha para o in cio da provas. Dia 23/01/2006 (segunda-f eira) Provas de Instrumento (todas as modalidades) das 09h00 s 12h00 e das 14h00 s 17h00 * Dia 24/01/2006 (t er a-f eira) Candidatos de COM POSI O, REG NCIA, LICENCIATURA, INSTRUM ENTOS e M SICA POPULAR Estrutura o Musical Percep o Musical escrita) das 10h00 s 12h00 (prova das 14h00 s 16h00 Dia 25/01/2006 (quart a-f eira) Percep o Musical (prova oral) das 09h00 s 12h00 e das 14h00 s 17h00 Dia 25/01/2006 (quart a-f eira) Candidatos de COM POSI O Composi o das 14h00 s 18h00 Dia 26/01/2006 (quint a-f eira) Entrevista das 09h00 s 12h00 Dia 26/01/2006 (quint a-f eira) Candidatos de REG NCIA* * Reg ncia das 09h00 s 12h00 e das 14h00 s 17h00 * veja no site da Comvest (www.comvest.unicamp.br) o hor rio espec co da sua prova. * * os candidatos de Reg ncia devem baixar no site da Comvest o material relativo prova, a partir do dia 19/01. 15 ODONTOLOGIA A prova de Aptid o para os candidatos de Odontologia aprovados na 1 fase ser realizada no dia 23/01/2006 (segunda-feira), na Faculdade de Odontologia da Unicamp, na cidade de Piracicaba-SP . ENDERE O: Avenida Limeira, 901 (sa da para Limeira, em frente ao Shopping Piracicaba). Hor rio de chegada aconselh vel: ........12h45 Entrada na sala: ...................................at 13h45 Dura o da prova: ...............................das 14h00 s 17h00 Os candidatos dever o trazer obrigatoriamente os seguintes materiais: l pis n 2; r gua milimetrada ex vel; caneta esferogr ca preta ou azul; esquadro escolar pequeno de 45 ; esp tula de Le Cron de aproximadamente 17 cm (Le Cron um instrumento odontol gico facilmente encontrado em loja de material odontol gico). Devem ser observadas as informa es contidas na p gina 20 do Manual do Candidato. 16 F sica | Geografia RESPOSTAS ESPERADAS Quest o 1 a) x = 12 at 2 a= 2 x 2 20m = = 2,5m / s2 2 t2 ( 4,0 s ) b) v = at = ( 2,5m / s2 ) 4,0s = 10m / s c) t total = 4,0 s + 100m 20m x 2 = 4,0 s + = 12s v 10m / s Quest o2 a) 121 2 kx = mv 2 2 8000 N (0,02m)2 = 0,20kg v 2 m v 2 = 16 m2 s2 v = 4,0m / s b) 1212 mv = mv f + mghf 2 2 Respostas Esperadas 2 Fase 1 m2 1 m2 m 16 2 = 4,0 2 + 10 2 hf 2 s 2 s s hf = 8,0 2,0 m = 0,60m 10 Quest o 3 a) Fatritom x = eN N= Fatritom x e = 3,6 102N = 1 103 N ,8 0,2 b) rea = 2 rL = 2 0,0075m 0,040m = 1 10 3 m2 ,8 P= N 1 103 N ,8 N = = 1 106 2 = 1 MPa ,0 ,0 3 2 rea 1 10 m ,8 m Quest o 4 a) mrodav roday = (mcarro + mroda ) v fy v fy = mrodavroday (mcarro + mroda ) = 100kg ( 20m / s ) sen300 1000 m/ s =1 ,00m / s = 1000kg 1000 b) mcarro v carro x mrodavrodax = (mcarro + mroda ) v fx v fx = v fx = mcarro v carro x mrodavrodax (mcarro + mroda ) = 900kg ( 25m / s ) 100kg ( 20m / s ) cos300 1000kg 22500 1740 m / s = 20,8m / s 1000 v 2 = v 2 + v 2 = ( 20,8m / s ) + (1 ,00m / s ) = 434 (m / s ) f fx fy 2 Ecf = 2 2 1 1 2 (mcarro + mroda ) v 2 = 1000kg 434 (m / s ) = 2,17 105 J f 2 2 Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 5 a) T cos = mg T= mg 0,5kg 10m / s2 = = 10N cos cos600 b) T sen = m 2 r = m 2 L sen = 2 = T mg g = = mL mL cos L cos g 10m / s2 10m / s2 = = = 4,0rad / s L cos 1 ,25m cos600 1 ,25m 0,5 Quest o 6 a) fmax = 1 1013 Hz ,8 = c fmax = 3 108 m / s = 1 10 5 m = 17 m ,7 13 1 10 Hz ,8 b) rea estimada do corpo humano (adulto): 1 m2 ,5 W 4 4 Pperda = A T 4 Ta4 = 6 10 8 2 4 1 2 ( 310K ) ( 300K ) = 1 102 W ,5m ,0 mK E = 1 102 W 9 104 s = 9 106 J = 2,2 103 kcal ,0 Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 7 a) Q gua + Qanel = 0 m guac gua (Teq 15 oC) = manelcanel (100 oC Teq ) m gua = d gua V gua = 2,0g 2,0g 1 ,0 cal cal (Teq 15 oC) = 4,0g 0,03 o (100 oC Teq ) o gC gC 100 (Teq 15 oC) = 6 (100 oC Teq ) Teq = 2100 o C 20 oC 106 b) Qanel + Q gua = 0 m guac gua (22 oC 15 oC) = manelcanel (100 oC 22 oC) cal (7 oC) = 4,0g canel (78 oC) o gC 7 cal cal = = 0,045 o o 156 g C gC 2,0g 1 ,0 canel c) Segundo o gr fico e a tabela, o anel possui 75% de ouro, sendo assim de 18 quilates. Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 8 a) E=P maguag = mbaleiag magua = Vmaxdagua magua = mbaleia = 1 105 kg ,50 Vmax = magua dagua = 1 105 kg ,50 = 1 102 m3 ,5 3 3 1 10 kg / m ,0 b) V = (1 1 ) 102 m3 = 15 m3 ,5 ,35 V 15 = = 0,11ou 11% Vinicial 135 c) P1V1 P2V2 = T1 T2 Sendo V1 = V2 P2 = P1 P2 = T1 T2 1 105 Pa ,0 P =2 280K 310K 310 ,0 ,1 1 105 Pa = 1 105 Pa 280 Quest o 9 a) L1 L2 = L0 ( 1 2 ) T = 4,0cm ( 0,6 10 5 oC 1 ) 60 oC = 1 10 3 cm ,4 b) P = RI2 = 2,4 10 3 (10A ) = 0,24 W 2 Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 10 a) R= L A R = 2,0 10 6 m 1 ,5m = 60 0,050 10-6 m2 b) R1 L1 = RL L 36 =1 L1 = 0,90m 60 1 ,5m Logo: h = 1 ,5m 0,90m = 0,60 m Quest o 11 a) A for a magn tica est na dire o y, apontando para o sentido negativo de y. A for a el trica deve ter m dulo igual ao da for a magn tica, com a mesma dire o (y) e sentido oposto (sentido positivo de y). Assim: Fe = qvB sen900 = qvB E= Fe m kV = vB = 5,0 105 0,010 T = 5,0 q s m b) me v mv B= e qB qr Comormin = 10cm, para que o el tron atinja o alvo, ent o: m 9 10 31 kg 5,0 105 mv s = 2,8 10 5 T Bmax = e = 19 qrmin 1 10 C 0,10m ,6 r= Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 12 a) 111 =+ f p p' f= p2,5cm pp' = p + p' p + 2,5cm 25 anos: p = 20 cm fmin 25anos 65 anos: p = 50 cm fmin 65anos 20 2,5 50 cm = cm = 2,2cm 20 + 2,5 22,5 50 2,5 125 cm = cm = 2, 4 cm = 50 + 2,5 52,5 = b) p' = pfmin 65anos p fmin = 48 20 2, 4 cm = cm = 2,7cm 17,6 20 2, 4 65anos d = 2,7cm 2,5cm = 0,2cm = 2mm (atr s da retina) Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 13 a) A gigantesca ilegalidade resultado de um processo de urbaniza o/industrializa o baseado em baixos sal rios; de uma tradi o de especula o fundi ria alimentada por investimentos p blicos regressivos e concentrados; de uma legisla o urban stica, cuja forma de aplica o exclui e segrega; e da aus ncia de fiscaliza o. b) A ocupa o irregular em reas de mananciais tem produzido um aumento do impacto ambiental negativo sobre os recursos h dricos, extremamente necess rios ao abastecimento dos centros urbanos. Essa ocupa o tem alcan ado at mesmo o limite das guas, produzindo o desmatamento das matas ciliares, bem como tem contribu do para o aumento do assoreamento e eutrofiza o dos veios h dricos, al m da polui o das guas por emiss o dos dejetos s lidos e l quidos, da impermeabiliza o dos solos e da redu o do volume h drico. Quest o 14 a) A. Planalto Ocidental Paulista; B. Depress o Perif rica. b) rea de plan cie com ac mulo de sedimentos recentes e relevo plano, localmente intercalado por fal sias e cost es cristalinos. Encosta escarpada que separa a Depress o Perif rica Paulista do Planalto Ocidental. c) Rochas do embasamento cristalino (granitos, gnaisses, xistos). Quest o 15 a) O aumento da precariza o do trabalho se manifesta pela diminui o dos sal rios; pelos atrasos constantes no pagamento dos sal rios; pela presen a das cooperativas de trabalhadores, que correspondem ao fim dos direitos adquiridos ao longo de v rias d cadas de lutas dos canavieiros dessa regi o. E ainda: pela ocorr ncia de mortes por excesso de esfor o f sico (condi es extenuantes do trabalho); pelas condi es prec rias de moradia nos alojamentos; pela redu o do trabalho feminino no corte da cana. b) A Revolu o Verde definida pela incorpora o do pacote tecnol gico, pelo uso de fertilizantes qu micos, sementes selecionadas, corretores de solo, agrot xicos, m quinas agr colas, irriga o e conhecimento t cnico especializado. Quest o 16 a) Tamb m conhecido como ciclone tropical, o furac o se forma em decorr ncia de fortes mudan as no aquecimento das guas dos oceanos e no continente. S o tempestades com ventos com mais de 120km/h. Esses sistemas de tempestades se desenvolvem de maneira circular e espiralada. b) Porque s o as reas do globo que recebem a maior incid ncia de raios solares, que causam o aquecimento mais acentuado das guas oce nicas. c) Isso se d por causa do efeito de Coriolis produzido pela rota o da Terra. Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 17 a) Ricas bacias de g s e petr leo em suas plataformas continentais; grandes bancos de pesca; extra o de areia e seixos em guas pouco profundas, pedras preciosas e sal marinho; paisagens paradis acas; recursos minerais met licos (como mangan s) etc. b) Extin o de importantes formas de vida marinha (pesca predat ria, comprometimento de ecossistemas); pesca em grande volume com redes de deriva; e excesso de capacidade de frotas pesqueiras. H conflitos internacionais pelo mau uso das frotas pesqueiras. Contamina o de origem industrial e urbana nas costas da Am rica; contamina o por petr leo no Caribe, Golfo do M xico, Mediterr neo, Mar do Norte e B ltico; degrada o de manguezais; e intenso tr fego mar timo, que pode ocasionar vazamentos de poluentes e migra o de esp cies. c) Conforme a Conven o das Na es Unidas Sobre o Direito do Mar, Mar Territorial uma faixa de 12 milhas n uticas ou mar timas (ou 22,2 km) de largura, medidas a partir do litoral continental ou insular do pa s. A soberania plena do pa s vai al m do litoral continental - estende-se ao mar territorial, ao seu leito e subsolo (plataforma continental) bem como ao espa o a reo sobrejacente. Quest o 18 a) Cil ndrica: produzida a partir da proje o dos paralelos e meridianos geogr ficos num cilindro que tangencia a Terra. Trata-se da proje o mais utilizada na produ o de mapas-m ndi e cartas de navega o. A rea com menor distor o normalmente corresponde ao plano do Equador, onde est o centro dessa proje o. Paralelos e meridianos se cruzam formando ngulos de 90 . C nica: meridianos e paralelos s o projetados em um cone tangente superf cie terrestre. Mais utilizada para representa o de reas da zona temperada. Meridianos s o radiais e paralelos conc ntricos. Plana: tamb m conhecida como azimutal ou polar, essa proje o feita a partir do contato de um plano sobre a superf cie. Muito utilizada em an lises geopol ticas e navega o a rea. b) As proje es de Mercator e Peters s o cil ndricas. Peters: mant m a proporcionalidade das reas, apesar de deformar as formas de continentes e oceanos. D uma no o de igualdade, valorizando as reas mais pobres do planeta e quebrando a vis o de superioridade das na es ricas do Hemisf rio Norte. Mercator: as formas s o preservadas e as reas distorcidas. Conforme nos afastamos do plano do Equador temos um aumento relativo das reas representadas. Assim, as reas das altas latitudes apresentam dimens es maiores que as reais. Quest o 19 a) Constitui o de centros de tradi o, como os Centros de Tradi o Ga cha (CTG) e os Centros de Tradi o Nordestina (CTN); realiza o de festas tradicionais nas reas em que se concentram esses grupos de migrantes; estabelecimento de com rcio de comidas t picas, como as Casas do Norte e restaurantes; audi ncia dada a programas de r dio e televis o que valorizem costumes e tradi es da terra de origem; manuten o de rela es de vizinhan a e compadrio entre os membros do grupo de migrantes; e preserva o de comidas t picas e de pr ticas s cio-culturais, como a freq ncia semanal igreja, rezas, cultivo de ervas medicinais etc. b) H , ao menos, duas grandes determinantes na altera o da situa o em que se insere o Brasil em rela o ao processo emigrat rio: a concentra o fundi ria e os altos ndices de desemprego. A alta concentra o fundi ria favorece a emigra o aumentando o xodo rural e o desemprego no campo, em raz o da expans o das culturas altamente tecnificadas que, ao serem praticadas em grandes extens es de terra, diminuem a quantidade de trabalhadores no campo tendo em vista o restrito n mero de postos de trabalho que mant m, contribuindo para a emigra o para outros pa ses, como a de sulistas para o Paraguai em busca de terras mais baratas. Os baixos sal rios tamb m t m contribu do para que muitos brasileiros, sobretudo dos grupos de rendimentos m dios da sociedade, busquem oportunidades nos Estados Unidos, no Jap o e na Europa. poss vel, ainda, identificar as Respostas Esperadas 2 Fase sucessivas crises econ micas no Brasil, a aquisi o de dupla cidadania e a busca por melhores condi es de vida como outras determinantes no aumento significativo da emigra o de brasileiros nas ltimas d cadas. Quest o 20 a) O carv o forma-se pelo ac mulo de vegeta o em ambientes de baixa oxida o, levando ao ac mulo de material org nico de decomposi o muito lenta. A vegeta o se acumula em partes rebaixadas e midas da paisagem e recoberta por sedimentos erodidos de por es mais elevadas da paisagem; portanto, o carv o encontrado em rochas sedimentares. b) Efeito estufa, chuvas cidas, polui o por part culas. Quest o 21 a) chamado rio da unidade nacional (ou da integra o nacional), pois, em sua extens o (2,7 mil km), corta cinco estados brasileiros (MG, BA, PE, AL e SE); sua bacia banha mais de 500 munic pios, onde vivem milh es de habitantes (cerca de 14 milh es); sua bacia drena cerca de 8% do territ rio nacional (cerca de 640 mil km). Assim, um rio que nasce e des gua no Brasil, integrando estados das regi es Sudeste e Nordeste, tendo sido, no per odo colonial, um importante meio de integra o e expans o territorial para al m dos limites do Tratado de Tordesilhas. b) O projeto de transposi o das guas prev a constru o de dois canais, o eixo Norte e o eixo Leste, que somar o 622Km de extens o e levar o gua para as bacias de rios tempor rios no semi- rido nordestino. Dessas bacias, a gua seguir para a udes e reservat rios em cidades, de onde sair para o consumo humano e uso agropecu rio. Por um lado, podem ser apontados como elementos favor veis transposi o: 1) o aumento da rea de irriga o das pequenas propriedades na regi o do Pol gono das Secas; 2) a possibilidade de tornar perenes alguns rios tempor rios do Sert o; 3) a possibilidade de capta o de a udes e de perenizar rios do Nordeste seco Setentrional; 4) o uso social da gua para consumo da popula o; 5) o fato de que o custo do projeto (cerca de 4,5 bilh es de reais) pode ser compensado pela economia obtida pelos efeitos da seca. Por outro lado, os argumentos contr rios transposi o apontam para: 1) a gera o de d ficit h drico; 2) o aumento do assoreamento, principalmente na foz; 3) o fato de se tratar de mais uma obra de engenharia hidr ulica que n o ataca o problema da pobreza na estrutura s cio-econ mica e pol tica, a real causa do atraso e mis ria do Nordeste; 4) o controle das guas nas m os dos governadores, propiciando o seu uso pol tico; 5) o alto custo da gua, beneficiando os propriet rios mais ricos; 6) a interfer ncia na gera o de energia el trica, j que o rio S o Francisco respons vel por grande parte da sua gera o no Nordeste. c) Distribui o irregular das chuvas, baixa capacidade de reten o no solo, altas taxas de evapora o e evapotranspira o. Quest o 22 a) O Brasil pode ser caracterizado por uma grande concentra o fundi ria, que resulta da perpetua o de um processo origin rio na coloniza o, e em que a grande extens o de terra apropriada por um n mero reduzido de fazendeiros; em suma, h , at hoje, muita terra nas m os de poucos propriet rios. b) nas grandes propriedades que ocorre o menor ndice de pessoas ocupadas, o que se explica pela mecaniza o da produ o, pelo uso especulativo do solo e pela pr tica da pecu ria extensiva bastante comum nesses estabelecimentos rurais, sem mencionar as unidades improdutivas. Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 23 a) Novas formas de viabilizar a realiza o do capital por meio de um crescente processo de mercantiliza o da natureza. A natureza valorizada como capital de realiza o atual ou futura e como fonte de poder para a ci ncia contempor nea. b) Mercado do ar: est relacionado busca de nova matriz energ tica e est centrado na troca de cr dito de carbono. Seu principal instrumento o Protocolo de Kyoto, sendo a comercializa o de carbono a forma proposta para as ind strias dos pa ses centrais compensarem suas emiss es maci as, o que se faria por meio de investimentos na preserva o e /ou replantio de florestas em pa ses perif ricos para a absor o de di xido de carbono (CO2). Mercado da vida: expresso na quest o da biodiversidade. Para a ci ncia, trata-se de assumir a tarefa de descrever e quantificar os estados e processos biol gicos e o de atribuir um valor natureza. Por enquanto o acesso biodiversidade livre, favorecendo a biopirataria, e indicando a urgente necessidade de regula o desse mercado. Mercado da gua: um mercado ainda incipiente e sua valoriza o reside na amea a de escassez da gua, decorrente do significativo aumento da demanda e mau uso do recurso, o que caracteriza, nitidamente, um problema de gest o de recurso. Quest o 24 a) Os terremotos s o causados pelo movimento das placas tect nicas, que gera atritos nas zonas de contato das placas, provocando o ac mulo de energia. A libera o dessa energia produz os terremotos. b) A escala Richter mede a magnitude do terremoto por meio da energia por ele liberada. A escala de Mercali classifica a intensidade de um tremor por meio dos seus efeitos na superf cie terrestre. c) Bordas convergentes: ocorrem quando h um encontro entre placas tect nicas que colidem, a mais densa sofrendo subduc o. Nessas, reas ocorrem fortes terremotos e, normalmente, atividade vulc nica. Bordas divergentes: as placas se afastam, permitindo que o material magm tico extravase por meio da atividade vulc nica, originando rochas bas lticas que s o agregadas a essas bordas de placa. Respostas Esperadas 2 Fase

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