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Unicamp Vestibular de 2010 - PROVA 2ª FASE - Física e Geografia

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F sica Geografia Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever responder a doze quest es de F sica (numeradas de 1 a 12) e a doze quest es de Geografia (numeradas de 13 a 24). A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. Utilize apenas o espa o reservado (pautado) para a resolu o das quest es. Cada quest o vale 4 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 48 pontos no total. Ser eliminado o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase. Aten o: n o basta escrever apenas o resultado final. necess rio mostrar os c lculos ou o racioc nio utilizado para responder s quest es. A dura o total da prova de quatro horas. ATEN O Os rascunhos n o ser o considerados. ORDEM NOME VESTIBULAR 2010 2 FASE F SICA GEOGRAFIA ASSINATURA DO CANDIDATO INSCRI O ESCOLA SALA LUGAR NA SALA F sica Esta prova aborda fen menos f sicos em situa es do cotidiano, em experimentos cient ficos e em avan os tecnol gicos da humanidade. Em algumas quest es, como as que tratam de F sica Moderna, as f rmulas necess rias para a resolu o da quest o foram fornecidas no enunciado. Quando necess rio use g = 10 m/s2 para a acelera o da gravidade na superf cie da Terra e = 3. 1. A experimenta o parte essencial do m todo cient fico, e muitas vezes podemos fazer medidas de grandezas f sicas usando instrumentos extremamente simples. a) Usando o rel gio e a r gua graduada em cent metros da figura no espa o de resposta, determine o m dulo da velocidade que a extremidade do ponteiro dos segundos (o mais fino) possui no seu movimento circular uniforme. b) Para o seu funcionamento, o rel gio usa uma pilha que, quando nova, tem a capacidade de fornecer uma carga q 2, 4A h = 8,64 103 C . Observa-se que o rel gio funciona durante 400 dias at que a pilha fique completamente descarregada. Qual a corrente el trica m dia fornecida pela pilha? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 1 2. A Copa do Mundo o segundo maior evento desportivo do mundo, ficando atr s apenas dos Jogos Ol mpicos. Uma das regras do futebol que gera pol mica com certa frequ ncia a do impedimento. Para que o atacante A n o esteja em impedimento, deve haver ao menos dois jogadores advers rios a sua frente, G e Z, no exato instante em que o jogador L lan a a bola para A (ver figura). Considere que somente os jogadores G e Z estejam frente de A e que somente A e Z se deslocam nas situa es descritas abaixo. a) Suponha que a dist ncia entre A e Z seja de 12 m. Se A parte 2 do repouso em dire o ao gol com acelera o de 3,0 m/s e Z tamb m parte do repouso com a mesma acelera o no sentido oposto, quanto tempo o jogador L tem para lan ar a bola depois da partida de A antes que A encontre Z? b) O rbitro demora 0,1 s entre o momento em que v o lan amento de L e o momento em que determina as posi es dos jogadores A e Z. Considere agora que A e Z movem-se a velocidades constantes de 6,0 m/s, como indica a figura. Qual a dist ncia m nima entre A e Z no momento do lan amento para que o rbitro decida de forma inequ voca que A n o est impedido? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 2 gol 3. Em 1948 Casimir prop s que, quando duas placas met licas, no v cuo, s o colocadas muito pr ximas, surge uma for a atrativa entre elas, de natureza eletromagn tica, mesmo que as placas estejam descarregadas. Essa for a muitas vezes relevante no desenvolvimento de mecanismos nanom tricos. a) A for a de Casimir inversamente proporcional quarta pot ncia da dist ncia entre as placas. Essa for a pode ser medida utilizando-se microscopia de for a at mica atrav s da deflex o de uma alavanca, como mostra a figura no espa o de resposta. A for a de deflex o da alavanca se comporta como a for a el stica de uma mola. No experimento ilustrado na figura, o equil brio entre a for a el stica e a for a atrativa de Casimir ocorre quando a alavanca sofre uma deflex o de x 6, 4 nm . Determine a constante el stica da alavanca, sabendo b que neste caso o m dulo da for a de Casimir dado por FC , em que b 9, 6 10 39 Nm 4 e d a dist ncia d4 entre as placas. Despreze o peso da placa. b) Um dos limites da medida da deflex o da alavanca decorre de sua vibra o natural em raz o da energia t rmica fornecida pelo ambiente. Essa energia dada por ET k BT , em que k B 1, 4 10 23 J/K e T a temperatura do ambiente na escala Kelvin. Considerando que toda a energia ET convertida em energia el stica, determine a deflex o x produzida na alavanca a T 300 K se a constante el stica vale k B 0, 21 N/m . Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). d = 100 nm x = 6,4 nm RASCUNHO 3 4. Em 2009 foram comemorados os 40 anos da primeira miss o tripulada Lua, a Miss o Apollo 11, comandada pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong. Al m de ser considerado um dos feitos mais importantes da hist ria recente, esta viagem trouxe grande desenvolvimento tecnol gico. a) A Lua tem uma face oculta, erroneamente chamada de lado escuro, que nunca vista da Terra. O per odo de rota o da Lua em torno de seu eixo de cerca de 27 dias. Considere que a rbita da Lua em torno da Terra circular, com raio igual a r 3,8 108 m . Lembrando que a Lua sempre apresenta a mesma face para um observador na Terra, calcule a sua velocidade orbital em torno da Terra. b) Um dos grandes problemas para enviar um foguete Lua a quantidade de energia cin tica necess ria para transpor o campo gravitacional da Terra, sendo que essa energia depende da massa total do foguete. Por este motivo, somente enviado no foguete o que realmente essencial. Calcule qual a energia necess ria para enviar um tripulante de massa m 70 kg Lua. Considere que a velocidade da massa no lan amento deve ser para que ela chegue at a Lua, sendo g a acelera o da gravidade na superf cie na Terra e v 2 gRT RT 6 , 4 106 m o raio da Terra. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 4 5. A Lua n o tem atmosfera, diferentemente de corpos celestes de maior massa. Na Terra, as condi es prop cias para a vida ocorrem na troposfera, a camada atmosf rica mais quente e densa que se estende da superf cie at cerca de 12 km de altitude. a) A press o atmosf rica na superf cie terrestre o resultado do peso exercido pela coluna de ar atmosf rico por unidade de rea, e ao n vel do mar ela vale P0 = 100 kPa. Na cidade de Campinas, que est a 700 m acima do n vel do mar, a press o atmosf rica vale P1 = 94 kPa. Encontre a densidade do ar entre o n vel do mar e a altitude de Campinas, considerando-a uniforme entre essas altitudes. b) Numa viagem intercontinental um avi o a jato atinge uma altitude de cruzeiro de cerca de 10 km. Os gr ficos no espa o de resposta mostram as curvas da press o (P) e da temperatura (T) m dias do ar atmosf rico em fun o da altitude para as camadas inferiores da atmosfera. Usando os valores de press o e temperatura desses gr ficos e considerando que o ar atmosf rico se comporta como um g s ideal, encontre o volume de um mol de J . ar a 10 km de altitude. A constante universal dos gases R 8,3 mol K Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 30 20 20 altitude (km) altitude (km) 30 10 0 0 20 40 P (kPa) 60 10 0 -60 -40 -20 0 T ( C) 0 20 RASCUNHO 5 6. Em 2009 completaram-se vinte anos da morte de Raul Seixas. Na sua obra o roqueiro cita elementos regionais brasileiros, como na can o Minha viola , na qual ele exalta esse instrumento emblem tico da cultura regional. A viola caipira possui cinco pares de cordas. Os dois pares mais agudos s o afinados na mesma nota e frequ ncia. J os pares restantes s o afinados na mesma nota, mas com diferen a de altura de uma oitava, ou seja, a corda fina do par tem frequ ncia igual ao dobro da frequ ncia da corda grossa. As frequ ncias naturais da onda numa corda de comprimento L com as extremidades fixas s o dadas por f N N v , sendo N o harm nico da onda e v a sua velocidade. L a) Na afina o Cebol o R Maior para a viola caipira, a corda mais fina do quinto par afinada de forma que a frequ ncia do harm nico fundamental f1 fina 220 Hz . A corda tem comprimento L 0 ,5 m e densidade linear 5 10 3 kg/ m . Encontre a tens o aplicada na corda, sabendo que a velocidade da onda dada por v . b) Suponha que a corda mais fina do quinto par esteja afinada corretamente com f1 fina 220 Hz e que a corda mais grossa esteja ligeiramente desafinada, mais frouxa do que deveria estar. Neste caso, quando as cordas s o tocadas simultaneamente, um batimento se origina da sobreposi o das ondas sonoras do harm nico fundamental da corda fina de frequ ncia f1 fina , com o segundo harm nico da corda grossa, de frequ ncia f 2grossa . A frequ ncia do batimento igual diferen a entre essas duas frequ ncias, ou seja, fbat f1 fina f 2grossa . Sabendo que a frequ ncia do batimento f bat 4 Hz , qual a frequ ncia do harm nico fundamental da corda grossa, f1grossa ? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 6 7. Em determinados meses do ano observa-se significativo aumento do n mero de estrelas cadentes em certas regi es do c u, n mero que chega a ser da ordem de uma centena de estrelas cadentes por hora. Esse fen meno chamado de chuva de meteoros ou chuva de estrelas cadentes, e as mais importantes s o as chuvas de Perseidas e de Le nidas. Isso ocorre quando a Terra cruza a rbita de algum cometa que deixou uma nuvem de part culas no seu caminho. Na sua maioria, essas part culas s o pequenas como gr os de poeira, e, ao penetrarem na atmosfera da Terra, s o aquecidas pelo atrito com o ar e produzem os rastros de luz observados. a) Uma part cula entra na atmosfera terrestre e completamente freada pela for a de atrito com o ar ap s se deslocar por uma dist ncia de 1,5 km . Se sua energia cin tica inicial igual a Ec 4 , 5 104 J , qual o m dulo da for a de atrito m dia? Despreze o trabalho do peso nesse deslocamento. 2400 0 C ap s b) Considere que uma part cula de massa m 0 ,1 g sofre um aumento de temperatura de entrar na atmosfera. Calcule a quantidade de calor necess ria para produzir essa eleva o de temperatura se o J calor espec fico do material que comp e a part cula c 0 ,90 0 . gC Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 7 8. O lixo espacial composto por partes de naves espaciais e sat lites fora de opera o abandonados em rbita ao redor da Terra. Esses objetos podem colidir com sat lites, al m de p r em risco astronautas em atividades extraveiculares. Considere que durante um reparo na esta o espacial, um astronauta substitui um painel solar, de massa m p 80 kg , cuja estrutura foi danificada. O astronauta estava inicialmente em repouso em rela o esta o e ao abandonar o painel no espa o, lan a-o com uma velocidade v p a) Sabendo que a massa do astronauta ma 0 ,15 m/s . 60 kg , calcule sua velocidade de recuo. b) O gr fico no espa o de resposta mostra, de forma simplificada, o m dulo da for a aplicada pelo astronauta sobre o painel em fun o do tempo durante o lan amento. Sabendo que a varia o de momento linear igual ao impulso, cujo m dulo pode ser obtido pela rea do gr fico, calcule a for a m xima Fmax . Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 8 9. Telas de visualiza o sens veis ao toque s o muito pr ticas e cada vez mais utilizadas em aparelhos celulares, computadores e caixas eletr nicos. Uma tecnologia frequentemente usada a das telas resistivas, em que duas camadas condutoras transparentes s o separadas por pontos isolantes que impedem o contato el trico. a) O contato el trico entre as camadas estabelecido quando o dedo exerce uma for a F sobre a tela, conforme mostra a figura ao lado. A rea de contato da ponta de um dedo igual a A 0 , 25 cm 2 . Baseado na sua experi ncia cotidiana, estime o m dulo da for a exercida por um dedo em uma tela ou teclado convencional, e em seguida calcule a press o exercida pelo dedo. Caso julgue necess rio, use o peso de objetos conhecidos como guia para a sua estimativa. b) O circuito simplificado da figura no espa o de resposta ilustra como feita a detec o da posi o do toque em telas resistivas. Uma bateria fornece uma diferen a de potencial U 6 V ao circuito de resistores id nticos de R 2 k . Se o contato el trico for estabelecido apenas na posi o representada pela chave A, calcule a diferen a de potencial entre C e D do circuito. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). U RASCUNHO 9 10. O GPS (Global Positioning System) consiste em um conjunto de sat lites que orbitam a Terra, cada um deles carregando a bordo um rel gio at mico. A Teoria da Relatividade Geral prev que, por conta da gravidade, os rel gios at micos do GPS adiantam com rela o a rel gios similares na Terra. Enquanto na Terra transcorre o tempo de um dia ( tTerra = 1,0 dia = 86400 s ), no sat lite o tempo transcorrido t sat lite tTerra + t , maior que um dia, e a diferen a de tempo t tem que ser corrigida. A diferen a de tempo causada pela gravidade dada por t tTerra = U mc 2 , sendo U a diferen a de energia potencial gravitacional de uma massa m entre a altitude considerada e a superf cie da Terra, e c = 3,0 x 108 m/s , a velocidade da luz no v cuo. a) Para o sat lite podemos escrever U mgRT 1 RT r , sendo r 4 RT o raio da rbita, RT 6, 4 106 m o raio da Terra e g a acelera o da gravidade na superf cie terrestre. Quanto tempo o rel gio do sat lite adianta em tTerra = 1, 0 dia em raz o do efeito gravitacional? b) Rel gios at micos em fase de desenvolvimento ser o capazes de medir o tempo com precis o maior que uma parte em 1016 , ou seja, ter o erro menor que 10-16 s a cada segundo. Qual a altura h que produziria uma diferen a de tempo t = 10-16 s a cada tTerra = 1,0 s ? Essa altura a menor diferen a de altitude que poderia ser percebida comparando medidas de tempo desses rel gios. Use, nesse caso, a energia potencial gravitacional de um corpo na vizinhan a da superf cie terrestre. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 10 11. O Efeito Hall consiste no ac mulo de cargas dos lados de um fio condutor de corrente quando esse fio est sujeito a um campo magn tico perpendicular corrente. Pode-se ver na figura (i) no espa o de resposta uma fita met lica imersa num campo magn tico B , perpendicular ao plano da fita, saindo do papel. Uma corrente el trica atravessa a fita, como resultado do movimento dos el trons que t m velocidade v , de baixo para cima at entrar na regi o de campo magn tico. Na presen a do campo magn tico, os el trons sofrem a a o da for a magn tica, FB , deslocando-se para um dos lados da fita. O ac mulo de cargas com sinais opostos nos lados da fita d origem a um campo el trico no plano da fita, perpendicular corrente. Esse campo produz uma for a el trica FE , contr ria for a magn tica, e os el trons param de ser desviados quando os m dulos dessas for as se igualam, conforme ilustra a figura (ii) no espa o de resposta. Considere que o m dulo do campo el trico nessa situa o E 1, 0 10 4 V/m . a) A fita tem largura L 2, 0 cm . Qual a diferen a de potencial medida pelo volt metro V na situa o da figura (ii)? b) Os m dulos da for a magn tica e da for a el trica da figura (ii) s o dados pelas express es FB = qvB e FE = qE , respectivamente, q sendo a carga elementar. Qual a velocidade dos el trons? O m dulo do campo magn tico B 0, 2 T . Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). V RASCUNHO 11 12. H atualmente um grande interesse no desenvolvimento de materiais artificiais, conhecidos como metamateriais, que t m propriedades f sicas n o convencionais. Este o caso de metamateriais que apresentam ndice de refra o negativo, em contraste com materiais convencionais que t m ndice de refra o positivo. Essa propriedade n o usual pode ser aplicada na camuflagem de objetos e no desenvolvimento de lentes especiais. a) Na figura no espa o de resposta representado um raio de luz A que se propaga em um material convencional (Meio 1) com ndice de refra o n1 1,8 e incide no Meio 2 formando um ngulo 1 30 com a normal. Um dos raios B, C, D ou E apresenta uma trajet ria que n o seria poss vel em um material convencional e que ocorre quando o Meio 2 um metamaterial com ndice de refra o negativo. Identifique este raio e calcule o m dulo do ndice de refra o do Meio 2, n2 , neste caso, utilizando a lei de Snell na forma: n1 sen 1 n2 sen 2 . Se necess rio use 2 1, 4 e 3 1, 7 . b) O ndice de refra o de um meio material, n , definido pela raz o entre as velocidades da luz no v cuo e no 1 meio. A velocidade da luz em um material dada por v , em que a permissividade el trica e a permeabilidade magn tica do material. Calcule o ndice de refra o de um material que tenha Ns 2 C2 1, 25 10 6 2 . A velocidade da luz no v cuo c 3, 0 108 m/s . e 2, 0 10 11 2 C Nm Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 12 13. Observe o gr fico abaixo e responda s quest es: a) Indique a(s) regi o( es) do globo com taxa de esperan a de vida ao nascer inferior m dia mundial, nos intervalos 1965-1970 e 1995-2000. Indique a regi o representada no gr fico com o melhor desempenho no aumento de expectativa de vida ao nascer entre os per odos 1965/1970 e 1995/2000. b) Por que, entre os per odos 1965/1970 e 1995/2000, houve aumento da esperan a de vida ao nascer em todas as regi es indicadas no gr fico? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 13 14. O El Ni o um fen meno atmosf rico-oce nico que ocorre no oceano Pac fico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, porque altera padr es de vento em n vel mundial. Desse modo, afeta regimes de chuva em regi es tropicais e de latitudes m dias. Com o aux lio da figura abaixo, responda s quest es: a) O que acontece com a temperatura das guas do Oceano Pac fico quando ocorre o El Ni o? Qual a raz o para esse fen meno ser denominado El Ni o? b) Nos anos em que esse fen meno ocorre, qual a consequ ncia para a atividade pesqueira do Peru? Qual a altera o do tempo no Nordeste Brasileiro? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 14 15. Leia abaixo o trecho da m sica Tropic lia, de Caetano Veloso (1968). A seguir responda s quest es: Sobre a cabe a os avi es Sob os meus p s os caminh es Aponta contra os chapad es Meu nariz. Eu organizo o movimento Eu oriento o carnaval Eu inauguro o monumento no planalto central do pa s. a) O movimento tropicalista, do qual Caetano Veloso foi um representante, tra a um retrato cantado do Brasil. Segundo algumas interpreta es, na m sica Tropic lia o autor contesta a ideologia que dominava o pensamento pol tico do Brasil, principalmente entre as d cadas de 1930 e 1960, mostrando as contradi es da moderniza o subdesenvolvida do Brasil. A que fatos se referem os versos segundo e s timo do trecho da m sica Tropic lia acima reproduzida? b) Bras lia, inaugurada em 1960, completa 50 anos em 2010. A sua constru o no Planalto Central era um velho sonho do Estado brasileiro desde o Imp rio. Aponte duas justificativas para a constru o de Bras lia. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 15 16. Observe, na figura abaixo, o perfil esquem tico da costa brasileira e responda s quest es: a) Em termos de composi o rochosa, como se diferencia uma ilha situada na plataforma continental de uma ilha oce nica? b) Recentemente significativas reservas de petr leo foram encontradas na plataforma continental brasileira, na denominada Bacia de Santos. Esse petr leo foi formado, em parte, em ambiente de guas doces e existem reservat rios muito similares na frica. Explique esses fatos. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 16 17. O mapa abaixo representa a rea abrangida pelo projeto de transposi o do rio S o Francisco. a) Qual o principal bioma a ser atingido pela transposi o do S o Francisco? D duas caracter sticas desse bioma. b) Indique um impacto positivo e outro negativo esperados no projeto de transposi o do S o Francisco. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 17 18. Leia o trecho e responda s quest es: A pr tica do crime t o antiga quanto a pr pria humanidade. Mas o crime global, a forma o de redes entre poderosas organiza es criminosas e seus associados, com atividades compartilhadas em todo o planeta, constitui um novo fen meno que afeta profundamente a economia no mbito internacional e nacional, a pol tica, a seguran a e, em ltima an lise, as sociedades em geral. A Cosa Nostra siciliana (e suas associadas La Camorra, Ndrangheta e Sacra Corona Unita), a m fia norte-americana, os narcotraficantes colombianos, os cart is mexicanos, as redes criminosas nigerianas, a Yakuza do Jap o, as tr ades chinesas, a constela o formada pelas mafiyas russas, os traficantes de hero na da Turquia, as posses jamaicanas e um sem-n mero de grupos criminosos locais e regionais em todos os pa ses do mundo uniram-se em uma rede global e diversificada que ultrapassa fronteiras e estabelece v nculos de todos os tipos. (Adaptado de Manuel Castells, Fim de mil nio. A era da informa o: economia, sociedade e cultura, v. 3. S o Paulo: Paz e Terra, 1999, p. 203 204.) a) Com a exce o dos narc ticos, quais s o os principais produtos que as organiza es criminais transnacionais (ou com conex es internacionais) comercializam? b) A Col mbia apresenta um hist rico de viol ncia, com forte presen a do crime organizado. Al m do narcotr fico existem grupos guerrilheiros e grupos paramilitares. Entre os grupos guerrilheiros ressaltem-se as FARCs (For as Armadas Revolucion rias) e o ELN (Ex rcito de Liberta o Nacional), que se confrontam com o ex rcito, a pol cia e grupos paramilitares. Qual a rela o da guerrilha com o narcotr fico? O que um grupo paramilitar? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 18 19. A evapotranspira o constitui a fonte de umidade atmosf rica a partir da movimenta o de gua atrav s do ciclo hidrol gico. Nas reas continentais os m ximos de evapora o ocorrem nas regi es equatoriais. (Adaptado de Kenitiro Suguio e Jo o J. Bigarella, A mbientes Fluviais. Florian polis, Editora da UFSC, 1990, p.5.) a) Quais fatores determinam a maior evapotranspira o nas regi es equatoriais do globo? b) Quais os processos que comp em a evapotranspira o? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 19 20. Leia o trecho a seguir e responda s quest es: O Brasil faz fronteira com dez pa ses da Am rica do Sul, entre os doze existentes, o que refor a o car ter estrat gico dessa rea para a competitividade do pa s e para a integra o do continente. Mas, grande parte das regi es de fronteira est isolada dos centros nacionais, quer pela aus ncia de redes de transportes e de comunica o, quer pelo peso pol tico e econ mico menor que possui. Na escala local-regional, o meio geogr fico que melhor caracteriza a zona de fronteira aquele formado pelas cidades g meas nos limites entre os pa ses. Essas cidades g meas apresentam fluxos transfronteiri os com elementos comuns, que geram intera es. (Adaptado de Lia Os rio Machado, Estado, territorialidade, redes: cidades g meas na zona de fronteira sul-americana em Maria Laura Silveira (org.), Continente em chamas: globaliza o e territ rio na Am rica Latina. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2005, p. 258; e do Programa de Desenvolvimento de Faixa de Fronteira. Bras lia: Minist rio da Integra o Nacional em: www.mi.gov.br/programasregionais/fronteira.asp?area=spr_fronteira. Acesso em: 12 out. 2009.) a) Comente, sucintamente, dois elementos incentivadores de fluxos transfronteiri os entre cidades g meas. b) Aponte dois projetos nacionais elaborados entre as d cadas de 1980 e 1990 que podem ser considerados como estrat gicos para a manuten o das fronteiras brasileiras. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 20 21. O relevo c rstico ou karst refere-se predominantemente a fei es subterr neas, como cavernas. Observe a representa o na figura abaixo e responda s quest es: a) Quais as condi es b sicas para o desenvolvimento do modelado c rstico? b) Defina os nomes dos espeleotemas indicados na figura pelos n meros 1 e 2. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 21 22. O impacto sobre S o Paulo dos migrantes nordestinos, que chegaram cidade no meio do s culo XX, foi t o grande quanto os efeitos produzidos pelos imigrantes que vieram da Europa, do Oriente M dio e da sia em d cadas anteriores. Nos dois casos, os que dominavam a cidade incentivaram a vinda desses trabalhadores e suas fam lias (...). Entretanto, os efeitos sociais e pol ticos foram sempre mais dif ceis de digerir como demonstram os casos recentes de uma prefeita da cidade e de um presidente da Rep blica, nascidos no Nordeste, e objetos em S o Paulo de preconceitos nada sutis. (Adaptado de Paulo Fontes, Um Nordeste em S o Paulo Trabalhadores migrantes em S o Miguel Paulista (1945-66). Rio de Janeiro: FGV, 2008. p.13.) a) Qual a maior cidade nordestina fora do Nordeste brasileiro? Por que houve o incentivo ao processo imigrat rio de nordestinos para S o Paulo? b) Quais as principais determinantes sociais e econ micas do processo migrat rio de nordestinos para S o Paulo em meados do s culo XX? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 22 23. O campesinato neste continente [Am rica Latina] sempre precisou se movimentar para procurar terras de trabalho. Locomove-se movido pelo interesse de trabalhar com terras e ao mesmo tempo procura delas. Ora consegue-as por ocupa es e as perde por despejo judicial ou por grilagem; ora perde-as economicamente em fun o da pol tica de pre os que leva perda de prazos de vencimento da hipoteca consumada para obter cr dito para a lavoura. Perde-as ainda em fun o de determina es mais estruturais do processo de acumula o capitalista no campo em cada conjuntura proletariza o, subordina o agroind stria ou transforma o do segmento de produtores familiares numa determinada rea em bols o de reserva para o capital enquanto m ode-obra dispon vel para explora o eventual ou intermitente. Ou, como pequeno produtor, se propriet rio permanentemente endividado, acaba amarrado a contratos draconianos de parceria com os tubar es da agricultura de exporta o. (Ana Maria Motta Ribeiro, Sociologia do narcotr fico na Am rica Latina e a quest o camponesa, em Ana Maria Motta Ribeiro; Jorge At lio S. Iulianelli (Orgs.), Narcotr fico e viol ncia no campo. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p.24.) a) O que significa grilagem de terras? Como surge o termo grilagem ? b) Como a estrutura agr ria contribui para o processo migrat rio de camponeses, em v rios sentidos e dire es, pelo interior do Brasil? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 23 24. Em 1985, viviam na Regi o Metropolitana de S o Paulo mais de 14 milh es de pessoas. A maioria mora em habita es prec rias - favelas, corti os e casas autoconstru das em terrenos destitu dos de servi os p blicos e ganha poucos sal rios m nimos por m s, revelando um acentuado grau de pauperismo e prec rias condi es urbanas de exist ncia. A Regi o configura-se enquanto Metr pole n o s pela sua extens o territorial, mas tamb m porque a partir dela que se organiza a din mica do capitalismo no Brasil, pois a se concentra a engrenagem produtiva essencial economia do Pa s (...). (L cio Kowarick, Escritos urbanos. S o Paulo: Ed. 34, 2000, p.19.) a) O que define uma metr pole? b) Identifique dois fatores econ micos determinantes na metropoliza o de S o Paulo. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 24 N o destacar esta folha RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 1 a) Usando a r gua da figura para medirmos o raio do movimento circular do ponteiro, temos: r =2,8cm v= r 2 T r= 2 3 60 s b) q 2, 4 Ah 1 -4 i == = A = 2,5 10 A= 0,25 mA m dia Dt 400 24h 4000 Quest o 2 a) Cada jogador se desloca 6 m at a posi o do encontro. Assim, x 1 6,0m 2 at 2 1 2 22 (3,0m/s )t b) A dist ncia m nima entre A e Z dada por: x v rel t (12m/s) 0,1s Respostas Esperadas 2 Fase 1,2m t 4,0 s 2,0s 2,8 cm = 2,8 mm/s RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 3 a) F k 9,6 10 39 kx d4 9,6 10 39 9,6 10 39 4 d4 x 10 7 6,4 10 9 b) 12 kx 1 10 23T ,4 2 2 1,4 10 23T x k 0,015 N/m 2 1,4 10 23 300 2,1 10 1 Quest o 4 a) Trota o =Ttransla o Ttransla o = 27 dias = 648 horas 2 r 6 380000 km vorb 3519 km/h T 648 h b) 1 21 mv m(2gR) mgR 2 2 E 10 6400000 70 4,48 109 J E Respostas Esperadas 2 Fase 2 10 10 m 0,2 nm RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 5 a) 30 20 altitude (km) altitude (km) 30 10 0 0 20 40 P (kPa) 60 PV = nRT 0 = -50 C V= - 60 -40 -20 0 T ( C) 0 P0 - P gh 100 - 94 103 6 kg/m3 = kg/m3 = 0,86 kg/m3 700 10 7 Respostas Esperadas 2 Fase P T = 223 K 3 P = 30 kPa = 30 10 Pa 10 b) P =P0 - gh nRT n=1 20 0 V= 20 1 8,3 223 3 m 3 30 10 1851 30 l 61,7 l RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 6 a) A f rmula correta para as frequ ncias naturais da corda : fN v2 5 10 2 2L f1fina 3 220 2 5 10 kgm s2 3 kg m 1,0 m 220Hz Nv 2 242 N Com a f rmula fornecida no enunciado, a solu o seria: a) v 2 5 10 2 fina L f1 3 110 5 10 2 kgm 2 s 3 kg m 0,5 m 220Hz 2 60,5 N b) grossa f2 fina f f bat 1 grossa f1 grossa f2 1 grossa f 22 216 2 fina f1 f (220- 4)Hz =216Hz bat Hz =108Hz Quest o 7 a) atrito atrito E C 3 1,5 10 m F d= F atrito atrito b) Q= mc 0,1g 0,9 J o gC o 2400 C 216 J Respostas Esperadas 2 Fase 4 4,5 10 J F atrito 3 1,5 10 m 30N 2L . Assim, RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 8 a) mav a mpv p =0 mp 80 v 0,15 va 60 ma p 0,2 m/s b) mpv p 80 0,15 12 kgm/s rea(F t ) Fmax 0,6 12 Qp I Fmax 20 N Quest o 9 a) Estimando uma for a exercida pelo dedo de 0,5 N, temos: P F A 0,5 0,25 10 4 2,0 104 N/m2 b) R T V CD Respostas Esperadas 2 Fase 3 k ,I 1k 6 10-3 2 10-3A 3 2 10-3 2 V RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 10 a) t tTerra = U 2 mc mgRT 1 RT r 2 mc 6 10 6, 4 10 gRT 1 RT r 2 c t tTerra t 86400 1 1 4 46080ns 16 9 10 b) t tTerra 10 h U 2 mc 16 = 10 16 2 c mgh 2 mc 16 16 9 10 10 10 g 0,9m Quest o 11 a) V EL 1,0 10 4N C 2,0 10 2 m = 2,0 10 b) qE qvB v E B 1,0 10 4 0,2 Respostas Esperadas 2 Fase 5,0 10 4 m/s 6 V RESPOSTAS ESPERADAS F SICA Quest o 12 a) O raio E representa a trajet ria do raio de luz quando o meio 2 um metamaterial. n sen 1 1 n sen 2 2 1 2 n 2 2 2 1,8 1,28 n 2 1,4 1,8 b) v= n= 1 = 2,0 108 m / s 2,0 10-11 1,25 10-6 c = 1,5 v Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS GEOGRAFIA Quest o 13 a) No intervalo 1965/1970, s o as regi es da frica e sia que est o abaixo da m dia mundial; no intervalo 1995/2000, apenas a frica encontra-se nesta situa o. Entre os per odos 1965/1970 e 1995/2000, a regi o de melhor desempenho foi a sia. b) Em escala global, apesar de desigual, entre os per odos de 1965/1970 e 1995/2000, houve melhoria nas condi es de saneamento b sico, maior acesso educa o, melhoria nas condi es de alimenta o, maior dissemina o das vacinas, maior acesso sa de, urbaniza o e relativo aumento da renda. Quest o 14 a) Durante o evento do El Ni o as guas superficiais do Oceano Pac fico tornam-se anormalmente mais quentes. O fen meno recebe este nome porque se inicia pr ximo ao final do ano, poca do Natal, e seria uma refer ncia ao Menino Jesus . b) H uma forte redu o na atividade pesqueira no Peru associada ao El Ni o e a regi o Nordeste no Brasil sofre momentos de redu o nas precipita es. Quest o 15 a) No segundo verso, a can o se refere ao rodoviarismo como op o de transporte (ap s a chegada das montadoras de autom veis) e integra o do territ rio. No s timo verso, inaugura o de Bras lia, ocorrida em 1960. b) Justificativas simb licas: construir uma nova capital seria como construir um novo Brasil; ela seria o s mbolo irradiador de um suposto progresso e legitimaria o poder central em todo o territ rio (seguran a nacional). Justificativas pol ticas: a constru o de Bras lia buscou isolar o poder central das press es pol ticas das massas urbanas do eixo RJ-SP; representa uma tentativa de diminuir o risco da tomada da capital do pa s por revoltas sociais e em suposto ataque ou invas o estrangeira do territ rio brasileiro pelo litoral. Justificativas econ micas: Bras lia favoreceria o contato entre a faixa litor nea e o interior do pa s, criando um elo entre reas din micas e estagnadas, o que possibilitaria maior integra o do territ rio e o rompimento com o padr o espacial dos arquip lagos . Ou seja, a constru o de Bras lia visava ocupa o efetiva da por o central do territ rio, interioriza o do povoamento e integra o regional; alavancaria a industrializa o em curso no pa s, com a abertura e consolida o de mercados; constituiria um p lo para absorver excedentes demogr ficos de reas rurais mais valorizadas; seria um n da rede vi ria em constru o e ponto de partida para a abertura de novas frentes de expans o do capital e para a gera o de empregos. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS GEOGRAFIA Quest o 16 a) Ilhas na plataforma continental s o constitu das de rochas caracter sticas da por o continental, como algumas sedimentares, gneas e metam rficas, enquanto as ilhas oce nicas s o constitu das fundamentalmente de basalto (vulc nicas), rochas que comp em o fundo oce nico. b) O petr leo da Bacia de Santos foi formado, em grande parte, em ambiente de guas doces, pois ainda n o existia o Oceano Atl ntico quando da acumula o de mat ria org nica que levaria a sua forma o, mat ria essa que teria se depositado em ambientes lacustres. A presen a de petr leo similar na frica e no Brasil indica que as placas tect nicas se deslocaram ap s a forma o dos dep sitos que dariam origem ao petr leo. Quest o 17 a) O bioma que ocorre na rea da transposi o do S o Francisco a Caatinga. Esse bioma apresenta clima tropical semi rido, vegeta o de arbustos de porte m dio, normalmente com espinhos (vegeta o xer fita), solos rasos e rios intermitentes. b) Impactos positivos: possibilidade de irriga o e aumento da rea agr cola; pereniza o de rios; maior disponibilidade de gua para o abastecimento urbano. Impactos negativos: risco de saliniza o dos solos; eventual altera o de flora e fauna da regi o atingida; possibilidade de concentra o de terras; redu o da vaz o do S o Francisco a jusante da rea de capta o em anos muito secos. Quest o 18 a) As principais transa es praticadas pelas organiza es criminais transnacionais: armas (armamentos), tr fico de mulheres (prostitui o) e seres humanos (crian as em especial) para retirada de rg os, agenciamento de imigrantes ilegais, com rcio de minerais ou gemas preciosas, produtos industriais de venda controlada (ex. f rmacos), produtos industriais falsificados, produtos de fauna e flora, bem como produtos da biodiversidade e transg nicos, obras de arte e arqueol gicas. b) O tr fico internacional de coca na controlado em grande parte a partir da Col mbia. Os grandes traficantes compram as folhas de coca dos produtores, as processam e vendem. Os grupos guerrilheiros (guerrilha) se espalham pelas zonas rurais. O narcotr fico uma das formas de custear a guerrilha, que submete muitos camponeses, alguns deles produtores de coca, com o uso da viol ncia, de forma que a guerrilha controla uma parte das terras onde cultivada a coca. Alguns grupos guerrilheiros cobram uma taxa sobre a produ o da coca como forma de levantar recursos para compra de alimentos e armamentos, mas os grandes lucros do tr fico ficam com os grandes narcotraficantes que produzem e exportam a droga. Os narcotraficantes possuem v nculos com grupos paramilitares, latifundi rios e outros capitalistas que lavam o dinheiro proveniente da droga. Assim, coexistem na Col mbia um setor campon s dedicado ao cultivo de coca, que protegido pela guerrilha, e um setor latifundi rio especializado no cultivo da coca em moldes comerciais, apoiado por paramilitares. S o diferentes grupos sociais com diferentes interesses, que vivem e agem em um mesmo territ rio, em situa es de conflitos ou de alian as. Grupos paramilitares s o aqueles que objetivam expulsar guerrilheiros e camponeses com o uso de forte viol ncia, sendo financiados por latifundi rios e narcotraficantes. Por tentarem exercer um papel de pol cia que prerrogativa do Estado, eles agem contra o Estado de Direito. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS GEOGRAFIA Quest o 19 a) Nas reas continentais, os m ximos de evapora o ocorrem nas regi es equatoriais em consequ ncia da alta radia o solar ( reas mais quentes), da importante cobertura de floresta e da grande disponibilidade de gua. b) Os processos associados evapotranspira o s o a perda de gua do solo e de corpos h dricos por evapora o, e a perda de gua das plantas por transpira o. Quest o 20 a) Elementos incentivadores dos fluxos transfronteiri os entre cidades g meas: - mercado de trabalho (oferta diferenciada de postos de trabalhos para fun es principalmente de baixa qualifica o); - fluxos de capital (busca de oportunidades mais rent veis ou lucrativas e lavagem de dinheiro); - terra e outros recursos naturais (pre o diferenciado desses recursos); - busca por melhores condi es de vida, ou seja, por servi os coletivos (sa de e educa o, por exemplo) e com rcio legal ou ilegal transfronteiri o por causa da diferen a de pre os e de falta de controle de alf ndega. b) Projeto Calha Norte, de car ter defensivo, que previa a ocupa o militar na faixa de fronteira com pa ses do Norte da Am rica do Sul e Projeto Sivam (Sistema de Vigil ncia da Amaz nia) dos anos 1990. Quest o 21 a) Para a forma o de um modelado c rstico fundamental a exist ncia, na superf cie ou pr xima dela, de consider vel espessura de rochas sol veis; a regi o deve receber quantidade de gua moderada de precipita o; a amplitude topogr fica ou a altura da rea acima do n vel do mar deve ser elevada para permitir a livre circula o das guas subterr neas; e rochas e solos devem ser perme veis. b) O espeleotema indicado na figura pelo n mero 1 uma coluna, e o indicado pelo n mero 2, uma estalactite. Quest o 22 a) S o Paulo a maior cidade nordestina fora do Nordeste. O incentivo ao processo imigrat rio de nordestinos para S o Paulo se deu pelo baixo pre o da m o de obra desses trabalhadores, fundamentais para o not vel crescimento econ mico da capital e de sua Regi o Metropolitana. Ou seja, esse processo migrat rio foi incentivado pela necessidade de maior contingente de trabalhadores para as diversas atividades econ micas em S o Paulo. b) Por um lado, em rela o ao local de origem, o processo migrat rio de nordestinos deveu-se fragilidade econ mica da regi o e ao processo de intensifica o da concentra o fundi ria, bem como s dificuldades clim ticas que dificultavam a pr tica agropecu ria. Por outro lado, no que concerne ao local de destino, o processo migrat rio de nordestinos foi influenciado, em grande medida, pela oportunidade de empregos gerados, sobretudo, pela ind stria e pela constru o civil, al m do setor de servi os e de com rcio, bem como pela esperan a de melhores condi es de vida. Assim, em grande medida, o processo migrat rio foi motivado pelas desigualdades regionais. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS GEOGRAFIA Quest o 23 a) A grilagem de terra um ato ilegal, fundado na tentativa de apossamento de terras alheias ou p blicas mediante falsas escrituras de propriedade. O termo se deve ao uso de grilos (insetos) para dar a apar ncia de envelhecimento ao papel dos documentos por conta dos dejetos dos insetos. b) A estrutura fundi ria n o homog nea no Brasil, sendo que, muitas vezes no local de origem dos camponeses h grande quantidade de pequenas propriedades, o que contribui para a impossibilidade de perman ncia dos novos membros das fam lias decorrente da inviabilidade econ mica. Al m disso, a concentra o de terras comum nessas reas, o que imp e a migra o n o s dos filhos, mas, tamb m, dos pais. Assinalem-se tamb m os poucos investimentos p blicos para a produ o agr cola camponesa que, sem financiamento, n o tem condi es de produzir de forma competitiva. J em rela o s reas de destino, as terras mais baratas, geralmente em regi es de expans o da fronteira agr cola, permitem aquisi es de extens es maiores de terras que as constitu das nas localidades de origem, o que d novas possibilidades de reprodu o econ mica e social para as fam lias migrantes. H tamb m as migra es sazonais dos camponeses para as reas de demanda por trabalho tempor rio (b ias frias). Quest o 24 a) Fatores que definem uma metr pole: tamanho demogr fico expressivo; a concentra o e a diversidade da atividade econ mica; a centraliza o da gest o (concentra o de sedes de grandes empresas); n significativo de redes t cnicas; a concentra o de servi os de ordem superior; locus privilegiado da inova o; ponto de grande densidade de emiss o e recep o de informa o, comunica o e capitais. b) Fatores determinantes na metropoliza o de S o Paulo: a industrializa o do estado de S o Paulo, com concentra o de capitais e o crescimento do setor terci rio. Respostas Esperadas 2 Fase

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