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Unicamp Vestibular de 2004 - PROVA 2ª FASE - Química e História

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QU MICA Vivemos em uma poca not vel. Os avan os da ci ncia e da tecnologia nos possibilitam entender melhor o planeta em que vivemos. Contudo, apesar dos volumosos investimentos e do enorme esfor o em pesquisa, a Terra ainda permanece misteriosa. O entendimento desse sistema multifacetado, f sico-qu mico-biol gico, que se modifica ao longo do tempo, pode ser comparado a um enorme quebra-cabe as. Para entend -lo, necess rio conhecer suas partes e associ -las. Desde fen menos inorg nicos at os intrincados e sutis processos biol gicos, o nosso desconhecimento ainda enorme. H muito o que aprender. H muito trabalho a fazer. Nesta prova, vamos fazer um pequeno ensaio na dire o do entendimento do nosso planeta, a Terra, da qual depende a nossa vida. 1. A figura abaixo representa o ciclo da gua na Terra. Nela est o representados processos naturais que a gua sofre em seu ciclo. Com base no desenho, fa a o que se pede: a) Considerando que as nuvens s o formadas por min sculas got culas de gua, que mudan a(s) de estado f sico ocorre(m) no processo 1? b) Quando o processo 1 est ocorrendo, qual o principal tipo de liga o que est sendo rompido/formado na gua? c) Cite pelo menos um desses processos (de 1 a 6) que, apesar de ser de pequena intensidade, ocorre no sul do Brasil. Qual o nome da mudan a de estado f sico envolvida nesse processo? 2. Cerca de 90% da crosta e do manto terrestres s o formados por minerais silic ticos. Entender muitos processos geoqu micos significa conhecer bem o comportamento dessas rochas em todos os ambientes. Um caso particular desse comportamento na crosta a solubiliza o da s lica (SiO2) por gua a alta temperatura e press o. Esse processo de dissolu o pode ser representado pela equa o: SiO2 (s) + 2 H2O (aq) = H4SiO4 (aq) Em determinado pH a 300 C e 500 atmosferas, a constante de equil brio para essa dissolu o, considerando a gua como solvente, de 0,012. a) Escreva a express o da constante de equil brio para esse processo de dissolu o. b) Determine a concentra o em g L-1 de H4SiO4 aquoso quando se estabelece o equil brio de dissolu o nas condi es descritas. 2 3. Na superf cie da Terra, muitos minerais constituintes de rochas sofrem transforma es decorrentes das condi es superficiais determinadas pelas chuvas, pelo calor fornecido pelo Sol e pela presen a de mat ria org nica. Por exemplo, minerais de composi o alumino-silic tica poder o originar a bauxita (min rio de alum nio rico em Al2O3), ou ent o, laterita ferruginosa (material rico em ferro), dependendo da retirada de s lica e a conseq ente concentra o seletiva de xidos de alum nio ou ferro, respectivamente. O gr fico representa as condi es sob as quais se d a solubiliza o em gua da s lica (SiO2) e da alumina (Al2O3) a partir desses minerais, em fun o do pH. a) Considerando o gr fico, diga que subst ncia predomina, em solu o aquosa, sob as condi es de pH 3. b) E sob as condi es de pH 8, que subst ncia predomina em solu o aquosa? c) Em que faixa de pH a solubiliza o seletiva favorece a forma o de material residual rico em Al2O3? Justifique. d) A esp cie H4SiO4 formada na dissolu o do SiO2, que tamb m pode ser escrita como Si(OH)4, em solu o aquosa, apresenta car ter cido ou b sico? Justifique, usando as informa es contidas no gr fico. 4. As condi es oxidativas/redutoras e de pH desempenham importantes pap is em diversos processos naturais. Desses dois fatores dependem, por exemplo, a modifica o de rochas e a presen a ou n o de determinados metais em ambientes aqu ticos e terrestres, dispon veis vida. Ambos os fatores se relacionam fortemente presen a de bact rias sulfato-redutoras atuantes em sistemas anaer bicos. Em alguns sedimentos, essas bact rias podem decompor mol culas simples como o metano, como est simplificadamente representado pela equa o abaixo: CH4 + H2SO4 = H2S + CO2 + 2 H2O a) Considerando o car ter cido-base dos reagentes e produtos, assim como a sua for a relativa, seria esperado um aumento ou diminui o do pH da solu o onde a bact ria atua? Justifique. b) Nas condi es padr o, esse processo seria endot rmico ou exot rmico? Justifique com o c lculo da varia o de entalpia dessa rea o nas condi es padr o. Dados- Entalpias padr o de forma o em kJ mol-1: CH4 = -75; H2SO4 = -909; H2S = -21; CO2 = -394; H2O = -286. 5. A mat ria org nica viva cont m uma rela o 14C / 12C constante. Com a morte do ser vivo, essa raz o vai se alterando exponencialmente com o tempo, apresentando uma meia-vida de 5600 anos. Constatou-se que um riacho, onde ocorreu uma grande mortandade de peixes, apresentava uma quantidade an mala de subst ncias org nicas. Uma amostra da gua foi retirada para an lise. Estudando-se os resultados anal ticos referentes rela o 14 C / 12C, concluiu-se que a polui o estava sendo provocada por uma ind stria petroqu mica e n o pela decomposi o natural de animais ou plantas que tivessem morrido recentemente. a) Como foi poss vel, com a determina o da rela o 14C / 12C, afirmar com seguran a que o problema tinha se originado na ind stria petroqu mica? b) Descreva, em poucas palavras, duas formas pelas quais a presen a dessa mat ria org nica poderia ter provocado a mortandade de peixes. 3 6. A s ntese de alimentos no ambiente marinho de vital import ncia para a manuten o do atual equil brio do sistema Terra. Nesse contexto, a penetra o da luz na camada superior dos oceanos um evento fundamental. Ela possibilita, por exemplo, a fotoss ntese, que leva forma o do fitopl ncton, cuja mat ria org nica serve de alimento para outros seres vivos. A equa o qu mica abaixo, n o-balanceada, mostra a s ntese do fitopl ncton. Nessa equa o o fitopl ncton representado por uma composi o qu mica m dia. CO2 + NO3- + HPO42- + H2O + H+ = C106H263O110N16P + 138 O2 a) Reescreva essa equa o qu mica balanceada. b) De acordo com as informa es do enunciado, a forma o do fitopl ncton absorve ou libera energia? Justifique. c) Al m da produ o de alimento, que outro benef cio a forma o do fitopl ncton fornece para o sistema Terra? 7. voz corrente que, na Terra, tudo nasce, cresce e morre dando a impress o de um processo limitado a um in cio e a um fim. No entanto, a vida permanente transforma o. Ap s a morte de organismos vivos, a decomposi o microbiol gica manifesta o de ampla atividade vital. As plantas, por exemplo, cont m lignina, que um complexo polim rico altamente hidroxilado e metoxilado, multi-ramificado. Ap s a morte do vegetal, ela se transforma pela a o microbiol gica. A subst ncia I, cuja f rmula estrutural mostrada no esquema ao lado, pode ser considerada como um dos fragmentos de lignina. Esse fragmento pode ser metabolizado por certos microorganismos, que o transformam na subst ncia II. a) Reproduza a f rmula estrutural da subst ncia II no caderno de respostas, identifique e d os nomes de tr s grupos funcionais nela presentes. b) Considerando as transforma es que ocorrem de I para II, identifique um processo de oxida o e um de redu o, se houver. 8. Existem v rias hip teses quanto origem da Terra e sobre os acontecimentos que geraram as condi es f sico-qu mico-biol gicas dos dias de hoje. Acredita-se que o nosso planeta tenha se formado h cerca de 4550 milh es de anos. Um dos est gios, logo no in cio, deve ter sido o seu aquecimento, principalmente pela radioatividade. A figura mostra a produ o de energia a partir de esp cies radioativas e suas abund ncias conhecidas na Terra. a) Quantas vezes a produ o de energia radiog nica (radioativa) era maior na poca inicial de forma o da Terra, em rela o aos dias atuais? b) Quais foram os dois principais elementos respons veis pela produ o de energia radiog nica na poca inicial de forma o da Terra? c) E nos dias de hoje, quais s o os dois principais elementos respons veis pela produ o dessa energia? 4 9. Coincidentemente, duas equipes independentes de ge logos brasileiros encontraram dois meteoritos. Um foi encontrado em Cabaceiras, Para ba, na regi o do pol gono das secas e o outro em S o F lix do Xingu, na Amaz nia. Os dois eram, essencialmente, constitu dos por ferro met lico. Um deles (A), no entanto, apresentava uma pel cula de Fe2O3.H2O de 300 10-6 m de espessura, enquanto que o outro (B) apresentava uma superf cie pouco alterada. Suspeita-se que ambos tiveram a mesma origem, tendo, portanto, a mesma composi o qu mica original. O gr fico abaixo representa a forma o de Fe2O3.H2O em fun o do tempo, em presen a de ar atmosf rico com umidades relativas diferentes. a) Qual dos meteoritos, A ou B, caiu na regi o do Xingu? Justifique. b) Escreva a equa o qu mica que representa a forma o da subst ncia que recobre a superf cie do meteorito. c) H quanto tempo, pode-se estimar, caiu na Terra o meteorito que foi encontrado oxidado? 10. O nitrog nio important ssimo para a vida na Terra. No entanto, para que entre nos ciclos biol gicos fundamental que ele seja transformado, a partir da atmosfera, em subst ncias aproveit veis pelos organismos vivos. O diagrama abaixo mostra, de modo simples, o seu ciclo na Terra. Os ret ngulos representam os reservat rios naturais contendo quantidades de compostos de nitrog nio. No diagrama est o representados os processos envolvidos, as quantidades totais de nitrog nio e, em cada ret ngulo, as esp cies predominantes. Atmosfera N2 2,8 1020 mol fixa o I Biosfera -NH2 1,0 1017 mol decaimento fixa o II assimila o nitrifica o denitrifica o Solo e gua NO31,0 1016 mol a) Quais dos processos representam oxida o de uma esp cie qu mica em outra? b) Em qual esp cie qu mica desse ciclo o nitrog nio apresenta o maior n mero de oxida o? Qual o seu n mero de oxida o nesse caso? Mostre como chegou ao resultado. c) Qual o n mero total de moles de tomos de nitrog nio no sistema representado? 5 11. A Terra um sistema em equil brio altamente complexo, possuindo muitos mecanismos auto-regulados de prote o. Esse sistema admir vel se formou ao longo de um extenso processo evolutivo de 4550 milh es de anos. A atmosfera terrestre parte integrante desse intrincado sistema. A sua exist ncia, dentro de estreitos limites de composi o, essencial para a preserva o da vida. No gr fico abaixo, pode-se ver a abund ncia relativa de alguns de seus constituintes em fun o da altitude. Um outro constituinte, embora minorit rio, que n o se encontra na figura o oz nio, que age como filtro protetor da vida na alta atmosfera. Na baixa atmosfera, a sua presen a danosa vida, mesmo em concentra es relativamente baixas. a) Considerando que o oz nio seja formado a partir da combina o de oxig nio molecular com oxig nio at mico, e que este seja formado a partir da decomposi o do oxig nio molecular, escreva uma seq ncia de equa es qu micas que mostre a forma o do oz nio. b) Tomando como base apenas o gr fico e as rea es qu micas citadas no item a, estime em que altitude a forma o de oz nio mais favorecida do ponto de vista estequiom trico. Justifique. 12. Os g iseres s o um tipo de atividade vulc nica que impressiona pela beleza e impon ncia do espet culo. A expuls o intermitente de gua em jatos na forma de chafariz provocada pela s bita expans o de gua profunda, superaquecida, submetida press o de colunas de gua que chegam at superf cie. Quando a press o da gua profunda supera a da coluna de gua, h uma s bita expans o, formando-se o chafariz at a exaust o completa, quando o ciclo recome a. a) Se a gua profunda estiver a 300 oC e sua densidade for 0,78 g cm-3, qual ser a press o (em atmosferas) de equil brio dessa gua supondo-se comportamento de g s ideal? R = 82 atm cm-3 mol-1 K-1. b) Nas imedia es dos g iseres, h bel ssimos dep sitos de sais inorg nicos s lidos que se formam a partir da gua que aflora das profundezas. D dois motivos que justifiquem tal ocorr ncia. A compreens o do sistema Terra algo fascinante. O estudo da inter-rela o dos processos qu micos, f sicos e biol gicos estimula o nosso desejo de mais saber. Se voc estiver interessado em informa es adicionais, entre na p gina da Comvest a partir das 18h00 do dia 12 de janeiro de 2004: www.comvest.unicamp.br. 6 H IST RIA 13. No poema grego Odiss ia, que narra as viagens lend rias do her i Ulisses, esse personagem chega a um pa s habitado por gigantes chamados Ciclopes, que s o descritos como homens sem leis , porque n o t m assembl ias que julguem ou deliberem e cada um dita a lei a seus filhos e mulheres sem se preocuparem uns com os outros . (Homero, Odiss ia. S o Paulo: Nova Cultural, 2002, p. 117). a) Aponte dois aspectos da cidade-estado grega que a diferenciava do pa s lend rio mencionado no texto. b) Identifique os dois principais modelos de cidade-estado desenvolvidos na Gr cia. c) Cite uma caracter stica da democracia grega que a diferencie da democracia atual. 14. Nas entradas de muitas cidades da Liga Hanse tica, estava escrito: O ar da cidade liberta . a) O que foi a Liga Hanse tica? b) Quais fatores impulsionaram o renascimento urbano europeu a partir do s culo XI? c) Por que as cidades, naquele momento, eram concebidas como espa o da liberdade? 15. Como muitos indiv duos da Europa seiscentista, tanto cat licos como protestantes, padre Ant nio Vieira acreditava firmemente que os livros prof ticos do Antigo Testamento podiam ser, em grande parte, interpretados em termos do presente real e do futuro imediato. Assim como v rios de seus contempor neos puritanos ingleses, padre Ant nio Vieira concentrou-se mais no Antigo Testamento do que no Novo Testamento. (Adaptado de C. R. Boxer, O Imp rio Mar timo Portugu s. 1415-1825. Lisboa: Eds. 70, s/d, p. 355). a) A partir do texto, indique um uso da leitura do Antigo Testamento entre os s culos XV- XVII. b) Nomeie quatro processos hist ricos relacionados a conflitos religiosos ocorridos nos s culos XVI e XVII na Europa e na Am rica. 7 16. No s culo XVII, o Rio de Janeiro era um dos principais p los econ micos do Imp rio Ultramarino Portugu s. Na segunda metade do s culo, a regi o era grande produtora e exportadora de a car e consumidora de escravos, sendo que seus comerciantes atuavam intensamente no tr fico negreiro com a frica e no acesso prata das zonas espanholas na Am rica, atrav s do rio da Prata. A despeito de tudo, seus moradores viviam oprimidos com as pesadas taxa es que eram obrigados a pagar para a manuten o das tropas de defesa. (Adaptado de Luciano Raposo de Almeida Figueiredo, O Imp rio em apuros: notas para o estudo das altera es ultramarinas e das pr ticas pol ticas no Imp rio Colonial Portugu s. S culos XVII e XVIII, em J nia Ferreira Furtado (org.), Di logos Oce nicos. Minas Gerais e as novas abordagens para uma hist ria do Imp rio Ultramarino Portugu s. Belo Horizonte/S o Paulo: UFMG/Humanitas, 2001, p. 207). a) Identifique os principais p los que demarcam a extens o territorial do Imp rio Ultramarino Portugu s no s culo XVII. b) Quais atividades desenvolvidas na Am rica Portuguesa sustentaram sua import ncia econ mica durante o s culo XVII? c) Explique de que maneira o fisco era um problema na Am rica Portuguesa. 17. Instalada em Nova Iorque em 1886, a Est tua da Liberdade foi oferecida pelos franceses como um gesto de amizade republicana para com os Estados Unidos. Por toda a Fran a, houve subscri o p blica para levantar fundos, considerando-se que a id ia de liberdade dos fil sofos franceses tinha sido exportada para a Am rica e inspirado a Guerra de Independ ncia. Assim, seria adequado comemorar o seu centen rio com uma est tua francesa. Com o tempo, associou-se est tua a imagem de m e dos exilados . (Traduzido e adaptado de Marina Warner, Monuments and maidens the allegory of the female form. Londres: Vintage, 1996, p.6-7). a) Segundo o texto, quais significados foram associados Est tua da Liberdade? b) Identifique tr s rela es que podem ser estabelecidas entre a Guerra da Independ ncia Americana e a Revolu o Francesa. 18. Fundado em 1793, no auge da Revolu o Francesa, o museu do Louvre era a materializa o da liberdade, igualdade e fraternidade. O museu foi estabelecido em um pal cio real transformado em pal cio do povo; sua cole o de pinturas, esculturas e desenhos foi confiscada da Igreja, da Coroa e dos aristocratas exilados e nacionalizada. (Traduzido de Andrew McClellan, A Brief History of the Art Museum Public, em Andrew McClellan (org.), Art and its Publics. Museum Studies at the Millenium. Oxford: Blackwell Publishing, 2003, p. 5). a) O que um museu? b) Como se pode considerar o confisco mencionado no texto como um gesto revolucion rio? c) Explique a import ncia dos museus na constru o da identidade nacional. 8 19. A respeito da Independ ncia na Bahia, o historiador Jo o Jos Reis afirmou o seguinte: Os escravos n o testemunharam passivamente a Independ ncia. Muitos chegaram a acreditar, s vezes de maneira organizada, que lhes cabia um melhor papel no palco pol tico. Os sinais desse projeto dos negros s o claros. Em abril de 1823, dona Maria B rbara Garcez Pinto informava seu marido em Portugal, em uma pitoresca linguagem: A crioulada fez requerimentos para serem livres . Em outras palavras, os escravos negros nascidos no Brasil (crioulos) ousavam pedir, organizadamente, a liberdade! (Adaptado de O Jogo Duro do Dois de Julho: o Partido Negro na Independ ncia da Bahia, em Jo o Jos Reis e Eduardo Silva, Negocia o e Conflito. A resist ncia negra no Brasil escravista. S o Paulo: Cia das Letras, 1988, p. 92). a) A partir do texto, como se pode questionar o estere tipo do escravo ignorante ? b) Identifique dois motivos pelos quais a atua o dos escravos despertava temor entre os senhores. c) De que maneira esse enunciado problematiza a vers o tradicional da Independ ncia do Brasil? 20. A guerra civil americana afetou diretamente a ind stria t xtil inglesa. A car ncia de mat ria-prima levou a Inglaterra a incentivar o cultivo do algod o em v rias partes do mundo. Em 1861, chegaram remessas de sementes de algod o a S o Paulo distribu das pela Associa o para Suprimento do Algod o de Manchester. Em 1863, foram enviados os primeiros sacos produzidos nas terras do coronel Manoel Lopes de Oliveira. Os relat rios confirmaram a boa qualidade do algod o paulista. (Adaptado de Alice Canabrava, O algod o em S o Paulo 1861-75. S o Paulo: T.A. Queiroz Editor, 1984, p. 3-11). a) Explique por que se pode considerar a guerra civil americana uma experi ncia decisiva para o capitalismo nos EUA. b) A partir do texto, quais os v nculos entre a agricultura paulista e a ind stria inglesa? 21. Mapas extra dos de H. L. Wesseling, Dividir para dominar: a partilha da frica, 1880-1914. S o Paulo: Revan/Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1998, p. 462-463. a) A que processo hist rico os mapas acima se referem? b) Quais os interesses dos europeus pela frica, nesse per odo? c) Caracterize o processo de descoloniza o da frica. 9 22. Na repress o greve de 1917, em S o Paulo, o Comit de Defesa dos Direitos do Homem do Rio de Janeiro denunciou: Todos os componentes do Comit de Defesa Prolet ria e os membros mais ativos dos sindicatos, das ligas, dos centros e dos peri dicos libert rios foram agarrados e encarcerados. As oficinas em que se fazia o seman rio A Plebe foram invadidas, tendo sido o seu diretor preso. Para muitos presos, foi preparada a expuls o do territ rio nacional. (Adaptado de Paulo S rgio Pinheiro & Michael Hall, A classe oper ria no Brasil, 1889-1930. Documentos. S o Paulo: Ed. Brasiliense, 1981, vol. II, p. 265-266). a) Qual foi a import ncia da greve de 1917 em S o Paulo? b) A partir do texto, identifique as formas de repress o adotadas pelo governo de S o Paulo contra a greve de 1917. c) Qual o papel da imprensa oper ria nas primeiras d cadas do s culo XX no Brasil? 23. Em um samba da d cada de 1930, o compositor Noel Rosa dizia: Amor l no morro amor pra chuchu. As rimas do samba n o s o I love you . E esse neg cio de al , al , boy , al , Johnny S pode ser conversa de telefone. (Noel Rosa, N o tem tradu o, Mestres da MPB Noel Rosa e Aracy de Almeida. Continental/Warner, 1994). a) Identifique nesse samba o fen meno cultural criticado pelo autor. b) Indique dois dos principais meios de comunica o de massa ligados a esse fen meno cultural. c) Caracterize o contexto hist rico de que esse fen meno cultural faz parte. 24. Ao analisar a pol tica internacional entre as d cadas de 1950-70, o historiador Eric Hobsbawm afirmou: O confronto de superpot ncias dominava e, em certa medida, estabilizava as rela es entre os Estados em todo o mundo. Entretanto, as superpot ncias n o controlavam uma das regi es de tens o do Terceiro Mundo: o Oriente M dio. V rios dos aliados americanos se achavam diretamente envolvidos - Israel, Turquia e o Ir do x . Al m disso, a sucess o de revolu es locais, como a do Ir em 1979, provou que a regi o era e continua sendo socialmente inst vel. (Adaptado de Eric Hobsbawm, A era dos extremos. S o Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 351). a) Quais as superpot ncias envolvidas na Guerra Fria? b) O que foi a Revolu o do Ir em 1979? c) O que a ONU e qual seu papel no cen rio internacional? 10 ATEN O! A seguir est o as respostas mais adequadas s quest es apresentadas na prova. A Comvest esclarece que poder considerar outras possibilidades de resolu o, desde que pertinentes. RE SPOSTAS ESPERAD AS PELAS BANCA S ELABORADO RAS QU M IC A Q uest o 1 a) Evapora o e condensa o. b) Liga o de hidrog nio. c) Processo 3: solidifica o (neve). Q uest o 2 a) K = [H4SiO4] b) [H4SiO4] = K = 0,012 donde [H 4SiO4] = 0,012 mol l-1 M = (4 1) + 28 + (4 16) = 96 g mol-1 Concentra o = 0,012 96 1,15 g L-1 Q uest o 3 a) b) c) d) Al2O3 SiO2 Entre pH 5 e 9, onde a alumina (Al2O 3) pouqu ssimo sol vel. Observa -se que a solubilidade da s lica (SiO 2) aumenta muito acima de pH 9. A solubiliza o da s lica dada por; SiO2 + 2 H2 O = H4 SiO4 Como o aumento do pH (maior quantidade de OH -) aumenta a solubilidade, isto significa que h um consumo de H4SiO4, o que indica que esta esp cie um cido. Q uest o 4 a) Aumento do pH. O cido sulf rico mais forte do que o H2 S. b) H = Hp - Hr H = -[21 + 394 +(2 286)] [(-75) + (-909)] =- 3 kJ mol-1 O processo exot rmico. Q uest o 5 a) A ind stria petroqu mica utiliza material f ssil onde a rela o diferentemente da mat ria viva ou recentemente morta. 14 C / 12C tende zero, b) Neste item espera-se que o candidato apresente duas formas como, por exemplo: Bloqueando e entrada de luz na gua do rio, provocando, assim, um desequil brio geral no ecossistema aqu tico do local. Bloqueando a dissolu o de oxig nio a partir da atmosfera. Consumindo o oxig nio dissolvido na gua. Por a o direta sobre os peixes. Q uest o 6 a) 106 CO2 + 16 NO3 - + HPO42- + 122 H2O + 18 H+ = C106H263 O110 N16P + 138 O2 b) Absorve energia pois usa luz para a fotoss ntese. c) Produ o de O2 e consumo de CO2. Q uest o 7 a) Espera-se que o candidato aponte tr s grupos como, por exemplo: cido (carboxila) Cetona (carbonila) ter (metoxila) Fenol (hidroxila) b) oxida o: H C OH C=O redu o: H-C-OH CH2 Q uest o 8 a) 9,5 / 1,5 = 6 vezes b) 40 c) 238 Ke 235 U U e 232Th Q uest o 9 a) O meteorito A, pois na regi o do Xingu a umidade alta, favorecendo a forma o da pel cula de Fe 2 O3.H2O, o que n o acontece facilmente em regi o seca. b) 2 Fe + H2 O + 3/2 O2 = Fe 2 O3.H2 O c) Aproximadamente 8,5 anos. Q uest o 10 a) fixa o II: N2 NO3 - nitrifica o: -NH2 NO3 decaimento: -NH2 N2 - b) NO3 - O n mero de oxida o do nitrog nio +5. Como o oxig nio ( xido) apresenta n mero de oxida o 2, e o on nitrato apresenta carga 1, o nitrog nio deve apresentar n mero de oxida o +5. c) Aproximadamente 2 2,8 1020 mol = 5,6 1020 mol. OBS: a quantidade de nitrog nio na biosfera e no solo e gua muito pequena em compara o quantidade presente na atmosfera. Q uest o 11 a) O2 2 O O2 + O O3 b) Aproximadamente 130 km, pois onde a rela o entre O2 e O obedece a estequiometria 1:1. OBS.: Reparar que pede-se a justificativa apenas do ponto de vista estequiom trico. Q uest o 12 a) P = n RT / V } P = (m / V) RT/M = d RT / M = 0,78 82 573 / 18 = 2036 atm b) Neste item espera-se que o candidato apresente dois motivos como, por exemplo: A gua dos g iseres cont m subst ncias dissolvidas. Ao alcan ar a superf cie, com o resfriamento a solubilidade destas subst ncias diminui, provocando a forma o do dep sito s lido. Pela evapora o da gua, as subst ncias nela dissolvidas tornam-se s lidas e se depositam. HIST R IA Q uest o 13 a) Espera-se que o candidato indique duas caracter sticas diferentes do enunciado. Por exemplo: a p lis funcionava com assembl ias e possu a leis pr prias. b) Os dois principais modelos comentados nos livros did ticos de hist ria s o os representados por Atenas e Esparta. c) Espera-se que o candidato cite uma caracter stica pertinente p lis. Por exemplo: a exclus o de certos grupos, como mulheres e escravos. Q uest o 14 a) Espera-se que o candidato caracterize uma especificidade hist rica da Liga Hanse tica, uni o comercial de cidades do norte da Alemanha e do B ltico, que visava a seguran a e a expans o do com rcio. b) Dentre os fatores que o candidato poderia apontar, menciona-se: o com rcio com o Oriente, o desenvolvimento dos burgos e do sistema monet rio. c) Espera-se que o candidato elabore uma interpreta o hist rica do lema destas cidades. Para tanto, deve desenvolver uma contraposi o pertinente entre a vida nos feudos e nas cidades. Q uest o 15 a) Espera-se que o candidato identifique um uso da leitura do Antigo Testamento, podendo valer-se do enunciado ou n o na sua resposta. Dentre os usos do Antigo Testamento, menciona-se: a leitura feita pelos protestantes ingleses ou os v rios messianismos europeus. b) Espera-se que o candidato nomeie os processos hist ricos de cunho religioso ocorridos na Europa e na Am rica no per odo enfocado. Destacam-se: a Reforma e a ContraReforma, na Europa, e a catequese dos ndios, na Am rica, dentre outros. Q uest o 16 a) Espera-se que o candidato indique os p los desta extensa monarquia portuguesa, que abrangia partes da Am rica, da frica e da sia. b) Espera-se que o candidato nomeie uma atividade econ mica importante, podendo recorrer ao pr prio enunciado, citando o tr fico de escravos, a produ o a ucareira ou o com rcio na regi o do Prata. c) Espera-se que o candidato realize uma an lise hist rica do problema do fisco na Am rica Portuguesa, apontando as percep es dos colonos quanto a esta pr tica metropolitana, que podia inclusive suscitar motins ou rebeli es. Q uest o 17 a) Espera-se que o candidato retome o enunciado, identificando nele os significados da Est tua da Liberdade associados Independ ncia, Rep blica, Liberdade e a boa acolhida aos imigrantes e exilados. b) Dentre as rela es hist ricas pertinentes entre a Revolu o Francesa e a Guerra da Independ ncia Americana, mencionam-se: as influ ncias rec procas entre esses dois pa ses no aspecto ideol gico, personagens que atuaram nos dois lados do Atl ntico e a participa o militar francesa na referida guerra. Q uest o 18 a) Espera-se que o candidato entenda a no o de museu como um dos espa os institucionais de preserva o da mem ria. b) Este gesto pode ser considerado revolucion rio nesse contexto porque, ao apossar-se dos bens do Primeiro e Segundo Estados do Antigo Regime, o Terceiro Estado generaliza o acesso a alguns destes bens. c) Espera-se que o candidato apresente uma explica o hist rica da rela o entre o museu e a identidade nacional, podendo considerar que o museu recorda e preserva o passado nacional, exibindo na o seu patrim nio comum. Q uest o 19 a) A partir do texto, espera-se que o candidato perceba ind cios da participa o pol tica dos escravos, al m do dom nio da escrita e da leitura, aspectos que se contrap em quele estere tipo. b) Dentre os motivos de temor, poderiam ser apontados desde as revoltas e rebeli es negras e escravas at o risco de que essa rebeldia pudesse p r fim escravid o. c) Esse enunciado evidencia a participa o das camadas populares no processo de Independ ncia do Brasil, que n o se restringe a um conflito entre brasileiros e portugueses . Q uest o 20 a) Nessa explica o hist rico-historiogr fica, o candidato poderia arrolar diversos fatores como: o fim da escravid o, a forma o de um mercado de mbito nacional, a vit ria da sociedade industrializada e burguesa do Norte sobre o modo de vida sulista. b) A partir do enunciado, nota-se que a produ o algodoeira paulista incentivada pela Inglaterra e que esse algod o se torna mat ria-prima no sistema fabril ingl s. Q uest o 21 a) Os mapas se referem partilha da frica entre as pot ncias europ ias. b) Dentre tantos interesses, arrolam-se, por exemplo: procura por mat rias-primas para as ind strias europ ias e mercado consumidor para seus produtos; e a expans o dos ideais civilizadores da burguesia europ ia. c) Desse amplo processo de descoloniza o da frica poderiam ser mencionadas, por exemplo: a emerg ncia de um nacionalismo em diversos pa ses africanos depois da Segunda Guerra Mundial; a presen a de movimentos revolucion rios na frica marcados pelo conflito ideol gico da Guerra Fria. Q uest o 22 a) Basicamente, a greve de 1917 foi a primeira greve ocorrida no Brasil a ser considerada uma greve geral, por ter paralisado diversos ramos do mundo do trabalho na cidade de S o Paulo. b) Dentre as formas de repress o indicadas no texto, encontram-se a pris o, a deporta o e o empastelamento de jornais. c) A imprensa oper ria nesse momento destacava-se, entre outros motivos, por veicular um ide rio anarquista e socialista, a fim de despertar e educar politicamente o operariado. Q uest o 23 a) N o tem tradu o trata da entrada maci a da cultura estrangeira, em especial a norte-americana, no cotidiano urbano deste per odo. b) Nesse contexto, poderiam ser citados pelo candidato: o r dio, o cinema, as revistas e a pr pria ind stria fonogr fica. c) O candidato poderia indicar aspectos como: a crescente import ncia dos Estados Unidos ap s a Primeira Guerra Mundial e o desenvolvimento de uma sociedade de consumo no Ocidente, na qual o entretenimento ocupa um lugar de destaque. Q uest o 24 a) A URSS e os EUA. b) A Revolu o do Ir poderia ser caracterizada como um movimento republicano isl mico que p s fim monarquia do x Reza Pahlevi e levou instala o de um conselho de aiatol s, que governa o pa s. c) A ONU Organiza o das Na es Unidas um rg o criado ap s a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de mediar conflitos internacionais e promover a es comuns entre diferentes pa ses. O candidato poderia recorrer a seus conhecimentos gerais e de fatos recentes para explicar a atua o da ONU.

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