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Unicamp Vestibular de 2008 - PROVA 2ª FASE - Língua Portuguesa e Ciências Biológicas

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2 F | 13 de Janeiro de 2008 ase L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa | Ci ncias Biol gicas Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever responder a doze quest es de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa e a doze quest es de Ci ncias Biol gicas. Cada quest o vale 4 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 48 pontos no total. Ser eliminado do concurso o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase. Voc receber um caderno de respostas. Responda s quest es de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa nos espa os com os n meros de 1 a 12. Nos espa os de 13 a 24, as quest es de Ci ncias Biol gicas. Consulte o scal de sua sala caso voc escreva a resposta de uma quest o no espa o errado. Aten o: n o se esque a de entregar o caderno de respostas! A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. Aten o: n o basta escrever apenas o resultado nal. necess rio mostrar os c lculos ou o racioc nio utilizado para responder s quest es. A dura o total da prova de quatro horas. Voc poder levar este caderno de quest es ap s as 17h30. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. Provas a l pis n o ser o corrigidas. 2 L ngua Port uguesa e Lit erat uras de L ngua Port uguesa 1. m e u p a p a g a io s m e f a z p a ssa r ve r g o n h a c o m se u s p a l a vr e s! H H H H ! CRR BUM BUM ! CO C ! XI XI ! BO C ! (Gonsales, Fernando, N quel N usea . Folha de S o Paulo on line em www.uol.com.br/niquel) a) No primeiro quadrinho, a men o a palavr es constr i uma expectativa que quebrada no segundo quadrinho. Mostre como ela produzida, apontando uma express o relacionada a palavr es , presente no primeiro quadrinho, que ajuda na constru o dessa expectativa. b) No segundo quadrinho, o c mico se constr i justamente pela quebra da expectativa produzida no quadrinho anterior. Entretanto, embora a rela o pressuposta no primeiro quadrinho se mantenha, ela passa a ser entendida num outro sentido, o que produz o riso. Explique o que se mant m e o que alterado no segundo quadrinho em termos de pressupostos e rela es entre as palavras. 2. A carta abaixo reproduzida foi publicada em outubro de 2007, ap s declara o sobre a legaliza o do aborto feita por S rgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro. Sobre a declara o do governador uminense, S rgio Cabral, de que as m es faveladas s o uma f brica de produzir marginais , cabe indagar: essas m es produzem marginais apenas quando d o luz ou tamb m quando votam? (Juarez R. Venitez, Sacramento-MG, se o Painel do Leitor, Folha de S o Paulo, 29/10/2007.) a) H uma forte ironia produzida no texto da carta. Destaque a parte do texto em que se expressa essa ironia. Justi que. b) Nessa ironia, marca-se uma cr tica declara o do governador do Rio de Janeiro. Entretanto, em fun o da presen a de uma constru o sint tica, a cr tica n o incorre em uma oposi o. Indique a constru o sint tica que relativiza essa cr tica. Justi que. 3 3. O seguinte enunciado est presente em uma campanha publicit ria de provedor de Internet: Finalmente um l der mundial de Internet que sabe a diferen a entre acabar em pizza e acabar em pizza. T erra. A Internet do Brasil e do mundo. a) A propaganda joga com um duplo sentido da express o acabar em pizza . Qual o duplo sentido? b) A propaganda trabalha com esse duplo sentido para construir a imagem de um provedor que se insere em mbitos internacional e nacional. De que modo a express o acabar em pizza ajuda na constru o dessa imagem? QUEST ES 4 e 5 Os versos seguintes fazem parte do poema Um chamado Jo o de Carlos Drummond de Andrade em homenagem p stuma a Jo o Guimar es Rosa. T rabalhe as quest es 4 e 5 a partir da leitura do poema. Um chamado Jo o Jo o era fabulista? fabuloso? f bula? Sert o m stico disparando no ex lio da linguagem comum? M gico sem apetrechos, civilmente m gico, apelador de prec pites prod gios acudindo a chamado geral? Projetava na gravatinha a quinta face das coisas inenarr vel narrada? Um estranho chamado Jo o para disfar ar, para far ar o que n o ousamos compreender? (...) (...) (Carlos Drummond de Andrade, em Correio da Manh , 22/11/1967, publicado em Rosa, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) Ficamos sem saber o que era Jo o e se Jo o existiu deve pegar. 4. a) No t tulo, chamado sintetiza dois sentidos com que a palavra aparece no poema. Explique esses dois sentidos, indicando como est o presentes nas passagens em que chamado se encontra. b) Na primeira estrofe do poema, f bula derivada em fabulista e fabuloso . Mostre de que modo a forma o morfol gica e a fun o sint tica das tr s palavras contribuem para a forma o da imagem de Guimar es Rosa. 4 5. Na segunda estrofe, h dois processos muito interessantes de associa o de palavras. Em inenarr vel/narrada encontramos claramente um processo de deriva o. Em disfar ar/far ar , temos a sugest o de um processo semelhante, embora far ar n o conste dos dicion rios modernos. a) Relacione o signi cado de inenarr vel com o processo de sua forma o; e o de far ar , na rela o sugerida no poema, com disfar ar . b) Explique como esses processos contribuem na constru o dos sentidos dessa estrofe. 6. O t exto abaixo extra do de artigo jornal stico no qual se comparam duas not cias que chamaram a aten o da imprensa brasileira no m s de outubro de 2007: de um lado, o caso entre o senador Renan Calheiros e a jornalista M nica Veloso; de outro, o artigo em que o apresentador de TV Luciano Huck expressa sua indigna o contra o roubo de seu rel gio Rolex. Aparentemente, o que aproxima todos esses personagens a disputa por um objeto de desejo. No caso dos assaltantes de Huck, por estar no pulso de um bacana , mais que um rel gio, o objeto em quest o aparece como um equivalente geral que pode dar acesso a outros objetos (...). Presente de sua mulher, a igualmente famosa apresentadora global Ang lica, um rel gio desse calibre sinal de prest gio, indicando um lugar social que, no Brasil, costuma abrir portas raras vezes franqueadas maior parte da popula o. (...) Mais a nado com as tradi es patriarcais de seu estado natal, Renan aparece nos notici rios, bem de acordo com a chamada prefer ncia nacional dos an ncios de cerveja. Da que n o seja poss vel, em ambos os epis dios, associar os casos em quest o quele obscuro objeto de desejo que d t tulo a um dos mais instigantes lmes de Lu s Bu uel. T ratava-se, para o cineasta, de mostrar como um desejo singular, nico, podia engendrar um objeto de grande opacidade. Em dire o oposta, tanto na parceria Calheiros/Veloso, quanto no confronto Huck/assaltantes, h uma esp cie de exibi o ostensiva dos objetos em jogo, como que marcando a coincid ncia de desejos que perderam sua singularidade para cair na vala comum das banalidades. (Adaptado de Eliane Robert Moraes, Folha de S o Paulo, 14/10/2007, grifos nossos.) a) Um dos usos de aspas o de destacar elementos no texto. Explique a nalidade desse destaque nas seguintes express es presentes no texto: bacana , abrir portas e prefer ncia nacional . b) No caso de obscuro objeto de desejo , as aspas marcam o t tulo de um lme de Bu uel. Explique como a refer ncia a esse t tulo estabelece uma oposi o fundamental para a argumenta o do texto. 5 7. O poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, pertence ao livro A rosa do povo (1945), que re ne composi es escritas na poca da Segunda Guerra Mundial e da ditadura do Estado Novo no Brasil: Passagem da Noite noite. Sinto que noite n o porque a sombra descesse (bem me importa a face negra) mas porque dentro de mim, no fundo de mim, o grito se calou, fez-se des nimo. Sinto que n s somos noite, que palpitamos no escuro e em noite nos dissolvemos. Sinto que noite no vento, noite nas guas, na pedra. E que adianta uma l mpada? E que adianta uma voz? noite no meu amigo. noite no submarino. noite na ro a grande. noite, n o morte, noite de sono espesso e sem praia. N o dor, nem paz, noite, perfeitamente a noite. Mas salve, olhar de alegria! E salve, dia que surge! Os corpos saltam do sono, o mundo se recomp e. Que gozo na bicicleta! Existir: seja como for. A fraterna entrega do p o. Amar: mesmo nas can es. De novo andar: as dist ncias, as cores, posse das ruas. T udo que noite perdemos se nos con a outra vez. Obrigado, coisas is! Saber que ainda h orestas, sinos, palavras; que a terra prossegue seu giro, e o tempo n o murchou; n o nos dilu mos! Chupar o gosto do dia! Clara manh , obrigado, o essencial viver! a) Explique o sentido metaf rico da noite e o uso do verbo sentir, na 1 estrofe. b) Explique o sentido metaf rico do dia e o sentimento a ele associado, na 2 estrofe. 8. Na seguinte passagem do cap tulo LXXX ( Venhamos ao cap tulo ), de Dom Casmurro, o narrador trata da promessa feita por D. Gl ria. Um dos aforismos de Franklin que, para quem tem de pagar na p scoa, a quaresma curta. A nossa quaresma n o foi mais longa que as outras, e minha m e, posto me mandasse ensinar latim e doutrina, come ou a adiar a minha entrada no semin rio. o que se chama, comercialmente falando, reformar uma letra. O credor era arquimilion rio, n o dependia daquela quantia para comer, e consentiu nas transfer ncias de pagamento, sem querer agravar a taxa do juro. Um dia, por m, um dos familiares que serviam de endossantes da letra, falou da necessidade de entregar o pre o ajustado; est num dos cap tulos primeiros. Minha m e concordou e recolhi-me a S.Jos . a) Quem lembrou D. Gl ria da promessa e qual seu v nculo com a fam lia dela? b) Explique o uso da linguagem comercial no trecho citado acima e no romance. 6 9. O poema abaixo pertence a O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro: Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo.... Por isso a minha aldeia t o grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E n o do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o c u, T ornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a nossa nica riqueza ver. (Fernando Pessoa, Obra Po tica. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1983, p.142.) a) Explique a oposi o estabelecida entre a aldeia e a cidade. b) De que maneira o uso do verso livre refor a essa oposi o? 10. O t recho abaixo pertence ao cap tulo VIII de A cidade e as serras, em que se narra a viagem de Jacinto a T ormes. T rep vamos ent o alguma ruazinha de aldeia, dez ou doze casebres, sumidos entre gueiras, onde se esga ava, fugindo do lar pela telha-v o fumo branco e cheiroso das pinhas. Nos cerros remotos, por cima da negrura pensativa dos pinheirais, branquejavam ermidas. O ar no e puro entrava na alma, e na alma espalhava alegria e for a. Um esparso tilintar de chocalhos de guizos morria pelas quebradas... Jacinto adiante, na sua gua ru a, murmurava: - Que beleza ! E eu atr s, no burro de Sancho, murmurava: - Que beleza ! Frescos ramos ro avam os nossos ombros com familiaridade e carinho. (E a de Queiroz, Obra Completa. Beatriz Berrini (org.). Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1997, Vol.II, pp. 561, grifos nossos.) a) O que o trecho revela da vis o de Jacinto sobre a aldeia e que a nidade existe entre essa vis o e a de Alberto Caeiro no poema da quest o anterior. b) Explique a rela o entre o protagonista e a paisagem nas duas frases sublinhadas. 7 11. Leia o seguinte trecho do cap tulo Contas , de Vidas Secas. Tinha a obriga o de trabalhar para os outros, naturalmente, conhecia do seu lugar. Bem. Nascera com esse destino, ningu m tinha culpa de ele haver nascido com um destino ruim. Que fazer? Podia mudar a sorte? Se lhe dissessem que era poss vel melhorar de situa o, espantar-se-ia. (...) Era a sina. O pai vivera assim, o av tamb m. E para tr s n o existia fam lia. Cortar mandacaru, ensebar l tegos aquilo estava no sangue. Conformava-se, n o pretendia mais nada. Se lhe dessem o que era dele, estava certo. N o davam. Era um desgra ado, era como um cachorro, s recebia ossos. Por que seria que os homens ricos ainda lhe tomavam uma parte dos ossos? Fazia at nojo pessoas importantes se ocuparem com semelhantes porcarias. (Graciliano Ramos, Vidas Secas. 103 . ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 2007, p.97.) a) Que vis o Fabiano tem de sua pr pria condi o? Justi que. b) Explique a refer ncia que ele faz aos homens ricos com base no enredo do livro. 12. O t recho abaixo pertence ao cap tulo XXII ( Empenhos ), de Mem rias de um Sargento de Mil cias. Isto tudo vem para dizermos que Maria-Regalada tinha um verdadeiro amor ao Major Vidigal; o Major pagava-lho na mesma moeda. Ora, D. Maria era uma das camaradas mais do cora o de Maria-Regalada. Eis a porque falando dela D. Maria e a comadre se mostraram t o esperan adas a respeito da sorte do Leonardo. J naquele tempo (e dizem que defeito do nosso) o empenho, o compadresco, era uma mola real de todo o movimento social. (Manuel Antonio de Almeida, Mem rias de um Sargento de Mil cias. Mamede Mustaf Jarouche (org.). Cotia: Ateli Editorial, 2000, p.319.) a) Explique o defeito a que o narrador se refere. b) Relacione o defeito com esse epis dio, que envolveu o Major Vidigal e as tr s mulheres. 8 Ci ncias Biol gicas 13. M uito se tem comentado sobre o aquecimento global, e um dos assuntos mais debatidos o aumento do aquecimento provocado por emiss es de CO2 e sua rela o com o efeito estufa. Um dos m todos mais discutidos para neutralizar o CO2 consiste na realiza o de c lculos espec cos para saber quanto CO2 lan ado na atmosfera por determinada atividade, e quantas rvores devem ser plantadas para absorver esse CO2. Por outro lado, sabe-se que se, por absurdo, todo o CO2 f osse retirado da atmosfera, as plantas desapareceriam do planeta. a) Explique como as plantas retiram CO2 da atmosfera e por que elas desapareceriam se todo o CO2 f osse retirado da atmosfera. b) Considerando o ciclo do carbono esquematizado na gura abaixo, identi que e explique os processos biol gicos respons veis pelo retorno do CO2 para a atmosfera. CO2 atmosf rico 9 14. Na tabela abaixo s o apresentados os resultados das an lises realizadas para identi car as subst ncias excretadas por girinos, sapos e pombos. Subst ncias excretadas Quantidade de gua Am nia 1 grande + - - 2 pequena - - + 3 grande - + - Amostras Ur ia Acido rico a) Identi que, na tabela, qual amostra corresponde s subst ncias excretadas por pombos. Explique a vantagem desse tipo de excre o para as aves. b) Identi que, na tabela, qual amostra corresponde s subst ncias excretadas por girinos e qual corresponde s dos sapos. Explique a rela o entre o tipo de subst ncia excretada por esses animais e o ambiente em que vivem. 15. A s ndrome de Down, tamb m chamada trissomia do cromossomo 21, afeta cerca de 0,2 % dos rec mnascidos. A s ndrome causada pela presen a de um cromossomo 21 a mais nas c lulas dos afetados, isto , em vez de dois cromossomos 21, a pessoa tem tr s. A trissomia do cromossomo 21 originada durante as an fases I ou II da meiose. a) Quando ocorre a meiose? Cite um evento que s ocorre na meiose. b) Explique os processos que ocorrem na an fase I e na an fase II que levam forma o de c lulas com tr s cromossomos 21. 16. Para desvendar crimes, a pol cia cient ca costuma coletar e analisar diversos res duos encontrados no local do crime. Na investiga o de um assassinato, quatro amostras de res duos foram analisadas e apresentaram os componentes relacionados na tabela abaixo. Com base nos componentes identi cados em cada amostra, os investigadores cient cos relacionaram uma das amostras, a cabelo, e as demais, a artr pode, planta e saliva. Amostras 1 2 3 4 Componentes cloro la, ribose e prote nas ptialina e sais quitina queratina e outras prote nas a) A qual amostra corresponde o cabelo? E a saliva? Indique qual conte do de cada uma das amostras permitiu a identi ca o do material analisado. b) Sangue do tipo AB Rh- t amb m foi coletado no local. Sabendo-se que o pai da v tima tem o tipo sang neo O Rh- e a m e tem o tipo AB Rh+, h possibilidade de o sangue ser da v tima? Justi que sua resposta. 10 17. Ao ingerirmos alimentos, o trato digest rio secreta enzimas digestivas e outras secre es de acordo com a caracter stica qu mica desses alimentos. Foram analisadas as diferentes secre es encontradas ao longo do trato digest rio de 3 grupos de indiv duos. Cada grupo foi submetido separadamente a dietas ricas em gorduras, ou em carboidratos, ou em prote nas. Os resultados est o mostrados na tabela abaixo. Enzimas pancre ticas Secre es Enzima salivar Grupos Enzima g strica Enzima I Enzimas II e III Enzima IV Secre o hep tica 1 + - + - - - 2 - + - + - - 3 - - - - + + a) Indique o tipo de alimento ingerido pelo grupo 1 e o tipo ingerido pelo grupo 2. Explique por que na digest o do alimento do grupo 1 n o foram secretadas as mesmas enzimas secretadas pelos indiv duos do grupo 2. b) Qual a rela o entre a secre o hep tica e a secre o pancre tica na digest o do alimento ingerido pelo grupo 3? 18. A FIF entidade que dirige o futebol mundial, h alguns meses, proibiu inicialmente jogos de futebol em A, altitudes acima de 2500 m e, posteriormente, acima de 3000 m. Essa medida foi tomada em fun o de tontura, cansa o, enj o e di culdades respirat rias sentidas pelos jogadores provindos de locais de baixas altitudes, o que provoca menor rendimento esportivo dos atletas. (mmHg) -- 100 PO2 100 90 80 80 70 60 60 40 50 20 40 0 2000 4000 6000 8000 Satura o da Hemoglobina por O2 (% ) -- 120 10000 Altitude (m) a) Observe o gr co e explique o baixo rendimento dos jogadores de futebol em altitudes elevadas. b) No per odo de aclimata o dos jogadores visitantes s altas altitudes, ocorre aumento da freq ncia respirat ria. Que est mulo, recebido pelo centro respirat rio do sistema nervoso central, acarreta tal fen meno e como ele foi gerado? 11 19. Cientistas buscam rem dios no mar o t tulo de uma reportagem (O Estado de S. Paulo, 02/05/2005, p. A 16) sobre pesquisas que identi caram mol culas com atividade farmacol gica presentes em animais marinhos, como esponjas e asc dias, contra agentes patog nicos causadores de tuberculose, leishmaniose e candid ase. Os agentes patog nicos causadores das doen as citadas na reportagem s o, respectivamente, bact rias, protozo rios e fungos. a) D duas caracter sticas que permitam diferenciar as bact rias dos protozo rios. b) Os fungos apresentam componentes polissacar deos estruturais e de reserva, tamb m encontrados em animais. Justi que a a rma o. 20. Not cias sobre animais marinhos est o sempre em destaque na imprensa, como exempli cam a reportagem citada na quest o acima e as not cias listadas abaixo. I - Uma lula gigante foi capturada em Maca (RJ) e levada para Niter i. A lula pesa 130 quilos e mede aproximadamente 4 metros. (em www.estadao.com.br/vidae/not_vid71173,0.htm, 26/10/2007.) II - A presen a de uma medusa mortal levou interrup o das lmagens de um longa-metragem na Austr lia. (em www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u69858.shtml, 30/03/2007.) III - Cientistas do Museu Victoria, na Austr lia, divulgaram hoje imagens da menor estrela-do-mar do mundo, que mede menos de 5 mm. (em noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0OI2039629-EI8145,00.html, 01/11/2007.) a) Agrupe os los aos quais pertencem os animais citados (esponjas, asc dias, lulas, medusas e estrelas-do-mar), de acordo com a presen a de tecidos verdadeiros e o n mero de folhetos germinativos. Caracterize cada grupo formado segundo o crit rio indicado. b) A diferencia o dos folhetos germinativos no desenvolvimento embrion rio permite a forma o de uma cavidade do corpo, o celoma. Que folheto germinativo est diretamente relacionado com a forma o do celoma? D uma vantagem que a forma o do celoma trouxe para os animais. 21. Um bot nico estudou intensivamente a vegeta o nativa do nordeste brasileiro e descobriu duas esp cies novas (W e Z). A esp cie W uma rvore perenif lia, com pouco mais de 25 m de altura, tronco com casca lisa e folhas com pice longo e agudo. A esp cie Z tem caule achatado e verde (cloro lado), folhas reduzidas a espinhos e altura m xima de 3 m. a) Com base nessas informa es, indique em que tipo de forma o vegetal o bot nico encontrou cada uma das esp cies novas. b) Indique uma caracter stica ambiental espec ca de cada uma das forma es vegetais onde ocorrem as esp cies W e Z. 12 22. A poliniza o das angiospermas feita por agentes abi ticos (vento e gua) ou por v rios tipos de animais. Nesse processo se observa rela o entre as caracter sticas orais e os respectivos agentes polinizadores. a) Considerando as informa es sobre as ores das quatro esp cies apresentadas na tabela abaixo, escolha, para cada uma delas, o poss vel agente polinizador dentre os seguintes: vento, morcego, beija- or e abelha. b) Explique o papel do gr o de p len no processo de forma o de sementes. Caracter sticas Florais Per odo de abertura da or Corola (p talas) Perfume N ctar 1 diurno vermelha ausente abundante 2 diurno ausente ou branco-esverdeada ausente ausente 3 noturno branca desagrad vel abundante 4 diurno amarela agrad vel presente ou ausente Esp cies 23. Um grupo de camundongos recebeu para inala o uma mistura de ar e c dmio (Cd), metal pesado normalmente encontrado na fuma a do cigarro. Um outro grupo recebeu apenas ar, sem Cd. A tabela abaixo mostra o resultado da an lise das mitoc ndrias das c lulas presentes nos test culos desses animais. Tabela - Porcentagem (% ) de mitoc ndrias com membrana interna e cristas dani cadas Tempo 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana Animais que inalaram ar com Cd 4 25 35 50 Animais controle (ar sem Cd) 1 1 2 2 Grupos a) Qual a conseq ncia no consumo de O2 nas mitoc ndrias de animais do grupo que inalou c dmio? Por que isso ocorre? b) O que se pode esperar sobre a mobilidade dos espermatoz ides dos animais expostos a Cd em rela o ao grupo controle? Por qu ? 13 24. A evolu o biol gica tema amplamente debatido e as teorias evolucionistas mais conhecidas s o as de Lamarck e Darwin, a que remete a tira do Calvin abaixo. (Adaptado de http://rocko.blogia.com/2005/050602-comic-06.05.05-calvin-hobbes-lamarck-y-laevolucion.php-, acessado em 08/12/07.) T radu o: Quadro 1: Uma das criaturas mais peculiares da natureza, a girafa, est singularmente adaptada ao seu ambiente. Quadro 2: Sua tremenda altura lhe permite mastigar os suculentos petiscos mais dif ceis de alcan ar. Quadro 3: Biscoitos. a) Como a altura da girafa, lembrada pela tira do Calvin, foi utilizada para explicar a teoria de Lamarck? b) Como a teoria de Darwin poderia explicar a situa o relacionada com a altura da girafa? 14 LISTAS DE CONVOCADOS E M ATR CULAS 1 chamada 07/02/2008 (a partir das 16:00 horas) Divulga o da lista de convocados em 1 chamada. As listas de convocados e espera estar o disposi o dos interessados no sagu o do Ciclo B sico II, no campus de Campinas e na p gina www.comvest.unicamp.br LISTAS DE CONVOCADOS M atr cula da 1 chamada 12/02/2008 Matr cula dos convocados em 1 chamada no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os cursos Superiores de Tecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos, das 9:00 s 12:00 horas. As matr culas dos convocados para os cursos da Famerp poder o ser realizadas em Campinas ou no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. Haver 10 (dez) chamadas para matr culas, conforme o calend rio divulgado no manual do candidato. Haver apenas uma lista de espera, a ser divulgada junto com a 8 chamada no dia 24/03/2008, para composi o das chamadas seguintes (9 e ltima), que ocorrer o ambas no dia 27/03/2008. responsabilidade de cada candidato informar-se sobre as listas de chamada e a lista de espera divulgadas pela Comvest. Ap s a publica o das listas de chamadas, todos os candidatos convocados dever o comparecer nos campi indicados para efetuar a matr cula nos respectivos cursos nas datas e hor rios determinados (veja rela o abaixo). Os candidatos matriculados nas 1 , 2 e 3 chamadas dever o obrigatoriamente fazer a con rma o de matr cula nos respectivos campi, no dia 25/02/2008. O n o comparecimento do candidato a qualquer matr cula para a qual for convocado levar sua autom tica e de nitiva exclus o do Vestibular. 2 chamada 12/02/2008 at as 24:00 horas. Divulga o da lista de convocados em 2 chamada e lista de candidatos remanejados. Quem deve declarar interesse por vaga Os candidatos que zeram a 2 fase, n o foram eliminados por nota zero e n o tenham sido convocados para alguma de suas op es, at e inclusive a 3 chamada, dever o declarar interesse pela(s) vagas(s), no per odo de 25 a 28/02/2008, por via eletr nica, em formul rio espec co que estar dispon vel na p gina da Comvest (www.comvest.unicamp.br). Os candidatos dever o declarar interesse em cada uma de suas op es. poss vel tamb m deixar de declarar interesse pelas op es mais baixas, o que acarretar na desist ncia do candidato em rela o quela(s) op o( es). Os candidatos j matriculados e que aguardam remanejamento n o precisam fazer a declara o eletr nica de interesse por vaga. 3 chamada 15/02/2008 at as 24:00 horas. Divulga o da lista de convocados em 3 chamada e lista de candidatos remanejados. Os candidatos da lista de espera da 8 chamada (a ser publicada dia 24/03/2008) dever o comparecer entre as 9 e as 12 horas do dia 27/03/2008 na DAC para con rma o presencial de interesse por vagas eventualmente abertas nas chamadas seguintes. Con rma o de matr cula 25/02/2008 Con rma o de matr cula para os matriculados nas 1 , 2 e 3 chamadas, inclusive para os que aguardam remanejamento, das 9:00 s 16:00 horas, no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os cursos Superiores de Tecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos. Os ingressantes aos cursos da Famerp dever o con rmar a matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. M atr cula da 2 chamada 15/02/2008 Matr cula dos convocados em 2 chamada no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os cursos Superiores de Tecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos, das 9:00 s 12:00 horas. As matr culas dos convocados para os cursos da Famerp poder o ser realizadas em Campinas ou no Setor de Vida Escolar, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. M atr cula da 3 chamada 20/02/2008 Matr cula dos convocados em 3 chamada no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os cursos Superiores de Tecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos, das 9:00 s 12:00 horas. As matr culas dos convocados para os cursos da Famerp poder o ser realizadas em Campinas ou no Setor de Vida Escolar, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. IM PORTANTE: somente participar o da 9 e da ltima chamadas os candidatos que tiverem comparecido DAC na manh do dia 27/03/2008. Alunos ingressantes aos cursos ministrados em per odo noturno poder o con rmar a matr cula das 18:00 s 21:00 horas. CONVOCADOS PARA M ATR CULA Ainda que seja convocado para uma op o de curso n o preferencial, o candidato dever comparecer para efetuar a matr cula, caso contr rio, estar eliminado do Vestibular A n o con rma o da matr cula leva autom tica e de nitiva perda da vaga. 15 Declara o de interesse por vagas 25 a 28/02/2008 (das 9:00 horas do dia 25 at as 17:00 horas do dia 28/02 - hor rio de Bras lia) somente via Internet, em formul rio pr prio na p gina da Comvest (www.comvest.unicamp.br), para candidatos que zeram a 2 fase, n o foram eliminados por nota zero e que n o foram convocados para alguma de suas op es, at e inclusive a 3 chamada. A n o declara o acarretar em elimina o do processo de convoca o para as demais chamadas. As 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 e ltima chamadas ser o constitu das por candidatos que declararam interesse pela vaga na p gina da Comvest na internet (www.comvest.unicamp.br). 4 chamada 03/03/2008 Divulga o da lista de convocados em 4 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 4 chamada 06/03/2008 Matr cula dos convocados em 4 chamada, das 9:00 s 12:00 horas. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Farmerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 5 chamada 06/03/2008 at as 24:00 horas. Divulga o da lista de convocados em 5 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 5 chamada 11/03/2008 Matr cula dos convocados em 5 chamada, das 9:00 s 12:00 horas. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Farmerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 6 chamada 11/03/2008 at as 24:00 horas. Divulga o da lista de convocados em 6 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 6 chamada 14/03/2008 Matr cula dos convocados em 6 chamada, das 9:00 s 12:00 horas. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Farmerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 7 chamada 14/03/2008 at s 24:00 horas. Divulga o da lista de convocados em 7 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 7 chamada 19/03/2008 das 9:00 s 12:00 horas Matr cula dos convocados em 7 chamada, das 9:00 s 12:00 horas. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Farmerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 8 chamada e lista de espera 24/03/2008 Divulga o da lista de convocados em 8 chamada e da lista de espera. M atr cula da 8 chamada 27/03/2008 das 9:00 s 12:00 horas Matr cula dos convocados em 8 chamada no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp. Con rma o presencial de interesse (somente candidatos da lista de espera) 27/03/2008 das 9:00 s 12:00 horas Con rma o presencial de interesse por vagas para candidatos que constam da lista de espera da 8 chamada, na Diretoria Acad mica - DAC, inclusive para os convocados para cursos da Famerp. A 9 e a ltima chamadas ser o constitu das por candidatos que compareceram na DAC, no dia 27/03/2008, para con rmar presencialmente o interesse por vagas. 9 chamada 27/03/2008 16:00 horas. Divulga o da lista de convocados em 9 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 9 chamada 27/03/2008 das 16:00 s 17:00 horas Matr cula dos convocados em 9 chamada no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp. ltima chamada 27/03/2008 18:00 horas. Divulga o da lista de convocados em ltima chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da ltima chamada 27/03/2008 das 18:00 s 18:30 horas Matr cula dos convocados em ltima chamada no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp. A N O CONFIRM A O DA M ATR CULA LEVA AUTOM TICA E DEFINITIVA PERDA DA VAGA. DOCUM ENTA O PARA A M ATR CULA A matr cula s efetivada ap s a apresenta o de todos os documentos exigidos. Veja a documenta o necess ria (p gina 25 do Manual do Candidato/2008 ou na p gina www.comvest.unicamp.br) e providencie-a com anteced ncia, pois a matr cula feita logo depois da publica o das listas ATEN O! 25/02/2008 Con rma o de matr cula* 27/02/2008 In cio das aulas nos respectivos campi * As matr culas n o con rmadas estar o autom tica e de nitivamente canceladas. 16 RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Quest o 1 a) No primeiro quadrinho estabelecida uma rela o entre palavr es e passar vergonha . Essa rela o de causalidade, ou seja, o pronunciamento de palavras de baixo cal o pelo papagaio e uma respectiva rea o indignada por parte dos ouvintes seriam a raz o pela qual o menino, dono do papagaio, passaria vergonha. O candidato n o precisar nomear a rela o como de causalidade, mas dever mostrar que reconhece essa rela o. b) A rela o de causalidade e a inadequa o das palavras usadas pelo papagaio, referidas como palavr es , se mant m, pois, de fato, a natureza dos palavr es que faz com que o menino se envergonhe. O que se altera s o as causas da vergonha. Pressupunha-se no primeiro quadrinho que a agressividade dos palavr es era a causa da inadequa o e, portanto, de se passar vergonha . No segundo quadrinho, entretanto, pelo fato de o papagaio falar xixi , coc , etc, altera-se a raz o da inadequa o. Trata-se de express es normalmente usadas por crian as muito pequenas, express es in cuas, que causam riso nos ouvintes e, portanto, constrangem o dono do papagaio. A premissa de que o papagaio costuma repetir apenas aquilo que ouve na casa em que vive torna mais contundente a imagem de que seu dono seria infantil, motivo do embara o. Quest o 2 a) A ironia est expressa em tamb m quando votam . O sentido constru do com tamb m quando votam evoca aquele a que o governador se referia com (f brica de) produzir marginais , caracterizando os filhos de pobres como marginais. A ironia constru da, assim, ao se acrescentar tamb m quando votam retomada da fala do governador. Esse acr scimo caracteriza como marginais os pol ticos, n o se excluindo o governador, eleitos pelas mesmas m es referidas por S rgio Cabral. b) A constru o sint tica respons vel pela relativiza o da cr tica apenas X, ou tamb m Y . Isso porque essa constru o mant m o pressuposto estabelecido na primeira das duas ora es ( apenas quando d o luz ). Ou seja, essa constru o sint tica estabelece uma rela o aditiva (do tipo n o s , como tamb m ), ao inv s de adversativa. Por isso, na cr tica constru da pela carta n o h efetivamente uma nega o da proposi o de que os filhos de m es faveladas seriam marginais, mas sim, um acr scimo de outra possibilidade de interpreta o da express o f brica de marginais . Dessa forma, mant m-se como pressuposto a interpreta o produzida pelo governador do Rio de Janeiro, apesar da cr tica a ele dirigida. Quest o 3 a) Na express o acabar em pizza , ambos os sentidos referidos na propaganda apontam para a finaliza o de algo ( acabar em ). Um dos sentidos se refere a uma situa o festiva: ao ato de se comer pizza ao final de algum processo ou evento, simbolizando alegria, confraterniza o, distens o, informalidade pr prios de uma celebra o, por exemplo. O outro sentido da express o se refere, a partir de uma rela o com a imagem da pol tica brasileira, falta de resolu o real de problemas, como, mais atualmente, o do mensal o , entre outros. Nesse sentido, acabar em pizza simboliza falta de seriedade ou, ainda, a dificuldade presente no cen rio de nosso pa s em se dar uma conseq ncia efetiva a quest es importantes. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS b) Ao mostrar que esse provedor da Internet conhece os dois sentidos de acabar em pizza , ou seja, que domina sutilezas do uso da l ngua, das express es mais atuais brasileiras, a propaganda sugere que o provedor, apesar de internacional, tem um bom conhecimento sobre o Brasil, sobre o mercado brasileiro. N o se cobrar , mas relevante salientar que a propaganda caracteriza como uma qualidade intr nseca ao Brasil o sentido pejorativo da express o acabar em pizza , apresentado como s mbolo de uma inger ncia e impunidade pol ticas. A propaganda se sustenta, assim, de maneira irrespons vel, por meio de um argumento de marketing estereotipado, baseado na reafirma o de um equ voco pol tico. Outro modo de compreender o uso da express o acabar em pizza nessa propaganda indicar que saber a diferen a entre os sentidos da express o sugeriria a seriedade do provedor, e seu conseq ente sucesso. Quest o 4 a) chamado , presente no t tulo do poema, encontra-se tamb m presente na segunda estrofe em um estranho chamado Jo o e na terceira estrofe em [acudindo] a chamado geral . Percebemos, no t tulo, um trabalho de s ntese dos dois sentidos de chamado presentes nessas duas estrofes do poema. Na passagem um estranho chamado Jo o , chamado significa denominado . N o se cobrar , mas cabe explicitar que se trata de um partic pio, com fun o adjetiva, que atribui ao (homem) estranho a qualidade de ser denominado como Jo o . Deve-se notar a que Jo o um nome pr prio muito comum, muito usual, que se presta a exemplifica es do tipo um Jo o qualquer . Por isso, tratar Jo o como um termo que designa, nomeia, qualifica o homem, ressalta a singularidade desse espec fico Jo o (Guimar es Rosa). Na passagem [acudindo] a chamado geral , chamado significa evoca o , convoca o , pedido . Igualmente n o se cobrar , mas importante notar que se trata de um substantivo, ou melhor, do mesmo partic pio, substantivado na l ngua portuguesa. No t tulo, chamado pode ser entendido na s ntese dos sentidos acima descritos: pode-se ler, nesse enunciado, ora um (homem) chamado Jo o , isto , um homem denominado como Jo o; ora, ainda, uma evoca o denominada Jo o , caracterizada como t pica de Jo o. Nesta leitura, Jo o quem caracteriza o chamado, sendo assim, Jo o passa a ser uma qualidade, em fun o da for a de sua obra. Sobretudo a um leitor familiarizado com o estilo de Guimar es Rosa, l cito desenvolver mais profundamente este sentido: em ltima an lise, a formula o permite-nos dizer que Jo o o pr prio chamado. b) Em termos morfol gicos, no primeiro verso, f bula acrescido do sufixo ista, gera fabulista ( algu m que escreve f bulas ); no segundo verso, acrescido de oso, gera fabuloso ( imaginoso , cheio de f bula , ou seja, que tem a qualidade de ser incr vel , extraordin rio ). O jogo com a forma o morfol gica das palavras contribui para a constru o da imagem de Guimar es Rosa no poema, visto que sugere uma imita o do estilo do poeta homenageado. Em termos sint ticos, as tr s palavras acabam por atribuir uma qualidade ao sujeito, visto que funcionam como seu predicativo. Nos versos 2 e 3 da primeira estrofe, essa fun o sint tica predicativo do sujeito se reconhece pela percep o da elipse do verbo era , presente no primeiro verso. Desse modo, o sentido de fabulista designa o profissional, destacando a atividade de escritor, ao passo que o de fabuloso remete, de modo mais geral, a uma caracter stica pessoal desse escritor, a de ser incr vel. J a constru o (era) f bula? identifica o escritor com sua pr pria obra. Forma-se assim uma imagem do poeta como t o extraordin rio, que supera o incr vel ( fabuloso ) e se confunde com o mito ( f bula ). Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Quest o 5 a) O adjetivo inenarr vel , derivado do verbo narrar , formado por um duplo acr scimo: o do sufixo vel (que atribui ao adjetivo formado o sentido de uma possibilidade de praticar ou de sofrer uma a o), e o do prefixo in- (de valor privativo ou negativo). A conjun o dos dois afixos resulta na nega o da possibilidade de algo ser narrado. Em far ar temos um verbo que, no poema, se constr i a partir de disfar ar , do qual se retira a part cula dis-. Obt m-se, com isso, um termo n o dicionarizado, que, por semelhan a com outros termos, pode sugerir, ou a a o de criar farsas , falsear , ludibriar , ou, ainda, interpretando-se dis- como privativo, a a o de n o disfar ar , isto , revelar , mostrar . b) Inenarr vel qualifica, junto com narrada , o mesmo sintagma: a quinta face das coisas (2 . verso da estrofe). Precisamente por ser justaposto a um termo contr rio, e de mesma raiz, inenarr vel assinala um absurdo, ou melhor, explicita o extraordin rio da narrativa alcan ada por Guimar es Rosa. Em far ar , imitam-se procedimentos ling sticos t picos do poeta homenageado, ao se estimular uma associa o etimol gica n o dicionarizada. A justaposi o disfar ar / far ar chama a aten o para o elemento de farsa, de simula o, presente em disfar ar , estrat gia ilus ria necess ria para enfrentar a resist ncia em ver o que n o ousamos compreender ( ltimo verso da estrofe). Quest o 6 a) As aspas em bacana marcariam g ria, ou uma forma comum de express o, ou ainda um jarg o, que poderia, supostamente, traduzir o linguajar da periferia; j em abrir portas as aspas assinalam um lugar-comum que se refere ascens o social; finalmente, em prefer ncia nacional , as aspas remetem ao discurso publicit rio, especificamente o das campanhas brasileiras de cerveja. Nas tr s express es, vale ainda considerar o uso das aspas para assinalar um sentido figurado ou ironia. b) A cita o do t tulo do famoso filme serve para evidenciar a tese defendida pela autora: o que h em comum aos epis dios, aparentemente distantes e diferentes entre si, do roubo do Rolex e da mescla de adult rio e corrup o do esc ndalo de Renan Calheiros. A cita o valoriza a singularidade e a opacidade, isto , a complexidade de um objeto que almejado por seu valor pr prio. Com isso, a refer ncia ao filme serve de ensejo para ressaltar, por contraste, a banaliza o do desejo pelos objetos em quest o (rel gios de grife, mulheres bonitas, espa o na m dia): sua exibi o ostensiva e aquilo que tal ostenta o pode proporcionar tornam-se o efetivo objeto de desejo. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Quest o 7 a) A noite designa aqui menos um hor rio espec fico de escurid o e trevas, entre o ocaso e o nascer do sol, do que um estado de esp rito associado a um momento sombrio da hist ria do s culo XX, no Brasil e no mundo. O sentimento que o eu l rico experimenta internamente e no mundo objetivo n o est , como ele mesmo afirma, associado morte , n o dor, nem paz . um des nimo que faz o grito calar fundo dentro dele. Como registra Antonio Houaiss, por deriva o de sentido, a noite met fora para designar o estado de dor, desesperan a; tristeza, melancolia, abatimento . Na 1 . estrofe do poema, a refer ncia a sentir a noite, em vez de ver a noite refor a esse uso figurado do termo, associado ao abatimento, ao sentimento de melancolia, decorrente da falta de perspectivas diante daquele momento hist rico negro. b) Por oposi o 1 . estrofe, a 2 . explora a esperan a, a cren a ut pica do nosso poeta p blico (simpatizante, poca, do ideal socialista) na sociedade do amanh , presentificada, metaforicamente, pela clara manh de um novo dia, para o qual os homens despertam ( os corpos saltam do sono ) e podem sair s ruas ( De novo andar: as dist ncias, / as cores, posse das ruas ), e o mundo se recomp e . Esse novo dia representa uma ordem social mais justa e solid ria: A fraterna entrega do p o. / Amar: mesmo nas can es , associada ao sentimento de alegria, amor, fraternidade. A cren a ut pica do eu l rico tamanha, que chega a ponto de n o sentir ou imaginar esse novo amanh , mas, significativamente, v -lo. Quest o 8 a) No terceiro cap tulo do livro, intitulado A den ncia , Jos Dias alerta D.Gl ria sobre a conviv ncia de Bentinho e Capitu, que se tornava cada vez mais freq ente, amea ando a realiza o da promessa da matriarca de entregar o rapaz Igreja. Ao denunciar o perigo da intimidade crescente entre os dois adolescentes, Jos Dias deixa D. Gl ria emocionada, lembrando-a de que a antiga promessa um dever amargo , amar ssimo, que deve ser cumprido. Jos Dias, segundo consta no cap tulo V ( O agregado ) um agregado, que mora num quarto da casa, embora n o tenha la os sang neos com D. Gl ria. Em raz o dos servi os prestados como falso m dico homeopata, conquistou o afeto e a prote o dos pais de Bentinho, sendo tido como pessoa da fam lia . b) A compara o da promessa, que a devota D.Gl ria fez a Deus, com uma d vida comercial (uma letra) sugere a import ncia do dinheiro no romance. No epis dio citado, a linguagem financeira, com a qual o narrador faz men o a juros e promiss rias vencidas, que poderiam ser futuramente cobradas pelo credor divino, aponta para a raz o econ mica, pr pria do mundo dos neg cios, subjacente ao v nculo de D. Gl ria com a Igreja e, num plano maior s rela es pessoais, de amor e amizade que permeiam as mem rias do protagonista. Assim, a l gica do dinheiro e do interesse financeiro estaria presente em todo o romance, seja no casamento de Capitu com Bentinho, seja na amizade com Escobar, cuja facilidade nos c lculos e o sucesso comercial s o motivos de desconfian a. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Quest o 9 a) H , na verdade, uma dupla oposi o entre a aldeia e a cidade: a primeira pequena e a segunda grande em tamanho e extens o, embora aquela possibilite uma vis o mais ampla do que esta, cujas grandes casas fecham a vista chave / escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o c u . A vis o, valorizada por esse heter nimo de Fernando Pessoa, em detrimento da reflex o, uma forma de conhecimento mais imediato, alcan ado no contato direto com a natureza, que a aldeia possibilita e a cidade n o. Essa imediatez garante uma forma de exist ncia mais aut ntica, que Alberto Caeiro dimensiona em termos de tamanho e riqueza. Assim, o eu l rico e sua vida buc lica, no cimo do outeiro de sua aldeia, s o tidos como maiores e mais ricos do que os homens e a vida na cidade. b) A conquista do verso livre, que oferece varia es r tmicas inumer veis e n o obedece mais a um n mero pr estabelecido de combina es m tricas, representa um marco da poesia moderna. Nesse poema, em especial, o verso livre possibilita ainda uma maior adequa o ao tema, na medida em que permite ao poeta manejar livremente a extens o dos versos, estabelecendo um paralelo com as dimens es contrapostas da vida na aldeia e na cidade. Os dois versos iniciais da 1 . estrofe, por exemplo, s o mais longos, porque falam da vida na aldeia, t o grande como outra terra qualquer , enquanto o primeiro verso da 2 . estrofe bem menor, porque fala da vida mais pequena nas cidades. Quest o 10 a) Em sua viagem terra natal, Jacinto reencontra o passado e vivencia as del cias da vida no campo, qual se integrar progressivamente. A imagem que o narrador, Jos Fernandes, oferece da pequena aldeia, impregnada de ternura (ruazinha), sugere o encanto de Jacinto diante daquela paisagem serrana pacata. A linguagem, repleta de lirismo e como o (Que beleza!), expressa a valoriza o da vida no ambiente campestre em contraposi o civiliza o, representada pela cidade de Paris, que Jacinto abandona para visitar o interior de Portugal. Tanto em E a de Queir s quanto em Alberto Caeiro, o retorno a certo ideal buc lico de felicidade, marcado pela celebra o dos prazeres da vida simples, serve de ant tese para o sentimento de t dio e opress o que o artificialismo da vida urbana imp e. b) Jacinto, caracterizado inicialmente como um homem parisiense, de gosto refinado, entusiasta da filosofia e da ci ncia modernas, sente-se tocado pela paisagem rural do interior. As frases citadas expressam o sentimento de alegria que o domina e a sensa o de aconchego experimentada em meio quela paisagem, que se lhe mostra familiar, mas da qual ele havia se distanciado. O encontro com as serras portuguesas revitaliza sua alma, d -lhe for a e nimo, ao mesmo tempo que lhe proporciona uma sensa o de bem-estar. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Quest o 11 a) Trata-se de uma vis o extremamente alienada e conformista ( Conformava-se, n o pretendia mais nada , diz ele), justificada, inclusive, com base em uma l gica determinista. Fabiano aceita a explora o e a condi o social miser vel em que vive como se fossem naturais, produtos de uma sina ( Nascera com esse destino, ningu m tinha culpa de ele haver nascido com um destino ruim. Que fazer? Podia mudar a sorte? [...] Era a sina. ), ou mesmo de uma heran a gen tica, pois, segundo ele, o pai vivera assim, o av tamb m [...] aquilo estava no sangue . b) Os homens ricos mencionados no trecho s o homens de posse, senhores de terras exploradores como o propriet rio das terras em que se instala Fabiano com sua fam lia. Como n o tinha ro a e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feij o e milho, Fabiano precisava recorrer feira para a compra de mantimentos, a fim de alimentar a fam lia. Para isso, negociava os poucos bezerros e cabritos que possu a com o propriet rio das terras, que os comprava a pre os baix ssimos. O valor que conseguia com os animais n o era suficiente para se manter e precisava recorrer ao patr o, que lhe cobrava juros alt ssimos pelos empr stimos. As contas do patr o nunca batiam com as de sinh Vit ria, em virtude dos juros exorbitantes cobrados por tais empr stimos. Quando Fabiano reclamava, o patr o, irritado, mandava-o procurar outra fazenda. Fabiano, ent o, sem alternativa, calava-se e se submetia aos desmandos e explora o do patr o. Quest o 12 a) Tal defeito diz respeito pr tica, muito comum na vida social de nosso pa s, de recorrer s influ ncias pessoais, pr prias da esfera privada, em quest es p blicas, como modo de burlar normas e leis, a fim de conquistar vantagens econ micas, pol ticas ou sociais. Trata-se do privil gio dado s rela es cordiais, de compadrio e favor, em lugar da valoriza o do m rito, da autoridade e do cumprimento das leis. b) O referido defeito encontra-se ilustrado na a o que envolve o Major Vidigal e as tr s personagens femininas. D. Maria sabe que a amiga, Maria-Regalada tivera, no passado, uma rela o amorosa com Major Vidigal e que ambos continuam a manter uma paix o recolhida no presente. D. Maria sabe tamb m do fraco que o major tem para os apelos femininos, sobretudo, quando esses apelos partem da mulher amada. Por isso, D. Maria vai, na companhia da comadre, casa de Maria-Regalada pedir a esta que se valha de sua influ ncia sobre o Major para interceder a favor de Leonardo, que se encontrava, ent o, na pris o. Trata-se, portanto, de um exemplo claro do uso das influ ncias pessoais para burlar a lei. As tr s, em comiss o, voltariam a se valer dessa influ ncia logo adiante, para conseguirem a promo o de Leonardo a Sargento de Mil cias, de modo que este pudesse casar-se com Luisinha. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Observa o geral: as respostas esperadas abaixo s o as mais prov veis de serem respondidas pelos candidatos, em fun o do conte do atual dos livros de ensino m dio. Outras respostas tamb m poder o ser consideradas, desde que pertinentes. Quest o 13 a) As plantas retiram o g s carb nico atmosf rico pela fotoss ntese. As plantas desapareceriam se todo o CO2 fosse retirado da atmosfera, porque o CO2, atrav s do processo da fotoss ntese, transformado em mol culas org nicas (a car ou glicose) e O2. Conseq entemente, as plantas n o poderiam se desenvolver. b) Os processos biol gicos respons veis pelo retorno do CO2 atmosfera s o a respira o celular de plantas e animais, e a decomposi o org nica. Esses processos clivam mat ria org nica, originando CO2. Quest o 14 a) A amostra 2 ( cido rico) corresponde s excretas dos pombos. O acido rico pouco t xico e pode ser eliminado com pouca gua e, portanto, essa excreta vantajosa em ambientes terrestres. uma adapta o vida terrestre e ao v o. b) A amostra 1 (am nia) corresponde s excretas dos girinos e a Amostra 3 (ur ia) corresponde s do sapo. O tipo de subst ncia excretada est relacionado com o ambiente em que esses animais vivem pelo fato de os girinos viverem sempre em ambientes aqu ticos e os sapos, em zonas terrestres e/ou aqu ticas. Os girinos excretam am nia, que t xica para o organismo e tem que ser eliminada rapidamente. No ambiente aqu tico, a am nia facilmente dissolvida na gua e, portanto, n o prejudicial para os girinos. Os sapos excretam ur ia, que menos t xica que a am nia e, portanto, n o traz preju zo para esses animais nos ambientes em que vivem. Quest o 15 a) A meiose ocorre durante a forma o de gametas (ou gametog nese). Podem ser citados como eventos exclusivos da meiose: pareamento dos cromossomos hom logos, crossing-over (permuta o), segrega o independente dos cromossomos hom logos e redu o do n mero de cromossomos. b) Os processos que levam forma o de c lulas com tr s cromossomos 21 s o: a n o disjun o dos cromossomos hom logos, durante a an fase I, e a n o disjun o de crom tides irm s, durante a an fase II. Quest o 16 a) A amostra 4 corresponde ao cabelo, porque tem queratina, e a amostra 2 corresponde saliva, porque tem ptialina, que componente exclusivo da saliva. b) N o, pois o casal s poder ter filhos com tipo sang neo A ou B Rh positivo ou negativo. O gen tipo do pai AB seria iirr e o da m e seria I I R_ e, portanto, este casal n o poderia ter filhos com tipo sang neo AB. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 17 a) O grupo 1 ingeriu carboidratos, porque para a sua digest o h necessidade da secre o de enzimas salivar (amilase salivar) e pancre tica (amilase pancre tica). O grupo 2 ingeriu prote nas, porque no est mago h secre o de enzima g strica (pepsina) e de enzimas pancre ticas (tripsina e quimiotripsina), que s o proteases. As enzimas secretadas s o diferentes porque os alimentos ingeridos s o de natureza qu mica distintas e as enzimas apresentam especificidade de atua o, isto , s o espec ficas para a digest o de carboidratos ou de prote nas. b) A secre o hep tica (bile) permite a emuls o da gordura ingerida pelo grupo 3, facilitando a atua o da secre o pancre tica, que cont m a enzima fundamental (l pase) para a digest o de gordura. Quest o 18 a) Como mostra o gr fico, em fun o do aumento da altitude, a PO2 baixa (o ar rarefeito); dessa forma, a satura o das hem cias baixa e, portanto, o fornecimento de oxig nio para os tecidos e c lulas menor (ou menos eficiente). Assim, as c lulas t m menor produ o de ATP, o que, conseq entemente provoca o menor rendimento esportivo. b) O est mulo recebido pelo sistema nervoso o aumento da acidez sang nea, resultante da maior concentra o de CO2 (PCO2) no sangue. Conseq entemente, haver maior forma o de cido carb nico, o que reduz o pH do sangue. Dessa forma, o centro respirat rio (bulbo) do sistema nervoso central estimulado a aumentar a freq ncia respirat ria. Quest o 19 a) Caracter sticas que permitem diferenciar bact rias de protozo rios (eucariontes unicelulares heter trofos): Caracter stica Bact ria Protozo rio Parede celular Envolt rio nuclear DNA Ribossomo Cadeia respirat ria Fagossomo Vac olos contr cteis Plasm deos Mesossomo Sim N o (procariontes) Circular Menor Associada membrana plasm tica N o N o Sim Sim N o Sim (eucariontes) Linear ou aberto Maior No interior de mitoc ndrias Sim Sim N o N o b) Os fungos t m, em comum com alguns animais, a presen a do polissacar deo quitina na parede celular e do polissacar deo glicog nio como subst ncia de reserva. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 20 a) Animal Filo Presen a de tecido verdadeiro N mero de folhetos germinativos Esponjas Porifera N o Sem folhetos Asc dias Chordata Sim Tr s (Tribl stico) Lulas Mollusca Sim Tr s (Tribl stico) Medusas Cnidaria Sim Dois (Dibl stico) Estrelas-do-mar Echinodermata Sim Tr s (Tribl stico) b) O folheto germinativo que est diretamente relacionado com a forma o do celoma a mesoderme. A forma o do celoma trouxe vantagens relacionadas como a distribui o de subst ncias para as c lulas e elimina o de excretas, acomoda o e prote o dos rg os internos, e sustenta o do animal (esqueleto hidrost tico). Quest o 21 a) W floresta pluvial costeira (Mata Atl ntica) (alternativamente mata de cocais). Z caatinga. b) Esp cie W Chuvas freq entes e alta temperatura. Esp cie Z Seca ou pouca chuva, alta temperatura e muito vento. Quest o 22 a) 1 beija-flor; 2 vento; 3 morcego; 4 abelha. b) Ao chegar ao estigma, o gr o de p len germina e emite o tubo pol nico. Nele, h tr s n cleos: um vegetativo e dois esperm ticos (n), ou seja, os gametas masculinos. Quando o tubo pol nico chega ao saco embrion rio, um n cleo esperm tico (n) se funde com a oosfera (gameta feminino), originando o zigoto (2n), que o embri o. O outro n cleo esperm tico se funde com os n cleos polares e d origem a um tecido tripl ide, o endosperma (3n), que nutre o embri o. O embri o e o endosperma s o componentes da semente. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 23 a) Nas mitoc ndrias dos animais que inalaram Cd, h uma diminui o no consumo de oxig nio, pois a transfer ncia de el trons que se d na membrana interna e nas cristas da mitoc ndria vai ocorrer mais lentamente. b) A mobilidade do flagelo do espermatoz ide ir diminuir, pois as mitoc ndrias com as membranas internas danificadas produzir o menos ATP, fonte de energia para a mobilidade do espermatoz ide. Quest o 24 a) De acordo com a teoria de Lamarck, o comprimento do pesco o da girafa resultado da procura constante de alimentos nas copas das rvores. A lei do uso e desuso por ele elaborada afirmava que certos rg os corporais se desenvolvem se s o intensamente utilizados, ou se atrofiam se s o pouco utilizados. Estes caracteres seriam transmitidos para os descendentes (lei da transmiss o dos caracteres adquiridos). b) Darwin explicaria o aumento do pesco o da girafa afirmando que indiv duos mais adaptados s condi es ambientais, isto , girafas com pesco o grande ou mais altas que alcan am alimento mais facilmente, seriam selecionadas (sele o natural) e deixariam descendentes. Assim, a freq ncia das caracter sticas respons veis por essa melhor adapta o aumenta com o tempo. Respostas Esperadas 2 Fase

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