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Unicamp Vestibular de 2008 - PROVA 1ª FASE - Redação e questões Gerais

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1 Fase | 18 de Novembro de 2007 Reda o e Quest es Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever fazer uma reda o e responder a doze quest es sobre o conte do program tico das disciplinas do n cleo comum do ensino m dio. A reda o vale 48 pontos e cada uma das quest es, 4. Logo, a prova completa vale 96 pontos. Ser eliminado o candidato com zero na reda o ou no conjunto de quest es. Voc receber dois cadernos de respostas, um para a reda o e outro para as quest es, que dever o ser respondidas nos espa os com os n meros correspondentes. (Aten o: n o se esque a de entregar os dois cadernos de respostas!) A prova dever ser feita a caneta, azul ou preta. Os versos das folhas dos cadernos de respostas poder o ser utilizados para rascunho. Aten o: N o basta escrever apenas o resultado inal. necess rio mostrar os c lculos ou o racioc nio utilizado para responder s quest es. A dura o total da prova de quatro horas. Voc poder levar este caderno de quest es ap s as 17h30. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. Provas a l pis n o ser o corrigidas. REDA O ORIENTA O GERAL: LEIA ATENTAMENTE. O tema geral da prova da primeira fase Sa de. A reda o prop e tr s recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte tem tico a ser trabalhado de acordo com as instru es espec icas. Escolha uma das tr s propostas para a reda o (disserta o, narra o ou carta) e assinale sua escolha no alto da p gina de resposta. Colet nea: A colet nea nica e v lida para as tr s propostas. Leia toda a colet nea e selecione o que julgar pertinente para a realiza o da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experi ncia de leitura e relex o. O uso da colet nea obrigat rio. ATEN O Sua reda o ser anulada se voc desconsiderar a colet nea ou fugir ao recorte tem tico ou n o atender ao tipo de texto da proposta escolhida. APRESENTA O DA COLET NEA Um dos desaios do Estado a promo o da sa de p blica, que envolve o tratamento e tamb m a preven o de doen as. Nas discuss es sobre sa de p blica, crescente a preocupa o com medidas preventivas. Reletir sobre tais medidas signiica pensar a responsabilidade do Estado, sem desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indiv duo. COLET NEA 1) O cap tulo dedicado sa de na Constitui o Federal (1988) retrata o resultado de todo o processo desenvolvido ao longo de duas d cadas, criando o Sistema nico de Sa de (SUS) e determinando que a sa de direito de todos e dever do Estado (art. 196). A Constitui o prev o acesso universal e igualit rio s a es e servi os de sa de, com prioridade para as atividades preventivas, sem preju zo dos servi os assistenciais. (Adaptado de Hist ria do SUS em www. portal.sespa.pa.gov.br, 20/08/2007.) 2) Os grandes problemas contempor neos de sa de p blica exigem a atua o eiciente do Estado que, visando prote o da sa de da popula o, emprega tanto os mecanismos de persuas o (informa o, fomento), quanto os meios materiais (execu o de servi os) e as tradicionais medidas de pol cia administrativa (condicionamento e limita o da liberdade individual). Exemplar na implementa o de pol tica p blica o caso da dengue, que se expandiu e tem-se apresentado em algumas cidades brasileiras na forma epid mica cl ssica, com perspectiva de ocorr ncias hemorr gicas de elevada letalidade. Um importante desaio no combate dengue tem sido o acesso aos ambientes particulares, pois os proissionais dos servi os de controle encontram, muitas vezes, os im veis fechados ou s o impedidos pelos propriet rios de penetrarem nos recintos. Dada a grande capacidade dispersiva do mosquito vetor, Aedes aegypti, todo o esfor o de controle pode ser comprometido caso os operadores de campo n o tenham acesso s habita es. (Adaptado de Programa Nacional de Controle da Dengue. Bras lia: Funda o Nacional de Sa de, 2002.) 3) Com 800 mil habitantes, o Rio de Janeiro era uma cidade perigosa. Espreitando a vida dos cariocas estavam diversos tipos de doen as, bem como autoridades capazes de promover sem qualquer cerim nia uma invas o de privacidade. A capital da jovem Rep blica era uma vergonha para a na o. As pol ticas de saneamento de Oswaldo Cruz mexeram com a vida de todo mundo. Sobretudo dos pobres. A lei que tornou obrigat ria a vacina o foi aprovada pelo governo em 31 de outubro de 1904; sua regulamenta o exigia comprovantes de vacina o para matr culas em escolas, empregos, viagens, hospedagens e casamentos. A rea o popular, conhecida como Revolta 2 da Vacina, se distinguiu pelo tr gico desencontro de boas inten es: as de Oswaldo Cruz e as da popula o. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia sua volta. Ele tinha no o clara dos limites da a o do Estado. (Adaptado de Jos Murilo de Carvalho, Abaixo a vacina! . Revista Nossa Hist ria, ano 2, no. 13, novembro de 2004, p. 74.) 4) Atribuir ao doente a culpa dos males que o aligem procedimento tradicional na hist ria da humanidade. Na Idade M dia, a sociedade considerava a hansen ase um castigo de Deus para punir os mpios. No s culo XIX, quando a tuberculose adquiriu caracter sticas epid micas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa. Com a epidemia de Aids, a mesma hist ria: apenas os prom scuos adquiririam o HIV. Coube ci ncia demonstrar que s o bact rias os agentes causadores de tuberculose e hansen ase, que a Aids transmitida por um v rus, e que esses microorganismos s o alheios s virtudes e fraquezas humanas. O mesmo preconceito se repete agora com a obesidade, at aqui interpretada como condi o patol gica associada ao pecado da gula. No entanto, a elucida o dos mecanismos de controle da fome e da saciedade tem demonstrado que engordar ou emagrecer est longe de ser mera quest o de vontade. (Adaptado de Dr uzio Varela, O gordo e o magro . Folha de S o Paulo, Ilustrada, 12/11/2005.) 5) N s temos uma capacidade razo vel de atuar na cura, recupera o da sa de e reabilita o, mas uma capacidade reduzida no campo da promo o e preven o , disse o ent o secret rio e hoje ministro da Sa de, Jos Gomes Tempor o. O objetivo do governo aumentar a cobertura nas reas de promo o da sa de e medicina preventiva. Tempor o airma que as doen as cardiovasculares - como hipertens o arterial e diabetes s o a principal causa de mortalidade, seguidas pelo c ncer. Em ambos os casos, o controle de peso, tabagismo, ingest o de lcool, sedentarismo e h bitos alimentares t m um papel extremamente importante . Por isso, quando o Minist rio atua na educa o, informa o, preven o e promo o da sa de, est evitando que muitas pessoas venham a adoecer . (Adaptado de Alessandra Bastos, Programas assistenciais podem desinanciar sa de em www.agenciabrasil.gov.br/not cias, 15/09/2006.) 6) Apesar das in meras campanhas, estima-se que cerca de 30 milh es de brasileiros sejam fumantes. Segundo o Instituto Nacional do C ncer, mais de 70 mil mortes por ano podem ser atribu das ao cigarro. O SUS gasta quase R$ 200 milh es anualmente apenas com casos de c ncer relacionados ao tabagismo. Diante desse quadro, a quest o saber se o cerco ao fumo deveria ser ainda mais radical do que tem sido no Brasil. Ou seja, se medidas como a proibi o das propagandas e a coloca o de imagens chocantes em ma os de cigarro s o suicientes para conter o consumo. (Adaptado de O que voc acha das campanhas contra o fumo? em www.bbc.co.uk/portuguese/forum, 01/08/ 2002.) 7) Um mundo com risco cada vez maior de surtos de doen as, epidemias, acidentes industriais, desastres naturais e outras emerg ncias que podem rapidamente tornar-se uma amea a sa de p blica global: esse o cen rio tra ado pelo relat rio anual da Organiza o Mundial de Sa de (OMS). Segundo a OMS, desde 1967, ter o sido identiicadas mais trinta e nove novas doen as, al m do HIV, do Ebola, do Marburgo e da pneumonia at pica. Outras, como a mal ria e a tuberculose, ter o sofrido muta es e resistir o cada vez mais aos medicamentos. Estas amea as tornaram-se um perigo muito grande para um mundo caracterizado por grande mobilidade, interdepend ncia econ mica e interliga o eletr nica. As defesas tradicionais nas fronteiras nacionais n o protegem das invas es de doen as ou de seus portadores , disse Margaret Chan, diretora geral da OMS. A sa de p blica internacional uma aspira o coletiva, mas tamb m uma responsabilidade m tua , acrescentou. O relat rio deixa recomenda es aos governos, entre as quais a implementa o deinitiva do regulamento sanit rio internacional e a promo o de campanhas de preven o e simula o de surtos epid micos, para garantir respostas r pidas e eicazes. (Adaptado de OMS prev novas ame as sa de p blica e pede preven o global em www.ultimahora.publico.clix.pt/sociedade, 23/08/ 2007.) 8) (Dispon vel em www.aids.gov.br/humor) 3 9) Na 48 . sess o da Comiss o de Narc ticos e Drogas da ONU, os EUA encabe aram uma coaliz o que rejeitou a proposta feita pelo Brasil de incluir os programas de redu o de danos no conceito de Sa de como um direito b sico do cidad o. A redu o de danos uma estrat gia pragm tica para lidar com usu rios de drogas injet veis. Disponibiliza seringas descart veis ou mesmo drogas de forma controlada. Procura manter o viciado em contato com especialistas no tratamento m dico e tem o principal objetivo de conter o avan o da Aids no grupo de risco, evitando o uso de agulhas infectadas. Apesar de soar contradit rio primeira vista, o programa um sucesso comprovado pela classe cient ica. O Brasil um dos pa ses mais bem-sucedidos na estrat gia, assim como a Gr -Bretanha, o Canad e a Austr lia. O Minist rio da Sa de brasileiro, por exemplo, estima que os programas de redu o de danos foram capazes de diminuir em 49% os casos de Aids em usu rios de drogas injet veis entre 1993 e 2002. A posi o norte-americana relete as pol ticas da Casa Branca, que se preocupou, por exemplo, em retirar a palavra camisinha de todos os sites do governo federal. Essa mesma ilosoia aloca recursos para organiza es americanas de combate Aids que atuam fora dos EUA, pregando a abstin ncia e a idelidade como rem dios fundamentais na preven o da doen a. (Adaptado de Arthur Ituassu, EUA atacam programas de combate AIDS . Jornal do Brasil, 12/03/2005.) PROPOSTA A Trabalhe sua disserta o a partir do seguinte recorte tem tico: Segundo o artigo 196 da Constitui o, a sa de direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantida mediante pol ticas p blicas. Tal responsabilidade permite ao Estado intervir no comportamento individual e coletivo com a es preventivas, que podem gerar conlitos. Instru es: 1- Discuta os desaios que as a es preventivas lan am ao Estado na promo o da sa de p blica. 2- Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar as tens es geradas por essas a es preventivas. 3- Explore os argumentos de modo a justiicar seu ponto de vista sobre tais desaios e tens es. PROPOSTA B Trabalhe sua narrativa a partir do seguinte recorte tem tico: O avan o da tecnologia e da ci ncia m dica desmistiica muitos dos preconceitos em torno das doen as. Entretanto, algumas delas, consideradas atualmente problemas de sa de p blica, como obesidade, alcoolismo, diabetes, AIDS, entre outras, continuam a trazer diiculdades de auto-aceita o e de relacionamento social. Instru es: 1- Imagine uma personagem que receba o diagn stico de uma doen a que tema de campanhas preventivas. 2- Narre as diiculdades vividas pela personagem no conv vio com a doen a. 3- Sua hist ria pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa. PROPOSTA C Trabalhe sua carta a partir do seguinte recorte tem tico: O governo brasileiro tem promovido campanhas de alcance nacional, a im de combater o tabagismo, o uso de lcool e drogas, a prolifera o da dengue, do v rus da Aids e da gripe, entre outras doen as que comprometem a sa de p blica. Instru es: 1- Escolha uma campanha promovida pelo Minist rio da Sa de que, na sua opini o, deva ser mantida. 2- Argumente no sentido de apontar aspectos positivos da estrat gia dessa campanha. 3- Dirija sua carta ao Ministro da Sa de, justiicando a manuten o da campanha escolhida. 4 QUEST ES 1. Em 1348 a peste negra invadiu a Fran a e, dali para a frente, nada mais seria como antes. Uma terr vel mortalidade atingiu o reino. A escassez de m o-de-obra desorganizou as rela es sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exig ncias. Um rogo foi dirigido a Deus, e tamb m aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. N o era isso uma prova de que nada valiam? De que o pecado dos governantes reca a sobre a popula o? Quando o historiador come a a encontrar tantas maldi es contra os pr ncipes, novas formas de devo o e tantos feiticeiros sendo perseguidos, porque de repente come ou a se estender o imp rio da d vida e do desvio. (Adaptado de Georges Duby, A Idade M dia na Fran a (987-1460): de Hugo Capeto a Joana d Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 256-258.) a) A partir do texto, identiique de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa medieval, em seus aspectos econ mico e religioso. b) Indique caracter sticas da organiza o social da Europa medieval que reletiam a ordem de Deus na Terra. 2. A partir da leitura do texto 3 da colet nea e de seus conhecimentos, responda s quest es abaixo: a) De que maneira as medidas sanit rias, no Rio de Janeiro do in cio do s culo XX, mexeram com a vida de todo mundo, sobretudo dos pobres ? b) Indique dois fatores que restringiam a participa o pol tica dos trabalhadores na Primeira Rep blica. 3. O gr ico ao lado representa a resposta imunit ria Quantidade de anticorpos de uma crian a vacinada contra determinada doen a, conforme recomenda o dos rg os p blicos de sa de. 100 10 a) Explique o que s o vacinas e como protegem contra doen as. b) Observe o gr ico e explique a que se deve a resposta imunit ria da crian a ap s a dose de refor o. 1 0 Primeira dose 10 20 30 40 50 60 Tempo (dias) Dose de refor o 4. Doen as transmitidas por picadas de artr podes s o comuns ainda nos dias de hoje, como o caso da mal ria, da dengue e da febre maculosa. Outra doen a transmitida por picada de artr pode a peste bub nica, tamb m conhecida como peste negra, epidemia que causou a morte de parte da popula o europ ia na Idade M dia. A peste bub nica provocada por uma bact ria transmitida pela picada de pulga, o hospedeiro intermedi rio, que se contamina ao se alimentar do sangue de ratos infectados. a) Aponte, entre as doen as citadas, aquela transmitida de forma semelhante peste bub nica e explique como ela transmitida. b) Indique duas caracter sticas exclusivas dos artr podes, que os diferenciam dos outros invertebrados. 5 O texto 2 da colet nea faz refer ncia ao combate dengue. A tabela abaixo fornece alguns dados relativos aos casos de dengue detectados no munic pio de Campinas na primeira metade do ano de 2007. A primeira coluna da tabela indica os distritos do munic pio, segundo a prefeitura. A segunda indica a popula o aproximada de cada distrito. A terceira informa os casos de dengue conirmados. Na ltima, s o apresentados os coeicientes de incid ncia de dengue em cada distrito. A igura direita uma representa o aproximada dos distritos de Campinas. Distrito de Campinas Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total Popula o (x1000 hab) Casos de dengue 181 283 211 215 170 1060 1399 1014 557 1113 790 Coeiciente de incid ncia (casos por 10000 hab) 77,3 35,8 26,4 51,8 Fonte: Secretaria Municipal de Sa de de Campinas, Coordenadoria de Vigil ncia e Sa de Ambiental (dados preliminares). 5. Responda s quest es abaixo, tomando por base os dados fornecidos na tabela acima. a) Calcule o coeiciente de incid ncia de dengue no distrito noroeste, em casos por 10.000 habitantes. O coeiciente de incid ncia de dengue hemorr gica em todo o munic pio de Campinas, no mesmo per odo, foi de 0,236 casos por 10.000 habitantes. Determine o n mero de casos de dengue hemorr gica detectados em Campinas, no primeiro semestre de 2007. b) Calcule o coeiciente de incid ncia de dengue no munic pio de Campinas na primeira metade de 2007 e o crescimento percentual desse coeiciente com rela o ao coeiciente do primeiro semestre de 2005, que foi de 1 caso por 10.000 habitantes. 6. Responda s quest es abaixo, tomando por base os dados fornecidos 1600 na tabela e na igura mostradas acima. 1400 6 1200 casos de dengue a) Calcule a rea total do munic pio de Campinas, sabendo que os distritos norte, leste, sul e noroeste da cidade t m, respectivamente, 175 km2, 350 km2, 120 km2 e 75 km2. b) Suponha que, como uma medida de combate dengue, o munic pio de Campinas tenha decidido fazer uma nebuliza o (ou pulveriza o) de inseticida. Na fase inicial da nebuliza o, ser atendido o distrito com maior n mero de casos de dengue por km2. Reproduza o diagrama ao lado em seu caderno de respostas. Em seu diagrama, marque os pontos correspondentes aos cinco distritos de Campinas. Identiique claramente o distrito associado a cada ponto. Com base no gr ico obtido, indique o distrito em que ser feita essa nebuliza o inicial. Justiique sua resposta. 1000 800 600 400 200 0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 rea (km2) 7. O texto 2 da colet nea se refere ao combate ao mosquito vetor da dengue. Um par metro importante usado no acompanhamento da prolifera o da dengue nas grandes cidades o raio de v o do mosquito, que consiste na dist ncia m xima dentro da qual ele pode ser encontrado a partir do seu local de origem. Esse raio, que em geral varia de algumas centenas de metros a poucos quil metros, na verdade muito menor que a capacidade de deslocamento do mosquito. a) Considere que o mosquito permanece em v o cerca de 2 horas por dia, com uma velocidade m dia de 0,50 m/s. Sendo o seu tempo de vida igual a 30 dias, calcule a dist ncia percorrida (comprimento total da trajet ria) pelo mosquito durante a sua vida. b) Assumindo que a press o necess ria para perfurar a pele humana seja P = 2,0x107 N/m2, calcule a for a m nima que deve ser exercida pelo mosquito na sua picada. A rea do seu aparelho bucal picador em contato com a pele A = 2,5x10-11 m2. 8. O diagn stico precoce de doen as graves, como o c ncer, aumenta de maneira signiicativa a chance de cura ou controle da doen a. A tomograia de Resson ncia Magn tica Nuclear uma t cnica de diagn stico m dico que utiliza imagens obtidas a partir da absor o de radiofreq ncia pelos pr tons do hidrog nio submetidos a um campo magn tico. A condi o necess ria para que a absor o ocorra, chamada condi o de resson ncia, dada pela equa o f = B, sendo f a freq ncia da radia o, B o campo magn tico na posi o do pr ton, e 42 MHz/T. Para se mapear diferentes partes do corpo, o campo magn tico aplicado varia com a posi o ao longo do corpo do paciente. a) Observa-se que a radia o de freq ncia igual a 63 MHz absorvida quando um paciente submetido a um campo magn tico que varia conforme o gr ico acima. Em que posi o x do corpo do paciente esta absor o ocorre? b) O comprimento de onda a dist ncia percorrida pela onda durante o tempo de um per odo. O per odo igual ao inverso da freq ncia da onda. Qual o comprimento de onda da radiofreq ncia de 63 MHz no ar, sabendo-se que sua velocidade igual a 3,0 x 108 m/s? 9. No texto 4 da colet nea, Dr uzio Varela contesta a pr tica de se atribuir ao doente a culpa dos males que o a igem, (...) procedimento tradicional na hist ria da humanidade . No entanto, a exposi o exagerada ao sol, sem o devido uso de protetores, uma atitude que o indiv duo assume por conta pr pria, mesmo sendo alertado que isso pode ser altamente prejudicial sua sa de. Problemas de c ncer de pele s o fortemente associados exposi o aos raios ultravioleta (UV), uma regi o do espectro de comprimentos de onda menores que os da luz vis vel, sendo que a luz vis vel vai de 400 a 800 nm. Alguns iltros solares funcionam absorvendo radia o UV, num processo que tamb m leva decomposi o das subst ncias ativas ali presentes, o que exige aplica es subseq entes do protetor. Quanto maior o fator de prote o solar do iltro (FPS) mais o protetor absorve a luz UV (maior sua absorb ncia). A igura ao lado mostra o espectro de absor o (absorb ncia em fun o do comprimento de onda da luz incidente) de tr s subst ncias (A, B e C), todas na mesma concentra o. a) Qual dessas subst ncias voc escolheria para usar como um componente ativo de um protetor solar? Justiique. b) Considerando as informa es do texto da quest o, redesenhe um poss vel espectro de absor o da subst ncia que voc escolheu no item a, ap s esta ter sido exposta ao sol durante algumas horas. Justiique. 7 10. O texto 9 da colet nea mostra a grande controv rsia mundial a respeito das medidas a serem adotadas na redu o de danos sa de. O uso de drogas injet veis o principal alvo dos programas governamentais. Entretanto, o consumo de drogas de qualquer natureza uma quest o de sa de p blica. Org nica e isicamente, sob efeito do ecstasy (C11H15O2N), por exemplo, o indiv duo sente seu corpo energizado pelo aumento do metabolismo, o que pode elevar a sua temperatura corporal a at incr veis 6 C acima da temperatura normal (hipertermia), al m de estimular uma atividade f sica intensa e a ingest o de grandes quantidades de gua. Essa ingest o excessiva de gua pode provocar a deici ncia de s dio no organismo (hiponatremia), um processo, algumas vezes, letal. Pesquisas recentes com macacos mostraram que a ingest o de uma dose de 22 mg de ecstasy por kg de massa corp rea mataria 50% dos indiv duos (LD50). Isso, entretanto, n o signiica que um indiv duo, necessariamente, morreria ao consumir o equivalente sua LD50. Tampouco garante que ele n o venha a morrer com apenas um comprimido de ecstasy ou menos. a) A ingest o de gua pode contornar algum dos problemas relativos ao uso do ecstasy? Justiique. b) Considerando que um comprimido de ecstasy contenha, em m dia, 5 x 10-4 mol da droga, qual seria, aproximadamente, a LD50 (em comprimidos) relativa a uma pessoa que pesa 56 kg? Dados: considere v lida a LD50 dada no enunciado para o ser humano, massas molares em g mol-1: C=12, H=1, O=16 e N=14. 11. Considerando a tabela abaixo, responda s quest es. Regi o Geogr ica frica Subsaariana frica do Norte e Oriente M dio sia Meridional e de Sudeste sia Oriental Oceania Am rica Latina Caribe Europa Oriental e sia Central Europa Ocidental e Central Am rica do Norte Total Crian as e adultos com Aids 24.700.000 460.000 7.800.000 750.000 81.000 1.700.000 250.000 1.700.000 740.000 1.400.000 39.500.000 Novas infec es de Aids em adultos e crian as (ano) 2.800.000 68.000 860.000 100.000 7.100 140.000 27.000 270.000 22.000 43.000 4.300.000 Mortes de adultos e crian as decorrentes da Aids (ano) 2.100.000 36.000 590.000 43.000 4.000 65.000 19.000 84.000 12.000 18.000 2.900.000 Fonte: adaptado de www.unaids.org, em 21/09/2007. Infectados com Aids por Regi o Geogr ica do Mundo-2005 a) A frica Subsaariana apresenta os piores indicadores quanto a infectados e novos casos de Aids. Quais as raz es desses indicadores? b) Compare os casos de mortes decorrentes da Aids em rela o popula o infectada na frica Subsaariana e na Europa Ocidental/Central. Aponte pelo menos uma raz o da diferen a encontrada. 12. O ndice de mortalidade infantil um dos indicadores do grau de desenvolvimento de um pa s, juntamente com o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), sendo este composto pelos ndices de expectativa de vida, escolaridade e PNB per capita. Observe os gr icos abaixo e responda s quest es. IDH x Mortalidade Infantil 0,90 Argentina M xico Brasil Chile Cuba Peru Equador 0 20 Canad Estados Unidos 0,95 Estados Unidos Canad IDH D lares 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 1,00 40 Chile Argentina 0,85 M xico 0,80 Cuba Equador 0,75 Brasil Peru Bol via 0,70 Bol via 0,65 60 0 80 Mortalidade Infantil (por 1000 crian as) 20 40 60 Mortalidade Infantil (por 1000 crian as) 80 Fonte: adaptado de www.undp.org, em 21/09/2007 ndice de Mortalidade Infantil, PNB Per Capita e IDH de Pa ses da Am rica, 2006 Produto Nacional Bruto per Capita (D lares) x Mortalidade Infantil a) Al m dos ndices que comp em o IDH, indique outros dois fatores que exercem uma inlu ncia positiva na queda dos ndices de mortalidade infantil. b) Compare, analisando os dados de IDH e PNB per capita, as taxas de mortalidade infantil de Cuba e Bol via. 8 REDA O: EXPECTATIVAS DA BANCA Proposta A Em fun o do recorte tem tico da proposta A, espera-se que o candidato trabalhe em sua disserta o os desafios lan ados ao Estado pelas a es preventivas na esfera da sa de p blica. Espera-se que o candidato saiba identificar as tens es decorrentes das medidas preventivas adotadas pelos governos, justamente por estas dependerem de mudan as nos h bitos dos indiv duos. Isso porque toda e qualquer campanha em sa de p blica envolve, necessariamente, uma mudan a na rede de valores de uma sociedade ou de parte dela. E exatamente essa caracter stica inexor vel das pol ticas p blicas preventivas que lhes confere um car ter de interven o, entendido, muitas vezes, como intrusivo. Desse modo, cabe ao candidato trabalhar, por exemplo, a tens o entre o p blico e o privado, inerente pr pria formula o e implanta o de pol ticas preventivas. Essas tens es podem ser morais, sociais, pol ticas ou culturais. H um limite muito t nue entre os desejos e valores de cada indiv duo e a concep o p blica e estatal de como a sociedade deve ser gerida. Outra possibilidade de trabalhar a quest o explorar o delicado limite entre a gest o nacional e internacional das pol ticas p blicas. Esses s o alguns dos pontos que poder o ser articulados de modo a tocar nos desafios e tens es das a es p blicas na esfera da preven o. O candidato que escolher essa proposta poder , por exemplo, mostrar uma rela o hist rica do car ter intrusivo da a o preventiva do Estado, como se verificou no caso da Revolta da Vacina, e atualmente observ vel no combate ao tabagismo, no controle da dengue e no da transmiss o do v rus da AIDS (pela distribui o de seringas e preservativos). Outras abordagens da proposta A podem contemplar quest es como a colabora o internacional, visando a evitar a dissemina o de doen as epid micas; ou o confronto entre as medidas preventivas empregadas pelo governo brasileiro e pelo norte-americano, na estrat gia de redu o de danos. Proposta B Em fun o do recorte tem tico, espera-se que o candidato trabalhe sua narrativa de maneira a tratar dos conflitos pelos quais a personagem passa, depois de a doen a ser diagnosticada. importante que o candidato atente ao fato de que tais conflitos surgem a partir do diagn stico e, dada a natureza da doen a, envolvem a dificuldade no conv vio com a mesma, normalmente marcada pela atribui o da responsabilidade ao indiv duo ou pelo preconceito. Ou seja, em geral o doente culpabilizado pela sua doen a. Al m disso, por se tratar de tema de campanha preventiva, deve-se levar em conta o fato de ser uma doen a muito presente na m dia, veiculada como algo que pode ser evitado (seja comendo corretamente, seja tomando precau es com os parceiros sexuais ou no uso de drogas, n o consumindo nicotina, n o deixando gua em vasos, fazendo o controle da press o e da diabetes, etc.). A presen a p blica dessas campanhas caracterizaria o fato de se estar doente como conseq ncia de neglig ncia ou de ado o deliberada do que designado como comportamento de risco. O candidato que escolher essa proposta poder , por exemplo, abordar o preconceito hist rico em rela o a determinadas doen as e, mais recentemente, em rela o ao problema da obesidade, do tabagismo, do alcoolismo ou da AIDS, dentre outros. Outra possibilidade seria trabalhar a quest o da resist ncia individual s medidas preventivas. Espera-se que o candidato, al m de escolher e manter adequadamente um dos focos narrativos, saiba demonstrar a relev ncia de sua escolha. Expectativas da Banca Reda o Proposta C Em fun o do recorte tem tico da proposta C, espera-se que o candidato redija sua carta considerando que as campanhas promovidas pelo Minist rio da Sa de brasileiro visam, dentro de uma pol tica formulada pelo governo, a informar e educar a popula o com uma gama diversa de objetivos, como o de evitar a dissemina o de epidemias, o de promover o que essa pol tica considera como bem-estar social, e tamb m o de conter gastos do sistema p blico de sa de, j que, notoriamente, menos oneroso prevenir do que tratar das doen as. Para tanto preciso que o candidato reflita sobre os pontos positivos da estrat gia da campanha escolhida, relacionando-a com a natureza da doen a. Os pontos positivos passam, por exemplo, por um bom diagn stico das dificuldades inerentes ao combate doen a, tema da campanha, as quais podem ser de ordem individual ou social. Passam, ainda, pelo reconhecimento dos resultados efetivos da campanha. Pode contribuir para a escolha do candidato uma das campanhas mencionadas na colet nea ou outra que ele venha a eleger, desde que ajustada natureza do debate proposto pelas instru es e pelos excertos. Ou seja, a campanha em foco deve ser promovida pelo governo. O candidato deve endere ar sua carta ao Ministro da Sa de, para expor seu ponto de vista a respeito da estrat gia da campanha, apresentando argumentos convincentes que justifiquem sua manuten o. Tratando-se de uma carta, dever o ser muito bem elaboradas no texto tanto a imagem de seu autor, quanto a do Ministro da Sa de (que poder ser constru da em termos de lugar institucional, ou particularizada na figura do atual ministro da sa de, Jos Gomes Tempor o). Expectativas da Banca Reda o RESPOSTAS ESPERADAS 1 FASE Quest o 1 a) A partir do texto, o candidato poderia mencionar, no aspecto econ mico, o impacto causado pela alta mortalidade sobre a m o-de-obra, o que desorganizou as rela es sociais e de trabalho. No aspecto religioso, o texto faz refer ncia concep o da peste como um castigo pelo pecado dos governantes, o que repercutiria, por exemplo, no surgimento de novas formas de devo o. b) Neste item, o candidato poderia mencionar, entre outras caracter sticas, a concep o de uma sociedade dividida em tr s ordens (religiosos, guerreiros e trabalhadores), bem como o pr prio car ter sagrado do la o de fidelidade que prendia suseranos a vassalos. Quest o 2 a) Como exemplos de interfer ncia na vida da popula o por meio de medidas sanit rias, poderiam ser citadas, entre outras medidas, a obrigatoriedade da vacina e a erradica o de corti os, que expulsou a popula o pobre da regi o central da cidade. b) A participa o pol tica dos trabalhadores era limitada por diversos fatores, como, por exemplo, o fato de o sistema eleitoral ser baseado no voto aberto, a ocorr ncia de fraude nas elei es, a proibi o do voto aos analfabetos. Quest o 3 a) As vacinas s o prepara es que cont m v rus ou bact rias atenuados, ou seus fragmentos. Estes s o os ant genos que ir o provocar uma resposta imunol gica. As vacinas protegem porque o ant geno espec fico, ao ser inoculado, estimula o sistema imunit rio a produzir anticorpos contra a doen a causada por aquele agente infeccioso. b) Ap s a dose de refor o, a resposta imunit ria mais r pida e apresenta maior produ o de anticorpos porque o ant geno espec fico inoculado reconhecido pelas c lulas de mem ria produzidas pelo organismo quando foi sensibilizado pela primeira dose. Quest o 4 a) A doen a transmitida de forma semelhante peste bub nica a febre maculosa. Ambas s o zoonoses, isto , infectam v rios vertebrados, inclusive humanos. A febre maculosa transmitida pela picada do carrapatoestrela (Amblyomma cajannense), infectado por riqu tsias (Rickettsia rickettsii), ap s sugar o sangue de vertebrados, como mam feros. As outras duas doen as citadas no texto (mal ria e dengue) s o antroponoses, ou seja, infectam apenas humanos, pela transmiss o dos artr podes vetores. Neste caso, n o h outros vertebrados que se infectam com a doen a. b) Poderiam ser indicadas como caracter sticas exclusivas dos artr podes: exoesqueleto quitinoso, ap ndices articulados e crescimento por ecdise. Respostas Esperadas 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS 1 FASE Quest o 5 a) Coeficiente de incid ncia no distrito noroeste: (790 / 170.000) x 10.000 = 790 / 17 46,5 N mero de casos de dengue hemorr gica: (0,236 / 10.000) x 1.060.000 = 0,236 x 106 25 Resposta: o distrito noroeste apresenta um coeficiente de incid ncia de 46,5 casos por 10.000 habitantes. Campinas teve 25 casos confirmados de dengue hemorr gica no primeiro semestre de 2007. b) A cidade registrou 1399 + 1014 + 557 + 1113 + 790 = 4873 casos de dengue. Assim, o coeficiente de incid ncia no munic pio igual a (4873 / 1.060.000) x 10.000 = 4873 / 106 46,0 casos por 10.000 habitantes. Logo, o crescimento percentual foi de (46 /1 1) x 100 = 4500%. Resposta: na primeira metade de 2007, a cidade registrou cerca de 46 casos de dengue por 10.000 hab, o que corresponde a um aumento de 4500% com rela o ao coeficiente do primeiro semestre de 2005. Quest o 6 a) 2 A regi o sudoeste tem o equivalente a 24 quadrinhos, ou 24x10/3 = 80 km . Dessa forma, Campinas tem 120 + 2 80 + 175 + 350 + 75 = 800 km . 2 Resposta: o munic pio tem 800 km . b) O gr fico abaixo indica os pontos relativos aos distritos de Campinas. 2 Nesse gr fico, os ndices de casos de dengue por km correspondem s inclina es das retas que ligam a origem aos pontos associados a cada distrito. Quanto maior a inclina o da reta, maior o ndice. Logo, a regi o sudoeste ser a primeira a receber a nebuliza o. Resposta: na fase inicial, a nebuliza o ser feita no distrito sudoeste. Respostas Esperadas 1 Fase Rodovia D. Pedro RESPOSTAS ESPERADAS 1 FASE Quest o 7 A figura abaixo exemplifica a trajet ria do mosquito dentro da rea demarcada por um c rculo, que delimita o raio de v o do mosquito. A figura tem como fundo um mapa simplificado da regi o de Campinas pr xima Unicamp e Rodovia D. Pedro I. Rodovia Dom Pedro I a) De acordo com o enunciado, o mosquito permanece em v o um tempo total de 30x2 = 60h durante sua vida, com uma velocidade m dia de v o de 50 cm/s ou 1,8 km/h. Logo, a dist ncia total percorrida pelo mosquito ser dada por: D = vm .ttotal = 60 1,8 = 108 km, o que da ordem de 100 vezes o seu raio de v o. b) A for a m nima exercida pelo mosquito na picada : ( )( ) F = P.A = 2,0 107 N/m 2 2,5 10 11 m 2 = 0,5 mN, o que da ordem de 20 vezes o peso do mosquito. Quest o 8 a) Usando a f rmula fornecida, verificamos que o campo magn tico correspondente freq ncia de resson ncia de 63 MHz : B= f = 63 Mhz = 1,5 T 42 MHz/T Pelo gr fico, a absor o ocorre na posi o x = 1,0 m do corpo do paciente. b) Usando a equa o da ondulat ria 8 = v 3,0 x10 = 4,8 m f 63,0 x10 6 Respostas Esperadas 1 Fase v = f , temos: RESPOSTAS ESPERADAS 1 FASE Quest o 9 a) Escolheria a subst ncia B, pois, conforme o texto, o protetor solar deve absorver a luz UV, que prejudicial sa de, sendo que a luz UV tem comprimento de onda menor que o da luz vis vel, ou seja, abaixo de 400 nm. A subst ncia B a que mais absorve a luz nessa faixa do espectro. b) 1.0 Absorb ncia 0.8 0.6 0.4 0.2 B 0.0 -0.2 200 300 400 500 600 700 800 comprimento de onda / nm A absor o de luz ultravioleta pela subst ncia B leva sua decomposi o, diminuindo, assim, a sua concentra o; conseq entemente, reduz-se a sua absorb ncia no UV. * A figura pode ser o mesmo espectro fornecido no texto da quest o, por m bem deslocado para menores valores de absorb ncia. Quest o 10 a) Sim. Como o texto afirma, a temperatura do indiv duo que ingere ecstasy tende a subir bastante; a ingest o de gua pode levar a uma maior transpira o e com isso abaixar a temperatura corporal. b) -1 C11H15O2N : massa molar = 193 g mol 22 mg 1 kg m 56 kg ent o m = 1232 mg ou 1,232 gramas -4 1 comprimido 5 x 10 mols 0,0965 g ou 96,5 mg N comprimidos 1,232 g ou 1232 mg Assim, n = 12, 8 comprimidos (esperado: entre 12 e 13 comprimidos) Respostas Esperadas 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS 1 FASE Quest o 11 a) A frica Subsaariana concentra mais de 60% dos infectados com AIDS no mundo e mais de 65% dos novos casos de contamina o anuais. As raz es que explicam esses indicadores ruins s o: baixo n vel de renda e escolaridade, resultando em dificuldades de acesso/compreens o a informa es sobre formas de dissemina o e controle; extrema pobreza; Estados pobres e desorganizados, politicamente inst veis, ineficazes em realizar campanhas de conscientiza o, preven o e controle da doen a; quest es culturais, como a pr tica da poligamia e vis o m tica da doen a, resultando em comportamentos prom scuos; elevadas taxas de transmiss o m efilho. b) Na frica Subsaariana morrem anualmente cerca de 8,50% da popula o infectada, enquanto na Europa Ocidental/Central essa taxa muito menor, cerca de 1,62%. As raz es s o as seguintes: melhores condi es de escolaridade e renda da popula o europ ia; melhor condi o m dico-hospitalar nos pa ses europeus; heran a positiva do Estado de Bem-Estar (Welfare State), resultando em uma assist ncia eficiente ao doente, inclusive no que se refere distribui o dos rem dios contra a AIDS, o que permite uma significativa melhoria na sobrevida dos infectados. Quest o 12 a) Outros indicadores que exercem influ ncia positiva na queda de mortalidade infantil s o: melhoria nas condi es m dico-sanit rias e de pol ticas p blicas; maior difus o de infra-estrutura m dico-sanit ria e hospitalar; melhor distribui o de medicamentos; campanhas eficazes de vacina o; melhoria no padr o alimentar e diminui o da subnutri o; mais informa o s m es e cuidadores de crian as; participa o de ONGs, igrejas e entidades filantr picas na orienta o s m es; campanhas de difus o de amamenta o no seio materno; melhorias nas condi es de vida; melhor conscientiza o da popula o sobre sa de. b) Analisando os dados de IDH e PNB per capita e comparando as taxas de mortalidade infantil de Cuba e Bol via, verifica-se que: para as taxas de mortalidade infantil, Cuba apresenta um ndice inferior a 10 por mil, um dos mais baixos dos pa ses americanos representados, enquanto a Bol via se aproxima de um ndice de mortalidade perto de 80 por mil. Quanto aos indicadores de PNB per capita, nota-se que ambos os pa ses apresentam patamares semelhantes, pr ximos de cinco mil d lares. Quanto aos indicadores de IDH, h contraste entre Cuba, com um IDH pr ximo a 0,85, e a Bol via, com 0,70, o que indica que o ndice de IDH mais sens vel do que o PNB per capita na representa o das condi es s cio-econ micas dos diferentes pa ses. No caso cubano, no que se refere ao ndice de Mortalidade Infantil, a maior participa o do Estado nas pol ticas de sa de e educa o explica os melhores indicadores; j a Bol via apresenta grandes desigualdades sociais, uma vez que at recentemente o Estado n o tem sido capaz de fazer a provis o de pol ticas p blicas, de forma que o segundo pa s latino-americano mais pobre. Respostas Esperadas 1 Fase

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