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Unicamp Vestibular de 2006 - PROVA 1ª FASE - Redação e questões Gerais

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1 Fase | 20 de Novembro de 2005 Reda o e Quest es Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever fazer uma reda o e responder a doze quest es sobre o conte do program tico das disciplinas do n cleo comum do ensino m dio. A reda o vale 60 pontos e cada uma das quest es, 5. Logo, a prova completa vale 120 pontos. Ser eliminado do concurso o candidato com zero na reda o ou no conjunto de quest es. Voc receber dois cadernos de respostas. No caderno creme voc dever fazer sua reda o. As quest es dever o ser respondidas no caderno azul, nos espa os com os n meros correspondentes. (Aten o: n o se esque a de entregar os dois cadernos de respostas!) A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. A dura o total da prova de quatro horas. Ao terminar, voc poder levar este caderno de quest es. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. REDA O ORIENTA O GERAL: LEIA ATENTAMENTE Proposta: Escolha uma das tr s propostas para a reda o (disserta o, narra o ou carta) e assinale sua escolha no alto da p gina de resposta. Cada proposta faz um recorte do tema geral da prova (MEIOS DE TRANSPORTE), que deve ser trabalhado de acordo com as instru es espec cas. Colet nea: um conjunto de textos de natureza diversa que serve de subs dio para sua reda o. Sugerimos que voc leia toda a colet nea e selecione os elementos que julgar pertinentes para a realiza o da proposta escolhida. Um bom aproveitamento da colet nea n o signi ca refer ncia a todos os textos. Esperamos, isso sim, que os elementos selecionados sejam articulados com a sua experi ncia de leitura e re ex o. ATEN O: a colet nea nica e v lida para as tr s propostas. ATEN O Sua reda o ser anulada se voc fugir ao recorte tem tico da proposta escolhida; e/ou desconsiderar a colet nea; e/ou n o atender ao tipo de texto da proposta escolhida. APRESENTA O DA COLET NEA Em uma poca em que quase tudo tende a circular de modo virtual, pessoas e mercadorias continuam a se deslocar sicamente de um lugar para outro. Por isso, importante re etir sobre os meios de transporte que possibilitam esse deslocamento. 1) Governar construir estradas. (Washington Lu s) 2) Em fun o do caf , aparelharam-se portos, criaram-se novos mecanismos de cr dito, empregos, revolucionaram-se os transportes. (....) Era preciso superar os inconvenientes resultantes dos caminhos prec rios, das cargas em lombo de burro que encareciam custos e di cultavam o uxo adequado dos produtos. Por volta de 1850, a economia cafeeira do vale do Para ba chegou ao auge. O problema do transporte foi em grande parte solucionado com a constru o da Estrada de Ferro D. Pedro II, mais tarde denominada Central do Brasil. As maiores iniciativas de constru o de estradas de ferro decorreram da necessidade de melhorar as condi es de transporte das principais mercadorias de exporta o para os portos mais importantes do pa s. (...) O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) cou associado instala o da ind stria automobil stica, incentivando a produ o de autom veis e caminh es com capitais privados, especialmente estrangeiros. Estes foram atra dos ao Brasil gra as s facilidades concedidas e gra as tamb m s potencialidades do mercado brasileiro. (...) Vista em termos num ricos e de organiza o empresarial, a instala o da ind stria automobil stica representou um ineg vel xito. Por m, ela se enquadrou no prop sito de criar uma civiliza o do autom vel em detrimento da amplia o de meios de transporte coletivo para a grande massa. (...) Como as ferrovias foram, na pr tica, abandonadas, o Brasil se tornou cada vez mais dependente da extens o e conserva o das rodovias e do uso dos derivados de petr leo na rea de transportes. (...) No governo M dici, o projeto da rodovia Transamaz nica representou um bom exemplo do esp rito do capitalismo selvagem . Foi constru da para assegurar o controle brasileiro da regi o um eterno fantasma na tica dos militares e para assentar em agrovilas trabalhadores nordestinos. Ap s provocar muita destrui o e engordar as empreiteiras, a obra resultou em um fracasso. (Adaptado de Boris Fausto, Hist ria concisa do Brasil. S o Paulo: Edusp/Imprensa O cial do Estado, 2002, p. 269-270.) 3) 60,5% A reo Aquavi rio Dutovi rio Ferrovi rio Rodovi rio 20,9% 4,5% 13,8% 0,3% Composi o Percentual de Cargas 2000 - GEIPOT 2 4) O agroneg cio o setor mais afetado pela precariedade da infra-estrutura de transporte no pa s. Isso porque o surto de desenvolvimento das lavouras comercialmente mais rent veis se deu nas chamadas fronteiras agr colas, no cora o do pa s, em regi es distantes da costa. Como o cultivo chegou antes do asfalto, a maior parte da produ o cruza o pa s chacoalhando em caminh es. No trajeto para a costa, nas estradas mal conservadas, a trepida o do ve culo faz com que uma quantidade equivalente a cerca de 3% de toda a safra se extravie, calcula Paulo Tarso Resende, da Fundace. O uso de hidrovias reduziria o desperd cio, mas faltam investimentos , diz ele. Perda de igual escala ocorre no porto, com multas e atrasos no translado para os navios, pois as instala es s o de cientes, faltam cont ineres e as embarca es t m de esperar em las at conseguir vaga para atracar. (Adaptado de Juliana Gar on, Precariedade afeta mais o agroneg cio , em www.agr.feis.unesp.br, 13/02/2005.) 5) O avi o Sou mais ligeiro que um carro, Corro bem mais que um navio. Sou o passarinho maior Que at hoje voc na sua vida j viu. V o l por cima das nuvens Onde o azul muda de tom. E se eu quiser ultrapasso f cil A barreira do som. Minha barriga foi feita Pra muita gente levar. Trago pessoas de f rias E homens que v m e que v o trabalhar. (...) Se voc me v l no alto Voando na imensid o, Eu co t o pequenininho Que caibo na palma da m o. (Toquinho. CD Pra gente mi da II, Mercury Records, 1993.) 6) Chegamos ao territ rio do trem-fantasma. Sua perman ncia t o viva no imagin rio popular que j virou atrativo obrigat rio nos parques de divers es. O aspecto l dico dessa representa o est profundamente inscrito no inconsciente coletivo da sociedade industrial. O trenzinho de madeira ou el trico um dos brinquedos mais persistentes, um dos meios de transporte mais acess veis ao mundo encantado da inf ncia. E n o t m sido poucas as imagens liter rias, pict ricas ou fotocinematogr cas que identi cam a locomotiva com o animal antediluviano. Esta m quina incr vel que j signi cou o o condutor das mudan as revolucion rias passada, agora, para tr s. expulsa do terreno da hist ria. Dinossauro resfolegante e inclassi c vel, a locomotiva est condenada a vagar incontinenti pelos campos e redutos a itos da solid o. (Francisco Foot Hardman, Trem fantasma: a modernidade na selva. S o Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 39.) 7) Para Cristina Bodini, presidente da comiss o de tr nsito da Associa o Nacional de Transportes P blicos (ANTP), os acidentes como o que aconteceu ontem com um nibus da prefeitura de Itatinga que transportava estudantes universit rios geralmente s o causados porque muitos ve culos s o obsoletos . (...) Segundo Lu s Carlos Franchini, gerente de scaliza o da Ag ncia Reguladora de Transportes do Estado de S o Paulo (ARTESP), os ve culos de transporte de estudantes s o obrigados a passar por uma vistoria a cada seis meses. No entanto, o nibus acidentado pertencia prefeitura de Itatinga, e por isso a ARTESP n o vistoriava esse ve culo. Por se tratar de um carro o cial, a prefeitura que deve proporcionar um agente scalizador , disse Franchini. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem de S o Paulo (DER) e a Pol cia Rodovi ria Estadual, n o poss vel saber quantos acidentes envolvendo ve culos escolares acontecem atualmente nas estradas de S o Paulo. O motivo que os carros envolvidos em acidentes n o s o separados por categoria. Segundo o DER, entre janeiro e junho de 2005, houve 35.141 acidentes nas estradas paulistas, que provocaram 18.527 v timas, das quais, 1.175 fatais. (Pablo L pez Guelli, Ve culos obsoletos causam acidente . Folha de S. Paulo, 17/09/2005, p.C5.) 8) Paralelamente ao processo de privatiza o das vias terrestres, o Governo criou a Ag ncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Essa Ag ncia regulamenta os transportes rodovi rio, ferrovi rio e dutovi rio (gases, leos e min rios). Dentre suas atividades, est o o acompanhamento e scaliza o dos contratos das concession rias; o controle do transporte fretado (de passageiros e de cargas), de multas rodovi rias, de registro de transporte de cargas, de excesso de peso, de vale-ped gio; o combate ao transporte clandestino, e o estabelecimento de regulamentos e procedimentos de execu o de obras e servi os. A seguir, trecho da entrevista do diretor-geral da ANTT, Jos Alexandre Nogueira de Resende: A ANTT criou canais de comunica o com os usu rios atrav s de 0800, internet e uma Ouvidoria. Como tem sido essa experi ncia? Recebemos contribui es do Brasil inteiro. Atualmente, s o mais de 1500 por dia, que servem de apoio nossa scaliza o. S o den ncias, queixas, sugest es, e at mesmo cr ticas com rela o atua o da pr pria ag ncia. As ag ncias reguladoras se caracterizam pelo processo de transpar ncia. As decis es s o tomadas atrav s de audi ncias p blicas. A import ncia do registro nacional do transportador rodovi rio de cargas cou clara com essas contribui es que est o chegando, e h anos n o era dada aten o a esse assunto. No transporte de passageiros temos recebido mais contribui es e isso nos levou a uma s rie de audi ncias para discutir a nova regulamenta o do transporte de fretamento. (Adaptado de http://www.estradas.com.br, 19/09/2005.) 3 Proposta A Com o aux lio de elementos presentes na colet nea, trabalhe sua disserta o a partir do seguinte recorte tem tico: Diferentes s o os meios de transporte, assim como as pol ticas adotadas pelo Estado para viabiliz -los. O Estado pode atuar de forma mais direta, por meio de nanciamentos, concess es, isen es e privil gios scais, ou apenas exercer um papel regulador dos diversos setores envolvidos. Instru es 1) Discuta que meio(s) de transporte deve(m) ser priorizado(s) para atender s necessidades da realidade brasileira atual. 2) Trabalhe seus argumentos no sentido de explicitar como esse(s) meio(s) pode(m) ser viabilizado(s) e qual poderia ser o papel do Estado nesse processo. 3) Explore tais argumentos de modo a justi car seu ponto de vista. Proposta B Com o aux lio de elementos presentes na colet nea, trabalhe sua narrativa a partir do seguinte recorte tem tico: Os meios de transporte sempre alimentaram o imagin rio das pessoas em todas as fases da vida. Desde a inf ncia, os brinquedos e jogos exprimem e estimulam esse imagin rio. Instru es 1) Imagine a hist ria de um(a) personagem que, na inf ncia, era fascinado(a) por um brinquedo ou jogo representativo de um meio de transporte. 2) Narre a origem do encanto pelo brinquedo e o signi cado (positivo ou negativo) que esse encanto teve na vida adulta do(a) personagem. 3) Sua hist ria pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa. Proposta C Com o aux lio de elementos presentes na colet nea, trabalhe sua carta a partir do seguinte recorte tem tico: A atua o da sociedade civil, por meio de movimentos sociais ou a es individuais, fundamental para a gest o dos meios de transporte. Um est mulo para essa atua o s o os canais de comunica o direta com os usu rios, criados por ag ncias reguladoras de transporte. Instru es 1) Selecione um problema relativo seguran a nas estradas. 2) Argumente no sentido de demonstrar como esse problema afeta os usu rios das rodovias. 3) Dirija sua carta a uma ag ncia reguladora de rodovias, apresentando uma reivindica o. OBS.: Ao assinar a carta, use apenas suas iniciais, de modo a n o se identi car. 4 QUEST ES 1. A utiliza o do g s natural veicular (GNV) j uma realidade nacional no transporte de passageiros e de mercadorias, e vem crescendo cada vez mais em nosso pa s. Esse g s uma mistura de hidrocarbonetos de baixa massa molecular, em que o componente majorit rio o mais leve dos alcanos. o combust vel n o renov vel que tem menor impacto ambiental. Sua combust o nos motores se processa de forma completa sendo, portanto, baix ssima a emiss o de mon xido de carbono. a) O principal constituinte do GNV o mais simples dos hidrocarbonetos de f rmula geral CnH2n+2. Escreva o nome e desenhe a f rmula estrutural desse constituinte. b) Nos postos de abastecimento, os ve culos s o comumente abastecidos at que a press o do seu tanque atinja 220 atmosferas. Considerando que o tanque do ve culo tenha uma capacidade de 100 litros, qual deveria ser o volume do tanque se essa mesma quantidade de g s fosse armazenada press o de uma atmosfera, e mesma temperatura? c) Considerando que, na combust o, o principal componente do GNV seja totalmente convertido a di xido de carbono e gua, escreva a equa o qu mica para essa rea o. 2. O biodiesel um combust vel alternativo que pode ser produzido a partir de leos vegetais, novos ou usados, ou gorduras animais, atrav s de um processo qu mico conhecido como transesteri ca o ou alco lise. Nesse processo, mol culas de lcool substituem a do glicerol (glicerina) no ster de partida ( leo ou gordura), liberando essa mol cula. A massa reacional nal constitu da de duas fases l quidas imisc veis. A fase mais densa composta de glicerina bruta, impregnada com excessos utilizados de lcool, gua e impurezas, e a menos densa uma mistura de steres met licos ou et licos, conforme a natureza do lcool utilizado na rea o de transesteri ca o. a) De acordo com as informa es do texto, ap s o processo de transesteri ca o, qual fase interessa na obten o do biodiesel, a inferior ou a superior? Justi que. b) O biodiesel n o cont m enxofre em sua composi o. Com base nessa informa o, pode-se a rmar que A combust o do biodiesel apresenta vantagens em rela o do diesel do petr leo, no que diz respeito ao fen meno da chuva cida ? Justi que sua resposta. c) O Brasil consome anualmente cerca de 36 bilh es de litros de leo diesel, sendo 10% importados j re nados, enquanto a produ o de leos vegetais de 3,6 bilh es de litros, aproximadamente. Se desse leo vegetal restassem 50% como res duo e esse res duo fosse transformado em biodiesel, em quantos por cento seria diminu da a importa o de leo diesel j re nado? Considere que o volume de biodiesel produzido seja igual ao do material de partida. Mostre os c lculos. 3. Os navios s o considerados introdutores potenciais de esp cies ex ticas atrav s da gua de lastro (utilizada nos tanques para dar aos navios estabilidade quando vazios). Essa gua pode conter organismos de diversos grupos taxon micos. Com certa freq ncia l em-se informa es relacionadas a essas introdu es: I. O mexilh o dourado (Limnoperna fortunei), um bivalve de gua doce origin rio do sul da sia, chegou ao Brasil em 1998 e j infestou rios, lagos e reservat rios da Regi o Sul e do Pantanal. Al m de causar problemas ecol gicos, esse invasor amea a o setor el trico brasileiro, a agricultura irrigada, a pesca e o abastecimento de gua devido sua capacidade de se incrustar em qualquer superf cie submersa. (Adaptado de Evanildo da Silveira, Molusco chin s amea a ambiente e produ o no Brasil . http://www.estadao.com.br/ci ncia/not cias/ 2004/mar/18/75.htm) II. As autoridades sanit rias acreditam que o vibri o col rico, origin rio da Indon sia, chegou ao Peru atrav s de navios e de l se espalhou pela Am rica Latina. (Adaptado de Il dia A.G.M.Juras, Problemas causados pela gua de lastro . Consultoria Legislativa da C mara dos Deputados, 2003.) a) Al m de problemas como os citados acima, a introdu o de esp cies oferece risco de extin o de esp cies nativas. Explique por qu . b) Indique uma caracter stica que diferencie os moluscos bivalves das demais classes de moluscos. Indique uma outra caracter stica que permita incluir os bivalves no lo Mollusca. c) Nas reas de risco de contamina o por vibri o col rico, as autoridades sanit rias recomendam n o ingerir mexilh es e ostras crus. Essa recomenda o baseia-se no modo como esses moluscos obt m alimento. Explique. 5 4. O aquecimento global assunto pol mico e tem sido associado intensi ca o do efeito estufa. Diversos pesquisadores relacionam a intensi ca o desse efeito a v rias atividades humanas, entre elas a queima de combust veis f sseis pelos meios de transporte nos grandes centros urbanos. a) Explique que rela o existe entre as guras A e B e como elas estariam relacionadas com a intensi ca o do efeito estufa. b) Por que a intensi ca o do efeito estufa considerada prejudicial para a Terra? c) Indique uma outra atividade humana que tamb m pode contribuir para a intensi ca o do efeito estufa. Justi que. Figuras adaptadas de Karen Arms & Pamela S. Camp, Biology, Saunders College Publishing,1995, p. 1108. 5. O gr co ao lado mostra o total de acidentes de tr nsito na cidade de Campinas e o total de acidentes sem v timas, por 10.000 ve culos, no per odo entre 1997 e 2003. Sabe-se que a frota da cidade de Campinas era composta por 500.000 ve culos em 2003 e era 4% menor em 2002. a) Calcule o n mero total de acidentes de tr nsito ocorridos em Campinas em 2003. b) Calcule o n mero de acidentes com v timas ocorridos em Campinas em 2002. Adaptado de: Sum rio Estat stico da Circula o em Campinas 2002-2003. Campinas, EMDEC, 2004, p.12. 6. Uma empresa possui 500 toneladas de gr os em seu armaz m e precisa transport -las ao porto de Santos, que ca a 300 km de dist ncia. O transporte pode ser feito por caminh es ou por trem. Para cada caminh o utilizado paga-se R$ 125,00 de custo xo, al m de R$ 0,50 por quil metro rodado. Cada caminh o tem capacidade para transportar 20 toneladas de gr os. Para cada tonelada transportada por trem paga-se R$ 8,00 de custo xo, al m de R$ 0,015 por quil metro rodado. Com base nesses dados, perguntase: a) Qual o custo de transporte das 500 toneladas de gr os por caminh es e por trem? b) Para as mesmas 500 toneladas de gr os, qual a dist ncia m nima do armaz m ao porto de Santos para que o transporte por trem seja mais vantajoso que o transporte por caminh es? 6 7. Come a a tomar forma, 45 anos depois de ter sido proposta, uma vers o moderna da Rota da Seda, que, na Antig idade, ligava a sia Europa. Trata-se de uma rede de rodovias e rotas de ferryboat (balsas) que tem 140 mil quil metros e ir ligar os dois continentes outra vez. (...) Proposto inicialmente em 1959, mas adiado por d cadas (...), o projeto foi recentemente rati cado, em princ pio, por 32 pa ses da Europa e da sia. O plano rodovi rio faz parte de um projeto amplo para melhorar todas as vias de transporte existentes na regi o, alcan ando padr es internacionais. (Adaptado de Elaine Kurtenbach, Asi ticos planejam nova Rota da Seda , Folha de S. Paulo, 27/04/2004, p. A16.) a) Que circunst ncia pol tica internacional foi respons vel pelo adiamento do projeto? b) A constru o de tal sistema vi rio ajudaria a reduzir o isolamento geogr co de muitos pa ses asi ticos. Cite dois fatores que determinam esse isolamento. c) Por que pa ses como o Jap o, China e Cor ia do Sul, principais economias asi ticas, podem se bene ciar com a implanta o desse sistema vi rio? 8. As estradas de ferro brasileiras nunca constitu ram uma rede nacional. Mesmo durante seu tempo de (modesto) esplendor, resumiam-se a uma cole o de linhas de exporta o de minerais e produtos agr colas, que raramente tomavam a forma de uma rede regional, exceto, parcialmente, no Nordeste ou no Estado de S o Paulo. (Th ry Herv e Neli Aparecida de Mello, Atlas do Brasil: disparidades e din micas do territ rio. S o Paulo: EDUSP/Imprensa O cial, 2005, p. 204 e 205.) a) Por que a malha ferrovi ria no Brasil nunca constituiu uma rede nacional? b) H propostas recentes de retomada da constru o de ferrovias, como se pode observar no mapa ao lado. Que raz es explicariam essa retomada? c) Cite uma raz o para o adensamento da rede ferrovi ria no Estado de S o Paulo. Na resolu o das quest es 9 e 10, utilize g = 10 m/s2 sempre que for necess rio. 4,0x10 3 Em 1906, Alberto Santos-Dumont realizou em Paris um v o hist rico com o 14 Bis. A massa desse avi o, incluindo o piloto, era de 300 kg, e a rea total das duas asas era de aproximadamente 50 m2. 3,0x10 3 2,0x10 3 1,0x10 3 A for a de sustenta o de um avi o, dirigida verticalmente de baixo para cima, resulta da diferen a de press o entre a parte inferior e a parte superior das asas. O gr co representa, de forma simpli cada, o m dulo da for a de sustenta o aplicada ao 14 Bis em fun o do tempo, durante a parte inicial do v o. a) Em que instante a aeronave decola, ou seja, perde contato com o ch o? Fsust (N) 9. O avi o estabeleceu um novo paradigma nos meios de transporte. 0,0 0 5 10 15 tempo (s) b) Qual a diferen a de press o entre a parte inferior e a parte superior das asas, P= Pinf - Psup, no instante t = 20 s? 7 20 25 10. Ondas s o fen menos nos quais h transporte de energia sem que seja necess rio o transporte de massa. Um exemplo particularmente extremo s o os tsunamis, ondas que se formam no oceano, como conseq ncia, por exemplo, de terremotos submarinos. a) Se, na regi o de forma o, o comprimento de onda de um tsunami de 150 km e sua velocidade de 200 m/s, qual o per odo da onda? b) A velocidade de propaga o da onda dada por v = gh , onde h a profundidade local do oceano e g a acelera o da gravidade. Qual a velocidade numa regi o pr xima costa, onde a profundidade de 6,4 m? c) Sendo A a amplitude (altura) da onda e supondo-se que a energia do tsunami se conserva, o produto vA2 mant m-se constante durante a propaga o. Se a amplitude da onda na regi o de forma o for de 1,0 m, qual ser a amplitude perto da costa, onde a profundidade de 6,4 m? 11. A imagem ao lado ilustra o encolhimento do mapa mundo gra as a inova es nos transportes que aniquilam o espa o por meio do tempo . (David Harvey, A condi o p s-moderna. S o Paulo: Edi es Loyola, 1993, p. 220.) a) De acordo com a imagem e o texto acima, qual o signi cado da express o encolhimento do mapa mundo ? b) Relacione o uso dos barcos a vela com as mudan as na cartogra a e no conhecimento geogr co da Terra no in cio da Idade Moderna. c) Al m de locomotivas e barcos a vapor, cite um outro meio de transporte introduzido entre 1850 e 1930. 12. O per odo de 1789 a 1848 foi marcado por profundas mudan as. A primeira foi demogr ca. A popula o do Reino Unido, por exemplo, quase duplicou entre 1800 e 1850. A segunda maior mudan a foi nas comunica es. As ferrovias j tinham consider vel import ncia pr tica na Gr -Bretanha, Estados Unidos, B lgica, Fran a e Alemanha. Tamb m devemos enfatizar o aumento da velocidade e da capacidade de carga assim alcan adas. As ferrovias facilitaram as viagens e os transportes, uniram a cidade ao campo, as regi es pobres s ricas. O crescimento da popula o deveu-se muito a elas. (Adaptado de Eric Hobsbawm, A era das revolu es. 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 188-189.) a) Por que 1789 e 1848 s o importantes marcos cronol gicos da hist ria pol tica europ ia? b) Estabele a duas rela es importantes entre as ferrovias e a produ o industrial na primeira metade do s culo XIX. c) Qual a import ncia das ferrovias na ocupa o do territ rio dos EUA no s culo XIX? 8

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