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Unicamp Vestibular de 2003 - PROVA 2ª FASE - Redação e questões Gerais

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REDA O ORIENTA O GERAL Escolha do tema: Escolha um dos tr s temas propostos para reda o e assinale sua escolha no alto da p gina de resposta. Voc deve desenvolver o tema conforme o tipo de texto indicado, segundo as instru es que se encontram na orienta o dada ao tema escolhido. Colet nea de textos: Os textos que acompanham cada tema foram tirados de fontes diversas e apresentam fatos, dados, opini es e argumentos relacionados com o tema geral EVOLU O/PROGRESSO. S o textos como aqueles a que voc est exposto na sua vida di ria de leitor de jornais, revistas ou livros, e que voc deve saber ler e comentar. Leia a colet nea e utilize-a segundo as instru es espec ficas dadas para o tema escolhido. Se quiser, pode valer-se tamb m de informa es que julgar importantes, mesmo que tenham sido inclu das nas propostas dos outros temas ou nos enunciados das quest es desta prova. TEMA A ATEN O: SE VOC N O SEGUIR AS INSTRU ES RELATIV AS A ESTE TEMA, SUA REDA O SER ANULADA. A palavra "evolu o" tem sido usada em v rios sentidos, especialmente de mudan a e de progresso, seja no campo da biologia, seja nas ci ncias humanas. Tendo em mente esses diversos sentidos, e considerando a colet nea abaixo, escreva uma disserta o em torno da seguinte afirma o do fil sofo Bertrand Russel (Unpopular Essays, 1959) : A mudan a indubit vel, mas o progresso uma quest o controversa. 1. Evolu o significa um desenvolvimento ordenado. Podemos dizer, por exemplo, que os autom veis modernos evolu ram a partir das carruagens. Freq entemente, os cientistas usam palavras num sentido especial, mas quando falam de evolu o de climas, continentes, planetas ou estrelas, est o falando de desenvolvimento ordenado. Na maioria dos livros cient ficos, entretanto, a palavra se refere evolu o org nica, ou seja, teoria da evolu o aplicada a seres vivos. Essa teoria diz que as plantas e animais se modificaram gera o ap s gera o, e que ainda est o se modificando hoje em dia. Uma vez que essa m udan a tem-se prolongado atrav s das eras, tudo o que vive atualmente na Terra descende, com muitas altera es, de outros seres que viveram h milhares e at milh es de anos atr s. (Enciclop dia Delta Universal , vol. 6, p. 3134.) 2. Quando se focalizou a l ngua, historicamente, no s culo XIX, as mudan as que ela sofre atrav s do tempo foram concebidas dentro da id ia geral de evolu o. A evolu o, como sabemos, foi um conceito t pico daquela poca. Surgiu ele nas ci ncias da natureza, e depois, por analog ia, se estendeu s ci ncias do homem. (...) Do ponto de vista das ci ncias do homem em geral, a plenitude era entendida como o advento de um estado de civiliza o superior, e os povos eram vistos como seguindo fases evolutivas at chegar a uma final, superior, que seria o pice de sua evolu o. (Mattoso C mara, 1977. Introdu o s l nguas ind genas brasileiras. Rio de Janeiro, Ao Livro T cnico. p. 66.) 3. Progresso, portanto, n o um acidente, mas uma necessidade... uma parte da natureza. (Herbert Spencer, Social Statics, 1850, cap. 2, se o 4.) 4. Ator 1 - Com o passar dos s culos - o homem sempre foi muito lento - tendo desgastado um quadrado de pedra e desenvolvido uma coisa que acabou chamando de roda, o homem chegou, por m, a uma conclus o decepc ionante - a roda s servia para rodar. Portanto, deixemos claro que a roda n o teve a menor import ncia na Hist ria. Que interessa uma roda rodando? A id ia verdadeiramente genial foi a de colocar uma carga em cima da roda e, na frente, puxando a carga, umhomem pobre. Pois uma 2 coisa definitiva: a maior conquista do homem foi outro homem. O outro homem virou escravo e, durante s culos, foi usado como transporte (liteira), ar refrigerado (abano), lavanderia, e at esgoto, carregando os ton is de coc da gente fina. (Mill r Fernandes. A Hist ria uma hist ria. Porto Alegre, LP&M, 1978.) 5. Na hist ria evolucion ria, relativamente curta, documentada pelos restos f sseis, o homem n o aperfei oou seu equipamento heredit rio atrav s de modifica es corporais percept veis em seu esqueleto. N o obstante, p de ajustar-se a um n mero maior de ambientes do que qualquer outra criatura, multiplicar-se infinitamente mais depressa do que qualquer parente pr ximo entre os mam feros superiores, e derrotar o urso polar, a lebre, o gavi o, o tigre, em seus recursos especiais. Pelo controle do fogo e pela habilidade de fazer roupas e casas, o homem pode viver, e vive e viceja, desde o C rculo rtico at o Equador. Nos trens e carros que constr i, pode superar a mais r pida lebre ou avestruz. Nos avi es, pode subir mais alto que a guia, e, com os telesc pios, ver mais longe que o gavi o. Com armas de fogo, pode derrubar animais que nem o tigre ousa atacar. Mas fogo, roupas, casas, trens, avi es, telesc pios e rev lveres n o s o, devemos repetir, parte do corpo do homem. Pode coloc -los de lado sua vontade. Eles n o s o herdados no sentido biol gico, mas o conhecimento necess rio para sua produ o e uso parte do nosso legado social, resultado de uma tradi o acumulada por muitas gera es, e transmitida, n o pelo sangue, mas atrav s da fala e da escrita. (Gordon Childe. A evolu o cultural do homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1966. p. 39-40.) 6. O homem pode ser desculpado por sentir algum orgulho por ter subido, ainda que n o por seus pr prios esfor os, ao topo da escala org nica; e o fato de ter subido assim, em vez de ter sido primitivamente colocado l , pode dar-lhe esperan as de ter um destino ainda mais alto em um futuro distante. (Charles Darwin, A descend ncia do homem. www.gutenbergnet) 7. ... por causa de nossas a es, os ecossistemas do planeta est o visivelmente evoluindo de formas n o previstas pelos seres humanos. Algumas vezes, as mudan as parecem pequenas. Tomemos o caso das r s e das salamandras nas Ilhas Brit nicas. Os invernos est o mais quentes nessa regi o, devido a mudan as de clima causadas pelos seres humanos. Isso significa que as lagoas onde aqueles animais se reproduzem est o mais quentes. Assim, as salamandras (Triturus) come aram a se acasalar mais cedo. Mas as r s (Rana temporaria) n o. De modo que a desova das r s est virando almo o das salamandras. poss vel que as lagoas brit nicas em que h salamandras continuem por dezenas e dezenas de anos cada vez com menos r s. E ent o, um dia, o ecossistema da lagoa desmorona... (Adaptado de Alanna Mitchell, "Bad Evolution", The Globe and Mail Saturday, 4/5/2002.) 8. Em que consiste, em ltima an lise, o progresso social? No desenvolvimento do melhor modo poss vel dos recursos havidos da natureza, da qual tiramos a subsist ncia, e no apuro dos sentimentos altru sticos, que tornam a vida cada vez mais suave, permitindo uma cordialidade maior entre os homens, uma solidariedade mais perfeita, um interesse maior pela felicidade comum, um horror crescente pelas injusti as e iniq idades... (Manuel Bonfim, A Am rica Latina: Males de origem. Rio de Janeiro/Paris, H. Garnier, s/d.) TEMA B ATEN O: SE VOC N O SEGUIR AS INSTRU ES RELATIV AS A ESTE TEMA, SUA REDA O SER ANULADA. No s culo XXII, um cientista resolve criar o "homem perfeito". Para tanto, desenvolve um "acelerador gen tico", capaz de realizar em pouco tempo um processo que supostamente duraria mil nios. Aplica o engenho a um pequeno n mero de cobaias humanas que, idade prop cia, s o inseridas na sociedade, para cumprirem seu "destino". Dessas cobaias, uma suicidou-se, outra tornou-se um criminoso, outra, presidente da rep blica. A quarta voc , a quem cabe atestar o xito ou o fracasso do experimento. Componha uma narrativa em primeira pessoa que contenha a es que justifiquem o desfecho das hist rias de seus companheiros; um desfecho inteiramente diferente para sua pr pria hist ria. 3 TEMA C ATEN O: SE VOC N O SEGUIR AS INSTRU ES RELATIV AS A ESTE TEMA, SUA REDA O SER ANULADA. Periodicamente, ao longo da hist ria, pensadores t m afirmado que a humanidade chegou a um ponto definitivo (o "fim da hist ria"). O artigo abaixo, parcialmente adaptado, que Denis Lerrer Rosenfield publicou no jornal Folha de S. Paulo em 28/06/2002, de certo modo retoma essa afirma o. A PO O M GICA O mundo mudou depois de 11 de setembro. A administra o Bush, inicialmente voltada para um fechamento dos EUA sobre si mesmos, cujo s mbolo era o projeto de escudo interbal stico, que protegeria essa na o de m sseis intercontinentais, afirmase agora claramente como imperial. Sua doutrina militar sofreu uma altera o substancial. Doravante, a prioridade s o ataques preventivos, que eliminem os focos terroristas no mundo, amea ando e atacando os Estados que lhes d em cobertura e, sobretudo, que tenham armas qu micas e biol gicas. (...) Talvez o mundo, no futuro, mostre que o problema da democracia passa pela influ ncia que pa ses, empresas, sindicatos e meios de comunica o venham a exercer sobre a opini o p blica americana - que pode, ela sim, mudar os rumos do imp rio. N o esque amos que a Guerra do Vietn terminou devido influ ncia decisiva da opini o p blica americana sobre o centro de decis es pol ticas. Os pa ses dever o se organizar para atuar sobre a opini o p blica americana. Se essa descri o dos fatos verdadeira, nenhuma pol tica futura poder ser baseada em um confronto direto com os EUA ou em um questionamento dos princ pios que regem essa na o. A autonomia, do ponto de vista econ mico, socia l, militar e pol tico, pertence ao passado. Poderemos ter nostalgia dela, mas seu adeus definitivo. O que n o significa, evidentemente, que tenhamos de acatar tudo o que de l vier; imperativo reconhecer, por m, que a realidade mudou e que embates radicais est o fadados ao fracasso. Na poca do Imp rio Romano, o general C sar ou os imperadores subseq entes n o estavam preocupados com o que se passava na G lia. Seus ex rcitos vitoriosos exerciam uma superioridade inconteste. Era mais sensato negociar com eles do que enfrent -los. Se uma G lia moderna achar que pode deixar de honrar contratos, burlar a democracia, fazer os outros de bobos, mudando seu discurso a cada dia ou cada m s, sua pol tica se tornar imediatamente inexeq vel. Contudo, se, mesmo assim, esse povo decidir eleger um Asterix, conv m lembrar que foi perdida para sempre a f rmula da po o m gica e suas ltimas gotas se evaporaram no tempo. Escreva uma carta, dirigida ao Editor do jornal, para ser publicada . Ap s identificar a tese central do texto de Rosenfield, a) caso concorde com o ponto de vista do autor, apresente outros argumentos e fatos que o reforcem; b) caso discorde do ponto de vista do autor, apresente argumentos e fatos que o contradigam. Para realizar essa tarefa, al m do texto acima, considere tamb m os que se seguem: Ao assinar a carta, use iniciais apenas, de forma a n o se identificar. 1 . Ao ver um cordeiro beira do riacho, o lobo quis devor -lo. Mas precisava de uma boa raz o. Apesar de estar na parte superior do rio, acusou-o de sujar a gua. O cordeiro se defendeu: - Como eu iria sujar a gua, se ela est vindo da de cima, onde tu est s? - Sim, mas no ano passado insultaste meu pai, replicou o lobo. - No ano passado, eu nem era nascido... Mas o lobo n o se calou: - Podes defender-te quanto quiseres, que n o deixarei de te devorar. (Adaptado de Esopo, F bulas. Porto Alegre, LP&M.). 4 2 . Ent o saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, da altura de seis c vados e um palmo. (...) Todos os israelitas, vendo aquele homem, fugiam diante dele (...). Davi disse a Saul: "... teu servo ir , e pelejar contra ele". (...) Davi meteu a m o no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e ele caiu com o rosto em terra. E assim prevaleceu Davi contra Golias, com uma funda e uma pedra. (Adaptado de I Samuel , 17, 4-50.) 3 . Os homens fazem sua pr pria hist ria, mas n o a fazem como querem; n o a fazem sob circunst ncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. (Karl Marx, O 18 Brum rio de Lu s Bonaparte... Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977). Q UEST ES 1 . Foi t o grande o impacto da publica o e divulga o de A origem das esp cies , de Charles Darwin, em 1859, que sua teoria passou a constituir uma esp cie de paradigma de poca, diluindo antigas disputas. (Texto adaptado de Lilia M. Schwarcz, O espet culo das ra as. S o Paulo, Cia. das Letras, 1993, p. 54.). a) Qual a tese central da teoria de Charles Darwin? b) Por que esta teoria significou uma ruptura com as id ias religiosas dominantes na poca? c ) No final do s culo XIX, quais aspectos da pol tica de imigra o para o Brasil estavam relacionados s teses darwinistas? 2 . O grande te rico do absolutismo mon rquico, o bispo Jacques Bossuet, afirmou: Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei sagrada e que atac -lo sacril gio. O poder real absoluto. O pr ncipe n o precisa dar contas de seus atos a ningu m. . ( Citado em Colet nea de Documentos Hist ricos para o 1 o . grau. S o Paulo, SE/CENP, 1978, p. 79.). a) Aponte duas caracter sticas do absolutismo mon rquico. b) Em que per odo o regime pol tico descrito no texto esteve em vigor? c) Cite duas caracter sticas dos governos democr ticos atuais que sejam diferentes das mencionadas no texto. 3 . Em 1953, Miller e Urey realizaram experimentos s imulando as condi es da Terra primitiva: supostamente altas temperaturas e atmosfera composta pelos gases metano, am nia, hidrog nio e vapor d gua, sujeita a descargas el tricas intensas. A figura abaixo representa o aparato utilizado por Miller e Urey em seus experimentos. a) Qual a hip tese testada por Miller e Urey neste experimento? b) Cite um produto obtido que confirmou a hip tese. c ) Como se explica que o O2 tenha surgido posteriormente na atmosfera? 5 4 . A figura abaixo representa uma rvore filogen tica do Filo Chordata. Cada ret ngulo entre os ramos representa o surgimento de a) O ret ngulo I indica, portanto, que todos os cordados apresentam caracteres em comum. Cite 2 destes caracteres. b) Cite uma novidade evolutiva que ocorreu no ret ngulo II e uma que ocorreu no ret ngulo III. Explique por que cada uma delas foi importante para a irradia o dos cordados. Ratos, macacos, etc. Sabi s, ping ins, etc. Crocodilos e jacar s Lagartos e cobras Tartarugas Cobras-cegas Salamandras Sapos e pererecas Sardinhas, atuns, etc. Tubar es e raias Lampr ias Ascidias e anfioxos novidades evolutivas compartilhadas por todos os grupos dos ramos acima dele. III II I 5 . Provavelmente, o sab o foi encontrado por algum curioso nas cinzas de uma fogueira usada para assar animais como porcos, javalis, cabras, etc. Este curioso, vendo nas cinzas aquela massa diferente e pensando que se tratava de comida, deve t -la colocado na boca. Gosto horr vel! Cuspiu, tentou tir -la da boca com a m o, com gua, esfregando vigorosamente. Surpresa! As palmas de suas m os ficaram clarinhas, limpas como nunca antes haviam estado. Sabe-se, hoje, que os lcalis presentes nas cinzas reagem com gorduras levando forma o de sab o. Este m todo foi muito usado por nossos bisav s, que misturavam, num tacho, cinzas e gordura animal, deixando cozinhar por v rias horas. Atualmente, uma das maneiras de se preparar um sab o reagir o hidr xido de s dio com a tripalmitina (gor ura). Nesta d rea o formam-se glicerol e sab o (sal de cido org nico). a) Escreva a f rmula do sal org nico formado na rea o descrita. b) Partindo de 1,2 10-3 mol de gordura e 5,0 10-3 mol de NaOH, calcule a quantidade, em mol, do sal org nico formado. 6 . O sab o, apesar de sua indiscut vel utilidade, apresenta o inconveniente de precipitar o respectivo sal org nico insol vel em gua que contenha ons c lcio dissolvidos. Em poca recente, foram desenvolvidos os detergentes, conhecidos genericamente como alquilsulf nicos, sol veis em gua e que n o precipitam na presen a de ons c lcio. 6 a) D o s mbolo e o nome do elemento qu mico que aparece na f rmula de um detergente alquilsulf nico e que n o aparece na f rmula de um sab o b) Considerando que a f rmula de um certo detergente alquilsulf nico C12 H25O4 XNa, cuja massa molar 288 g/mol, calcule a massa molar do elemento X. Dados: massas molares em g/mol H=1; C=12; O=16; Na=23 7 . A descoberta das luas de J piter por Galileu Galilei em 1610 representa um marco importante na mudan a da concep o do sistema solar. Observa es posteriores dessas luas permitiram as primeiras medidas da velocidade da luz, um dos alicerces da F sica Moderna. O esquema abaixo representa as rbitas da Terra, J piter e Ganimedes (uma das luas de J piter). Considere as rbitas circulares, =3 e 1 dia=90.000 s. a) A dist ncia de Ganimedes a J piter de RG =106 km e o per odo da rbita de Ganimedes em torno de J piter de 7 dias. Calcule a acelera o centr peta de Ganimedes em m/s2 . b) No S c. XVII era poss vel prever os instantes exatos em que, para um observador na Terra, Ganimedes ficaria oculta por J piter. Esse fen meno atrasa 1000 s quando a Terra est na situa o de m ximo afastamento de J piter. Esse atraso devido ao tempo extra despendido para que a luz refletida por Ganimedes cubra a dist ncia equivalente ao di metro da rbita da Terra em torno do Sol. Calcule a velocidade da luz, em km/s, sabendo que a dist ncia da Terra ao Sol de 1,5 10 8 km. 8 . A inven o da l mpada incandescente no final do S c. XIX representou uma evolu o significativa na qualidade de vida das pessoas. As l mpadas incandescentes atuais consistem de um filamento muito fino de tungst nio dentro de um bulbo de vidro preenchido por um g s nobre. O filamento aquecido pela passagem de corrente el trica, e o gr fico abaixo apresenta a resistividade do filamento como fun o de sua temperatura. A rela o entre a resist ncia e a resistividade dada por R = L/A, onde R a resist ncia do filamento, L seu comprimento, A a rea de sua se o reta e sua resistividade. Resistividade (10-8 m) 120 a) Caso o filamento seja aquecido desde a temperatura ambiente at 2000 o C, sua resist ncia aumentar ou diminuir ? Qual a raz o, R2000 / R20, entre as resist ncias do filamento a 2000 o C e a 20 o C? Despreze efeitos de dilata o t rmica. b) Qual a resist ncia que uma l mpada acesa (pot ncia efetiva de 60 W) apresenta quando alimentada por uma tens o efetiva de 120V? c) Qual a temperatura do filamento no item anterior, se o mesmo apresenta um comprimento de 50 cm e um di metro de 0,05 mm? Use a aproxima o =3. 100 80 60 40 20 0 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 o Temperatura ( C) 9 . Tuvalu [ no Oceano Pac fico] o primeiro pa s for ado a evacuar sua popula o devido eleva o do n vel do mar, por m, certamente, n o ser o ltimo. Eles est o procurando casa para 11.000 pessoas. Mas, o que dizer sobre as 311.000 pessoas que poder o deixar as Maldivas? Quem as aceitar ? Ou os outros milh es que vivem em pa ses baixos e que em breve poder o se 7 juntar fileira dos refugiados do clima? Ser que as Na es Unidas ser o for adas a estabelecer um sistema de quotas para imigrantes clim ticos, alocando os refugiados entre os pa ses de acordo com o tamanho de sua popula o? Ou a aloca o obedecer a proporcionalidade da contribui o de pa ses individuais mudan a clim tica que provocou a evacua o? (Adapatado de Lester Brow. Eleva o do n vel do mar for a evacua o de ilha-na o. http://www.iuma.org.br). a) Qual fen meno tem sido apresentado como o respons vel pela mudan a do clima do planeta? b) Qual a principal atividade humana respons vel pela gera o deste fen meno? c) O texto diz que a mudan a do clima est afetando o n vel dos oceanos. De que modo isso ocorre? 1 0 . Quadro 01. Distribui o Relativa do Produto Interno Bruto (PIB), em Porcentagem nas Macro -regi es Brasileiras (19491990). Anos 1949 1970 1980 1990 67,5 15,2 13,9 1,7 1,7 100,0 65,2 17,0 11,9 2,2 3,6 100,0 62,2 17,3 12,2 3,3 5,0 100,0 57,2 16,9 14,8 4,9 6,3 100,0 a) Cite duas raz es econ micas para a pequena altera o relativa do PIB na regi o Nordeste. b) Cite uma raz o para a queda relativa do PIB na regi o Sudeste. c ) Cite duas raz es do dinamismo da regi o Centro -Oeste. Regi es SE S NE N CO TOTAL Fonte: Carlos A. Pacheco. A Fragmenta o da Na o . Campinas, IE-UNICAMP, 1998, p.54. 1 1 . O ndice de desenvolvimento humano [IDH], divulgado pela ONU, um n mero entre 0 e 1 usado para comparar o n vel de desenvolvimento dos pa ses e resulta da m dia aritm tica de tr s outros ndices: o ndice de expectativa de vida [IEV], o ndice de escolaridade [IES] e o ndice do produto interno bruto per capita [IPIB]. Os ltimos relat rios fornecem os seguintes dados a respeito do Brasil: Ano 1998 2000 Posi o 74 73 IEV 0,700 0,712 IES 0,843 0,835 IPIB 0,700 0,723 a) O ndice de expectativa de vida [IEV] calculado pela f rmula: IEV = (E -25)/60, onde E representa a expectativa de vida, em anos. Calcule a expectativa de vida [E] no Brasil, em 2000. IDH 0,747 0,757 b) Supondo que os outros dois ndices [IES e IPIB] n o fossem alterados, qual deveria ter sido o IEV do Brasil, em 2000, para que o IDH brasileiro naquele ano tivesse sido igual ao IDH m dio da Am rica Latina, que foi de 0,767? 1 2 . O gr fico abaixo fornece a concentra o de CO2 na atmosfera, em "partes por milh o" (ppm), ao longo dos anos. 360 350 ppm 340 327 320 310 300 280 289 291 295 300 a) Qual foi a porcentagem de crescimento da concentra o de CO 2 no per odo de 1870 a 1930? b) Considerando o crescimento da concentra o de CO2 nas ltimas d cadas, poss vel estimar uma taxa de crescimento de 8,6% para o per odo 1990-2010. Com esta taxa, qual ser a concentra o de CO2 em 2010? 260 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 8 Reda o: Expectativas da Banca Tema A Uma das palavras-chave do Tema A "evolu o". Mas conv m ressaltar desde logo que, por si s , essa palavra n o define o tema, pois n o se espera do candidato a exposi o das principais doutrinas evolucionistas, nem mesmo o eco das pol micas filos ficas ou religiosas que essas teorias provocaram quando se popularizaram. Como nas edi es anteriores do Vestibular Unicamp, o enunciado da prova obriga a relacionar algumas no es (evolu o apenas uma delas) e assim delimita um espa o de possibilidades dentro do qual o candidato convidado a escolher e construir um recorte pessoal. Lendo a instru o inicial, o candidato deveria perceber que o maior destaque dado a uma f rmula do fil sofo Bertrand Russell, na qua l o tema da evolu o n o diretamente mencionado. Essa f rmula fala em "mudan a" e em "progresso", estabelecendo uma esp cie de quarta proporcional pela qual "mudan a" est para ci ncia assim como "progresso" est para tica. A grande quest o, qual o candidato precisa ser sens vel, saber em que condi es a mudan a tamb m progresso, ou ainda, o que se exige para que uma mudan a possa ser considerada boa. Convidado a falar de evolu o nesse contexto, o candidato precisar considerar de algum modo a alternativa de pensar a evolu o como um conjunto de mudan as que apenas alteram uma situa o anterior, ou como mudan as que a alteram para melhor. Isso o obrigar a explicitar, em alguma medida, o que se deva entender por melhor, para quem, para que fins etc. Em suma, na oposi o mudan a / progresso reside uma das dimens es que definem o espa o de reflex o do candidato. Outra dimens o tem a ver com o fato de que a palavra evolu o "recebeu v rios sentidos ao longo da hist ria", tornando-se poliss mica. Bas ta pensar que, depois de popularizar-se a partir dos estudos de biologia (onde os protagonistas s o os seres vivos e evolu o diz respeito a um conjunto de mudan as org nicas), a no o de evolu o se tornou um modelo para compreender fen menos de mudan a estudados pelas ci ncias humanas (evolu o da sociedade, evolu o da economia, evolu o das l nguas, cf. Fragmento 2), e, finalmente, acabou por aplicar-se a qualquer forma de desenvolvimento ordenado (a tal ponto que se pode falar que os autom veis representam o est gio atual da evolu o das carro as, ou que o clima da terra tem evolu do). A pluralidade de contextos e fen menos a prop sito dos quais a no o de evolu o relevante vem assinalada explicitamente na instru o geral, e amplamente exemplificada pela colet nea. Para o candidato, essa pluralidade de usos cria a possibilidade de elaborar distin es e explorar contrastes. Mas h tamb m um risco de obscuridade, que ele poder controlar definindo um sentido de evolu o para sua disserta o. Espera-se, em suma, que ele opte claramente entre v rias linhas de elabora o poss veis - umas mais gen ricas e abstratas, outras mais voltadas para fen menos ou contextos espec ficos, e que se mostre capaz de esclarecer a 1 seu leitor o que proposto como exemplo e o que dado como tend ncia ou conclus o geral. Dentro das duas dimens es descritas nos par grafos anteriores, h liberdade de escolha. 1. O candidato poder , por exemplo, falar de evolu o no sentido biol gico e perguntar se, como queria Spencer (fragmento 3) o progresso inerente natureza. Uma alternativa seria, por exemplo, defender que, na natureza, n o h progresso, mas apenas adapta o ao meio externo - evolu o; 2. Tamb m poder ater-se tese darwiniana (fragmento 6) segundo a qual os humanos ocupam merecidamente o topo da escala biol gica. Um velho argumento sempre pertinente nesse caso o da fragilidade f sica do homem (que, em termos de evolu o gen tica, se traduz na aus ncia de modifica es significativas em seu esqueleto - cf. fragmento 5); no caso do homem, a evolu o consistiria no desenvolvimento de capacidades cognitivas e culturais cuja transmiss o n o se faz por via gen tica, mas por via cultural, estando na cultura a explica o de seu sucesso como esp cie. 3. Mas a cultura t o boa assim? Sobre essa quest o, os textos da colet nea divergem: posi o otimista de Manuel Bonfim (fragmento 8) op e-se a advert ncia de Mill r Fernandes (fragmento 4): segundo esse fragmento, o fundamento da sociedade a explora o; defender que isso progresso seria enveredar por uma linha de argumenta o paradoxal, com as possibilidades e os riscos que ela comporta. 4. Seja como for, o "sucesso" da esp cie humana cria a necessidade de avaliar certos efeitos, como, por exemplo, os efeitos sobre a "natureza"; o homem est longe de ter controle sobre eles (fragmento 7). O candidato que resolva considerar estes argumento ser naturalmente levado a questionar a opini o corrente segundo a qual evolu o sin nimo de progresso. Mas evidente que essa posi o tamb m encontra argumentos, e uma boa disserta o pode ser constru da pelo confronto de uns e outros. As linhas de desenvolvimento aqui apontadas s o apenas algumas das que o candidato poder escolher. Evidentemente, ele pode optar por outras, com base na colet nea ou em outras leituras que a enrique am sem descaracteriz -la. Vista sob este ngulo, a prova de disserta o do vestibular Unicamp mant m fiel -se a sua principal caracter stica: a de ser prioritariamente uma prova em que se valoriza o candidato capaz de situar-se de maneira aut noma, e possivelmente original, num universo de leituras pertinentes. Tema B A expectativa da banca em rela o ao candidato que escolher o tema B que construa um texto narrativo em primeira pessoa, j que ele a personagem central da trama - aquele que vai atestar o sucesso ou o fracasso do experimento. Espera-se tamb m que o candidato componha com a min cia necess ria a evolu o dos fatos, de modo a explicar aceitavelmente cada um dos diferentes destinos de seus tr s companheiros. A narrativa poder ser tanto mais convincente quanto mais forem explicitados fatos ou raz es que explicam o "destino" de cada um, bem como a avalia o das raz es pelas quais eles representam fracasso ou sucesso em rela o ao projeto de homem perfeito. Isto , espera-se 2 que o candidato deixar claras as raz es / os fatos que explicam o desfecho da hist ria de cada um. Por outro lado, cabe ao candidato criar uma solu o ou sa da para si pr prio, enquanto personagem da trama. Esta solu o ter que ser adequada, quer o candidato se assuma como prova do xito, quer se assuma como prova do fracasso do experimento. Tema C Espera-se que, ap s ler com aten o o que se pede, o candidato a) escreva uma carta ao editor do jornal para ser publicada . Isso implica que de deve construir a carta de forma a definir um interlocutor direto, por um lado, e, por outro, considerando que s o destinat rios tamb m os leitores do jornal e, mais indiretamente, o pr prio autor do texto a ser debatido/apoiado. O candidato s tem a ganhar "construindo" uma imagem do editor (democr tico ou n o, que censura ou privilegia leitores etc.), do leitor (conhece ou n o o texto comentado, ou n o um cidad o informado, tem ou n o tem posi o sobre a quest o debatida etc.) e do pr prio articulista (corajoso, pouco patriota, pessimista, claro, contradit rio etc.). b) identifique o ponto de vista de Rosenfield. A solu o mais bvia considerar que esse ponto de vista que n o h possibilidade de mudan as no quadro (geo)pol tico atual (a autonomia pertence ao passado; seu adeus definitivo...). Mas n o se exclui que o candidato considere que a tese do texto que mudan as s ser o poss veis atrav s de negocia o com a pr pria sociedade americana - semelhan a do que ocorreu no epis dio da guerra do Vietn . c) decida, ap s ter identificado o ponto de vista do texto, defend -lo ou combat -lo. Assumir uma posi o intermedi ria sempre uma sa da poss vel, mas espera-se que a balan a penda para uma delas. Qualquer que seja a op o, o candidato tem disposi o fatos e argumentos - tanto no texto de Rosenfield quando nos demais textos da colet nea - para construir ou fortalecer argumentos. O texto de Rosenfield exp e teses e, al m disso, menciona fatos hist ricos que podem servir de apoio posi o do candidato, especialmente dois: 1) a guerra do Vietn , que pode ser explorada como evid ncia de que o quadro atual pode ser alterado (os mais fracos podem vencer, especialmente se se der tempo hist ria) e tamb m de que mudan as podem ser provocadas a partir do pr prio pa s dominante (no caso, os EUA). Esse fato ilustra a tese, exposta no texto, ali s, de que as situa es podem n o ser definitivas, que podem mudar a partir do pr prio centro de poder etc. 2) a rela o da G lia com o Imp rio Romano: parecia n o haver condi es para uma revolta gaulesa, mas apenas para a negocia o (a revolta s seria poss vel na fic o, na 3 fic o humor stica - da a men o a Asterix, que dispunha da po o m gica). Mas o candidato pode invo car a queda do Imp rio Romano, e explorar a alternativa segundo a qual nada definitivo, mudan as s o uma quest o de tempo. Se decidir defender a primeira das teses do autor, o candidato pode considerar tamb m a f bula do lobo e do cordeiro: com ou sem raz o, o fraco engolido pelo forte; nem pode negociar. Se decidir combater o ponto de vista de Rosenfield, pode considerar o epis dio de Davi contra Golias, paradigma da vit ria do mais fraco, e pode somar o epis dio ao da guerra do Vietn e queda do Imp rio Romano. Se decidir por outra posi o, o excerto de autoria de Marx pode servir- lhe de base: a hist ria pode mudar (os homens fazem a hist ria); mas as mudan as n o dependem da vontade dos homens, j que as circunst ncias hist ricas s o cruciais. O candidato pode agregar a estes fatos quaisquer outros que lhe pare am adequados. Os exemplos podem provir do esporte (em geral, vence o melhor, mas pode haver surpresas jogos podem sofrer "viradas"); das guerras (por exemplo, a segunda guerra mundial parecia ter um s desfecho poss vel, mas, no final, o Eixo foi derrotado; a Fran a foi ocupada, muitos aceitaram o regime imposto por Hitler, mas outros foram para a resist ncia e venceram). Em suma, pode invocar o mote b sico fornecido pela id ia de evolu o para afirmar que, se sempre houve mudan as, mesmo inesperadas e at aleat rias, pelo menos a longo prazo, ent o poss vel que tudo mude (mesmo que seja para que tudo permane a igual, segundo a c lebre f rmula de Lampedusa...). 4

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