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Unicamp Vestibular de 2006 - PROVA 2ª FASE - Língua Portuguesa e Ciências Biológicas

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2 Fase | 15 de Janeiro de 2006 L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa | Ci ncias Biol gicas Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever responder a doze quest es de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa e a doze quest es de Ci ncias Biol gicas. Cada quest o vale 5 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 60 pontos no total. Ser eliminado do concurso o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase. Voc receber dois cadernos de respostas. No caderno de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa, de capa laranja, voc dever responder s quest es de n mero 1 a 12. No caderno de Ci ncias Biol gicas, de capa cinza, voc dever responder s quest es de n mero 13 a 24. (Aten o: n o se esque a de entregar os dois cadernos de respostas!). A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. A dura o total da prova de quatro horas. Ao terminar, voc poder levar este caderno de quest es. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. As respostas a l pis n o ser o corrigidas. L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa QUEST ES 1 e 2 Leia o trecho a seguir e responda: Vov , eu quero ver um cometa! Ele me levava at a janela. E me fazia voltar os olhos para o alto, onde o sol reinava sobre a Saracena. N o h nenhum vis vel no momento. Mas voc h de ver um deles, o mais conhecido, que, muito tempo atr s, passou no c u da It lia. Muito tempo atr s...atr s de onde? Atr s de minha mem ria daquele tempo. E vov Leone continuava: Um dia, voc h de estar mocinha, e eu j estarei morando junto das estrelas. E voc h de ver a volta do grande cometa, l pelo ano de 2010... Eu me agarrava cauda daquele tempo que meu av astr nomo me mostrava com os olhos do futuro e sa a de sua casa. Na rua, com a cabe a nas nuvens, meus olhos brilhavam como estrelas errantes. S baixavam terra quando chegava casa de vov Vincenzo, o campon s. (Ilke Brunhilde Laurito, A menina que fez a Am rica. S o Paulo: FTD, 1999, p. 16.) 1. No trecho Muito tempo atr s...atr s de onde? Atr s de minha mem ria daquele tempo. a) Identi que os sentidos de atr s em cada uma das tr s ocorr ncias. b) Compare Atr s de minha mem ria daquele tempo com Atr s do jardim da minha casa . Explique os sentidos de atr s em cada uma das frases. 2. Releia o seguinte recorte: Eu me agarrava cauda daquele tempo que meu av astr nomo me mostrava com os olhos do futuro e sa a de sua casa. Na rua, com a cabe a nas nuvens, meus olhos brilhavam como estrelas errantes. S baixavam terra quando chegava casa de vov Vincenzo, o campon s . a) Explique as rela es que as express es cauda daquele tempo , olhos do futuro e cabe a nas nuvens estabelecem entre si. b) No mesmo trecho, explique a rela o do aposto com o movimento dos olhos do personagem. 3 QUEST ES 3 e 4 Os quadrinhos a seguir fazem parte de um material publicado na Folha de S. Paulo em 17 de agosto de 2005, relativo crise pol tica brasileira, que teve in cio em maio do mesmo ano. CHICLETE COM BANANA - Angeli OS PESCO UDOS - Caco Galhardo 3. Na tira de Angeli, observamos um jogo de associa es entre a frase-t tulo O imundo animal e a seq ncia de imagens. a) A frase-t tulo O imundo animal nos remete a uma outra frase. Indique-a e explicite as rela es de sentido entre as duas frases, fazendo refer ncia ao conjunto da tira. b) A frase-t tulo O imundo animal sugere um processo de pre xa o. Explique. 4. No quadrinho de Caco Galhardo, outras associa es com a crise pol tica podem ser observadas. a) Vossa Excel ncia me permite um aparte uma express o t pica de um espa o institucional. Qual esse espa o e quais as palavras que permitem essa identi ca o? b) A express o um aparte pode ser segmentada de outra maneira. Qual a express o resultante dessa segmenta o? Explique o sentido de cada uma das express es. c) Levando em considera o as rela es entre as imagens e as palavras, explique como se constr i a interpreta o do quadrinho. 4 5. Na sua coluna di ria do Jornal Folha de S. Paulo de 17 de agosto de 2005, Jos Sim o escreve: No Brasil nem a esquerda direita! . a) Nessa a rma o, a polissemia da l ngua produz ironia. Em que palavras est ancorada essa ironia? b) Quais os sentidos de cada uma das palavras envolvidas na polissemia acima referida? c) Comparando a a rma o No Brasil nem a esquerda direita com No Brasil a esquerda n o direita , qual a diferen a de sentido estabelecida pela substitui o de nem por n o ? 6. Na capa do caderno Ali s do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de julho de 2005, encontramos o seguinte conjunto de a rma es que tamb m fazem refer ncia crise pol tica do Governo Lula: Get lio tanto sabia que preparou a carta-testamento. Juscelino sabia que seria absolvido pela Hist ria. J nio sabia que sua ren ncia embutia um projeto autorit rio. Jango sabia o tamanho da conspira o ao seu redor. M dici ia ao futebol, mas sabia de tudo. Geisel sabia que Golbery entendera o projeto de abertura. (...) a) Em todas as a rma es, h um padr o que se repete. Qual esse padr o e como ele estabelece a rela o com a crise pol tica do atual governo? b) Apresente, por meio de par frases, duas interpreta es para a palavra tanto na frase Get lio tanto sabia que preparou a cartatestamento . 7. O soneto abaixo, de Machado de Assis, intitula-se Suave mari magno, express o usada pelo poeta latino Lucr cio, que passou a ser empregada para de nir o prazer experimentado por algu m quando se percebe livre dos perigos a que outros est o expostos: Suave mari magno Lembra-me que, em certo dia, Na rua, ao sol de ver o, Envenenado morria Um pobre c o. Nenhum, nenhum curioso Passava, sem se deter, Silencioso, Junto ao c o que ia morrer, Como se lhe desse gozo Ver padecer. Arfava, espumava e ria, De um riso esp rio* e buf o, Ventre e pernas sacudia Na convuls o. *esp rio: n o genu no; ileg timo, ilegal, falsi cado. Em medicina, diz respeito a uma enfermidade falsa, n o genu na, a que faltam os sintomas caracter sticos. a) Que paradoxo o poema aponta nas rea es do c o envenenado? b) Por que se pode a rmar que os passantes, diante dele, tamb m agem de forma paradoxal? c) Em vista dessas rea es paradoxais, justi que o t tulo do poema. 5 8. O trecho abaixo corresponde ao desfecho do conto A causa secreta, de Machado de Assis: ... Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez o cad ver, mas ent o n o p de mais. O beijo rebentou em solu os, e os olhos n o puderam conter as l grimas, que vieram em borbot es*, l grimas de amor calado, e irremedi vel desespero. Fortunato, porta, onde cara, saboreou tranq ilo essa explos o de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente longa. (Machado de Assis, A causa secreta , em Obra Completa, Vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 519.) *em borbot es: em jorros, em grande quantidade a) Explique a rea o de Garcia diante do cad ver. b) Explique a repeti o do adjetivo longa no desfecho do conto. c) Que rela o h entre a atitude de Fortunato e o poema Suave mari magno? 9. A novela de Guimar es Rosa Uma est ria de amor (Festa de Manuelz o) , al m de ser ela pr pria uma est ria de vaqueiro, cont m outras est rias de boi narradas pelas personagens. Uma delas a de Destemida e a vaquinha Cumbuquinha narrada por Joana Xaviel. Ao ouvirem a hist ria, as pessoas presentes na festa de Manuelz o t m a seguinte rea o: Todos que ouviam, estranhavam muito: est ria desigual das outras, danada de diversa. Mas essa est ria estava errada, n o era toda! Ah ela tinha de ter outra parte faltava a segunda parte? A Joana Xaviel dizia que n o, que assim era que sabia, n o havia doutra maneira. Mentira dela? A ver que sabia o restante, mas se esquecendo, escondendo. Mas uma segunda parte, o nal tinha de ter! (Jo o Guimar es Rosa, Uma est ria de amor (Festa de Manuelz o) , em Manuelz o e Miguilim. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.181.) a) Por que os ouvintes t m a impress o de que a est ria est inacabada? b) Cite outra est ria de boi narrada dentro novela. c) A novela narrada em discurso indireto livre, misturando as falas e pensamentos das personagens com a fala do narrador. Identi que uma passagem do trecho citado acima em que essa mistura ocorre. 10. Leia o seguinte di logo de O dem nio Familiar, de Jos de Alencar: Eduardo Assim, n o amas a tua noiva? Azevedo N o, decerto. Eduardo rica, talvez; casas por conveni ncias? Azevedo Ora, meu amigo, um mo o de trinta anos, que tem, como eu, uma fortuna independente, n o precisa tentar a chasse au mariage. Com trezentos contos pode-se viver. Eduardo E viver brilhantemente; por m n o compreendo ent o o motivo... Azevedo Eu te digo! Estou completamente blas , estou gasto para essa vida de aneur dos sal es; Paris me saciou. Mabille e Ch teau des Fleurs embriagaram-me tantas vezes de prazer que me deixaram insens vel. O amor hoje para mim um copo de Cliqcot que espuma no c lice, mas j n o me tolda o esp rito! (Jos de Alencar, O dem nio familiar (Cena XIII, Ato Primeiro), em Obra Completa, Vol. IV. Rio de Janeiro: J. Aguilar, 1960, p. 92.) a) O que o di logo acima revela sobre a vis o que Azevedo tem do casamento? b) Em que essa vis o difere da opini o de Eduardo sobre o casamento? c) Que ponto de vista prevalece no desfecho da pe a? Justi que sua resposta. 6 11. Leia o poema abaixo de Ant nio Os rio: Igni o Meus versos, desejo-vos na rua, nas padiolas, pelo ch o, encardidos como quem ganha com eles a vida, e o papel v escurecendo ao sol, a chuva o manche, a capa ganhe dedadas, a companhia aderente de um insecto, as palavras se humildem mais e chegue a sua vez de comoverem algu m que compre, um faminto ajudando. Meus versos, desejo-vos nas bibliotecas itinerantes, gostar eis de viajar por aldeias, praias, escolas prim rias, despertar o r pido olhar das crian as, estar nas suas m os completamente indefeso e, sobretudo, que n o vos compreendam. Oxal escrevam, risquem, atirem no recreio umas s outras como p las* os livros e sonhem, se poss vel, com algum verso que s bito se esgueire pela sua alma. * p las: bolas a) A quem o eu l rico se dirige no in cio de cada estrofe? b) No in cio da segunda estrofe, que rea es contradit rias ele espera das crian as? c) Ao nal da segunda estrofe, que desejo ele manifesta a respeito do futuro da poesia? 12. Leia a seguinte passagem de Os Cus de Judas, de Ant nio Lobo Antunes: Deito um cent metro mentolado de guerra na escova de dentes matinal, e cuspo no lavat rio a espuma verde-escura dos eucaliptos de Ninda, a minha barba a oresta do Chalala a resistir ao napalm da gillete, um grande rumor de tr picos ensang entados cresce-me nas v sceras, que protestam. (Antonio Lobo Antunes, Os cus de Judas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p.213.) a) A que guerra se refere o narrador? b) Por que o narrador utiliza o presente do indicativo ao falar sobre a guerra? c) Que recurso estil stico ele utiliza para aproximar a guerra de seu cotidiano? Cite dois exemplos. 7 Ci ncias Biol gicas 13. As guras A e B representam o tero de duas mulheres gr vidas de g meos. a) Diferencie os tipos de g meos representados nas guras A e B e explique como s o originados. b) Que sexo os fetos podem apresentar em cada um dos teros? c) O cord o umbilical liga o feto placenta. Quais s o as fun es gerais da placenta? A B (Figuras adaptadas de Harold Brand, Problemas de gen tica. S o Paulo: FTD, 1964, p. 36 e 38.) 14. Para estancar hemorragias, necess rio que ocorra o processo de coagula o sang nea. No co gulo, est o presentes c lulas, plaquetas e uma rede de brina. Na hemo lia, doen a geneticamente determinada, o processo de coagula o n o ocorre. a) A forma o da rede de brina o nal de uma s rie de rea es que se inicia com a les o do tecido. Explique o processo de forma o da rede de brina. b) Explique como a hemo lia geneticamente determinada. 15. No ser humano, a aus ncia de pigmento (albinismo: dd) e a cor da pele (cor branca: aabb; cor negra: AABB) s o caracter sticas autoss micas. Do casamento entre um homem e uma mulher negros, nasceu um menino albino. Do casamento desse rapaz com uma mulher branca, nasceram dois lhos mulatos intermedi rios e uma lha albina. Com base nesses dados: a) Indique os gen tipos de todas as pessoas citadas no texto. (Use as nota es indicadas no texto para identi car os alelos.) b) Se um dos descendentes mulatos intermedi rios se casar com uma mulher branca albina, qual ser a propor o esperada de lhos albinos? c) A que tipo de heran a se refere a caracter stica cor de pele? Justi que. 16. A biodiversidade brasileira, no que diz respeito a aranhas, pode ser ainda maior do que suspeitavam os cientistas. o que apontam as ltimas descobertas de uma equipe de pesquisadores brasileiros. Entre janeiro e julho de 2005, o grupo identi cou nove esp cies novas de aranha, a maioria da regi o amaz nica. Os pesquisadores tamb m compararam geneticamente a esp cie Ericaella orezi com outras do mesmo g nero e sugeriram que a especia o pode ter se iniciado com o aparecimento da Cordilheira dos Andes, h cerca de 12 milh es de anos. (Adaptado de Brasileiros acham nove esp cies de aranha em 2005 , Folha de S. Paulo, 22/08/2005. http://www1.folha.uol.com. br/folha/ciencia/ult306u13625.shtml) a) Por que o surgimento da Cordilheira dos Andes teria iniciado o processo de especia o? b) Que processos posteriores devem ter ocorrido para que essas aranhas se tornassem esp cies distintas? 8 17. Alguns protistas e algumas c lulas eucari ticas apresentam, na superf cie externa, c lios ou agelos, que desempenham importantes fun es, como o deslocamento. Considere os seguintes protozo rios e c lulas eucari ticas: Paramecium, Euglena, Trypanosoma, espermatoz ide e c lulas de tecido epitelial. a) Quais dessas c lulas apresentam c lios? E quais apresentam agelos? b) H alguma diferen a na fun o dessas estruturas nesses tipos celulares? Explique. c) A ameba n o apresenta c lios ou agelos. Como esse organismo unicelular se desloca? 18. H mais de dez anos t m sido observados, sobretudo no sul do Brasil, muitos acidentes causados pelo contato de seres humanos com a lagarta da mariposa Lonomia obliqua, que causa uma s ndrome hemorr gica, podendo levar morte. Essa mariposa tem inimigos naturais, como uma esp cie de mosca e uma de vespa, que depositam seus ovos sobre a lagarta para que as larvas resultantes desses ovos se alimentem do corpo da lagarta. a) Explique por que o ato da postura dos ovos das moscas e vespas sobre a lagarta de preda o e n o de parasitismo. b) A lagarta uma etapa do desenvolvimento holomet bolo dos insetos. Quais s o as outras etapas desse desenvolvimento? c) Que outros tipos de desenvolvimento ocorrem entre os insetos? Indique as diferen as. 19. No esquema abaixo, est o representados os n veis tr cos (A - D) de uma cadeia alimentar. a) Explique o que acontece com a energia transferida a partir do produtor em cada n vel tr co e o que representa o calor indicado no esquema. b) Explique o que E representa e qual a sua fun o. 9 20. Um estudante analisou quatro esp cies de plantas cujas caracter sticas morfol gicas s o apresentadas no quadro abaixo: ESP CIE H BITO FOLHAS FLORES FRUTOS 1 ervas folhas grandes e compostas (pinadas); nerva o reticulada 2 ervas folhas pequenas e simples; nerva o paralela 3 p talas e 3 s palas, estames m ltiplos de 3, ov rio nfero com v rios vulos c psula 3 trepadeiras folhas pequenas e compostas (bipinadas); nerva o reticulada 5 p talas e 5 s palas, 10 estames, ov rio s pero com v rios vulos legume 4 rvores folhas grandes e compostas; nerva o reticulada 5 p talas e 5 s palas, 10 estames, ov rio nfero com um vulo. drupa 5 p talas e 5 s palas, 10 estames, ov rio s pero com v rios vulos legume a) O estudante separou as esp cies em monocotiled neas e dicotiled neas. Indique as esp cies que foram colocadas em cada uma das categorias. b) Que caracter sticas especi cadas no quadro foram fundamentais para essa classi ca o? c) Cite duas outras caracter sticas, n o citadas no quadro, que poderiam ser utilizadas para separar monocotiled neas de dicotiled neas. 21. O gr co abaixo mostra a varia o da taxa de fotoss ntese de duas esp cies de rvores de uma oresta. Uma esp cie de ambiente aberto, enquanto a outra vive sob outras rvores. a) Indique qual das curvas (a ou b) corresponde varia o da taxa de fotoss ntese das rvores de ambientes sombreados. Justi que, utilizando os dados apresentados no gr co. b) O que acontece com as plantas em geral, quando atingem o seu ponto de compensa o f tico (PCF)? E quando atingem o ponto de satura o luminosa (PSL)? Justi que as duas respostas. 10 22. Fibroblasto um tipo de c lula do tecido conjuntivo que sintetiza e secreta glicoprote nas como o col geno. Algumas organelas citoplasm ticas, como o ret culo endoplasm tico rugoso, o complexo de Golgi e as ves culas, participam de forma interativa nessas fun es. a) Qual o papel de cada uma das organelas citadas? b) Indique duas fun es do tecido conjuntivo. 23. Recentemente, a revista Science publicou um artigo que apresenta o genoma de tr s parasitas que, juntos, matam cerca de 150 mil pessoas por ano no mundo: Trypanosoma cruzi, Trypanosoma brucei e Leishmania major, causadores, respectivamente, da doen a de Chagas, da doen a do sono e da leishmaniose. Esse trabalho foi o resultado do esfor o de pesquisa liderado por cientistas norte-americanos, ingleses, suecos e brasileiros. (Adaptado de Carlos Fioravanti, Gen mica: Fasc nio e terror , Revista Pesquisa FAPESP, n . 114, agosto de o 2005, p. 42-45.) a) Explique como cada uma dessas doen as transmitida ao homem, identi cando o organismo transmissor. b) Como o organismo transmissor do T. cruzi adquire esse parasita? c) Indique uma raz o que demonstre a import ncia de se conhecer o genoma desses organismos. 24. As macromol culas (polissacar deos, prote nas ou lip dios) ingeridas na alimenta o n o podem ser diretamente usadas na produ o de energia pela c lula. Essas macromol culas devem sofrer digest o (quebra), produzindo mol culas menores, para serem utilizadas no processo de respira o celular. a) Quais s o as mol culas menores que se originam da digest o das macromol culas citadas no texto? b) Como ocorre a quebra qu mica das macromol culas ingeridas? c) Respira o um termo aplicado a dois processos distintos, por m intimamente relacionados, que ocorrem no organismo em n vel pulmonar e celular. Explique que rela o existe entre os dois processos. 11 LISTAS DE CONVOCADOS E MATR CULAS As listas de convocados e espera estar o disposi o dos interessados no sagu o do Ciclo B sico II, no campus de Campinas e na p gina www.comvest.unicamp.br. Fica a cargo de cada candidato informar-se sobre as listas de chamada e espera, divulgadas pela Comvest. Ap s a publica o das listas de chamadas, todos os candidatos convocados dever o comparecer nos campi indicados para efetuar a matr cula nos respectivos cursos nas datas e hor rios determinados (veja rela o abaixo). As 2 , 3 , 4 , 5 , 6 e ltima chamadas ser o constitu das por candidatos que declararam interesse pela vaga na p gina da Comvest na internet (www.comvest.unicamp.br). Esgotada esta rela o, ser o convocados novos candidatos. Por isso, os candidatos devem car atentos a todas as listas Os candidatos matriculados nas 1 , 2 e 3 chamadas dever o obrigatoriamente fazer a con rma o de matr cula, nos respectivos campi, dia 02/03/2006. Convocados para matr cula Ainda que seja convocado para uma op o de curso n o preferencial, o candidato dever comparecer para efetuar a matr cula, caso contr rio, estar eliminado do Vestibular. Os candidatos devem car atentos a todas as listas. O candidato que constar simultaneamente da lista de convocados para matr cula e da lista de espera dever obrigatoriamente efetuar a matr cula referente lista de convocados. Neste caso, no ato da matr cula, em formul rio apropriado, o candidato dever con rmar interesse por remanejamento para o curso preferencialmente pretendido, que ocorrer desde que surjam vagas decorrentes de desist ncias. O n o comparecimento do candidato leva a sua autom tica e de nitiva exclus o do Vestibular. O candidato matriculado em op o n o preferencial dever informar claramente ao funcion rio respons vel pela matr cula seu interesse por remanejamento. Se n o o zer, perder de nitivamente a chance de remanejamento. 1 chamada e lista de espera 09/02/2006 - Divulga o da lista de convocados em 1 chamada e da lista de espera. Declara o de interesse dos candidatos relacionados na lista de espera pela internet (www.comvest.unicamp.br) at s 18h00 horas do dia 13/ 02/2006. Matr cula da 1 chamada 14/02/2006 - Matr cula dos convocados em 1 chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Farmerp tamb m dever o fazer a matr cula no campus da Unicamp em Campinas. 2 chamada 14/02/2006 - at s 24h00 horas. Divulga o da lista de convocados em 2 chamada e candidatos remanejados. Matr cula da 2 chamada 17/02/2006 - Matr cula dos convocados em 2 chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Farmerp tamb m dever o fazer a matr cula no campus da Unicamp em Campinas. 3 chamada 17/02/2006 - at s 24h00 horas. Divulga o da lista de convocados em 3 chamada e lista de candidatos remanejados. Matr cula da 3 chamada 22/02/2006 - Matr cula dos convocados em 3 chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Farmerp tamb m dever o fazer a matr cula no campus da Unicamp em Campinas. 12 Con rma o de Matr cula 02/03/2006 - Con rma o de matr cula para todos os candidatos matriculados nas 1 , 2 e 3 chamadas, das 9h00 s 16h00 horas, inclusive para os que aguardam remanejamento, no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os Cursos Superiores de Tecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos. Os ingressantes aos cursos da Farmerp dever o con rmar a matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. Os alunos ingressantes em cursos ministrados no per odo noturno poder o con rmar a matr cula das 18h00 s 21h00 horas. A n o con rma o da matr cula leva autom tica e de nitiva perda da vaga. 4 chamada 06/03/2006 - Divulga o da lista de convocados em 4 chamada e lista de candidatos remanejados. Matr cula da 4 chamada 09/03/2006 - Matr cula dos convocados em 4 chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas para todos os candidatos, com exce o dos ingressantes aos cursos da Farmerp, que dever o fazer matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 5 chamada 10/03/2006 - Divulga o da lista de convocados em 5 chamada e lista de candidatos remanejados. Matr cula da 5 chamada 15/03/2006 - Matr cula dos convocados em 5 chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica - DAC), com exce o dos ingressantes aos cursos da Farmerp, que dever o fazer matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 6 chamada 15/03/2006 - at s 24h00 horas. Divulga o da lista de convocados em 6 chamada e lista de candidatos remanejados. Matr cula da 6 chamada 21/03/2006 - Matr cula dos convocados em 6 chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica - DAC), com exce o dos ingressantes aos cursos da Farmerp, que dever o fazer matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto ltima chamada 21/03/2006 - at s 24h00 horas. Divulga o da lista de convocados em ltima chamada, lista de candidatos remanejados e lista de espera. Para a lista de espera da ltima chamada n o haver necessidade de declara o de interesse, j que caso sobrem vagas, ser o matriculados os candidatos da lista de espera que estiverem presentes no local de matr cula, de acordo com a ordem de classi ca o nessa lista. Os candidatos da lista de espera que tenham interesse nas vagas decorrentes de desist ncias devem comparecer ao local de matr cula munidos dos documentos exigidos para efetiva o da mesma. Matr cula da ltima chamada 24/03/2006 - Matr cula dos convocados em ltima chamada, das 9h00 s 12h00 horas, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica - DAC), com exce o dos ingressantes aos cursos da Farmerp, que dever o fazer matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. A partir das 14h00 horas, caso sobrem vagas, haver a matr cula dos candidatos da lista de espera que estejam presentes nos locais da matr cula. A matr cula obedecer a ordem de classi ca o da lista de espera e ser realizada no Setor de Vida Escolar para ingressantes aos cursos da Famerp e na DAC, no campus de Campinas para os demais ingressantes. Importante: s ser o matriculados candidatos da lista de espera que estejam presentes no local de matr cula, desde que existam vagas dispon veis, ou seja, a simples presen a n o garante a vaga; preciso que haja desist ncias. Se houver necessidade ser o divulgadas novas listas de espera juntamente com as 2 , 3 , 4 , 5 e 6 chamadas. 13 LISTA DE ESPERA Candidatos da lista de espera Juntamente com as listas de convocados, podem ser divulgadas listas de espera com a rela o dos candidatos que poder o ser matriculados em decorr ncia de desist ncias de candidatos convocados para matr cula. Todos os candidatos relacionados na lista de espera devem obrigatoriamente declarar interesse por uma vaga na p gina da Comvest na internet (www.comvest.unicamp.br) at s 18h00 do dia que antecede a matr cula referente quela lista. Os que n o o zerem estar o autom tica e de nitivamente exclu dos do processo de sele o. A Comvest vai disponibilizar micros com acesso a internet em seu pr dio para os candidatos que desejarem fazer a declara o de interesse (Av. rico Ver ssimo, 1280, Unicamp, Campinas-SP - dias teis, das 8h30 s 17h30). Para a lista de espera da ltima chamada, no entanto, n o haver necessidade de declara o de interesse, j que caso sobrem vagas, ser o matriculados os candidatos da lista de espera que estiverem presentes no local de matr cula, de acordo com a ordem de classi ca o da lista de espera. Ser o matriculados os candidatos da lista de espera at o limite das vagas dispon veis, obedecida rigorosamente a ordem de classi ca o. Os candidatos que declararam interesse pela vaga dever o car atentos s pr ximas listas de chamada. O n o comparecimento em quaisquer dos casos, no local, dia e hor rios determinados, leva autom tica e de nitiva exclus o do candidato. A declara o de interesse refere-se a uma vaga em qualquer uma das op es de curso do candidato no Vestibular. Por isso, mesmo o candidato que estiver na lista de espera para um curso de op o n o preferencial, precisa declarar interesse por eventuais vagas na Unicamp. DOCUMENTA O PARA A MATR CULA A matr cula s efetivada ap s a apresenta o de todos os documentos exigidos. Veja a documenta o necess ria (p ginas 23 e 24 do Manual do Candidato/2006 e na p gina www.comvest.unicamp.br) e providencie-a com anteced ncia, pois a matr cula deve ser efetuada logo depois da publica o das listas. ATEN O! 02/03/2006 - Con rma o de matr cula* 06/03/2006 - In cio das aulas nos respectivos campi *As matr culas N O CONFIRMADAS estar o autom tica e de nitivamente CANCELADAS. 14 L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa Ci ncias Biol gicas RESPOSTAS ESPERADAS Quest o 1 a) Em Muito tempo atr s o sentido de atr s de temporalidade. Em Atr s de onde o sentido de espacialidade. Em Atr s de minha mem ria daquele tempo os sentidos s o de temporalidade e de espacialidade. b) Na compara o entre as duas frases, observamos que atr s , na rela o com jardim da minha casa , tem um sentido de espacialidade, sendo que na rela o com mem ria daquele tempo apresenta a concomit ncia entre os sentidos espacial e temporal. A palavra jardim configura um limite espacial, enquanto a palavra mem ria ao mesmo tempo configura um limite marcado pelo tempo e pelo espa o. Atr s , na rela o com mem ria, significa ao mesmo tempo aqu m do espa o da mem ria e anterior ao tempo da mem ria. Essa concomit ncia imprime um jogo po tico constru o, que faz ressoar as duas constru es anteriores: muito tempo atr s e atr s de onde . Quest o 2 a) As rela es que as express es estabelecem entre si est o marcadas tanto nos nomes cauda , olhos e cabe a quanto nos adjuntos adnominais daquele tempo , do futuro e nas nuvens . A cauda tem uma localiza o posterior e aponta para tr s, para aquele tempo ; os olhos t m uma localiza o anterior e apontam para a frente, para o futuro ; a cabe a tem uma localiza o superior e aponta para cima, para as nuvens . H , portanto, uma congru ncia entre o nome e seus adjuntos que se repete nas tr s express es. b) O aposto o campon s estabelece uma rela o de contraponto entre vov Vincenzo e vov Leone, o astr nomo. A neta, quando na casa de vov Leone, devaneia com os olhos no c u da Saracena, s os baixando terra quando chega casa de vov Vincenzo. O movimento dos olhos, nesse contraponto, baixam das estrelas e dos astros para a terra, o ch o firme, dos sonhos e lembran as para a realidade, do futuro e do passado para o presente da vida, da constante busca por novas descobertas para a const ncia do trabalho cotidiano no campo, da abertura do c u para o contato das m os com a terra. Quest o 3 a) A outra frase o mundo animal . O jogo sem ntico se constr i com a remiss o das imagens do conjunto dos homens caracterizados na tira como mascarados e engravatados, que se referem ao conjunto de pol ticos brasileiros envolvidos em corrup o, express o imundo animal , que imediatamente estabelece a associa o com mundo animal , t pica da classifica o biol gica. importante observar que na rela o entre as imagens e as express es imundo animal e mundo animal se afirma a coletividade dos pol ticos corruptos e a sordidez de sua conduta enquanto um mundo espec fico. b) Embora na tira o jogo sem ntico entre imundo e mundo permita pensar num processo de prefixa o, j que in- (tamb m sob as formas i-, im-, il-, ir-) um prefixo de nega o que comp e muitas palavras da l ngua portuguesa, as rela es sincr nicas de nossa l ngua n o mant m entre as palavras mundo e imundo qualquer aproxima o sem ntica, o que impossibilita justificarmos sincronicamente a constru o de imundo por prefixa o. (No latim mundus tinha o sentido de limpo , mas esse sentido n o se manteve no portugu s atual. Portanto, o processo de prefixa o para imundo s se justifica no caso de um estudo etimol gico). Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 4 a) O espa o institucional o do mbito pol tico e/ou do mbito jur dico. Tanto o pronome de tratamento Vossa Excel ncia quanto a palavra aparte permitem essa identifica o, pois ambas s o t picas desses espa os institucionais. b) Essa segmenta o pode resultar em uma parte e/ou em um parte . Um aparte significa coment rio, acr scimo, interrup o na fala do outro. Uma parte significa um peda o, um bocado, vantagem, propina, mensal o. Um parte significa algo conseguido ilicitamente ou uma conversa em particular. c) No quadrinho, a fala de um dos ratos apresentando as express es Vossa Excel ncia e um aparte identifica esses animais como membros de um espa o institucional pol tico e/ou jur dico. Consensualmente significado como um animal imundo e repulsivo, a associa o entre rato e pol tico leva ao sentido de pol tico corrupto, imoral . A imagem de um dos ratos junto ao peda o de queijo relacionada express o aparte traz a associa o com uma parte , que significa o queijo como algo a ser dividido, remetendo a favorecimento, propina e ao mensal o. O conjunto das express es verbais e das imagens constr i o quadro da crise pol tica brasileira no que se refere especificamente ao mensal o. Quest o 5 a) A ironia est ancorada nas palavras esquerda e direita . b) Direita e esquerda significam posi es pol ticas distintas na hist ria do Brasil. A isso acrescenta-se a imagem de honestidade sempre reafirmada pela esquerda. Direita tamb m congrega o sentido adjetivo de conduta correta, tica, honesta. c) Em No Brasil nem a esquerda direita , o nem generaliza a afirma o e estabelece uma escala de radicalidade ausente na frase constru da com n o : No Brasil a esquerda n o direita . A afirma o com nem produz o sentido de que nada nem ningu m mais seria confi vel. A substitui o de nem por n o faz desaparecer essa radicalidade, substituindo-a pela constata o de que a esquerda n o seria correta. Quest o 6 a) O padr o que se repete composto pelo sujeito de todas as frases, que s o nomes pr prios que se referem a Presidentes da Rep blica do Brasil, e o verbo saber , presente em todas as frases, com foco na rela o entre o Presidente da Rep blica e a crise que teve in cio em maio de 2005. b) Para ressaltar o sentido de intensidade/quantidade de tanto temos, entre outras, as seguintes par frases: Get lio tanto sabia, que preparou a carta testamento. ; Get lio sabia demais e por isso preparou a cartatestamento. ; Get lio preparou a carta-testamento porque sabia muito. ; Get lio sabia tantas coisas que preparou a carta-testamento. . Para ressaltar a rela o consecutiva tanto que temos, entre outras, as seguintes par frases: Get lio sabia sim, tanto que preparou a carta-testamento. ; Get lio sabia, e sendo assim preparou a carta-testamento. . Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 7 a) Ao mesmo tempo que arfava , espumava e sacudia o ventre e as pernas rea es esperadas no caso de um animal em convuls o causada pelo veneno , o c o, surpreendentemente, ria um riso esp rio e buf o . b) Pode-se afirmar que os passantes tamb m agem de forma paradoxal porque seria de se esperar deles algum compadecimento diante do sofrimento do animal. No entanto, o que se nota que todo passante detinha-se, em sil ncio, como quem experimenta um prazer ou gozo ao observar o padecimento do animal que ia morrer. c) O t tulo do poema indica o sentimento de prazer dos passantes que se comportam como se estivessem imunes ao sofrimento de que padece o c o, muito embora ningu m esteja livre da dor e da morte. Por isso, o riso esp rio e buf o do animal agonizante parece assinalar a ironia diante dessa pretensa isen o por parte daqueles que o observam com perversa curiosidade. Quest o 8 a) Garcia nutria uma grande paix o pela esposa de Fortunato, Maria Lu sa, mulher de sa de fr gil (t sica), cuja doen a se agravara pelo comportamento perverso do marido, levando-a morte. Na cena final, Garcia, supondose sozinho no aposento, debru a-se sobre o cad ver de Maria Lu sa no caix o para dar-lhe o ltimo beijo de despedida. Esse momento flagrado por Fortunato representa o extravasamento do amor reprimido de Garcia pela esposa do amigo. b) O adjetivo longa repetido de modo a intensificar e prolongar o prazer perverso ou s dico de Fortunato que, uma vez surpreendido com a cena, se delicia com o grande sofrimento que a morte de sua esposa causa a Garcia. A repeti o do adjetivo mimetiza esse prazer na medida em que prolonga a frase. c) Tanto no caso do protagonista do conto, quanto no dos passantes do poema, evidencia-se a perversidade ou sadismo como tra o constitutivo da natureza humana. Trata-se de um tema caro vis o pessimista de Machado de Assis. Por isso, um tema recorrente em sua obra, como bem ilustra ainda a figura da natureza alegorizada como m e e inimiga no famoso cap tulo do del rio do protagonista de Mem rias P stumas de Br s Cubas. Em outras palavras, espera-se que o candidato associe o prazer de Fortunato diante do choro de Garcia ao prazer dos passantes diante do sofrimento do c o. Quest o 9 a) Porque eles esperam que a est ria termine de forma moralizadora como toda est ria, com o mal sendo punido. No caso, eles esperam que Destemida pague por seus caprichos e por seus crimes. Trata-se, em suma, da l gica das narrativas orais tradicionais que fundamentam o conto. o que o pr prio narrador trata de evidenciar em uma passagem anterior ao trecho citado. b) A est ria final narrada por Camilo (o Roman o do Boi Bonito ou a D cima do Boi e do Cavalo, um relato m tico, exemplar, incorporado novela), cujo n cleo tem tico trata das proezas do vaqueiro Menino, que consegue capturar um boi bravo e indom vel com o aux lio de um cavalo encantado. Al m da D cima de Camilo, a pr pria novela Est ria de amor , est ria de Manuelz o, pode ser considerada uma hist ria de vaqueiro. c) Por exemplo, na seguinte passagem: Mas essa est ria estava errada, n o era toda! Ah ela tinha de ter outra parte faltava a segunda parte? Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 10 a) O di logo evidencia a vis o que Azevedo tem do casamento como uma uni o onde n o h lugar para o sentimento amoroso nem para o interesse econ mico. Azevedo afirma que n o ama a noiva e que desfruta de uma condi o financeira est vel. Casa-se porque se cansou da vida bo mia e mundana que levava, inclusive em Paris. Em sua pose blas de homem rico, culto e viajado, v o casamento apenas como uma necessidade social para quem pretende ingressar na pol tica. A esposa, nesse caso, lhe conveniente para manter as apar ncias sociais, como um adorno. b) A vis o que Eduardo tem do casamento e da fam lia , por assim dizer, oposta. Ele defende os valores ticos e morais, que identificam o ideal burgu s de fam lia e sociedade. Para Eduardo, no seio familiar, e n o na vida pol tica ou mundana, que residem os verdadeiros valores da sociedade, a serem preservados e cultivados por meio do casamento e dos sentimentos verdadeiros. c) O ponto de vista de Eduardo prevalece no final da pe a, pois ele quem se casa com Henriqueta (cujo noivado com Azevedo fora desfeito), fortalecendo os la os amorosos, os v nculos familiares e os valores morais. Ap s a troca de correspond ncias realizada pelo escravo (o dem nio familiar ), o mal-entendido entre Eduardo e Henriqueta se desfaz e os sentimentos verdadeiros e os valores ticos, fundamentais para a sociedade, s o afirmados. Quest o 11 a) O uso da segunda pessoa do plural (desejo-vos) indica que o eu l rico dirige-se inicialmente aos seus pr prios versos por meio do vocativo. b) A partir do in cio da segunda estrofe, o eu l rico manifesta desejo de que as crian as sejam leitores de seus versos, que tenham curiosidade por eles e, contraditoriamente, que tais versos n o sejam por elas compreendidos. c) O desejo expresso no poema revela uma vontade de que os versos se tornem parte da vida, que sejam fonte de emo o e sensibilidade para as crian as que deles fa am uso como objetos l dicos e, um dia, sintam-se tocadas pela emo o da poesia ( ... e sonhem, se poss vel, com algum verso / que s bito se esgueire pela sua alma. ). O eu l rico espera que o estranhamento, a incompreens o e mesmo a atitude l dica sejam est mulos para futuras leituras e cria es po ticas. Quest o 12 a) O narrador refere-se Guerra Colonial, ou seja, guerra ocorrida entre 1961-1975 na qual Portugal enviou tropas al m-mar para reprimir as tentativas de emancipa o nacional de sua col nia africana, Angola, por meio de t ticas de guerrilha e luta armada. Criou-se um sistema de repress o com a forma o de mil cias armadas (PVDE e PIDE). A guerra ocorre durante a ditadura salazarista (1933-1975), per odo de vig ncia do Estado Novo portugu s. b) Porque o narrador, depois de ter passado v rios anos na frica, a servi o do ex rcito portugu s, vive em Lisboa, no momento da narra o, mas n o consegue se libertar das lembran as e das experi ncias traum ticas da guerra de Angola. O uso do tempo verbal reitera a persist ncia dessas lembran as traum ticas no presente. c) Para evidenciar a presen a constante das lembran as traum ticas, o narrador utiliza imagens metaf ricas que aproximam a geografia da guerra em frica aos h bitos mais banais do cotidiano, como o de escovar os dentes, fazer a barba etc. Dito de outro modo, o narrador traz as lembran as de uma guerra, distante no tempo e no espa o, para as necessidades e os cuidados di rios com seu corpo, indicando por meio de met foras a incorpora o da experi ncia dram tica da guerra ao seu cotidiano. Como exemplos, pode-se citar, um cent metro mentolado de guerra na escova de dentes matinal ; a espuma verde-escura dos eucaliptos de Respostas Esperadas 2 Fase Ninda ; a minha barba a floresta do Chalala a resistir ao napalm da gillete ; um grande rumor de tr picos ensang entados cresce-me nas v sceras . Quest o 13 No item a dessa quest o, os candidatos deveriam identificar que a figura A representa g meos monozig ticos ou univitelinos, resultantes de um vulo fecundado que se dividiu nos est gios iniciais do desenvolvimento, originando 2 embri es id nticos, enquanto a figura B representa g meos dizig ticos ou fraternos, resultantes de dois vulos fecundados independentemente, originando 2 embri es distintos. No item b, deveriam dizer que em A os g meos dever o ser do mesmo sexo enquanto que em B podem ser do mesmo sexo ou n o. No item c deveriam afirmar que a placenta respons vel pelas trocas de subst ncias e de gases entre m e e filho. Alimento e oxig nio (O2) passam da m e para o filho e excretas nitrogenadas e g s carb nico (C02) do filho para a m e. Quest o 14 No item a, os candidatos deveriam explicar o processo de forma o da rede de fibrina. Esse processo se inicia nas plaquetas que cont m a enzima tromboplastina, que, na presen a de ons de c lcio, transforma protrombina em trombina. A trombina transforma o fibrinog nio em fibrina. As fibrinas formam uma rede que ret m c lulas sang neas e plaquetas, formando o co gulo. No item b, os candidatos deveriam explicar como a hemofilia geneticamente determinada, respondendo que tem heran a recessiva ligada ao sexo, isto , determinada por um gene no cromossomo X. Como um gene recessivo, as mulheres teriam que apresentar o gene nos dois X para serem hemof licas. Os homens, como t m apenas um X, ser o hemof licos se apresentarem o gene neste X. Quest o 15 No item a, os candidatos deveriam indicar os gen tipos de todas as pessoas citadas no texto, de acordo com o discriminado abaixo: Negro n o albino Negra n o albina x AABBDd AABBDd Negro albino Branca n o albina x AABBdd aabbDd Mulatos intermedi rios n o albinos Mulata intermedi ria albina e AaBbDd Respostas Esperadas 2 Fase AaBbdd No item b, deveriam indicar a propor o esperada de filhos albinos, respondendo: AaBbDd x aabbdd 50% dd (albinos) No item c, deveriam responder que a caracter stica cor de pele uma heran a quantitativa ou polig nica aditiva. Neste tipo de heran a, uma caracter stica condicionada por 2 ou mais genes cujos alelos exercem efeitos cumulativos sobre a intensidade da caracter stica. Observa o: Ser o aceitas outras possibilidades de respostas igualmente corretas relativas aos casamentos. Quest o 16 A Cordilheira dos Andes poderia ter sido o primeiro passo na separa o de popula es de uma mesma esp cie, isto , teria provocado o isolamento geogr fico das popula es de aranhas, impedindo o fluxo g nico. Posteriormente, devem ter ocorrido muta es e press es seletivas diferentes nessas popula es. Assim teria havido diversifica o g nica entre elas, tornado-se cada vez mais diferentes no seu patrim nio gen tico, at que n o conseguiriam mais se cruzar, ocorrendo, portanto, isolamento reprodutivo. Nesse est gio elas seriam consideradas esp cies distintas. Quest o 17 No item a desta quest o, os candidatos deveriam indicar quais dos organismos e/ ou c lulas apresentam c lios (Paramecium e c lulas epiteliais) ou flagelos (Euglena, Trypanosoma e espermatoz ide). Deveriam explicar, no item b, a fun o das estruturas, indicando que nas c lulas epiteliais os c lios servem para deslocar o meio, enquanto que nas demais c lulas os c lios ou o flagelo deslocam a pr pria c lula. No item c, deveriam explicar que a ameba se desloca por pseud podos. Quest o 18 No item a, os candidatos deveriam diferenciar preda o de parasitismo, a partir do exemplo dado no enunciado, explicando que na a o de preda o os animais matam a presa para dela se alimentarem, enquanto que no parasitismo um indiv duo vive s custas de outro, causando preju zos ou problemas, mas geralmente sem levar morte do hospedeiro. No item b, deveriam indicar as outras etapas do desenvolvimento holomet bolo dos insetos al m da lagarta, seguindo a seq ncia abaixo: Ovo larva (lagarta) pupa (cris lida) adulto. No item c, deveriam indicar os desenvolvimentos amet bolo (aus ncia de metamorfose) - explicando que do ovo sai um inseto semelhante ao adulto - e hemimet bolo (metamorfose incompleta). Este desenvolvimento se diferencia pelo fato do ovo originar a ninfa, que se assemelha ao adulto, mas n o tem todas as suas caracter sticas (como, por exemplo, as asas). Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 19 Os candidatos deveriam responder que a quantidade de energia dispon vel a partir dos produtores para os consumidores diminui de um n vel tr fico para outro. Em cada n vel tr fico, a energia resultante utilizada para as atividades metab licas do organismo. Nessas atividades, muita energia perdida para o ambiente na forma de energia t rmica (calor), que n o pode ser reutilizada pelos seres vivos. energia dissipada. No item b, deveriam explicar que o n vel E representa os decompositores. O seu papel num ecossistema transformar as subst ncias org nicas em subst ncias inorg nicas, que ser o reaproveitadas pelas plantas . Quest o 20 As respostas esperadas para o item a: Monocotiled nea - esp cie 2. Dicotiled neas - esp cies 1, 3 e 4. No item b, os candidatos deveriam indicar que as caracter sticas utilizadas na separa o s o a nerva o e o n mero de elementos florais. No item c, deveriam escolher duas outras caracter sticas, sendo que as mais comuns est o citadas abaixo: Monocotiled nea Raiz fasciculada Feixes l bero-lenhosos difusos Um cotil done Dicotiled nea Raiz pivotante Feixes organizados em c rculo Dois cotil dones Quest o 21 Os candidatos deveriam indicar a curva a. Nessa curva, o PSL de a menor que o de b, assim estas rvores fazem o m ximo de fotoss ntese em ambiente com pouca luz, assim como o PCF inferior ao da curva b, isto , atingido em intensidade luminosa menor que b. Ao atingir o PCF, isto , quando as taxas de fotoss ntese e de respira o est o em equil brio, a planta n o cresce, pois a taxa de consumo de CO2 pela fotoss ntese igual de CO2 liberado pela respira o. No PSL a planta estabiliza a taxa de fotoss ntese no seu ponto m ximo porque, apesar de haver disponibilidade de luz, algum outro fator relacionado fotoss ntese age como limitante do processo, mas a planta continua crescendo. Quest o 22 Ao indicar o papel das organelas citadas no texto, os candidatos poderiam responder que nos ribossomos associados ao RER ocorre s ntese prot ica. Estas prote nas passam para o interior do RE, onde sofrem as primeiras glicosila es (=adi o de a cares); no Complexo de Golgi, a glicosila o se completa formando as glicoprote nas, que s o empacotadas e transportadas em ves culas de secre o para o meio extracelular. No item b, dentre as v rias fun es do tecido conjuntivo, os candidatos poderiam responder: sustenta o celular e de tecidos, preenchimento, prote o contra choques, conferir elasticidade e resist ncia ao tecido e armazenamento de gordura. Quest o 23 Nesta quest o, os candidatos deveriam indicar os modos de transmiss o e os organismos relacionados abaixo: Trypanosoma cruzi transmitido pelo inseto (Triatoma infestans), tamb m conhecido como barbeiro , quando as fezes contaminadas do parasita entram em contato com o local da picada. Trypanosoma brucei transmitido pela picada da mosca tse-ts (g nero Glossina) Leishmania major transmitida pela picada de mosquitos (mosquito-palha ou birigui g nero Phlebotomus). No item b, deveriam indicar que o Triatoma adquire o parasita ao sugar o sangue de pessoas com a doen a ou de animais contaminados, como c es, gatos, roedores e animais silvestres (reservat rios naturais), enquanto que no item c deveriam indicar que importante conhecer o genoma dos organismos pois pode indicar caminhos para a produ o de novos medicamentos, vacinas, genes de patogenicidade e sensibilidade a drogas. Respostas Esperadas 2 Fase Quest o 24 As mol culas menores produzidas da digest o das macromol culas citadas no texto s o monossacar deos, como glicose e outros a cares simples, amino cidos e cidos graxos e glicerol, respectivamente. No item b, os candidatos deveriam indicar que a quebra ou digest o ocorre atrav s do processo de hidr lise enzim tica, ou seja, cada liga o no pol mero quebrada com a adi o de uma mol cula de gua. No item c, os candidatos deveriam responder que a respira o pulmonar se refere entrada e sa da de ar dos pulm es, levando O2 e retirando CO2 da corrente sangu nea. O O2 captado na respira o pulmonar levado at a c lula. A respira o celular utiliza o O2 captado na respira o pulmonar. O C02 resultante da respira o celular entra na corrente sangu nea sendo exalado pelos pulm es. Respostas Esperadas 2 Fase

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