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Unicamp Vestibular de 2007 - PROVA 2ª FASE - Língua Portuguesa e Ciências Biológicas

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2 F | 14 de Janeiro de 2007 ase L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa | Ci ncias Biol gicas Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever responder a doze quest es de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa e a doze quest es de Ci ncias Biol gicas. Cada quest o vale 5 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 60 pontos no total. Ser eliminado do concurso o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase. Voc receber dois cadernos de respostas. No caderno de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa, de capa laranja, voc dever responder s quest es de n mero 1 a 12. No caderno de Ci ncias Biol gicas, de capa cinza, voc dever responder s quest es de n mero 13 a 24. (Aten o: n o se esque a de entregar os dois cadernos de respostas! ) A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. A dura o total da prova de quatro horas. Este caderno de quest es somente poder ser levado ap s as 17h30. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. As respostas a l pis n o ser o corrigidas. 2 L ngua Port uguesa e Lit erat uras de L ngua Port uguesa 1. M atte a vontade. Matte Le o. Este enunciado faz parte de uma propaganda a xada em lugares nos quais se vende o ch Matte Le o. Observe as constru es abaixo, feitas a partir do enunciado em quest o: Matte vontade. Mate a vontade. Mate vontade. a) Complete cada uma das constru es acima com palavras ou express es que explicitem as leituras poss veis relacionadas propaganda. b) Retome a propaganda e explique o seu funcionamento, explicitando as rela es morfol gicas, sint ticas e sem nticas envolvidas. 2. HAGAR - Dik Browne a) O que produz a ironia nessa tira de Hagar? b) Como voc interpreta a resposta de Hagar, no segundo quadrinho da tira? Justi que. 3. O Caderno Ali s Debate do Estado de S.Paulo, de 18/08/2006, apresenta uma mat ria com o t tulo: Nas frestas e brechas da seguran a . A mat ria se inicia com o seguinte trecho: Estamos nas frestas, procurando as brechas . Esta boa frase, que circulou em manifesto atribu do ao PCC e ao seu l der (...), Marcola, resume bem o que pretende a organiza o criminosa que vem atacando a maior cidade brasileira . (p. 2) a) Como voc interpreta frestas e brechas em Estamos nas frestas, procurando as brechas ? b) Levando em considera o que Nas frestas e brechas da seguran a o t tulo da mat ria, como voc interpreta esse enunciado comparando-o frase atribu da a Marcola? 3 4. Em 7 de agosto de 2006, foi publicada, no jornal Correio Popular de Campinas, a seguinte carta: Li reportagem no jornal e me surpreendi, pois moro pr ximo ao local de infesta o de carrapatos-estrela no Jardim Eulina, e sei que existem muitas capivaras, mesmo dentro da rea militar. Surpreendi-me ainda ao saber que v o esperar o laudo daqui a 15 dias para saber por que ou do que as pessoas morreram. Gente, sa de p blica coisa s ria! N o seria o caso de remanejar esses bichos imediatamente, como preven o, uma vez que est o em zona urbana? (Carrapatos, M., M.). a) Na carta acima, a que se refere a express o esses bichos ? Justi que. b) A compreens o da carta pode ser di cultada porque h nela v rios impl citos. Aponte duas passagens do texto em que isso ocorre e explique. c) Que palavra da carta justi ca a refer ncia a sa de p blica ? 5. Em 26 de outubro de 2006, um jornal de S.Paulo veiculou a seguinte propaganda: Se no Brasil ningu m paga caro por mentir, por que voc vai pagar caro pela verdade? Assine o Jornal X a partir de R$ XX,XX. a) A propaganda explora dois sentidos de pagar caro . Quais? b) A propaganda procura construir certas imagens para o jornal. Quais? c) Para construir essas imagens, a propaganda torna natural uma imagem estereotipada do Brasil. Comente a import ncia da constru o sint tica se (....), por que (...) e do pronome ningu m nesse processo. 6. O t recho abaixo (texto 1), extra do de um artigo publicado no caderno VIDA& do Estado de S.Paulo, de 18 de agosto de 2006, aborda uma quest o pol mica relacionada tica m dica. Esse artigo inclui dois excertos: um do C digo de tica M dica (texto 2) e uma Resolu o do Conselho Federal de M edicina (texto 3). Texto 1 (...) m dicos de todo o Pa s distribuem aos pacientes cupons que d o descontos na compra de produtos farmac uticos. Os cupons s o feitos pelos pr prios laborat rios. A (empresa X), por exemplo, distribui cupons que d o 80% de desconto na compra de uma lo o cicatrizante. A (empresa Y) criou um cart o de delidade que garante descontos de at 50% na compra de medicamentos para doen as cr nicas, como diabete e asma. Os dois laborat rios rmaram conv nios com diversas farm cias no Brasil. (...) O cupom da empresa X, por exemplo, n o tem valor sem o carimbo, a assinatura e o registro do m dico no Conselho de Medicina. No caso da empresa Y, o cart o de nitivo s dado depois que o m dico fornece ao cliente um provis rio. (...) O que dizem as normas (Texto 2) C digo de tica M dica: O artigo 98 a rma que vedado ao m dico exercer a pro ss o com intera o ou depend ncia de farm cia, laborat rio ou qualquer organiza o destinada fabrica o, manipula o ou comercializa o de produtos de prescri o m dica de qualquer natureza (...) . 4 (Texto 3) Resolu o 1595 do Conselho Federal de M edicina: Considerando que o trabalho do m dico n o pode ser explorado por terceiros com objetivo de lucro , o CFM pro be a vincula o da prescri o m dica ao recebimento de vantagens materiais oferecidas por agentes econ micos interessados na (...) comercializa o de produtos farmac uticos ou equipamentos de uso na rea m dica . a) As posi es expressas nos textos 2 e 3 s o semelhantes? Responda sim ou n o e justi que. b) A situa o descrita no texto 1 fere as normas apresentadas nos textos 2 e 3? Responda sim ou n o e justi que. 7. O t recho abaixo foi extra do de Iracema. Ele reproduz a rea o e as ltimas palavras de Batuiret antes de morrer: O velho soabriu as pesadas p lpebras, e passou do neto ao estrangeiro um olhar ba o. Depois o peito arquejou e os l bios murmuraram: T up quis que estes olhos vissem antes de se apagarem, o gavi o branco junto da narceja. O abaet derrubou a fronte aos peitos, e n o falou mais, nem mais se moveu. (Jos de Alencar, Iracema: lenda do Cear . Rio de Janeiro: MEC/INL, 1965, p. 171-172.) a) Quem Batuiret ? b) Identi que os personagens a quem ele se dirige e indique os pap is que desempenham no romance. c) Explique o sentido da met fora empregada por Batuiret em sua fala. 8. Leia a passagem abaixo de Dom Casmurro: Se eu n o olhasse para Ezequiel, prov vel que n o estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro mpeto foi correr ao caf e beb -lo. Cheguei a pegar na x cara, mas o pequeno beijava-me a m o, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu-me outro impulso que me custa dizer aqui; mas v l , diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; n o serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se j tomara caf . (Machado de Assis, Dom Casmurro, em Obra Completa. Vol 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p.936.) a) Explique o primeiro mpeto mencionado pelo narrador. b) Por que o narrador admite que seu segundo impulso foi criminoso? c) O epis dio da x cara de caf est diretamente relacionado com a reda o do livro de mem rias de Bento Santiago. Por qu ? 5 9. O poema abaixo pertence ao livro A rosa do povo (1945): Cidade prevista Irm os, cantai esse mundo que n o verei, mas vir um dia, dentro em mil anos, talvez mais... n o tenho pressa. Um mundo en m ordenado, uma p tria sem fronteiras, sem leis e regulamentos, uma terra sem bandeiras, sem igrejas nem quart is, sem dor, sem febre, sem ouro, um jeito s de viver, mas nesse jeito a variedade, a multiplicidade toda que h dentro de cada um. Uma cidade sem portas, de casas sem armadilha, um pa s de riso e gl ria como nunca houve nenhum. Este pa s n o meu nem vosso ainda, poetas. Mas ele ser um dia o pa s de todo homem. (Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo, em Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.158-159.) a) A quem se dirige o eu l rico e com que nalidade? b) A que cidade se refere o t tulo do poema e como ela representada? c) Que caracter sticas centrais de A Rosa do Povo se encontram nesse poema? 10. Leia a seguinte passagem de A hora e a vez de Augusto Matraga : O casal de pretos, que moravam junto com ele, era quem mandava e desmandava na casa, n o trabalhando um nada e vivendo no estad o. Mas, ele, tinham-no visto mourejar at dentro da noite de Deus, quando havia luar claro. Nos domingos, tinha o seu gosto de tomar descanso: batendo mato, o dia inteiro, sem sossego, sem espingarda nenhuma e nem nenhuma arma para ca ar; e, de tardinha, fazendo parte com as velhas corocas que rezavam o ter o ou os meses dos santos. Mas fugia s l guas de viola ou sanfona, ou de qualquer outra qualidade de m sica que escuma tristezas no cora o. (Jo o Guimar es Rosa, A hora e a vez de Augusto Matraga , em Sagarana. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1984, p.359.) a) Identi que o casal que vive junto com o protagonista da narrativa. b) Explique o comportamento do protagonista no trecho acima, confrontando-o com sua trajet ria de vida. c) O que h de contradit rio no descanso dominical a que o narrador se refere? 6 11. Leia o di logo abaixo, de Auto da Barca do Inferno: DIABO Cavaleiros, v s passais e n o perguntais onde is? CAVALEIRO V s, Satan s, presumis? Atentai com quem falais! OUTRO CAVALEIRO V s que nos demandais? Siquer conhec -nos bem. Morremos nas partes d al m, e n o queirais saber mais. (Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, em Antologia do T eatro de Gil Vicente. Org. Cleonice Berardinelli, Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Bras lia: INL, 1984, p.89.) a) Por que o cavaleiro chama a aten o do Diabo? b) Onde e como morreram os dois Cavaleiros? c) Por que os dois passam pelo Diabo sem se dirigir a ele? 7 12. Os versos abaixo pertencem a O guardador de rebanhos: O que n s vemos das coisas s o as coisas. Por que ver amos n s uma coisa se houvesse outra? Por que que ver e ouvir seriam iludirmo-nos Se ver e ouvir s o ver e ouvir? O essencial saber ver, Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se v , E nem pensar quando se v Nem ver quando se pensa. Mas isso (tristes de n s que trazemos a alma vestida! ), Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender E uma seq estra o na liberdade daquele convento De que os poetas dizem que as estrelas s o as freiras eternas E as ores as penitentes convictas de um s dia, Mas onde a nal as estrelas n o s o sen o estrelas Nem as ores sen o ores, Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e ores. ( Alberto Caeiro, O guardador de rebanhos, em Fernando Pessoa, Obra po tica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p.151-152.) a) Um dos principais recursos ret ricos empregados na poesia de Alberto Caeiro a t autologia. Identi que um exemplo desse recurso e explique como se relaciona com a vis o de mundo de Alberto Caeiro. b) Qual o sentido da met fora empregada entre par nteses? c) Explique o sentido do paradoxo presente no 3 . verso da 3 . estrofe. 8 Ci ncias Biol gicas 13. Na cantina do col gio, durante o almo o, foram servidos 10 tipos de alimentos e bebidas: 1 arroz, 2 feij o, 3 bife, 4 salada de alface, 5 salada de tomate, 6 pur de batata, 7 sopa de ervilha, 8 suco de p ssego, 9 pudim de leite e 10 ch de hortel . a) Na prepara o de quais alimentos acima foram utilizados frutos ou sementes? b) Dentre os frutos carnosos utilizados na prepara o dos alimentos, um classificado como drupa e outro como baga. Quais s o eles? Que caracter stica morfol gica diferencia os dois tipos de frutos? c) Indique o prato preparado base de uma estrutura caulinar. Explique por que essa estrutura pode ser assim denominada. 14. A gura abaixo mostra uma situa o jocosa referente fragmenta o de um invertebrado hipot tico, em que cada um dos fragmentos deu origem a um indiv duo. Um exemplo real muito conhecido o da fragmenta o da estrela-do-mar, cujos fragmentos d o origem a outras estrelas-do-mar. Frank & Ernest Bob Thaves O Estado de S. Paulo - 20/10/2006 a) T anto a figura quanto o caso da estrela-do-mar se referem reprodu o assexuada. Explique em que a reprodu o assexuada difere da sexuada. b) D uma vantagem e uma desvantagem da reprodu o assexuada em rela o sexuada. Justifique. c) Os invertebrados podem apresentar outros tipos de reprodu o assexuada. Indique um desses tipos e d um exemplo de um grupo de invertebrados em que ele ocorre. 15. Ap s um surto de uma doen a misteriosa (in cio com febre, coriza, mal-estar, dores abdominais, diarr ia, manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo) que acometeu crian as com at cinco anos de idade em uma creche, os pesquisadores da UNICAMP conseguiram seq enciar o material gen tico do agente causador da doen a e conclu ram que se tratava de um v rus. Um segmento dessa seq ncia era UACCCGUUAAAG. a) Explique por que os pesquisadores conclu ram que o agente infeccioso era um v rus. b) D duas caracter sticas que expliquem por que os v rus n o s o considerados seres vivos. c) Sabendo-se que a seq ncia mostrada acima (UACCCGUUAAAG) dar origem a uma fita de DNA, escreva a seq ncia dessa fita complementar. 9 16. Os morcegos, nicos mam feros capazes de voar, t m se adaptado ao espa o urbano e passado a viver em casas e galp es abandonados. A conseq ncia imediata desse processo o aumento do n mero de ataques de morcegos hemat fagos ao homem e a outros animais. Esses morcegos podem transmitir a raiva quando est o contaminados pelo agente causador dessa doen a. a) Indique o agente causador da raiva e explique como a doen a transmitida. b) Os morcegos exercem pap is importantes nos ecossistemas. Indique dois desses pap is. c) As asas s o estruturas presentes nos morcegos, aves e insetos e s o consideradas evid ncias do processo evolutivo. Explique por qu . 17. Todos os anos, cerca de 1.500 novos casos de c ncer de pele surgem no Brasil. A grande maioria da popula o brasileira se exp e ao sol sem qualquer prote o. Dessa forma, os dermatologistas recomendam o uso de ltros solares e pouca exposi o ao sol entre 10 e 16 horas, per odo de maior incid ncia dos raios ultravioleta A e B (UVA e UVB). Os raios UVB estimulam a produ o de vitamina D, entre outros benef cios, mas em doses excessivas causam vermelhid o, queimaduras e o c ncer de pele. a) Pessoas com pele clara s o mais sujeitas a queimaduras pelo sol e ao c ncer de pele que pessoas com pele mais escura. Explique por qu . b) Raios UVA, ao penetrarem na derme, podem danificar as fibras e dessa forma causar o envelhecimento precoce. Indique que fibras podem ser encontradas na derme e por que o seu dano causa o envelhecimento precoce. c) A defici ncia de vitamina D pode provocar problemas de desenvolvimento em crian as. Explique por qu . 18. Desde o in cio do crescimento habitacional desordenado s margens de uma represa, suas guas v m sendo analisadas periodicamente em rela o aos teores de nitrato, fosfato, cloro la e oxig nio dissolvido, em virtude do crescente despejo de esgotos sem tratamento. Ap s a ocorr ncia da morte de um grande n mero de peixes, a comunidade ribeirinha pediu s autoridades que fossem instaladas tanto a rede de esgotos quanto uma esta o de tratamento dos res duos. Os resultados obtidos em rela o aos fatores citados, antes e ap s a instala o da rede e esta o de tratamento de esgotos, est o representados na Figura abaixo. A instala o da esta o de tratamento ocorreu em A. a) Que rela o existe entre as an lises realizadas e a polui o das guas por esgotos dom sticos? De que forma os fatores analisados (mostrados na figura) est o relacionados com a mortalidade de peixes? b) As autoridades garantiram popula o ribeirinha que a instala o da esta o de tratamento de esgotos permitiria que as guas da represa voltassem a ser consideradas de boa qualidade. Com base nos resultados mostrados na figura, justifique a afirma o das autoridades. Teores de Nit rat o, Fosf at o, Clorof ila, O2 A Anos de Estudo O2 10 19. As pessoas s o incentivadas a praticar atividades f sicas visando a uma vida saud vel. Especialistas em siologia do exerc cio determinaram a porcentagem de bras do tipo I e do tipo II encontradas em m sculos estriados esquel ticos de quatro grupos de pessoas: atletas maratonistas(* ), atletas velocistas(* * ), pessoas sedent rias, e pessoas com atividade f sica moderada. Os resultados desse estudo s o mostrados na gura abaixo. As caracter sticas funcionais de cada uma das bras est o listadas na T abela. Tipos de fibras (% ) (* ) corredores de longas dist ncias; (* * ) corredores de curtas dist ncias (ex.100m rasos) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 A B C D Grupos de pessoas Fibra Tipo I Fibra Tipo II TABELA Fibra muscular tipo I Fibra muscular tipo II Contra o lenta Contra o r pida Metabolismo aer bico Metabolismo anaer bico Alta densidade de mitoc ndrias Baixa densidade de mitoc ndrias (Figura e tabela adaptadas de Fox, E.L ; Mathews, D.K. Bases Fisiol gicas da Educa o F sica e dos Desportos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1986, p. 72-74.) a) Analise as informa es da T abela e indique, entre os quatro grupos de pessoas (A, B, C ou D) mostrados na Figura, qual grupo corresponde aos maratonistas e qual grupo corresponde aos velocistas. Justifique. b) Se os dois grupos de atletas n o fizerem um treinamento adequado, pode ocorrer nesses atletas dor muscular intensa durante ou ap s uma competi o. A que se deve essa dor muscular? Explique. 11 20. A gura abaixo apresenta os resultados obtidos durante um experimento que visou medir o n vel de glicose no sangue de uma pessoa saud vel ap s uma refei o rica em carboidratos. As dosagens de glicose no sangue foram obtidas a intervalos regulares de 30 minutos. 160 Glicose sang nea (mg/100ml) 140 I 120 II 100 III 80 60 40 20 0 0 1 2 3 4 5 6 7 Tempo total do experimento (h) Adaptado de Luz, M. R.M.P and Da Poian, A. T O ensino classi cat rio do metabolismo humano. Cienc. cult., vol. 57, n 4, p. 43-45, 2005. . . a) Explique os resultados obtidos nas etapas I e II mostradas na figura. b) Sabendo-se que a pessoa s foi se alimentar novamente ap s 7 horas do in cio do experimento, explique por que na etapa III o n vel de glicose no sangue se manteve constante e em dosagens consideradas normais. N vel de O2 n a atmosfera (% ) 21. Analise o gr co abaixo, no qual mostrada a varia o do n vel de oxig nio na atmosfera terrestre em fun o do tempo em bilh es de anos. 20 10 4,6 3,6 2,6 1,6 0,6 Dias de hoje Forma o de oceanos e cont inent es B Tempo ( bilh es de anos) (Figura adaptada de Alberts, B. et al. M olecular Biology of the Cell . 4a ed., New York: Garland Publ. Inc., 2002, p. 825.) a) Em que per odo (A ou B) devem ter surgido os primeiros organismos eucariotos capazes de fazer respira o aer bica? E os primeiros organismos fotossintetizantes? Justifique as duas respostas. b) Qual organela celular foi imprescind vel para o aparecimento dos organismos eucariotos aer bicos? E para os organismos eucariotos fotossintetizantes? c) Explique a teoria cientificamente mais aceita sobre a origem dessas organelas. D uma caracter stica comum a essas organelas que ap ie a teoria. 12 22. Os vertebrados surgiram h cerca de 500 milh es de anos, e os primeiros f sseis n o possu am mand bulas. Posteriormente, ocorreram inova es evolutivas que permitiram aos vertebrados ocuparem o meio terrestre. a) Explique por que a aquisi o da mand bula foi importante para os vertebrados. Indique em qual n mero mostrado na figura surgiu essa novidade evolutiva. M am f eros A ves R pt eis A nf bios Peixes sseos Peixes cart ilaginosos Lampr ias Peixes bruxas b) Indique em que n meros mostrados na figura abaixo surgiram inova es evolutivas que permitiram aos vertebrados ocuparem o meio terrestre. Quais foram essas inova es? Por que essas inova es foram importantes nessa ocupa o? 7 8 6 5 4 3 2 1 13 23. Ao estudar para o vestibular, um candidato percebeu que ainda tinha d vidas em rela o aos processos de difus o simples, transporte passivo facilitado e transporte ativo atrav s da membrana plasm tica e pediu ajuda para outro vestibulando. Este utilizou a gura abaixo para explicar os processos. Para testar se o colega havia compreendido, indicou os processos como A, B e C e solicitou a ele que os associasse a tr s exemplos. Os exemplos foram: (1) transporte i nico nas c lulas nervosas; (2) passagem de oxig nio pelas br nquias de um peixe; (3) passagem de glicose para o interior das c lulas do corpo humano. a) Indique as associa es que o candidato deve ter feito corretamente. Explique em que cada um dos processos difere em rela o aos outros. b) Em seguida, o candidato perguntou por que a alface que sobrou do almo o, e tinha sido temperada com sal, tinha murchado t o rapidamente. Que explica o correta o colega apresentou? Prot e na carreadora M embrana plasm t ica { Gradient e de concent ra o En e rg A ia C B (Figura adaptada de Alberts, B. et al. M olecular Biology of the Cell . 4a ed., New York: Garland Publ. Inc., 2002, p. 618.) 24. Um senhor calvo, que apresentava p los em suas orelhas (hipertricose auricular), casou-se com uma mulher n o calva, que n o apresentava hipertricose auricular. Esse casal teve oito lhos (quatro meninos e quatro meninas). Quando adultos, todos os lhos homens apresentavam p los em suas orelhas, sendo tr s deles calvos. Nenhuma das lhas apresentava hipertricose, mas uma era calva e tr s n o eram. a) Qual o tipo de heran a de cada uma das caracter sticas mencionadas, isto , hipertricose auricular e calv cie? Justifique. b) Fa a o cruzamento descrito acima e indique os gen tipos do filho homem n o calvo com hipertricose auricular, e da filha calva sem hipertricose auricular. Obs.: deixe claramente diferenciadas as nota es mai sculas e min sculas. 14 LISTAS DE CONVOCADOS E M ATR CULAS levar sua autom tica e de nitiva exclus o do Vestibular. O candidato matriculado em op o n o preferencial dever informar claramente ao funcion rio respons vel pela matr cula seu interesse por remanejamento. Se n o o zer, perder de nitivamente a chance de remanejamento. As listas de convocados e espera estar o disposi o dos interessados no sagu o do Ciclo B sico II, no campus de Campinas e na p gina www.comvest.unicamp.br LISTA DE CONVOCADOS (Leia mais informa es na p gina 24 do Manual do Candidato/2007) O n o comparecimento no local, dia e hor rios determinados, leva autom tica e de nitiva exclus o do candidato. Convocados para matr cula Os candidatos devem car atentos a todas as listas de chamada e lista de espera. Ainda que seja convocado para uma op o de curso n o preferencial, o candidato dever comparecer para efetuar a matr cula, caso contr rio, estar eliminado do Vestibular. As 7 e 8 chamadas ser o constitu das por candidatos que declararam interesse pela vaga no site da Comvest. Haver 8 (oito) chamadas para matr culas. Haver apenas uma lista de espera, a ser divulgada junto com a 7 chamada em 20/03/2007, para a 8 e ltima chamada, que ocorrer em 23/03/2007. 1 chamada 06/02/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 1 chamada. responsabilidade de cada candidato informar-se sobre as listas de chamada e a lista de espera, divulgadas pela Comvest. Ap s a publica o das listas de chamadas, todos os candidatos convocados dever o comparecer nos campi indicados para efetuar a matr cula nos respectivos cursos nas datas e hor rios determinados (veja rela o abaixo). Os candidatos matriculados nas 1 e 2 chamadas dever o obrigatoriamente fazer a con rma o de matr cula nos respectivos campi, no dia 26/02/2007. M atr cula da 1 chamada 13/02/2007 - Matr cula dos convocados em 1 chamada, das 9:00 s 12:00, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Famerp tamb m poder o fazer a matr cula no campus da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 2 chamada 13/02/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 2 chamada e lista de candidatos remanejados. Os candidatos que zeram a 2 fase, n o foram eliminados por nota zero e n o tenham sido convocados para alguma de suas op es, at e inclusive a 6 chamada, dever o declarar interesse pela(s) vaga(s), no per odo de 16 a 19/03/2007, por via eletr nica que estar dispon vel no site da Comvest. A declara o de interesse refere-se a uma vaga em qualquer uma das op es do candidato. M atr cula da 2 chamada 16/02/2007 - Matr cula dos convocados em 2 chamada, das 9:00 s 12:00, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Famerp tamb m poder o fazer a matr cula no campus da Famerp em S o Jos do Rio Preto. Con rma o da matr cula 26/02/2007 - Con rma o de matr cula para todos os candidatos matriculados, das 9:00 s 16:00, inclusive para os que aguardam remanejamento, no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os Cursos Superiores de T ecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos. Os ingressantes aos cursos da Famerp dever o con rmar a matr cula no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. Aten o: dever o declarar interesse mesmo os candidatos que j estejam matriculados e tenham declarado interesse por remanejamento. Os candidatos em lista de espera para a 8 chamada dever o comparecer entre 9:00 e 12:00 do dia 23/ 03/ 2007 na DAC para reiterar seu interesse por vagas eventualmente abertas ap s a 7 chamada. IMPORTANTE: somente participar o da 8 chamada os candidatos que tiverem comparecido DAC na manh do dia 23/03/2007. Os alunos ingressantes em cursos ministrados no per odo noturno poder o con rmar a matr cula das 18:00 s 21:00. No ato da matr cula, em formul rio apropriado, o candidato dever con rmar interesse por remanejamento para o curso preferencialmente pretendido, que ocorrer desde que surjam vagas decorrentes de desist ncias. O n o comparecimento do candidato qualquer matr cula para a qual for convocado A n o con rma o da matr cula leva autom tica e de nitiva perda da vaga. 15 3 chamada 27/02/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 3 chamada e lista de candidatos remanejados. 7 chamada e lista de espera 20/03/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 7 chamada e lista de espera para todos os cursos. M atr cula da 3 chamada 02/03/2007 - Matr cula dos convocados em 3 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acad mica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. M atr cula da 7 chamada e con rma o presencial de interesse para candidatos em lista de espera 23/03/2007 (das 9:00 s 12:00) - Matr cula dos convocados em 7 chamada, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp. Con rma o presencial de interesse por vagas para candidatos em lista de espera. 4 chamada 02/03/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 4 chamada e lista de candidatos remanejados. 8 chamada 23/03/2007 ( s 15:00) - Divulga o da lista de convocados em 8 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 4 chamada 07/03/2007 - Matr cula dos convocados em 4 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acad mica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. M atr cula da 8 chamada 23/03/2007 (das 16:00 s 17:00) - Matr cula dos convocados em 8 chamada, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acad mica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp. 5 chamada 07/03/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 5 chamada e lista de candidatos remanejados. s 17:00, caso existam vagas em aberto, ser o convocados e matriculados, em ordem decrescente de classi ca o, os candidatos presentes que, pela manh , con rmaram presencialmente o interesse pelas vagas. LISTA DE ESPERA M atr cula da 5 chamada 12/03/2007 - Matr cula dos convocados em 5 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acad mica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. 6 chamada 12/03/2007 (at as 24:00) - Divulga o da lista de convocados em 6 chamada e lista de candidatos remanejados. M atr cula da 6 chamada 15/03/2007 - Matr cula dos convocados em 6 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acad mica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilh o da Secretaria Geral, na sede da Famerp em S o Jos do Rio Preto. Candidatos da lista de espera No dia 20/03/2007 (at as 24:00) ser divulgada a lista de espera para todos os cursos. No dia 23/03/2007 (das 9:00 s 12:00), os candidatos constantes da lista de espera dever o con rmar presencialmente o interesse pelas vagas. DOCUM ENTA O PARA A M ATR CULA A matr cula s efetivada ap s a apresenta o de todos os documentos exigidos. Veja a documenta o necess ria (p gina 24 do Manual do Candidato/2007 ou na p gina www.comvest. unicamp.br) e providencie-a com anteced ncia, pois a matr cula deve ser efetuada logo depois da publica o das listas. Declara o de interesse por vagas 16 a 19/03/2007 (at as 18:00 do dia 19/03/2007) via internet, em formul rio pr prio na p gina da Comvest (www.comvest. unicamp.br), para candidatos que zeram a 2 fase, n o foram eliminados por nota zero e n o tenham sido convocados para alguma de suas op es, at e inclusive a 6 chamada. A n o declara o acarretar em elimina o do processo de convoca o para as demais chamadas. 16 ATEN O! 26/ 02/ 2007 - Con rma o de matr cula* 28/ 02/ 2007 - In cio das aulas nos respectivos campi * As matr culas N O CONFIRM ADAS estar o autom tica e de nitivamente CANCELADAS RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA Quest o 01 a) Dentre outras possibilidades: (Beba) (Ch ) Matte (Le o) vontade Mate a vontade (de beber Matte Le o) (Beba ch ) mate (Le o) vontade. Obs.: N o ser o consideradas leituras que n o se enquadrem no conjunto da propaganda como, por exemplo, mate (as pessoas) vontade; mate (os animais) vontade. b) A propaganda justamente trabalha com as diferentes possibilidades explicitadas nos enunciados constru dos em a. No primeiro enunciado (Matte vontade), observamos a implicita o do verbo (beber, tomar) e de parte do nome pr prio (Le o), o que impossibilita que Matte se confunda com o verbo matar , e deva ser lido, necessariamente, como um substantivo. A crase, marcando a contra o do artigo definido feminino com a preposi o a , indica que h uma rela o morfol gica que obriga a leitura de vontade como uma locu o adverbial. Desse modo, vontade n o tem a fun o de substantivo. No segundo enunciado (Mate a vontade), a aus ncia da crase indica que n o se trata de uma locu o adverbial. Desse modo, vontade deve ser lido como um substantivo, portanto, nesse caso, matar ser um verbo. No terceiro enunciado (Mate vontade), repete-se a rela o morfol gica que obriga a leitura de vontade como uma locu o adverbial. J com rela o a mate , a escrita da palavra indica tratar-se de um nome comum e n o um nome pr prio, como no primeiro enunciado. Nesse sentido, o funcionamento da propaganda incide em um jogo morfossint tico, com implica es sem nticas, que se caracteriza pelo deslize entre Matte (nome pr prio), mate (substantivo comum), mate (verbo), e entre vontade (locu o adverbial) e a vontade (artigo + substantivo/sintagma nominal), o que produz um cruzamento na leitura, que traz ao mesmo tempo Mate a sua vontade com Matte Le o e Beba Matte Le o vontade . Ou seja, na medida em que o enunciado Matte a vontade traz o nome pr prio Matte , podemos entender que para matar a vontade s com Matte Le o . Quest o 02 a) A ironia produzida pela justaposi o da afirma o contundente estabelecida pela interjei o claro com o argumento absolutamente improv vel que se segue. Afinal, n o s o muitos aqueles que fazem parte do conjunto de pessoas pass veis de serem convidadas para jantar com o rei da Inglaterra. b) A interpreta o deve levar em conta, necessariamente, a rela o entre o modalizador talvez e a seq ncia do enunciado de Hagar iniciada pela conjun o adversativa mas . Em talvez , afirma-se uma possibilidade confirmada pela restri o estabelecida em mas , seguida de n o diga sua m e que eu falei isso . Desse modo, podemos interpretar a resposta de Hagar como afirmando que boas maneiras mesa n o s o importantes, sem que ele diga isso diretamente, j que isso contraria o que socialmente se espera da figura paterna e contraria tamb m a posi o da m e, Helga. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA Quest o 03 a) Nesta frase h v rios sentidos coexistentes, configurando um belo jogo de significa o. Podemos estabelecer diferentes rela es entre frestas e brechas , ressaltando que, embora essas duas palavras signifiquem abertura , frestas est ligada ao verbo estar e brechas ao verbo procurar , o que refor a um sentido est tico em frestas e din mico em brechas . Ao mesmo tempo, preciso levar em conta que procurar brechas uma express o comum, cuja interpreta o est mais estabilizada no sentido de procurar oportunidades, chances, sa das, caminhos, possibilidades . Essa interpreta o se contrap e a estar nas frestas , express o menos usual, que exige um investimento maior de leitura, que n o pode desconsiderar o enunciador, no caso o l der do PCC. Nesse sentido, estar nas frestas pode nos remeter a frestas da cadeia (estar atr s das grades), ao lado de estar nas frestas da sociedade (estar margem, estar na marginalidade, estar escondido, estar espreita, estar de prontid o). Nesse jogo, essas rela es n o excluem, muito pelo contr rio, exploram esses diferentes sentidos e, o que permite ler brechas em refer ncia a brechas do sistema carcer rio (fuga/sa da/caminhos), ao mesmo tempo, a brechas na sociedade (caminhos, possibilidades de se estar legitimamente na sociedade) e brechas da sociedade (estrat gias de ataque contra a sociedade). b) T tulos e manchetes, de maneira geral, interpretam a mat ria jornal stica. Nesse caso espec fico, o efeito do t tulo sobre a frase atribu da a Marcola justamente o de reduzi-la a uma quest o de seguran a, o que desloca a quest o de uma reflex o de natureza social e pol tica, colocando-a no lugar do policialesco. Pode-se mencionar ainda o fato de que no t tulo, frestas e brechas funcionam quase como sin nimos. Quest o 04 a) Apesar de haver duas possibilidades de refer ncia (Carrapatos-estrela e Capivaras) para esses bichos , como a express o precedida pelo verbo remanejar e relacionada a uma pr tica de preven o, n o h a possibilidade de leitura de remanejamento de carrapatos como preven o, portanto esses bichos refere-se a capivaras. Outra justificativa poss vel que a refer ncia est na express o mais pr xima. b) Dentre outras possibilidades, em moro pr ximo ao local de infesta o de carrapatos-estrela no Jardim Eulina, e sei que existem muitas capivaras n o explicitada a rela o entre os carrapatos e as capivaras (sabe-se que as capivaras s o hospedeiras de carrapatos-estrela transmissores da febre maculosa). Em v o esperar o laudo daqui a 15 dias para saber por que ou do que as pessoas morreram , tanto a necessidade do laudo, quanto a possibilidade da morte n o est o explicadas. Tamb m ser aceita a indica o da passagem n o seria o caso de remanejar esses bichos imediatamente , conforme discutido em a. c) Infesta o ou preven o. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA Quest o 05 a) Os sentidos de pagar caro s o: ter um custo moral alto e ter um custo material alto, exigir grandes despesas ou ser dispendioso . b) Jornal isento, correto, tico, confi vel, etc. e jornal barato, de baixo custo, de baixo valor monet rio, etc. c) Nessa propaganda, tanto a constru o sint tica se (...) por que (...) quanto o pronome ningu m generalizam a rela o entre o Brasil e a impunidade pela mentira. A constru o se (...) por que (...) estabelece uma rela o l gica e necess ria do tipo todo aquele que X, ent o Y , nesse caso espec fico, todo aquele que mentir n o pagar caro por isso , e o pronome ningu m estabelece um conjunto irrestrito do qual nenhum brasileiro escapa. Dessa forma, a propaganda, ao valorizar a possibilidade de alguns ( voc ) n o pagarem caro pelo jornal (porque, segundo a propaganda, ningu m paga caro por mentir), banaliza a impunidade no Brasil e deixa de discutir a especificidade de um problema de fundamental import ncia para a sociedade brasileira. Quest o 06 a) Sim. Nos dois textos fica expressa uma preocupa o de regular, do ponto de vista tico, a conduta m dica. O candidato poder complementar sua resposta mencionando que o texto tr s especifica a proibi o do recebimento de vantagens materiais na prescri o m dica. b) Sim. No texto 1 s o apresentadas pr ticas m dicas intermediadas por farm cias ou laborat rios: distribuir aos pacientes cupons que garantem descontos, desde que assinados e carimbados pelo m dico; fornecer cart es de fidelidade provis rios que garantem descontos. Essas duas pr ticas ferem as normas estabelecidas no textos 2 e 3. Quest o 07 a) Batuiret era o l der dos potiguaras (pitiguaras). Fora grande guerreiro, mas, nessa cena do romance, j se mostrava impossibilitado de continuar a guerrear, devido idade avan ada. Torna-se, entretanto, uma esp cie de conselheiro, s bio ou, melhor, or culo de guerra para os de sua tribo. Da , o significado do outro nome tupi com que o personagem denominado: Maranguab, que, nas palavras do neto Poti (nesse mesmo cap tulo), significa o grande sabedor da guerra . b) De acordo com o excerto, Batuiret se dirige ao neto e ao estrangeiro , sendo o primeiro Poti e o segundo, Martim Soares Moreno. Poti um dos valorosos guerreiros da tribo potiguara, aliada dos portugueses. Essa alian a aparece bem representada pela amizade que une Poti e Martim (guerreiro j no nome, derivado de Marte), por quem se apaixona a hero na da hist ria, a virgem de Tup , e cuja paix o ser desencadeadora dos conflitos travados no romance entre potiguaras e tabajaras (povo a que pertence Iracema, como uma esp cie de sacerdotisa da tribo). Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA c) A met fora gavi o branco junto da narceja empregada de modo a profetizar a destrui o dos ndios que ser promovida pelo estrangeiro, colonizador. Em nota ao romance, o pr prio autor-narrador trata de esclarecer que o gavi o se refere ao homem branco, Martim, e a narceja (esp cie de ave t pica do continente sulamericano), ao ndio Poti. Por meio da rela o predat ria entre a ave de rapina e sua presa, a imagem metaf rica busca simbolizar a domina o e posterior destrui o da popula o ind gena pelo colonizador. Quest o 08 a) O primeiro mpeto mencionado pelo narrador diz respeito ao seu desejo de beber o caf envenenado, cometendo assim um suic dio. A vontade de p r fim vida motivada pela suspeita que Bento Santiago alimentava sobre a trai o de sua esposa Capitu. b) O segundo impulso mencionado refere-se inten o de matar Ezequiel, oferecendo-lhe o caf envenenado. O ato tido como criminoso pelo pr prio narrador, que indica ter desistido do suic dio ao considerar a possibilidade de assassinar o menino, movido pela suspeita de que n o fosse seu filho e sim filho do falecido amigo, Escobar. c) No in cio do trecho citado, o narrador sugere que aquele encontro com Ezequiel alterou sua determina o de cometer o suic dio e, em certa medida, motivou, mais tarde, a reda o do livro de mem rias, com o qual pretendia atar as duas pontas da vida . Nesse sentido, o epis dio da x cara de caf , como um flagrante da hesita o da personagem, mobilizada pelo impulso de cometer um suic dio ou um homic dio, concentra os elementos constitutivos do conflito central das mem rias de D. Casmurro. Em seu livro, Bento Santiago, um homem j maduro e fechado em si mesmo, debru a-se sobre os momentos decisivos de sua vida amorosa e familiar na tentativa de recuperar e explicar o tempo passado. No horizonte da cena narrada est o sentimento de felicidade perdida, a suspeita da trai o, a desconfian a em rela o paternidade de Ezequiel, o ci me incontido e a oscila o caracter stica do narrador protagonista. Quest o 09 a) O eu l rico dirige-se aos poetas, considerando-os como irm os, portanto como iguais e solid rios. A finalidade do chamamento que os poetas se identifiquem com a causa ou abracem o ideal por ele defendido e se unam a este no sonho de uma sociedade futura representada pela cidade do amanh . Cidade essa que nenhum deles provavelmente chegar a conhecer em vida, mas nem por isso dever o deixar de acalentar enquanto utopia, em benef cio dos que vir o. b) A cidade corresponde utopia de um novo mundo social. Trata-se de uma cidade ideal, sem lugar espec fico, que n o existe sen o como sonho, imagina o ut pica. Tal cidade representa um mundo mais justo, sem leis opressoras; uma nova ordem social, mais igualit ria e que respeita as particularidades dos indiv duos, com suas cren as, valores pessoais e idiossincrasias. Em tese, trata-se nesse poema de um socialismo universal, sem p tria, sem guerra, sem na o. O sonho de uma ordem igualit ria, sem propriedade privada, descarta ainda os horrores do modelo sovi tico stalinista, no que se refere ao autoritarismo e supress o da autonomia individual. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA c) O poema selecionado alimenta-se de um assunto de alcance social, tendo uma dimens o quase pica, e n o da mat ria l rica por excel ncia (a subjetividade). Est alinhado com a po tica social de A Rosa do Povo, que atesta o engajamento pol tico de Drummond nos anos de 1940. Nessa fase, o poeta acalentou abertamente o ideal socialista, chegando mesmo a militar no partido comunista, ao mesmo tempo em que fazia uma poesia de resist ncia contra o autoritarismo do Estado Novo, os horrores da Segunda Guerra e o pesadelo do nazifascismo. As caracter sticas dessa po tica social encontram-se na consci ncia cr tica em rela o ao momento pol tico, na recusa ao sistema capitalista, no otimismo em rela o utopia socialista e na cren a da constru o de uma sociedade futura. Quest o 10 a) Os negros mencionados na cena transcrita s o: a m e Quit ria e o pai Serapi o. Ambos cuidam de Nh Augusto depois de t -lo recolhido no despenhadeiro em que se lan ou para n o ser morto de vez por seus ex-capangas, que passaram a trabalhar para o Major Consilva, em troca de melhor paga. Em reconhecimento pelos cuidados e pela dedica o de seus protetores (reconhecidos como pais do protagonista), Nh Augusto leva-os para morar com ele no povoado do Tombador, onde se situa a nica propriedade (bastante pobre) que lhe restou. Nota-se uma ironia no fato de a personagem, racista e preconceituosa durante toda a vida, ter sido salva por um casal de negros ex-escravos. b) O comportamento presente corresponde a uma segunda etapa na trajet ria de vida de Nh Augusto, em que ele busca purgar os excessos e culpas da vida devassa, marcada de abusos e injusti as para com os outros. Depois de salvo por m e Quit ria, Matraga decide abandonar a vida bo mia do passado e dedicar-se ao trabalho, penitenciando-se pelos erros e v cios anteriores. O comportamento atual contrap e-se s a es anteriores, marcadas pela viol ncia, pela maldade e pelos preconceitos. c) A contradi o se expressa no fato de que a forma de descanso do protagonista se faz por meio da a o cont nua de trabalhos pesados e de ora es. O descanso dominical, que deveria marcar uma diferen a em rela o aos dias da semana pela medita o, pelo tempo dedicado ao esp rito e s ora es, nesse caso, n o difere das atividades di rias, j que exercido pela a o f sica constante. Em outras palavras, o descanso n o usufru do enquanto paz espiritual, mas sim enquanto a o e esfor o f sico. Quest o 11 a) O primeiro cavaleiro repreende o Diabo por lhe dirigir a palavra. Sendo um nobre religioso e distinto, que participou das Cruzadas, considera um atrevimento, um desrespeito, o Diabo ter-lhe dirigido a palavra, como se fora um homem comum, na tentativa de atra -lo para sua Barca. Na posi o de nobre, o cavaleiro de Cristo repreende o Diabo por este n o saber a quem estava se dirigindo. b) Os dois Cavaleiros morreram em partes d al m , terras distantes, de frica ou Oriente, enquanto lutavam pela reconquista de Jerusal m. Os cavaleiros participaram das Cruzadas promovidas pela Igreja Cat lica contra os infi is e, portanto, morreram nos campos de batalha, em nome de Cristo e em defesa da f crist . c) Ambos os cavaleiros de Cristo passam pelo Diabo, sem se dirigir sua Barca, porque t m a certeza da salva o, ou seja, sabem que t m seu lugar assegurado na Barca do Anjo. Sabem que est o livres da condena o ao Inferno, pois dedicaram a vida Igreja, morrendo em nome da f . Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA Quest o 12 a) Os versos em que se observa o uso da tautologia s o: O que n s vemos das coisas s o as coisas e ver e ouvir s o ver e ouvir . A fun o da tautologia afirmar uma mesma id ia, reafirmando o j dado, o bvio. Trata-se de um recurso que equivale repeti o, redund ncia ou reitera o de uma id ia j apresentada. O uso da tautologia em Alberto Caeiro visa nega o das constru es po ticas tradicionais; nesse sentido sua vis o de mundo tida como antipo tica. Sua linguagem busca o despojamento, a objetividade e o desejo de simplicidade, rejeitando sentidos ocultos, mist rios e s mbolos. b) Em tristes de n s que trazemos a alma vestida! , o eu l rico lamenta o peso dos ensinamentos e conven es que, tal qual uma vestimenta, velam nossa alma e nos impossibilitam a vis o e revela o direta das coisas. Pelo despojamento da roupagem, Caeiro d nfase naturalidade e ades o espont nea s coisas, repudiando os excessos da reflex o e do pensamento. A roupa, a vestimenta, tudo o que nos cobre os olhos e os sentidos, s o imposi es culturais, filos ficas, religiosas, trazidas pelo processo civilizador. c) O paradoxo em uma aprendizagem do desaprender diz respeito forma o de um novo homem, liberto do peso da metaf sica em que foi tradicionalmente formado. Trata-se de um novo processo de aprendizagem que pressup e a liberta o de todas as conven es e pensamentos adquiridos. Paradoxalmente, para aprender preciso se despojar das formas e conte dos impostos pela civiliza o. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS BIOLOGIA Quest o 13 Nesta quest o os candidatos deveriam responder que foram utilizados frutos na prepara o da salada de tomate e do suco de p ssego e foram utilizados sementes para preparar o arroz, o feij o e a sopa de ervilha. O p ssego um fruto carnoso classificado como drupa e o tomate classificado como baga. A diferen a entre eles que na drupa a testa da semente se funde com o endocarpo e forma uma estrutura dura e geralmente a semente nica, enquanto na baga, as sementes s o numerosas, ficam livres e s o facilmente separadas do fruto. No item c deveriam responder que a estrutura caulinar utilizada a batata, com a qual foi preparado o pur . A batata uma estrutura caulinar subterr nea, chamada tub rculo e possui gemas (ou bot es vegetativos), a partir das quais podem se desenvolver ramos e folhas. Quest o 14 No item a os candidatos deveriam responder que a reprodu o assexuada envolve um nico genitor, n o envolve gametas e d origem a um novo organismo geneticamente id ntico ao genitor, por mitose, enquanto a reprodu o sexuada envolve gametas de dois genitores e d origem a um organismo que combina os genes dos genitores, sendo, portanto, n o id ntico aos genitores, por meiose. Com rela o s vantagens poderiam indicar: na reprodu o assexuada s necess rio um indiv duo, sem a necessidade de encontro de outro parceiro; como n o existe necessidade do encontro de parceiro sexual o progenitor fica menos exposto a predadores; ocorre a produ o de muitos seres, todos iguais, que apresentam a mesma resposta adaptativa em ambientes est veis com maior efici ncia na utiliza o dos recursos dispon veis. Com rela o s desvantagens poderiam indicar: baixa variabilidade gen tica na popula o que se torna desvantajosa em ambientes que sofrem altera es bruscas, com risco de ocorrer o exterm nio populacional. Com rela o a outros tipos de reprodu o assexuada, os candidatos podem indicar brotamento nos cnid rios, forma o de g mulas nas esponjas, estrobiliza o nos cnid rios, entre outros. Quest o 15 A base U (Uracila) ocorre exclusivamente no RNA e o nico agente infeccioso que tem Uracila em seu material gen tico o V RUS. Os v rus n o s o considerados vivos pelo fato de n o terem estrutura celular; n o se reproduzirem fora da c lula hospedeira em fun o de n o terem determinadas enzimas essenciais a este processo e, portanto, usam as estruturas da c lula hospedeira; por serem parasitas intracelulares obrigat rios, e quando fora da c lula hospedeira, n o apresentam nenhum tipo de atividade metab lica. Com rela o ao item c da quest o, os candidatos devem escrever que a fita complementar dever ter a seq ncia: ATGGGCAATTTC. Quest o 16 No item a os candidatos deveriam indicar que a raiva causada por um v rus. Este est presente na saliva do animal infectado e transmitido por mordida ou pelo contato da saliva com ferimentos da pele ou mucosas da v tima. No item b da quest o, os candidatos poderiam responder, com rela o aos pap is dos morcegos nos ecossistemas, escolhendo duas entre as seguintes alternativas: morcegos hemat fagos podem transmitir doen as de um animal a outro, causando mortalidade; morcegos nectar voros (que alimentam de n ctar das flores) fazem poliniza o de flores; morcegos frug voros (que se alimentam de frutos) dispersam sementes (ou di sporos ou prop gulos) e morcegos inset voros (que se alimentam de insetos) comem insetos e controlam suas popula es. Com rela o ao item c, os candidatos deveriam responder: as asas dos morcegos, aves e insetos s o estruturas an logas porque desempenham a mesma fun o, embora se originem de estruturas embrion rias diferentes. Essas asas se originaram independentemente em grupos n o aparentados, constituindo adapta es a modos de vida semelhante (converg ncia evolutiva). Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS BIOLOGIA Quest o 17 No item a da quest o, os candidatos deveriam responder que a pele escura tem mais melanina que a pele clara, e que a melanina protege contra a radia o ultravioleta e impede que esta penetre profundamente, diminuindo, assim, os riscos de queimaduras e c ncer de pele. O c ncer de pele pode ter origem a partir de muta es provocadas pelos raios UV. No item b da quest o, os candidatos deveriam responder que na derme podem ser encontradas as fibras col genas e as fibras el sticas respons veis pela sua sustenta o e que, ao penetrar na derme, a radia o UVA danifica essas fibras provocando o envelhecimento precoce porque essas fibras n o se regeneram e, portanto, a derme perde a elasticidade. A vitamina D est relacionada forma o dos ossos e sua defici ncia causa problemas de crescimento e deforma o dos ossos, podendo causar o raquitismo. Quest o 18 Os nitratos e fosfatos est o presentes nos dejetos org nicos do esgoto dom stico, portanto, o seu aumento tem rela o direta com o aumento de esgotos de origem org nica, que constituem a maior parte dos esgotos de origem dom stica. Os teores de clorofila indicam a presen a de organismos fotossintetizantes (ou algas) que se desenvolvem com o aumento de nutrientes, portanto, quanto maior o teor de clorofila, maior a quantidade de organismos fotossintetizantes. O teor de oxig nio dissolvido est relacionado com a presen a de organismos fotossintetizantes e tamb m com a presen a de organismos aer bicos. Os organismos aer bicos proliferam rapidamente em fun o do aumento de fosfatos e nitratos (ou nutrientes), consumindo muito oxig nio, e provocando a desoxigena o da gua. Como resultado final de todo o processo, os peixes presentes morrem devido falta de oxig nio dissolvido, provocada pela eutrofiza o. No item b da quest o, o candidato deveria observar, na figura, que, a partir da instala o da esta o de tratamento, os teores de fosfatos e nitratos come am a diminuir, os da clorofila se estabilizam e os de O2 dissolvido voltam a aumentar. Os valores se aproximam das medidas iniciais. Quest o 19 Nesta quest o os candidatos deveriam responder, no item a, que, de acordo com as informa es sobre caracter sticas funcionais e estruturais dos tipos de fibras contidas na Tabela, o grupo A o de velocistas, pois nele predominam fibras do tipo II, ao passo que o grupo C o de maratonistas, pois nele predominam fibras do tipo I. No item b deveriam ressaltar que, quando os m sculos s o muito exigidos, o oxig nio que chega a eles pode n o ser suficiente para a respira o celular das fibras. Ent o, as fibras come am a produzir ATP atrav s do processo anaer bico da fermenta o l tica, que produz cido l tico. O cido l tico t xico para as fibras musculares e, quando em alta concentra o, pode causar dor. Quest o 20 Ap s a ingest o de uma refei o rica em carboidratos, o n vel de glicose no sangue aumenta como resultado da absor o do a car no intestino (Etapa I). O aumento da glicose no sangue estimula o p ncreas a produzir insulina. Esse horm nio estimula todas as c lulas do organismo a absorverem mais glicose e ocorre uma diminui o da concentra o de glicose no sangue at os n veis normais (Etapa II). Ap s horas sem a pessoa se alimentar, a glicose no seu sangue tende a diminuir. A diminui o da glicose sangu nea estimula o p ncreas a secretar glucagon. Este horm nio estimula a convers o de glicog nio em glicose, que liberada na corrente sangu nea. Esse mecanismo mant m constante e normal o teor de glicose no sangue (Etapa III), pois a glicose reabsorvida pelas c lulas e, portanto, o n vel de glicose mantido normal. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS BIOLOGIA Quest o 21 Os organismos fotossintetizantes devem ter surgido no per odo A, pois, ao fazerem fotoss ntese, eles liberam oxig nio para a atmosfera, provocando o aumento da quantidade de oxig nio na atmosfera. Os organismos eucariotos surgiram no per odo B, pois j havia a presen a de oxig nio na atmosfera, permitindo desta forma a sua utiliza o. O surgimento da mitoc ndria possibilitou o aparecimento de organismos eucariotos aer bicos e o cloroplasto, o aparecimento de eucariotos fotossintetizantes. No item c desta quest o, os candidatos deveriam responder que a teoria mais aceita para a origem das mitoc ndrias e dos plastos a teoria endossimbi tica ou da simbiog nese. Segundo essa teoria, essas organelas seriam antigas bact rias que teriam sido abrigadas no interior das c lulas eucariotas primitivas e continuaram a desempenhar suas fun es (respira o aer bica e fotoss ntese). Essa teoria apoiada pelo fato de o DNA dessas organelas ser circular, semelhan a do encontrado em bact rias; os ribossomos de cloroplastos e mitoc ndrias apresentarem semelhan as quanto ao tamanho dos das bact rias, e pela inibi o de s ntese prot ica. Quest o 22 Os candidatos deveriam responder que a mand bula foi uma novidade evolutiva importante, pois permitiu aos vertebrados diversificarem a alimenta o. Deveriam indicar o Ponto 3. No item b os candidatos deveriam indicar, entre outras inova es, que o surgimento dos tetr podos, isto , animais com pernas e cintura p lvica ou escapular, no Ponto 5, foram importantes para a sustenta o do corpo em substratos duros, pois estes puderam sair da gua, por m n o totalmente, porque ainda dependem dela para se reproduzirem. Posteriormente os candidatos deveriam indicar que, no Ponto 6, houve o surgimento do ovo amni tico. Este ovo, protegido por uma casa calc rea, cont m os anexos embrion rios, permitindo a prote o do embri o contra desidrata o e choques. Desta forma ocorre a independ ncia da gua para a reprodu o e a ocupa o definitiva do meio terrestre. Poderiam indicar tamb m, a presen a de pele queratinizada e a excre o por cido rico. Quest o 23 Os candidatos deveriam indicar como associa es corretas: 1 x C; 2 x A ; 3 x B. Deveriam indicar como diferen as o fato de A (difus o simples) e B (transporte passivo facilitado) n o necessitarem de energia para transporte de subst ncias, enquanto C (transporte ativo) necessita de energia para transporte de subst ncias. B e C necessitam de prote nas carreadoras para transporte de subst ncias, enquanto A n o necessita. No item b deveriam indicar que a folha de alface murchou porque perdeu gua para o meio externo, por ser mais concentrado pela presen a de sal, igualando assim a concentra o. Quest o 24 Os candidatos poderiam responder que a hipertricose auricular considerada como heran a ligada ao cromossomo Y, portanto restrita ao sexo masculino. Desta forma todos os filhos homens do casal apresentariam hipertricose auricular enquanto as filhas n o. Poderiam responder, ainda, que a hipertricose auricular uma heran a com efeito limitado ao sexo em virtude de estudos recentes que sugerem que o gene respons vel por esta caracter stica est localizado em um autossomo, mas que se expressa apenas no sexo masculino. A calv cie provocada por heran a autoss mica influenciada pelo sexo. Nos homens a calv cie um alelo autoss mico, que se comporta como dominante (basta ter um deles para ser calvo). Nas mulheres, necess rio que o alelo esteja presente em dupla domin ncia (homozigose) para expressar a calv cie. Respostas Esperadas 2 Fase

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