Popular ▼   ResFinder  

Unicamp Vestibular de 2007 - PROVA 1ª FASE - Redação e questões gerais

16 páginas, 36 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

1 Fase | 19 de Novembro de 2006 Reda o e Quest es Nome do candidato N de inscri o Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever fazer uma reda o e responder a doze quest es sobre o conte do program tico das disciplinas do n cleo comum do ensino m dio. A reda o vale 60 pontos e cada uma das quest es, 5. Logo, a prova completa vale 120 pontos. Ser eliminado do concurso o candidato com zero na reda o ou no conjunto de quest es. Voc receber dois cadernos de respostas. No caderno creme voc dever fazer sua reda o. As quest es dever o ser respondidas no caderno azul, nos espa os com os n meros correspondentes. (Aten o: n o se esque a de entregar os dois cadernos de respostas!) A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. Aten o: N o basta escrever apenas o resultado nal: necess rio mostrar os c lculos ou o racioc nio utilizado. A dura o total da prova de quatro horas. Ao terminar, voc poder levar este caderno de quest es. ATEN O: Os rascunhos n o ser o considerados. Provas a l pis n o ser o corrigidas. REDA O ORIENTA O GERAL: LEIA ATENTAMENTE O tema geral da prova da primeira fase AGRICULTURA. A reda o prop e tr s recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte tem tico a ser trabalhado de acordo com as instru es espec cas. Escolha uma das tr s propostas para a reda o (disserta o, narra o ou carta) e assinale sua escolha no alto da p gina de resposta. Colet nea: A colet nea nica e v lida para as tr s propostas. Leia toda a colet nea e selecione o que julgar pertinente para a realiza o da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experi ncia de leitura e re ex o. O uso da colet nea obrigat rio. ATEN O Sua reda o ser anulada se voc fugir ao recorte tem tico da proposta escolhida ou desconsiderar a colet nea ou n o atender ao tipo de texto da proposta escolhida. Apresenta o da colet nea A produ o agr cola afeta as rela es de trabalho, o uso da terra, o com rcio, a pesquisa tecnol gica, o meio ambiente. Re etir sobre a agricultura signi ca colocar em quest o o pr prio modo de con gura o de uma sociedade. 1) O a car O branco a car que ado ar meu caf nesta manh de Ipanema n o foi produzido por mim nem surgiu dentro do a ucareiro por milagre. Este a car era cana e veio dos canaviais extensos que n o nascem por acaso no rega o do vale. Vejo-o puro e af vel ao paladar como beijo de mo a, gua na pele, or que se dissolve na boca. Mas este a car n o foi feito por mim. Em lugares distantes, onde n o h hospital nem escola, homens que n o sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria a car. Este a car veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este a car veio de uma usina de a car em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este a car branco e puro com que ado o meu caf esta manh em Ipanema. (Ferreira Gullar, Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1975, p. 44, 45.) 2 2) Se eu pudesse alguma coisa para com Deus, lhe rogaria quisesse dar muita geada anualmente nas terras de serra acima, onde se faz o a car; porque a cultura da cana tem sido muito prejudicial aos povos: 1 ) porque tem abandonado ou diminu do a cultura do milho e do feij o e a cria o dos porcos; estes g neros t m encarecido, assim como a cultura de trigo, e do algod o e azeites de mamona; 2 ) porque tem introduzido muita escravatura, o que empobrece os lavradores, corrompe os costumes e leva ao desprezo pelo trabalho de enxada; 3 ) porque tem devastado as belas matas e reduzido a taperas muitas herdades; 4 ) porque rouba muitos bra os agricultura, que se empregam no carreto dos africanos; 5 ) porque exige grande n mero de bestas muares que n o procriam e que consomem muito milho; 6 ) porque diminuiria a feitura da cacha a, que t o prejudicial do moral e f sico dos moradores do campo. (Adaptado de Jos Bonif cio de Andrada e Silva [1763-1838], Projetos para o Brasil. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 181, 182.) 3) Uma parceria entre rg os p blicos e iniciativa privada prev o fornecimento de oleaginosas produzidas em assentamentos rurais paulistas para a fabrica o de biodiesel. De um lado, a parceria proporcionar aos assentados uma nova fonte de renda. De outro, facilitar o cumprimento da exig ncia do programa nacional de biodiesel que estabelece que, no Estado de S o Paulo, 30% das oleaginosas para a produ o de biodiesel sejam provenientes da agricultura familiar, para que as ind strias tenham acesso redu o dos impostos federais. (Adaptado de Alessandra Nogueira, Alternativa para os assentamentos . Energia Brasileira, n 3, jun. 2006, p. 63.) 4) Parece que os orix s da Bahia j previam. O mesmo dend que ferve a moqueca e frita o acaraj pode tamb m mover os trios el tricos no Carnaval. O biotrio, trio el trico de ltima gera o, movido a biodiesel, conquista o foli o e atrai a aten o de investidores. Se aproveitarem a dica dos biotrios e usarem biodiesel, os sistemas de transporte coletivo dos centros urbanos transferir o recursos que hoje nanciam o petrodiesel para as lavouras das plantas oleaginosas, ajudando a despoluir as cidades. A auto-su ci ncia em petr leo, meta conquistada, menos importante hoje do que foi no passado. O desa o agora gerar excedentes para exportar energias renov veis por meio de econeg cios que melhorem a qualidade do ambiente urbano, com ocupa o e gera o de renda no campo, alimentando as economias rurais e redistribuindo riquezas. (Adaptado de Eduardo Athayde, Biodiesel no Carnaval da Bahia . Folha de S. Paulo, 28/02/2006, p. A3.) 5) Especialistas dizem que, nos EUA, com o aumento dos pre os do petr leo, os agricultores est o dirigindo uma parte maior de suas colheitas para a produ o de combust vel do que para alimentos ou ra es animais. A nova estimativa salienta a crescente concorr ncia entre alimentos e combust vel, que poder colocar os ricos motoristas de carros do Ocidente contra os consumidores famintos nos pa ses em desenvolvimento. (Adaptado de Menos milho, mais etanol . Energia Brasileira, n 3, jun. 2006, p. 39.) 6) O agroneg cio responde por um ter o do PIB, 42% das exporta es e 37% dos empregos. Com clima privilegiado, solo f rtil, disponibilidade de gua, rica biodiversidade e m o-de-obra quali cada, o Brasil capaz de colher at duas safras anuais de gr os. As palavras s o do Minist rio da Agricultura e correspondem aos fatos. Essa , no entanto, apenas metade da hist ria. H uma s rie de quest es pouco debatidas: Como se distribui a riqueza gerada no campo? Que impactos o agroneg cio causa na sociedade, na forma de desemprego, concentra o de renda e poder, xodo rural, contamina o da gua e do solo e destrui o de biomas? Quanto tempo essa bonan a vai durar, tendo em vista a exaust o dos recursos naturais? O descuido socioambiental vai servir de argumento para a cria o de barreiras n o-tarif rias, como a que vivemos com a China na quest o da soja contaminada por agrot xicos? (Adaptado de Am lia Safatle e Fl via Pardini, Gr os na Balan a . Carta Capital, 01/09/2004, p.42.) 7) No que diz respeito pol tica de com rcio internacional da produ o agr cola, n o basta batalhar pela redu o de tarifas aduaneiras e pela diminui o de subs dios concedidos aos produtores e exportadores no mundo rico. Tamb m n o basta combater o protecionismo disfar ado pelo excesso de normas sanit rias. Este problema real, mas, se for superado, ainda restar o regras de scaliza o perfeitamente razo veis e necess rias a todos os pa ses. O 3 Brasil n o est apenas atrasado em seu sistema de controle sanit rio, em rela o s normas em vigor nos pa ses mais desenvolvidos. A de ci ncia, neste momento, mais grave. Houve um retrocesso em rela o aos padr es alcan ados h alguns anos e a economia brasileira j est sendo punida por isso. (Adaptado de Nem tudo protecionismo . O Estado de S. Paulo, 14/07/2006, p. B14.) 8) A marcha para o oeste nos Estados Unidos, no s culo XIX, s se tornou realidade depois da populariza o do arado de a o, por volta de 1830. A partir do momento em que o solo duro p de ser arado, a regi o se tornou uma das mais produtivas do mundo. No Brasil, o desbravamento do Centro-Oeste, no s culo XX, tamb m foi resultado da tecnologia. Os primeiros agricultores do cerrado perderam quase todo o investimento porque suas sementes n o vingavam no solo da regi o. Johanna D bereiner descobriu que bact rias poderiam ser utilizadas para diminuir a necessidade de gastos com adubos qu micos. A descoberta permitiu a expans o de culturas subtropicais em dire o ao Equador. (Adaptado de Eduardo Salgado, Tecnologia a servi o do desbravamento . Veja, 29/09/2004, p. 100.) 9) Devido s press es de fazendeiros do Meio-Oeste e de empresas do setor agr cola que querem proteger o etanol norte-americano, produzido com base no milho, contra a competi o do lcool brasileiro base de a car, os Estados Unidos impuseram uma tarifa (US$ 0,14 por litro) que inviabiliza a importa o do produto brasileiro. E o zeram mesmo que o etanol base de a car brasileiro produza oito vezes mais energia do que o combust vel f ssil utilizado em sua produ o, enquanto o etanol de milho norte-americano s produz 130% mais energia do que sua produ o consome. Eles o zeram mesmo que o etanol base de a car reduza mais as emiss es dos gases respons veis pelo efeito estufa do que o etanol de milho. E o zeram mesmo que o etanol base de cana-de-a car pudesse facilmente ser produzido nos pa ses tropicais pobres da frica e do Caribe e talvez ajudar a reduzir sua pobreza. (Adaptado de Thomas Friedman, T o burros quanto quisermos . Folha de S. Paulo, 21/09/2006, p. B2.) Proposta A Leia a colet nea e trabalhe sua disserta o a partir do seguinte recorte tem tico: A introdu o de novas pr ticas agr colas produz impactos de ordem social, econ mica, pol tica e ambiental, envolvendo con itos de interesses de dif cil solu o. Cabe a uma pol tica agr cola consistente administrar esses con itos, propondo diretrizes que considerem o que plantar, onde, como e para que plantar. Pensar sobre a gera o de bioenergia um desa o para a pol tica agr cola atual. Instru es: 1) Discuta o que signi ca destinar a produ o agr cola brasileira para a gera o de bioenergia. 2) Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar os impactos positivos, negativos e os impasses dessa destina o. 3) Explore tais argumentos de modo a justi car seu ponto de vista. Proposta B Leia a colet nea e trabalhe sua narra o a partir do seguinte recorte tem tico: As pr ticas agr colas podem ser alteradas pela introdu o de novas tecnologias, pela rede ni o de culturas agr colas, pela mudan a na destina o dos plantios, pelas modi ca es na organiza o do trabalho. Tais altera es deixam marcas profundas na paisagem f sica e humana das regi es do pa s. Instru es: 1) Crie um(a) personagem que viveu um processo de transforma o na agricultura de alguma regi o do Brasil. 2) Narre as conseq ncias desse processo de transforma o na vida do(a) personagem e descreva o cen rio rural onde ocorreu. 3) Sua hist ria pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa. 4 Proposta C Leia a colet nea e trabalhe sua carta a partir do seguinte recorte tem tico: A rela o da agricultura com o com rcio internacional est marcada por barreiras tarif rias, sanit rias, ambientais, que demandam constantes negocia es entre os produtores agr colas e o Estado. Instru es: 1) Escolha um produto agr cola brasileiro de exporta o ou seu derivado. 2) Argumente, a partir do ponto de vista de um produtor, contra uma barreira internacional imposta a esse produto. 3) Dirija sua carta a uma associa o representativa do setor, solicitando medidas efetivas. OBS.: Ao assinar a carta, use apenas suas iniciais, de modo a n o se identi car. QUEST ES 1. V rios excertos da colet nea fazem refer ncia ao aumento da produ o agr cola destinada gera o de energia. Esse fen meno se veri ca, por exemplo, no caso da cana-de-a car, usada na produ o do lcool combust vel. Uma parcela signi cativa da frota automobil stica brasileira possui motor bicombust vel, que pode funcionar tanto com lcool como com gasolina. Sabe-se, entretanto, que o consumo desses motores varia de acordo com o combust vel utilizado. Nesta quest o, consideramos um carro que capaz de percorrer 9 km com cada litro de lcool e 12,75 km com cada litro de gasolina pura. Supomos, tamb m, que a dist ncia percorrida com cada litro de combust vel uma fun o linear da quantidade de lcool que este cont m. a) Quantos quil metros esse carro consegue percorrer com cada litro de gasolina C (aquela que vendida nos postos), que cont m 80% de gasolina pura e 20% de lcool? b) Em um determinado posto, o litro da gasolina C custa R$ 2,40 e o do lcool custa R$1,35. Abastecendo-se nesse posto, qual combust vel proporcionar o menor custo por quil metro rodado? Justi que. c) Suponha que, ao chegar a um posto, o tanque do carro j contivesse 1/3 de seu volume preenchido com gasolina C e que seu propriet rio tenha preenchido os 2/3 restantes com lcool. Se a capacidade do tanque de 54 litros, quantos quil metros o carro poder percorrer com essa quantidade de combust vel? 2km 5km 5km 2. A colet nea de textos da prova de reda o tamb m destaca o impacto da moderniza o da agricultura sobre a produtividade da terra e sobre as rela es sociais no pa s. Aproveitando esse tema, analisamos, nesta quest o, a colheita de uma planta o de cana-de-a car, cujo formato fornecido na gura ao lado. Para colher a cana, pode-se recorrer a trabalhadores especializados ou a m quinas. Cada trabalhador capaz de colher 0,001 km2 por dia, enquanto uma colhedeira mec nica colhe, por dia, uma rea correspondente a 0,09 km2. a) Se a cana precisa ser colhida em 40 dias, quantos trabalhadores s o necess rios para a colheita, supondo que n o haja m quinas? b) Suponha, agora, que a colheita da parte hachurada do desenho s possa ser feita manualmente, e que o resto da cana seja colhido por quatro colhedeiras mec nicas. Neste caso, quantos trabalhadores s o necess rios para que a colheita das duas partes tenha a mesma dura o? Em seus c lculos, desconsidere os trabalhadores que operam as m quinas. 5 2km 1km 3. O poema apresentado na colet nea faz alus o ao a car da cana. A preocupa o do poeta n o com a qu mica, embora passagens do poema possam permitir alguma leitura nessa rea. Nas quest es a serem respondidas, ser o citadas algumas passagens do poema, que, sugerimos, seja lido no todo para facilitar as respostas. a) No in cio o poeta fala em branco a car e depois usa vejo-o puro . Justi que, sob um ponto de vista qu mico, por que nem sempre apropriado associar as palavras branco e puro . b) Mais frente, o poeta usa a constru o: or que dissolve na boca . Se essa frase fosse usada por um qu mico, como ele justi caria, atrav s de intera es intermoleculares, o processo mencionado? c) Quase ao nal, o poeta usa a express o: plantaram e colheram a cana que viraria a car . Se um qu mico estivesse usando essa frase numa explana o sobre o processo de fabrica o do a car, muito provavelmente ele colocaria, ap s a palavra cana , uma seq ncia de termos t cnicos para descrever o processo de obten o do a car, e eliminaria as palavras que viraria a car . A seguir s o listados os termos que o qu mico usaria. Coloque-os (todos) na seq ncia certa que o qu mico usaria ao descrever a produ o do a car, reescrevendo a frase completa: secaram-no, cristalizaram o a car, ensacando-o, concentraram o caldo, moeram-na, centrifugaram-no. 4. Alguns textos da colet nea deixam claro que o Brasil, em raz o de suas condi es clim ticas, apresenta grande potencial para a produ o de combust veis renov veis a partir de produtos agr colas. O etanol j uma realidade h mais de vinte anos e agora o biodiesel come a a ser produzido, em escala industrial, a partir de leos vegetais. Uma das possibilidades para a obten o desse leo vegetal a soja. A soja cont m cerca de 20% (massa/massa) de leo comest vel no gr o seco, enquanto cada tonelada de cana fornece, em m dia, 80 litros de etanol. Um fato qu mico interessante que esse leo comest vel pode ser transformado em biodiesel pela rea o de transesteri ca o com etanol em condi es apropriadas. a) Com que outro nome o etanol tamb m conhecido? b) Sabendo-se que o leo de soja e o etanol t m densidades muito pr ximas, aproximadamente 0,80 g/cm3 temperatura ambiente, qual cultura produziria maior quantidade de l quido ( leo ou lcool), a soja ou a cana-dea car, considerando-se uma produtividade m dia de 2600 kg de gr os de soja por hectare e a da cana como 80 toneladas/hectare? Justi que com c lculos. c) A rea o de transesteri ca o a que o texto faz alus o a transforma o de um ster em outro. Qual a f rmula estrutural do ster mais simples que se conhece? 5. Como mencionado no texto 6 da colet nea da prova de reda o, a disponibilidade de gua essencial para a agricultura. Um projeto do governo brasileiro, que pretende aumentar a irriga o na regi o Nordeste, planeja a transposi o das guas do Rio S o Francisco. O projeto dividido em duas partes: Eixo Norte e Eixo Leste. Em seu Eixo Norte, ser o bombeados cerca de 50 m3/s de gua do rio at uma altura de 160 m, para posterior utiliza o pelas popula es locais. Considere g = 10 m/s2 e a densidade da gua igual a 1,0 g/cm3. a) Qual ser a massa de gua bombeada em cada segundo no Eixo Norte? b) Qual ser o aumento de energia potencial gravitacional dessa massa? c) Conhecendo a quantidade de gua bombeada em cada segundo e o correspondente aumento da energia potencial gravitacional, o engenheiro pode determinar a pot ncia do sistema de bombeamento, que um dado crucial do projeto dos Eixos. No Eixo Leste, planeja-se gastar cerca de 4,2 x 109 J em um minuto de bombeamento da gua. Determine a pot ncia do sistema do Eixo Leste. 6 EIXO NORTE EIXO LESTE 6. V rios textos da colet nea da prova de reda o enfatizam a crescente import ncia das fontes renov veis de energia. No Brasil, o lcool tem sido largamente empregado em substitui o gasolina. Uma das diferen as entre os motores a lcool e a gasolina o valor da raz o de compress o da mistura ar-combust vel. O diagrama ao lado representa o ciclo de combust o de um cilindro de motor a lcool. Durante a compress o (trecho i f f ), o volume da mistura reduzido de Vi para Vf . A raz o de compres- s o r de nida como r i Vi . Valores t picos de r para motores a gaVf solina e a lcool s o, respectivamente, rg = 9 e ra = 11. A e ci ncia termodin mica E de um motor a raz o entre o trabalho realizado num ciclo completo e o calor produzido na combust o. A e ci ncia termodin mica fun o da raz o de compress o e dada por: i 3 a) Quais s o as e ci ncias termodin micas dos motores a lcool e a gasolina? b) A press o P, o volume V e a temperatura absoluta T de um g s ideal satisfazem a rela o PV = constante. Encontre T a temperatura da mistura ar- lcool ap s a compress o (ponto f do diagrama). Considere a mistura como um g s ideal. 18 8 10 11 ; 13 Dados: 7 5 3 3 7. O texto 6 da colet nea da prova de reda o faz refer ncia destrui o de biomas. Sabe-se que a destrui o de biomas tem causado grande pol mica entre os ambientalistas e os defensores do agroneg cio. Entre 1950 e 1980, com o aumento da cultura da soja, ocorreu a destrui o de grandes reas da Mata Atl ntica. Durante as d cadas de 1980 e 1990, a produ o de soja se expandiu para a Regi o Centro-Oeste e ocupou grande rea do Cerrado, e atualmente se observa uma crescente press o de desmatamento sobre as reas orestais tropicais no Par para o seu cultivo. O processo de regenera o natural das reas des orestadas lento e dif cil. Um estudo desenvolvido por quatro anos em uma clareira no estado do Par mostrou que, nesse per odo, o n mero de plantas herb ceas, especialmente gram neas, foi dominante. a) Explique essa domin ncia, considerando que est havendo um processo de sucess o. b) reas n o degradadas dos biomas apresentam vegeta o com caracter sticas t picas. Indique duas diferen as entre as forma es vegetais do Cerrado e as da Floresta Amaz nica. c) Indique uma semelhan a entre a vegeta o da Mata Atl ntica e a da Floresta Amaz nica. 8. A contamina o por agrot xicos tamb m mencionada no texto 6 da colet nea. A aplica o intensiva de agrot xicos a partir da d cada de 1940 aumentou a produtividade na agricultura. Atualmente, s o produzidas e cultivadas plantas transg nicas, isto , geneticamente modi cadas para serem resistentes a o de insetos. Um exemplo conhecido o milho geneticamente modi cado com um gene da bact ria Bacillus thuringensis (Bt), o que lhe confere resist ncia a ataques de insetos. Contudo, alguns pesquisadores t m observado que diferentes esp cies de insetos adquirem resist ncia s toxinas bioinseticidas produzidas por essas plantas. a) Explique como os insetos se tornam resistentes. b) Sabe-se que a aplica o intensiva de agrot xicos, como o DDT, pode afetar a cadeia alimentar tanto de ambientes aqu ticos como de solos. Explique por que isso ocorre. 7 9. Os textos 6 e 9 da colet nea fazem refer ncia ao agroneg cio e empresa agr cola. Uma das caracter sticas do mundo contempor neo foi o surgimento das empresas agr colas nos pa ses desenvolvidos e em algumas regi es de pa ses subdesenvolvidos, enquanto em outras regi es rurais do mundo a produ o agr cola ainda depende muito dos ritmos da natureza, de t cnicas arcaicas, de rela es sociais de produ o tradicionais, com pequena propriedade familiar e baixo n vel de capitaliza o. A partir disto, responda: a) O que e o que caracteriza uma empresa agr cola? b) Cite tr s caracter sticas da agricultura tradicional. c) A regi o central dos EUA conhecida por apresentar empresas agr colas de alta produtividade. Quais as caracter sticas naturais da regi o central dos EUA? 10. O dom nio morfoclim tico do Cerrado na regi o Centro-Oeste foi ocupado pela expans o da agricultura modernizada, particularmente com a soja ap s 1980, enquanto o dom nio morfoclim tico amaz nico transformouse, nesse per odo, na nova fronteira agropecu ria brasileira. a) Quais as principais diferen as entre o dom nio morfoclim tico do Cerrado e o dom nio morfoclim tico amaz nico? b) O que caracteriza uma faixa de transi o entre dois dom nios morfoclim ticos? c) O sistema de plantio direto vem sendo recentemente adotado no Cerrado e consiste no plantio realizado sob a cobertura vegetal morta, utilizando o m nimo de manejo do solo. Quais os benef cios ambientais decorrentes da ado o do sistema de plantio direto? 11. Retome o texto 2 da colet nea, escrito por Jos Bonif cio de Andrada e Silva. a) Identi que dois aspectos negativos da cultura da cana-de-a car mencionados no texto. b) A Assembl ia Constituinte, qual Jos Bonif cio encaminhou seus projetos sobre a escravid o, foi dissolvida em novembro de 1823 por D. Pedro I, que promulgou uma Constitui o em mar o de 1824. Essa carta outorgada instituiu o Poder Moderador. De que maneira o Poder Moderador levou centraliza o da Monarquia? c) Aponte dois fatores que contribu ram para a aboli o da escravid o no Brasil. 12. Depois da conquista da Am rica pelos espanh is, ocorreu uma explos o populacional de gado, porcos, carneiros e cabras, os quais causaram grandes danos s planta es de milho ind genas, que n o eram protegidas. As medidas tomadas pela popula o ind gena eram, muitas vezes, ine cazes. Os conquistadores preferiam o gado. Bois e carneiros eram protegidos pela lei, pelos costumes e pelo sentimento espanh is. As leis que protegiam a pecu ria na Pen nsula Ib rica foram exportadas para o M xico e permitiam que o gado pastasse em propriedade alheia. Os animais destruidores eram, a nal, propriedade dos vitoriosos; a agricultura, dos derrotados. (Adaptado de Kenneth Maxwell, Morte e sobreviv ncia . Folha de S. Paulo, 11/08/2002, Mais!, p. 8.) a) Segundo o texto, por que a agricultura ind gena foi prejudicada ap s a conquista da Am rica? b) Indique dois outros efeitos da conquista da Am rica sobre as popula es ind genas. c) O que foi a encomienda, utilizada pela coloniza o espanhola na Am rica? 8 REDA O: EXPECTATIVAS DA BANCA APRESENTA O DA COLET NEA A colet nea da prova de 2007 introduzida por um texto que apresenta ao candidato a perspectiva de que a agricultura de fundamental import ncia para a sociedade. Com essa apresenta o, a banca elaboradora pretende destacar a complexidade do tema e indicar ao candidato a necessidade de refletir sobre o modo como a agricultura se organiza e afeta todas as inst ncias da vida social. COLET NEA Como na prova do ano passado, o conjunto de excertos que comp em a colet nea de 2007 fornece subs dios para as tr s propostas de reda o. N o h excertos exclusivos para nenhuma das tr s propostas. A colet nea tem por objetivo suscitar a reflex o do candidato sobre o tema. Espera-se que ele articule sua experi ncia pr via de vida, de leitura e reflex o com o que apresentado pela colet nea. A banca elaboradora reitera que a colet nea n o pensada como um roteiro interpretativo, mas como um conjunto de possibilidades diversas de abordar a complexidade do tema, com o qual, sup ese, o candidato j ter tido algum contato. Al m disso, a colet nea n o define uma hierarquia entre os excertos, que podem ser aproveitados de diferentes maneiras, conforme o modo de cada candidato mobilizar seu trabalho de leitura e escrita em fun o de seu projeto de texto. Seguindo a tradi o do vestibular da Unicamp, os excertos s o de natureza diversa. H abordagens liter rias e hist ricas, mat rias jornal sticas e textos opinativos que tratam da agricultura sob v rios enfoques. PROPOSTA A Em fun o do recorte tem tico da proposta A, espera-se que o candidato trabalhe, em sua disserta o, os embates envolvidos nos diferentes aspectos que uma pol tica agr cola brasileira deve levar em conta em rela o produ o de bioenergia (produ o de energia proveniente da agricultura). Nesses embates est o em jogo os diversos conflitos de interesse: mercado interno e externo, pol tica nacional e internacional, propriet rios de terra e trabalhadores rurais, grandes e pequenos produtores agr colas, tipo de cultura e uso da terra, tecnologias de plantio e uso da terra, tecnologias de plantio e m o de obra. O candidato poder optar por abordar apenas uma das fontes de bioenergia (biodiesel, produzido a partir de oleaginosas; ou lcool/etanol, produzido a partir da cana-de-a car/milho). Alguns dos argumentos, que poderiam ser explorados sob diferentes enfoques, s o: a redu o da emiss o de poluentes; o aumento da participa o do pa s no com rcio internacional; a racionaliza o no uso da terra, evitando desgast -la, seja pelo uso intensivo de agrodefensivos, seja pelo uso restrito de uma s cultura; a participa o de pequenas propriedades no processo produtivo; a concess o de subs dios agr colas e de outros incentivos do governo; a renova o tecnol gica; a oferta de empregos. Em sua argumenta o, o candidato dever , obrigatoriamente, levar em conta aspectos positivos e negativos, bem como os impasses envolvidos em uma diretriz pol tica que incentiva a produ o agr cola destinada gera o de energia. Expectativas da Banca Reda o PROPOSTA B Em fun o do recorte tem tico da proposta B, espera-se que o candidato trabalhe sua narrativa de maneira a tratar de uma transforma o ocorrida nas pr ticas agr colas, focalizando as marcas que ela deixou no espa o e nas pessoas que nele vivem. Qualquer regi o do Brasil poder ser eleita pelo candidato para ser o foco do processo de transforma o a ser relatado. Al m de explicitar a natureza dessa transforma o e suas conseq ncias para o(a) personagem, o candidato dever descrever o cen rio rural escolhido. O processo de descri o ser fundamental nessa narrativa. Espera-se que o candidato, al m de optar por um dos focos narrativos e mant -lo adequadamente, saiba demonstrar a relev ncia de sua escolha. PROPOSTA C Em fun o do recorte tem tico da proposta C, espera-se que o candidato redija sua carta considerando que os produtos agr colas brasileiros comercializados no mercado internacional est o sujeitos a pol ticas externas, que exigem negocia es entre os v rios pa ses e os produtores. O candidato dever levar em conta que, no mbito do com rcio exterior, existem diferentes restri es sanit rias, tarif rias e ambientais impostas circula o dos produtos. Ser necess rio escolher um produto agr cola ou seu derivado e explicitar a qual barreira esse produto est sujeito. Os argumentos contr rios a tal restri o devem ser apresentados, necessariamente, do ponto de vista de um produtor. O candidato tamb m dever indicar a que associa o/conselho/cooperativa do setor do produto de exporta o escolhido endere ada sua carta, solicitando-lhe medidas efetivas para a redu o ou elimina o dessas barreiras. Espera-se que, ao fazer uso da intermedia o, o candidato perceba a import ncia dessas associa es, nas negocia es, como inst ncias representativas dos interesses do setor produtivo. Expectativas da Banca Reda o RESPOSTAS ESPERADAS QUEST ES Quest o 01 a) O rendimento do carro abastecido com gasolina C ser de 0,8x12,75 + 0,2x9 = 10,2 + 1,8 = 12 km/l. Resposta: o rendimento ser de 12 km/l. b) Usando gasolina C, gasta-se 2,40/12 = R$0,20 por quil metro. Com o lcool, gasta-se 1,35/9 = R$0,15 por quil metro. Resposta: o lcool o combust vel que proporciona a maior economia. c) A quantidade de gasolina C no tanque equivale a (1/3)x54 = 18 litros, enquanto a quantidade de lcool igual a 36 litros. Assim, ser poss vel percorrer 18x12 + 36x9 = 216 + 324 = 540 km. Resposta: ser poss vel percorrer 540 km. Quest o 02 a) Seja A1 a rea do tri ngulo ret ngulo is sceles com 5 km de base e 5 km de altura e A2 a rea do tri ngulo de 2 2 base igual a 1 km e altura equivalente a 1 km. Neste caso, A1 = 5x5/2 = 12,5 km e A2 = 1x1/2 = 0,5 km . A rea 2 da planta o dada por A = A1 A2 = 12,5 0,5 = 12 km . 2 Em um per odo de 40 dias, cada trabalhador colhe 0,001x40 = 0,04 km . Assim, o n mero de trabalhadores necess rios para a colheita igual a 12/0,04 = 300. Resposta: 300 trabalhadores devem participar da colheita. b) 2 A rea da parte hachurada equivale rea de um trap zio, sendo dada por AT = (2,5+0,5).2/2 = 3 km . A rea 2 restante igual a AR = A AT = 12 3 = 9 km . 2 Uma colhedeira mec nica colhe 9 km em 9/0,09 = 100 dias. Assim, com quatro colhedeiras, o trabalho pode ser feito em 100/4 = 25 dias. 2 2 Para colher 3 km em 25 dias preciso colher 3/25 = 0,12 km por dia. Logo, ser preciso empregar 0,12/0,001 = 120 trabalhadores. Resposta = S o necess rios 120 trabalhadores para a colheita. Respostas Esperadas Quest es 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS QUEST ES Quest o 03 a) NEM TUDO QUE PURO BRANCO Puro significa que o material (amostra) constitu do de um s tipo de subst ncia, e pode ter qualquer cor. Al m disso, uma amostra de qualquer cor, inclusive branca, pode ser constitu da por mais que uma subst ncia. b) O a car (flor) dissolve em gua (saliva) devido s fortes intera es moleculares do tipo liga es de hidrog nio entre suas mol culas e as mol culas da gua, presentes na saliva. c)Duas possibilidades que ser o consideradas como certas: Plantaram e colheram a cana, MOERAM-NA, CONCENTRARAM O CALDO, CRISTALIZARAM O A CAR, CENTRIFUGARAM-NO, SECARAM-NO, ENSACANDO-O. Plantaram e colheram a cana, MOERAM-NA, CONCENTRARAM O CALDO, CENTRIFUGARAM-NO, CRISTALIZARAM O A CAR, SECARAM-NO, ENSACANDO-O. Quest o 04 a) lcool Et lico b) C lculo do volume de leo produzido: 2600 kg de soja 100 kg Massa de leo 20 kg portanto 1 hectare produz 520 kg de leo e como d = m/v V = 520 / 0,8 V leo= 650 litros por hectare 1 tonelada de cana 80 litros de lcool 80 toneladas V lcool V lcool = 6400 litros por hectare Portanto a cana produz mais litros por hectare Observa o: a compara o entre quantidades poderia ser feita, tamb m, por massa c) Respostas Esperadas Quest es 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS QUEST ES Quest o 05 a) 3 Em um segundo, 50 m de gua s o bombeados. A densidade da gua no sistema SI g kg cm3 kg 10 3 106 3 = 1, 0 103 3 . 3 cm g m m kg m = V = 1, 0 103 3 50 m3 = 5, 0 104 kg. m = 1, 0 b) A energia potencial 3 gravitacional 2 A dessa massa massa da ser gua aumentada ser de 7 Vg = mgh = 50 10 kg 10 m/s 160 m = 8, 0 10 J = 80 MJ. c) A pot ncia dada pela energia gasta dividida pelo tempo decorrido P= E 4, 2 109 J = = 7, 0 107 W. t 60 s Quest o 06 a) A partir da f rmula fornecida obtemos as efici ncias termodin micas dos motores a gasolina e lcool, respectivamente: Eg 1 1 2 1 3 7 = 0, 67 e Ea 1 1 = = 0, 70 . 10 10 93 11 b) Da rela o fornecida (lei dos gases ideais) segue que PVi Pf V f i = Ti Tf Tf = Pf V f PVi i Ti = 30 36 300 K = 810 K . 1 400 Respostas Esperadas Quest es 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS QUEST ES Quest o 07 Os candidatos deveriam responder no item a que a domin ncia das herb ceas, especialmente de gram neas, pode ser explicada pelo fato de estar ocorrendo um processo de sucess o secund ria, como esperado ap s um desmatamento do qual resultou uma clareira. As gram neas s o consideradas esp cies pioneiras no processo de sucess o secund ria, criando condi es bi ticas e abi ticas para que outras esp cies posteriormente se instalem. No item b, que solicitava as diferen as entre a vegeta o t pica do Cerrado e Floresta Amaz nica, os candidatos poderiam indicar, entre outros aspectos, que na Floresta Amaz nica as rvores podem ser muito altas, maiores que 30 m, formando v rios estratos, ao passo que no cerrado as rvores s o mais baixas e com apenas dois estratos. No cerrado encontramos rvores retorcidas e com casca grossa, caracter sticas n o encontradas em rvores da Floresta Amaz nica e ainda, que nas rvores da Floresta Amaz nica h muitas ep fitas, ao passo que no cerrado, as ep fitas s o raras ou ausentes. As folhas das plantas do Cerrado podem apresentar cut cula espessa, est matos em cavidade e as folhas das plantas da Floresta Amaz nica s o latifoliadas e perenes. No item c, os candidatos poderiam indicar, entre as semelhan as entre a vegeta o da Floresta Amaz nica e Mata Atl ntica, a presen a de rvores de folhas largas (latifoliadas) e perenes (perenif lias), rvores altas e presen a de ep fitas. Quest o 08 No item a os candidatos foram estimulados a responder uma quest o instigante e direta sobre como os insetos se tornam resistentes a o de biotoxinas e muitos responderam incisivamente demonstrando que a resist ncia um processo gen tico relacionado com a sele o natural. Deveriam ent o explicar que nas popula oes de insetos podem surgir , por acaso, indiv duos mutantes resistentes s subst ncias t xicas produzidas pelo milho modificado geneticamente e, desta forma, podem se alimentar do milho transg nico sem serem afetados, ao passo que os n o mutantes morrem intoxicados pelas toxinas do milho transg nico. Com o passar das gera es, por sele o natural, haver predom nio cada vez maior dos insetos mutantes que podem comer o milho transg nico e que poder o vir a constituir a quase totalidade da popula o. No item b, a resposta esperada a de que nas cadeias alimentares, tanto nos ambientes aqu ticos quanto no solo, o DDT pode ser absorvido e acumulado pelos produtores. Os consumidores prim rios, ao comerem os produtores com DDT, tamb m passam a acumular DDT em seus organismos. Os consumidores secund rios tamb m acumulam DDT quando ingerem os consumidores prim rios, e assim por diante, com maior ac mulo nos n veis superiores. Com isso, toda a cadeia alimentar afetada pelo DDT. Outra poss vel resposta est relacionada ao fato de que, tanto nas cadeias alimentares dos ambientes aqu ticos, como de solo, a a o de agrot xicos pode extinguir um dos elos da cadeia alimentar, explicando as conseq ncias sobre os v rios n veis tr ficos e como afetam a cadeia alimentar. Respostas Esperadas Quest es 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS QUEST ES Quest o 09 a) A empresa agr cola uma unidade de produ o capitalista, caracterizada pela utiliza o do trabalho assalariado; com marcante divis o do trabalho; intensa utiliza o de tecnologia em m quinas (tratores, colheitadeiras, arado) e em insumos qu micos (agrot xicos, fertilizantes, corretores de solo); grande aplica o de capitais; integra o ind stria; elevada produtividade; produ o em escala; integra o de capitais (agr rio, industrial, comercial, financeiro); assist ncia de t cnicos agr colas; comercializa o no mbito dos mercados nacional e internacional; e monocultura. b) A agricultura tradicional se define pela grande depend ncia aos ritmos da natureza, utiliza o de t cnicas arcaicas e de rela es de produ o tradicionais, pelo baixo grau de capitaliza o, pelo uso intensivo de trabalho, pela baixa produtividade, pela baixa agress o ambiental, pela utiliza o de pequena propriedade rural e pela comercializa o no mbito dos mercados local, regional e nacional. c) A regi o central dos EUA caracterizada pela presen a de grande plan cie sedimentar, pela predomin ncia de relevo baixo e plano, pelo clima temperado, pela drenagem da bacia hidrogr fica do Mississipi-Missouri, pela vegeta o original de pradaria e por solos naturalmente f rteis. Quest o 10 a) O dom nio morfoclim tico caracterizado por uma homogeneidade morfol gica, clim tica, pedol gica e vegetacional. O Dom nio Morfoclim tico do Cerrado caracterizado por apresentar planaltos e chapadas, clima tropical com duas esta es bem definidas (ver o chuvoso e inverno seco), vegeta o caracterizada por cerrado e suas varia es fitofision micas, solos normalmente cidos e comumente apresenta lateritas. O Dom nio Morfoclim tico Amaz nico caracterizado por plan cies e terras baixas, clima equatorial, vegeta o de floresta latifoliada e solos pobres em termos nutricionais, com a presen a de significativa serrapilheira (cobertura vegetal morta sobre o solo). b) Faixa de transi o apresenta uma mistura ou mescla entre dois dom nios morfoclim ticos, em termos clim ticos, vegetacionais e de relevo. c) Os benef cios ambientais da ado o do sistema de plantio direto s o: redu o da eros o do solo; manuten o da biodiversidade do solo; elimina o de queimadas; limita o do uso de fertilizantes; redu o do manejo do solo e, portanto, de sua compacta o; facilita o da infiltra o de gua no solo, mantendo a recarga de aq feros. Respostas Esperadas Quest es 1 Fase RESPOSTAS ESPERADAS QUEST ES Quest o 11 a) O candidato deve atentar para as informa es do texto e identificar dois aspectos negativos da cultura da canade-a car, tais como a diminui o da cultura de g neros aliment cios, amplia o da escravid o, desmatamento, entre outros. A quest o, portanto, exige apenas a leitura cuidadosa do candidato. b) Essa quest o faz parte do conte do cl ssico da hist ria pol tica do Imp rio no Brasil (1822-1889). O candidato precisa identificar no Poder Moderador atribui es que fortaleceram a centraliza o da Monarquia, como o direito de dissolver, convocar ou adiar a C mara, sancionar decretos, nomear senadores e ministros de Estado, suspender magistrados, perdoar ou abrandar penas impostas e conceder anistia. Pelo Poder Moderador, portanto, o monarca tinha o direito de intervir nos poderes Executivo, Legislativo e Judici rio. c) Essa quest o tamb m muito trabalhada nos materiais did ticos e o candidato deve apenas apontar dois fatores que levaram aboli o da escravid o; por exemplo: revoltas e fugas de escravos, campanhas abolicionistas, a es dos escravos na justi a para requerer sua liberdade, press o da Inglaterra e legisla o emancipacionista. Quest o 12 a) Do candidato exigida t o somente a leitura atenta do texto, devendo mostrar que a pecu ria danificava a agricultura, uma vez que as iniciativas dos ind genas para preservar suas planta es eram ineficazes e a pecu ria era protegida por leis e costumes espanh is. b) A conquista da Am rica, tema cl ssico dos manuais did ticos, representou uma experi ncia de grandes sofrimentos para as popula es ind genas, tais como servid o, massacre, doen as e perda das suas tradi es, al m de terem passado pelos processos de cristianiza o e miscigena o. O candidato precisa mobilizar seu repert rio de informa es sobre o assunto. c) Nessa quest o de car ter conceitual, o candidato deve definir o que foi a encomienda, um sistema de trabalho compuls rio dos ind genas por meio de concess o feita pelo rei a particulares ( encomenderos ), que exigiam dos ind genas a presta o de servi os, geralmente na agricultura, sem qualquer remunera o, e os encomenderos tinham a obriga o, em troca, de catequiz -los. Respostas Esperadas Quest es 1 Fase

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : unicamp 2011, unicamp provas anteriores, unicamp provas resolvidas, gabarito da unicamp , vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat