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Unicamp Vestibular de 2009 - PROVA 2ª FASE - Língua Portuguesa e Ciências Biológicas

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L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE L NGUA PORTUGUESA 1. Leia os seguintes artigos do Cap tulo VIII do novo C digo Civil (Lei no. 10.406, de 10 de janeiro de 2002): Art. 1.548. nulo o casamento contra do: I pelo enfermo mental sem o necess rio discernimento para os atos da vida civil; II por infring ncia de impedimento. (...) Art. 1.550. anul vel o casamento: I de quem n o completou a idade m nima para casar; (...) VI por incompet ncia da autoridade celebrante. a) Os enunciados que introduzem os artigos 1.548 e 1.550 t m sentido diferente. Explique essa diferen a, comparando, do ponto de vista morfol gico, as palavras nulo e anul vel. b) Segundo o Dicion rio Houaiss da L ngua Portuguesa (2001), infring ncia vem de infringir (violar, transgredir, desrespeitar) + ncia. Compare o processo de forma o dessa palavra com o de incompet ncia, indicando eventuais diferen as e semelhan as. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 1 2. Reportagem da Folha de S o Paulo informa que o presidente do Brasil assinou decreto estabelecendo prazos para o pa s colocar em pr tica o Novo Acordo Ortogr fico da L ngua Portuguesa, que unifica a ortografia nos pa ses de l ngua portuguesa. Na mat ria, o seguinte quadro comparativo mostra altera es na ortografia estabelecidas em diferentes datas: Ap s as reformas de 1931 e 1943: Ap s as altera es de 1971: Ap s o novo acordo, a vigorar a partir de janeiro de 2009: les est o tranq ilos, porque prov velmente n o cr em em fantasmas. Eles est o tranq ilos, porque provavelmente n o cr em em fantasmas. Eles est o tranquilos, porque provavelmente n o creem em fantasmas. Sobre o acordo, a reportagem ainda informa: As regras do Novo Acordo Ortogr fico da L ngua Portuguesa, que entram em vigor no Brasil a partir de janeiro de 2009, v o afetar principalmente o uso dos acentos agudo e circunflexo, do trema e do h fen. Cuidado: segundo elas, voc n o poder mais dizer que foi mordido por uma jib ia, e sim por uma jiboia. (...) (Adaptado de E. Sim es, Que l ngua essa? . Folha de S.Paulo, Ilustrada, p. 1, 28/09/2008.) a) O excerto acima sup e que altera es ortogr ficas modifiquem o modo de falar uma l ngua. Mostre a palavra utilizada que permite essa interpreta o. Levando-se em considera o o quadro comparativo das mudan as ortogr ficas e a suposi o expressa no excerto, explique o equ voco dessa suposi o. Ainda sobre a reforma ortogr fica, Diogo Mainardi escreveu o seguinte: Eu sou um ardoroso defensor da reforma ortogr fica. A perspectiva de ser lido em Bafat , no interior da Guin -Bissau, da mesma maneira que sou lido em Carinhanha, no interior da Bahia, me enche de entusiasmo. Eu sempre soube que a maior barreira para o meu sucesso em Bafat era o C mudo [como em facto na ortografia de Portugal] (...) (D. Mainardi, Uma reforma mais radical . Revista VEJA, p. 129, 8/10/2008.) b) O excerto acima apresenta uma ironia. Em que consiste essa ironia? Justifique. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 2 3. sabido que as hist rias de Chico Bento s o situadas no universo rural brasileiro. a) Explique o recurso utilizado para caracterizar o modo de falar das personagens na tira. b) poss vel afirmar que esse modo de falar caracterizado na tira exclusivo do universo rural brasileiro? Justifique. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 3 4. Em transmiss o de um jornal noturno televisivo (RedeTV, 7/10/2008), um jornalista afirmou: N o h uma s medida que o governo possa tomar. a) Considerando que h duas possibilidades de interpreta o do enunciado acima, construa uma par frase para cada sentido poss vel de modo a explicit -los. b) Compare o enunciado citado com: N o h uma medida que s o governo possa tomar. O termo s tem papel fundamental na interpreta o de um e outro enunciado. Descreva como funciona o termo em cada um dos enunciados. Explique. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 4 5. Calvin personagem de uma conhecida tirinha americana traduzida para v rias l nguas. a) A primeira tira uma tradu o portuguesa e a segunda, uma tradu o brasileira. D um exemplo de uma diferen a sint tica entre a tradu o do portugu s europeu e a do portugu s brasileiro. Descreva essa diferen a. b) Explique a diferen a de sentido entre os verbos ter e haver em Tem que haver um jeito melhor de fazer ele comer! , na segunda tirinha. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 5 6. Encontram-se, abaixo, a transcri o de parte de uma transmiss o de jogo de futebol, trecho de uma can o e uma manchete de not cia. TEXTO 1 TEXTO 2 Na marca de 36 minutos do primeiro tempo do jogo, pode abrir o marcador o time da Itapirense. A Esportiva precisa da vit ria. Tomando posi o o camisa 9 Juary. a batida de penalidade m xima. Faz festa a torcida. Fica no centro do gol o goleiro Cl ber. Partiu Juary com a bola para a esquerda, tocou, gol. Gol da Esportiva! E o Mogi Mirim tem posse de bola agora, escanteio pela direita. 39 minutos, Juan na cobran a do escanteio para o Mogi Mirim, chutou, cruzou, cabeceia Anderson Concei o e gol. Foi aos 39 minutos do primeiro tempo, Juan pra cobran a do lado direito, subiu, desviou de cabe a o zagueiro Anderson Concei o, bola pro fundo da rede do goleiro Br s da Itapirense. Cutucou pro fundo da rede Anderson Concei o, camisa 4. Cotidiano (Chico Buarque) Todo dia ela faz Tudo sempre igual Me sacode s seis horas da manh Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca De hortel (...) TEXTO 3 Presidente visita amanh a Esta o Ant rtica (Transcri o adaptada de trecho da transmiss o da partida entre Mogi Mirim Esporte Clube e Itapirense em 04/10/2008. Dispon vel no Podcast Mogi Mirim Esporte Clube , em www.mogimirim.com.br) (Imprensa Nacional, em www.in.gov.br, 15/02/2008) a) Nos tr s textos ocorrem verbos no tempo presente. Entretanto, seu uso descreve as a es de formas diferentes. Compare o uso do presente nos textos 1 e 2, e mostre a diferen a. Fa a o mesmo com os textos 2 e 3. Explique. b) O encadeamento narrativo do texto 1 constru do pela altern ncia entre verbos no presente e no passado. Justifique a presen a exclusiva do passado no ltimo par grafo, considerando que se trata de uma transmiss o de jogo de futebol. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 6 7. Na seguinte cena do Auto da Barca do Inferno, o Corregedor e o Procurador dirigem-se Barca da Gl ria, depois de se recusarem a entrar na Barca do Inferno: Corregedor arrais dos gloriosos, passai-nos neste batel! Anjo pragas pera papel, pera as almas odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ci ncia! pera: para Corregedor ! habeatis clem ncia e passai-nos como vossos! habeatis: tende Joane (Parvo) Hou, homens dos breviairos, rapinastis coelhorum et perniz perdiguitorum e mijais nos campanairos! Corregedor ! N o nos sejais contrairos, Pois nom temos outra ponte! homens dos breviairos: homens de leis Rapinastis coelhorum/Et perniz perdiguitorum: Recebem coelhos e pernas de perdiz como suborno Beleguinis ubi sunt?: Onde est o os oficiais de justi a? Ego latinus macairos: Eu falo latim macarr nico Joane (Parvo) Beleguinis ubi sunt? Ego latinus macairos. (Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno. S o Paulo: Ateli Editorial, 1996, p. 107-109.) a) De que pecado o Parvo acusa o homem de leis (Corregedor)? Este o nico pecado de que ele acusado na pe a? b) Com que prop sito o latim empregado pelo Corregedor? E pelo Parvo? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 7 8. Leia, abaixo, a letra de uma can o de Chico Buarque inspirada no romance de Jos de Alencar, Iracema uma lenda do Cear : Tem sa do ao luar Iracema voou Com um m mico Ambiciona estudar Canto l rico Iracema voou N o d mole pra pol cia Para a Am rica Se puder, vai ficando por l Leva roupa de l Tem saudade do Cear E anda l pida Mas n o muita V um filme de quando em vez Uns dias, afoita N o domina o idioma ingl s Me liga a cobrar: Lava ch o numa casa de ch Iracema da Am rica (Chico Buarque, As Cidades. Rio de Janeiro: Marola Edi es Musicais Ltda.,1998.) a) Que papel desempenha Iracema no romance de Jos de Alencar? E na can o de Chico Buarque? b) Uma das interpreta es para o nome da hero na do romance de Jos de Alencar de que seja um anagrama de Am rica. Isto , o nome da hero na possui as mesmas letras de Am rica dispostas em outra ordem. Partindo dessa interpreta o, explique o que distingue a refer ncia Am rica no romance daquela que feita na can o. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 8 9. Leia o seguinte cap tulo do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis: Cap tulo XL Uma gua Ficando s , refleti algum tempo, e tive uma fantasia. J conheceis as minhas fantasias. Contei-vos a da visita imperial; disse-vos a desta casa do Engenho Novo, reproduzindo a de Matacavalos... A imagina o foi a companheira de toda a minha exist ncia, viva, r pida, inquieta, alguma vez t mida e amiga de empacar, as mais delas capaz de engolir campanhas e campanhas, correndo. Creio haver lido em T cito que as guas iberas concebiam pelo vento; se n o foi nele, foi noutro autor antigo, que entendeu guardar essa crendice nos seus livros. Neste particular, a minha imagina o era uma grande gua ibera; a menor brisa lhe dava um potro, que sa a logo cavalo de Alexandre; mas deixemos de met foras atrevidas e impr prias dos meus quinze anos. Digamos o caso simplesmente. A fantasia daquela hora foi confessar a minha m e os meus amores para lhe dizer que n o tinha voca o eclesi stica. A conversa sobre voca o tornava-me agora toda inteira, e, ao passo que me assustava, abria-me uma porta de sa da. Sim, isto, pensei; vou dizer a mam e que n o tenho voca o, e confesso o nosso namoro; se ela duvidar, conto-lhe o que se passou outro dia, o penteado e o resto... (Dom Casmurro, em Machado de Assis, Obra Completa em quatro volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008: p. 975.) a) Explique a met fora empregada pelo narrador, neste cap tulo, para caracterizar sua imagina o. b) De que maneira a imagina o de Bentinho, assim caracterizada, se relaciona com a tem tica amorosa neste cap tulo? E no romance? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 9 10. No poema abaixo, Alberto Caeiro compara o trabalho do poeta com o do carpinteiro: XXXVI E h poetas que s o artistas E trabalham nos seus versos Como um carpinteiro nas t buas! ... Que triste n o saber florir! Ter que p r verso sobre verso, como quem constr i um muro E ver se est bem, e tirar se n o est ! ... Quando a nica casa art stica a Terra toda Que varia e est sempre bem e sempre a mesma. Penso nisto, n o como quem pensa, mas como quem respira, E olho para as flores e sorrio... N o sei se elas me compreendem Nem se eu as compreendo a elas, Mas sei que a verdade est nelas e em mim E na nossa comum divindade De nos deixarmos ir e viver pela Terra E levar ao colo pelas Esta es contentes E deixar que o vento cante para adormecermos E n o termos sonhos no nosso sono. (Poemas completos de Alberto Caeiro, em Fernando Pessoa. Obra po tica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 156.) a) Por que tal compara o feita? Por que ela rejeitada pelo eu l rico na segunda estrofe do poema? b) Identifique duas caracter sticas pr prias da vis o de mundo de Alberto Caeiro presentes na terceira estrofe. Justifique sua resposta. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 10 11. Carlos Drummond de Andrade reescreve a famosa Can o do ex lio de Gon alves Dias, na qual o poeta rom ntico idealiza a terra natal distante: Nova can o do ex lio A Josu Montello Onde tudo belo e fant stico, Um sabi s , na noite, na palmeira, longe. seria feliz. Estas aves cantam (Um sabi , um outro canto. na palmeira, longe.) O c u cintila Ainda um grito de vida e sobre flores midas. voltar Vozes na mata, para onde tudo belo e o maior amor. e fant stico: a palmeira, o sabi , S , na noite, o longe. seria feliz: um sabi , na palmeira, longe. (A rosa do povo, em Carlos Drummond de Andrade, Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p.117.) a) Al m de expatria o, a palavra ex lio significa tamb m lugar long nquo e isolamento do conv vio social . Quais palavras expressam estes dois ltimos significados no poema de Drummond? b) Como o eu l rico imagina o lugar para onde quer voltar? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 11 12. Conversa de Bois , de Guimar es Rosa, narra acontecimentos de uma viagem no carro-de-bois, em que est o o carreador Agenor Soronho, Ti ozinho e o corpo de seu pai morto. O trecho abaixo reproduz um dos di logos entre os bois: - Que que est fazendo o carro? - O carro vem andando, sempre atr s de n s. - Onde est o homem-do-pau-comprido? - O homem-do-pau-comprido-com-o-marimbondo-na-ponta est trepado no chifre do carro... - E o bezerro-de-homem-que-caminha-sempre-na-frente-dos-bois? - O bezerro-de-homem-que-caminha-adiante vai caminhando devagar... Ele est babando gua dos olhos... ( Conversa de Bois , em Jo o Guimar es Rosa, Sagarana. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979, p. 317.) a) Explique o sentido das express es bezerro-de-homem e babando gua dos olhos . Relacione-as com o enredo. b) Explique a express o homem-do-pau-comprido-com-o-marimbondo-na-ponta . Que caracter stica do carreador Agenor Soronho ela busca evidenciar? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 12 BIOLOGIA 13. Horas depois de uma pequena farpa de madeira ter espetado o dedo e se instalado debaixo da pele de uma pessoa, nota-se que o tecido ao redor desse corpo estranho fica intumescido, avermelhado e dolorido, em raz o dos processos desencadeados pelos agentes que penetraram na pele juntamente com a farpa. a) Indique quais c lulas participam diretamente do combate a esses agentes externos. Explique o mecanismo utilizado por essas c lulas para iniciar o processo de combate aos agentes externos. b) Ao final do processo de combate forma-se muitas vezes uma subst ncia espessa e amarelada conhecida como pus. Como essa subst ncia formada? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 13 14. A figura abaixo mostra um corte histol gico de um tecido vegetal em que est o assinaladas c lulas em diferentes momentos do ciclo celular. a) Em algumas das c lulas mostradas na figura esperado encontrar atividades de s ntese de RNA mensageiro. Em qual das c lulas, numeradas de 1 a 3, deve ocorrer maior atividade de s ntese desse cido nucl ico? Justifique indicando a caracter stica da c lula que permitiu a identifica o. b) O que faz com que, em mitose, ocorra a separa o das crom tidesirm s de forma equitativa para os p los das c lulas? Indique em qual das c lulas numeradas na figura est ocorrendo essa separa o. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 14 15. Recentemente pesquisadores brasileiros conseguiram produzir a primeira linhagem de c lulas-tronco a partir de embri o humano. As c lulas-tronco foram obtidas de um embri o em fase de bl stula, de onde foram obtidas as c lulas que posteriormente foram colocadas em meio de cultura para se multiplicarem. a) As c lulas-tronco embrion rias podem solucionar problemas de sa de atualmente incur veis. Quais caracter sticas dessas c lulas-tronco permitem que os pesquisadores possam utiliz -las no futuro para este fim? b) Bl stula uma etapa do desenvolvimento embrion rio de todos os animais. Identifique entre as figuras abaixo qual delas corresponde fase de bl stula e indique uma caracter stica que a diferencia da fase anterior e da posterior do desenvolvimento embrion rio. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 15 16. Com a manchete O V o de Maurren , O Estado de S o Paulo noticiou, no dia 23 de agosto de 2008, que a saltadora Maurren Maggi ganhou a segunda medalha de ouro para o Brasil nos ltimos Jogos Ol mpicos. No salto de 7,04m de dist ncia, Maurren utilizou a for a originada da contra o do tecido muscular estriado esquel tico. Para que pudesse chegar a essa marca, foi preciso contra o muscular e coordena o dos movimentos por meio de impulsos nervosos. a) Explique como o neur nio transmite o impulso nervoso ao m sculo. b) Para saltar, necess ria a integra o das estruturas sseas (esqueleto) com os tend es e os m sculos. Explique como ocorre a integra o dessas tr s estruturas para propiciar atleta a execu o do salto. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 16 17. Na Olimp ada de Pequim ocorreram competi es de tiro ao alvo e de arco-e-flecha. O desempenho dos atletas nessas modalidades esportivas requer extrema acuidade visual, al m de outros mecanismos fisiol gicos. a) A constitui o do olho humano permite ao atleta focar de maneira precisa o objeto alvo. Como a imagem formada? Quais componentes do olho participam dessa forma o? b) Os defeitos mais comuns na acomoda o visual s o miopia e hipermetropia. Por que as imagens n o s o n tidas no olho de uma pessoa m ope e de uma pessoa hiperm trope? Como os culos podem corrigir esses dois problemas? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 17 18. O aumento na taxa de transpira o das plantas, levando-as a um maior consumo de gua, torna-as mais sens veis defici ncia h drica no solo. a) Explique o mecanismo de reposi o da gua perdida pela planta com o aumento da taxa de transpira o. b) Explique o(s) caminho(s) que pode(m) ser percorrido(s) pela gua nas plantas, desde sua entrada nos p los absorventes at a sua chegada no xilema da raiz. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 18 19. Nos Jogos Ol mpicos de Pequim, pouco antes do in cio das regatas, ocorreu grande prolifera o de uma alga verde do g nero Enteromorpha na regi o costeira, levando necessidade de sua retirada antes das competi es. Essa alga apresenta ciclo de vida com altern ncia de gera es (abaixo esquematizado), no qual ocorrem indiv duos adultos hapl ides e dipl ides. 1 a) 2 Os dipl ides s o chamados espor fitos e os hapl ides s o denominados gamet fitos. Indique o n mero da figura que corresponde a cada um desses indiv duos e explique como cada um deles originado. b) Que vantagens resultam do fato de a alga apresentar gera o gametof tica e gera o esporof tica? 6 3 5 4 Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 19 20. Pesquisadores vinham estudando a varia o do n mero de indiv duos das esp cies de peixes A e B em uma lagoa est vel. Em um determinado momento (indicado pela seta), foi introduzida acidentalmente a esp cie C. Os pesquisadores continuaram acompanhando o n mero de indiv duos das tr s esp cies e apresentaram os dados na figura abaixo. Esp cie B Esp cie C N mero de Indiv duos Esp cie A Tempo a) Que rela es ecol gicas poderiam explicar a varia o do n mero de indiv duos das esp cies A e B a partir da introdu o da esp cie C? Justifique a sua resposta. b) Os pesquisadores tamb m observaram que uma esp cie de ave que visitava a lagoa diariamente para se alimentar n o foi mais vista algum tempo depois da introdu o da esp cie C. Explique o que pode ter provocado esse fato. Que n vel(is) tr fico(s) essa ave ocupa? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 20 21. V rias evid ncias cient ficas comprovam que as aves s o descendentes diretas de esp cies de dinossauros que sobreviveram ao evento de extin o em massa que assolou o planeta 65 milh es de anos atr s. O achado mais recente, um dinossauro emplumado chamado Epidexipteryx hui, foi apresentado na revista Nature. Alguns dinossauros menores adquiriram a capacidade de voar, e foram eles, provavelmente, que sobreviveram ao cataclismo e deram origem s aves modernas. (Adaptado de Herton Escobar, Curiosidades e maravilhas cient ficas http://www.estadao.com.br/vidae/imagineso_265208,0.htm. Acessado em 27/10/2008.) do mundo em que vivemos. a) Conforme o texto, as aves provavelmente seriam descendentes de um grupo de dinossauros, rela o cada vez mais evidenciada pelo estudo dos f sseis. Contudo, as aves modernas diferem dos r pteis quanto ao sistema respirat rio, diferen a essa que pode ser considerada uma adapta o ao v o. Que diferen a essa e como ela est relacionada ao v o? b) A capacidade de voar ocorre n o s em aves mas tamb m em mam feros, como os morcegos, e em insetos. Os pesquisadores explicam que as asas podem ser rg os hom logos, em alguns casos, e rg os an logos, em outros. Indique em quais dos animais citados as asas s o org os hom logos e em quais s o rg os an logos. Em que diferem esses dois tipos de rg os? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 21 22. Um reality show americano mostra seis membros da fam lia Roloff, na qual cada um dos pais sofre de um tipo diferente de nanismo. Matt, o pai, tem displasia distr fica, doen a autoss mica recessiva (dd). Amy, a m e, tem acondroplasia, doen a autoss mica dominante (A_), a forma mais comum de nanismo, que ocorre em um de cada 15.000 rec m-nascidos. Matt e Amy t m quatro filhos: Jeremy, Zachary, Molly e Jacob. a) Jeremy e Zachary s o g meos, por m apenas Zachary sofre do mesmo problema que a m e. Qual a probabilidade de Amy e Matt terem outro filho ou filha com acondroplasia? Qual a probabilidade de o casal ter filho ou filha com displasia distr fica? Explique. b) Os outros dois filhos, Molly e Jacob, n o apresentam nanismo. Se eles se casarem com pessoas normais homozigotas, qual a probabilidade de eles terem filhos distr ficos? E com acondroplasia? D o gen tipo dos filhos. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 22 23. Not cias recentes informam que, no Brasil, h mais de quatro milh es de pessoas contaminadas pela esquistossomose. A doen a, que no s culo passado era comum apenas nas zonas rurais do pa s, j atinge mais de 80% das reas urbanas, sendo considerada pela Organiza o Mundial de Sa de uma das doen as mais negligenciadas no mundo. A esquistossomose causada pelo Schistosoma mansoni. a) O ciclo do Schistosoma mansoni, acima esquematizado, est dividido em tr s fases. Em qual das tr s fases ocorre a infesta o do homem? Explique como ocorre a infesta o. b) O Schistosoma mansoni pertence ao Filo Platyhelminthes, assim como outros parasitas, como Taenia saginata, Taenia solium e Fasciola hepatica. Esses parasitas apresentam caracter sticas relacionadas com o endoparasitismo. Indique duas dessas caracter sticas e d a sua fun o. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 23 24. Testes de paternidade comparando o DNA presente em amostras biol gicas s o cada vez mais comuns e s o considerados praticamente infal veis, j que apresentam 99,99% de acerto. Nesses testes podem ser comparados fragmentos do DNA do pai e da m e com o do filho. Um teste de DNA foi solicitado por uma mulher que queria confirmar a paternidade dos filhos. Ela levou ao laborat rio amostras de cabelos dela, do marido, dos dois filhos e de um outro homem que poderia ser o pai. Os resultados obtidos est o mostrados na figura abaixo. M e Marido Outro homem Filho 1 Filho 2 a) Que resultado a an lise mostrou em rela o paternidade do Filho 1? E do Filho 2? Justifique. b) Num teste de paternidade, poderia ser utilizado apenas o DNA mitocondrial? Por qu ? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). 24 RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 1 a) No artigo 1.548, o casamento considerado inexistente, isto , sem efeito, desde que ocorram as condi es arroladas. J no artigo 1.550, o casamento pass vel de ser tornado sem valor, desde que solicitado e observadas determinadas condi es. Essa diferen a produzida pelo acr scimo do sufixo vel (que tem o sentido de possibilidade de praticar ou sofrer uma a o) ao verbo anular. Com isso, anul vel tem o sentido de aquilo que pode ser anulado , implicando assim a possibilidade de realiza o de um processo. J em nulo, a id ia de processo inexiste, pois o seu sentido de um evento sem validade. Portanto, conforme o artigo 1548, o casamento n o se realiza juridicamente; pelo artigo 1550, o casamento dado como realizado, por m, pass vel de anula o. b) Diferentemente de infring ncia, palavra formada a partir de infringir por meio do acr scimo do sufixo ncia (que transforma um verbo em substantivo), incompet ncia apresenta um processo suplementar, j que inexiste o verbo incompetir. O verbo competir recebe igualmente o sufixo - ncia e, posteriormente, a palavra formada (compet ncia) recebe o prefixo in-, fornecendo o sentido de aus ncia de compet ncia . Espera-se que o candidato seja capaz de perceber a rela o entre compet ncia, incompet ncia e o verbo competir (que, nessa rela o espec fica, tem um sentido associado ao de atribui o, menos usual do que aquele associado a rivalidade e competi es). N o se espera, por outro lado, que o candidato fa a qualquer considera o de ordem etimol gica sobre fringcomo um eventual radical latino. Como falante da l ngua, ele disp e do conhecimento sincr nico de que fringir n o um radical de verbo existente. (N o se cobrar o uso de metalinguagem). Quest o 2 a) A palavra a ser mostrada dizer. O equ voco reside na concep o de que mudan as ortogr ficas afetam o modo de falar das pessoas. O quadro comparativo um bom exemplo de que diferentes formas ortogr ficas n o alteraram a pron ncia das palavras. importante salientar que a normatiza o ortogr fica que rege a escrita n o implica mudan as na l ngua falada, seja no Brasil, seja em outros pa ses que adotam a l ngua portuguesa. Em outras palavras, a unifica o ortogr fica n o afeta as diferen as sint ticas, fonol gicas, sem nticas, etc. observadas entre as diferentes l nguas portuguesas. b) A ironia consiste no pressuposto de que a unifica o ortogr fica bastaria para promover uma maior inser o geogr fica das publica es em portugu s. Ou seja, indica-se ironicamente que h problemas muito mais s rios de acesso escrita do que as eventuais diferen as na forma de grafar uma dada palavra. Essa ironia constru da por meio de uma alus o a duas cidades, pouco conhecidas, em regi es com dificuldade em m ltiplos aspectos (sociais, econ micos, etc.). A escolha dos nomes de ambas as cidades tamb m contribui na constru o da ironia, uma vez que sua forma gr fica e sonora remete a rela es espec ficas da hist ria da l ngua no pa s colonizado (Brasil e Guin -Bissau). Mesmo que n o saibamos especificamente seu significado, temos uma mem ria de l ngua que nos faz remeter Carinhanha a uma l ngua ind gena e Bafat a uma l ngua africana ou, ao menos, as tomamos como palavras estranhas l ngua portuguesa. A ironia est presente tamb m na afirma o do autor do excerto de que um ardoroso defensor da reforma ortogr fica , ou ainda, de que a maior barreira para o seu sucesso seria o C mudo. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 3 a) O recurso utilizado a transgress o da ortografia ou, dito de outra forma, o uso da grafia como transcri o da fala; ou seja, a tira apresenta uma forma de escrita que tenta reproduzir a fala das personagens. Esse recurso pode ser exemplificado de tr s maneiras: pela troca da consoante l por r (como em prantando); pela supress o da vogal na proparox tona (como em rv[o]re), processo muito comum na fala; e pela troca da vogal e por i (como em di e isperan a). b) N O. Os fen menos representados na tira encontram-se tamb m em regi es urbanas e n o refletem, necessariamente, escolaridade ou classe social do falante. Por exemplo, a troca da consoante l por r um processo bastante recorrente nas regi es urbanas. A supress o da vogal em palavras proparox tonas (x cara, ab bora, etc.) faz parte de um processo fonol gico amplamente presente no portugu s brasileiro de forma geral. Finalmente, a eleva o da vogal tona (e i) uma marca de diferencia o regional e n o de oposi o rural/urbano. N o se cobrar o uso de metalinguagem na refer ncia aos fen menos aqui menciados. Quest o 4 a) Em rela o ao primeiro enunciado, algumas das par frases que podem ser feitas para um dos sentidos s o: N o h medida alguma que o governo possa tomar. N o h nenhuma medida que o governo possa tomar. E para o outro, s o: H mais de uma medida que o governo pode tomar. N o h apenas uma medida que o governo possa tomar. b) No primeiro enunciado N o h uma s medida que o governo possa tomar , o termo s modifica (focaliza) medida. importante observar que as diferentes interpreta es indicadas no item a s o resultantes da rela o de s tamb m com o artigo indefinido e a nega o. J no segundo enunciado N o h uma medida que s o governo possa tomar , o termo s modifica o governo, sendo poss vel substitu -lo por apenas ou exclusivamente, o que possibilita os seguintes sentidos: n o h uma medida que o governo possa tomar sozinho ou h medidas que outros, al m do governo, podem tomar . Assim como no primeiro enunciado, na rela o do termo s com a nega o que essas interpreta es s o poss veis. Espera-se que o candidato, ao descrever esse funcionamento, perceba que a abrang ncia da modifica o de s diferente em um e outro enunciado, pois se trata de um termo que afeta muito especificamente um dado elemento ou express o do enunciado, focalizando-os, ou seja, o s tem escopo preciso sobre parte do enunciado. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 5 a) Normalmente, considera-se que as diferen as entre o portugu s falado na Europa e o falado no Brasil s o meramente lexicais ou, quando muito, fonol gicas. A quest o pretende que o candidato seja capaz de detectar diferen as sint ticas entre as duas l nguas que, de forma alguma, devem ser caracterizadas, respectivamente, como norma culta (a tradu o lusitana) e forma coloquial ou n o normativa (a tradu o brasileira). S o v rios os exemplos de diferen as sint ticas encontradas na compara o entre as duas tiras. N o se espera que o candidato utilize de metalinguagem, mas que, antes de tudo, seja capaz de apontar e descrever as diferen as. Agruparemos alguns exemplos das poss veis diferen as a serem apontadas e as descreveremos em seguida. Grupo 1 N o vou comer vs. eu n o vou comer; um prato de lixo t xico vs. isso uma pasta t xica; se o comeres vs. se voc comer; j sinto os efeitos vs. eu sinto. Nos casos acima, no portugu s brasileiro o sujeito sempre expresso lexicalmente na senten a, diferentemente do que ocorre no portugu s europeu. Grupo 2 se o comeres vs. se voc comer. Nesse caso, o portugu s europeu retoma o antecedente mistela verde pelo pronome o, enquanto o portugu s brasileiro deixa o complemento do verbo comer sem nenhuma retomada lexical para coisa verde. Ainda no exemplo acima, h a diferen a entre o uso da segunda pessoa do discurso marcada morfologicamente no verbo em portugu s europeu (se [tu] comeres), enquanto no portugu s brasileiro o mais usual o voc , com o verbo na terceira pessoa (se voc comer). Grupo 3 que te transformar vs. que ir te transformar Nesse exemplo, importante perceber que o portugu s brasileiro, diferentemente do europeu, marca o futuro com o uso de dois verbos (forma anal tica). Ainda no exemplo acima, h a diferen a de posi o do te em portugu s europeu, como procl tico ao verbo em fun o do que, e como procl tico ao infinitivo no portugu s brasileiro. Grupo 4 de o p r a comer vs. de fazer ele comer Aqui a oposi o se d no uso do pronome que retoma Calvin. Na fala, geralmente n o se encontram, no portugu s brasileiro, as formas obl quas (o), mas as retas (ele). Nesse caso espec fico importante salientar que h uma diferen a de estrutura resultante da op o de tradu o pelos verbos p r e fazer. No caso do portugu s europeu, o pronome o complemento direto do verbo [p r X [a comer]]. No caso do portugu s brasileiro, temos os chamados sujeitos acusativos , ou seja, o pronome sujeito da senten a subordinada, mas igualmente objeto do verbo da senten a principal [fazer [ X comer]]. b) Espera-se que o candidato perceba que o verbo ter, nesse caso espec fico, parte da express o tem que, cujo sentido o de ter obriga o de , ser preciso , ser necess rio , dever . Por outro lado, o verbo haver tem o sentido de existir . Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 6 a) Espera-se que o candidato seja capaz de perceber que o modo como um evento se desenrola no tempo n o tem a ver, exclusivamente, com a forma verbal. Compara o entre Textos 1 e 2 No caso da narra o esportiva, o uso do presente apresenta uma coincid ncia entre o tempo em que o enunciado dito e o tempo em que o evento ocorre. Trata-se, portanto, da descri o de um evento em tempo real. No caso da letra de m sica Cotidiano, os enunciados indicam a o habitual; portanto, apesar de a forma verbal estar no presente, marca uma a o que ocorreu antes do enunciado e que se repete. Compara o entre Textos 2 e 3 A habitualidade, j comentada, que se encontra na letra de m sica, contrasta com o que ocorre na manchete de not cia, em que a a o, embora relatada no tempo presente, refere-se ao futuro. b) No texto 1, normalmente, o tempo presente coincide com o evento descrito e o passado com a retomada da descri o de um evento h pouco ocorrido. O candidato dever notar que, por se tratar de uma transmiss o radiof nica de jogo de futebol, a oscila o em rela o ao tempo se deve, sobretudo, pela necessidade de descri o de a es concomitantes pr pria narra o e a retomada de a es. No ltimo par grafo, h uso exclusivo do tempo passado porque o locutor do jogo retoma a descri o do gol j ocorrido. Quest o 7 a) O Corregedor acusado de corrup o na passagem em que o Parvo se refere ao fato de ele receber subornos, presentes , propinas , agrados , pequenos mimos tais como coelhos e pernas de perdizes. Al m disso, o Corregedor acusado, na pe a, de ser desrespeitoso (mijar nos campan rios), injusto com rela o aos desfavorecidos, pregui oso e ad ltero, pecados pelos quais condenado a seguir com o Diabo na Barca do Inferno. b) Por se tratar de l ngua da tradi o dos bachar is, o latim empregado pelo Corregedor como s mbolo de distin o e prest gio, tal como a vara e os processos que ele carrega nas m os. Na verdade, no contexto em que os termos latinos s o empregados indistintamente pelo Corregedor como sinal de afeta o, arrog ncia, superioridade e status social, pode-se observar uma certa ironia por parte de Gil Vicente, a qual se explicitar na fala do Parvo. O Parvo se expressa em latim para ridicularizar e ironizar a postura dos magistrados. Chega a admitir essa inten o, ao afirmar que seu latim macarr nico. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 8 a) No romance de Jos de Alencar, Iracema a hero na rom ntica. Ela desempenha o papel de sacerdotisa ou vestal dos Tabajaras, que det m o segredo da jurema. Al m disso, ela pode ser considerada a pr pria representa o da natureza virgem dos tr picos, que ser possu da pelo colonizador europeu, o portugu s Martim, com quem ter um filho. J na can o de Chico Buarque, Iracema desempenha o papel de uma imigrante que vive nos Estados Unidos em condi es ilegais, escondendo-se da pol cia e trabalhando na limpeza de estabelecimentos comerciais para sobreviver. Como imigrante ilegal, a Iracema de Chico Buarque vive margem da sociedade norte-americana. Trata-se, em suma, de uma vis o rebaixada de um dos grandes mitos nacionais do nosso romantismo. b) No romance, a Am rica pode ser associada ao Novo Mundo, s terras descobertas pelo portugu s na Am rica do Sul ou, mais especificamente, no Brasil. Na can o de Chico Buarque, Am rica alude aos Estados Unidos (Am rica do Norte), para onde Iracema, como, ali s, muitos outros brasileiros por ela representados, voou em busca de trabalho e sobreviv ncia. Quest o 9 a) Nesse cap tulo, o narrador compara sua imagina o s guas iberas. A met fora empregada pelo narrador indica que sua imagina o corre livre e solta. tamb m f rtil e ambiciosa, porque diante da menor brisa lhe dava um potro, que sa a logo cavalo de Alexandre . Desse modo, a met fora utilizada sugere que a natureza imaginativa do narrador permite que supostos ind cios se transformem rapidamente em verdades. b) A met fora da gua ibera remete natureza fantasiosa do narrador, Bento Santiago, que, no cap tulo citado, recorre imagina o para escapar da carreira eclesi stica. Como justificativa para a falta de voca o religiosa, imagina confessar m e, a devota D. Gl ria, seu relacionamento amoroso s escondidas com Capitu. No romance, a imagina o fecunda de Bento Santiago justifica a hip tese de adult rio, fazendo crescer o ci me, que sustenta a acusa o e condena o de Capitu sem provas concretas. Quest o 10 a) O eu l rico compara o poeta ao carpinteiro por considerar que ambos s o artes os, que desempenham um of cio puramente bra al, t cnico, repetitivo, calculado e mon tono, como quem constr i um muro . Na segunda estrofe o eu l rico rejeita essa concep o racional de arte, em defesa de uma concep o art stica que esteja em conson ncia com a natureza, na sua diversidade e harmonia. b) Na terceira estrofe evidenciam-se caracter sticas da po tica de Caeiro, tais como: materialismo sensorial, recusa da metaf sica e da raz o, valoriza o da natureza (pante smo). Essas caracter sticas se expressam nos versos da terceira estrofe e em imagens como penso como quem respira , olho para as flores e sorrio , E na nossa comum divindade . Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 11 a) No poema de Carlos Drummond de Andrade, as palavras que expressam tais sentidos s o longe e s , respectivamente. b) O eu l rico idealiza um lugar Onde tudo belo/ e fant stico , no qual poss vel ser feliz. Uma esp cie de utopia, local distante e distinto daquele em que se encontra e no qual se sente exilado, pois as aves cantam/ um outro canto . Esta utopia pode ser associada a uma terra natal da qual o eu l rico se sente distanciado; pode referir-se a um Brasil livre da censura e da ditadura de Get lio Vargas ou a um outro lugar distante no tempo ou no espa o, em que ele possa ser feliz, ainda que sozinho. Quest o 12 a) Em Conversa de bois de Guimar es Rosa, a express o bezerro-de-homem refere-se a Ti ozinho, que ainda uma crian a com quem os bois se solidarizam. A express o babando- gua-nos-olhos remete ao choro do menino. Ti ozinho chora devido tristeza causada pela morte recente do pai. Sofre ainda pela vergonha que sente diante do comportamento da m e, que mantinha um relacionamento amoroso com Agenor Soronho enquanto o marido estava acamado, e pelos maus-tratos a que submetido por Agenor. b) A express o homem-do-pau-comprido-com-o-marimbondo-na-ponta utilizada na conversa dos bois remete a Agenor, que leva consigo um peda o de madeira com que os fustiga e cuja pontada dolorosa faz lembrar a picada de um marimbondo. Essa imagem evidencia a viol ncia e a explora o cruel do carreador Agenor, tanto em rela o ao menino Ti ozinho, quanto em rela o aos bois, que assumem a voz direta no trecho citado. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS As respostas aqui divulgadas est o baseadas em um gabarito que pode ser mais abrangente e completo, j que as respostas s perguntas podem ter varia es igualmente corretas. As respostas est o baseadas em textos de livros do ensino m dio. Quest o 13 a) As c lulas s o neutr filos e macr fagos. O mecanismo utilizado a fagocitose. Nesse processo essas c lulas, ao migrarem para o interior dos tecidos afetados, emitem pseud podes que envolvem as bact rias e o corpo estranho. b) O pus formado pelos macr fagos e neutr filos (ou c lulas de defesa) mortos, ap s o combate s bact rias, al m de restos celulares dos tecidos afetados. Quest o 14 a) Na c lula 3. esperado encontrar maior atividade de s ntese de RNA mensageiro na c lula em interfase. A c lula 3 mostra claramente a presen a de nucl olo ntegro, o que indica que ela est em interfase. b) A separa o das crom tides ocorre pelo encurtamento de microt bulos do fuso mit tico, que se ligam ao centr mero de cada crom tide, de tal forma que as crom tides-irm s sejam levadas para p los opostos da c lula no momento da an fase. A c lula em quest o a de n mero 1. Quest o 15 a) O fato de serem c lulas indiferenciadas, totipotentes ou pluripotentes. Essas c lulas s o capazes de originar qualquer tipo celular do organismo. b) A bl stula a figura E. Uma caracter stica que diferencia essa etapa da anterior (m rula) a presen a de blastocele; uma caracter stica que a diferencia da fase posterior (g strula) pode ser a presen a de arqu ntero, blast poro ou tecidos embrion rios. Quest o 16 a) Atrav s de sinapse qu mica. O neur nio motor libera um neurotransmissor na fenda sin ptica ou placa motora, e esse neurotransmissor se liga a um receptor de membrana da c lula muscular, desencadeando o processo de contra o muscular. b) Os m sculos est o unidos aos ossos pelos tend es. Para execu o do salto, ocorre a contra o do m sculo, que promove, por meio dos tend es, a movimenta o dos ossos. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 17 a) A imagem n tida se forma em posi o invertida na retina pelo fato de o cristalino ser uma lente biconvexa que torna o feixe de luz convergente. O feixe luminoso atravessa a c rnea, o humor aquoso, o cristalino, o humor v treo e chega na retina onde existem c lulas fotorreceptoras que captam a luz e enviam o sinal nervoso ao c rtex visual. b) No m ope, que tem olho mais alongado, a imagem formada antes da retina. O hiperm trope tem olho mais curto e portanto, em seu olho, a imagem formada ap s a retina. Os culos corrigem a miopia com lentes divergentes e a hipermetropia com lentes convergentes. Quest o 18 a) A transpira o provoca evapora o de gua das c lulas da folha, resultando numa tens o na gua presente no xilema devido coes o das mol culas de gua (teoria da coes o-tens o de Dixon), o que provoca a absor o de mais gua pela raiz para repor a gua perdida. b) A gua penetra na raiz atrav s dos p los absorventes presentes na epiderme, atravessam a c lulas do c rtex (par nquima e endoderme, por onde, obrigatoriamente, passa pela membrana plasm tica), passam pelo periciclo e chegam ao xilema. A gua ao ser transportada pode atravessar as paredes e os espa os intercelulares (apoplasto) ou a membrana plasm tica (simplasto). Quest o 19 1 2 6 3 5 4 a) Os espor fitos (dipl ides) correspondem ao n mero 5, e os gamet fitos (hapl ides) s o indicados pelo n mero 1. A gera o gametof tica, originada por indiv duos hapl ides, produzida por meiose esp rica. A gera o esporof tica produzida a partir do zigoto (diploide) formado pela uni o dos gametas (hapl ides). Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS b) A meiose esp rica, respons vel pela gera o gametof tica, gera variabilidade gen tica, assim como o processo de uni o de gametas para a forma o do espor fito. A gera o esporof tica produz grande quantidade de esporos, possibilitando uma grande dispers o da popula o e consequente ocupa o de v rios ambientes. Quest o 20 a) A introdu o da esp cie C provocou a diminui o da esp cie B. Essa diminui o poderia ser explicada pela competi o entre as esp cies C e B ou pela preda o da esp cie B pela C. Se a esp cie B estivesse competindo com A, a introdu o da esp cie C poderia resultar em benef cio (protocoopera o) para a esp cie A que, desta forma, aumentaria sua popula o. b) Provavelmente a ave se alimentava da esp cie B, e desta forma, a introdu o da esp cie C provocou o seu desaparecimento. Esta ave pode ocupar dois n veis tr ficos: o 3 . n vel tr fico, ou superior. Quest o 21 a) Os pulm es das aves apresentam sacos a reos que ocupam as regi es anterior e posterior do corpo, penetrando at os ossos pneum ticos. Os sacos a reos contribuem para tornar as aves mais leves, permitindo maior efici ncia no v o, al m de servir como reserva de ar. b) As asas das aves e morcegos s o rg os hom logos, e as asas de insetos, s o rg os an logos aos dos morcegos e aves. Estruturas hom logas t m mesma origem embrion ria; estruturas an logas n o t m a mesma origem embrion ria, mas t m a mesma fun o. Quest o 22 a) Considerando o gene A para acondroplasia e o gene d para distrofia, temos que Amy tem o gen tipo AaD__, enquanto Matt aadd. Portanto, a probabilidade de terem outro filho ou outra filha com acondroplasia de 50%, pois a m e Aa (heterozigota). A probabilidade de os filhos nascerem com distrofia de 0 % se a m e for DD, e de 50% se a m e for Dd. b) A probabilidade Jacob e Molly terem filhos com acondroplasia de 0%, e com displasia, tamb m de 0%, j que possuem gen tipo aaDd. Os poss veis filhos ter o gen tipo aaDD ou aaDd. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 23 a) A infesta o do homem ocorre na FASE 2 (meio aqu tico), em que a cerc ria penetra ativamente a pele do homem. b) Exemplos de caracter sticas adaptativas ao endoparasitismo: estruturas de fixa o dentro do hospedeiro como ventosas, ganchos, etc.; produ o de grande n mero de ovos, resistentes a condi es externas aumentando a probabilidade de sobreviv ncia das esp cies; presen a de cut cula resistente a subst ncias produzidas pelo hospedeiro. Os endoparasitas podem tamb m apresentar sistemas digest rios incompletos ou ausentes, absorvendo nutrientes diretamente do hospedeiro. Quest o 24 a) O resultado mostrou que o Filho 1 filho biol gico do outro homem porque apresenta duas bandas (segmentos de DNA) tamb m encontradas nesse homem, enquanto as outras duas se referem a segmentos de DNA herdados da m e. O Filho 2 filho do marido, j que as bandas referentes a esse filho s o encontradas tanto no resultado referente m e quanto naquele correspondente ao marido. b) N o, porque o DNA mitocondrial tem informa es s do genoma materno, proveniente das mitoc ndrias do gameta materno ( vulo). N o seria poss vel, portanto, detectar os fragmentos de DNA mitocondrial de origem paterna. Respostas Esperadas 2 Fase

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