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Unicamp Vestibular de 2010 - PROVA 2ª FASE - Língua Portuguesa e Ciências Biológicas

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L ngua Portuguesa Ci ncias Biol gicas Instru es para a realiza o da prova Nesta prova voc dever responder a doze quest es de L ngua Portuguesa e Literaturas de L ngua Portuguesa (numeradas de 1 a 12) e a doze quest es de Ci ncias Biol gicas (numeradas de 13 a 24). A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. Utilize apenas o espa o reservado (pautado) para a resolu o das quest es. Cada quest o vale 4 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 48 pontos no total. Ser eliminado o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase. Aten o: n o basta escrever apenas o resultado final. necess rio mostrar os c lculos ou o racioc nio utilizado para responder s quest es. A dura o total da prova de quatro horas. ATEN O Os rascunhos n o ser o considerados. ORDEM NOME VESTIBULAR 2010 2 FASE L ngua Portuguesa/ Ci ncias Biol gicas ASSINATURA DO CANDIDATO INSCRI O ESCOLA SALA LUGAR NA SALA 1. Retirada de www.eitapiula.net/2009/09/aurelio.jpg Nessa propaganda do dicion rio Aur lio, a express o bom pra burro poliss mica, e remete a uma representa o de dicion rio. a) Qual essa representa o? Ela adequada ou inadequada? Justifique. b) Explique como o uso da express o bom pra burro produz humor nessa propaganda. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 1 2. Q uino, Toda Mafalda. S o Paulo: Editora Martins Fontes, 6 . Edi o, 2003. Nessa tirinha da famosa Mafalda do argentino Quino, o humor constru do fundamentalmente por um produtivo jogo de refer ncia. a) Explicite como o termo estrangeiro entendido pela personagem Mafalda e pelo personagem Manolito. b) Identifique duas palavras que, nessa tirinha, contribuem para a constru o desse jogo de refer ncia, explicando o papel delas. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 2 3. Os turistas que visitam as favelas do Rio se dizem transformados, capazes de dar valor ao que realmente importa , observa a soci loga Bianca Freire-Medeiros, autora da pesquisa Para ver os pobres: a constru o da favela carioca como destino tur stico . Ao mesmo tempo, as vantagens, os confortos e os benef cios do lar s o refor ados por meio da exposi o diferen a e escassez. Em um interessante paradoxo, o contato em primeira m o com aqueles a quem v rios bens de consumo ainda s o inacess veis garante aos turistas seu aperfei oamento como consumidores. No geral, o turista visto como rude, grosseiro, invasivo, pouco interessado na vida da comunidade, preferindo visitar o espa o como se visita um zool gico e decidido a gastar o m nimo e levar o m ximo. Conforme relata um guia, O turismo na favela um pouco invasivo, sabe? Porque voc anda naquelas ruelas apertadas e as pessoas deixam as janelas abertas. E tem turista que n o tem desconfi metro : mete o car o dentro da casa das pessoas! Isso realmente desagrad vel. J aconteceu com outro guia. A moradora estava cozinhando e o fog o dela era do lado da janelinha; o turista passou, meteu a m o pela janela e abriu a tampa da panela. Ela ficou uma fera. A bateu na m o dele. (Adaptado de Carlos Haag, Laje cheia de turista. Como funcionam os tours pelas favelas cariocas. o Pesquisa FAPESP n . 165, 2009, p.90-93.) a) Explique o que o autor identifica como um interessante paradoxo . b) O trecho em it lico, que reproduz em discurso direto a fala do guia, cont m marcas t picas da linguagem coloquial oral. Reescreva a passagem em discurso indireto, adequando-a linguagem escrita formal. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 3 4. Nessa propaganda, h uma interessante articula o entre palavras e imagens. a) Explique como as imagens ajudam a estabelecer as rela es metaf ricas no enunciado Mesmo que o globo fosse quadrado, O GLOBO seria avan ado . b) Indique uma caracter stica atribu da pela propaganda ao produto anunciado. Justifique. Retirada de www.diariodapropaganda.blogspot.com Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 4 5. a) Qual o pressuposto da personagem que defende o acordo ortogr fico entre os pa ses de l ngua portuguesa? Por que esse pressuposto inadequado? b) Explique como, na tira ao lado, esse pressuposto quebrado. Retirada de www.miriamsalles.info/wp/wp-content/uploads/acord Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 5 6. A propaganda abaixo explora a express o idiom tica n o leve gato por lebre para construir a imagem de seu produto: N O LEVE GATO POR LEBRE S BOM BRIL BOM BRIL a) Explique a express o idiom tica por meio de duas par frases. b) Mostre como a dupla ocorr ncia de BOM BRIL no slogan S BOM BRIL BOM BRIL , aliada express o idiom tica, constr i a imagem do produto anunciado. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 6 7. No excerto abaixo, o romance Iracema aproximado da narrativa b blica: Em Iracema, (...) a paisagem do Cear fornece o cen rio ed nico para uma adapta o do mito da G nese. Alencar aproveitou at o m ximo as similaridades entre as tradi es ind genas e a mitologia b blica (...). Seu romance indianista (...) resumia a narrativa do casamento inter-racial, por m (...) dentro de um quadro estrutural pseudo-hist rico mais sofisticado, derivado de todo um complexo de mitos b blicos, desde a Queda Ed nica ao nascimento de um novo redentor. (David Treece, Exilados, aliados, rebeldes: o movimento indianista, a pol tica indigenista e o Estado-Na o imperial. S o Paulo: Nankin/Edusp, 2008: p. 226, 258-259.) Partindo desse coment rio, responda s quest es: a) Que associa o se pode estabelecer entre os protagonistas do romance e o mito da Queda com a consequente expuls o do Para so? b) Qual personagem poderia ser associada ao novo redentor ? Por qu ? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 7 8. Leia o seguinte coment rio a respeito de O Corti o, de Alu sio Azevedo: Com efeito, o que h n' O Corti o s o formas primitivas de amealhamento*, a partir de muito pouco ou quase nada, exigindo uma esp cie de rigoroso ascetismo inicial e a aceita o de modalidades diretas e brutais de explora o, incluindo o furto (...) como forma de ganho e a transforma o da mulher escrava em companheiram quina. (...) Alu sio foi, salvo erro meu, o primeiro dos nossos romancistas a descrever minuciosamente o mecanismo de forma o da riqueza individual. (...) N' O Corti o [o dinheiro] se torna implicitamente objeto central da narrativa, cujo ritmo acaba se ajustando ao ritmo da sua acumula o, tomada pela primeira vez no Brasil como eixo da composi o ficcional. (Antonio Candido, De corti o a corti o. In: O discurso e a cidade. S o Paulo: Duas Cidades, 1993, p. 129-3.) *amealhar: acumular (riqueza), juntar (dinheiro) aos poucos a) Explique a que se referem o rigoroso ascetismo inicial da personagem em quest o e as modalidades diretas e brutais de explora o que ela emprega. b) Identifique a mulher escrava e o modo como se d sua transforma o em companheira-m quina . Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 8 9. O excerto abaixo, de Vidas Secas, trata da personagem sinha Vit ria: Cal ada naquilo, tr pega, mexia-se como um papagaio, era rid cula. Sinha Vit ria ofendera-se gravemente com a compara o, e se n o fosse o respeito que Fabiano lhe inspirava, teria despropositado. Efetivamente os sapatos apertavam-lhe os dedos, faziam-lhe calos. Equilibrava-se mal, trope ava, manquejava, trepada nos saltos de meio palmo. Devia ser rid cula, mas a opini o de Fabiano entristecera-a muito. Desfeitas essas nuvens, curtidos os dissabores, a cama de novo lhe aparecera no horizonte acanhado. Agora pensava nela de mau humor. Julgava-a inating vel e misturava-a s obriga es da casa. (...) Um morma o levantava-se da terra queimada. Estremeceu lembrando-se da seca (...). Diligenciou afastar a recorda o, temendo que ela virasse realidade. (...) Agachou-se, ati ou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acendeu o cachimbo, p s-se a chupar o canudo de taquari cheio de sarro. Jogou longe uma cusparada, que passou por cima da janela e foi cair no terreiro. Preparou-se para cuspir novamente. Por uma extravagante associa o, relacionou esse ato com a lembran a da cama. Se o cuspo alcan asse o terreiro, a cama seria comprada antes do fim do ano. Encheu a boca de saliva, inclinou-se e n o conseguiu o que esperava. Fez v rias tentativas, inutilmente. (...) Olhou de novo os p s espalmados. Efetivamente n o se acostumava a cal ar sapatos, mas o remoque de Fabiano molestara-a. P s de papagaio. Isso mesmo, sem d vida, matuto anda assim. Para que fazer vergonha gente? Arreliava-se com a compara o. Pobre do papagaio. Viajara com ela, na gaiola que balan ava em cima do ba de folha. Gaguejava: - "Meu louro." Era o que sabia dizer. Fora isso, aboiava arremedando Fabiano e latia como Baleia. Coitado. Sinha Vit ria nem queria lembrar-se daquilo. (Graciliano Ramos, Vidas secas. Rio de Janeiro/S o Paulo: Record, 2007, p.41-43.) a) Por que a compara o feita por Fabiano incomoda tanto sinha Vit ria? Que lembran a evoca? b) Tendo em vista a condi o e a trajet ria de sinha Vit ria, justifique a ironia contida no nome da personagem. Que outra personagem referida no excerto acima tamb m revela uma ironia no nome? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 9 10. O poeta Vinicius de Moraes, apesar de modernista, explorou formas cl ssicas como o soneto abaixo, em versos alexandrinos (12 s labas) rimados: Soneto da intimidade Nas tardes de fazenda h muito azul demais. Eu saio s vezes, sigo pelo pasto, agora Mastigando um capim, o peito nu de fora No pijama irreal de h tr s anos atr s. Fico ali respirando o cheiro bom do estrume Entre as vacas e os bois que me olham sem ci me E quando por acaso uma mijada ferve Seguida de um olhar n o sem mal cia e verve N s todos, animais, sem como o nenhuma Mijamos em comum numa festa de espuma. Des o o rio no vau dos pequenos canais Para ir beber na fonte a gua fria e sonora E se encontro no mato o rubro de uma amora Vou cuspindo-lhe o sangue em torno dos currais. (Vinicius de Moraes, Antologia po tica. S o Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 86.) a) Essa forma cl ssica tradicionalmente exigiu tema e linguagem elevados. O Soneto da intimidade atende a essa exig ncia? Justifique. b) Como os quartetos anunciam a identifica o do eu l rico com os animais? Como os tercetos a confirmam? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 10 11. Leia o trecho abaixo de A cidade e as serras: Sabes o que eu estava pensando, Jacinto?... Que te aconteceu aquela lenda de Santo Ambr sio... N o, n o era Santo Ambr sio... N o me lembra o santo. Ainda n o era mesmo santo, apenas um cavaleiro pecador, que se enamorara de uma mulher, pusera toda a sua alma nessa mulher, s por a avistar a dist ncia na rua. Depois, uma tarde que a seguia, enlevado, ela entrou num portal de igreja, e a , de repente, ergueu o v u, entreabriu o vestido, e mostrou ao pobre cavaleiro o seio ro do por uma chaga! Tu tamb m andavas namorado da serra, sem a conhecer, s pela sua beleza de ver o. E a serra, hoje, z s! de repente, descobre a sua grande chaga... talvez a tua prepara o para S. Jacinto. (E a de Queir s, As cidades e as serras. S o Paulo: Ateli Editorial, 2007, p. 252.) a) Explique a compara o feita por Z Fernandes. Especifique a que chaga ele se refere. b) Que significado a descoberta dessa chaga tem para Jacinto e para a compreens o do romance? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 11 12. Leia o trecho abaixo, do cap tulo As luzes do carrossel , de Capit es da Areia: O sertanejo trepou no carrossel, deu corda na pianola e come ou a m sica de uma valsa antiga. O rosto sombrio de Volta Seca se abria num sorriso. Espiava a pianola, espiava os meninos envoltos em alegria. Escutavam religiosamente aquela m sica que sa a do bojo do carrossel na magia da noite da cidade da Bahia s para os ouvidos aventureiros e pobres dos Capit es da Areia. Todos estavam silenciosos. Um oper rio que vinha pela rua, vendo a aglomera o de meninos na pra a, veio para o lado deles. E ficou tamb m parado, escutando a velha m sica. Ent o a luz da lua se estendeu sobre todos, as estrelas brilharam ainda mais no c u, o mar ficou de todo manso (talvez que Iemanj tivesse vindo tamb m ouvir a m sica) e a cidade era como que um grande carrossel onde giravam em invis veis cavalos os Capit es da Areia. Nesse momento de m sica eles sentiram-se donos da cidade. E amaram-se uns aos outros, se sentiram irm os porque eram todos eles sem carinho e sem conforto e agora tinham o carinho e conforto da m sica. Volta Seca n o pensava com certeza em Lampi o nesse momento. Pedro Bala n o pensava em ser um dia o chefe de todos os malandros da cidade. O Sem-Pernas em se jogar no mar, onde os sonhos s o todos belos. Porque a m sica sa a do bojo do velho carrossel s para eles e para o oper rio que parara. E era uma valsa velha e triste, j esquecida por todos os homens da cidade. (Jorge Amado, Capit es da Areia. S o Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 68.) a) De que modo esse cap tulo estabelece um contraste com os demais do romance? Quais s o os elementos desse contraste? b) Qual a rela o de tal contraste com o tema do livro? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 12 13. As figuras abaixo mostram o isolamento, por um longo per odo de tempo, de duas popula es de uma mesma esp cie de planta em consequ ncia do aumento do n vel do mar por derretimento de uma geleira. a) Qual o tipo de especia o representado nas figuras? Explique. b) Se o n vel do mar voltar a baixar e as duas popula es mostradas em B recolonizarem a rea de sobreposi o (Figura C), como poderia ser evidenciado que realmente houve especia o? Explique. A B C rea de sobreposi o (Adaptado de Purves,W.K. e col., Vida, a ci ncia da biologia. ARTMED Ed., 2005, p .416) Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 13 14. O esquema abaixo representa o mais recente sistema de classifica o do Reino Plantae. a) Os algarismos romanos representam a aquisi o de estruturas que permitiram a evolu o das plantas. Quais s o as estruturas representadas por I, II e III? Qual a fun o da estrutura representada em I? b) A dupla fecunda o caracter stica das angiospermas. Em que consiste e quais os produtos formados com a dupla fecunda o? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 14 15. O gr fico abaixo mostra o crescimento da popula o de uma determinada bact ria in vitro. a) Compare as tend ncias de crescimento populacional nos per odos A e C. Em qual desses per odos a tend ncia de crescimento maior? D uma explica o para o fato de essas tend ncias serem diferentes nesses per odos. b) O crescimento da popula o de bact rias ocorre por reprodu o assexuada, enquanto em eucariotos ocorre, principalmente, por reprodu o sexuada, que permite maior variabilidade gen tica. Na meiose, al m da separa o independente dos cromossomos, um outro evento celular constitui importante fonte de variabilidade gen tica em esp cies com reprodu o sexuada. Que evento esse? Explique. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 15 16. Os seres vivos t m n veis de organiza o acima do organismo, e a Ecologia a rea da Biologia que estuda as rela es entre os organismos e destes com o ambiente em que vivem. Dentre os v rios n veis de organiza o podem ser citados a Popula o, a Comunidade e o Ecossistema. a) As figuras abaixo representam a biomassa de n veis tr ficos em dois tipos de ecossistemas. Relacione cada uma das figuras com um ecossistema. Justifique. b) Explique como o di xido de enxofre (SO2), liberado na atmosfera por diversas ind strias, pode afetar as popula es dos diferentes n veis tr ficos da pir mide A. A B Consumidor terci rio Consumidor terci rio Consumidor secund rio Consumidor secund rio Consumidor prim rio Consumidor prim rio PRODUTOR PRODUTOR Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 16 17. As figuras abaixo mostram o crescimento corporal de dois grupos de invertebrados at atingirem a fase adulta. A B a) Identifique um grupo de invertebrados que pode ter o crescimento corporal como o representado na figura A e outro como o representado na figura B. Justifique. b) D duas caracter sticas morfol gicas que permitam diferenciar entre si dois grupos de invertebrados relacionados com o gr fico A. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 17 18. Uma dona de casa, querendo preparar uma caldeirada de frutos do mar, obteve uma receita que, al m de vegetais e temperos, pedia a inclus o de ca o, camar o, lagosta, mexilh o e lula. Ela nunca havia preparado a receita e n o conhecia os animais. O filho explicou que esses animais eram: um peixe cartilaginoso (ca o), crust ceos (camar o e lagosta) e moluscos (mexilh o e lula). a) Indique duas caracter sticas exclusivas dos moluscos que poder o permitir sua identifica o pela dona de casa. b) Ao comprar o peixe, a dona de casa n o encontrou ca o e comprou abadejo, que um peixe sseo. Al m da diferen a quanto ao tipo de esqueleto, indique outras duas diferen as que os peixes sseos podem apresentar em compara o com os peixes cartilaginosos. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 18 19. O gr fico abaixo mostra a varia o da temperatura corporal de dois grupos de animais em rela o varia o da temperatura do ambiente. a) Dentre os anf bios, aves, mam feros, peixes e r pteis, quais t m varia o de temperatura corporal semelhante ao tra o A e quais t m varia o semelhante ao tra o B? Justifique. b) Como cada um desses grupos de animais (A e B) controla sua temperatura corporal? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 19 20. O gr fico abaixo mostra a varia o na concentra o de dois horm nios ovarianos, durante o ciclo menstrual N veis de Horm nios (pg/mL) em mulheres, que ocorre aproximadamente a cada 28 dias. 800 700 600 500 400 A 300 B 200 100 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 Dias do Ciclo a) Identifique os horm nios correspondentes s curvas A e B e explique o que acontece com os n veis desses horm nios se ocorrer fecunda o e implanta o do ovo no endom trio. b) Qual a fun o do endom trio? E da musculatura lisa do miom trio? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 20 21. O esquema abaixo representa tr s fases do ciclo celular de uma c lula som tica de um organismo diploide. (Adaptado de Hernandes Faustino de Carvalho e Shirlei Maria Recco-Pimentel, A C lula. Manole, Ed., 2007, p. 380) a) Qual o n mero de cromossomos em uma c lula haploide do organismo em quest o? Justifique sua resposta. b) Identifique se a c lula representada de um animal ou de uma planta. Aponte duas caracter sticas que permitam fazer sua identifica o. Justifique. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 21 22. Nos c es labradores, apenas dois genes autoss micos condicionam as cores preta, chocolate e dourada da pelagem. A produ o do pigmento da cor preta determinada pelo alelo dominante B e a do pigmento chocolate, pelo alelo recessivo b. O gene E tamb m interfere na cor do animal, j que controla a deposi o de pigmento na pelagem. A cor dourada determinada pelo gen tipo ee. Uma f mea dourada cruzou com um macho chocolate e teve filhotes com pelagem preta e filhotes com pelagem chocolate, na mesma propor o. Quando essa mesma f mea dourada cruzou com um macho preto, nasceram oito filhotes sendo um chocolate, tr s pretos e quatro dourados. a) Qual o gen tipo da f mea m e? Identifique e explique o tipo de intera o g nica observada entre os genes envolvidos. b) Quais s o os gen tipos do c o preto (pai) e do seu filhote chocolate? Mostrar como chegou resposta. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 22 23. Em uma excurs o de Bot nica, um aluno observou que sobre a planta ornamental coroa-de-cristo (Euphorbia milli) crescia um organismo filamentoso de colora o amarela parecido com fios de ovos . Quando se aproximou, verificou que o organismo filamentoso era uma planta, o cip -chumbo (Cuscuta sp.), que estava produzindo flores e frutos. a) Que h bito de vida tem essa planta chamada cip -chumbo? Como ela consegue sobreviver, uma vez que amarela, n o tem clorofila e n o faz fotoss ntese? b) Qual a fun o da clorofila na fotoss ntese? Que rela o tem essa fun o com a s ntese de ATP e de NADPH? Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 23 24. Atualmente, o Brasil est na corrida pela segunda gera o do etanol, o lcool combust vel, produzido a partir da cana-de-a car, tanto do caldo, rico em sacarose, quanto do baga o, rico em celulose. O processo para a produ o do etanol denominado fermenta o alco lica. a) Qual dos dois substratos, caldo ou baga o da cana, possibilita produ o mais r pida de lcool? Por qu ? b) O milho outra monocotiled nea que tamb m pode ser usada na produ o de lcool. Cite duas caracter sticas das monocotiled neas que as diferenciem das dicotiled neas, atualmente denominadas eudicotiled neas. Resolu o (ser considerado apenas o que estiver dentro deste espa o). RASCUNHO 24 N o destacar esta folha RESPOSTA ESPERADA L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 1 a) A representa o aludida a de que o dicion rio o pai dos burros , associando o uso do dicion rio ignor ncia. Dito de outra forma, o dicion rio serviria a quem n o conhece a l ngua ou, mais do que isso, a quem a conhece mal. inadequado associar ignor ncia ao uso do dicion rio: a representa o pressup e que as pessoas possam conhecer todas as palavras de uma l ngua e seus significados, ou ainda, que o dicion rio possa conter todas as palavras e significados de uma l ngua. Diferentemente, o dicion rio um objeto hist rico e s imaginariamente poderia conter todas as palavras e os significados de uma l ngua, que tamb m hist rica. O dicion rio, assim como qualquer outro instrumento lingu stico, resultado de interpreta es sobre a l ngua e n o um retrato da realidade dessa l ngua, al m de ser um importante instrumento de consulta. b) Pra burro frequentemente associado intensidade, quantidade, ao adv rbio muito . Assim, a express o bom pra burro significa muito bom . Ao vir junto imagem de um dicion rio, permite a associa o express o pai dos burros (representa o estabilizada de dicion rio). O humor provocado, portanto, pela conviv ncia das duas associa es no uso da express o, colocando lado a lado a qualidade de ser muito bom e a imagem estereotipada de ser destinado a pessoas burras. Quest o 2 a) Mafalda: estrangeiro refere-se a todos os pa ses com exce o da Argentina (ou seja, o seu pa s) independentemente de quem fala (do enunciador). Manolito: estrangeiro refere-se a qualquer pa s dependendo de quem fala (do enunciador). No caso espec fico, refere-se pr pria Argentina, pa s de migra o do pai de Manolito. b) deixar, veio, o pa s, um pa s, (P tria) dele, (pra) c , este (n o um) pa s. Observa-se que o pa s , que ocorre na primeira fala de Mafalda, retomado diferentemente por Manolito e Mafalda. O primeiro retoma o termo a partir da generaliza o (todo e qualquer pa s) e a segunda, de maneira espec fica (a Argentina). Al m disso, dele , c e este marcam a perspectiva de quem fala (o Eu ). Assim, na refer ncia de estrangeiro constru da pela personagem Manolito, dele e c constroem a diferen a espacial entre a localiza o do pa s de origem e a do pa s de destino do pai da personagem (nesse caso, a Argentina o pa s estrangeiro do pai de Manolito): a presen a do verbo vir marca bem esse movimento de fora para o aqui. Por outro lado, este , ao marcar a proximidade do objeto (pa s) com o Eu que fala (Mafalda), localiza a personagem na Argentina, e por isso o verbo deixar marca bem o movimento do aqui para fora. Obs.: O candidato precisar explicar o papel de apenas duas das palavras (necessariamente relacionadas perspectiva de Mafalda e de Manolito). Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTA ESPERADA L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 3 a) O paradoxo consiste no fato de que o contato com a escassez de bens de consumo implica a satisfa o de ter esses bens que ativa ainda mais a necessidade e o prazer de ser um consumidor eficiente. O que soa ainda mais paradoxal o fato de os turistas afirmarem que, ap s essa experi ncia, passam a dar valor ao que realmente importa. b) O trecho em it lico deve ser reescrito integralmente em discurso indireto e escrita formal, sem a presen a de marcas t picas da linguagem coloquial. V rias s o as possibilidades dessa reescritura, dentre elas: O guia afirmou que o turismo na favela um pouco invasivo. Anda-se em ruelas apertadas nas quais as janelas abertas exp em os moradores a turistas inconvenientes, que invadem a privacidade alheia, gerando mal-estar. A prop sito, o guia relatou o que foi presenciado por um colega de trabalho durante uma visita: um turista introduziu sua m o pela janela de uma casa e abriu a tampa da panela de uma moradora que cozinhava no momento. Irritada, a moradora o repreendeu com um tapa em sua m o. Quest o 4 a) Habitualmente, o mapa-m ndi, tamb m chamado de globo , representado por uma esfera. O GLOBO o nome de um jornal di rio impresso. Na propaganda, o mapa-m ndi est na forma de um cubo, enquanto a esfera, mesmo guardando algumas marcas de mapa-m ndi (contornos dos continentes, por exemplo), ressalta a imagem do jornal O GLOBO. Nessa contraposi o, articulada ao enunciado, temos o quadrado relacionado a conservador, retr grado, e a esfera a avan ado. Isso permite associar O GLOBO (jornal) com o mapa-m ndi (globo), explicitando sentidos para o jornal como, por exemplo, o de ser avan ado, moderno, frente do seu tempo, o de possuir uma cobertura internacional, estar inserido na globaliza o, etc. Deve-se acrescentar outra possibilidade de associa o entre as imagens e o enunciado, qual seja, a de uma antiga representa o da terra como plana (simbolizada pela forma c bica) em oposi o concep o atual (simbolizada pela forma esf rica). b) O jornal moderno, antenado, inovador. Essas caracter sticas s o constru das pela associa o do nome pr prio O GLOBO a avan ado , em contraste com o substantivo comum globo associado a quadrado (conservador, tradicional, antiquado, retr grado). As imagens (mapa-m ndi quadrado e o globo terrestre com vest gios do jornal O GLOBO) refor am essa associa o. Essa associa o tamb m pode ser enfatizada pela refer ncia oposi o entre a antiga e a atual representa o da terra, conferindo ao jornal O GLOBO, pela met fora da ci ncia, a caracter stica do progresso, do moderno, do inovador, de estar al m de seu tempo. Quest o 5 a) O pressuposto o de que a unifica o ortogr fica garantiria a unidade lingu stica. Esse pressuposto inadequado, uma vez que a l ngua n o constitu da apenas por sua ortografia mas tamb m por aspectos sem nticos, sint ticos, morfol gicos, fonol gicos e discursivos que implicam na rela o hist rica do falante com a l ngua que se territorializa em um dado espa o e tempo. b) A quebra se d na dificuldade de compreens o sem ntica de itens lexicais da l ngua portuguesa europeia como bicha , bica (que no portugu s brasileiro t m significados diferentes) e pe gas (que n o pertence l ngua portuguesa do Brasil); explicita-se nessa quebra uma das v rias diferen as entre o portugu s brasileiro e o europeu. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTA ESPERADA L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 6 a) V rias s o as par frases poss veis. Algumas delas s o: N o leve um produto inferior como um produto superior; n o leve uma coisa pensando que outra; n o confunda coisas que s o parecidas, mas diferentes; n o compre um produto que s tem apar ncia de bom. b) Na primeira ocorr ncia, Bom Bril nome pr prio e na segunda, substantivo comum, pois o nome pr prio resignificado como nome gen rico (palha de a o), ou seja, usa-se a marca pelo produto. Observamos, nessa circularidade, aliada express o n o leve gato por lebre , uma escala valorativa (tipo Brastemp ), mostrando o produto como mpar em sua categoria, n o igualado pelos demais, ou seja, Bom Bril lebre e os concorrentes s o gatos. Quest o 7 a) Na compara o proposta pelo trecho citado, Iracema, a virgem de Tup , seria vista como uma esp cie de Eva ind gena que, como no G nesis, seduz Martim (equiparado a Ad o) n o propriamente com o fruto proibido, mas com o licor da jurema. A fuga e a persegui o dos amantes seriam os equivalentes da queda e da consequente expuls o do para so na narrativa b blica. Por associa o ao mito b blico, tamb m se poderia dizer que cai sobre Iracema o castigo do parto com dor, que marca o nascimento de Moacir, "filho do sofrimento". b) O novo redentor seria representado por Moacir, filho de Martim e Iracema, que, al m de ser o primeiro cearense, o primeiro mesti o, representando assim n o s o nascimento de um novo povo (o brasileiro), mas a possibilidade de uma uni o harm nica entre as duas ra as (a do colonizador e a do colonizado). Quest o 8 a) O rigoroso ascetismo diz respeito ao modo como Jo o Rom o, no seu del rio de enriquecer, enfrenta, com ardor e resigna o, o trabalho duro, a vida austera e as maiores priva es, abdicando do m nimo conforto. As formas de explora o v o desde a edifica o das casas do corti o (com o roubo dos materiais de constru o), o modo como explora os moradores e os trabalhadores da pedreira, obrigando-os a comprar na sua venda, onde s o extorquidos, at o roubo direto, como no epis dio do inc ndio, em que se apodera for a das garrafas cheias de dinheiro que Lib rio avaramente guardou por toda a vida. Isso sem falar na explora o de Bertoleza, referida no pr ximo item. b) A mulher-escrava Bertoleza, que acompanha a ascens o de Jo o Rom o como amante e como escrava (no papel tr plice de caixeiro, de criada e de amante ), ajudando-o a enriquecer s custas dos rendimentos obtidos com sua quitanda. enganada por ele, pois entrega-lhe os lucros de seu trabalho para comprar sua carta de alforria do antigo senhor. Rom o se apropria do dinheiro, apresenta-lhe uma carta de alforria falsa e, quando ela se torna um empecilho a suas pretens es de se casar com Zulmira, ele a denuncia como escrava foragida. Quando Rom o tenta entreg -la ao antigo dono, for ando seu retorno escravid o, Bertoleza foge pelo suic dio. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTA ESPERADA L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 9 a) A compara o incomoda sinha Vit ria n o s porque enfatiza, aos olhos do marido, a imagem desengon ada e mesmo rid cula da matuta desacostumada com o uso de cal ados (ainda mais de salto alto!), mas, sobretudo, porque traz a lembran a do papagaio que acompanhava a fam lia de retirantes em sua err ncia e que, logo no primeiro cap tulo do romance, fora sacrificado por ela para aliviar a fome de todos, inclusive da cachorra. A culpa pelo ato b rbaro (afinal o papagaio era como se fosse um dos seus, assim como a cachorra Baleia) torna o assunto uma esp cie de tabu entre todos, embora sua lembran a esteja sempre presente. b) O nome sugere algu m que vence, triunfa ou realiza seus ideais, exatamente o oposto da trajet ria e da condi o efetiva de sinha Vit ria. O excerto trata de demonstrar como tudo em sua vida resultou em fracasso. Nesse sentido, a cena do cuspe emblem tica de toda a trajet ria da personagem (e mesmo de toda sua fam lia), que vive na mis ria absoluta do retirante expulso pela seca, sem possibilidade de obter sequer alimento, trabalho e pouso certo, que dir a t o sonhada cama de couro, que, inclusive, aponta para o qu o pobres s o os pr prios desejos da personagem. A outra personagem que revela ironia no nome a cachorra Baleia, por sua magreza extrema e pelo fato de viver no sert o. Quest o 10 a) N o, a forma cl ssica, mas o tema e a linguagem s o bastante prosaicos. O t tulo do soneto sugere um assunto elevado, como se o eu l rico quisesse revelar seus sentimentos e pensamentos mais ntimos num n vel de linguagem e estilo condizentes, solenes. Mesmo a cena de abertura do eu caminhando pelos campos lembra os tradicionais poemas meditativos, em que o poeta se ocupa da contempla o da paisagem, entregando-se a altas ou sublimes reflex es em sintonia com seus sentimentos mais ntimos. No entanto, a intimidade que ele, por fim, revela ao leitor das mais banais: a cumplicidade da mijada (atente-se ao n vel vulgar dos termos) em comum numa festa de espuma que iguala o poeta (e o homem em geral) aos demais animais. Esse rebaixamento produz o humor presente no soneto. Nesse humor ou ironia est o tra o de modernidade do poema, que entra em disson ncia com a solenidade da forma cl ssica. Ainda em termos de linguagem, pode-se destacar como o eu, buscando enfatizar a beleza do cen rio natural, acaba recorrendo, tamb m de forma ir nica, a um v cio de linguagem: a redund ncia ou o pleonasmo em muito azul demais e o peito nu de fora que, embora empregado em uma situa o de fala mais informal, seria inaceit vel num texto escrito t o elaborado quanto um poema (ainda mais um soneto cl ssico!). b) Nos quartetos, essa identifica o preparada pelos gestos ou a es do eu l rico que lembram o comportamento t pico dos bois: ele segue, de peito nu, pelo pasto, agora mastigando capim (1 . estrofe) e desce no vau de um rio para beber a gua na fonte (2 . estrofe). J nos tercetos, essa identifica o se confirma pelo modo como vacas e bois olham sem ci me para o eu perto deles nos currais, pela pr pria cumplicidade da mijada em comum e, sobretudo, pelo emprego da 1 . pessoa do plural pelo eu l rico para se referir a ele e aos bois e vacas como sendo todos animais. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTA ESPERADA L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Quest o 11 a) Z Fernandes compara o encantamento de Jacinto com o que um homem sente diante de uma bela mulher que ainda n o lhe revelou seus defeitos. Tal compara o revela que o encantamento que Jacinto sentia pelas serras, causado afinal pelo t dio e pela saciedade que trouxera de Paris, o havia impedido at ent o de suspeitar que aquela beleza escondia uma chaga representada pela pobreza em que vivia uma boa parte da popula o daquela regi o. Revela tamb m que o ponto de vista do narrador Z Fernandes mais limitado que o de Jacinto, pois aquele j conhecia essa realidade, mas n o d mostras de se incomodar com ela, embora tenha em outras ocasi es se mostrado indignado com a pobreza em Paris. b) A descoberta da chaga provoca uma profunda mudan a em Jacinto. Ele deixa de ser apenas um rico propriet rio que desfruta das vantagens de seu nascimento e supera o t dio vital de que tinha sido acometido at ent o o nico respons vel por seu encantamento diante da serra pela a o social. Nesse sentido, a descoberta da pobreza mudou a atitude de Jacinto da contempla o passiva para a interven o ativa. Outra possibilidade argumentar que a transforma o de Jacinto n o t o radical quanto parece, e que, de certa forma, sua a o contra a pobreza n o se deve a sentimentos humanit rios, e sim a uma continua o de seu esteticismo a pobreza deve ser afastada n o porque causa sofrimentos, mas porque feia, perturba a frui o est tica da beleza natural da serra. Isso necessariamente limitaria o alcance de suas a es e denunciaria a presen a de uma vis o paternalista de sociedade no romance e o car ter messi nico de seu apregoado socialismo (o que seria confirmado pela profecia da transforma o de Jacinto em santo). Para a compreens o do romance, o epis dio importante por revelar que a oposi o cidade X serra, ou campo X cidade, ou Fran a X Portugal n o simplista, quer dizer, n o a idealiza o de um dos polos contra o outro. Se o culto da modernidade na vida parisiense de Jacinto era fr volo e superficial, se a vida moderna na capital francesa corre o tempo todo o risco da esterilidade, a descoberta da beleza e plenitude da vida nas serras n o esconde a necessidade de tir -las do atraso. Nesse sentido, a chaga serve de corretivo idealiza o igualmente fr vola da vida simples e na medida em que Jacinto n o deixar de introduzir algumas conquistas da civiliza o (como o telefone) em suas propriedades mostra que o romance se orienta pela busca do equil brio entre civiliza o e natureza, e n o pela oposi o entre elas. Quest o 12 a) O cap tulo estabelece um contraste com os demais do livro opondo a alegria e a despreocupa o do momento em que os capit es da areia brincam no carrossel luta pela sobreviv ncia que os ocupa ao longo de todo o romance. Nesse sentido, o capitulo lhes restitui a inf ncia roubada por preocupa es que deveriam ser apenas dos adultos. Elementos desse contraste s o a alegria da m sica em lugar da fome. O carinho da vida em fam lia nesse momento s o todos irm os em lugar da solid o. A cidade como um imenso brinquedo, e n o como o lugar da luta pela sobreviv ncia, cheio de perigos. Em resumo: a inoc ncia da inf ncia em lugar da consci ncia da vida adulta. b) Capit es da Areia um romance sobre a inf ncia abandonada. Em contraste com os demais cap tulos do livro, que acentuam a precocidade dos Capit es da Areia, este acentua o fato de ainda serem crian as. O ponto de vista do romance, portanto, o de que suas atitudes violentas s o decorrentes da car ncia de tudo o que caracterizaria uma inf ncia feliz eram todos sem carinho e sem conforto. No momento em que recebem o carinho e o conforto da m sica, esquecem o seu dia a dia violento, e mesmo os seus sonhos de triunfarem pela viol ncia como chefes de bando, cangaceiros ou de fugirem dela pela morte. A imagem da cidade, palco de suas a es violentas, ganhando a apar ncia de um grande brinquedo, um grande carrossel, est em conson ncia com a proposta de revolu o pol tica do romance, que respons vel por seu desfecho, afinal, esperan oso. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 13 a) Especia o alop trica ou geogr fica, que resultante da divis o de uma popula o em duas por uma barreira f sica ou geogr fica. b) A especia o poderia ser evidenciada a partir do isolamento reprodutivo como consequ ncia do isolamento geogr fico. O isolamento geogr fico pode tornar as duas popula es t o diferentes geneticamente que a troca de genes entre elas n o mais poss vel, constituindo-se, ent o, duas esp cies distintas. Quest o 14 a) I tecido vascular ou vasos condutores ou tecido condutor ou xilema e floema; II semente; III fruto ou flor e fruto. A fun o da estrutura representada por I condu o /transporte de seiva bruta e elaborada. b) A dupla fecunda o a uni o dos dois gametas masculinos produzidos pelas angiospermas, um com os n cleos polares ou c lula m dia e o outro com a oosfera ou gameta feminino. A partir da fus o de um dos gametas masculinos com a c lula m dia forma-se o endosperma 3n e a fus o de outro gameta com a oosfera resulta no zigoto 2n. Quest o 15 a) Em A a tend ncia de crescimento maior do que em C. Em A havia uma popula o pequena e bastante disponibilidade de alimento e espa o, j em C a popula o era maior e a quantidade de alimento e espa o era menor. b) O evento celular que leva variabilidade gen tica a recombina o (ou crossing-over ou permuta) entre cromossomos hom logos. Esse evento ocorre na meiose e consiste na troca de partes entre cromossomos hom logos, resultando em cromossomos diferentes daqueles parentais. Quest o 16 a) A: Ecossistemas terrestres (florestas, savanas, etc.) B: Ecossistemas marinhos. Na maioria dos ecossistemas terrestres, a biomassa do n vel inferior sempre maior que a dos n veis superiores, devido perda de energia de um n vel para o outro, causada pela respira o celular, que consome energia. Nos ecossistemas marinhos, os produtores s o algas unicelulares, que s o organismos de reprodu o muito mais r pida e tamb m com mais alta taxa de mortalidade do que os consumidores prim rios, os constituintes do zoopl ncton. Desta forma, num dado momento, a biomassa do zoopl ncton normalmente maior do que a do fitopl ncton. b) O SO2 reage com o vapor d gua existente na atmosfera, produzindo H2SO4 , que se dissolve na gua das nuvens e cai no solo juntamente com a chuva (chuva cida). Dessa forma, h uma acidifica o do solo, o que altera a solubilidade de v rios compostos nele presentes, prejudicando os produtores prim rios e afetando, assim, toda a cadeia alimentar do ecossistema. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 17 a) Figura A: qualquer grupo de artr pode (inseto, aracn deo, crust ceo) e nem toda; figura B: qualquer outro invertebrado (por feros, equinodermos, etc), pois os artr podes possuem exoesqueleto r gido, e o crescimento s ocorre durante o processo de muda. b) Insecta: corpo com cabe a, t rax e abd men; um par de antenas; tr s pares de pernas tor cicas nos adultos; respira o traqueal; presen a de asas (na grande maioria dos grupos); olhos compostos; partes bucais com um par de mand bulas (sem ap ndices) e um par de maxilas; segunda maxila transformada em l bio. Pernas formadas apenas pelo endopodito; excre o por t bulos de Malpighi. Aracn deos: corpo com cefalot rax e abd men; aus ncia de antenas; quatro pares de pernas cefalotor cicas nos adultos; respira o cut nea ou por filotraqu ias; olhos simples; partes bucais com quel ceras; um par de pedipalpos; pernas formadas apenas pelo endopodito. Crust ceos: cefalotorax e abd men; dois pares de maxilas; um par de mand bulas segmentadas, com palpos; pernas formadas por endopodito e exopodito; presen a de pernas (ap ndices) abdominais; respira o branquial nos adultos (em geral); excre o por gl ndula verde. Miri podos: corpo com cabe a e tronco; pernas nos segmentos do tronco; olhos compostos; partes bucais: 1 par de mand bulas, um par de maxilas, l bio; pernas formadas pelo endopodito. Quest o 18 a) Caracter sticas gerais dos moluscos: - corpo dividido em cabe a, p e saco visceral (ou massa visceral); - presen a de concha com manto; - presen a de r dula; - larva veliger (2o est gio larval, ap s a troc fora); - corpo mole; - presen a de p lio (manto). b) Peixes cartilaginosos t m br nquias que se abrem em fendas laterais, escamas placoides cobertas por esmalte semelhantes a um pequeno dente voltado para tr s. Peixes sseos: br nquias recobertas por um op rculo, pele com gl ndulas produtoras de muco, escamas achatadas. Cartilaginosos Op rculo ( sseo) ausente ou Br nquias se abrem em fendas laterais Bexiga natat ria (ves cula gasosa) ausente 5 a 7 fendas branquiais Fecunda o interna Boca ventral Cloaca Escamas placoides, de origem dermo epid rmica Excreta ureia Nadadeira caudal assim trica Respostas Esperadas 2 Fase sseos Op rculo ( sseo) presente ou Br nquias recobertas por op rculo (ou br nquias se abrem em c mara comum) Bexiga natat ria presente 4 fendas branquiais Fecunda o externa Boca anterior nus Escamas achatadas, de origem d rmica Excreta am nia Nadadeira caudal sim trica RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 19 a) Anf bios, peixes e r pteis t m varia o de temperatura semelhante ao gr fico A, enquanto aves e mam feros t m varia o de temperatura semelhante ao gr fico B. Justificativa: anf bios, peixes e r pteis t m sua temperatura corp rea semelhante do ambiente, enquanto aves e mam feros mant m sua pr pria temperatura, independentemente da temperatura ambiente. b) Os animais cuja temperatura corporal varia conforme o gr fico A procuram lugares mais frescos, na sombra, quando a temperatura ambiente se torna elevada (e lugares mais quentes, quando a temperatura estiver baixa). J os que se comportam conforme o gr fico B mant m sua temperatura corp rea por meio do calor gerado pelo pr prio metabolismo. Quest o 20 a) A= Estr geno; B=Progesterona. Com a implanta o no endom trio, os n veis dos dois horm nios sobem, devido produ o da gonadotrofina cori nica pelas vilosidades cori nicas, o que mant m o est mulo ao corpo amarelo para continuar produzindo os horm nios. Esses horm nios, a partir do quarto m s de gesta o, s o produzidos pela placenta. b) Fun es do endom trio: - implanta o do embri o. Outras fun es: nutri o do embri o e participa o na forma o da placenta. Fun o da musculatura lisa: - promover a contra o uterina durante o parto ou durante a menstrua o. Quest o 21 a) O n mero de cromossomos na c lula haploide do organismo em quest o 2 (n=2). Na an fase representada poss vel observar a separa o das crom tides irm s de 4 cromossomos. Sabendo que a c lula diploide apresenta 2 representantes de cada cromossomo, conclui-se que 2n igual a 4 e, portanto n=2. b) A c lula representada de um animal, pois as caracter sticas que podem ser observadas na figura s o: citocinese promovida por anel contr til (ou citocinese centr peta ou de fora para dentro ), presen a de centr olos, aus ncia de parede celular. Quest o 22 a) O gen tipo da cadela Bbee. A intera o g nica observada a epistasia (recessiva), ou seja, quando o alelo e estiver em homozigose (ee), independentemente da composi o do loco B, n o h pigmenta o dos pelos e a cor resultante dourada. b) O gen tipo do c o preto (pai) BbEe e o do filhote chocolate bbEe. J que tem pelagem chocolate, o filhote deve ser homozigoto para o alelo b (bb) e deve ter no m nimo um alelo E. Sabendo que sua m e tem gen tipo Bbee, conclui-se que ele heterozigoto para o loco E (Ee). A infer ncia da heterozigose nos locos B e E do c o preto em quest o decorre da observa o de que, sendo preto, esse c o obrigatoriamente tem pelo menos um alelo dominante em cada loco (B_E_) e, tendo um filhote marrom (bbEe) e quatro dourados (_ _ ee), ele portador de um alelo recessivo b e de um alelo recessivo e. Respostas Esperadas 2 Fase RESPOSTAS ESPERADAS CI NCIAS BIOL GICAS Quest o 23 a) H bito de vida parasit rio. A planta consegue sobreviver porque possui uma raiz do tipo haust rio, que penetra no floema, de onde retira os nutrientes org nicos. b) A clorofila absorve a energia luminosa. Com a absor o de energia luminosa ocorrer libera o de el trons para a cadeia transportadora de el trons, que ser o usados para a s ntese de ATP e para a forma o de NADPH. OU A clorofila absorve energia luminosa, que ser utilizada na fotofosforila o (s ntese de ATP) e na redu o do NADP a NADPH. Quest o 24 a) O caldo possibilita a produ o mais r pida de lcool porque rico em sacarose (dissacar deo), uma mol cula menor e mais simples que a celulose (polissacar deo), presente no baga o, e, portanto, mais f cil de ser degradada/hidrolisada em monossacar deos. b) Monocotiled neas Nervuras paralelas Flores tr meras 1 cotil done Folhas invaginantes Feixes vasculares dispersos no caule Sistema radicular fasciculado Fruto com 3 l culos Respostas Esperadas 2 Fase Eudicotiled neas Nervuras reticuladas Flores tetr meras ou pent meras 2 cotil dones Folhas pecioladas Feixes vasculares dispostos em nico c rculo Sistema radicular pivotante Frutos com 2 ou 5 lojas/l culos

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