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Cefet-SP Vestibular de 2006 - Superior - Conhecimentos gerais

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0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br CEFET Ensino Superior Resolu o, Rumo Vestibulares www.rumovestibulares.com.br (11) 3313 -2015 04/12/2005 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Considere o texto I para responder s quest es de n meros 01 a 11. TEXTO I CICLISMO: LAZER, ESPORTE E TECNOLOGIA Os primeiros relatos sobre bicicletas s o datados dentre os s culos XV e XVI, sob esbo o de um veloc pede projetado por Leonardo da Vinci (1451 - 1519). Projeto audacioso para a poca, constava de manivelas, pedais,rodas de madeira e engrenagens com transmiss o por correntes. As bicicletas e em geral todos os ve culos em movimento,devem manter um ajuste est vel de maneira a n o deixar cair ou provocar solavancos nos passageiros. Neste caso o equil brio governado por leis precisas que dizem respeito s condi es de equil brio dos corpos r gidos. Com a introdu o dos pneus com c mara, desenvolvidos por John Dunlop e pelos irm os Michelin, as bicicletas passam a apresentar melhor desempenho e maior conforto. Ap s sua ascens o, o mercado de bicicletas entra em crise nos anos de 1950. As motocicletas e os autom veis roubam a cena e tornam-se mais acess veis aos consumidores. Muitas das antigas f bricas que sobreviveram, hoje dividem o mercado com novos fabricantes e suas novas tecnologias. O ciclismo, tamb m chamado de o esporte do pedal, um dos esportes mais belos e emocionantes. N o simplesmente pela associa o entre homem e m quina; mas tamb m pelo preparo f sico, intelig ncia, arrojo e ra a necess rios aos atletas do pedal. (www.bicicletasantigas.com.br) Quest o 01 Num laborat rio de desenvolvimento de novas tecnologias foram realizados estudos da acelera o m dia de tr s diferentes bicicletas cujos resultados encontram-se relatados a seguir: a bicicleta A tem sua velocidade variada de v para 2 v num intervalo de tempo igual a t; a bicicleta B tem sua velocidade variada de v para 3 v num intervalo de tempo igual a 2 t; a bicicleta C tem sua velocidade variada de v para 5 v num intervalo de tempo igual a 5 t. Sendo respectivamente a1, a2 e a3 as acelera es das bicicletas A, B e C, pode-se afirmar que (A) a1 = a2 < a3. (B) a1 = a2 > a3. (C) a1 < a2 < a3. (D) a1 > a2 > a3. (E) a1 = a2 = a3. Resposta: Alternativa B A acelera o escalar m dia definida como: a= v t Ent o teremos: a1 = 2v v v = t o t a2 = 3v v v = 2t o t a3 = 5v v 4v v = = 0,8 t 5t 0 5t Assim, a1 = a2 > a3. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 02 Ao realizar uma curva esquerda, num plano horizontal, o ciclista inclina a bicicleta e o corpo para o interior da curva.Nesse instante, pelo menos tr s for as est o atuando sobre o conjunto ciclista + bicicleta. Dados: P - peso do sistema ciclista + bicicleta N- componente normal da for a de rea o do solo sobre a roda Fat- for a de atrito de escorregamento lateral do solo sobre a roda Resposta: Alternativa C Ao descrever uma curva, o sentido da for a de atrito o mesmo da inclina o (para dentro da curva), de forma a se obter uma resultante centr peta. A for a normal vertical para cima, pois o apoio horizontal. A figura que representa corretamente a dire o e o sentido dessa for as : Quest o 03 A bicicleta Freedom Montain Bike fabricada em a o carbono e alum nio, o que a torna extremamente leve, apresentando massa de 8,5 kg. uma nova op o de transporte para ir ao trabalho, s compras e tamb m para exerc cios e lazer. O gr fico mostra como varia a energia cin tica do conjunto ciclista e esta bicicleta em fun o do quadrado de sua velocidade. Da an lise do gr fico, pode-se determinar a massa do ciclista que, em kg, tem valor igual a (A) 85,0. (B) 72,5. (C) 60,0. (D) 51,5. (E) 43,5. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Resposta:Alternativa D A partir da an lise do gr fico, obtemos o par ordenado (25 m2/s2, 750J). A energia cin tica pode ser obtida atrav s da equa o: Ecin = F C 12 mv 2 Substituindo o par ordenado na equa o, teremos: Quest o 05 750 = 1 m25 2 m = 60kg Descontando a massa da bicicleta, que de 8,5 kg, obtemos: m = 60 8,5 m = 51,5 kg Quest o 04 Olhe sempre pelo espelho retrovisor e pelo espelho lateral antes de abrir a porta do seu carro, pois ela pode atingir um ciclista ou um motociclista desatento e provocar danos f sicos e materiais. Os espelhos laterais dos autom veis, das motos e bicicletas s o espelhos convexos que, em rela o a um objeto real, conjugam uma imagem (A) invertida e igual ao objeto. (B) invertida e maior do que o objeto. (C) direita e igual ao objeto. (D) direita e maior do que o objeto. (E) direita e menor do que o objeto. Revista: Alternativa E Nos espelhos esf ricos convexos, para objetos reais, a imagem sempre menor, virtual e direita, conforme ilustra a figura. A press o nos pneus de uma bicicleta determinada, dentre outros fatores, em fun o do peso do ciclista e do tipo de terreno a ser enfrentado. recomendado pelos fabricantes que n o se calibrem os pneus com menos de 35 psi. Em um dia de calor, temperatura de 27 C, um ciclista inicia seu passeio com os pneus submetidos m nima press o recomendada. No fim do passeio volta a medir a press o, obtendo 38 psi. Considerando-se que o volume dos pneus permaneceu constante e que o ar se comporta como um g s ideal, a temperatura no interior dos pneus no fim da viagem ser , em C, aproximadamente Dado: 1psi (pound per square inch) = 6896,6 Pa (A) 30. (B) 45. (C) 52. (D) 60. (E) 67. Resposta: Alternativa B As press es indicadas pelos man metros comuns s o as press es efetivas ou manom tricas. A press o absoluta (p) pode ser obtida por: p = p 0 + pefitiva , onde p0 a press o atmosf rica ao n vel do mar. (p0 = 1,0 105 Pa ) Assim: p1 = 100000 + 35 6896,6 p1 = 3,41 105 Pa p2 = 100000 + 38 6896,6 p2 = 5 3,62 10 Pa 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br 300K. A temperatura T1 = 27oC equivale a Pela Lei geral dos gases: p1 p2 = T1 T2 3,41 105 3,62 105 = T2 300 T2 = 318K = 45o C Coment rio Para a utiliza o da lei geral dos gases, tanto a temperatura quanto a press o devem ser absolutas. Por exemplo, um pneu aberto para a atmosfera teria marca o nula no man metro. Isso n o significaria que o n mero de mols dentro do pneu nulo, ou seja, n o mais v lida a propor o entre a press o e quantidade de part culas naquele volume. Portanto, n o considerar essa restri o nos levaria a uma conclus o diferente da correta. Como a press o atmosf rica local n o foi fornecida, o aluno poderia fazer erroneamente o c lculo sem as considera es aqui feitas, levando-o a assinalar a alternativa C (52oC). Quest o 06 A parte el trica de uma determinada bicicleta, l mpada do farol e lanternas, tem seu funcionamento garantido por meio de um d namo acoplado roda da bicicleta, e que basicamente constitu do por um m permanente e por bobinas. O processo de produ o de corrente el trica no d namo est baseado no movimento de rota o da roda que transferido para o eixo do d namo pelo contato de uma de suas extremidades com o pneu. O funcionamento do d namo ilustra um caso particular de uma das leis gerais do eletromagnetismo denominada lei de Faraday, segundo a qual (A) um campo el trico gerado numa regi o do espa o sempre que houver uma varia o temporal de um campo magn tico nessa regi o. (B) o sentido da corrente induzida em um circuito tal que se op e varia o de fluxo magn tico que a produziu. (C) quando duas cargas el tricas est o em movimento manifestam-se entre si duas for as perpendiculares denominadas eletrost tica e magn tica. (D) um trecho muito pequeno de um circuito, de comprimento l, estabelece em um ponto P, situado a uma dist ncia r de l, um campo magn tico B, de pequena intensidade. (E) o campo magn tico no interior de uma bobina vari vel,perpendicular ao eixo da mesma e orientado pelaregra da m o direita. Resposta: Alternativa A Segundo a Lei de Faraday-Newmann, a varia o do fluxo do campo magn tico em rela o ao tempo induz campo el trico. Se a regi o fixa, essa varia o de fluxo se obt m com uma varia o temporal do campo magn tico. Quest o 07 Alguns atletas, quando participam de corridas de bicicleta,apresentam problemas nas contra es musculares que s o descritos como sensa es de queima o e rigidez muscular. A explica o para esse fen meno que o exerc cio f sicoaumenta a produ o de cido l tico, e o ac mulo desse cido nos m sculos causa a sensa o de queima o. O cido l tico (A) uma subst ncia polar porque todas as suas liga ess o covalentes. (B) tem tomos de carbono assim trico e por isso apresenta tr s is meros ticos. (C) devido presen a da fun o lcool recebe o nome oficial de cido 2-hidropropan ico. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br (D) insol vel em gua e deposita-se nos m sculos, causando a sensa o de rigidez. (E) ioniza-se em solu o aquosa formando H3O+(aq), e essa a causa da sensa o de queima o. 100 mL de bebida 6,0 g de glicose 200 mL de bebida mglicose Resposta: Alternativa: sem resposta A equa o de combust o da glicose a seguinte: A estrutura do cido l tico (nome oficial: cido 2-hidr xi-propan ico) mostra que essa subst ncia molecular, polar, sol vel em gua (apresenta grupos - OH formadores de pontes de hidrog nio com a gua) e assim trica (apresenta carbono quiral). O cido l tico pode estar da conforma o D (dextr giro) e L (lev giro), que s o os seus dois is meros pticos. A alternativa E do gabarito oficial tamb m n o apresenta coer ncia, uma vez que o texto relaciona a sensa o de queima o nos m sculos com a concentra o de cido l tico, e n o com a sua ioniza o. A resposta divulgada pelo gabarito oficial a alternativa E. Quest o 08 A defici ncia de carboidratos durante o exerc cio f sico torna necess ria a oxida o de prote nas, liberando subst ncias t xicas que causam problemas aos atletas. Em competi es de ciclismo, os atletas devem consumir quantidades adequadas de carboidratos, diminuindo assim os riscos de utilizar massa muscular como fonte de energia. Durante uma corrida de bicicletas, um atleta ingeriu 200 mL/h de uma bebida esportiva contendo 6,0 g de glicose em cada 100 mL. Considerando-se a combust o total da glicose contida na bebida esportiva, a massa de gua produzida a cada hora pela combust o de: Dados: Massa molar (g/mol) H = 1; C = 12; O = 16 (A) 1,8 g. (B) 7,2 g. (C) 10,8 g. (D) 12,0 g. (E) 18,0 g. Resposta: Alternativa B 1 hora 200 mL de bebida esportiva mglicose = 12,0 g C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O 1 mol 6 mols (propor o em mols) 180 g 6 18 g (propor o em gramas) 12 g m gua m gua = 7,2 g Quest o 09 Um estudante bem-humorado desenhou a figura a seguir para representar uma bicicleta com estruturas relacionadas a subst ncias qu micas. Os grupos org nicos I e II, usados na representa o da bicicleta, s o radicais relacionados, respectivamente, s subst ncias (A) hexeno e ciclooctano. (B) hepteno e ciclooctano. (C) hexeno e cicloocteno. (D) hepteno e bicicloocteno. (E) trimetil penteno e cicloocteno. Resposta: Alternativa C Grupo I: C ou C C C C C C Radical relacionado ao metil-hexeno Grupo II Radicais relacionados ao cicloocteno. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 10 Durante uma competi o de ciclismo, um dos atletas apresentou sintomas de desidrata o e foi tratado com soro caseiro preparado pela completa dissolu o de por es de a car e de sal de cozinha (NaCl), em gua fervida. Considere que na prepara o de 500 mL de soro foram usados 0,585 g de sal. A concentra o de NaCl em mol/L no soro caseiro preparado pelos atletas de Dado: Massa molar NaCl (em g/mol): 58,5 (A) 1,1 X 10 3. (B) 1,2 X 102. (C) 2,0 X 10 2. (D) 2,0 X10 4. (E) 5,8 X 10 2. Resposta: Alternativa C A concentra o expressa em mol/L pode ser representada por : = m1 / (M1 V) Sendo: m1 a massa de sal dissolvido M1 a massa molar de NaCl V o volume da solu o expresso em litros. Assim, substituindo-se os termos da express o pelos valores fornecidos no enunciado, temos: = 0,585 / (58,5 0,5) = 0,02 mol/L, ou ainda expresso em nota o cientifica 2 10-2 mol/L Quest o 11 Em uma corrida de bicicleta, um dos atletas perdeu o equil brio e ca u sobre um galho de rvore quebrado e arranhou a coxa. Para desinfetar o ferimento utilizou gua oxigenada, H2O2. Essa subst ncia, pela a o de uma enzima do sangue, decomp ese rapidamente produzindo uma intensa efervesc ncia. A rea o de decomposi o pode ser descrita pela equa o: O volume de oxig nio, medido nas CNTP, liberado na decomposi o de 6,8 g de per xido de hidrog nio, Dados: Massa molar (em g/mol) H = 1; O = 16 (A) 1,12 L. (B) 2,24 L. (C) 11,2 L. (D) 16,0 L. (E) 22,4 L. Resposta: Alternativa B A propor o entre o per xido de hidrog nio (H2O2) e o g s oxig nio (O2) de 1:1/2 (ou ainda 1:2). Massa molar de H2O2 = 34g/mol Volume molar de um g s na CNTP = 22,4L/mol Assim: 2 mols de H2O2 1 mol de O2 (propor o em mols) 68 g de H2O2 de g s 6,8 g 22,4 Litros V V = 2,24L Considere o texto II para responder s quest es de n meros 12 a 17. TEXTO II CAMISA FRESQUINHA Novos trajes de compress o para atletas combinam fibras de lycra e de poliester para o controle da umidade do corpo quando em atividade f sica intensa. Os fabricantes est o produzindo fibras de poli ster, de alta tecnologia, com baixo conte do de umidade de 0,5% comparado aos 4% no nylon e aos 6 a 7% no algod o que secam mais rapidamente. O desafio agora o tecido suficientemente est vel para sobreviver ao suor e resistente m quina de lavar. (Mark Fischetti, Scientific American Brasil, nov/2003. Adaptado) 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 12 Numa competi o ou num passeio cicl stico imprescind vel, em dias de temperaturas elevadas, a utiliza o de roupas adequadas para proteger o corpo do calor e dos ventos quentes. A roupa, que est em contato direto com a pele, deve fabrica o de roupas, agasalhos e carpetes. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espa os em branco contidos no texto. (A) polares negativa carbono positiva (B) polares positiva oxig nio negativa (C) i nicos negativa carbono positiva (D) i nicos positiva carbono negativa (E) apolares positiva oxig nio negativa (A) facilitar a evapora o da umidade da pele e reduzir os efeitos da irradia o solar sobre o ciclista. (B) permitir a liquefa o da umidade da pele e diminuir a condu o t rmica. (C) reduzir a vaporiza o da umidade da pele e melhorar as correntes de convec o. (D) diminuir a evapora o da umidade da pele e facilitar a irradia o t rmica proveniente do Sol. (E) melhorar a evapora o da umidade da pele e manter o calor fora do corpo do ciclista. Resposta: Alternativa A. Resposta: Alternativa A. S o pol meros naturais: (A) polissacar deos, a cares e carboidratos. (B) prote nas, polissacar deos e poliisopreno. (C) cidos nucl icos, gomas e pept deos. (D) polissacar deos, polivinil e gomas. (E) prote nas, pept deos e enzimas. Roupas adequadas para proteger o corpo do calor e dos ventos quentes facilitam a evapora o da umidade da pele, contribuindo para a elimina o de calor do corpo do ciclista para o ambiente quente e seco, al m de proteg -lo dos efeitos da irradia o solar sobre a pele. Os grupos ster presentes em I s o polares, o tomo de oxig nio do grupo tem uma carga parcial negativa enquanto que o carbono tem uma carga parcial positiva. Isso ocorre porque as liga es presentes em I s o todas covalentes e o oxig nio mais eletronegativo que o carbono. Quest o 14 Resposta: Alternativa B. Quest o 13 A f rmula geral de um poli ster usado na ind stria t xtil est representada em I. As prote nas s o pol meros de amino cidos, os polissacar deos s o pol meros formados por mol culas de glicose e o poliisopreno um pol mero de isopreno, encontrado, por exemplo, na borracha natural. Quest o 15 Os grupos ster presentes em I s o ________, o tomo de oxig nio do grupo tem uma carga parcial ____enquanto que o ________ tem uma carga parcial ________ Essas cargas parciais, presentes em diversos grupos ster, atraem-se e isso permite que cadeias polim ricas vizinhas atraiam-se umas s outras, emparelhandose e dando origem a fibras muito resistentes que podem ser utilizadas na Os trajes de compress o utilizados pelos atletas durante as competi es s o respons veis diretamente por (A) diminuir a circula o perif rica. (B) diminuir a produ o de ATP. (C) diminuir a press o arterial. (D) aumentar o consumo de oxig nio. (E) aumentar a produ o de energia. Resposta: Alternativa A 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Os trajes de compress o utilizados pelos atletas durante as competi es diminuem a circula o perif rica, fazendo aumentar o aporte de sangue para os m sculos, melhorando, assim, o seu desempenho. Quest o 16 Algumas fibras sint ticas utilizadas na fabrica o de tecidos para atletas s o obtidas a partir de subprodutos do petr leo. A maior parte do petr leo existente no mundo formou-se h 400 milh es de anos a partir da decomposi o de seres vivos componentes do pl ncton e depositados em sedimentos no fundo do mar. Representa uma cadeia alimentar formada somente por organismos planct nicos: (A) bact rias protozo rio camar o. (B) cianobact rias dinoflagelados bact rias. (C) algas bact rias caranguejo. (D) bact rias protozo rios peixes. (E) algas protozo rios microcrust ceos. Resposta: Alternativa E Numa cadeia alimentar formada somente por organismos planct nicos, as algas constituem o n vel tr fico dos produtores, os protozo rios s o consumidores de primeira ordem e os microcrust ceos s o consumidores de segunda ordem. Quest o 17 Uma camisa que seja confeccionada metade em nylon e metade em poli ster de alta tecnologia em fibras, conforme indica a figura, ter conte do de umidade de (A) 1,25%. (B) 2,25%. (C) 3,25%. (D) 3,50%. (E) 4,50%. Resposta: Alternativa B. O conte do de umidade da camisa ser proporcional s porcentagens de cada fibra. Pode ser, portanto, calculado pela m dia ponderada: Umidade da camisa = (%nylon umidade do nylon) + (%poli ster umidade do poli ster) = (50%x0,5) + (50%x4) = 2,25%. Quest o 18 O cravo-da- ndia, obtido da planta Eugenia caryophillata,tem muitas aplica es. D um sabor especial em compotas emolhos, funciona como anti-s ptico para a boca; dilatador da papila gustativa, estimula o apetite, anest sico leve para as dores de dente e aromatizante. (Mansur Lutfi, Ci ncia e Hist ria, Discutindo Ci ncia. 2005) Sobre o eugenol, subst ncia presente no cravo-da- ndia e respons vel pelas suas propriedades, s o feitas as seguintes afirma es: I. O poder anest sico pode estar elacionado com o fato de o eugenol deprimir os receptores sensoriais envolvidos na percep o da dor. II. O poder anti-s ptico depende da a o aromatizante do eugenol. III. A a o das papilas gustativas estimuladas pelo eugenol deve incidir diretamente na mucosa do est mago, facilitando a digest o. Est correto o contido apenas em (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. Resposta: Alternativa: A O eugenol atua diretamente nos receptores sensoriais, produzindo um efeito anest sico local. O seu poder anti-s ptico n o depende do aroma, e a a o do eugenol sobre as papilas gustativas n o afeta diretamente a mucosa estomacal. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 19 Algumas doen as transmiss veis s o sazonais, pois determinados fatores ambientais e que afetam os seres vivos favorecem sua transmiss o. Apresenta essa caracter stica (A) a diabete, cuja incid ncia no inverno maior devido alimenta o rica em carboidratos. (B) a cisticercose, devido ao aumento de consumo de carne su na durante o ver o. (C) a dengue, que apresenta maior incid ncia no ver o, quando aumenta a infesta o do vetor. (D) o sarampo, cuja incid ncia maior no ver o, quando o agente transmissor est mais ativo. (E) o t tano, porque a quantidade de esporos espalhados juntamente com o p len das plantas aumenta durante a primavera. Resposta: Alternativa C Dengue uma doen a causada por v rus, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti contaminado, com grande prolifera o nas esta es chuvosas. Quest o 20 Para evitar os problemas descritos no texto, muitos produtos utilizam-se de conservantes, subst ncias qu micas cuja fun o inibir o crescimento de microrganismos. No entanto, o uso constante de certos conservantes pode selecionar microrganismos resistentes. Quando isso acontece, (A) os conservantes alteram o genoma dos microrganismos, conferindo-lhes essa resist ncia que transferida para a gera o seguinte. (B) os conservantes inibem a a o de certos componentes dos microrganismos e estimulam a a o de outros. (C) os microrganismos afetados, a cada gera o, produzem subst ncias que inibem a a o dos conservantes. (D) os microrganismos n o afetados pela a o do conservante tornam-se a popula o dominante numericamente no produto. (E) ocorre uma muta o dirigida pela sele o natural que preserva os microrganismos sens veis aos conservantes. Resposta: Alternativa D Considere o texto a seguir para responder s quest es de n meros 20 e 21 . Um produto livre de microrganismos que possam causar danos sa de humana constitui uma exig ncia crescente por parte dos consumidores e dos rg os respons veis pela vigil ncia sanit ria. As conseq ncias de um creme ou xampu contaminado recaem sobre o consumidor, que pode sofrer um dano sa de pelo fato de microrganismos como bact rias, fungos e leveduras, em sua pele ou cabelos, ficarem acima do normal. (Vera L cia Siqueira, Cuidados microbiol gicos em cosm ticos e produtos de higiene pessoal, in Informativo CRQ-IV. JulAgo 2005) O uso constante de certos conservantes em cremes ou xampus pode selecionar, ao longo do tempo, microrganismos resistentes a esses conservantes, que aumentam em n mero, tornando-se a popula o dominante. Quest o 21 Os microrganismos citados no texto pertencem (A) ao Reino Monera. (B) a dois reinos. (C) ao Reino Protista. (D) ao Reino dos Procariotos. (E) ao Reino dos Eucariotos. Resposta: Alternativa B Os microorganismos citados no texto pertencem a dois reinos: bact rias (Reino Monera), leveduras e outros fungos (Reino Fungi). 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 22 Segundo especialistas, os recordes recentes na diminui o da profundidade m dia dos rios do Amazonas est o ligados s queimadas e ao aquecimento da superf cie do oceano Atl ntico. O gr fico indica o impacto desses efeitos sobre as condi es do rio Madeira: Sabendo-se que 1 000 litros de gua ocupam um volume de 1 m , e adotando-se = 3,14, a medida do raio r do cilindro, em cm, (A) 20. (B) 25. (C) 40. (D) 45. (E) 50. Resposta: Alternativa E O volume de um cilindro dado por V = .r2.h, e 1.570 litros equivalem a 1,57m3. Ent o: 3,14 . r2. 2 = 1,57 r = 0,25 r = 0,5 m = 50 cm. No gr fico, os dois cilindros t m bases iguais. Se a altura do cilindro que representa o dado atual mede 1,5 cm, a altura do outro cilindro, em cm, igual a (A) 5,8. (B) 6,0. (C) 8,4. (D) 9,0. (E) 9,5. Quest o 24 A parte n o tracejada do gr fico mostra o pre o P de revenda de um ve culo (em milhares de reais) em fun o de t, que corresponde ao n mero de anos de vida desse ve culo: Resposta: Alternativa D Para calcularmos a altura do cilindro maior, basta montar a seguinte propor o: Quest o 23 A figura indica o tambor cil ndrico de um aquecedor solar com capacidade 1.570 litros: Se a figura geom trica descrita no gr fico uma par bola, com o eixo t tangenciando seu v rtice no ponto de abscissa t , o ve culo perder totalmente seu valor de revenda a partir de (A) 16 anos. (B) 18 anos. (C) 20 anos. (D) 22 anos. (E) 25 anos. Resposta: Alternativa C Toda fun o do 2 grau tem a par bola como o seu gr fico no plano. Analisando o gr fico, temos os pontos (0; 10) e (2; 8,1), que pertencem par bola e t o ponto que corresponde perda total de revenda do ve culo. Como t o v rtice da par bola e est tangenciando o eixo t, temos: P = at2 + bt + c 8,1 = 4a + 2b + 10 4a + 2b = -1,9 (I) 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br b2 4.a.c = 0 a = b2/40 (II) Substituindo a equa o II em I, temos a equa o b2 + 20b + 19 = 0 com ra zes b = 1 e b = -19. Substituindo essas ra zes em (II), temos a = 1/40 e a = 361/40. Com as coordenadas de t (-b/2a; 0), substituindo os valores, encontramos (20; 0), pois t >2. sen 30 = h / 20 = h/20 h = 10 m. Portanto, 10 + 1 = 11 m. Quest o 26 Em um piano bem afinado, a freq ncia de Quest o 25 Um menino empina uma pipa com uma linha totalmente esticada de 20 m. A figura representa o instante em que um raio solar incide sobre a pipa e projeta sua sombra sobre o solo. A reta que cont m o raio forma com o solo um ngulo de 75o com a representa o de um raio solar. cada nota vezes a freq ncia de uma nota abaixo dela. Adotando-se log 2 = 0,3, e utilizandose algum dado da tabela, correto dizer que o aumento percentual da freq ncia entre duas notas consecutivas de um piano afinado de (A) 1,1%. (B) 2,5%. (C) 5,9%. (D) 11,0%. (E) 25,0%. Utilizando-se as medidas indicadas na figura, correto afirmar que a altura da pipa em rela o ao solo, em metros, Resposta: Alternativa C Sendo f1 e f 2 as freq ncias entre notas consecutivas, de acordo com o enunciado temos: f 2 = f1.12 2 . Assim, o percentual ser de: P= f 2 f112 2 12 1 1 = = 2 log P = log 12 2 = log 2 = 0, 3 = 0, 025 f1 f1 12 12 Pela tabela temos: log (1, 059 ) = 0, 025 Ent o log P = log (1, 059 ) P = 1, 059 = 105, 9% Resposta: Alternativa A Como tri ngulo da figura is sceles, o ngulo entre a linha da pipa e a horizontal 30 . A altura desejada ser a altura do tri ngulo mais 1 m (em rela o ao solo). Para calcular h, basta utilizar seno de 30 : Logo, o aumento percentual foi de 105,9% 100% = 5,9% 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 27 Recentemente, o Supremo Tribunal de Justi a Desportiva decidiu remarcar 11 partidas do campeonato brasileiro de futebol em virtude da suspeita de fraude nos resultados. Admitindo-se chances iguais de vit ria (3 pontos), empate (1 ponto) ou derrota (0 ponto) para cada um dos times nas partidas remarcadas, a probabilidade de que as 11 partidas remarcadas tenham distribui o de pontos diferente da que havia ocorrido nos 11 jogos disputados anteriormente Se o centro da lente est alinhado com B e B , e se CC =21 cm e 5.BC=2.B C , a dist ncia AC , em cm, (A) 4,8. (B) 6,0. (C) 8,4. (D) 15,0. (E) 16,2. Resposta: Alternativa D Pela semelhan a de tri ngulos e pelos dados colocados na quest o, encontramos a seguinte raz o de semelhan a: BC / B C = 2/5 Como CC = 21 cm, ent o CA + AC = 21 cm, e CA / AC = 2/5, temos AC =15 cm. Quest o 29 Resposta: Alternativa E Numa partida de futebol, podemos ter as seguintes combina es (3; 0), (0; 3) e (1; 1), onde os n meros indicados representam os pontos adquiridos pelo time A e B, respectivamente. Portanto, se no jogo original uma dessas tr s combina es j foi utilizada, sobraram 2/3. Como s o 11 jogos, temos (2/3)11. Na figura, a circunfer ncia representa o alcance m ximo das ondas de uma r dio emitidas a partir do ponto C, e a reta r, perpendicular ao eixo x, representa uma estrada. Quest o 28 A figura representa a forma o da imagem de um objeto pormeio de uma lente delgada de centro A: O comprimento do trecho PQ da estrada que recebe o sinal da r dio, na unidade de medida dos dados, igual a 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br 20X + 30Y + 30Z = 180 30X + 20Y + 50Z = 230 5X + 4Y + 2Z = 27 Chegando em X = 3 litros; Y = 2 litros e Z = 2 litros. Logo, temos 7 litros no total. Quest o 31 Observe o padr o num rico dos algarismos das unidades das pot ncias de 7: Resposta:Alternativa A A equa o da circunfer ncia dada por ( x 8 )2 + ( y 6 )2 = 16. O segmento PQ est contido na reta x = 10. Ent o, substituindo x = 10 na equa o da circunfer ncia, encontramos os valores das ordenadas de P e Q: ( 10 8 )2 + ( y 6 )2 = 16 yP = 2 3 + 6 e yQ = 2 3 6 Logo, a dist ncia entre P e Q ser yP yQ = 4 3. Quest o 30 A tabela indica a quantidade de c lcio e de ferro por litro nos sucos A, B e C, al m do pre o de cada suco. 70 = 1 71 = 7 72 = 49 73 = 343 74 = 2 401 75 = 16 807 76 = 117 649 . . . Utilizando-se o padr o identificado, correto dizer que o algarismo das unidades de 77 000 7 (A) 6. (B) 4. (C) 3. (D) 2. (E) 0. Resposta: Alternativa B Observando a seq ncia, A nica combina o dos tr s sucos que custa R$ 27,00 e tem, no total, 180 mg de c lcio e 230 mg de ferro, corresponde aum volume total de suco, em litros, igual a (A) 6. (B) 7. (C) 8. (D) 9. (E) 10. Resposta: Alternativa B Sejam X, Y e Z as quantidades, em litros, dos sucos A, B e C, respectivamente. Ent o, temos que resolver o sistema: 70 = 1 71 = 7 72 = 49 73 = 343 74 = 2401 75 = 16 807 76 = 117 649 constatamos que existem 4 algarismos distintos e seq enciais que determinam o ltimo algarismo de cada pot ncia (1, 7, 9 e 3), que, por sua vez, est o associados ao resto da divis o de cada expoente do algarismo 7 por 4. Resto 0 com final 1, resto 1 com final 7, resto 2 com final 9 e resto 3 com final 3. Logo o n mero 77000 7, temos 7000/4 resto 0, logo associado ao final 1. Um n mero maior que 76 com final 1 menos o n mero 7, teremos um n mero com final 4. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 32 No papiro de Rhind, um antigo texto matem tico eg pcio que data de 1650 a.C., em v rios dos problemas citados a rea de um c rculo tomada como sendo igual rea de um quadrado cujo lado igual a 8/9 do di metro do c rculo. De acordo com essa informa o, o valor assumido pelos eg pcios antigos para , com duas casas de aproxima o, (A) 3,12. (B) 3,13. (C) 3,15. (D) 3,16. (E) 3,17. Resposta: Alternativa D A rea de uma circunfer ncia dada por A = .r2, e a de um quadrado dada por A= L2. Logo, se a rea da circunfer ncia dada pela rea de um quadrado de lado (8/9).2r, temos: r2 = (8/9)2.(2r)2 =(64/81).4 3, 16. Leia o texto, para responder s quest es de n meros 33 a 38. Talhado para as grandezas, Pr a crescer, criar, subir, O Novo Mundo nos m sculos Sente a seiva do porvir. Estatu rio de colossos Cansado doutros esbo os Disse um dia Jeov : Vai, Colombo, abre a cortina Da minha eterna oficina... Tira a Am rica de l . Molhado inda do dil vio, Qual Trit o descomunal, O continente desperta No concerto universal. Dos oceanos em tropa Um traz-lhe as artes da Europa, Outro as bagas do Ceil o... E os Andes petrificados, Como bra os levantados, Lhe apontam para a amplid o. (Castro Alves, trecho de O Livro e a Am rica) Quest o 33 O Novo Mundo nos m sculos / Sente a seiva do porvir. Assinale a alternativa em que os termos em destaque exercem a mesma fun o sint tica dos destacados nos versos, na ordem em que se encontram. (A) Cansado doutros esbo os / Disse um dia Jeov . (B) Vai, Colombo, abre a cortina. (C) Um traz-lhe as artes da Europa. (D) E os Andes petrificados / Lhe apontam para a amplid o. (E) O continente desperta / No concerto universal. Resposta: Alternativa C No per odo Um traz-lhe as artes da Europa , os termos em destaque s o, respectivamente, sujeito e objeto direto, como ocorre em O Novo Mundo nos m sculos/sente a seiva do porvir . Nesse caso, a ordem dos termos da ora o est indireta (hip rbato). Na ordem direta, temos: A seiva do porvir sente o Novo Mundo nos m sculos . Quest o 34 S o caracter sticas da po tica de Castro Alves: (A) ret rica nobre e moralizante, em estilo contido; prosa sat rica de car ter did tico. (B) elogio do cio com dignidade; valoriza o do mundo natural, em versos intimistas. (C) ado o de tem tica libert ria e progressista; linguagem eloq ente e sele o de imagens grandiosas. (D) tratamento cr tico do real, em jogos de palavras que privilegiam a ironia; concentra o do olhar em temas locais. (E) prosa de intuitos sociais e pol ticos; poesia amorosa de car ter idealizante e marcada de moralismo. Resposta: Alternativa C Castro Alves pertence terceira gera o do Romantismo brasileiro, denominada Condoreirismo, que se caracteriza pela 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br eloq ncia, por imagens grandiosas, com met foras ousadas. Quest o 35 Disse um dia Jeov : Vai, Colombo, abre a cortina Da minha eterna oficina... Tira a Am rica de l . Observando a transposi o de discurso direto para indireto, assinale a alternativa que d seq ncia correta frase. Disse um dia Jeov a Colombo que (A) este fosse, abrisse a cortina da eterna oficina daquele, tirasse a Am rica daquele lugar. (B) ele fosse abrir a cortina da eterna oficina dele, que tire a Am rica dali. (C) este v abrir a cortina de sua eterna oficina, que tire a Am rica de l . (D) ele fosse, que abra a cortina da eterna oficina do mesmo, que tire a Am rica desse lugar. (E) o mesmo v , que abra a cortina da sua eterna oficina, tirando a Am rica deste lugar. Resposta: Alternativa A O discurso indireto expressa os coment rios do narrador acerca de atos, falas e pensamentos das personagens. Dessa forma, as circunst ncias de tempo e de lugar passam a apresentar maior distanciamento em rela o ao que ocorre no discurso direto, tal como observado na op o A. Quest o 36 O poema de Castro Alves faz refer ncias chegada dos europeus na Am rica. Nesse Novo Mundo , ndios e europeus descobriram-se. Para uma reflex o sobre essa descoberta, analise os textos a seguir: Com tiros de arcabuz, golpes de espada e sopros de peste, avan avam os implac veis e escassos conquistadores da Am rica. o que contam as vozes dos vencidos. (Eduardo Galeano) O descobrimento das jazidas de ouro e prata da Am rica, a cruzada de exterm nio, escraviza o e sepultamento nas minas da popula o abor gene, a convers o do continente africano em local de ca a de escravos negros s o feitos que assinalaram os alvores da era de produ o capitalista. (Karl Marx) (In: Eduardo Galeano. As Veias abertas da Am rica Latina) A partir do conhecimento hist rico e dos textos, pode-se afirmar que a coloniza o do Novo Mundo baseou-se, dentre outros fatores, na (A) subordina o de povos de regi es conquistadas com o objetivo de obter lucros e dinamizar a acumula o primitiva de capital. (B) socializa o das riquezas, forma que o Velho Mundo encontrou para retribuir a solidariedade dos povos origin rios da Am rica. (C) domina o de reas onde os europeus pudessem escoar o excedente populacional e garantir o mercado consumidor de seus manufaturados. (D) difus o de valores sociais e culturais europeus, cujo significado maior consistiu na preserva o f sica e moral dos ndios e negros. (E) explora o econ mica dos servos da gleba com o intuito de beneficiar tanto senhores feudais como setores da nobreza de toga. Resposta: Alternativa A Nas col nias de explora o, fazia-se todo o necess rio para dominar as na es que ali habitavam. Objetivava-se extrair o m ximo destas regi es, metais preciosos ou qualquer outro produto que os possibilitasse enriquecer. O homem europeu desbravou o Novo Mundo utilizando como ferramenta de conquista os arcabuzes, as espadas e outras t cnicas que intencionalmente ou n o, tinham grande efic cia. Como exemplo merece destaque a contamina o das popula es dessas regi es com v rus e bact rias (gripes e doen as para os quais os habitantes n o possu am anticorpos) que levaram centenas e milhares a morte. Nas outras regi es buscou-se m o-de-obra escrava vendida para o Mundo Novo , 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br empregada nas grandes planta es ou em qualquer outro afazer. As riquezas geradas serviram ao capitalismo no seu est gio inicial, ocasionando acumula o primitiva de capital. Quest o 37 Castro Alves, referindo-se ao continente americano, diz que talhado para as grandezas (...) o continente desperta. Reflita sobre a afirma o e observe a tabela a seguir. Sobre a Am rica Latina, pode-se afirmar que (A) seu fraco crescimento econ mico est relacionado s grandes diferen as geogr ficas encontradas no continente, fato que dificulta, inclusive, uma maior integra o regional. (B) o baixo crescimento econ mico latinoamericano, segundo a teoria malthusiana, est relacionado ao forte crescimento demogr fico na maioria dos pa ses. (C) as car ncias de infra-estrutura e de m o-de-obra especializada t m sido apontadas como alguns dos indicadores do fraco desempenho econ mico do continente. (D) o fato de o continente ter iniciado o processo de industrializa o substituindo importa es tem dificultado seu crescimento econ mico neste per odo de globaliza o. (E) a hesita o dos pa ses latinoamericanos em assumir pol ticas neoliberais tem afastado os investimentos internacionais da rea que se marginaliza no processo de globaliza o. Resposta: Alternativa C S o not rias as car ncias de infraestrutura, como de transportes, portu ria e armazenamento de produtos, mesmo em pa ses de maior desenvolvimento na regi o, como Brasil, Argentina, M xico, por exemplo. O mesmo pode ser dito no plano da educa o, a qual apresenta bons ndices apenas em pa ses como Chile, Uruguai e Argentina. Nos demais pa ses da regi o, incluindo o Brasil, verificam-se resultados ex guos, que levam baixa especializa o de m o-de-obra. Quest o 38 E os Andes petrificados como bra os levantados...representam uma verdadeira muralha no oeste da Am rica do Sul. Sobre a Cordilheira dos Andes, s o feitas as afirma es a seguir: I. Ergueram-se na era Cenoz ica, a partir da movimenta o das placas tect nicas, e por isso representam a forma de relevo mais recente do continente; constituem-se em uma regi o de forte instabilidade, sujeita a terremotos e vulcanismo. II. Exercem forte influ ncia sobre os climas regionais, pois representam um dos fatores do aparecimento do clima des rtico no Atacama. III. A constitui o geol gica da regi o andina possibilitou o aparecimento de grandes reservas de cobre, ouro e prata. IV. Representam uma rea anecum nica encravada na por o central do continente. Est correto somente o que se afirma em (A) I e II. (B) I, II e III. (C) I e III. (D) II, III e IV. (E) III e IV. Resposta: Alternativa B A Cordilheira dos Andes, dobramento moderno da Era Cenoz ica, funciona como um obst culo que dificulta a circula o de massas de ar mido provindas tanto do Pac fico como do Atl ntico, tornando rido o clima do norte do Chile (deserto de Atacama). A forma o geol gica recente explica a grande altitude da regi o em raz o do menor desgaste sofrido (intemperismo). 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Observe a charge, para responder s quest es de n meros 39 a 43. Nessa charge, (A) o cartaz contra o hamb rguer est descontextualizado, j que o conte do da charge eminentemente pol tico. (B) est impl cito um ju zo de valor negativo sobre o capitalismo no Brasil, como base do efeito de sentido de humor. (C) h uma cr tica velada ao comunismo, a qual nasce da compara o com o capitalismo. (D) o efeito de sentido de negar o capitalismo paradoxal, por firmar-se na revaloriza o de outra ideologia. (E) existe a inten o de neutralizar id ias conflitantes, gra as ao emprego da fun o apelativa da linguagem. (A) Os socialistas t m como objetivos: a forma o do proletariado em classe, a liquida o do dom nio da burguesia, a aboli o da propriedade burguesa e a conquista do poder pol tico pelo proletariado. (B) Os comunistas declaram abertamente que seus fins podem ser atingidos com a equipara o das condi es pol ticas, econ micas e sociais do proletariado urbano e da burguesia industrial. (C) Os comunistas pretendem humanizar o capitalismo por meio da realiza o da reforma agr ria, considerada nica forma de estabelecer a igualdade e a fraternidade entre burguesia e proletariado. (D) Os socialistas cient ficos pretendem realizar uma reforma na estrutura do sistema capitalista, visando permitir aos trabalhadores a participa o nos lucros e nas decis es das empresas. (E) Comunistas e socialistas buscam desenvolver organiza es cooperativas, visando produ o de manufaturados a pre os reduzidos e, dessa forma, competi o com os produtos da burguesia. Resposta: Alternativa B Resposta: Alternativa A A charge apresenta uma manifesta o p blica de pessoas insatisfeitas com as reformas pol ticas na R ssia. Elas reivindicam, conforme as inscri es nos cartazes, a volta do comunismo e de seus l deres. A cena ganha o sentido de cr tica ao capitalismo no Brasil, com base nas declara es de um manifestante a um rep rter. Com o fim do socialismo e a derrocada da Uni o Sovi tica (URSS), uma parcela da sociedade russa, saudosista, manteve sua postura pol tica de defender a continuidade do comunismo, tendo em vista a desigualdade social que resulta do capitalismo. A ideologia comunista baseiase no fato de que o socialismo real estabelece o poder pol tico para o proletariado, o fim da burguesia e a elimina o da propriedade privada. Quest o 39 Quest o 40 O chargista expressa o ideal de parte da popula o russa, no per odo ap s queda do socialismo real. Identifique as afirma es que contenham propostas de acordo com as reivindica es dos manifestantes. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 41 O chargista faz rela es entre a sociedade russa e a sociedade brasileira. Na charge, ele transmite uma concep o (A) desfavor vel manifesta o pelo retorno do comunismo no mundo, por acreditar que a globaliza o contribuiu para a vit ria do capitalismo no Brasil. (B) de que o est gio de desenvolvimento econ mico, pol tico e social do povo brasileiro mais elevado do que o da sociedade russa. (C) de que os russos decidiram optar pelo retorno ao capitalismo quando tiveram conhecimento sobre a realidade social brasileira. (D) de que setores da sociedade russa, ao conhecerem a realidade de muitos pa ses capitalistas, optaram pela defesa do ideal socialista. (E) de que as condi es de cada pa s n o podem ser comparadas, dadas as significativas diferen as culturais e de localiza o. Resposta: Alternativa D A resposta a essa quest o encontra justificativa no coment rio feito quest o 39. Quest o 42 Queremos o comunismo de novo...chega de hamburger. Observe que a charge foi feita em 1992, e os slogans retratavam um momento especial da R ssia. Assinale a alternativa que apresenta caracter sticas pol ticas e geoecon micas desse momento. (A) Ap s a desintegra o da Uni o Sovi tica, a R ssia viveu um momento conturbado, pois ao mesmo tempo em que lutava para manter a hegemonia pol tica sobre as novas rep blicas tamb m cuidava de problemas internos como a infla o, o desemprego e a corrup o. (B) Com o fim da Uni o Sovi tica, a R ssia perdeu as suas maiores reservas de minerais e de petr leo, al m de afastar-se da China, seu principal aliado pol tico; no exterior, precisava conter os movimentos separatistas na Ucr nia e na Let nia. (C) O t rmino da Guerra Fria representou para a R ssia o fim de sua hegemonia sobre a Europa Oriental, o que trouxe como conseq ncia um per odo de desestabiliza o econ mica, pois as mat rias-primas utilizadas em suas ind strias eram origin rias dos pa ses da Cortina de Ferro. (D) Durante toda a d cada de 1980, a R ssia freou o processo de globaliza o, sobretudo porque pretendia manter a coes o tnica e cultural do pa s; chega de hamb rger retrata bem a defesa desses objetivos que ainda permanecem no conjunto da popula o. (E) A instala o do novo Estado russo gerou uma onda de prosperidade que tornou o pa s um dos mais procurados pelos investidores da Europa Ocidental: internamente, os grupos dissidentes tentavam fechar novamente a economia e voltar ao sistema socialista. Resposta: Alternativa A Considerando-se a situa o ent o vivida pela R ssia, na poca em que foi feita a charge, 1992, um ano ap s a dissolu o da Uni o Sovi tica (URSS), bem como aquilo que retrata a charge, a alternativa A a mais adequada, pois fala da crise econ mica que causava a insatisfa o ali representada, al m de se referir luta que a ex-pot ncia travava para salvar sua predomin ncia pol tica regional. Quest o 43 A refer ncia jocosa feita pelo russo ao capitalismo no Brasil deve-se, dentre outros fatores, (A) legisla o trabalhista proposta pelo Estado, que imp e altos custos aos empregadores. (B) aos baixos indicadores sociais, fortemente associados m distribui o da renda. (C) ao distanciamento econ mico do Brasil em rela o s outras na es emergentes. (D) sens vel redu o das importa es, o que demonstra a estagna o da economia. (E) pequena poupan a interna que dificulta a implanta o de uma economia planificada. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Resposta: Alternativa B O tom jocoso da refer ncia feita na charge ao capitalismo brasileiro se refere, sem sombra de d vida, aos baixos indicadores sociais, como o IDH, que registra Brasil na 63 coloca o, atr s de pa ses como a Col mbia, por exemplo, e que se somam aos p ssimos indicadores de distribui o de renda, como um dos piores casos mundiais. Leia o texto, para responder s quest es de n meros 44 a 46. TEXTO III [ ] O sert o o homizio*. Quem lhe rompe as trilhas, ao divisar beira da estrada a cruz sobre a cova do assassinado, n o indaga do crime. Tira o chap u, e passa. [ ] Canudos tinha muito apropriadamente, em roda, uma cercadura de montanhas. Era um par ntese; era um hiato; era um v cuo. N o existia. Transposto aquele cord o de serras, ningu m mais pecava. [ ] Descidas as vertentes, em que se entalava aquela furna enorme, podia representar-se l dentro, obscuramente, um drama sanguinolento da Idade das cavernas. O cen rio era sugestivo. Os atores, de um e de outro lado, negros, caboclos, brancos e amarelos, traziam, intacta, nas faces, a caracteriza o indel vel e multiforme das ra as e s podiam unificar-se sobre a base comum dos instintos inferiores e maus. (Euclides da Cunha, Os sert es. Texto editado.) *Homizio: homic dio Quest o 44 O sert o o homizio. Quem lhe rompe as trilhas, ao divisar beira da estrada a cruz sobre a cova do assassinado, n o indaga do crime. A fun o do pronome lhe no contexto (A) substituir a palavra sert o, com sentido de ao sert o, a ele, evitando a repeti o daquela palavra. (B) constituir a rela o de posse entre as palavras trilhas e sert o, equivalendo a as trilhas do sert o. (C) estabelecer a refer ncia do pronome quem, indicando que este est vinculado, pelo sentido, palavra sert o. (D) introduzir a no o de pessoa, que faz parte da reg ncia do verbo romper: quem rompe, rompe alguma coisa para algu m. (E) informar o agente da a o verbal expressa em romper, considerando-se que o verbo est na voz ativa. Resposta: Alternativa B O pronome lhe no per odo do enunciado tem valor possessivo. Quest o 45 Considere o gr fico. POPULA O DE CANUDOS (ESTIMATIVAS) (Yara Bandeira de Atayde. As Origens do povo do Bom Jesus Conselheiro) A partir do conhecimento hist rico, do texto de Euclides da Cunha e do gr fico, identifique as afirma es que contenham justificativas corretas sobre a evolu o dos dados do gr fico. I. O trabalho em muitas fazendas estava desorganizado porque parte das fam lias estava sempre pronta para seguir o Conselheiro; alguns pequenos propriet rios tamb m vendiam seus bens e partiam para Canudos. II. Corriam para Canudos os descontentes, os que se julgavam inseguros: artes os, vaqueiros, emigrantes, ex-escravos e numerosos camponeses inconformados com a pobreza e o desamparo. III. Os jagun os de v rias regi es do pa s, atra dos pelas prega es de Conselheiro, chegavam em bandos a Canudos e, como n o possu ssem aptid es para as atividades agropecu rias, viviam do saque praticado nas fazendas vizinhas. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br IV. Os grandes fazendeiros davam abrigo s tropas do governo na sua marcha sobre Canudos e forneciam-lhes animais de carga para seu abastecimento, gado e cereais para sua alimenta o e prote o. correto apenas o que se apresenta em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Resposta: Alternativa A A cidade de Belo Monte, fundada por Antonio Mendes Maciel (Ant nio Conselheiro), s margens do Rio Vaza Barris, posteriormente conhecida como Canudos, constituiu-se num fen meno social que revelou a situa o do homem do campo no Nordeste. A caracter stica b sica do povoamento que se formou na localidade foi a vida religiosa em torno de Ant nio Conselheiro. Em raz o da grande explora o dos propriet rios de terra, a popula o acorria para Canudos em busca de ref gio e de uma vida digna com trabalho e respeito. O poder pol tico religioso concentrava-se na pessoa de Ant nio Conselheiro, que administrava a cidade e era respeitado pela sua vida de penitente. Essa comunidade n o s atraia os empregados do campo, como tamb m pessoas de outras profiss es, que se interessavam pela vida comunit ria que ali se oferecia. A fuga da m o-de-obra, como tamb m a perda de fi is por parte da igreja foram os verdadeiros motivos da destrui o de Canudos pelo governo federal, tendo como pretexto, para tal a o de barb rie, a acusa o de que Ant nio Conselheiro pretendia a volta da Monarquia. Quest o 46 Canudos tinha muito apropriadamente, em roda, uma cercadura de montanhas. Observe o mapa com a localiza o da rea descrita por Euclides da Cunha. (N. Piletti Hist ria do Brasil. S o Paulo: tica, 1996) Assinale a alternativa que apresenta caracter sticas geogr ficas da rea onde se situava Canudos. (A) Formada por estrutura sedimentar recente, parte do Planalto da Borborema; o clima tropical semi- mido e a vegeta o, de cerrado. (B) Apresenta estrutura cristalina, faz parte dos Planaltos e Serras do Atl ntico Nordeste; o clima tropical t pico e a vegeta o de cerrados. (C) Formada por rochas cristalinas, faz parte da Depress o Sertaneja; o clima semi- rido e a vegeta o de caatinga. (D) Apresenta estrutura sedimentar recente, faz parte da Depress o Diamantina; o clima tropical t pico e a vegeta o de caatinga. (E) Formada por rochas sedimentares, faz parte dos Planaltos e chapadas nordestinas; o clima tropical semi- mido e a vegeta o de caatinga. Resposta: Alternativa C De fato, a por o oriental do sert o nordestino, como indicado no mapa, tem predominantemente a presen a de rochas cristalinas no seu embasamento geol gico, com ocorr ncia de clima semi- rido e cobertura vegetal de caatinga, embora a hachura do mapa se aproxime da regi o litor nea, de clima tropical mido e vegeta o florestal, o que imprime uma certa dificuldade na resolu o da quest o. Leia o texto, para responder s quest es de n meros 47 a 52. O levante do 3. Regimento e a revolu o de Natal haviam desencadeado uma persegui o feroz. Tudo se desarticulava, 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br sombrio pessimismo de viver numa b rbara col nia alem . Pior: numa col nia italiana. Mussolini era um grande homem, e escritores nacionais celebravam nas folhas as virtudes do leo de r cino. A literatura fugia da terra, andava num ambiente de sonho e loucura, convencional, copiava figurinos estranhos, exibia mamulengos que os leitores recebiam com bocejos e indiv duos sagazes elogiavam demais. O romance abandonava o palavr o e adquiria boas maneiras, tentava comover as datil grafas e as mocinhas das casas de quatro mil e quatrocentos. Uma beatice exagerada queimava incenso defumando letras e artes corrompidas e a cr tica policial farejava quadros e poemas, entrava nas escolas, denunciava extremismos. Um professor era chamado delegacia: Esse neg cio de africanismo conversa. O senhor quer inimizar os pretos com a autoridade constitu da . O Congresso apavorava-se, largava bambo as leis de arrocho e viv amos de fato numa ditadura sem freio. Esmorecida a resist ncia, dissolvidos os ltimos com cios, mortos ou torturados oper rios e pequeno-burgueses comprometidos, escritores e jornalistas a desdizer-se, a gaguejar, todas as poltronices a inclinar-se para a direita, quase nada poder amos fazer perdidos na multid o de carneiros. (Graciliano Ramos, Mem rias do c rcere.) Quest o 47 Considere as seguintes afirma es sobre o texto. I. O narrador marca sua presen a no texto e exp e seus ju zos valendo-se principalmente do recurso a figuras de linguagem, como a ironia e a met fora. II. Entre os temas presentes, est a cr tica s solu es adotadas pela arte, constrangida e intimidada pela for a da ditadura. III. Na frase Mussolini era um grande homem identifica-se a presen a de uma voz de fora, que o narrador traz narrativa, e que destoa de sua pr pria voz, vista das id ias que ele exp e no restante do texto. IV. compat vel com o tema do poder ditatorial a adjetiva o empregada nas seguintes frases: persegui o feroz; sombrio pessimismo; b rbara col nia alem . Est o corretas as afirma es (A) I e III, apenas. (B) I, II e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II, III e IV apenas. (E) I, II, III e IV. Resposta: Alternativa E As assertivas de I a IV est o corretas e encontram-se justificadas no texto. Nele encontramos met foras como b rbara col nia alem e ironia como as virtudes do leo de r cino ou, ainda, a ironia habilmente constru da por Mussolini era um grande homem , uma afirma o que destoa da id ia central do texto, como se houvesse a intromiss o de uma voz narrativa estranha. No trecho compreendido entre (...) A literatura fugia da terra e (...) denunciava extremismos o autor comenta a dilui o sofrida pela literatura e outras artes, afinadas beatice e ao poder ditatorial, esse, por sua vez, adjetivado com express es como persegui o feroz , sombrio pessimismo e b rbara col nia alem . Quest o 48 ... indiv duos sagazes elogiavam demais. O Congresso apavorava-se, largava bambo as leis de arrocho. Esmorecida a resist ncia, dissolvidos os ltimos com cios. Nos contextos em que se encontram, as palavras destacadas t m substitutos adequados, respectivamente, em: (A) espertos; infla o; abatida. (B) bajuladores; aperto; desfeita. (C) sensatos; coer o; encarcerada. (D) perspicazes; repress o; enfraquecida. (E) conformados; persegui o; amadurecida. Resposta: Alternativa D Perspicaz significa sagaz; arrocho tem como significado aperto, compress o (sentidos da mesma rede sem ntica da palavra repress o); esmorecida sin nimo de enfraquecida. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 49 Esmorecida a resist ncia, dissolvidos os ltimos com cios, mortos ou torturados oper rios e pequeno-burgueses comprometidos, escritores e jornalistas a desdizer-se, a gaguejar, todas as poltronices a inclinar-se para a direita, quase nada poder amos fazer perdidos na multid o de carneiros. Esse per odo marcado por uma seq ncia de ora es reduzidas, que guardam com a ora o em destaque rela o de sentido de (A) causa e conseq ncia. (B) meio e finalidade. (C) afirma o e nega o. (D) modo e efeito. (E) asser o e explica o. I. defendia os ideais liberais da burguesia italiana, baseados na diminui o do Estado, na economia e nas rela es trabalhistas; II. atacava a ideologia nazista considerada geradora de conflito entre as classes sociais e desintegradora do esp rito coorporativo da na o; III. utilizava os meios de comunica o de massa para refor ar o culto personalidade, grandiosidade da na o e ordem; IV. fundou associa es e corpora es que reuniam empregados e empregadores, criando a impress o de que ambos tinham os mesmos interesses. correto apenas o que se apresenta em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Resposta: Alternativa A Resposta: Alternativa E As v rias ora es reduzidas de partic pio apresentam as causas do que foi expresso na ora o em destaque, que, por sua vez, indica a conseq ncia. Quest o 50 Graciliano Ramos tem a impress o de viver numa col nia italiana . Alguns anos antes de escrever essas palavras, um painel cobria a fachada de um pr dio de um partido pol tico na It lia, na campanha eleitoral de 1934: Os regimes totalit rios surgidos no per odo entre-guerras tinham caracter sticas marcantes como a autopromo o por meio de uma propaganda de massa e bem articulada, com a finalidade de atingir os seus objetivos junto popula o. Na It lia surge o fascismo, sob o comando de Mussolini, que recebe o t tulo de Duce , comandante supremo, que concentrava em sua pessoa todo o poder. Al m desse culto personalidade, o fascismo pregava que a na o deveria estar acima de tudo, configurando-se assim o nacionalismo. Esse regime teve ainda como marca distintiva o corporativismo, que consistia em disfar ar as rela es de atrito na sociedade capitalista entre patr es e empregados. Quest o 51 No contexto hist rico mencionado, o cartaz simboliza a mensagem de um partido que Considere as seguintes informa es: I. Estilo ficcional marcado por linguagem mais brasileira. II. Romance de tem tica regionalista focado nos problemas da vida no nordeste. III. Vis o cr tica das rela es sociais. IV. Tens o entre o eu do escritor e a sociedade que o formou. correto associar ao per odo liter rio a que se filia a obra de Graciliano Ramos 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br (A) todas as afirma es. (B) apenas as afirma es I, II e III. (C) apenas as afirma es I, III e IV. (D) apenas as afirma es II, III e IV. (E) apenas as afirma es II e III. passando a impress o de que tal medida resolveria de vez essa grave situa o. Em verdade, esta atitude apenas contribui para evitar um maior agravamento. N o sendo ent o uma solu o, mesmo porque acarretar maior depend ncia de ajuda externa. Resposta: Alternativa A Graciliano Ramos pertence segunda gera o do Modernismo, cuja caracter stica predominante o regionalismo. Os escritores dessa fase propunham discutir as quest es sociais que comprometiam o desenvolvimento de sua regi o. Quest o 52 No texto, o autor relata: Um professor era chamado delegacia: Esse neg cio de africanismo conversa. Hoje, para as grandes pot ncias do Globo, parece n o ser, pois recentemente, esse seleto grupo decidiu perdoar as d vidas externas de mais de uma dezena de pa ses africanos e fornecer-lhes assist ncia t cnica e financeira para implementar o crescimento econ mico. Esse conjunto de medidas pode ser considerado (A) altamente humanit rio, pois um dos princ pios b sicos da globaliza o promover o crescimento harm nico dos pa ses do mundo. (B) muito ben fico para os pa ses receptores que poder o, assim, dar in cio a um per odo de crescimento econ mico auto-sustentado. (C) relevante e, provavelmente, deva ser estendido a outros pa ses pobres, pois as grandes pot ncias t m come ado a repensar o car ter perverso do FMI. (D) com algumas reservas, pois alguns dos pa ses beneficiados j est o inseridos no processo de globaliza o e integrados s economias mundiais. (E) in cuo, pois, al m de n o resolver os graves problemas internos desses pa ses, ainda os tornar mais dependentes da ajuda externa. Resposta: Alternativa: E Tendo em vista a lament vel situa o que envolve a maioria dos pa ses africanos, estando alguns deles em estado de pen ria e completa estagna o, sensibilizou algumas pot ncias a perdoar a divida externa que recaia sobre os mesmos, Considere o texto, para responder s quest es de n meros 53 e 54. O fundamento da nova ordem econ mica a liberdade dos indiv duos. Mas o que se v sua destrui o: a viol ncia do desemprego, a precariedade da sobreviv ncia f sica, o medo da inseguran a: o homem passou a temer o futuro. O reinado do mercado implica o reinado do consumidor, o substituto comercial (despolitizado) do cidad o: o bem p blico o bem privado, a coisa p blica a coisa privada. Dizem que as fronteiras entre Estados j n o funcionam, mas os trabalhadores n o t m livretr nsito. Ao livre fluxo de mercadorias (no sentido Norte-Sul) e do capital n o corresponde o livre-tr nsito de homens; a m o-deobra farta das antigas col nias e os conflitos religiosos, estimulados, alimentam na Europa e em todo o mundo pol ticas migrat rias racistas e discriminat rias. Importam-se empresas e mercadorias; exportam-se empregos e territ rios. E, em nome do mercado e da liberdade, do livre-c mbio e do neoliberalismo, temos o monop lio absoluto ou mais perfeito (e n o estamos em face de uma contradi o em termos): o monop lio estatal pelo Estado nico. O monop lio da economia. O monop lio do mercado. O monop lio dos valores. O monop lio da informa o e, finalmente, o monop lio da viol ncia e da guerra. (Roberto Amaral, Civiliza o e barb rie. Texto editado) Quest o 53 No Brasil, as id ias relacionadas nova ordem econ mica , ao reinado do mercado e exporta o de empregos , s quais o autor do texto se refere, caracterizaram Planos Econ micos nos governos dos presidentes 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br (A) Fernando Collor e de Fernando Henrique Cardoso. (B) Juscelino Kubitschek e Luiz In cio Lula da Silva. (C) Jo o Batista Figueiredo e J nio Quadros. (D) Jo o Goulart e Fernando Collor. (E) Jos Sarney e Itamar Franco. Resposta: Alternativa A O Consenso de Washington (1989) determinou a obrigatoriedade de se praticarem novos rumos na economia capitalista mundial, promovendo mudan as nas estrat gias produtivas, administrativas, mercadol gicas e comerciais. Formaramse, ent o, novos blocos econ micos e novos planos econ micos foram estabelecidos, impondo o neoliberalismo como norteador da nova ordem mundial. No Brasil, tal inova o foi inicialmente decretada no governo de Fernando Collor de Mello, tendo continuidade nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso. Quest o 54 ... a viol ncia do desemprego, a precariedade da sobreviv ncia f sica. Reflita sobre o texto de Roberto Amaral e observea imagem a seguir. II. A insufici ncia e a precariedade de saneamento b sico, associadas baixa renda t m reflexos diretos nas condi es de vida da popula o, especialmente, junto aos menores de 1 ano. III. O aumento do desemprego tem origens internas, pois depende do dinamismo da economia urbana; assim, n o poss vel associar a falta de emprego conjuntura internacional ou globaliza o da economia. Est correto somente o que se afirma em (A) I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II. (E) II e III. Resposta: Alternativa B A afirmativa 3 est errada ao propor que o desemprego tem origem interna. O fato que a economia atrelada conjuntura internacional, que reflete profundamente no seu comportamento, obrigando-a a se adaptar s tend ncia e aos rumos determinantes, incluindo-se, nesse caso, as mudan as em processamento no mundo com o advento da globaliza o Observe a charge, para responder s quest es de n meros 55 a 59. Relacionando-se texto e imagem, s o feitas as seguintes afirma es: I. Parte da expans o da metr pole paulista fez-se com base no trip : loteamento perif rico autoconstru o e moradia pr pria, tendo como conseq ncia a cria o de grandes espa os de exclus o social. Quest o 55 Nessa charge, (A) incoerente a conclus o a que chega a garota, vista do conte do da pergunta do menino. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br (B) o contexto mostra que as falas das personagens s o tematicamente desvinculadas, pois tratam de assuntos diferentes. (C) mostra-se que o perigo de pegar c lera afastado pelos cuidados de higiene adotados em casa. (D) a conclus o de que o perigo est afastado serve para afirmar a condi o de miserabilidade da fam lia. (E) o sentido humor stico nasce da constata o de que as fam lias pobres est o sujeitas a toda esp cie de doen a. Resposta: Alternativa D A condi o de miserabilidade vivida pela fam lia, representada na charge, t o intensa que acaba por afastar qualquer possibilidade de contrair uma doen a. Quest o 56 Considere o que se afirma na seq ncia. I. A frase Pela comida expressa circunst ncia de meio. II. O conectivo ent o estabelece, com os enunciados anteriores, a rela o de sentido de conclus o. III. O emprego do pronome demonstrativo esse coloquial; segundo a norma culta, deveria ter sido empregada, no contexto, a forma este. IV. O emprego de ter por haver em aqui em casa n o tem esse perigo pr prio da l ngua culta escrita. Est correto o que se afirma em (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. Resposta: Alternativa A Na charge, o pronome esse foi empregado adequadamente, retomando pegar c lera . Segundo o padr o culto da l ngua, o verbo ter n o pode substituir haver , quando esse impessoal. Quest o 57 A charge apresenta semelhan as com o cen rio vivenciado por George Orwell nos Estados Unidos da Am rica, referido no texto a seguir. Tomei consci ncia pela primeira vez do problema do desemprego em 1928. Lembro-me do choque, do espanto que senti, quando pela primeira vez me misturei com vagabundos e mendigos, ao descobrir que uma boa parte era mineiros e colhedores de algod o, jovens honestos, contemplando seus destinos com aquele assombro est pido de um animal que caiu em armadilha. Simplesmente n o conseguiam entender o que acontecia com eles. Tinham sido criados para trabalhar, e vejam! era como se nunca fossem ter a portunidade de voltar ao trabalho. (George Orwell. O Caminho para Wigan Pier) Esse cen rio agravou-se ainda mais nos anos seguintes, em conseq ncia (A) de uma greve geral do proletariado urbano que afetou os diferentes setores da economia, especialmente da ind stria t xtil. (B) da implanta o de um plano econ mico estatizante que fornecia garantias constitucionais aos investidores financeiros. (C) de uma crise provocada por uma produ o em quantidade superior capacidade de absor o do mercado consumidor. (D) de uma crise provocada por falta de m o-de-obra especializada para os setores agropecu rios e para a ind stria t xtil. (E) do aumento demasiado da produ o do setor b lico e do alistamento dos jovens para lutar na Segunda Guerra Mundial. Resposta: Alternativa C O cen rio descrito por George Orwell o contexto do p s-Primeira Guerra Mundial, no qual os Estados Unidos se isolaram, havendo uma abund ncia de produtos industriais. Nesse momento, as na es europ ias apresentam ampla recupera o econ mica, reduzindo as importa es de produtos americanos. O mercado interno 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br americano n o absorve a grande produ o em raz o da estabiliza o do sal rio e gera grandes excedentes de estoque. As pessoas, por sua vez, investiam na bolsa, e com isso as a es valorizaram continuamente, de uma forma artificial. N o havia o dinheiro correspondente s a es compradas, pois os produtos n o eram efetivamente vendidos. A quebra da bolsa de Nova York em 1929 se deu com a descoberta de que as a es n o poderiam ser resgatadas. Quest o 58 A charge revela um tema bastante discutido na ltima campanha eleitoral no Brasil. Para compreens o desse tema, analise os dados do gr fico. Considerando o contexto hist rico e o gr fico, pode-se dizer que (A) os baixos ndices de importa o agr cola e a queda na produ o s o respons veis pelas elevadas taxas de desemprego que marcaram a economia na d cada de 1980. (B) a queda da oferta de empregos na d cada de 1990 est relacionada s inova es tecnol gicas que elevou a produtividade e reduziu o trabalho vivo incorporado produ o. (C) o grande aumento das importa es na d cada de 1990 provocou uma eleva o da produ o industrial brasileira e, conseq entemente, o aumento da oferta de empregos. (D) a economia brasileira manteve baixos ndices de infla o durante a d cada de 1980 em raz o do crescimento da produ o e da eleva o do n mero de empregos na industria. (E) os dados do gr fico mostram que h uma rela o direta entre produ o e trabalho, pois os ndices de oferta de emprego diminuem na mesma propor o que diminui a produ o. Resposta: Alternativa B Com o incremento da globaliza o, observa-se acentuado decl nio na oferta de empregos, como reflexo direto da robotiza o (toyotismo) em diversos setores industriais, tendo em vista a necessidade de se reduzir os custos da produ o, al m de incorporar aumento na produtividade e estabilizar a qualidade dos bens originados nas ind strias. Quest o 59 Considere o di logo expresso na charge e o mapa apresentado. (M. Pochmann & R. Amorim (orgs) Atlas da exclus o social.S o Paulo: Cortez, 2003) A leitura das imagens permite concluir que (A) para alterar a atual configura o geoecon mica do Pa s, fundamental incentivar a industrializa o nas regi es Nordeste e Centro-Oeste. (B) a situa o de exclus o social, da qual faz parte a fome, surgiu no Brasil ap s a d cada de 1970, quando o Pa s cresceu mas n o se desenvolveu. (C) a fome e a moradia, entre outras, s o situa es vividas somente por aqueles que nunca tiveram um sal rio ou um emprego fixo. (D) a presen a de grande n mero de exclu dos est relacionada s dificuldades geradas pelo meio, basta observar-se a situa o das regi es Norte e Nordeste. (E) os focos de pobreza remetem quest o notadamente hist rica relacionada grande desigualdade social e regional do Pa s. 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Resposta: Alternativa E Quest o 60 O Brasil um pa s de contrastes : a frase demonstra claramente o desequil brio econ mico entre as regi es brasileiras, fato resultante do descaso hist rico que vem ocorrendo no Brasil, em vista de desencontros pol ticos e do desprezo demonstrado pelos governantes. N o estranha, portanto, a grande desigualdade econ mico-social imperante no pa s. Leia o texto para responder s quest es de n meros 60 a 64. Wildest pupils prefer to learn the hard way An experiment to test rival progressive and traditional teaching methods on a group of disruptive schoolchildren has shown that firm discipline may work best. The 16 pupils, known as the unteachables because they were among the worst pupils in the country, had chalked up 56 exclusions between them. In the experiment, filmed for television, they spent two weeks at a study centre in Kent while three teachers and a psychologist tried to transform their behaviour. The course was run by Ted Wragg, emeritus professor of education at Exeter Universityand an ultra-progressive. The results are likely to dismay supporters of liberal teaching methods. A guitar-playing trendy teacher tried to engage the children by unleashing a flurry of four-letter words, but eventually admitted defeat. The course was only rescued when a disciplinarian imposed detentions and sent miscreants home. http://www.timesonline.co.uk/printFriendly/0 ,,1-523-1785714-1187,00.htm1 (23.09.2005) Segundo o texto, a experi ncia para testar m todos progressistas e tradicionais de educa o (A) foi conduzida por um professor em rito da Universidade de Exeter, que tamb m guitarrista. (B) concentrou-se num grupo de alunos considerados problem ticos por sua hist ria escolar pregressa. (C) mostrou que, hoje em dia, professores adeptos de m todos tradicionais de educa o n o t m suporte pedag gico. (D) realizou-se em Kent e contou com a participa o de alunos com problemas de deficit de aten o. (E) foi filmada com o prop sito de revelar que se eliminariam puni es por imposi es disciplinares. Resposta: Alternativa B Encontra-se a resposta no segundo par grafo, com o relato da exist ncia dos dezesseis piores alunos em termos de disciplina, que haviam alcan ado cinq enta e seis expuls es dentre eles: ... known as the unteachables because they were among the worst pupils in the country... Quest o 61 Durante a experi ncia, constatou-se que (A) o principal defeito dos alunos era a linguagem carregada, com abuso de palavr es. (B) n o era poss vel limitar a um grupo t o pequeno os piores alunos do pa s. (C) o comportamento dos alunos revelava a dificuldade de linguagem, restrita a quatro ou cinco palavras. (D) os alunos n o tinham casa para onde voltar ap s as aulas, o que explicava seu comportamento. (E) a imposi o de normas r gidas conseguiu transformar o comportamento dos alunos. Resposta: Alternativa E A rigidez disciplinar foi essencial para o xito do experimento, como se atesta na passagem: The course was only rescued when a disciplinarian imposed detentions and sent miscreants home . 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Quest o 62 A ora o The course was run by Ted Wragg, pode ser corretamente substitu da por: Ted Wragg _______ the course. (A) run (B) runs (C) runned (D) ran (E) was running Resposta: Alternadita D A constru o passiva The course was run by Ted Wragg na voz ativa admite a seguinte reda o Ted Wragg ran the course , uma vez que o verbo auxiliar (to be) acompanha sempre o tempo do verbo principal da voz ativa, no caso, o simple past. Quest o 63 Na ora o The results are likely to dismay supporters of liberal teaching methods. a express o are likely to indica (A) probabilidade. (B) necessidade. (C) incapacidade. (D) habilidade. (E) obriga o. Resposta: Alternativa A Likely: adv rbio de d vida, que nos remete id ia de probabilidade. Quest o 64 Na ora o The 16 pupils, , had chalked up 56 exclusions between them o phrasal verb (verbo acompanhado de part cula) chalked up pode ser corretamente substitu do por (A) avoided. (B) eliminated. (C) scored. (D) written. (E) risen. Resposta: Alternativa C Scored: atingiu o n mero de... 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br REDA O TEXTO I Milh es de pessoas, digo bem pessoas, por tempo indefinido, talvez sem outro limite a n o ser a morte, t m direito apenas mis ria ou sua amea a mais ou menos pr xima, perda muitas vezes de um teto, perda de toda considera o social e at mesmo de toda autoconsidera o. Ao drama das identidades prec rias ou anuladas. Ao mais vergonhoso dos sentimentos: a vergonha. Porque cada um se cr ( encorajado a crer-se) dono falido de seu pr prio destino, quando n o passou de um n mero colocado pelo acaso numa estat stica. Um desempregado, hoje, n o mais objeto de uma marginaliza o provis ria, ocasional, que atinge apenas alguns setores; agora, ele est s voltas com uma implos o geral, com um fen meno compar vel a tempestades, ciclones e tornados, que n o visam ningu m em particular, mas aos quais ningu m pode resistir. Ele objeto de uma l gica planet ria que sup e a supress o daquilo que se chama trabalho; vale dizer, empregos. (Viviane Forrester. O horror econ mico. Texto editado.) TEXTO II O fundamento da nova ordem econ mica a liberdade dos indiv duos. Mas o que se v sua destrui o: a viol ncia do desemprego, a precariedade da sobreviv ncia f sica, o medo da inseguran a: o homem passou a temer o futuro. O reinado do mercado implica o reinado do consumidor, o substituto comercial (despolitizado) do cidad o: o bem p blico o bem privado, a coisa p blica a coisa privada. Dizem que as fronteiras entre Estados j n o funcionam, mas os trabalhadores n o t m livre-tr nsito. Ao livre fluxo de mercadorias (no sentido Norte-Sul) e do capital n o corresponde o livre-tr nsito de homens; a m o-de-obra farta das antigas col nias e os conflitos religiosos, estimulados, alimentam na Europa e em todo o mundo pol ticas migrat rias racistas e discriminat rias. Importam-se empresas e mercadorias; exportam-se empregos e territ rios. E, em nome do mercado e da liberdade, do livre-c mbio e do neoliberalismo, temos o monop lio absoluto ou mais perfeito (e n o estamos em face de uma contradi o em termos): o monop lio estatal pelo Estado nico. O monop lio da economia. O monop lio do mercado. O monop lio dos valores. O monop lio da informa o e, finalmente, o monop lio da viol ncia e da guerra. (Roberto Amaral, Civiliza o e barb rie. Texto editado.) TEXTO III 0(11) 3313-2015 www.rumovestibulares.com.br Como ponto de partida, para subsidiar sua reda o, reporte-se aos textos 1, 2 e 3. Acrescente seus pr prios conhecimentos, experi ncias e informa es e desenvolva uma disserta o sobre o tema DESEMPREGO DESUMANIZA O Instru es: 1. Tome os textos indicados acima t o-somente como refer ncia; n o os copie nem parafraseie. 2. Procure utilizar seus conhecimentos, experi ncias e informa es de modo cr tico. 3. Argumente para sustentar l gica e coerentemente seus pontos de vista sobre o assunto. 4. Fa a uso da modalidade escrita culta da l ngua portuguesa. Coment rio sobre reda o O tema proposto pelo Cefet possibilitou abordar quest es emergenciais da sociedade brasileira. Falar do desemprego significa analisar causas e conseq ncias dentro das estruturas socioecon micas e pol ticas. justamente com esses aspectos que o vestibulando deveria se preocupar: em vez de simplesmente mencionar o bvio, incorrendo em clich s , ele deveria criar par grafos cr ticos expondo causas, como as inter-rela es entre na es, o descaso governamental, a inexist ncia, em alguns setores, de uma divis o humanit ria do trabalho, entre outras. Como conseq ncia, poder-se-iam mencionar a mis ria, os complexos de baixaestima, a viol ncia etc. Com tantos elementos, o vestibulando, al m de preocupar-se com clareza e coer ncia, deveria tomar cuidado para n o se perder em seus coment rios e para n o abordar de maneira muito superficial cada aspecto mencionado. Um bom tema! Gabarito Superior Elaborado pelos professores do RUMO CEFET-SP 2006 1o semestre 1. B 2. C 9. C 10. C 17. B 18. A 25. A 26. C 33. C 34. C 41. D 42. A 49. A 50. E 57. C 58. B * SEM RESPOSTA 3. D 11. B 19. C 27. E 35. A 43. B 51. A 59. E 4. E 12. A 20. D 28. D 36. A 44. B 52. E 60. B 5. B 13. A 21. B 29. A 37. C 45. A 53. A 61. E 6. A 14. B 22. D 30. B 38. B 46. C 54. B 62. D 7. * 15. A 23. E 31. B 39. B 47. E 55. D 63. A 8. B 16. E 24. C 32. D 40. A 48. D 56. A 64. C

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