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PUC-Campinas Vestibular de 2008 - Específica - Azul (Direito)

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3. Considerado o contexto, correto afirmar: L NGUA PORTUGUESA Aten o: (A) Em Epaminondas, uma laranja para voc , Epaminondas exerce a mesma fun o sint tica exercida pelo pronome pessoal em Eu, por meio desta, dou ... (B) O pronome tal foi empregado com a mesma fun o de x e y: indicar, como substituto gen rico, espa o do texto que poderia ser ocupado por indica es mais precisas. (C) Em no que concerne fruta, o que se destacou pode ser substitu do, sem preju zo da corre o da frase e do sentido original, por condizentes . (D) A express o de qualquer forma remete a uma forma qualquer de ingest o restrita s enunciadas anteriormente. (E) Para responder s quest es de n meros 1 a 3 considere o texto ilustrado abaixo. Em Se voc quiser dar..., substituindo a conjun o destacada por Caso , a constru o manteria a corre o e o sentido originais assim Caso voc quer dar... . A laranja e o juridiqu s O professor pergunta ao aluno do curso de Direito: Se voc quiser dar a Epaminondas uma laranja, o que dever dizer? Ora: "Epaminondas, uma laranja para voc ". E o professor, furioso: Pense como um profissional do Direito! Pois n o. Ent o diria: "Eu, por meio desta, dou e concedo a voc , Epaminondas de tal, CPF e RG n meros x e y, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benef cios futuros, direitos, reivindica es e outras vindica es, t tulos, obriga es e vantagens no que concerne fruta denominada laranja em quest o, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes, transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necess rios para espremer, morder, cortar, tomar ou de qualquer forma ingerir a referida laranja". E o professor: Melhorou bastante, mas n o seja t o sucinto. (Cesnik, Quintino e Salinas Advogados. Cultura de lei. Brasil. Almanaque de cultura popular. TAM. Outubro, 2007) 1. O efeito de humor nessa anedota produzido, sobretudo, (A) pela maneira inoportuna como o aluno atendeu, no primeiro momento, solicita o do professor. (B) pela rea o violenta que o professor demonstrou diante da resposta irrefletida do aluno. (C) pelo tom ir nico que o aluno imprimiu frase Pois n o, revelando que j tinha entendido, antes da primeira resposta, o que lhe fora pedido. (E) pela exagerada descri o da laranja e dos meios de degust -la, que produziu a despropor o entre a primeira e a segunda resposta do aluno. Aten o: As quest es de n meros 4 a 6 referem-se ao texto apresentado. Perto do alpendre, o cheiro das a ucenas-brancas se misturava com o do filho ca ula. Ent o ela sentava no ch o, rezava sozinha e chorava, desejando a volta de Omar. Antes de abandonar a casa, Zana via o vulto do pai e do esposo nos pesadelos das ltimas noites, depois sentia a presen a de ambos no quarto em que haviam dormido. Durante o dia eu a ouvia repetir as palavras do pesadelo, Eles andam por aqui, meu pai e Halim vieram me visitar... eles est o nesta casa , e ai de quem duvidasse disso com uma palavra, um gesto, um olhar. pela recomenda o que o professor fez quando avaliou a segunda resposta do aluno. (D) ________________________________________________________________ (Milton Hatoum. Dois irm os) 4. No fragmento acima, o (A) autor descreve pormenorizadamente o que acontecia a Zana antes da noite em que ela deixou a casa em que morava, descri o exemplificada na primeira frase. (B) narrador em terceira pessoa, ao contar a hist ria de Zana, revela-se onisciente, conhecedor da intimidade mais profunda da personagem, como se nota, por exemplo, em rezava sozinha e chorava. (C) narrador-personagem relata o que testemunhou sobre Zana, deixa o leitor ouvir a voz dessa personagem e comenta, inclusive, o comportamento da mulher de Halim, como se nota na ltima frase. (D) narrador em primeira pessoa ocupa-se prioritariamente com a caracteriza o do espa o como se nota pela ocorr ncia de palavras como alpendre, ch o, casa, quarto , entendendo-o como determinante do estado psicol gico da personagem. (E) narrador vale-se do discurso indireto para contar o que Zana repetia durante o dia, lembrando-se do pesadelo em que, sozinha, chorava pela partida de Omar. ________________________________________________________________ 2. Sempre considerada a totalidade do texto, correto afirmar: (A) O autor fez uso das aspas para indicar com precis o unicamente as produ es do aluno que exemplificam o juridiqu s. (B) O emprego da interjei o Ora prejudicou a primeira produ o do aluno, porque, no campo do Direito, o uso informal da linguagem inadequado. (C) Na linguagem cotidiana, a express o plena e exclusiva, como em Tem pleno e exclusivo conhecimento do depoimento , constitui pleonasmo vicioso, que deve ser evitado. (D) Considerada a norma culta, o emprego de necess rios, nesta anedota, inadequado; a nica forma aceit vel necess rias , pois o adjetivo qualifica o substantivo vantagens. (E) O fato de a linguagem estar sendo usada tendo como assunto a pr pria linguagem permite dizer que, nessa anedota, a fun o metaling stica relevante. PUCCAMP-08-L ngua Portuguesa 3 Antes de abandonar a casa, Zana via o vulto do pai e do 8. esposo nos pesadelos das ltimas noites, depois sentia a presen a A frase em que a concord ncia est totalmente de acordo com a norma padr o : de ambos no quarto em que haviam dormido. (A) Quanto s fichas entregues pelo representante do grupo, foi necess rio observ -las uma a uma, pois todos as tinham preenchido apressadamente. 5. A reda o clara e correta que preserva o sentido da frase acima : (B) Os respons veis pelo trabalho procuraram as pessoas a quem se delegaram a incumb ncia de lhes indicar os procedimentos a serem adotados antes de o entregar. (A) (C) Muitas decis es podem se tornar, a meu ver, indispens vel para o bom andamento do projeto, o que procurei demonstrar na reuni o para defend -las. (D) S o teis para todas as pessoas que desejam participar das provas a leitura das normas de sobreviv ncia na selva, pois, numa emerg ncia, podem precisar delas. (E) T m de ficar atento, pois fato conhecido da popula o em geral que essas cidades, no ver o, pode representarem risco de doen as. (B) (C) (D) (E) Nas ltimas noites que antecederam sua partida da casa, Zana via o vulto tanto do pai quanto do esposo, e depois sentia-lhes a presen a no quarto onde tinham dormido. Antes mesmo de abandonar a casa, Zana j convivia com o fantasma do pai e marido, isso nos del rios das noites derradeiras, nas quais sentia a sua presen a no quarto que dormiam. Abandonada depois a casa, Zana percebia o espectro do pai e do esposo que vinham atorment -la nas noites que antecederam, depois sentindo concretamente ambos no quarto em que haviam dormido. ________________________________________________________________ 9. Zana costumava ver na casa tanto o vulto paterno quanto o marido, nos pesadelos das ltimas noites; antes de abandonar a casa, pressentiu sua presen a no aposento que dormiam. I. a. Ontem, ao analisarmos o relat rio, identificamos problemas que precisam ser resolvidos imediatamente. b. O relat rio que analisamos ontem cont m problemas que t m de ser resolvidos imediatamente. Um dia ela chegou a abandonar a casa, mas depois de noites com pesadelos do pai e do esposo, que viu os vultos, depois sentindo a presen a de um e outro, ali no mesmo quarto no qual j tinham dormido. Coment rio: A modifica o solucionou o problema de ambig idade que a frase original manifestava. II. a. Os desenhos que foram feitos distraidamente ________________________________________________________________ 6. revelam com nitidez a inquieta o do menino. b. Os desenhos, que foram feitos distraidamente, revelam com nitidez a inquieta o do menino. Considerado sempre o contexto, correto afirmar: (A) Coment rio: A modifica o alterou o sentido da frase original. O modo de forma o do plural notado em a ucenasbrancas o mesmo que ocorre em se tratando da palavra abaixo-assinado . (B) Em eu a ouvia repetir as palavras do pesadelo, a coes o estabelecida explicitamente com a frase anterior produzida pelos termos a e do pesadelo. (E) O segmento com uma palavra, um gesto, um olhar constitui uma seq ncia cumulativa, isto , os tr s termos se relacionam por adi o obrigat ria. deixou de defender seu ponto de vista a favor dos demitidos. b. Disposto a tudo, inclusive a pedir demiss o, n o deixou de defender seu ponto de vista a favor dos demitidos. As formas verbais via, sentia e haviam dormido remetem todas a a es ocorridas no mesmo momento do passado. (D) III. a. Disposto a tudo inclusive a pedir demiss o-, n o A ora o desenvolvida que corresponde reduzida desejando a volta de Omar a desejar a volta de Omar . (C) ________________________________________________________________ 7. Em cada um dos itens I, II e III, dada uma frase (a) que, em seguida, apresentada com modifica o (b); depois, feito um coment rio sobre a altera o realizada. Considere o conjunto de dados. Preenchendo a lacuna com a palavra que , obt m-se frase adequada norma padr o em: Coment rio: A modifica o corrigiu a frase original, pontuada em desconformidade com a norma padr o. Est correto o que se l em (A) (B) (C) (D) (E) II, somente. I e II, somente. I e III, somente. II e III, somente. I, II e III. ________________________________________________________________ 10. A frase redigida de maneira clara e correta : (A) Especialistas faziam visitas regulares s comunidades rurais, sendo que s vezes s o nelas que ocorrem os casos mais s rios da epidemia. (A) O candidato defende a tese ...... deve existir uma nova lei para reorganizar o setor de combust veis. (B) (B) O representante do setor ...... combinei a compra ausentou-se posteriormente da negocia o. Minha hist ria, como a maioria das mulheres, constru da de muita luta por um futuro melhor para os meus filhos, o que fazem que eu continue a acreditar. (C) (C) O servi o ...... ela se valeu para entregar os convites foi muito eficiente. Noticiou-se que est o havendo muitas promo es de pe as para computador, na depend ncia do comprovante de rendimentos do interessado, que ajuda a parcelar. (D) (D) O nome ...... ele se referiu t o veementemente como digno de respeito era desconhecido para quase todos. O compromisso com as quest es sociais sempre fez parte de sua vida, pois o meio no qual esse rapaz est inserido o ensinou a partilhar tanto deveres quanto distin es. (E) Na cidade em que nasci e fui criada havia muita consci ncia de que a natureza n o eterna, que cresci aprendendo a preservar e a recuperar o que est degradado. (E) 4 As ra zes ...... ela, rvore poderosa, implantou na cidade permanecer o vivas durante muito tempo ainda. PUCCAMP-08-L ngua Portuguesa ESPEC FICAS Instru es: Para responder s quest es de n meros 14 a 16 considere a letra de "Guerra santa", can o de Gilberto Gil. Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 a 13 considere o poema a seguir, do poeta rom ntico Lord Byron (1788-1824). 11. Ele diz que tem que tem como abrir o port o do c u Ele promete a salva o Ele chuta a imagem da santa, fica louco, pinel Mas n o rasga dinheiro, n o As montanhas olham para a Maratona E Maratona olha para o mar; E ali meditando uma hora sozinho, Sonhei que a Gr cia poderia ainda ser livre; Porque ali de p sobre o t mulo dos persas N o me pude julgar um escravo. Ele diz que faz que faz tudo isso em nome de Deus Como um papa da Inquisi o Nem se lembra do horror da Noite de S o Bartolomeu N o, n o lembra de nada, n o. N o lembra de nada, louco, mas n o rasga dinheiro Promete a mans o no para so, contando que voc pague [primeiro Que voc primeiro pague o dinheiro, d sua doa o E entre no c u levado pelo bom ladr o (C. M. Bowra. Gr cia cl ssica. Trad. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1969, p. 86) Nesse poema, escrito em apoio ao movimento de independ ncia da Gr cia em rela o ao Imp rio TurcoOtomano, no s culo XIX, Byron destaca a batalha de Maratona, considerada um dos s mbolos da resist ncia grega domina o persa, na antiguidade. O legado hist rico da cultura grega, marcante no mundo ocidental, se expandiu tamb m pelo Oriente principalmente em fun o do helenismo, que corresponde (A) pol tica expansionista do governo ateniense, acompanhado por um expressivo avan o no campo da pol tica, das artes, da arquitetura e das ci ncias em geral. (C) Eu at compreendo os salvadores profissionais Sua feira de ilus es S que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz Deixa o outro vender lim es fus o de elementos culturais gregos e orientais, vis vel em P rgamo, na sia, e na Alexandria, no Egito, resultante da domina o do territ rio grego pelos maced nios. (B) Ele pensa que faz do amor sua profiss o de f S que faz da f profiss o Ali s, em mat ria de vender paz, amor e ax Ele n o est sozinho, n o ado o das institui es pol ticas e religiosas gregas pelo Imp rio Romano do Oriente, contribuindo para a consagra o de Constantinopla como p lo cultural. (D) assimila o do conhecimento grego acumulado por artistas e pensadores rabes, e seu conseq ente aprofundamento no per odo de ocupa o da Pen nsula Ib rica. (E) Um vende lim es, o outro vende o peixe que quer O nome de Deus pode ser Oxal , Jeov , Tup , Jesus, Maom Maom , Jesus, Tup , Jeov , Oxal e tantos mais Sons diferentes, sim, para sonhos iguais (Carlos Renn (org). Gilberto Gil. Todas as letras. S o Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 364) influ ncia do pensamento filos fico e cient fico desenvolvido nas cidades-estado gregas sobre todos os povos abarcados pela expans o colonial da Gr cia. 14. (A) (A) parnasianos concreta. rom nticos nista. constitu ram a primeira gera o moder- (C) simbolistas (D) (E) parnasianos nistas. instalar processos de acusa o e puni o, pelas autoridades eclesi ticas de cidad os acusados de pr ticas como a simonia, durante a Alta Idade M dia. rom nticos se engajaram na luta pol tica contra a ditadura militar. (E) instituir o Conc lio de Trento, que enrijeceu as leis da Igreja Cat lica e imp s o celibato clerical, durante a Baixa Idade M dia. propuseram os fundamentos da poesia (B) perseguir os adeptos do movimento da contra-reforma que, no s culo XII, se insurgiram contra os valores e pr ticas vigentes na Igreja Cat lica. (D) Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada: combater duramente os hereges, principalmente por meio da organiza o do Tribunal do Santo Of cio, institu do no s culo XIII. (C) Em sua luta pela independ ncia da Gr cia, no s culo XIX, o poeta ingl s Byron evoca a antiga civiliza o grega e seus ideais de liberdade. A valoriza o da est tica cl ssica tornarse-ia um princ pio constante, ainda no s culo XIX, entre os poetas ......, e j no s culo XX alcan ou nova repercuss o com os poetas que ...... . punir os religiosos que se rebelaram contra o clero secular, no in cio da Idade M dia, para constituir o clero regular. (B) ________________________________________________________________ 12. A cr tica Inquisi o presente na letra refere-se a o da Igreja Cat lica ao ________________________________________________________________ constitu ram a chamada poesia de 30. 15. A Noite de S o Bartolomeu, mencionada na letra, foi um epis dio ocorrido na Fran a e que pode ser relacionado (A) Guerra dos Cem Anos, travada contra a Inglaterra em raz o de quest es territoriais e sucess rias, que estimulou anglicanos a invadirem a Fran a e a atacarem violentamente protestantes. (B) Nesses versos de Byron, o romantismo do poeta se representa no fasc nio pelo mar, pela amplid o dos espa os e pela solid o reflexiva tra os que identificam tamb m, entre os brasileiros, a obra po tica de ao chamado per odo do Terror , quando um genoc dio de car ter espont neo, no seio da popula o, ocorreu em raz o de antigas disputas religiosas entre calvinistas e cat licos. (C) ao recrutamento militar de s ditos crist os, pela monarquia francesa, durante as Cruzadas, a o que foi acompanhada de grande repress o armada sobre a popula o. (A) Tom s Antonio Gonzaga. (D) (B) Greg rio de Matos. (C) Gon alves Dias. aos conflitos de car ter pol tico e religioso presentes na disputa entre fam lias pelo trono franc s, que resultou no massacre de protestantes. (D) Manuel Bandeira. (E) (E) Cassiano Ricardo. Guerra Santa, que em seu momento m ximo se alastrou pela Peninsula Ib rica e atingiu a Fran a, provocando massacres de ar bes mu ulmanos. reagiram contra a po tica dos moder- ________________________________________________________________ 13. PUCCAMP-Direito 5 16. Em muitas letras de suas can es, Gilberto Gil se mostra ao mesmo tempo um cr tico social e um cantor de utopias. Em Guerra santa , o centro de sua cr tica e a manifesta o de um pensamento ut pico se representam, respectivamente, nas express es (A) um vende lim es e promete a mans o no para so. (B) horror da Noite de S o Bartolomeu e os salvadores profissionais. (C) O bom barraqueiro e o outro vende o peixe. (D) vende o peixe que quer e louco, mas n o rasga dinheiro. (E) Instru es: Para responder s quest es de n meros 19 a 21 considere a obra de Portinari. faz da f profiss o e sons diferentes, sim, para sonhos iguais. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 17 e 18 considere o texto apresentado abaixo. Compreendendo que n o est na vida ind gena todo o patrim nio da literatura brasileira, mas apenas um legado, t o brasileiro como universal, n o se limitaram os nossos escritores a Catequese dos ndios (1941) essa s fonte de inspira o. Os costumes civilizados, ou j do (Annateresa Fabris. Artistas brasileiros - C ndido Portinari. S o Paulo: Edusp, 1996) tempo colonial, ou j do tempo de hoje, igualmente oferecem imagina o boa e larga mat ria de estudo. 19. (Machado de Assis. Instinto de nacionalidade . Obra completa, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. v. III, p. 801. [texto originalmente publicado em 1873]) 17. (C) (C) (E) Euclides da Cunha e Augusto dos Anjos. o ensino voltado assimila o da cultura europ ia e a consolida o do tupi-guarani como l ngua oficial nas col nias do Novo Mundo. (D) o combate Guerra Justa e a doutrina o dos ndios para o reconhecimento da autoridade do papa e das Coroas portuguesa e espanhola. (E) Gon alves Dias e Jos de Alencar. a catequese dos ndios e a expans o do catolicismo, bem como do poder dessa Ordem em toda a Am rica Colonial. a pacifica o das tribos ind genas e a promo o do desenvolvimento econ mico por meio do apoio a o de bandeirantes. Greg rio de Matos e Padre Antonio Vieira. (D) ________________________________________________________________ A "vida ind gena" e a rea o das tribos presen a portuguesa, bem como as particularidades das condi es naturais do Novo Mundo representaram, para o colonizador portugu s, alguns dos desafios no processo de implanta o de um sistema colonial. Ap s algumas iniciativas, esse sistema se estabeleceu quando (A) foram fundadas as primeiras vilas pelos jesu tas, que impulsionaram n cleos de povoamento e, no Norte, o extrativismo das chamadas "drogas do sert o". ________________________________________________________________ 20. O padre Jos de Anchieta, em sua miss o de catequizar os ndios, escreveu autos em que buscava representar os valores crist os. Num desses autos, assim apresentou uma fala de Satan s: Pretendo alvoro ar as tabas todas. Boa cousa beber At vomitar cauim. Isso apreciad ssimo. Isso se recomenda, Isso admir vel. foram constru das feitorias e fortes em pontos estrat gicos do litoral, para garantir a domina o colonial e a comercializa o do pau-brasil. (B) (C) (D) (E) 6 (B) Raul Pomp ia e Alu sio Azevedo. a funda o de aldeamentos para garantir aprovisionamento dos ind genas para as lavouras do litoral e a instala o de escolas. lvares de Azevedo e Casimiro de Abreu. (B) 18. (A) Deve-se entender que, no contexto do trecho acima, quando alude a escritores que se valeram da referida fonte de inspira o, Machado de Assis est pensando em autores como (A) Levando em conta a a o representada nesse quadro podese afirmar que dentre os objetivos da Companhia de Jesus se encontravam os seguintes prop sitos: foi organizada a produ o em larga escala da cana-dea car, voltada para o mercado externo, com utiliza o de m o-de-obra escrava. foi institu do o pacto colonial, que garantia o monop lio comercial e a certeza de que toda a renda obtida na col nia pertenceria metr pole. foram implementados latif ndios de propriedade da Coroa Portuguesa, cuja produ o era fiscalizada e administrada pelo chamado governo-geral. Nota-se, nesses versos, que Anchieta (A) se comunica com os ndios sem em nada distingui-los dos fi s crist os. (B) mescla elementos da cultura nativa e uma ora o da missa cat lica. (C) ironiza a tenta o sat nica, adaptando-a s experi ncias dos nativos. (D) se vale de uma linguagem elevada, para se contrapor dos ndios. (E) busca entender o que considera pecados dos ndios, e os absolve. PUCCAMP-Direito 21. Portinari deu destaque, em muitas de suas obras, abordagem da hist ria do povo brasileiro, postura condizente com as preocupa es pol ticas e sociais de v rios artistas que, como ele, apoiavam o Partido Comunista. No contexto da elabora o desse quadro, esse partido detinha significativa popularidade no meio art stico e havia participado, nos anos 30 e in cio da d cada de 40, de importantes epis dios da hist ria brasileira, dentre os quais podem ser citados: (A) O recurso da ant tese, figura essencial da linguagem barroca, pode ser reconhecido na rela o que estabelecem entre si, considerado o contexto, as seguintes express es desse soneto: (A) a car excelente e drogas in teis. (C) Triste Bahia e pobre te vejo. (D) Rica te vi e tu a mi abundante. (E) a Coluna Prestes, a Revolu o de 30 e a Revolu o Constitucionalista de 1932. tanto neg cio e tanto negociante. (B) a forma o da Alian a Nacional Libertadora, a Intentona Comunista de 1935 e o apoio guerra contra o Eixo. (B) 23. se quisera Deus e um dia amanheceras. ________________________________________________________________ (C) a Revolta dos 18 do Forte , a forma o da A o Integralista Brasileira e a organiza o dos sindicatos oper rios. (D) o Tenentismo, o estabelecimento da Consolida o das Leis Trabalhistas e a cria o da For a Expedicion ria Brasileira. (A) quanto nos parecemos, ainda hoje, celebrando a gl ria resistente de um passado comum! (E) a Revolu o de 1924, a constitui o da Alian a Liberal e o movimento pela redemocratiza o no Brasil. (B) pena j n o nos assemelharmos em nada, n s, que outrora ramos t o semelhantes! (C) quanto perdemos do que nos fazia semelhantes em nossos velhos e bons tempos! (D) como continuamos semelhantes, nessa pobreza que remonta nossa antiga condi o! (E) quanta dessemelhan a agora entre n s, por conta do que ocorreu em nosso distante passado! 24. Considerando-se o contexto, uma par frase correta, em prosa, dos dois primeiros versos desse soneto, poderia ser: Triste Bahia! ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 22 a 24 considere o soneto " Bahia", de Greg rio de Matos, escrito no ltimo quartel do s culo XVII. Triste Bahia! qu o dessemelhante Est s e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu j , tu a mi abundante. A ti trocou-te a m quina mercante, que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando e tem trocado Tanto neg cio e tanto negociante. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 25 a 27 considere o poema apresentado abaixo. Sabar Este c rrego h trezentos anos Que atrai os faiscadores Deste em dar tanto a car excelente Pelas drogas in teis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Debaixo das serras No fundo da bateia lavada O sol brilha como ouro Outrora havia um negro a cada metro de margem Oh se quisera Deus que de repente Um dia amanheceras t o sisuda Que f ra de algod o o teu capote! Brichote Para virar o rio met lico Que ia no dorso dos burros E das caravelas mercador ingl s (depreciativo de British) (...) (Alfredo Bosi. Dial tica da coloniza o. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999, 3. ed. p. 94) 22. A decad ncia econ mica da Bahia, mencionada no soneto, se deu em virtude (A) (B) dos constantes ataques de piratas aos navios portugueses carregados de a car, que provocou incont veis preju zos e fal ncias. da descoberta de metais preciosos em Minas Gerais, que deslocou o eixo econ mico do nordeste para o sudeste. (C) da alta do pre o do algod o no mercado internacional, que promoveu o deslocamento de investimentos da Bahia para o Maranh o. (D) da crise do pre o do a car provocada pela concorr ncia com a produ o canavieira das Antilhas, estimulada pela expuls o dos holandeses do nordeste. (E) das conseq ncias da Abertura dos Portos, que favoreceu os mercadores ingleses, inibindo a exporta o de a car e sua produ o nos engenhos baianos. PUCCAMP-Direito (Oswald de Andrade. Poesia reunidas. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1972, p. 77) ............................... faiscador garimpeiro bateia recipiente de madeira ou de metal, de fundo c nico, usado no garimpo. 25. O tema e a linguagem desse poema comprovam o interesse que tiveram alguns dos modernistas de 22 em (A) aproximar-se da linguagem do jornal, abstendo-se de qualquer figura ret rica ou constru o liter ria. (B) cultivar o surrealismo, evitando assim qualquer refer ncia reconhec vel a fatos da hist ria nacional. (C) traduzir em versos regulares e sint ticos epis dios dignificantes da hist ria dos trabalhadores no Brasil. (D) cultivar o poema em prosa, sobretudo quando a inten o era explorar ao m ximo a imagina o l rica. (E) submeter a express o de um fato hist rico a uma visada cr tica e transfiguradora, expressa em versos livres. 7 26. Traduz-se corretamente o sentido de uma express o do poema em I. que atrai os faiscadores que os garimpeiros fazem brilhar. II. no fundo da bateia lavada esvaziada inteiramente a III. para virar o rio met lico para garimpar o metal do rio. Est correto o que se traduz SOMENTE em I. (B) I e II. (E) imaginava. A propor o de homens e mulheres capturados nessa regi o e enviados for a para c pode ter superado e muito os 10% do total estimado anos atr s, pelos historiadores norteamericanos Herbert Klein e David Eltis, estudiosos do tr fico de III. (D) possivelmente forneceu muito mais escravos ao Brasil do que se II. (C) Durante pouco mais de tr s s culos de tr fico negreiro, o trecho da frica Ocidental que vai do Senegal Nig ria bateia. (A) Instru es: Para responder s quest es de n meros 28 a 30 considere o texto apresentado abaixo. II e III. escravos no Atl ntico. (Ricardo Zorzetto, A frica nos genes do povo brasileiro . Revista Pesquisa Fapesp, abril/2007, n. 134, p. 37) 28. O fato espec fico de que trata esse excerto representa-se amplamente ________________________________________________________________ (A) nas s tiras em que Greg rio de Matos manifesta preconceitos tnicos. (C) na chamada poesia americana , a que se dedicou Gon alves Dias. (D) nos romances de compromisso pol tico de Jorge Amado. (E) A obra de John Mawe ilustra uma das mensagens expressas no poema de Oswald de Andrade. em poemas de estilo condoreiro que notabilizaram Castro Alves. (B) 27. nas p ginas em que Euclides da Cunha exp e mazelas nacionais. ________________________________________________________________ 29. Analise o texto. A escravid o foi o regime de trabalho preponderante na coloniza o do Novo Mundo; o tr fico negreiro que a alimentou, um dos setores mais rent veis do com rcio colonial. (...) A coloniza o do Antigo Regime foi, pois, o universo paradis aco do trabalho n olivre, o eldorado enriquecedor da Europa. (...) Paradoxalmente, a partir do tr fico negreiro que se pode entender a escravid o (Gilberto Cotrim. Hist ria e consci ncia do Brasil. S o Paulo: Saraiva, 1997. p. 126) O texto e a gravura referem-se a aspectos das rela es econ micas e sociais existentes na sociedade mineradora no s culo XVIII. Com base no conhecimento hist rico e nas informa es apresentadas, pode-se afirmar que (A) os escravos que descobrissem terrenos com pedras preciosas tinham o direito, pela lei portuguesa, carta de alforria. africana colonial, e n o ao contr rio. (Fernando A Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial: 1777-1808. S o Paulo: Hucitec, 1981. p. 98 e 105) A partir do conhecimento hist rico, pode-se afirmar que o autor do texto (A) considera o tr fico negreiro um grande obst culo ao desenvolvimento do sistema colonial capitalista. os escravos das reas de minera o possu am direitos assegurados pela Coroa portuguesa, em raz o das condi es insalubres em que trabalhavam. (B) revela que o com rcio colonial perdeu competitividade com a instaura o do tr fico de escravos. (C) a extra o de metais preciosos sofria rigorosa fiscaliza o desde o processo de extra o at o pagamento do quinto Coroa portuguesa. (C) mostra que o trabalho livre proporcionou mais lucros para os colonizadores do que o trabalho escravo. (D) o trabalho de extra o dos metais preciosos dependia dos escravos, que recebiam, por isso, um quinto do que descobriam. (D) estabelece uma rela o entre a rentabilidade do com rcio de escravos e a din mica do com rcio colonial. (E) os escravos de confian a dos mineradores controlavam todo o trabalho da extra o do ouro, devendo os mesmos levarem o min rio para as Casas de Fundi o. (E) sugere que o trabalho livre foi dominante no Novo Mundo, pois os traficantes cobravam caro por um escravo. (B) 8 PUCCAMP-Direito 30. Considere a gravura. 32. O nacionalismo no sentido cl ssico do termo , como citado no texto, ganhou for a na Europa, no s culo XIX, e serviu de base para afirma o de v rios Estados-Na o a partir de processos de unifica o pol tica de territ rios outrora fragmentados. S o exemplos tardios desse processo (A) (B) (C) (D) (E) ustria e R ssia. It lia e Alemanha. Portugal e Gr cia. Fran a e Inglaterra. Espanha e Gr -Bretanha. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 33 a 35 considere o poema apresentado abaixo. Cem anos depois (...) Vamos fazer a Rep blica Sem barulho, sem lit gio, Sem nenhuma guilhotina, Sem qualquer barrete fr gio. Vamos, com farda de gala, Proclamar os tempos novos, Mas cautelosos, furtivos, Para n o acordar o povo. Europeus na frica, em 1905. (Jean-Michel Lambin. Histoire. Paris: Hachette, 1997. p. 49) A gravura refere-se a um processo hist rico em que prevaleceu um tipo de colonialismo no qual o (A) Estado adotou diferentes formas de pr ticas da pol tica mercantilista. (C) monop lio do com rcio colonial era realizado pelos Estados europeus. (D) lucro da atividade industrial era destinado aos Estados pobres da frica. 33. lucro era repartido igualmente entre Estados europeus e col nias. (B) (Jos Paulo Paes, Um por todos. S. Paulo: Brasiliense, 1986. p. 183) (E) Estado, dominado pelos monop lios capitalistas, ap ia o imperialismo. Sabendo-se que a origem da palavra rep blica a express o latina res publica ( coisa p blica), o verso Para n o acordar o povo, no contexto do poema acima, expressa o prop sito do poeta de (A) (B) (C) (D) (E) explorar o sentido de uma hip rbole. louvar um evento pol tico. acentuar um fato paradoxal. legitimar a import ncia de uma data. desenvolver uma alegoria. ________________________________________________________________ 34. Considere a gravura. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 31 e 32 considere o texto apresentado abaixo. Grande alma e grande escritor (...), ningu m com mais preocupa o de construir algo de novo e de s lido que M rio de Andrade. Lan ou-se em especial elabora o e ao emprego de uma linguagem exclusivamente brasileira que deu aos seus poemas e aos seus romances um tom nativista muito original, sem nenhuma preocupa o nacionalista no sentido cl ssico do termo. (Alceu Amoroso Lima. Contracapa de M rio de Andrade. Macuna ma, o her i sem nenhum car ter. 11. ed. S o Paulo: Martins, 1976) 31. Sans-culottes dan am em torno de uma rvore. No romance Macuna ma, M rio de Andrade buscou, de fato, uma linguagem exclusivamente brasileira , caracterizada pela (Jean Michel Lambin. Historie Hachette Education, 1996. p. 183) seconde. Paris: (A) mistura ou pela altern ncia de v rios registros estil sticos, tais como os das falas regionais ou o da par dia da ret rica solene. A gravura uma representa o do sentimento de um segmento da sociedade francesa durante a Rep blica Jacobina. Essa Rep blica era governada (B) fidelidade l ngua tupi, retomando assim o esfor o empreendido por Gon alves Dias quando da cria o de seus poemas indianistas. (A) pela alta burguesia que desejava ampliar seus poderes pol ticos conquistando as camadas sociais pobres. (B) exclusiva utiliza o de um falar paulista , tomado como padr o para o estabelecimento de uma gramatiquinha brasileira . por grupos de direita que buscavam apoio popular para seu projeto de reimplantar as obriga es feudais no campo. (C) fixa o de um padr o de estilo culto nacional, inspirado sobretudo na linguagem cultivada por Machado de Assis. pela burguesia e pela nobreza que procuravam aumentar seus eleitores para derrotar os membros da alta c pula da Igreja. (D) pela pequena burguesia que, para n o perder o poder, aliou-se aos camponeses contra os radicais de esquerda. aboli o das normas ortogr ficas e sint ticas vigentes, bem como de quaisquer tra os da oralidade popular. (E) por setores radicais que almejavam ampliar as conquistas pol ticas e sociais para os camponeses e prolet rios. (C) (D) (E) PUCCAMP-Direito 9 35. Durante a antiga Rep blica Romana, o processo de expans o territorial engendrou mudan as significativas na sociedade, alterando significativamente as rela es sociais. Um dos aspectos dessa mudan a foi 37. Nessa cena de um romance de Jos Lins do Rego, em que dialogam o coronel Jos Paulino, senhor de engenho, e o chefe de um bando de cangaceiros (tratado como capit o ), reproduz-se um aspecto de uma ordem social e econ mica em franca decad ncia, retratada (A) a dr stica redu o das desigualdades sociais devido distribui o de terras aos camponeses promovida pelo Senado Romano. (A) nos romances do ciclo do cacau , em que o poder pol tico dos coron is faz sentir sua m o de ferro. (B) (B) a aprova o de lei garantindo sal rios iguais aos plebeus e aos patr cios quando realizassem o mesmo tipo de trabalho produtivo. (C) nessa obra-prima que documenta a viol ncia no interior da Bahia, ao tempo de Ant nio Conselheiro. nos romances do ciclo da cana-de-a car , caracter sticos do regionalismo da d cada de 30. nos romances intimistas do autor, que influenciaram escritores como Cyro dos Anjos e Clarice Lispector. na fic o naturalista do autor, que tanta influ ncia exerceu sobre Alu sio Azevedo e Raul Pomp ia. (C) (D) (E) (D) o fim da escravid o, visto que as riquezas provenientes das conquistas possibilitavam o pagamento de sal rios aos trabalhadores. (E) o aumento das desigualdades sociais sobretudo em raz o da apropria o das terras dos plebeus pelos aristocratas. ________________________________________________________________ a uni o pol tica entre patr cios e plebeus que passaram a compartilhar e alternar o poder no Senado e nas Assembl ias Centuriais. um conflito entre os cangaceiros e um senhor de engenho, seu conhecido, que teve a propriedade invadida pelo bando. 38. Essa mesma cena deixa ver que I. o coronel Jos Paulino est buscando a resolu o de ________________________________________________________________ II. h respeito m tuo no confronto entre o poder de um l der da ordem local, propriet rio de terras, e o poder dos que se associam para se beneficiar da ruptura dessa ordem. Instru es: Para responder s quest es de n meros 36 a 38 considere o texto apresentado abaixo. III. uma obra de fic o pode documentar, com for a realista, Mas quando ia mais adiantada a destrui o das grandezas aspectos de rela es sociais e pol ticas da hist ria brasileira, ocorridas na primeira metade do s culo XX. do Santa F , parou um cavaleiro na porta. Os cangaceiros pegaram os rifles. Era o coronel Jos Paulino, do Santa Rosa. O chefe Est correto o que se afirma em chegou na porta. (A) Boa noite, coronel. (B) Boa noite, capit o. Soube que estava aqui no engenho do (C) meu amigo Lula e vim at ca. (D) E olhando para o piano, os quadros, a desordem de tudo: (E) Capit o, aqui estou para saber o que quer o senhor do Lula de Holanda. E vendo d. Am lia aos solu os, e o velho estendido no marques o: Quer dinheiro, capit o? A figura do Coronel Jos Paulino encheu a sala de respeito. Coronel, este velho se negou ao meu pedido. Eu sabia que ele guardava muito ouro velho, dos antigos, e vim pedir com todo o jeito. Negou tudo. Capit o, me desculpe, mas esta hist ria de ouro ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 39 a 41 considere o texto apresentado abaixo. Pois estava escrito em cima do jornal: em S o Paulo a Pol cia proibira com cios na rua e passeatas, embora se falasse vagamente em motins de tarde no Largo da S . (...) Mas a Pol cia permitiria a grande reuni o prolet ria, com discurso do ilustre Secret rio do Trabalho, no magn fico p tio interno do Pal cio das Ind strias, lugar fechado! A sensa o foi claramente p ssima. N o era medo, por que a gente havia de ficar encurralado assim? ! pra eles poderem cair em cima da gente! N o vou! N o sou besta! (M rio de Andrade, Primeiro de maio , Contos novos. S. Paulo: Martins; Belo Horizonte: Itatiaia, 1980, p. 39-40) conversa do povo. O meu vizinho n o tem nada. Soube que o senhor estava aqui e aqui estou para receber as suas ordens. Se dinheiro que quer, eu tenho pouco, mas posso servir. 39. (Jos Lins do Rego. Fogo morto. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1990. p. 232) 36. O texto faz refer ncia a aspectos do coronelismo que teve grande influ ncia na hist ria da sociedade brasileira, principalmente durante a Primeira Rep blica (1891-1930). Em rela o ao fen meno hist rico do coronelismo, poss vel afirmar que representou (A) (B) a aus ncia do poder privado na estrutura de poder. (C) a liberta o do poder p blico da esfera de poder local. (D) a democratiza o das rela es pol ticas nas reas rurais. (E) 10 uma incurs o do poder privado no dom nio pol tico. uma estrutura patriarcalismo. de poder que acabou com No trecho acima, extra do de um conto de M rio de Andrade, verifica-se um contraste entre (A) (B) (C) (D) (E) o tema intimista e a voz de um narrador impessoal. o evento coletivo e o registro intimista do narrador. a cerim nia grandiosa e a voz de um narrador impessoal. o tema po tico e a ret rica de um narrador cerimonioso. o fato revolucion rio e o conservadorismo pol tico do narrador. ________________________________________________________________ 40. o III, somente. I e II, somente. I e III, somente. II e III, somente. I, II e III. Pensando-se ainda nos contrastes estabelecidos no trecho acima, h um efeito de ironia provocado pela aproxima o entre duas express es que sugerem uma oposi o: (A) (B) reuni o prolet ria e Pal cio das Ind strias. passeatas e com cios na rua. (C) (D) (E) com cios na rua e motins de tarde. motins de tarde e reuni o prolet ria. p tio interno e lugar fechado. PUCCAMP-Direito 41. 43. Considere a charge. O verso antes que a ustria-Hungria se despeda asse se refere a uma das consequ ncias da 1a Guerra Mundial, dentre as quais pode-se incluir o (A) (B) (A) 44. clamava pela interven o direta do Estado na economia visando a aprova o de leis trabalhistas que garantissem a estabilidade no trabalho. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 42 a 44 considere o texto apresentado abaixo. O Imperador Francisco Jos , dobrado a reveses de guerra, de fam lia, de toda sorte, antes que a ustria-Hungria se despeda asse no caos de 1914, largou tudo, foi ser agente de correio no munic pio perdido de Minas sob outro nome imperial: Fernando III. Sem a tr gica pinta dos Habsburgos vira outro homem, entrega as cartas com zombaria doce, diverte-se falando de passarinhos e de pacas. S reconhec vel pelas su as venerandas. (Carlos Drummond de Andrade. Boitempo. Rio de Janeiro: Sabi , 1968. p. 112) su as tipo de corte de barba O tra o de humor explorado pelo poeta nesses versos representa-se, fundamentalmente, correto se aliou dinastia dos Bragan a, em Portugal, para combater o poder crescente do Imp rio Espanhol, no s culo XIX, e o governo de Filipe II. (B) esteve presente na Corte brasileira, no I Reinado, por conven es pol ticas e econ micas, em fun o do matrim nio acertado pela familia real. (C) exerceu forte poder na regi o de Pernambuco, no s culo XVII, ao apoiar o governo de Maur cio de Nassau. (D) financiou invas es estrangeiras, por parte de holandeses e franceses, no per odo colonial, ap s conflitos com as realezas de Portugal e da Inglaterra. (E) influenciou nas decis es relacionadas ao Brasil Col nia durante a fase em que vigorou a Uni o Ib rica, minando os poderes de Portugal. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 45 e 46 considere o texto apresentado abaixo. Imperator 42. Em rela o dinastia mencionada no poema, afirmar que repudiava a forma o de partidos oper rios e tinha como objetivo a destrui o imediata do Estado, necess ria para a instaura o da sociedade libert ria. (E) surgimento de pa ses como Pol nia, Tchecoslov quia e Iugosl via pela Confer ncia de Yalta. (A) desejava construir uma sociedade socialista com o apoio da burguesia como forma de garantir a paz e a harmonia social entre as classes sociais. (D) ea ________________________________________________________________ pregava a implanta o de um partido nico que tinha como objetivo preparar a classe trabalhadora para assumir o aparelho ideol gico da burguesia. (C) decl nio da hegemonia europ ia e o estabelecimento do regulamento da Organiza o das Na es Unidas. (E) defendia a forma o de um partido oper rio com o objetivo de construir um Estado que atendesse os interesses materiais da classe trabalhadora. (B) in cio dos movimentos de emancipa o dos pa ses africanos e a assinatura do Tratado de Viena. (D) A charge faz refer ncia ao movimento oper rio da Primeira Rep blica que sofreu grande repress o policial principalmente quando realizavam com cios e manifesta es de rua. A corrente majorit ria desse movimento defendia o anarcosindicalismo. De acordo com a id ia dessa corrente, pode-se responder ao sapateiro da charge que o anarquismo desarmamento da Alemanha e a convers o dos EUA, do Jap o e da URSS em pot ncias mundiais. (C) (Carlos Eduardo Novais e C sar Lobo. Hist ria do Brasil para principiantes. S o Paulo: tica, 1998. p. 205) fortalecimento dos sentimentos nacionalistas proposta de cria o da Liga das Na es. Juan entrou para a FEB. Aqui est ele, o pracinha Juan. Pergunto se gosta tanto assim de guerra. Diz que n o isso. Quer lutar contra os nazistas e quando Juan diz que precisa lutar contra os nazistas diz isso de um modo t o profundo como um homem com sede diz que precisa de gua. Essa sede tem explica o: Juan, filho de espanh is refugiados no Brasil, tem lembran as que amarguram demais um homem. (Adaptado de Rubem Braga. Cr nicas de guerra. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1964. 2. ed. p. 27) 45. Nessa cr nica, Rubem Braga, que foi correspondente de um a jornal durante a 2 Guerra, n o se restringe ao padr o de uma linguagem estritamente "jornal stica , uma vez que (A) n o est se referindo a nenhum diretamente da realidade observ vel. fato extra do (A) nos aspectos gloriosos que recupera do Imperador Francisco Jos . (B) (B) no retrato que faz de um an nimo agente de correio provinciano. se vale de informa es identificadoras, como em filho de espanh is refugiados. (C) (C) no fato de se referir Primeira Guerra como o caos de 1914 . renuncia a qualquer tra o de novidade particularidade do que esteja relatando. (D) no del rio de imaginar que Francisco Jos se chamou Fernando III . (D) se vale de impress es subjetivas sobre as pessoas, de que exemplo como um homem com sede. (E) na oposi o entre a solenidade do nome e a informalidade da personagem. (E) n o se preocupa com a clareza narrativa do texto, preferindo se valer de um estilo bastante rebuscado. PUCCAMP-Direito ou de 11 46. A respeito da FEB, For a Expedicion ria Brasileira, considere as afirma es a seguir: 48. I. Foi criada durante a Guerra do Paraguai, com um grande contingente de soldados volunt rios, conhecidos como pracinhas ou Volunt rios da P tria. II. Reuniu cerca de 25 mil soldados, foi incorporada ao Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o advento da chamada guerra fria , a poesia de Carlos Drummond de Andrade abandona a inclina o pol tica combativa dos poemas de A rosa do povo e mergulha no profundo desalento pessoal dos poemas de Claro enigma, tal como se pode verificar nestes versos: comando norte-americano para participar em batalhas na It lia. (A) Mundo mundo vasto mundo, mais vasto meu cora o. III. Fortaleceu a oposi o e a posterior derrubada do (B) E eu n o sabia que minha hist ria era mais bonita que a de Robinson Cruso . IV. Participou, juntamente com a FAB, For a A rea (C) E o amor sempre nessa toada: briga perdoa perdoa briga. (D) Escurece, e n o me seduz tatear sequer uma l mpada. (E) Pedra por pedra reconstruiremos a cidade. Casa e mais casa se cobrir o ch o. governo de Get lio Vargas ap s obter xitos militares e o reconhecimento popular. Brasileira, de alguns combates ao lado de tropas dos pa ses da Tr plice Alian a, na 1a Guerra, dos Aliados, na 2a Guerra Mundial. Est o corretas SOMENTE (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e IV. II e III. III e IV. II, III e IV. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 47 e 48 considere o texto apresentado abaixo. Do ponto de vista cultural, as influ ncias europ ias, dominantes antes da Segunda Guerra Mundial, cedem lugar s norte-americanas. J havia ocorrido isso com o cinema; r dio e televis o, esta particularmente, desde o in cio de sua difus o entre n s, marcam a supremacia americana, que f cil de ser assinalada na m sica. O que acontece na imprensa: as ag ncias norteamericanas de publicidade trabalhando para a conquista e dom nio do mercado interno brasileiro para os monop lios de seu pa s controlam financeiramente os grandes jornais; as ag ncias de not cias controlam a mat ria, como fornecedoras nicas (...). (Nelson W Sodr . S ntese de Hist ria da cultura brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 68-69) 47. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 49 e 50 considere o texto apresentado abaixo. A ditadura militar de 1964 com a viol ncia repressiva, a certamente agu ou por censura, a ca a aos inconformados contragolpe, nos intelectuais e artistas, o sentimento de oposi o (...). poss vel enquadrar-se nesta ordem de id ias o que denominei realismo feroz , representado por escritores como Jo o Ant nio e Rubem Fonseca. No primeiro, h o ritmo galopante da escrita, que acerta o passo com o pensamento para mostrar de maneira brutal a vida do crime e da prostitui o. No segundo, o narrador agride o leitor pela viol ncia, n o apenas dos temas, mas dos recursos t cnicos, avan ando as fronteiras da literatura no rumo duma esp cie de not cia crua da vida urbana. (Adaptado de Antonio Candido, A nova narrativa . A educa o pela noite & Outros ensaios. S o Paulo: tica, 1987. p. 210-221) 49. Um exemplo do que est indicado no texto foi a inser o de um personagem brasileiro, o Z Carioca , no filme Al , amigos , de 1942, produzido nos est dios de Walt Disney, uma ind stria cultural dos Estados Unidos. Nesse texto, o cr tico est fazendo uma an lise segundo a qual (A) um determinado quadro hist rico pode mostrar-se capaz de influenciar sensivelmente a fic o liter ria. (B) os escritores do Realismo anteciparam a ferocidade pol tica de golpes ocorridos no s culo XX. (C) a literatura n o costuma se mostrar perme vel press o de quaisquer circunst ncias pol ticas. (D) alguns escritores brasileiros contempor neos buscam expressar-se no estilo impessoal das not cias jornal sticas. (E) os recursos da linguagem ficcional s o intemporais e permanentes, pois derivam da liberdade absoluta da cria o art stica. ________________________________________________________________ (Eliane Senise Barbosa e outros. Panorama da Hist ria. Curitiba: Positivo, 2005. p. 164) Essa produ o cultural dos Estados Unidos visava, dentre outras coisas, (A) (B) (C) (D) (E) 12 promover uma pol tica de boa vizinhan a com o Brasil, buscando eliminar influ ncias de pa ses fascistas sobre o governo brasileiro. ridicularizar o governo brasileiro por ter se posicionado a favor dos pa ses aliados que lutavam contra o liberalismo econ mico. criticar a pol tica externa do Brasil por causa do favorecimento econ mico aos governos socialistas das Rep blicas do Leste Europeu. estimular o governo brasileiro a aderir alian a dos pa ses nazifascistas contra a pol tica dos pa ses de tend ncia neoliberal. demonstrar o grau de descontentamento do governo estadunidense contra a pol tica esquerdista do presidente brasileiro. 50. A viol ncia repressiva mencionada no texto e iniciada em 1964 foi paulatinamente institucionalizada por meio dos seguintes mecanismos e estrat gias: (A) o Plano Cohen, a decreta o do Ato Institucional n mero 2 e a execu o de violentos procedimentos de interrogat rio e tortura. (B) a decreta o do Ato Institucional n mero 5, o sistema institu do pelo DOI-CODI e a decreta o da lei de censura pr via. (C) a execu o da Opera o Bandeirante, a a o do Plano Panamericano e a p blica legaliza o da pol cia pol tica brasileira. (D) a extin o de todos os partidos pol ticos, a Opera o Brother Sam e a a o do Comando de Ca a aos Comunistas. (E) o fim da liberdade de imprensa, a infiltra o de agentes paisana em institui es e organismos p blicos e a cria o do DOPS. PUCCAMP-Direito Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2008 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 30/11/2007 Laranja Verde Vermelha Engenharia Publicidade Medicina Ambiental Propaganda Prova Geral 01/12/2007 Azul Direito Roxa Fisioterapia Preta 01 C 01 C 01 C 01 C 01 C 01 E 02 E 02 E 02 E 02 E 02 E 02 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 D 04 C 04 C 04 C 04 C 04 C 04 C 05 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 A 06 D 06 D 06 D 06 D 06 D 06 C 07 E 07 E 07 E 07 E 07 E 07 B 08 A 08 A 08 A 08 A 08 A 08 E 09 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 A 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 11 D 11 C 11 A 11 A 11 B 11 A 12 E 12 B 12 E 12 E 12 D 12 D 13 A 13 C 13 C 13 C 13 B 13 B 14 A 14 A 14 B 14 B 14 E 14 D 15 C 15 D 15 D 15 D 15 E 15 E 16 E 16 D 16 E 16 E 16 B 16 A 17 D 17 E 17 D 17 D 17 C 17 C 18 A 18 E 18 C 18 C 18 A 18 E 19 B 19 A 19 B 19 B 19 A 19 C 20 E 20 B 20 C 20 C 20 D 20 B 21 B 21 C 21 A 21 A 21 E 21 A 22 A 22 B 22 D 22 D 22 E 22 C 23 E 23 E 23 B 23 B 23 D 23 E 24 C 24 A 24 C 24 C 24 A 24 D 25 B 25 B 25 E 25 E 25 B 25 C 26 A 26 C 26 C 26 C 26 B 26 E 27 A 27 D 27 C 27 C 27 A 27 D 28 C 28 B 28 A 28 A 28 C 28 E 29 B 29 D 29 D 29 D 29 E 29 A 30 C 30 C 30 E 30 E 30 A 30 C 31 C 31 D 31 A 31 A 31 D 31 D 32 D 32 E 32 B 32 B 32 C 32 B 33 B 33 D 33 C 33 C 33 E 33 C 34 D 34 C 34 E 34 E 34 B 34 D 35 C 35 A 35 D 35 D 35 C 35 B 36 C 36 D 36 A 36 A 36 D 36 E 37 E 37 B 37 C 37 C 37 A 37 D 38 D 38 A 38 E 38 E 38 A 38 B 39 C 39 E 39 B 39 B 39 D 39 E 40 A 40 D 40 A 40 A 40 B 40 C 41 B 41 C 41 D 41 D 41 D 41 B 42 E 42 E 42 E 42 E 42 A 42 A 43 B 43 B 43 A 43 A 43 C 43 B 44 A 44 A 44 B 44 B 44 C 44 C 45 D 45 C 45 D 45 D 45 E 45 A 46 E 46 C 46 C 46 C 46 B 46 D 47 B 47 B 47 A 47 A 47 D 47 B 48 D 48 A 48 D 48 D 48 C 48 A 49 C 49 E 49 A 49 A 49 A 49 C 50 E 50 B 50 B 50 B 50 E 50 E

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