Popular ▼   ResFinder  

PUC-Campinas Vestibular de 2007 - Prova Grupo III

18 páginas, 50 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

3. L NGUA PORTUGUESA Aten o: Para responder s quest es de n meros 1 a 5, considere a ilustra o I e o texto verbal II. O diabo que voc , quando n o joga bem, recorre s palavras, que n o s o bem sua especialidade. No seu contexto, a express o grifada produz uma dissimula o expressiva do mesmo tipo da que se nota em: I (A) J pedi um milh o de vezes que abaixe esse som! (B) Acusaram-no de ter-se acanhado diante do desafiante ao t tulo; sua modera o ser sua ru na. (C) N o houve quem n o estourasse de rir no espet culo do humorista. (D) Vozes agudas, amedrontadoras ou apenas brincalhonas, provocavam sustos na crian ada. (E) Acho que ele simp tico. N o, minto, acho que bel ssimo e super interessante. ________________________________________________________________ II Como que foi, Ronaldo? Voc , eterno injusti ado, v tima da crueldade do mundo, declara, alto e bom som, que n o tem obriga o de jogar bem todas as vezes? Tem, Ronaldo, tem. O diabo que voc , quando n o joga bem, recorre s palavras, que n o s o bem sua especialidade. Voc j imaginou se um escritor, quando fosse criticado pelo que escreve, corresse pra dentro do campo e gritasse pra galera: Deixa essa que eu chuto! ? Voc s vezes ultimamente quase sempre n o consegue jogar bem. Deveria se sentir t o constrangido quanto goleiro que engole p nalti. Pois, pelo que ganha, voc tem a obriga o de jogar sempre bem. Te digo, garot o, eu, med ocre artista pl stico, se ganhasse o que voc ganha, ficaria profundamente envergonhado se n o pintasse uma Capela Sistina por semana. 4. (A) (D) (E) 5. Canta cada p ssaro conforme o bico que tem. Considerado o texto verbal, correto afirmar: (A) em bom som, o ant nimo de bom mal . (B) em quando fosse criticado pelo que escreve e foi consertado pelo encanador , as palavras grifadas introduzem termos que exercem a mesma fun o sint tica. (C) em Deixa essa que eu chuto! ? a pontua o busca intensificar o entusiasmo do grito, por isso, o ponto de interroga o pode ser substitu do, sem preju zo desse efeito, por outro ponto de exclama o. (D) a frase coloquial Te digo, garot o, observado o contexto, est correta e adequadamente transposta para o padr o formal assim: Digo-lhe, sinceramente, rapaz . (E) garot o e med ocre artista pl stico exercem a mesma fun o sint tica. I e II est o associados para permitir que Mill r, sob a apar ncia de uma repreens o, sustente a necessidade de o esportista ser bem remunerado para defender a sele o. (D) (E) I e II constituem discursos ir nicos de que Mill r se vale para manifestar sua efetiva ades o ao comportamento do jogador. Mill r representa, em I, o modo como os cr ticos do jogador o imaginam, concep o que tenta desmontar, de maneira bem-humorada, em II. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 2. Para bom entendedor, meia palavra basta. ________________________________________________________________ Mill r representa, em I, o argumento usado em II para mostrar que o jogador tem a necessidade moral de atuar bem. (C) A m erva depressa nasce e tarde envelhece. I constitui uma caricatura do que o jogador j foi, recurso de Mill r para mostrar, em II, que as perdas financeiras foram provocadas pelo mau desempenho do atleta. (B) Amarra-se o burro vontade do dono. (C) correto afirmar que (A) Por fora, bela viola, por dentro, p o bolorento. (B) (Mill r, Revista Veja, 28/06/2006) 1. A refer ncia situa o imagin ria (de um escritor) foi feita para evidenciar a id ia que poderia ser expressa, no contexto, pelo seguinte prov rbio: No texto verbal, (A) o emprego de uma v rgula depois da palavra goleiro, em Deveria se sentir t o constrangido quanto goleiro que engole p nalti, n o altera o sentido original da frase. 6. Ainda que dispusesse de pouco tempo, conseguiu esclarecer as d vidas dos produtores. A alternativa em que se nota o mesmo tipo de rela o que as ora es acima mant m entre si : (A) Como pretendessem viajar no ver o, fizeram suas reservas com bastante anteced ncia. (B) s o marcas de oralidade tanto o emprego de O diabo que e pra galera, quanto o de se n o pintasse. (B) (C) o autor se assume como med ocre artista pl stico por reconhecer sua incapacidade de realizar uma obra altura da Capela Sistina. Todos sairiam ganhando caso algumas cl usulas do contrato. (C) o recurso a outro tipo de fonte gr fica, inclusive associado a sublinha, sinaliza que a escrita n o traduz, por si s , a tonalidade afetiva demarcada pela entoa o. Nunca o viu pessoalmente, apesar de todo dia falar com ele ao telefone. (D) At hoje os cajueiros d o tantos frutos que todos se admiram. (E) Sempre que desejaram, foram recebidos no gabinete do reitor. (D) (E) a compara o entre o jogador e um escritor foi estabelecida para evidenciar que toda profiss o tem seus altos e baixos. PUCCAMP-07-L ngua Portuguesa pudessem alterar 3 7. A forma verbal empregada para indicar que uma a o futura estar consumada antes de outra igualmente futura est assinalada em: (A) ESPEC FICAS Quando voc chegar l , na ter a-feira, j terei falado com ela sobre o caso. Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 a 15 considere o trecho do poema abaixo. (B) Sei que um assunto desagrad vel, mas temos de resolver isso urgentemente. (C) Ele conhece bem o projeto, h -de defender bem sua import ncia. A poesia fugiu dos livros, agora est nos jornais. (D) Tenho certeza de que voc sempre honrar nossos acordos. Mas Homero velho. Os telegramas cantam um mundo novo (E) Ele resolveu descansar e o irm o ir substitu -lo na loja. Os telegramas de Moscou repetem Homero. que n s, na escurid o, ignor vamos. ________________________________________________________________ Podemos encontr -lo em ti, cidade destru da, 8. O segmento grifado est empregado de acordo com a norma padr o em: Na paz de tuas ruas mortas mas n o conformadas, (A) Na tua fria vontade de resistir. No teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas, N o correto que ela s insinui que houve erro; deve apont -lo. (B) O advogado requereu revis o do processo assim que soube do caso. (C) Problemas tnicos-sociais que n o faltam na Am rica Latina. (D) Daqui h poucos dias saberemos o resultado do exame. (E) (Carlos Drummond de Andrade, Carta a Stalingrado . Obra completa. 2.ed. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967) Respondeu delicadamente quem fez a pergunta em tom agressivo. 11. Os poemas atribu dos a Homero, Il ada e Odiss ia, s o considerados importantes fontes hist ricas sobre o per odo (A) (B) considerado o apogeu de Atenas, ap s as guerras contra Esparta. (D) 9. marcado pela derrota da P rsia e a difus o da cultura helen stica. (C) caracterizado pela crise das cidades-Estados e o dom nio maced nico. (E) ________________________________________________________________ compreendido entre a invas o d rica e a organiza o da sociedade gent lica. iniciado pela expans o colonizadora que consolidou a chamada Magna Gr cia. A reg ncia est totalmente de acordo com a gram tica na seguinte frase: (A) (B) Programas sofisticados permitem prever os efeitos da epidemia sobre os habitantes da regi o. Foram apresentadas opini es divergentes umas contra as outras. ________________________________________________________________ 12. (C) Diz que nunca acreditou a nada, a nenhum deus; mesmo descrente por tudo. A hist ria da Gr cia Antiga se estende por quase dois mil nios. Os historiadores costumam dividi-la em cinco per odos distintos. Entre eles, o per odo Hom rico (s culos XII-VIII a.C.). Nesse per odo da hist ria da Gr cia, (D) A decis o do chefe escandalizou-lhe, porque sua opini o, eminentemente t cnica, n o foi considerada. I. duas sociedades, a mic nica e a cretense, estabelece- (E) Esclareceu-o que o defeito permitia a devolu o do produto frente empresa respons vel. ________________________________________________________________ 10. II. as tradi es orais e os costumes dos povos da Gr cia Antiga, ap s a invas o d ria, foram reunidos na Il ada e na Odiss ia, que se constitu ram em importantes fontes de conhecimento do passado dessa civiliza o. A frase que est clara e totalmente de acordo com a norma padr o : (A) Em trabalhos que envolve lideran a, importante ouvir o grupo para tomar decis o ou deixar que este o fa am. (B) As pr ticas pedag gicas em que se baseiam esse trabalho doscente t m sido reveladoras de que nem sempre se pode evitar desvios do projeto que iniciou. (C) Quando fui jovem, contribu a espontaneamente para a comunidade, por m, com o amadurecimento, fez-me compreender que sempre necess rio um projeto. III. a principal organiza o social dos gregos passou a ser o genos, cujos membros estavam envolvidos nas atividades agr colas das terras comuns. Essa situa o propiciava uma certa igualdade social. As oportunidades de acesso pesquisa de ponta muito pequena para quem n o disp em de tempo e recursos financeiros m ltiplos. (D) (E) 4 ram-se na pen nsula Balc nica e desenvolveram a metalurgia do bronze, adotaram o sistema de escrita dos fen cios e aperfei oaram a arte de navegar. Desde seu primeiro experimento se passaram dezesseis meses, ao longo dos quais ele consolidou seu perfil de homem cuja a o constr i o xito. IV. as cidades-estado Esparta e Atenas conquistaram toda a pen nsula Balc nica provocando a fuga das popula es locais para as ilhas do Mar Egeu e a expans o da cultura grega na regi o. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV. PUCCAMP-07-L ngua Portuguesa/Grupo III 13. O cen rio de cidade destru da a que o poema nos remete, foi resultado de um intenso conflito causado (A) (B) pelo ataque norte-americano empreendido para libertar os judeus que ainda se encontravam sob o poder de Stalin, nos campos de concentra o. (C) pela tomada da capital russa por parte das pot ncias ocidentais, num ataque-surpresa que deu in cio chamada Guerra Fria. (D) pelos esfor os de todos os pa ses Aliados, para conter a ofensiva militar dos pa ses do Eixo, por meio da opera o conhecida como Dia D . (E) 14. pelos bombardeios da for a a rea brit nica em fun o do chamado Cord o Sanit rio, a fim de brecar a expans o do socialismo. pela tentativa alem de expandir militarmente seu dom nio, a o que encontrou a resist ncia da popula o e do ex rcito sovi ticos. Considere o texto e a foto. Tropas sovi ticas numa trincheira de Stalingrado (hoje Volgogrado) (Antonio Pedro Liz nias de Souza Lima. Hist ria da civiliza o ocidental. S o Paulo: FTD, 2005. p. 440) O texto e a foto associam-se a um momento da Segunda Guerra Mundial. Com base na situa o descrita pelo autor do texto, na foto e no conhecimento hist rico correto afirmar que Stalingrado, (A) (B) defendida rua por rua, resistiu invas o das tropas alem es e marcou o in cio da derrota da Alemanha na guerra. (C) destru da e humilhada, provocou grande insatisfa o e gerou profundo esp rito revanchista no ex rcito alem o. (D) fortalecida e resistente, demonstrou sua supremacia militar na guerra e bloqueou o expansionismo russo na Europa. (E) 15. disputada rua por rua, foi respons vel pela eclos o da guerra e marcou a entrada dos Estados Unidos no conflito. amea ada e invadida, foi um verdadeiro laborat rio de experi ncia militar nazista e marcou o in cio do conflito mundial. Com o fim da Guerra Fria e a desintegra o da antiga URSS, Moscou perdeu parte da import ncia geopol tica, embora a R ssia ainda continue sendo uma pot ncia militar respeit vel. Sobre as condi es geoecon micas e geopol ticas da R ssia considere as seguintes afirma es: I. Ap s o per odo de transi o do socialismo para o capitalismo, o pa s tornou-se dependente da importa o de petr leo e carv o de suas antigas rep blicas. II. O pa s, atualmente, considerado emergente, obtendo forte crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). III. Corrup o, aparecimento de m fias e lutas tnicas t m marcado a vida da popula o do pa s. IV. O abrandamento das pol ticas do Estado russo tem mostrado ao mundo alguns problemas sociais e ambientais at pouco tempo desconhecidos. V. Ap s a forma o do bloco econ mico da CEI (Comunidade de Estados Independentes) o pa s tem perdido espa o pol tico para a Ucr nia e pa ses B lticos. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D (E) I, II e III. I, III e V. I, IV e V. II, III e IV. III, IV e V. PUCCAMP-07-Grupo III 5 Instru es: Para responder s quest es de n meros 16 a 22 considere o texto abaixo. Ao libertar-se do jugo otomano com a ajuda da Europa, no fim da Primeira Guerra Mundial, o Oriente M dio respirou de al vio, pensando que poderia come ar a libertar-se tamb m da heran a otomana [...]. Infelizmente, os pa ses europeus libertadores viraram pa ses colonialistas e partilharam entre si a maior parte do Oriente M dio como uma presa de guerra. [...] Eram pa ses civilizados que muito beneficiaram os pa ses colonizados, revelando-lhes as culturas modernas e levando-lhes o progresso econ mico e cient fico que o Ocidente havia adquirido enquanto o Oriente M dio tateava nas trevas impostas. Assim mesmo, eram pa ses conquistadores, arrogantes, autorit rios. E, o que era mais grave, nunca procuraram compreender e apreciar o Oriente M dio. {...} O Ocidente, que fora recebido como libertador, e como um modelo a imitar, virou inimigo que se devia expulsar pela luta. E um dia, no fim da Segunda Guerra Mundial, os chamados mandatos europeus chegaram ao fim. Mas n o era o fim das provoca es ocidentais [...]. (Mansour Challita. Esse desconhecido Oriente M dio. Rio de Janeiro: Revam, 1991. p 26-27) 16. A partir do s culo IV, enquanto no Imp rio Romano do Ocidente o processo de feudaliza o fragmentou a regi o em diversos reinos b rbaros, no oriente do Mediterr neo consolidou-se, entre outra, a civiliza o mu ulmana, promovendo um eficiente desenvolvimento comercial e urbano. Nessa civiliza o (A) a guerra santa constituiu-se numa pol tica segregacionista, cuja finalidade era a convers o de infi is f isl mica. (C) o fundamentalismo, que tudo subordina lei isl mica, preservou a unidade pol tica e religiosa dos mu ulmanos. (D) o islamismo tem como o princ pio a aceita o dos des gnios propostos por Al e a nega o de uma vida p s morte. (E) 17. a religi o serviu de impulso para a unifica o dos rabes, que passaram a pregar a expans o e a guerra em nome de Al . (B) a religi o significou uma ruptura com a tradi o monote sta ao defender a cren a em Al como nica divindade superior. O imp rio otomano constru do no s culo XV e XVI foi um dos maiores e mais influentes de todos os imp rios mu ulmanos do per odo moderno. Com base no texto e no conhecimento hist rico correto afirmar que as causas que aceleraram o fim desse imp rio foram, entre outras, (A) (B) a reabertura do Mediterr neo que reativou o contato entre Ocidente e Oriente e a coloniza o afro-asi tica a partir de 1890. (C) o in cio da explora o das reservas de petr leo na regi o e a divis o do imp rio entre os vencedores da Guerra de 1914. (D) a rivalidade entre blocos antag nicos liderados pelos EUA e URRS e a descoloniza o iniciada com a Guerra de 1939. (E) 18. o surgimento dos Estados Nacionais e a divis o do Imp rio Romano em imp rio romano do Ocidente e o do Oriente em 1453. o rompimento de acordos de conviv ncia pac fica dos povos da regi o e a expans o imperialista norte-americana nos anos de 1950. Ao fim dos chamados mandatos europeus, a que o texto se refere, pode-se associar a realiza o da Confer ncia de Bandung, em 1955 na Indon sia, que (A) (B) defendeu a autodetermina o dos povos, condenou a a o imperialista em todo mundo e ajudou a acelerar o movimento de independ ncia das col nias. (C) visou deter as amea as sovi ticas sobre os pa ses do Oriente M dio, garantir a independ ncia das ex-col nias e defender as reas produtoras de petr leo. (D) pretendeu conter o expansionismo norte-americano nas regi es descolonizadas, atrav s de delimita o da zona de influ ncia sovi tica e das pot ncias europ ias. (E) 19. defendeu os princ pios de elimina o das diferen as sociais e a concretiza o de sociedades de bases igualit rias na maior parte das reas afro-asi ticas. resultou no decl nio dos movimentos nacionalistas, no desenvolvimento industrial e no fim da depend ncia econ mica nos pa ses descolonizados do Oriente M dio. O texto refere-se a uma regi o considerada das mais tensas do p s-guerra, devido a conflitos religiosos e pol ticos e por ter se transformado em palco de disputas entre as superpot ncias pela supremacia da regi o. Entre os focos geradores desses impasses destaca-se (A) o assassinato de Mahatma Gandhi em 1948. (B) a cria o do bloco terceiro mundista em 1955. (D) a guerra de independ ncia do Paquist o em 1971. (E) 6 o conflito sino-sovi tico desencadeado em 1949. (C) a invas o iraquiana no Kawait, em 1990. PUCCAMP-07-Grupo III 20. Durante o conflito mundial (1939-1945) a que o texto se refere, criaram-se condi es favor veis para a industrializa o no Brasil. Nesse per odo, I. a expans o da ind stria petroqu mica, sider rgica e do alum nio, realizada sob o patroc nio do Estado e com a participa o dos conglomerados nacionais e estrangeiros favoreceu a consolida o do setor industrial no pa s. II. o car ter nacionalista do desenvolvimento, fez com que o governo iniciasse um programa de industrializa o sob o comando do Estado, cuja preocupa o voltou-se para o investimento em infra-estrutura e ind stria pesada. III. a abertura do pa s s empresas multinacionais, a partir da aboli o das restri es remessa de lucros para o exterior, possibilitou a eleva o dos sal rios e a amplia o do mercado interno, atrav s do aumento da oferta e do consumo de bens dur veis. IV. construiu-se no pa s, por meio de empr stimos externos, a Usina de Volta Redonda e a Companhia do Vale do Rio Doce, incrementou-se o transporte mar timo e equipou-se a estrada de ferro Central do Brasil. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. (E) III e IV. Aten o: O Oriente M dio ocupa no mundo uma posi o geogr fica e geopol tica singular. Considere o mapa para responder s quest es de n meros 21 e 22. Turquia L bano S ria Israel Egito Afeganist o Ir Iraq ue Jord nia Kuw ait Catar Tr pico de C ncer Ar bia Saudita Om Iemen 410 0 km (Trabalhando com mapas Os Continentes. S o Paulo: tica, 2004. p. 67) 21. Assinale a alternativa que apresenta as condi es climatobot nicas predominantes na regi o mapeada. Climas Tipos de vegeta o A Mediterr neo e tropical B Tropical semi- rido e subtropical Pradarias e savanas C Temperado e des rtico Estepes e vegeta o mediterr nea D Tropical e temperado Floresta temperada e vegeta o de montanha E Mediterr neo e des rtico 22. Savanas e estepes Estepes e vegeta o des rtica A rea destacada no mapa pode ser caracterizada (A) pela presen a de reas destinadas a testes de armas nucleares. (B) por apresentar as mais importantes petroqu micas da regi o. (C) por grande tens o tnica pela presen a do povo curdo. (D) pela forte presen a de grupos n o mu ulmanos. (E) pelo grande n mero de col nias judaicas. PUCCAMP-07-Grupo III 7 Instru es: Para responder s quest es de n meros 23 a 25 considere o texto abaixo. 25. A cria o de gado bovino, base da pecu ria nordestina, promoveu o crescimento de importantes atividades paralelas, como a ind stria de carne-seca. Tamb m teve grande import ncia o com rcio de couro. Na col nia, o couro era mat ria-prima fundamental, utilizada para diversos fins (...). Muito procurado pelos habitantes da col nia, o couro figura tamb m como produto de exporta o em diversos portos, desde o Maranh o at a Bahia. Com o desenvolvimento da pecu ria nordestina, surgiram as feiras de gado que deram origem a v rios n cleos de povoamento, como Feira de Santana (Bahia), Pastos Bons (Maranh o) e Oeiras (Piau ). O vaqueiro, principal respons vel pelos currais, podia receber um quarto das crias do ano, ap s cinco anos de trabalho. Conseguindo um n mero razo vel de cabe as, tinha possibilidade de se estabelecer por conta pr pria, adquirindo terras ou arrendando-as dos grandes senhores do sert o. I. Essa atividade tem sido a forma de uso mais comum para esconder a terra mercadoria espera da especula o imobili ria. II. As pequenas e m dias propriedades s o as que concentram essa atividade, utilizando m o-de-obra familiar. III. Numericamente, o rebanho bovino tem crescido tanto pelo aumento da demanda interna como externa. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (A) (B) (C) (D) (E) tornou-se respons vel direta pela conquista de dois ter os do territ rio brasileiro e pelo exterm nio de grande parte da popula o ind gena que ainda era numerosa na col nia. I e II. (D) I e III. (E) II e III. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 26 a 28 considere o texto abaixo. atraiu grande contingente de popula o portuguesa para o sert o nordestino, promovendo a conquista e a ocupa o do territ rio ainda pertencente aos colonos espanh is. deu origem a uma popula o mesti a, composta pelos elementos ind gena, negro e branco, que ao devastar todo territ rio, possibilitou a forma o tnica do povo brasileiro. transformou-se no centro polarizador da col nia, afetando os costumes e valores da sociedade, sobretudo os das reas vinculadas tradicionalmente ao setor agroexportador. participou diretamente na forma o social e cultural do Nordeste, dando origem a uma sociedade diferenciada no interior e lan ando as ra zes de uma cultura sertaneja. ________________________________________________________________ 24. II. (C) Com baixo n vel de investimento e aproveitando as condi es naturais favor veis da bacia do S o Francisco a pecu ria espalhou-se, nos s culos XVI a XVIII pelos sert es do Nordeste. O texto e o conhecimento hist rico nos permite afirmar que a cria o de gado I. (B) (Adaptado de Francisco Teixeira e Maria E. Tottini. Hist ria econ mica e administrativa do Brasil. S o Paulo: tica, 1994. p. 29) 23. Sobre a pecu ria bovina no Pa s s o feitas as seguintes afirma es: O relato naturalista se define n o j como simples, mas como aut ntico invent rio da realidade, como registro minucioso e sistem tico da experi ncia factual. Mas o invent rio se pretende cient fico j que o determinismo causalista inerente ao cientificismo. Da ser o romance naturalista uma narrativa de tese : uma narrativa que comprova o encadeamento causal dos acontecimentos, mostrando a sua depend ncia de fatores biol gicos ou ecol gicos. Atualmente, o Brasil possui cerca de 195 milh es de cabe as de gado bovino que considerado o maior rebanho comercial do mundo. A distribui o regional desse rebanho n o homog nea, conforme pode-se observar pelo gr fico. Brasil: Distribui o do gado bovino por regi es 2004 (em %) 5 1 4 (Jos Guilherme Merquior. De Anchieta a Euclides. Breve hist ria da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1977) 26. O determinismo uma corrente da Geografia nascida no s culo XIX que, embora superada, at hoje utilizada por alguns grupos para explicar a organiza o do espa o geogr fico. Assinale a alternativa que apresenta car ter determinista. (A) (B) 3 A devasta o de grandes reas florestais obedeceu l gica capitalista do lucro f cil. Os avan os na produ o e produtividade agr cola dependem do n vel t cnico-cient fico adotado. (C) A crescente urbaniza o foi um dos fatores respons veis pela diminui o da taxa de fecundidade. (D) As condi es de tropicalidade explicam o subdesenvolvimento em v rias partes do mundo. (E) A escassez de gua em algumas partes do mundo tende a assumir um car ter geopol tico. 2 (IBGE) As regi es 1 e 2 onde est a maior concentra o de gado bovino s o, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) 8 Centro-Oeste e Sudeste. Sudeste e Sul. Centro-Oeste e Nordeste. Nordeste e Sul. Sul e Centro-Oeste. PUCCAMP-07-Grupo III 27. Mostrando a depend ncia de fatores ecol gicos aparecem no Brasil diferentes tipos de vegeta o. Observe as paisagens vegetais 1 e 2 apresentadas a seguir. 28. No per odo do Iluminismo, o cientificismo era valorizado pelos pensadores europeus que (A) criticavam o uso de m todos e a no o de experimentalismo como formas de compreens o dos fen menos e leis da Natureza. (B) defendiam a raz o como o instrumento para se chegar ao conhecimento, em contraposi o s explica es teol gicas. (C) questionavam os m todos dedutivos e indutivos, e afirmavam que as verdades inatas eram as nicas certezas poss veis sobre o Universo. (D) acreditavam que as ci ncias j haviam atingido o patamar m ximo de desenvolvimento, e suas descobertas eram verdades absolutas. (E) buscavam provas cient ficas que confirmassem os dogmas religiosos e contribu ssem para refor ar o poder da Igreja Cat lica. 1 ________________________________________________________________ Instru es: Considere a letra da can o Linha de Montagem, de Chico Buarque e Novelli para responder s quest es de n meros 29 a 31. 2 Linha linha de montagem A cor e a coragem Cora cora o Abec abeced rio pera oper rio P no p do ch o (...) Na m o, o ferro e a ferragem O elo, a montagem do motor E a gente dessa engrenagente Dessa engrenagente Dessa engrenagente Dessa engrenagente sai maior (...) Gente que conhece a prensa A brasa da fornalha O guincho do esmeril Gente que carrega a tralha Ai, essa tralha imensa, (Luci I. Alves de Oliveira et al. Espa o em constru o. Belo Horizonte: L , 1999. p. 148-9) Chamada Brasil (...) (Chico Buarque & Novelli. Linha de montagem. Compacto Show 1o de maio, Philips, 1980) Assinale a alternativa que identifica respectivamente condi es ecol gicas especiais para o aparecimento das paisagens vegetais 1 e 2. 29. A linha de montagem uma caracter stica do fordismo surgido na d cada de 1920. Sobre esse processo de produ o industrial s o feitas as seguintes afirma es: I. Constitui-se em um conjunto de m todos voltados para Paisagem 1 a produ o em massa para consumo em massa. Paisagem 2 II. Neste processo a produ o flex vel com redu o do A Clima quente e mido den- Clima tropical com chuvas de sa rede fluvial ver o solos cidos B Plan cies fluviais solos ra- Serras e planaltos solos pesos dregosos C Clima equatorial Solos de Clima semi- rido solos lixigrande fertilidade viados Est correto o que se afirma SOMENTE em D Baixas amplitudes t rmicas Elevadas amplitudes t rmicas anuais anuais (B) E Baixas latitudes solos pro- M dias latitudes presen a fundos de rios tempor rios desperd cio e da cria o de grandes estoques. III. Na produ o fordista as fontes de mat rias-primas, m o-de-obra e infra-estrutura s o controladas para a obten o de grandes volumes de produtos. (A) (C) (D) (E) PUCCAMP-07-Grupo III I. II. I e II. I e III. II e III. 9 30. A montagem do motor, a produ o de autope as e de ve culos no Brasil tiveram in cio na d cada de 1950. Sobre a ind stria automobil stica no Brasil considere a seguinte not cia: Instru es: Para responder s quest es de n meros 32 e 33 analise a tela Central do Brasil de Tarsila do Amaral. Enquanto a Volkswagen, maior montadora brasileira inicia um processo de decl nio que vai custar a dispensa de quase 6 mil empregados, a coreana Hyundai acerta sua entrada no pa s como fabricante de ve culos. Embora os modelos saiam de f brica com a marca e a tecnologia Hyundai, a produ o, em An polis (GO) ser bancada por um brasileiro. A ind stria que opera na Cor ia do Sul n o tem dado conta da demanda, por isso est redistribuindo a sua produ o. (Adaptado: Estado de S. Paulo, 14/09/2006, Caderno Economia, p. B8) Assinale a alternativa que apresenta elementos significativos do texto que est o de acordo com o processo de globaliza o. (www.tarsiladoamaral.com.br acessado em 10/10/2006) (A) Aumento da produtividade e especializa o produtiva. 32. (B) Ind strias de transforma o e diversifica o industrial. (C) Nacionaliza o da produ o e descentraliza o espacial. (D) Em 1924 quando Tarsila pintou a tela, as ferrovias eram o meio de transporte mais eficiente da rea agroexportadora que representava a base econ mica do Pa s. No entanto, a partir da d cada de 1950/60, o transporte ferrovi rio foi gradativamente perdendo import ncia. Para responder quest o, analise os gr ficos a seguir: Transporte de cargas 2002(%) em alguns pa ses selecionados Produ o Just-in-time e centraliza o tecnol gica. % 100 80 (E) Reestrutura o de unidades produtivas e descentraliza o industrial. ________________________________________________________________ 31. O in cio da utiliza o da linha de montagem nos processos de produ o industrial ocorreu junto com outras transforma es, dentre as quais, pode-se citar: 60 40 20 0 (A) o aumento da produ o e o descobrimento de t cnicas para o aproveitamento do ferro e de outros metais pesados. 1 Outros 2 Hidrovi rio 3 4 Ferrovi rio 5 Rodovi rio (Minist rio dos Transportes) (B) a explos o demogr fica nos centros urbanos e o surgimento do movimento oper rio no come o do s culo XX. A coluna que representa a distribui o percentual dos tipos de transporte de carga no Brasil est indicado pelo n mero (A) (E) 10 2 (C) 3 (D) (D) 1 (B) (C) 4 (E) 5 a mecaniza o da produ o, a especializa o e a aliena o resultantes de uma nova divis o do trabalho. o uso de novas formas de energia, como a eletricidade e o motor a explos o, e as facilidades geradas pela implementa o de ferrovias. a extens o da alfabetiza o s classes oper rias e a cria o de parques industriais nos pa ses do chamado Terceiro Mundo . PUCCAMP-07-Grupo III 33. Sobre o processo de industrializa o no Brasil, correto afirmar que: 35. I. O capital proveniente das exporta es de caf favo- A ado o de uma pol tica baseada nos pressupostos do Consenso a que o texto se refere, aliada globaliza o da economia mundial, por pa ses em desenvolvimento como o Brasil na d cada de 1990, receu a amplia o do mercado interno e alimentou o crescimento urbano, sobretudo no Sudeste, que se tornou o principal centro socioecon mico do pa s. (A) promoveu a moderniza o e crescimento econ mico que, ao incentivar o consumo, atraiu grandes investimentos internacionais. II. Ocorreu ap s a substitui o oficial da m o-de-obra (B) acentuou as fraturas sociais de desigualdades entre extremo de pobreza para a maioria e de riqueza para um reduzido n mero de pessoas. (C) favoreceu a concentra o de empresas multinacionais que, ao ampliar o mercado de trabalho, reduziu as desigualdades entre ricos e pobres. (D) levou convic o de que o Estado capaz de resolver os problemas colocados pelo desemprego da maioria da popula o urbana. (E) provocou uma polariza o ideol gica que fortaleceu o Estado de Bem-estar Social e o relacionamento entre as iniciativas p blica e privada no pa s. escrava pelo trabalho assalariado dos imigrantes, o que possibilitou a circula o de capital e o aumento do consumo interno. III. Desencadeou a implementa o de servi os urbanos como ilumina o das ruas, bondes, ferrovias, bem como o surgimento de novos tipos de profissionais. IV. Ocasionou a invers o do eixo econ mico do pa s e a decad ncia da agricultura brasileira, que n o resistiu ao protecionismo estatal conferido a esse setor. Est o corretas SOMENTE (A) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) 36. I e II. (B) ________________________________________________________________ III e IV. No Brasil, a d cada em que ocorreu o Consenso a que o texto se refere, assinalou o fim da ditadura militar e o in cio da Nova Rep blica que, caracterizada como etapa espec fica de transi o pol tico-administrativa, foi marcada sobretudo (A) pelo in cio da abertura pol tica que resultou na redemocratiza o do pa s em 1981. (B) pela ado o de elei es diretas para todos os cargos do poder executivo em 1982. (C) pela organiza o de um estado de direito estabelecido pela Constitui o de 1988. (D) pelos efeitos do modelo econ mico desenvolvimentista adotado no novo regime. (E) pelo progressivo bloqueio participa o popular nas decis es pol ticas do pa s. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 34 a 39 considere o texto abaixo. H exatos 70 anos, o brit nico John Maynard Keynes revolucionou a economia pol tica. Ele moldou o pensamento que norteou pr ticas de governos que, grosso modo, vigoraram at o Consenso de Washington, no fim dos anos 80. (...) O contexto hist rico em que surgiu a teoria keynesiana era peculiar. Em 1936, conviviam a ascens o do fascismo e a prolifera o das id ias e experimenta- es socialistas. Esse ambiente forjou a defesa de Keynes pelo aperfei oamento do capitalismo, o que demandaria ________________________________________________________________ 37. No fim dos anos 1980, come a a se instaurar no mundo uma nova ordem mundial que reorganiza o espa o mundial multipolar onde 3 grandes p los se destacam. Esta multipolaridade est apoiada, dentre outros fatores, (A) (B) no aumento expressivo das rela es comerciais, principalmente, devido crescente interdepend ncia entre as economias nacionais. (C) no enfraquecimento de rg os supranacionais como o FMI que deixaram de ser suportes econ micos para os pa ses subdesenvolvidos. (D) no retorno divis o internacional do trabalho das primeiras d cadas do s culo XX, quando aos pa ses pobres era destinada a produ o de mat rias-primas. (E) uma maior interven o do Estado. (...) A utopia de Keynes era colocar o capitalismo a servi o do bem-estar social. na desacelera o do com rcio de equipamentos militares, uma vez que com o final da Guerra Fria o n mero de conflitos entre pa ses diminuiu. na tend ncia crescente de nacionaliza o das economias que visam capta o de recursos financeiros para os setores econ micos agr cola e industrial. (Adaptado: Cartacapital. ano 13. n. 416. 25/10/2002, p.11) 34. O Consenso a que o texto se refere, criado em 1989 na confer ncia de Washington, buscava negociar o refinanciamento da d vida externa de v rios pa ses em troca de reformas, especialmente centradas, entre outros aspectos, na (A) (B) abertura das economias nacionais ao capital internacional e no fim das regras que impediam a livre circula o de mercadorias e investimentos. ado o de pol ticas fundamentadas nos princ pios desenvolvimentistas e no controle da infla o e da internacionaliza o da economia. (C) solu o do problema do desemprego em massa e no desenvolvimento do mercado de consumo de produtos nacionais e estrangeiros. (D) elimina o da pobreza da sociedade e no incentivo ao crescimento industrial e tecnol gico nacionais capaz de eliminar a depend ncia externa. ________________________________________________________________ 38. A interven o do Estado se fez presente em v rios momentos da hist ria recente do Brasil. Na segunda metade da d cada de 1950, o Estado incentivou a expans o da atividade industrial com vistas substitui o das importa es, modelo que se caracterizou (A) defesa da pol tica econ mica protecionista dos pa ses emergentes e na consolida o do sistema capitalista nos pa ses subdesenvolvidos. PUCCAMP-07-Grupo III (B) pela descentraliza o dos parques industriais. (C) pelo incentivo produ o destinada ao setor externo. (D) (E) pela ado o de tecnologia nacional. pela pequena participa o do capital estrangeiro. (E) pela implanta o de ind strias de bens de consumo dur veis. 11 39. Outra forma de interven o do Estado foi observada, recentemente, quando em 2001 foi apresentado o Estatuto da Cidade, destinado a promover o planejamento urbano. Um dos pontos mais importantes dessa lei federal refere-se 41. Considere as afirma es que seguem. I. A presen a direta e indireta do estado na economia (A) regulariza o da ocupa o das reas de mananciais para a forma o de bairros residenciais destinados classe m dia. aumentou enormemente com a expans o das estatais j existentes e a cria o de outras empresas e rg os p blicos para planejar, controlar, administrar ou operar diretamente em m ltiplos setores. (B) cria o de uma s rie de instrumentos que visam coibir a participa o da popula o em movimentos reivindicat rios. II. Os generosos subs dios e incentivos fiscais, o protecio- (C) atribui o de fun o econ mica cidade que passa a eleger reas privilegiadas que devem ser ocupadas pelas atividades produtivas. (D) ao controle sobre os mecanismos de especula o imobili ria a partir do aproveitamento de terrenos ociosos ou subutilizados em reas onde existe infra-estrutura. (E) nismo tarif rio e a pol tica de conten o salarial fizeram com que as grandes empresas brasileiras passassem a investir na amplia o e diversifica o de suas atividades no pa s. promo o de medidas especiais que controlem o crescimento das cidades atrav s de pr ticas restritivas migra o de grupos mais pobres. III. As empresas estrangeiras, estimuladas pelos incentivos oferecidos pelo governo, ampliaram sua atua o no Brasil, investindo em setores como a ind stria de bens dur veis, ind stria mec nico-metal rgica, minera o, qu mica, farmac utica e agropecu ria. ________________________________________________________________ Considerando o contexto hist rico a que o texto se refere e as afirma es, pode-se concluir que o sucesso do milagre econ mico resultou da combina o de duas situa es especialmente favor veis aos investimentos produtivos no Brasil: o capital dispon vel no exterior e a determina o do regime militar em Instru es: Para responder s quest es de n meros 40 a 44 considere o texto abaixo. At os anos de 1970, a Amaz nia ainda era um pouco (A) ampliar ou consolidar o mercado interno para os bens manufaturados para incentivar a instala o de empresas nacionais, de capital p blico ou privado. (B) promover ou apoiar grandes empreendimentos p blicos e privados para acelerar a moderniza o brasileira e consolidar a base industrial e tecnol gica do pa s. (C) solucionar ou amenizar o problema agr rio para buscar apoio das camadas m dias da popula o aos programas relacionados distribui o de terra no pa s. (D) desenvolver ou fortalecer a economia nacional e criar um clima de autonomia do pais em rela o economia internacional e ao capital estrangeiro. (E) ignorada pelos governos do Brasil. O regime militar, ent o, achou instalar ou organizar uma complexa rede governamental de departamentos, setores e servi os especializados para exercer efetivo controle sobre a sociedade. por bem ocupar parte da floresta. Era a poca do milagre brasileiro , das obras monumentais. Uma dessas obras foi a Transamaz nica, uma estrada que sairia do Nordeste, cortaria o Norte e chegaria aos portos peruanos no Oceano Pac fico, segundo anunciou o presidente M dici em 1970. A rodovia que, de acordo com as palavras ufanistas de ent o, ligaria homens sem terra a uma terra sem homens , serviria para colonizar a regi o e manter a soberania nacional. A princ pio, tendo como base os v os sobre a floresta, a extens o da estrada foi fixada em 5.500 quil metros. (Revista de Hist ria. ano 1, n.10, maio/junho 2006, p. 27) 40. Impulsionada pela expans o da Revolu o Industrial a produ o de borracha no Brasil teve um not vel crescimento na segunda metade do s culo XIX, atingindo o seu auge no primeiro quartel do s culo XX. Nesse per odo, o grande centro produtor era a regi o onde se construiu a estrada a que o texto se refere. O desenvolvimento da produ o dessa mat ria-prima na Amaz nia (A) criou imensas fortunas, geradas por um sistema de explora o do trabalho que, praticamente, reeditava as condi es da escravid o. (B) ________________________________________________________________ 42. Na poca do milagre brasileiro , al m da constru o de obras monumentais, ocorreram v rios fatos que contribu ram para a organiza o e/ou reorganiza o do espa o nacional. Dentre eles cita-se a criou um mercado interno e, principalmente nas reas onde a agricultura criava riqueza, promoveu o crescimento de n cleos urbanos. (A) (B) (C) (D) (E) 12 instala o da SUDENE respons vel pelo crescimento das atividades industriais pelas sub-regi es nordestinas. promoveu a estabilidade econ mica do pa s no per odo e, principalmente, incentivou os setores de transporte e da atividade extrativa. ocupa o de terras virgens no norte do Paran e oeste de Santa Catarina para a produ o de trigo e caf . (C) cria o do Pro lcool e a r pida expans o dos canaviais por reas antes ocupadas pela policultura. ajudou na queda de pre o no mercado internacional, gerada pela forma predat ria da produ o que, reeditava o modo de explora o colonial. (D) implanta o das primeiras hidrovias destinadas ao transporte de gr os na regi o Centro-Sul do Pa s. (E) coloniza o de Roraima e do Amap por meio da distribui o de terras para pequenos propriet rios. foi rapidamente superado pela produ o do l tex na Costa do Ouro, onde os holandeses produziam com melhor qualidade e menor pre o. PUCCAMP-07-Grupo III 43. As terras sem homens no mundo s o cada vez mais escassas. Salvo as reas geladas pr ximas aos p los, as altas montanhas e os desertos, o Globo est ocupado por cerca de 6,4 bilh es de habitantes, prevendo-se que por volta de 2050 sejam atingidos 9 bilh es de habitantes para a partir da entrar em r pido decl nio. Desta d cada at 2050 s o feitas v rias previs es populacionais. Considerando os conhecimentos sobre a din mica demogr fica mundial poss vel considerar v lida a previs o de que (A) (B) os pa ses que j encerraram o processo de transi o demogr fica retomar o o crescimento vegetativo aos n veis da d cada de 1970. (C) a ndia, segundo pa s mais populoso do mundo, ser ultrapassada pela Indon sia que vive um boom demogr fico. (D) as taxas de fecundidade devem se ampliar medida que a popula o se torne cada vez mais urbana. (E) 44. na Am rica Latina pa ses emergentes como o M xico e a Venezuela devem ultrapassar a popula o brasileira nas pr ximas d cadas. o crescimento populacional vai se concentrar, principalmente, nos pa ses mais pobres da sia e da frica. Com base em v os e fotos de sat lite poss vel mapear fen menos ambientais como as queimadas. Observe o mapa onde aparecem focos de queimadas. Junho - Novembro de 2003 Nenhum 1 a 19 pontos 20 a 40 pontos 41 a 123 pontos 123 a 390 pontos Total de queimadas: 184.493 (www.queimadas.cnpm.embrapa.br acessado em 30/10/2006) Sobre as queimadas correto afirmar que (A) s o provocadas por fatores naturais como calor excessivo, por exemplo. (B) representam uma heran a das t cnicas portuguesas de preparo da terra. (C) est o associadas ocupa o de novas terras para a agropecu ria. (D) s o mais freq entes nas reas onde est o instalados os posseiros. (E) atingem, principalmente, os parques nacionais onde a fiscaliza o prec ria. PUCCAMP-07-Grupo III 13 Instru es: Para responder s quest es de n meros 45 a 47 considere o poema abaixo. Nunca esperei muita coisa, digo a Vossas Senhorias. O que me fez retirar n o foi a grande cobi a: o que apenas busquei foi defender minha vida de tal velhice que chega antes de se inteirar trinta; se na serra vivi vinte, se alcancei tal medida, o que pensei, retirando, foi estend -la um pouco ainda. Mas n o senti a diferen a entre o Agreste e a Caatinga, e entre a Caatinga e a Mata a diferen a a mais m nima. (Jo o Cabral de Melo Neto Morte e vida severina. Poesia completa 1940-1980. Porto: Imprensa Nacional / Casa da moeda, 1986) 45. O que me fez retirar n o foi a grande cobi a: o que apenas busquei foi defender minha vida. Buscar melhores condi es de emprego e de vida transformaram a regi o Nordeste em rea de migra o. Ao longo do s culo XX, os retirantes nordestinos apresentaram alguns percursos preferenciais. Observe o mapa a seguir. AP RR Equador PA MA CE RN PB PI PE TO AL SE BA MT DF GO MG MS ES SP RJ PR SC (Adaptado de Maria Elena Simielli. Geoatlas. S o Paulo: tica, 2000. p. 97) Al m da migra o NE SE, ainda podem ser considerados outros destinos, como por exemplo os apresentados no mapa no per odo (A) (B) 1960-1970 quando o Departamento Nacional de Obras contra as secas (DNOCS) foi extinto e os sertanejos se sentiram privados de pol ticas protecionistas. (C) 1970-1980 quando o processo de industrializa o brasileiro passou a ser mais concentrado no Centro-Sul do Brasil. (D) 1980-1990 quando as pol ticas do Estado come aram a abrir as fronteiras agr colas, n o s na Amaz nia como em reas do interior nordestino. (E) 14 1950-1960 quando houve a delimita o do Pol gono das secas e a cria o de grandes parques industriais nas capitais nordestinas. 1990 -2000 quando se torna mais evidente a migra o interestadual e inter-regional motivada, dentre outros fatores pela urbaniza o e metropoliza o regional. PUCCAMP-07-Grupo III 46. Entre o Agreste e a Caatinga e entre a Caatinga e a Mata a diferen a a mais m nima. Nesta parte do texto de Jo o Cabral de Melo Neto, a pequena diferen a sugerida est relacionada s condi es (A) (B) de exclus o social vivenciadas por grande parcela da popula o. (C) ecol gicas, pois nas tr s sub-regi es as altera es ambientais s o pequenas. (D) pedol gicas, pois em toda a regi o predominam solos de baixa fertilidade. (E) 47. morfoclim ticas, predominantemente associadas ao semi- rido. geoecon micas resultantes do uso do solo destinado s lavouras para exporta o. A pouca diferen a que o retirante alega existir entre as v rias regi es que percorre, indica o predom nio da explora o do homem do campo no Brasil, de longa data, e sua baixa expectativa de vida. Alguns fatores hist ricos, anteriores por m ainda vigentes no per odo republicano, se encontram na origem dessa situa o, tais como (A) o mandonismo local e a predomin ncia do latif ndio na zona rural. (B) o messianismo e as guerras separatistas originadas em Pernambuco. (C) as Ligas Camponesas e o fracasso das a es da SUDENE. (D) o banditismo disseminado pelo canga o e as revoltas regenciais. (E) a pr tica da grilagem e o n o cumprimento do Estatuto da Terra. Instru es: Para responder s quest es de n meros 48 a 50 considere o poema abaixo. Tomar um rumo Agora, ao Chico Bento, como nico recurso, s restava arribar. Sem legume, sem servi o, sem meios de nenhuma esp cie, n o havia de ficar morrendo de fome, enquanto a seca durasse. Depois, o mundo grande e no Amazonas sempre h borracha... Alta noite, na camarinha fechada que uma lamparina moribunda alumiava mal, combinou com a mulher o plano de partida. Ela ouvia chorando, enxugando na varanda encarnada da rede, os olhos cegos de l grimas. Chico Bento, na confian a do seu sonho, procurou anim -la, contando-lhe os mil casos de retirantes enriquecidos no Norte. A voz lenta e cansada vibrava, erguia-se, parecia outra, abarcando projetos e ambi es. E a imagina o esperan osa aplanava as estradas dif ceis, esquecia saudades, fome e ang stias, penetrava na sombra verde do Amazonas, vencia a natureza bruta, dominava as feras e as visagens, fazia dele rico e vencedor. (Rachel de Queiroz. O quinze.) 48. Sem meios de nenhuma esp cie, n o havia de ficar morrendo de fome. Fome e subnutri o s o problemas que ultrapassam as fronteiras brasileiras e t m sido temas de constante preocupa o da Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e Alimenta o (FAO), rg o da ONU encarregado de analisar as condi es de alimenta o no mundo. Observe o gr fico. N mero de pessoas subalimentadas 2001 03 N mero de pessoas subalimentadas - 2001-03 250 Em milh es 200 150 100 50 0 China ndia frica Resto da Am rica Oriente M dio sia Subsaariana Latina e Norte da frica (Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e Alimenta o FAO) A leitura do gr fico e os conhecimentos sobre aspectos geoecon micos dos continentes permitem afirmar que (A) os problemas relacionados fome s o mais observados nas reas onde as atividades agr colas s o pouco representativas. (B) os maiores obst culos para a supera o da fome est o representados pelo forte crescimento demogr fico, geralmente, superior a 5%. (C) a fome, generalizada pelo mundo subdesenvolvido, reflete a m distribui o de renda e de terras entre a popula o. (D) a fome atual resultado da explos o demogr fica observada nos pa ses do Sul at meados da d cada de 1990. (E) as teses de Malthus ainda permanecem v lidas, pois o crescimento da popula o muito superior ao desenvolvimento agr cola. PUCCAMP-07-Grupo III 15 49. Alta noite... combinou com a mulher o plano de partida. Considerando que Chico Bento viva no sert o cearense nos dias atuais, observe no mapa seu plano de viagem at a Amaz nia, representado pela linha 1 2 . 1 2 0 0 0 500 5500 00 Km Km Km (Adaptado G. Girardi & J.V. Rosa. Atlas Geogr fico do estudante. S o Paulo: FTD, 2005. p. 30 e 35) No decorrer da viagem, seguindo de leste para oeste, Chico Bento veria, diferentes paisagens geogr ficas, como por exemplo: (A) (B) cerrado monocultura de exporta o caatinga. (C) floresta reserva extrativa vegetal garimpo. (D) cerrado projetos de explora o mineral floresta. (E) 50. caatinga bacia leiteira cerrado. caatinga pecu ria intensiva extrativismo vegetal. Durante o regime militar brasileiro, o governo implementou em regi es pouco industrializadas do pa s, como a regi o Norte, obras de grande porte, em setores como minera o e energia, que foram apelidadas, pela oposi o, de "obras fara nicas". Dentre essas "obras fara nicas", pode-se citar (A) (B) o projeto Caraj s e a rodovia Transamaz nica. (C) a Opera o Bandeirante e o projeto SIVAM. (D) a usina de Itaipu e a transposi o do Rio S o Francisco. (E) 16 a Eletrobr s e o Porto de Santos. a Companhia Sider rgica Nacional e a Refinaria de Paul nia. PUCCAMP-07-Grupo III Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2007 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 01/12/2006 I Vermelho II Laranja III Verde Prova Geral 02/12/2006 IV Azul V Roxo VI Marrom Preto 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 C 02 D 02 D 02 D 02 D 02 D 02 D 02 A 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 E 04 E 04 E 04 E 04 E 04 E 04 E 04 C 05 D 05 D 05 D 05 D 05 D 05 D 05 B 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 D 07 A 07 A 07 A 07 A 07 A 07 A 07 E 08 B 08 B 08 B 08 B 08 B 08 B 08 B 09 A 09 A 09 A 09 A 09 A 09 A 09 A 10 E 10 E 10 E 10 E 10 E 10 E 10 D 11 B 11 C 11 A 11 E 11 A 11 D 11 C 12 D 12 E 12 C 12 D 12 A 12 A 12 A 13 B 13 A 13 E 13 B 13 D 13 C 13 E 14 B 14 D 14 B 14 C 14 E 14 B 14 D 15 A 15 E 15 D 15 A 15 E 15 E 15 E 16 E 16 C 16 A 16 A 16 D 16 A 16 E 17 E 17 B 17 C 17 D 17 C 17 D 17 D 18 B 18 A 18 B 18 A 18 B 18 E 18 C 19 D 19 C 19 E 19 D 19 A 19 C 19 A 20 A 20 E 20 D 20 E 20 C 20 A 20 B 21 D 21 D 21 E 21 C 21 A 21 E 21 A 22 C 22 B 22 C 22 B 22 C 22 B 22 E 23 A 23 E 23 E 23 A 23 E 23 E 23 D 24 C 24 D 24 A 24 E 24 D 24 A 24 B 25 D 25 B 25 D 25 B 25 E 25 E 25 C 26 A 26 E 26 D 26 D 26 B 26 E 26 B 27 A 27 A 27 A 27 C 27 A 27 C 27 C 28 E 28 A 28 B 28 B 28 B 28 D 28 A 29 C 29 E 29 D 29 A 29 D 29 B 29 C 30 A 30 B 30 E 30 C 30 E 30 C 30 E 31 E 31 C 31 C 31 E 31 C 31 B 31 D 32 C 32 D 32 A 32 E 32 D 32 A 32 C 33 C 33 B 33 B 33 D 33 A 33 C 33 B 34 D 34 D 34 A 34 E 34 D 34 E 34 A 35 E 35 C 35 B 35 C 35 A 35 B 35 B 36 A 36 D 36 C 36 A 36 B 36 C 36 E 37 C 37 C 37 B 37 D 37 E 37 D 37 B 38 B 38 B 38 E 38 A 38 A 38 D 38 D 39 D 39 E 39 D 39 A 39 B 39 E 39 A 40 B 40 A 40 A 40 D 40 C 40 B 40 E 41 E 41 B 41 B 41 D 41 C 41 A 41 A 42 B 42 C 42 C 42 B 42 B 42 D 42 D 43 C 43 A 43 E 43 A 43 A 43 E 43 C 44 D 44 B 44 C 44 B 44 B 44 A 44 D 45 C 45 D 45 E 45 D 45 D 45 E 45 C 46 A 46 B 46 B 46 E 46 E 46 A 46 D 47 B 47 A 47 A 47 A 47 A 47 B 47 B 48 E 48 C 48 C 48 B 48 B 48 D 48 D 49 E 49 D 49 D 49 D 49 B 49 C 49 A sr* 50 A 50 B 50 C 50 C 50 B 50 C 50

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat