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PUC-Campinas Vestibular de 2006 - Prova Grupo IV

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2. Considere as afirma es abaixo sobre o poema. L NGUA PORTUGUESA I. O poema pode ser tomado como exemplo da evid ncia Aten o: de que o t tulo n o constitui mero r tulo de uma composi o: parte que concorre para a produ o do sentido (no caso, o nico termo que nomeia o objeto que instiga a express o l rica). Para responder s quest es de n meros 1 e 2, considere a ilustra o (I) e o poema de Ilka Brunhilde Laurito (II). II. O Que, no primeiro verso, tem como referente a Vit ria I. A Vit ria de Samotr cia de Samotr cia, mencionada no t tulo do poema. III. A dupla separa o do ltimo verso em rela o aos demais (est em outra estrofe e, ainda, entre par nteses) pode ser entendida como sugest o de um afastamento ir nico: o verso constituiria um coment rio malicioso sobre a esperteza da Vit ria. Est correto o que se afirma em: (A) I, somente. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III. ________________________________________________________________ Aten o: As quest es de n meros 3 a 10 referem-se ao texto abaixo. J faz dois meses que Estev o morreu disse a mulher. Est tua que representa a deusa Vit ria, pousando na proa de um navio ( s culo II a.C.). Encontrada na ilha de Samotr cia, em 1863, foi feita para comemorar uma vit ria naval. O homem olhou-a e considerou, para si mesmo, que morrer n o era bem o termo. Quando menos se esperava, o morto ressurgia, numa palavra, num gesto, ou mesmo num sil ncio. Se eu noivasse hoje com voc , n o havia de faltar quem II. Vit ria de Samotr cia censurasse continuou ela. Teriam raz o. Dois meses! Que mulher sensata: Que tem isso? Na verdade, eu enviuvei h tr s anos. perdeu a cabe a! Desde a congest o que estou vi va. (mas ficou com as asas). (Osman Lins, Os olhos . In: Os gestos. S o Paulo: Moderna,1994, p.26) 1. No texto II, o eu po tico 3. (A) manifesta uma cr tica bastante positiva acerca do processo de cria o da escultura citada. No fragmento acima, in cio do conto, (C) o leitor entra em contato com as personagens unicamente pelo conhecimento das palavras que elas pronunciam. (B) (B) (A) o narrador revela dados que comprovam o seu acesso at ao que acontece no mais ntimo da personagem. (C) a assertiva de que Estev o morreu tem car ter metaf rico, pois a vi va afirma que enviuvou h tr s anos. compreende a escultura observada como representa o de uma atitude feminina livre e sonhadora. constr i um paradoxo: ao mesmo tempo em que critica a sensatez da mulher representada, revela admira o pelo fato de ela ter ficado com as asas. (D) faz uso da ironia: afirma julgar bom senso o que considera uma perda de ju zo e um devaneio despropositado. (D) a compreens o do que ocorre fica adiada pela grande presen a do discurso direto, que impede o conhecimento dos fatos. (E) manifesta intensa emo o por ver a est tua e depois apresenta, dissimuladamente, o que considera um defeito na representa o da figura feminina. (E) a voz que narra identificada com a da personagem feminina, a mulher, que tem de colocar o homem a par dos acontecimentos mais recentes. PUCCAMP-06-Lingua Portuguesa 3 4. correto afirmar sobre o fragmento: (A) 7. Est empregada de acordo com o uso formal a palavra grifada em: Em considerou, para si mesmo, o segmento grifado pode ser substitu do corretamente por para o pr prio . (A) Desde muito jovem que participo das decis es que envolvem a fam lia toda. (B) Em n o era bem o termo, o adv rbio bem tem o mesmo sentido que o encontrado em Sua fam lia seu maior bem . (B) A comunidade qual estou inserido sempre foi atenta aos problemas das crian as. (C) Quando menos se esperava ora o que expressa uma hip tese. (C) Foi encontrado em um local muito tranq ilo, onde pensavam que ele nunca estaria. (D) Considerado o contexto, Teriam raz o. Dois meses! est corretamente transposto para o discurso indireto assim: Ele disse que eles teriam raz o, pois fazia s dois meses que o marido morrera. (D) Esta a causa que abracei, que o xito eu pretendo ajudar a construir. (E) O compromisso assumido pela comunidade a de aprimorar seu di logo com o governo. ________________________________________________________________ (E) Em Desde a congest o que eu estou vi va, o que tem fun o id ntica exercida pelo que grifado na frase Desde que ali chegara, entendera que n o era bemvindo . 8. ________________________________________________________________ 5. (A) (B) Quando eles chegam, certamente ser o bem recebidos por todos. (E) a dupla nega o produzida pelo adv rbio n o e pelo sentido de faltar intensifica a falta referida: haveria muitos que n o censurariam. Caso eles esquecem do documento, n o ter o mais oportunidade de fazer a inscri o. (D) a forma verbal havia foi empregada no sentido de haveria , para expressar uma hip tese. urgente que as pessoas se cuidam, para que o surto da doen a n o se intensifique. (C) Considerado o per odo acima, correto afirmar: Que eles apresentem o card pio, pois os clientes est o desconfiando do c lculo. (B) Se eu noivasse hoje com voc , n o havia de faltar quem censurasse continuou ela. (A) A forma verbal grifada est empregada de acordo com a norma padr o em: Desejamos que eles sabem imediatamente o que de fato ocorreu. ________________________________________________________________ (C) a frase Ainda que eu noivasse hoje com voc , n o faltaria quem censurasse mant m o sentido do segmento Se eu noivasse hoje com voc , n o havia de faltar quem censurasse. 9. A concord ncia est totalmente de acordo com a gram tica normativa na seguinte frase: (A) (C) Precisava de aux lio e n o dispensou nenhuma das ofertas de ajuda que lhe era feita. (D) Citou dois textos de grande import ncia e mostrou que o conhecia muito bem. (E) Trata-se de instrumentos de qualidade, que merecem realmente ser apreciados. O adv rbio hoje equivale a cotidianamente . ________________________________________________________________ 6. As inquieta es do jovem ficaram mesmo muito claro quando conversou com o amigo. A forma verbal continuou expressa uma a o que ocorre com regularidade no passado. (E) O bom-gosto dos decoradores atra am mais do que as facilidades de pagamento. (B) (D) A frase que est clara e totalmente de acordo com a gram tica normativa : (A) As dificuldades do grupo social em que fa o parte realmente problem tica, pois, num universo t o preconceituoso, qualquer minoria posta margem do grupo majorit rio. (B) Seja qual for a situa o, direto ou indiretamente os pais s o chamados responsabilidade quando filhos n o correspondem com o que se espera de cada cidad o. (C) A id ia que gerou mais consenso foi a que tinha a ver com a educa o, pois todos concordam que a miss o social da escola um ve culo de transforma o. ________________________________________________________________ 10. Est empregada de acordo com a gram tica normativa a forma grifada em: (A) (E) 4 O meu envolvimento com as quest es da desigualdade racial, do acesso cultura e do direito educa o chegaram tal n vel, que comecei a pensar em me candidatar a vereador. Recorri quele velho manual, que dizem estar ultrapassado, e l est o todos os assuntos que, sob nova roupagem, aparecem em obras rec m-lan adas como se fossem novos. (B) Espero que voc continui a lutar, porque est bem pr ximo de conseguir o que deseja. (C) Quando eles virem at n s, poderemos prestar mais aten o s suas reivindica es. (D) (D) O susto foi grande, mas com o apoio de todos eles se recomporam logo. N o quest o de predizer o futuro, quest o de analisar as probabilidades reais. (E) Se o supervisor reter o projeto, n o poderei discuti-lo com voc . PUCCAMP-06-Lingua Portuguesa Instru es: Para responder s quest es de n meros 14 a 16 considere a ilustra o apresentada abaixo. ESPEC FICAS Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 a 13 considere o texto abaixo. (...) era um caboclo velho, de cara hedionda e imunda, e coberto de farrapos. Entretanto, para a admira o do leitor, fique-se sabendo que este homem tinha por of cio dar fortuna! Naquele tempo acreditava-se muito nestas cousas, e uma sorte de respeito supersticioso era tributado aos que exerciam semelhante profiss o. J se v que inesgot vel mina n o achavam nisso os industriosos! E n o era s a gente do povo que dava cr dito s feiti arias; conta-se que muitas pessoas da alta sociedade de ent o iam s vezes comprar aventuras e felicidades pelo c modo (Nosso s culo. S o Paulo: Abril Cultural, 1985. p. 126) pre o da pr tica de algumas imoralidades e supersti es. (Manuel Antonio de Almeida. Mem rias de um sargento de mil cias. Rio de Janeiro: LTC, 1978, p. 19) 11. 14. No trecho acima o narrador mostra como, naquele tempo, era poss vel Uma leitura da ilustra o acima estampada permite reconhecer nela o conv vio entre dois elementos importantes da primeira fase do Modernismo de 22: (A) o anti-nacionalismo e a busca do universal. (A) atribuir-se nobreza a costumes pr prios da burguesia. (B) identificar valores burgueses nas pr ticas aristocr ticas. (B) um novo lirismo e o nacionalismo de fundo rom ntico. (C) a classe dos privilegiados socorrer-se de pr ticas populares. (C) a den ncia pol tica e o pessimismo cr tico. (D) um novo nacionalismo e a atitude par dica. (E) o humor ir nico e o retorno s formas cl ssicas. (D) a camada dos oprimidos identificar-se com a ideologia dominante. (E) fundir-se a religiosidade popular com os ritos da religi o oficial. ________________________________________________________________ 12. Em express es como para a admira o do leitor, fique-se sabendo e J se v , nota-se que o narrador: (A) (B) (C) (D) (E) ________________________________________________________________ atribui import ncia ao receptor de sua narra o. utiliza o recurso da intertextualidade. vale-se de documentos para legitimar a mat ria narrada. coloca-se a si pr prio no centro das a es narradas. ap ia-se na mem ria pessoal para poder narrar. ________________________________________________________________ 13. 15. Na fala de abertura de seu livro Pau Brasil, Oswald de Andrade toma a seguinte posi o: A l ngua sem arca smos. Sem erudi o. Natural e neol gica. A contribui o milion ria de todos os erros. correto afirmar que, nessa frase, Oswald de Andrade Pr ticas semelhantes de comprar aventuras e felicidades, mencionada no texto, vigoraram durante a Idade M dia. A Igreja Cat lica incentivava os crist os a comprarem um lugar no c u, e a obterem o perd o de seus pecados veniais com doa es materiais. Tais pr ticas foram contestadas durante a Reforma por religiosos como Martinho Lutero, para quem (A) revela uma disposi o inaceit vel, hoje em dia, para quem combata o que disp e a gram tica tradicional. (A) a predestina o determinava quem era merecedor do c u ou do inferno, e que o dinheiro obtido com trabalho era aben oado. (B) afirma um princ pio que se pode reconhecer como parte de uma devora o cr tica , base do movimento Antrop fago. (B) as indulg ncias deveriam ser destinadas catequese, constru o de novas igrejas e populariza o do latim como l ngua universal. (C) se mostra um ferrenho oponente do experimentalismo est tico que animava alguns de seus companheiros de gera o. (D) subordina o valor est tico ao compromisso pol tico que o escritor deve assumir em favor da classe m dia. (E) critica, de forma mordaz, a linguagem que alguns escritores incultos difundiam como se fosse boa literatura. (C) a f era o nico caminho para a salva o e que a B blia deveria ser compreendida atrav s de seu livre exame pelos fi is. (D) a excomunh o deveria ser aplicada pelos Tribunais da Inquisi o a quem n o respeitasse os dogmas religiosos e a autoridade do Papa. (E) a usura, a heresia e a simonia deveriam ser os novos princ pios ticos das igrejas protestantes, na Europa. PUCCAMP-06-Grupo IV 5 16. Em sua obra, Tarsila do Amaral faz men o ao pau-brasil que foi objeto da primeira rela o econ mica dos europeus na costa brasileira nas primeiras d cadas do s culo XVI. Analise as afirma es sobre a explora o do pau-brasil nesse contexto hist rico. 18. I. A Igreja cat lica tentou apaziguar conflitos entre portu- Alguns escritores e artistas identificados com o movimento mencionado no texto foram influenciados pelas a es e id ias propagadas pelo Partido Comunista do Brasil, fundado em 1922 e posto na ilegalidade em 1924. No final da d cada de 20, os comunistas organizaram uma frente pol tica denominada Bloco Oper rio e Campon s, constitu da por (A) gueses e franceses, quando o Papa enviou mensagem aos reis de Portugal e da Fran a reconhecendo o direito de ambos os pa ses na explora o do pau-brasil. (B) II. A Coroa portuguesa teve sempre uma pol tica mais liberal no processo de explora o do pau-brasil, pois nunca estabeleceu, ao contr rio da Coroa francesa, monop lios ou privil gios reais sobre essa atividade econ mica. (C) III. Portugueses e franceses utilizaram-se do trabalho dos ind genas no processo de explora o do pau-brasil, que recebiam em troca pelo corte e transporte da madeira, at s embarca es, produtos manufaturados de baixa qualidade. (D) IV. A concorr ncia de franceses e portugueses pela explora o do pau-brasil provocou intensas lutas armadas, envolvendo inclusive os ndios que se aliavam a uns e outros, conforme as rela es sociais que possu am com aqueles povos. (E) militares insatisfeitos com a pol tica do caf -com-leite, artistas e trabalhadores decididos a cooperar com o governo em troca da melhoria das condi es de vida nos centros urbanos. representantes sindicais e lideran as partid rias, dispostos a organizar uma revolu o com o apoio da Terceira Internacional, comandada por militantes trotskistas do Partido Comunista. tenentes, coron is, oper rios e cafeicultores da elite paulista, empenhados em sistematizar leis trabalhistas e apoiar as oligarquias estaduais, para deter a onda de greves iniciada em 1917. anarquistas, socialistas e cidad os independentes contr rios ao aumento do custo de vida, ao imperialismo, e defensores do voto secreto, da anistia e do reconhecimento da URSS. associa es, ligas, gr mios e pequenos partidos de esquerda de todo o pa s favor veis dissemina o de sociedades de ajuda-m tua, idealizadas pelos anarcosindicalistas. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 19 a 21 considere o poema abaixo. correto SOMENTE o que se afirma em Aos v cios (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Eu sou aquele, que os passados anos cantei na minha lira maldizente torpezas do Brasil, v cios e enganos. (.......) De que pode servir calar, quem cala Nunca se h de falar, o que se sente? Sempre se h de sentir, o que se fala! ________________________________________________________________ Qual homem pode haver t o paciente, Que vendo o triste estado da Bahia, N o chore, n o suspire, e n o lamente? (.......) Instru es: Para responder s quest es de n meros 17 e 18 considere o texto abaixo. Se o Movimento Modernista Paulista j era internamente Se souberas falar, tamb m falaras, Tamb m satirizaras, se souberas, E se foras Poeta, poetizaras. heterog neo no que tange s suas tend ncias, a diferencia o acirrou-se nos dec nios 30 e 40. No campo da literatura, desde 30 at o p s-guerra, a prosa do resto do Brasil falou pela boca de um A ignor ncia dos homens destas eras Sisudos faz ser uns, outros prudentes, Que a mudez canoniza bestas feras. realismo ora ing nuo, ora cr tico, j n o modernista no sentido estrito, mas certamente moderno . A literatura brasileira na terceira H bons, por n o poder ser insolentes, Outros h comedidos de medrosos, N o mordem outros n o, por n o ter dentes. d cada desse s culo politizou-se, voltando-se predominantemente para quest es de cunho social, cujo car ter militante vis vel. Quantos h que os telhados t m vidrosos, E deixam de atirar sua pedrada De sua mesma telha receosos. (Maria Arminda do N. Arruda. Metr pole e cultura: S o Paulo no meio s culo XX. Bauru: Edusc, 2001, p. 377) 17. (A) est o produzindo poesia de grande for a l rica poetas como Cec lia Meireles e Carlos Drummond de Andrade. (C) romances como Os sert es e Grande sert o: veredas n o deixam d vida quanto s inten es dos escritores. (D) romances como O amanuense Belmiro e A paix o segundo G.H. trocam a introspec o pela an lise dos costumes. Todos somos ruins, todos perversos, S nos distingue o v cio, e a virtude, De que uns s o comensais outros adversos. v rios aspectos da vida social, cultural e econ mica nordestina foram representados em nossa prosa de fic o. (B) (E) 6 Uma s natureza nos foi dada: N o criou Deus os naturais diversos, Um s Ad o formou, e esse de nada. Para exemplificar a afirma o de que nossa literatura na terceira d cada desse s culo politizou-se, voltando-se predominantemente para quest es de cunho social, pode-se chamar a aten o para o fato de que, nessa poca, Jo o Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar se manifestam a favor do engajamento pol tico-partid rio do escritor. Quem maior a tiver, do que eu ter pude, Esse s me censure, esse me note, calem-se os mais, chitom, e haja sa de. (In: Em lia Amaral. Novas palavras. S o Paulo: FTD, 1997. p. 132) ________________________________________________________________ 19. A seguinte enumera o de palavras deixa ver aspectos do tema central dessas estrofes de Greg rio de Matos: (A) (B) (C) (D) (E) lira calar Brasil estado suspire paciente sisudos Bahia feras ignor ncia canoniza mudez Poeta dentes insolentes virtude medrosos Ad o sa de telhados PUCCAMP-06-Grupo IV 20. A Bahia, cantada em versos por Greg rio de Matos, abrigou a primeira capital da col nia, institu da com a implanta o do governo-geral. Analise as afirma es sobre a coloniza o portuguesa: Instru es: Para responder s quest es de n meros 22 e 23 considere o fragmento do poema de Castro Alves O navio negreiro e a ilustra o apresentados abaixo. (...) I. A coroa portuguesa assumiu com exclusividade a tarefa Quem s o estes desgra ados, da ocupa o do territ rio brasileiro, ao constituir n cleos de povoamento em diferentes pontos da costa, ao instituir o governo geral. Que n o encontram em v s, Mais que o rir calmo da turba Que excita a f ria do algoz? II. O sistema das capitanias heredit rias n o teve o xito Quem s o? ... se a estrela se cala, esperado pela coroa portuguesa, mas coexistiu com o governo-geral, sediado em Salvador, at a eleva o do Brasil Reino Unido a Portugal e Algarves. Se a vaga pressa resvala Como um c mplice fugaz, Perante a noite confusa... Dize-o tu, severa musa, III. Em fun o da extens o territorial da col nia, a administra o foi dividida, durante alguns anos no s culo XVI em dois governos. Musa lib rrima, audaz! (...) S o mulheres desgra adas Est correto SOMENTE o que se afirma em (A) Como Agar o foi tamb m, I. Que sedentas, alquebradas, De longe ... bem de longe v m ... (B) Trazendo com t bios passos, II. Filhos e algemas nos bra os, N alma l grimas e fel. (C) III. Como Agar sofrendo tanto Que nem o leite do pranto (D) (E) T m que dar para Ismael. I e II. II e III. ________________________________________________________________ 21. Na segunda metade do s culo XVII, o poeta registra nos versos seu ponto de vista sobre a sede da administra o colonial na Am rica portuguesa. Nesse contexto hist rico, a Bahia (A) estava sob o dom nio dos holandeses e era governada por Maur cio de Nassau que estabeleceu um n cleo de coloniza o para a Holanda e manteve todo o Nordeste subordinado aos interesses dos comerciantes de a car. (B) estava ocupada por tropas de soldados espanh is devido Uni o das Coroas Ib ricas, fato que desestruturou a administra o colonial e trouxe insatisfa o dos portugueses residentes na sede da col nia. (In: Em lia Amaral e outros. Novas palavras. S o Paulo: FTD, 1997. v. 2, p. 67) 22. (C) vivia o esplendor art stico e cultural origin rio da produ o mineradora, cujo resultado pode ser ainda encontrado nos vitrais e adornos das igrejas e conventos de Salvador e de grande parte das cidades do Rec ncavo baiano. As express es interrogativas Quem s o estes desgra ados (...) / Quem s o? correspondem, no contexto em que surgem, ao procedimento definido na frase: (E) sofria os efeitos da crise na economia canavieira devido queda dos pre os do a car no mercado europeu provocada principalmente pela concorr ncia do a car antilhano realizada pelos comerciantes holandeses. PUCCAMP-06-Grupo IV Na repeti o dos vocativos, a aus ncia reafirmada da pessoa que se busca reitera o peso de sua aus ncia. (C) Duas ou mais met foras num mesmo segmento po tico d o mais consist ncia art stica ao discurso. (D) passava por um grande estado de tens o pol tica e militar devido aos intensos combates de soldados baianos contra os rebeldes da Conjura o dos Alfaiates, que desgastou as tropas e despendeu enormes recursos p blicos. Na pergunta ret rica, pode-se acentuar o car ter dram tico de uma interroga o, mas a resposta est impl cita. (B) (D) (A) As perguntas mais objetivas levam-nos a encontrar, depois de seguidas reflex es, respostas surpreendentes. (E) A curiosidade dos poetas leva-os a formular quest es que n o ocorrem maioria das pessoas comuns. 7 23. Sobre a tem tica tratada nos versos do poema e na ilustra o, pode-se afirmar que (A) as sinh s escolhiam e compravam casais de escravos para o trabalho na casa grande , como forma de impedir a atra o que as escravas pudessem exercer sobre seus maridos. (B) as escravas da casa grande tinham algumas regalias em rela o s outras, por m eram mais vulner veis vingan a das sinh s, em caso de envolvimento com os senhores. (C) 26. as escravas da casa grande eram duplamente protegidas, pois possu am o amparo das leis, por amamentarem os filhos das sinh s, e a prote o do senhor, pelo interesse sexual. (D) (E) Identifique a alternativa que apresenta, respectivamente, o movimento que expressava aspira es de intelectuais brasileiros da segunda metade do s culo XVIII e a sua realiza o nos primeiros anos do s culo XIX, com o apoio do pr prio governo que as combatera. (A) (B) Confedera o do Equador e o movimento de Independ ncia pol tica do Brasil, criado pelo imperador D. Pedro I. (D) Confedera o do Equador e a vinda da Fam lia Real para a Am rica portuguesa, por determina o de D. Jo o VI. (E) as leis coloniais protegiam as escravas menores de 18 anos, que trabalhavam na casa grande , e previam puni es para os senhores se as maltratassem f sica ou sexualmente. Inconfid ncia Baiana e a implanta o do Reino Unido Brasil Portugal pelo imperador D. Pedro I. (C) as rela es entre escravas da casa grande e as sinh s eram geralmente de igualdade devido ao papel das escravas no aleitamento e na guarda dos filhos dos senhores. Inconfid ncia Mineira e a abertura dos portos da col nia ao com rcio externo, por determina o do pr ncipe regente D. Jo o. Inconfid ncia Mineira e o estabelecimento da sede da Coroa portuguesa no Rio de Janeiro, com a coroa o de D. Jo o VI. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 24 a 27 considere o texto abaixo. 27. Analise a charge. Muitas das aspira es mais caras aos intelectuais brasileiros da segunda metade do s culo XVIII foram aqui realizadas nos primeiros anos do s culo XIX, com apoio do pr prio governo que as combatera tanto certo que as id ias b sicas duma fase nova foram subversivas antes de serem tutelares (Anatole France). Imprensa, peri dicos, escolas superiores, debate intelectual, grandes obras p blicas, contato livre com o mundo (numa palavra: a promo o das Luzes) assinalaram o reinado americano de D. Jo o VI, obrigado a criar na Col nia pontos de apoio para o funcionamento das institui es. Foi a nossa poca das Luzes, acarretando algumas conseq ncias importantes para o desenvolvimento da cultura intelectual e art stica, da literatura em particular. (Antonio Candido. Forma o da Literatura Brasileira. 1971. S o Paulo: Martins, 4 ed., v. I, p. 227) 24. De acordo com o texto, as ra zes da nossa poca das Luzes est o num per odo em que (A) houve t o-somente manifesta es liter rias, cujo valor est tico era muito inferior sua import ncia pol tica. (B) os ideais libert rios e a capacidade ret rica do padre Ant nio Vieira e de Greg rio de Matos se destacaram. (C) se destacaram os poetas abolicionistas e republicanos Fagundes Varela e Castro Alves. (D) se destacaram as atividades pol ticas e arte po tica de Cl udio Manuel da Costa e Tom s Ant nio Gonzaga. (E) o indianismo e o nacionalismo j haviam dado seus melhores frutos liter rios. ________________________________________________________________ 25. Em nossa poca das Luzes mencionada no texto, eclodiram algumas importantes rebeli es. Numa delas, a Revolu o Pernambucana, os rebeldes conseguiram tomar o poder e permanecer no governo por mais de dois meses. O objetivo dessa rebeli o era (A) (C) outorgar nova constitui o e estabelecer uma monarquia nacional. (E) expulsar os propriet rios portugueses e restituir o poder aos jesu tas. (A) as disputas econ micas que existiam entre ingleses e holandeses pelas riquezas produzidas na col nia portuguesa da Am rica. (B) os acordos realizados pela Inglaterra e Fran a com a finalidade de garantir a manuten o do com rcio com Portugal e sua col nia. (C) a comercializa o direta dos alem es com a col nia portuguesa na Am rica, conseguindo dessa forma excluir os portugueses dos neg cios coloniais. (D) a ambi o dos Estados Unidos da Am rica em obter lucros sobre o com rcio brasileiro visando o seu desenvolvimento agropecu rio. (E) as press es que a Inglaterra exerceu sobre Portugal e sua col nia na Am rica visando o rompimento dos entraves estabelecidos pelo pacto colonial. proclamar a rep blica e decretar a liberdade religiosa. (D) 8 separar o Nordeste e transferir a corte para Salvador. Ao problematizar aspectos dos ideais da poca das Luzes, o chargista revela abolir a escravid o e os impostos excessivos. (B) (Miguel Paiva e Lilia Moritz Schwarcz. Da Col nia ao imp rio. S o Paulo: Brasiliense, s/d. p. 16) PUCCAMP-06-Grupo IV Instru es: Para responder s quest es de n meros 28 e 29 considere o texto abaixo. Instru es: Para responder s quest es de n meros 30 a 32 considere o texto abaixo. Digam o que disserem os moralistas, o entendimento Comparando Graciliano Ramos e Guimar es Rosa, o cr tico Alfredo Bosi tece as seguintes observa es: humano muito deve s paix es (...). gra as sua atividade que a A hip tese que me parece mais razo vel esta: separando nossa raz o se aperfei oa. Procuramos conhecer por desejar Graciliano da mat ria sertaneja est a media o ideol gica do desfrutar. E n o poss vel conceber por que se dar ao trabalho de determinismo; aproximando Guimar es Rosa do seu mundo mineiro raciocinar quem n o tiver desejos nem receios. As paix es, por seu est a media o da religiosidade popular. turno, t m por origem nossas necessidades e encontram seu (...) Guimar es Rosa entra em sintonia com essa alma de progresso em nossos conhecimentos, porque n o poss vel um mundo sem alma , como Marx define com o maior realismo a religi o dos oprimidos. A sua narrativa, que parece a tantos desejar ou recear as coisas sen o pelas id ias que delas se possa ardidamente moderna, e at mesmo experimental pela ousadia das ter, ou pelo simples impulso da Natureza. E o homem selvagem, solu es formais, realiza, com as artimanhas da linguagem, uma privado de todas as luzes, n o experimenta sen o as paix es desta nova tradu o do pensamento arcaico-popular. esp cie. (In. Alfredo Bosi. C u, Inferno. S o Paulo: tica, 1988, p. 22-3) (Jean-Jacques Rousseau. O contrato social. Trad. S o Paulo: Cultrix, 1975, p. 155) 28. 30. A id ia de Rousseau, resumida na frase o homem selvagem, privado de todas as luzes, n o experimenta sen o as paix es desta esp cie foi assumida por mais de um escritor rom ntico brasileiro. Tal convic o respons vel, por exemplo, pela (A) (B) identifica o da cultura do portugu s com a do nativo, tal como se representa nas obras indianistas de Jos de Alencar. (A) (B) (C) (D) (E) 31. substitui o da figura do negro pela do ndio, como representantes de etnias julgadas superiores branca. (E) Diz o cr tico Alfredo Bosi: aproximando Guimar es Rosa do seu mundo mineiro est a media o da religiosidade popular. Confronte esta frase com o seguinte trecho da novela Campo geral (ou Miguilim ): Ent o, embrulharam o Dito na colcha de chita, enfeitaram com alecrins, e amarraram dependurado na vara comprida. (...) Miguilim deu um grito, acordado demais. Vov Izidra rezava alto, foi o derradeiro homem sair e ela fechou a porta. E sojigou Miguilim debaixo de sua tristeza. obstina o com que lvares de Azevedo buscou o cen rio das aldeias e das matas para ambientar a representa o dos id lios amorosos. (D) aos meios urbanos que buscam representar. poca em que se desenrolam as a es narradas. aos valores atribu dos s experi ncias representadas. ao modo como cada um expressa seu pessimismo. aos distintos g neros liter rios que freq entaram. ________________________________________________________________ idealiza o sentimental e simult nea da natureza e do ind gena, como ocorre em v rios poemas de Gon alves Dias. (C) Segundo as observa es do cr tico, a diferen a essencial que existe entre Graciliano Ramos e Guimar es Rosa ocorre em rela o minimiza o da import ncia de personagens urbanas em nossos principais romances do s culo XIX. Nota-se, nessa passagem da novela, que, do ponto de vista de Miguilim, I. a religiosidade popular surge, de fato, como uma forma sublime de consola o. ________________________________________________________________ 29. II. a religiosidade tradicional severa e n o traz qualquer As reflex es de Rousseau sobre o homem selvagem, privado de todas as luzes foram desenvolvidas no contexto do per odo que antecedeu a Revolu o Francesa. Neste trecho, identificam-se as seguintes preocupa es de Rousseau, compartilhadas por outros pensadores iluministas: conforto. III. a crendice popular torna positivo o sentido de uma perda. Est correto SOMENTE o que se afirma em (A) o questionamento do absolutismo e dos privil gios da nobreza. (B) a cren a no progresso mediante a interven o do governo na economia. (A) (B) (C) (D) (E) ________________________________________________________________ 32. (C) a defesa da capacidade do homem selvagem em produzir e gerar conhecimento. (D) a cr tica desigualdade e escravid o, consideradas leis naturais. (E) a participa o da paix o e da raz o na constitui o do conhecimento. PUCCAMP-06-Grupo IV I. II. III. I e II. II e III. Karl Marx considerava a religi o o pio do povo que, segundo ele, servia para amortecer a dor e as desigualdades da exist ncia humana. Essa era uma das id ias que distanciavam os marxistas de outras ideologias no s culo XIX. Estavam de acordo com essa concep o marxista os (A) (B) (C) (D) (E) anarquistas e liberais. comunistas e neoliberais. neoliberais e socialistas. socialistas e anarquistas. sociais democratas e liberais. 9 Instru es: Para responder s quest es de n meros 33 a 35 considere o poema abaixo. 35. Al m do poema de Manuel Bandeira, considere tamb m o texto que segue: De fato este sal o de sangues misturados parece o Brasil... H at a fra o incipiente amarela Na figura de um japon s. O japon s tamb m dan a maxixe: No Jap o: Alinhados no cais, os alunos das escolas prim rias agitavam bandeirolas japonesas e, ao som da banda, cantavam: Acugel banzai! Vamos companheiros, al m-mar A filha do usineiro de Campos Para o Brasil, um pa s meridional... Olha com repugn ncia Para a futura fortuna elaborar Para a crioula imoral. Corajosos colonizadores pioneiros... No entanto o que faz a indec ncia da outra dengue nos olhos maravilhosos da mo a. E aquele cair de ombros... Ent o, os emigrantes come aram, todos, a gritar: Banzai, Banzai (viva, viva). Mas ela n o sabe... T o Brasil! Ningu m se lembra de pol tica... Nem dos oito mil quil metros de costa... O algod o de Serid o melhor do mundo?... Que me importa? N o h mal ria nem mol stia de Chagas nem ancil stomos. No Brasil: Ao descerem do vapor Kasato Maru: Era 18 de junho de 1908: s v speras do dia de S o Jo o os roj es subiam, explodindo estrondosamente. E ainda, bal es navegavam no c u. Contemplando comovidos o espet culo os imigrantes tiveram a ilus o de que o povo brasileiro lhes estava dando as boasvindas . A sereia sibila e o ganz do jazz-band batuca. (In: Rui Kban Sano. http://www.terrabrasileira.net) Eu tomo alegria! (Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Libertinagem. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985, p. 203) 33. Ao utilizar a express o T o Brasil!, o poeta est se referindo a ambig idades culturais que se exemplificam, por exemplo, no verso A sociedade brasileira diversificou ainda mais sua cultura com a chegada dos japoneses a partir de 1908. A partir do conhecimento sobre a imigra o japonesa na Primeira Rep blica e das informa es apresentadas, pode-se afirmar que I. grande parte dos imigrantes viajava para o Brasil com o sonho de trabalhar alguns anos, acumular uma quantidade de capital suficiente para melhorar a situa o de suas fam lias quando retornassem ao Jap o. I. O japon s tamb m dan a maxixe. II. Ningu m se lembra de pol tica... II. os japoneses vieram a S o Paulo em busca do Eldorado , a fant stica terra das rvores de frutos de ouro , e conseguiram esse objetivo, pois alguns anos depois a grande maioria j era propriet ria de grandes fazendas de caf . III. A sereia sibila e o ganz do jazz-band batuca. A exemplifica o ocorre com o que est em (A) III, somente. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III. III. a chegada dos japoneses estava relacionada necessidade de m o-de-obra para o principal setor da economia na poca, mas a maioria abandonava as fazendas para trabalhar nas f bricas em raz o dos sal rios elevados e dos direitos trabalhistas. IV. os sonhos de muitos imigrantes japoneses logo viravam pesadelos, pois ficaram indignados com as p ssimas condi es de trabalho, moradia e remunera o, levando-os a sucessivas greves, fugas noturnas e rescis es de contrato. ________________________________________________________________ 34. Depreende-se da leitura desses versos de Bandeira que o poeta vale-se de ritmos v rios e de efeitos sonoros (como em Acugel banzai!) para traduzir (A) os efeitos culturais da mistura de ra as no Brasil. (B) a imoralidade preconceituosamente atribu da aos ritos africanos. (C) a obsess o de alguns modernistas pela busca da pureza racial. (D) (E) correto SOMENTE o que se afirma em I e II. (B) 10 (A) I e IV. (C) II e III. a discrimina o contra os imigrantes rec m-chegados. (D) II e IV. a r pida desvaloriza o da cultura nacional em rela o estrangeira. (E) III e IV. PUCCAMP-06-Grupo IV Instru es: Para responder s quest es de n meros 36 e 37 considere o texto abaixo. Instru es: Para responder s quest es de n meros 38 a 40 considere o texto abaixo. N o h vagas Ferreira Gullar O pre o do feij o O poeta sat rico e abolicionista Hippolyto da Silva assume ironicamente, nos versos abaixo, a postura amb gua de alguns republicanos paulistas donos de escravos: n o cabe no poema. O pre o do arroz n o cabe no poema. N o cabem no poema o g s S o escravos, certo, e eu sou... republicano; a luz o telefone a sonega o Em pol tica tem a liberdade uns brilhos.../ do leite da carne Mas em casa... ai de mim! Tenho mulher e filhos do a car do p o Que n o h o de querer decerto ir para o eito. O funcion rio p blico n o cabe no poema Sempre quero ver, pois, como e por que direito com seu sal rio de fome sua vida fechada Me vir o despojar daquilo que possuo. em arquivos. Como n o cabe no poema (Apud Elias Thom Saliba, cit., p. 59-60) o oper rio 36. que esmerila seu dia de a o Nesses versos, formula-se uma disparidade entre id ias e pr ticas que alguns cr ticos julgam que est muito bem representada, por exemplo, na obra de Machado de Assis. Tal disparidade pode ser sucintamente assim formulada: e carv o nas oficinas escuras porque o poema, senhores est fechado: (A) n o h vagas Os valores liberais e democr ticos n o se op em aos do sistema escravista. S cabem no poema o homem sem est mago (B) a mulher de nuvens Os ideais republicanos se afinam bem com os ideais abolicionistas. a fruta sem pre o O poema, senhores, n o fede (C) A independ ncia nacional significou o fim do sistema mon rquico. nem cheira (Antologia po tica. Rio de Janeiro: Fontana/Summus, 1977) (D) 38. Os valores republicanos se op em, de modo coerente, ao sistema escravista. Considerando-se o contexto, na estrofe final do poema Ferreira Gullar est afirmando que (A) (E) (B) 37. a mat ria po tica n o tem como evitar a conviv ncia com a mat ria social. (E) A ambig idade destacada pelo poeta tamb m pode ser identificada na pol tica vigente durante a Rep blica Velha. No processo eleitoral vigente nesse per odo, a aus ncia de democracia e o desrespeito s leis eram pr ticas corriqueiras identific veis, respectivamente, no a linguagem da poesia n o expressa as car ncias e urg ncias sociais. (D) ________________________________________________________________ a poesia s faz sentido quando n o se submete s quest es sociais. (C) A pol tica dos liberais tem como pressuposto o fim da escravatura. a linguagem da poesia , por natureza, incapaz de express o. o poema moderno cola-se de tal forma realidade que dela n o se distingue. ________________________________________________________________ (A) coronelismo e no parlamentarismo s avessas. 39. No desenvolvimento deste poema, Ferreira Gullar est I. reiterando fatos pol ticos que, por si s s, j constituem uma realidade po tica. (B) padroado e na pol tica do caf -com-leite. II. enumerando fatos socioecon micos que v o al m do limite da express o po tica. III. subestimando dados da realidade e valorizando a (C) imagina o l rica. bipartidarismo e no poder olig rquico. Est correto SOMENTE o que se afirma em (D) encilhamento e no tenentismo. (E) voto de cabresto e nas elei es do cacete. PUCCAMP-06-Grupo IV (A) (B) (C) (D) (E) I. II. III. I e II. II e III. 11 40. Ferreira Gullar menciona o oper rio / que esmerila seu dia de a o / e carv o / nas oficinas escuras: No Brasil, durante a Era Vargas, d cadas antes do momento em que o poema foi escrito, o a o era uma grande esperan a de desenvolvimento industrial, devido cria o de ind strias de base como a Companhia Sider rgica Nacional. Essas ind strias surgiram como resultado de uma pol tica econ mica baseada (A) (B) 43. (A) (D) na inser o do Brasil no mercado europeu, a fim de aproveitar as possibilidades de aumento das exporta es decorrentes do fim da II Guerra Mundial. (E) cria o do tear mec nico, organiza o de linhas de produ o e montagem em s rie. (D) expans o das ferrovias e uso de novas fontes de energia, como os derivados de petr leo. (E) na abertura do mercado interno para o capital estrangeiro, estrat gia que objetivava tirar o pa s do subdesenvolvimento mediante industrializa o. introdu o de novos aparelhos de telecomunica o, como o r dio e a televis o em cores. (C) nos investimentos norte-americanos provenientes da pol tica da Boa Vizinhan a, pela qual a o e min rios eram trocados por bens de consumo. inven o da m quina a vapor, do d namo, do motor explos o e do fog o a g s. (B) na industrializa o acelerada empreendida por esse governo, cuja meta era desenvolver o pa s cinq enta anos em cinco . (C) Ao se considerar, como nos sugere a cita o, a influ ncia dos fatores externos sobre a conduta humana, pode-se afirmar que v rias inova es tecnol gicas propiciadas pela Segunda Revolu o Industrial transformaram e condicionaram o cotidiano da popula o. S o inova es ocorridas durante a Segunda Revolu o Industrial, a revolu o agr cola proporcionada pelo uso do ferro e pela nova divis o do trabalho. ________________________________________________________________ Instru es: Para responder s quest es de n meros 44 a 48 considere o texto abaixo. na interven o do governo na economia acompanhada da cria o de estatais em setores estrat gicos, visando a substitui o de importa es. ________________________________________________________________ (...) Instru es: Para responder s quest es de n meros 41 a 43 considere o texto abaixo. Uma cidade existe poderosa a conquistar. E n o cair t o cedo. Num sentido restrito, Naturalismo significa o tipo de realismo que procura explicar cientificamente a conduta e o modo de ser das personagens por meio dos fatores externos, de natureza biol gica e sociol gica, que condicionam a vida humana. Os seres aparecem, ent o, como produtos. Como conseq ncias de for as preexistentes, que limitam a sua responsabilidade e os tornam, nos casos Colar de chamas forma-se a enla -la, com o russo em Berlim. Uma cidade atroz, ventre met lico pernas de escravos, boca de neg cio, ajuntamento est pido, j treme extremos, verdadeiros joguetes das contradi es. com o russo em Berlim. (Antonio Candido e Jos Aderaldo Castelo. Presen a da Literatura Brasileira Realismo. Parnasianismo. Simbolismo. S o Paulo: DIFEL, 1974, p. 95) Esta cidade oculta em mil cidades, trabalhadores do mundo, reuni-vos, 41. A afirma o do texto pode ser exemplificada, em O corti o, de Alu sio Azevedo, quando o narrador para esmag -la, v s que penetrais com o russo em Berlim. I. designa as personagens Firmo e Jer nimo, respectiva(Carlos Drummond de Andrade, Obra completa. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967, p. 203) mente, como o brasileiro e o portugu s, explicando, por conta dessa diferen a, por que t m distintos modos de brigar. 44. II. mostra como a pureza de Pombinha desemboca numa vida pecaminosa, por for a do meio em que se formou. III. se disp e a usar a imagina o e a fantasia para criar Nota-se, nesses versos, uma opera o po tica que reveladora de um certo nimo de Drummond em seu livro A rosa do povo: (A) distanciar-se do tema hist rico para melhor sublinhar o car ter transcendente da poesia. (B) reportar-se ao passado long nquo compreender a situa o presente. (C) denunciar a fragilidade dos ideais revolucion rios da esquerda. (D) valer-se de uma ret rica pacifista para dissuadir os combatentes. (E) substituir o tom l rico pela tonalidade pr pria do discurso pico. um universo que n o seja poss vel reconhecer. Est correto o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) II, somente. I e II, somente. I e III, somente. II e III, somente. I, II e III, somente. ________________________________________________________________ 42. Depreende-se da leitura desse fragmento cr tico que o Naturalismo (A) se op e, no fundo, objetividade com que o Realismo busca expressar o real. (B) constitui um outro modo, mais incisivo e correto, de se designar a escola realista. (C) um estilo no qual se conservam, dentro do Realismo, alguns ideais rom nticos. (D) a corrente dos realistas que passaram a criticar seus pr prios limites expressivos. (E) 12 uma particulariza o de compromissos dentro do que se costuma chamar Realismo. para melhor ________________________________________________________________ 45. A cidade de Berlim foi palco de um dos governos totalit rios do s culo XX. S o caracter sticas desse governo (A) xenofobia e projeto econ mico liberal. (B) anti-semitismo e desmilitariza o mundial. (C) pol tica de apaziguamento e arianismo. (D) alto grau de disciplina social e pol tica externa de expans o. (E) isolacionismo e pol tica de exterm nio em massa. PUCCAMP-06-Grupo IV 46. Drummond publicou esse poema em 1945. A passagem o russo em Berlim nos remete historicamente perspectiva da vit ria de um dos lados em conflito na II Guerra. Sobre a atua o sovi tica nessa guerra, correto afirmar que Instru es: Para responder s quest es de n meros 49 e 50 considere o texto abaixo. O conhecido refr o S o Paulo a cidade que mais cresce (A) a invas o das tropas sovi ticas, sob o comando de Stalin, capital alem , determinou o in cio dos conflitos que desencadearam a guerra. (B) o cerco de Stalingrado fortaleceu o comando alem o, em Berlim, impulsionando o avan o nazista na segunda metade da guerra. (C) a revolu o bolchevique ocasionou o retorno P tria das tropas russas, que abandonaram a capital alem no pice da guerra. descont nuo e diversificado, no qual o universo forjado pela os bombardeios rel mpagos dos avi es sovi ticos foram decisivos para enfraquecer a resist ncia alem ao longo da guerra. sobreviv ncia dos escravos. Como t o bem caracterizou Maria a contra-ofensiva do ex rcito sovi tico resultou na rendi o das tropas alem s e na invas o de Berlim, no final da guerra. sutilmente brotando um de dentro do outro, sob formas de conv vio (D) (E) no mundo foi inventado nos anos 20 para captar o clima de unanimidade e de euforia coletiva proporcionados pelo espantoso crescimento urbano de S o Paulo a partir do in cio do s culo XX. (...) Neste per odo (...) S o Paulo viveu um processo social imigra o maci a n o chegou a romper com o universo social da Odila Silva Dias, um mundo n o substituiu o outro, mas foi ________________________________________________________________ ass duo, s vezes de concorr ncia aberta, outras de preconceitos 47. disfar ados, por m sobrepostos num entrela ar de simultaneidades O poeta inspira-se em express o semelhante criada, no s culo XIX, por Karl Marx e Friedrich Engels: trabalhadores de todo o mundo, uni-vos . Nesse contexto hist rico, esses pensadores faziam parte de um movimento que defendia a (A) necessidade de os trabalhadores unidos proclamarem a anarquia sem se apropriar dos mecanismos do Estado burgu s. (C) cria o de uma sociedade sem classes cujos objetivos seriam alcan ados pela uni o do proletariado. (D) reforma agr ria como nica proposta para unir os trabalhadores em dire o socializa o dos bens de produ o. (E) urbaniza o incip ente de S o Paulo no pr -guerra. coopera o e a uni o das classes sociais com a finalidade de obter concess es trabalhistas para os prolet rios. (B) de tempos sociais que se cruzaram e se urdiram juntos na uni o dos trabalhadores em torno da doutrina da solidariedade crist como forma de atingir a justi a social para todos. (Elias Thom Saliba. Ra zes do riso. S o Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 155) 49. (A) tarde, e nenhuma vibra o. Na grande faixa de pano erguida junto ao Teatro Municipal [de S o Paulo], a inscri o Ordem e disciplina , indicando que o governo pensa menos em ganhar (Carlos Drumond de Andrade) a guerra do que em salvar-se. (In: Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez. Hist ria e Civiliza o. S o Paulo: tica, 1995. p. 131) Carlos Drumond de Andrade, em A rosa do povo, faz refer ncia ao contexto da grande guerra mundial. Ele tamb m mostrava preocupa o com as quest es pol ticas que ocorriam no cen rio brasileiro daquele contexto hist rico. No texto, Drumond demonstra (A) apoio incondicional participa o do governo brasileiro ao lado dos pa ses que compunham o Eixo Berlim-Roma no final da guerra. (B) contradi o, pois aprecia a entrada do Brasil na guerra ao mesmo tempo em que tece cr tica contundente ao governo pela falta de liberdade individual. (D) satisfa o com o governo brasileiro por este despertar o nacionalismo dos brasileiros com a realiza o de grandes manifesta es p blicas. (E) concord ncia com os movimentos organizados pelo governo brasileiro, o que mostrava o est mulo efetiva participa o da popula o nas decis es pol ticas. a vit ria final da cultura do imigrante sobre a cultura dos nativos. (E) o antagonismo inconcili vel entre a cultura do escravo e a do imigrante. ________________________________________________________________ 50. Como no in cio do s culo XX, S o Paulo tamb m teve um espantoso crescimento urbano na d cada de 1950, relacionado sobretudo ao projeto nacional desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitschek. Esse projeto caracterizou-se (A) pelo nacionalismo radical do presidente que, al m de fechar as empresas estrangeiras existentes, tamb m proibiu a entrada de capitais estrangeiros no pa s, principalmente os origin rios dos Estados Unidos. (B) pela transfer ncia do controle das ind strias de base, como a Petrobr s e a Companhia Sider rgica Nacional, s empresas estrangeiras que detinham tamb m a maioria das a es das montadoras de autom veis. (C) pela prioriza o da pol tica de investimentos em v rios setores agr colas, com capital origin rio da emiss o de moeda pelo governo, medida que desencadeou um processo inflacion rio incontrol vel. (D) pela manuten o de setores estrat gicos da economia sob o controle do Estado, enquanto o ramo de ind strias de bens de consumo foi explorado pelo capital privado nacional e principalmente pelo estrangeiro. (E) pela ado o de medidas voltadas pela a constru o de uma malha ferrovi ria em todo o pa s, com o objetivo de proporcionar a integra o das diferentes regi es e garantir o abastecimento s popula es carentes. posicionamento contr rio ao governo ditatorial vigente no pa s, que cerceava a liberdade de express o e o direito organiza o independente das normas do Estado. (C) o fato de que S o Paulo era a cidade que mais crescia no mundo. (D) O governo promoveu [em agosto de 1944] um com cio para comemorar o segundo anivers rio da entrada do Brasil na guerra. Tudo preparado meticulosamente, com rcio fechado a euforia coletiva da superioridade da nossa forma o tnica. (C) Al m do poema, considere tamb m o texto a seguir. a ocorr ncia simult nea de distintos tempos e valores s cio-culturais. (B) ________________________________________________________________ 48. Ao escrever Macuna ma, M rio de Andrade preocupou-se em retratar aspectos do chamado car ter nacional a partir de uma vis o modernista, vis o esta que valoriza nossa pluralidade cultural e que considera, como prop e o texto, PUCCAMP-06-Grupo IV 13 Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2006 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 02/12/2005 I Vermelho II Laranja III Verde Prova Geral 03/12/2005 IV Azul V Roxo VI Marrom Preto 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 B 01 D 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 B 03 C 04 D 04 D 04 D 04 D 04 D 04 D 04 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 A 05 B 06 E 06 E 06 E 06 E 06 E 06 E 06 A 07 C 07 C 07 C 07 C 07 C 07 C 07 D 08 A 08 A 08 A 08 A 08 A 08 A 08 E 09 E 09 E 09 E 09 E 09 E 09 E 09 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 10 D 11 A 11 A 11 B 11 C 11 B 11 D 11 E 12 D 12 C 12 C 12 A 12 E 12 A 12 A 13 B 13 D 13 A 13 C 13 D 13 E 13 C 14 C 14 E 14 E 14 D 14 B 14 E 14 D 15 A 15 C 15 D 15 B 15 D 15 A 15 B 16 C 16 B 16 B 16 E 16 A 16 E 16 C 17 E 17 A 17 D 17 A 17 C 17 B 17 C 18 B 18 B 18 A 18 D 18 B 18 A 18 A 19 E 19 E 19 C 19 B 19 E 19 E 19 E 20 D 20 A 20 E 20 C 20 A 20 D 20 D 21 C 21 C 21 D 21 E 21 E 21 B 21 C 22 E 22 C 22 B 22 A 22 D 22 C 22 A 23 A 23 B 23 A 23 B 23 A 23 D 23 B 24 C 24 D 24 C 24 D 24 E 24 D 24 A 25 B 25 A 25 D 25 C 25 E 25 C 25 D 26 A 26 E 26 E 26 A 26 A 26 A 26 E 27 E 27 D 27 A 27 E 27 C 27 D 27 B 28 C 28 A 28 E 28 B 28 C 28 B 28 A 29 D 29 B 29 B 29 E 29 A 29 A 29 E 30 A 30 D 30 A 30 C 30 A 30 E 30 B 31 B 31 B 31 E 31 B 31 A 31 A 31 B 32 C 32 D 32 A 32 D 32 E 32 D 32 D 33 D 33 E 33 A 33 C 33 A 33 B 33 C 34 A 34 C 34 C 34 A 34 B 34 A 34 E 35 C 35 A 35 E 35 B 35 B 35 D 35 A 36 E 36 A 36 B 36 A 36 C 36 E 36 D 37 C 37 D 37 D 37 E 37 E 37 C 37 B 38 B 38 B 38 A 38 C 38 D 38 E 38 A 39 B 39 C 39 B 39 B 39 C 39 B 39 C 40 E 40 D 40 D 40 E 40 A 40 A 40 C 41 B 41 E 41 C 41 B 41 C 41 E 41 B 42 A 42 B 42 E 42 E 42 B 42 C 42 E 43 E 43 C 43 B 43 D 43 C 43 E 43 D 44 C 44 E 44 C 44 E 44 E 44 A 44 B 45 A 45 C 45 C 45 D 45 C 45 D 45 E 46 E 46 B 46 A 46 E 46 B 46 E 46 A 47 B 47 E 47 D 47 C 47 D 47 C 47 D 48 D 48 E 48 E 48 B 48 B 48 B 48 E 49 C 49 B 49 A 49 A 49 C 49 B 49 D 50 D 50 C 50 E 50 D 50 D 50 B 50 C

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