Popular ▼   ResFinder  

PUC-Campinas Vestibular de 2008 - Prova Geral e Redação

13 páginas, 50 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) >

Formatting page ...

60 CONHECIMENTOS GERAIS Instru es: Leia atentamente o texto abaixo para responder s quest es de n meros 1 a 50. Jogos Pan-Americanos 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Os jogos pan-americanos s o uma vers o continental dos jogos ol mpicos. A primeira disputa, planejada para ocorrer em 1942, foi cancelada por causa da Segunda Guerra e s veio a ocorrer em 1951, na Argentina. Em 2007, o Brasil sediou a competi o, e o Rio de Janeiro foi o privilegiado cen rio natural (e j n o t o privilegiado cen rio urbano) para milhares de atletas porem prova o m ximo de empenho f sico, de habilidades, de concentra o mental. Mega-evento, requisitou alt ssimos investimentos em gin sios, quadras, vel dromos, pistas, aparelhos etc. A constru o civil, transportes, servi os de turismo, sistemas de seguran a, toda uma ampla capacita o de infra-estrutura foi acionada patrim nio de que os segmentos menos favorecidos da popula o dever o passar a desfrutar. Nas cerim nias de abertura e encerramento, o campo central do Maracan e uma montagem de planos em espiral constitu ram o grande palco para um show de m sicas, coreografias e apresenta es dram ticas. Mil poderosos spots de luz, espelhados pela cobertura, criaram efeitos de ilumina o. No desfile das delega es, pot ncias econ micas e pa ses pequeninos juntaram-se num grande cortejo inspira o, sempre, para um conv vio internacional que v al m das metas econ micas da globaliza o. Mas a aten o de todos, durante o per odo da competi o, estava focada nos atletas. Desempenhos t o diversos, como os exigidos pelo atletismo, pela canoagem, pela gin stica, pela nata o ou pelo levantamento de peso, exigem muito mais que sa de: requerem sacrif cio, levam exaust o muscular, for am os limites da resist ncia emocional. Sem dor, n o h sucesso admitem muitos atletas. Alguns caem na tenta o do doping, apelando para elementos sint ticos, cuja interfer ncia hormonal aumenta a for a f sica e mascara a fadiga muscular. Por isso, h exames espec ficos para detectar subst ncias que, por exemplo, estimulem a produ o de gl bulos vermelhos e a oxigena o. Mas a imensa maioria dos competidores faz jus tica que norteou, desde a origem, os jogos ol mpicos da Gr cia, e n o admite esse tipo de estimula o qu mica. Dentre as tantas modalidades, algumas cativam de modo especial o p blico presente e os milh es de telespectadores, seja pela plasticidade dos movimentos, por alguma reminisc ncia evocada na hist ria da nossa civiliza o, pelo grau de perfei o que exige em seu desempenho. O tiro com arco e a esgrima nos transportam para as batalhas do mundo antigo, para as cruzadas, para os p tios dos castelos feudais; a canoagem e a nata o eram atividades dos nossos nativos (lembrar o her i Peri, de Jos de Alencar); o t nis e h quei sobre grama associam-se aristocracia e ao imp rio brit nico, enquanto o boxe e o futebol s o possibilidades abertas para as classes mais pobres. O ciclismo, em tempos de efeito estufa, ganhou sentido ecol gico; o jud , indissoci vel da disciplina e da mentaliza o orientais, n o dispensa a civilidade ritualizada dos contendores. No levantamento de peso, o tipo f sico dos descendentes de vikings faz a diferen a; e no mar, as velas das embarca es remontam a odiss ias e descobrimentos. A bola, que est no centro de tantos jogos, deve cumprir um sem-n mero de fun es: evitar ou estufar uma rede, cair numa cesta, ir de m o em m o ou de p em p , equilibrar-se, PUCCAMP-08-Prova Geral 65 70 75 80 85 90 95 atirar-se, subir e descer, na gua, no ar, na terra: sua geometria m gica estimula nossa imagina o. Mas no atletismo que o homem se depara com suas aspira es b sicas: salta, voa, dan a, contorce-se, equilibra-se, imobiliza-se, projeta-se, controla-se s o simples atividades f sicas ou, tamb m, met foras e s mbolos? O evento que a m dia traz para nossas casas lembra nossa natureza l dica primitiva: o homem brinca e joga, enquanto disputa. H algo de b lico e de arte pura nesses duros embates. Em s consci ncia, nenhum m dico recomenda pr ticas em tal n vel de competi o. Mas o politicamente correto da sa de, que se tornou uma esp cie de obsess o da vida e do consumo modernos, n o afasta os atletas da zona de risco das entorses, das fraturas, das seq elas v rias: as medalhas brilham, os s mbolos nacionais s o agitados, e a gl ria da conquista pessoal que se estende a um povo justifica o esfor o tremendo. verdade que as celebra es das massas impulsionadas por sentimento nacionalista podem trazer mem ria espet culos fascistas, mas em jogos como os pan-americanos o que se celebra o encontro, e n o a exclus o de povos. O pr ximo evento ser no M xico: j se adivinha que n o faltar o cerim nia de abertura evoca es dos astecas, cuja admir vel cultura sucumbiu for a do colonizador espanhol. Essas recupera es da mem ria hist rica, que incluem a trag dia dos vencidos, deveriam ser uma advert ncia e um freio ao instinto beligerante do homem. Menos mal que, durante as competi es esportivas internacionais, o que seria o inimigo se transforma em simples advers rio, e o combate mortal se reduz ao jogo, com regras bem estabelecidas num acordo entre as partes. Para n s, brasileiros, a imagem de um Rio em festa suspendeu momentaneamente aquelas cenas de guerra que parecem delimitar uma cruel geografia social morro e orla, centro e e que, lamentavelmente, j se banalizaram. periferia pouco; mas muito sugestivo que seja poss vel, ainda que por curto lapso de tempo, as diferen as convergirem para um interesse comum. Rinaldo Barreiro 1. No primeiro par grafo, o autor (A) usa a palavra vers o para manifestar seu entendimento de que os jogos pan-americanos constituem uma c pia rebaixada dos jogos ol mpicos. (B) cita Argentina, Brasil e Rio de Janeiro para defender sua id ia de que os jogos pan-americanos s o vers o dos jogos ol mpicos. (C) p e lado a lado a Argentina e o Rio de Janeiro para evidenciar a superioridade do Brasil como sede de evento de grandes propor es como os jogos panamericanos. (D) cita a sofisticada infra-estrutura dos jogos panamericanos para fundamentar sua censura ao privil gio dado aos esportes em detrimento da popula o mais pobre. (E) refere-se exuber ncia do Rio de Janeiro e, mediante coment rio lateral, contido nos par nteses, relativiza o elogio feito paisagem carioca. 3

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2024 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat