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PUC-Campinas Vestibular de 2005 - Prova Grupo III

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1. L NGUA PORTUGUESA A nica afirma o correta a respeito de I e II : Os dois textos tratam do mesmo assunto, mas o autor de II, por considerar inconsistente uma id ia exposta pelo autor de I, apresenta, como contraparte, a id ia que julga correta. (B) Aten o: (A) Em II, o autor resume o Texto I, tratando objetivamente das principais id ias desenvolvidas no artigo em que se defende a ordem democr tica. (C) Em II, o autor utiliza o recurso do elogio inicial para, em seguida, manifestar suas discord ncias com rela o s id ias do autor de I, considerado democr tico e tico. (D) I e II tratam diferentemente da a o popular: o artigo As quest es de n meros 1 a 4 referem-se aos Textos I e II. Texto I As elei es s o momento oportuno para tomarmos posi o diante da situa o que vive o povo. O Brasil, apesar de ser uma das maiores economias do mundo, est numa das piores coloca es explicita a tarefa do eleitor das classes mais carentes; o outro texto defende a participa o em campanha nacional. nos ndices de desenvolvimento humano, com grandes popula es vivendo na mis ria. A exist ncia de milh es de empobrecidos a (E) nega o radical da ordem democr tica. A situa o em que vivem os pobres crit rio para medir a bondade, a justi a, a moralidade, enfim, a efetiva o da ordem democr tica. Os pobres s o os ju zes Convicto do acerto especialmente de uma das id ias lan adas em I, o autor de II prop e id ia que considera complementar da outra, por acreditar que est nela implicada. ________________________________________________________________ 2. da vida democr tica de uma na o. Na ilustra o que acompanha o Texto II, que retoma e comenta o Texto I, o gesto das personagens contribui para a express o da seguinte id ia: (A) A exist ncia de milh es de empobrecidos a nega o radical da ordem democr tica. (C) Os pobres s o os ju zes da vida democr tica de uma na o. (D) Primoroso o artigo de dom Geraldo Majella Agnelo de ontem. (E) Texto II O Brasil est numa das piores coloca es nos ndices de desenvolvimento humano, com grandes popula es vivendo na mis ria. (B) (Fragmento de Tarefa do eleitor , Geraldo Majella Agnelo, em Tend ncias/Debates, Folha de S.Paulo, 3/10/2004, p. A3) ... a todo governante (cumpre o dever evang lico) de agir como servo dos mais desvalidos dentre os cidad os. ________________________________________________________________ 3. Com rela o ao Texto I, correto afirmar: (A) Na frase inicial, o emprego da primeira pessoa do plural denota que o emissor busca tratar do assunto na sua generalidade, sem precisar as circunst ncias. (B) A ora o introduzida por apesar de expressa no o de causa. (C) O prefixo que aparece em empobrecidos traduz a mesma id ia do prefixo notado em enfraquecer . (D) O emprego de enfim indica que a ordem democr tica vista, no contexto, como algo que efetivamente orienta as a es humanas. (E) De acordo com a gram tica normativa, tanto o substantivo plural ju zes quanto sua forma no singular devem receber o acento gr fico. Primoroso o artigo de dom Geraldo Majella Agnelo de ontem ( Tarefa do eleitor , Tend ncias/Debates, p. A3). Sua afirma o impec vel de que os pobres s o os ju zes da ________________________________________________________________ vida democr tica de uma na o assinala, como contrapartida, o 4. Considerado o Texto II, correto afirmar: dever evang lico que incumbe a todo governante de agir como (A) O enunciado inicial Primoroso o artigo de dom Geraldo Majella Agnelo de ontem exemplo de frase nominal. (B) Em os pobres s o os ju zes da vida democr tica de uma na o , as aspas foram usadas para dar relevo express o, n o sendo, portanto, de uso obrigat rio. (C) Em ju zes da vida democr tica de uma na o, o segmento grifado pode ser substitu do, sem preju zo do sentido original, por nacional . (D) Em que incumbe, o pronome refere-se express o a vida democr tica de uma na o. (E) Em incumbe a todo governante, poderia ocorrer o acento gr fico indicativo da crase, pois, ali, seu uso seria optativo, segundo a gram tica normativa. servo dos mais desvalidos dentre os cidad os (Lucas, 6;20 e Mateus, 20; 25 a 28). A Campanha Nacional em Defesa da Rep blica e da Democracia, lan ada pela Ordem dos Advogados do Brasil, buscar inspirar-se nessa grande verdade tica e espiritual. (F bio Konder Comparato, presidente da Comiss o de Defesa da Rep blica e da Democracia da OAB federal, em Painel do leitor, Folha de S.Paulo, 4/10/2004, p. A3) PUCCAMP-05-Lingua Portuguesa 3 Aten o: As quest es de n meros 5 e 6 referem-se ao texto abaixo. 7. Est empregada de acordo com a gram tica normativa a forma grifada em: (A) (B) Ela n o agiria daquela maneira se lhe cabesse outra alternativa. (C) Uma boa rela o entre pais e filhos n o se constroe com imposi es. (D) Do comportamento do pai s vezes adv m um certo comportamento do filho. (E) Berenice n o gostava de ir ao cinema, de modo que o pai a O pai se entretia com qualquer tipo de filme. Muitos pais cr m que o que agrad vel para eles agrad vel tamb m para os filhos. levava for a. (...) Por fim, aprendeu a se proteger. Ia ao cinema, sim. Mas antes que o filme come asse, corria ao banheiro, colocava cera nos ouvidos. Voltava ao lugar, e mal as luzes se apagavam cerrava firmemente os olhos, mantendo-os assim durante toda a sess o. O pai, encantado com o filme, de nada se apercebia; tudo o que fazia era perguntar a opini o de Berenice, que respondia, numa voz neutra mas firme: Gostei. Gostei muito. ________________________________________________________________ 8. Era de outro filme que estava falando, naturalmente. Um A concord ncia est totalmente de acordo com a gram tica normativa na seguinte frase: (A) O gosto do pai pelo cinema, aliado ao desejo de companhia, determinavam o programa semanal da fam lia. (B) As pessoas buscam, quase sempre, ser fiel quilo que lhe d prazer, mas nem sempre a frustra o evit vel. (C) Depois de tentativas v , a menina achou que mudan as se faziam necess rio para evitar atritos in teis. filme que o pai nunca veria. (Moacyr Scliar. Filme . In: Contos reunidos. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 121-2) 5. No fragmento acima, (A) a personagem-protagonista, rememorando o passado, conta os h bitos do pai que a for aram a atitudes de dissimula o. (D) O relacionamento entre os seres humanos, cada vez mais, e mais rapidamente, est o sofrendo reformula es, o que ben fico se for feito com lucidez. (B) o narrador, deixando entrever sua opini o quando diz naturalmente, relata o que se passava com a menina e o pai. (E) Deve haver muitas situa es mal-resolvidas entre familiares, mas certamente existem sempre mais solu es que problemas. (C) o narrador inicia seu relato apresentando a es habituais das personagens e, depois, conta um epis dio espec fico em que os dois estiveram envolvidos. ________________________________________________________________ 9. A frase que est clara e totalmente correta de acordo com a gram tica normativa : O conjunto das id ias, por mais disparatadas que sejam, deve ser sempre avaliado, pois do que nos parece ca tico, nos primeiros momentos, podem surgir grandes revela es. Algumas experi ncias deve-se mais a quest es econ micas, de controle, do que qualquer outra quest o possivelmente. (D) Certos comportamentos que uma pessoa tem reproduzse em raz o de tend ncias inatas, como tamb m por aquelas adquiridas. (E) Se basearam as palavras dele, na confer ncia de ontem, mais em fun o do que ele j escreveu do que necessariamente sobre o que ele vem refletindo atualmente. a personagem Berenice apresentada, inicialmente, pela palavra do narrador, e depois ela vista diretamente em suas a es, acompanhadas passo a passo pelo leitor. ________________________________________________________________ 6. Algumas situa es desagrad veis podem ser atribu das principalmente a atitudes autorit rias dos outros que propriamente a falta de oportunidades da vida. (C) em que se misturam a narra o e a descri o, surge tamb m trecho dissertativo, resultado do recorte feito pelo narrador para desenvolver id ias sobre a rela o entre pai e filha. (E) (A) (B) (D) O pai, encantado com o filme, de nada se apercebia; tudo o que fazia era perguntar a opini o de Berenice, que respondia, numa voz neutra mas firme: Gostei. Gostei muito. Considere as afirma es sobre o fragmento acima. I. O verbo perguntar tem dois complementos: o objeto direto (a opini o) e o indireto (Berenice). II. Para que n o haja preju zo do sentido original, o ponto-e-v rgula s poder ser substitu do por entretanto . ________________________________________________________________ 10. A frase em que o segmento grifado est empregado de acordo com a gram tica normativa : (A) Enviei os convites n o somente a ele, como tamb m aos tios. (B) Encontrou o idoso perambulando pela rua e resolveu levar-lhe a um posto policial. (C) Soube que ela perdera o nibus, porisso tentou adiantar o seu servi o. (D) Queria saber porque eu n o o avisara antes, j que ele fatalmente saberia do ocorrido. (E) Ficou bem claro de que eles n o dispunham de recursos para viagem t o dispendiosa. III. Nota-se a correta transposi o do discurso direto visto no fragmento para o discurso indireto em: ... que respondia, numa voz neutra mas firme, que tinha gostado, que tinha gostado muito . Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) (B) (C) (D) (E) 4 I. II. III. I e II. I e III. PUCCAMP-05-Lingua Portuguesa ESPEC FICAS Instru es: Para responder s quest es de n meros 11 a 13 considere o mapa das especiarias e o Imp rio Mongol. Ceuta 3 2 OCEANO PAC FICO 1 4 OCEANO 5 ATL NTICO OCEANO NDICO Rotas das especiarias (s c XIV) Limite do Imp rio Mongol (s c XIII) 0 2.350 km (Fl vio de Campos. Oficina de Hist ria. Hist ria do Brasil. S o Paulo: Moderna, 1999. p.17) 11. correto afirmar que, para o Imp rio Mongol assinalado no mapa, o com rcio de especiarias (A) (B) impediu o avan o militar mongol, uma vez que as rotas eram dominadas por povos mu ulmanos que resistiram e derrotaram o l der G ngis Khan. (C) contribuiu para a derrocada econ mica do imp rio, em fun o da pouca valoriza o do pre o desses produtos no mercado europeu. (D) obrigou a popula o mongol a abandonar o nomadismo, em virtude da necessidade da sedentariza o para o cultivo das especiarias. (E) 12. alavancou a expans o do imp rio, que se fortaleceu militar e economicamente, dominando por s culos a pen nsula ib rica. intensificou o com rcio entre esse imp rio e a Europa, principalmente ap s o dom nio mongol da China e o controle de sua rota da seda . Nessa rea, denominada Magreb h uma grande concentra o demogr fica e cultivos variados. Trata-se da rea no mapa indicada pelo n mero (A) (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 13. 1 5 As reas destacadas com c rculos no mapa (A) sofrem a a o da corrente do Golfo e apresentam invernos menos rigorosos. (B) est o entre os pa ses grandes produtores de petr leo. (C) possuem, ainda, grandes por es do territ rio com vegeta o original. (D) apresentam n veis tecnol gicos semelhantes em v rios ramos industriais. (E) s o formadas por extensas regi es planas recortadas por rios caudalosos. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 5 Instru es: Para responder s quest es de n meros 14 e 15 observe a figura abaixo. (www.geocities.com) 14. No in cio do s culo XIX, o movimento de embarca es estrangeiras no Rio de Janeiro aumentou consideravelmente, em fun o da Abertura dos Portos. Essa medida significou, principalmente, para o Estado portugu s (A) o aumento dos lucros dos comerciantes portugueses, que ampliaram suas exporta es. a consolida o da independ ncia em rela o Inglaterra, estabelecidos la os comerciais com outras na es. (D) a solu o para a sobreviv ncia econ mica do Estado, tendo em vista a conturbada situa o europ ia. (E) 15. o apoio pol tico dos grandes propriet rios rurais brasileiros, principal alvo dessa medida. (B) (C) a rea o antinapole nica, uma vez que essa medida derrotou o Bloqueio Continental. A navega o a vapor foi um dos fatores condicionantes para a instala o da ind stria pesada no s culo XIX. A ocorr ncia de jazidas de min rio de ferro e carv o, mais o acesso a rios naveg veis est na raiz de uma das maiores concentra es industriais do mundo, (A) o Estu rio do Prata, na Argentina. (B) o Canal de Suez, no Egito. (C) (D) o vale do Rhur, na Alemanha. a Bacia do Congo, no Congo. (E) o Lago Aral, no Cazaquist o. Instru es: Para responder s quest es de n meros 16 e 17, analise os mapas apresentados abaixo. 1 2 Nova York Pensilv nia Maryland New Hampshire Massachusetts Rhode Island Connecticut Nova Jersy Delaware Virginia Carolina do Norte Carolina do Sul Georgia OCEANO PAC FICO 0 541 Golfo do M xico OCEANO ATL NTICO km 16. As treze col nias assinaladas no mapa 1 travaram uma guerra por sua independ ncia, que foi deflagrada ap s certas determina es tomadas pela Inglaterra, dentre as quais pode-se citar (A) (B) a implanta o de leis que impunham taxas e restri es comercializa o dos produtos coloniais. (C) a aboli o da escravid o nas col nias do norte, a fim de assegurar o aumento do mercado consumidor. (D) a proibi o de com rcio com as col nias inglesas do sul, produtoras de tabaco e algod o. (E) 6 o estabelecimento do monop lio comercial da Inglaterra, que at ent o permitira o livre com rcio. a extin o da Companhia das ndias Orientais, como forma de combater o contrabando. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 17. No mapa 2, est o localizadas reas dos Estados Unidos, que prov m das 13 col nias brit nicas do s culo XVIII, assim como de reas, posteriormente, ocupadas. Assinale a alternativa que, no s culo atual apresenta uma caracter stica comum a todas as reas indicadas no mapa. (A) Grande produ o de frutas. (B) Concentra o de sider rgicas e de ind strias de montagem de ve culos. (C) Grande n mero de ind strias tradicionais. (D) Concentra o de petroqu micas. (E) Centros de tecnologia de ponta chamados tecnopolos. Instru es: Para responder s quest es de n meros 18 a 21 observe as figuras abaixo. O s culo XIX foi o s culo dos trilhos de trens e de bondes 2 1 Estrada de Ferro Santos-Jundia . Esta o de Paranapiacaba. Arquivo fotogr fico. (Maria Ciavatta. O mundo do trabalho em imagens. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 113) 18. A fotografia 1 identifica uma forma de transporte que esteve muito vinculada expans o cafeeira no Estado, antes Prov ncia, de S o Paulo, no s culo XIX. A principal estrada de ferro (E.F.) que impulsionou essa expans o no Oeste Paulista, regi o que se tornou hegem nica no setor cafeeiro, denomina-se (A) (B) E. F. Central do Brasil. (C) E. F. Noroeste do Brasil. (D) E. F. Sorocabana. (E) 19. E. F. Santos-Jundia . E. F. S o Paulo e Minas. A primeira ferrovia brasileira foi constru da na Prov ncia do Rio de Janeiro pelo Bar o de Mau , durante um per odo de estabilidade pol tica e crescimento econ mico no Segundo Reinado. Essa estabilidade pol tica foi poss vel devido (A) concilia o entre conservadores e liberais, sempre sob hegemonia dos liberais. (B) Guerra do Paraguai, que uniu todas as tend ncias pol ticas nacionais no combate ao inimigo comum. (C) hegemonia pol tica dos saquaremas , conservadores ligados aos interesses cafeeiros. (D) ao apoio brit nico conferido aos liberais moderados, que defendiam o fim do imp rio e da escravid o. (E) aos restritos poderes do imperador, segundo o princ pio reina, mas n o governa . PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 7 20. Considere o texto abaixo. Estudos realizados nos ltimos anos apontam a mobilidade urbana como uma quest o crucial no desenvolvimento das grandes cidades brasileiras. Al m de afetar a qualidade de vida dos moradores, ela desequilibra a economia das cidades e acentua a exclus o social. A demora nos deslocamentos, os longos congestionamentos e a falta de acesso ao transporte s o problemas diretamente decorrentes do atual modelo de mobilidade adotado. (Revista Cidades do Brasil. Transporte Urbano. ed. 54. Setembro de 2004) O texto questiona (A) (B) a lentid o na moderniza o da frota de ve culos nas grandes cidades, uma das formas de melhorar a fluidez do tr fego. (C) o crescimento descontrolado dos transportes clandestinos nas reas perif ricas das grandes cidades. (D) o predom nio do transporte individual, na forma dos autom veis particulares, em detrimento dos transportes coletivos. (E) 21. a prioridade dada aos investimentos governamentais em transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras. a falta de obras contra enchentes nas grandes cidades provocando o caos nos transportes em dias chuvosos. Considere o texto abaixo. Quando algu m compra uma casa, est comprando tamb m as oportunidades de acesso aos servi os coletivos, equipamentos e infraestrutura. Est comprando a localiza o da moradia, al m do im vel propriamente dito. (Erm nia Maricato. Habita o e Cidade. In Moreira & Sene. Geografia para o ensino m dio. Geografia Geral e do Brasil. S o Paulo: Scipione, 2002. p.98) De acordo com o texto, a id ia de localiza o na cidade (A) n o tem grande import ncia, j que os meios de circula o modernos e a rede de telecomunica es tornam o espa o urbano homog neo. (B) depende do tamanho da cidade, pois isto o que vai definir a disponibilidade de infra-estrutura e servi os urbanos para os seus habitantes. (C) est vinculada aquisi o de um im vel, pois s dessa forma o cidad o passa a ter acesso aos servi os urbanos como escolas e hospitais p blicos. (D) uma das formas do exerc cio da cidadania, j que os cidad os mais conscientes buscam im veis com acesso aos servi os urbanos b sicos. (E) relativa, posto que condicionada ao acesso infra-estrutura e servi os urbanos, como o transporte coletivo e coleta de lixo. Instru es: Para responder s quest es de n meros 22 a 24 considere o texto abaixo. Condi es de moradia do oper rio industrial medida que as novas cidades industriais envelheciam, multiplicavam-se os problemas de abastecimento de gua, saneamento, superpopula o, al m dos gerados pelo uso de casas para servi os industriais, culminando com as estarrecedoras condi es reveladas pelas investiga es sobre moradia e condi es sanit rias, na d cada de 1840. Essas condi es, nas vilas rurais ou nas aldeias t xteis, eram, muito prec rias, mas a dimens o do problema era certamente maior nas grandes cidades, pela facilidade de prolifera o de epidemias. (...) Os habitantes das cidades industriais tinham freq entemente de suportar o mau cheiro do lixo industrial e dos esgotos a c u aberto, enquanto seus filhos brincavam entre detritos e montes de esterco. Na verdade, alguns desses fatos persistem ainda hoje (d cada de 1960), no panorama industrial do norte e da regi o central da Inglaterra. (...) (Adaptado de: E. P. Thompson. A forma o da classe oper ria inglesa. In: Alceu Pazzinato e Maria Helena Senise. Hist ria moderna e contempor nea. S o Paulo: tica, 2003. p. 102) 22. As prec rias condi es de vida oper ria reveladas por investiga es realizadas na d cada de 1840, na Inglaterra, s o resultantes de um processo marcado pelo avan o tecnol gico, grandes transforma es nas rela es de trabalho e nas formas de produ o, conhecido como (A) (B) Liberalismo Econ mico. (C) Segunda Revolu o Industrial. (D) Revolu o Gloriosa. (E) 8 Primeira Revolu o Industrial. Terceira Revolu o Industrial. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 23. Em S o Paulo, um grande surto de desenvolvimento econ mico, que levou forma o de parques industriais e ao aumento da popula o nordestina, vivendo em condi es n o muito diferentes das descritas no texto, ocorreu nos anos (A) 20, com ac mulo de capital decorrente da produ o cafeeira. (B) 50, com a execu o do Plano de Metas e da pol tica desenvolvimentista. (D) 60, com a implementa o das Reformas de Base por Jo o Goulart. (E) 24. 30, com o incentivo s ind strias de bens de consumo promovido pelo Estado Novo. (C) 80, com a aplica o de planos econ micos pelo governo Sarney. As duras condi es de vida enfrentadas pelos trabalhadores nas cidades industriais no s culo XIX contribu ram para importantes transforma es sociais, algumas das quais sentidas no Brasil somente a partir da d cada de 1960, como, por exemplo, (A) a organiza o dos trabalhadores em sindicatos. (B) a queda acentuada nas taxas de natalidade. (C) o esvaziamento dos grandes centros urbanos. (D) a universaliza o da forma o universit ria. (E) a proibi o do trabalho infantil. Instru es: Para responder s quest es de n meros 25 a 28 considere o poema abaixo. Estrangeiro quem mudou de pa s mudou de paisagem e fez da viagem um modo de estar. Quem deixou para tr s o que tinha pela frente. Quem era igual e se tornou diferente. Estrangeiro quem mudou por inteiro: de ares, de amigos e at de dinheiro. (Alberto Martins. A Floresta e o estrangeiro. S o Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 6-7) 25. No final do s culo XIX, a imigra o europ ia para o Brasil estava relacionada ao processo de unifica o da It lia e Alemanha. O movimento pela unifica o desses dois pa ses foi conduzido, sobretudo, por grupos pol ticos que defendiam, a um s tempo, o (A) socialismo e o republicanismo. (C) liberalismo e o socialismo. (D) liberalismo e o nacionalismo. (E) 26. socialismo e o nacionalismo. (B) comunismo e o republicanismo. As lutas por conquistas trabalhistas faziam parte da mem ria social e pessoal de muitos estrangeiros que chegaram no Brasil como imigrantes. Durante a Primeira Rep blica (1889-1930), eles tiveram um papel importante na organiza o do movimento oper rio brasileiro. Sobre esse movimento, pode-se afirmar que (A) os sindicatos eram regulamentados por uma legisla o trabalhista que exclu a os oper rios estrangeiros do direito de sindicaliza o. (B) os oper rios imigrantes eram os mais organizados politicamente e atuavam sempre contra as confedera es de tend ncia anarquista. (C) as lideran as sindicais, por defenderem os princ pios do liberalismo, obtiveram v rias concess es dos empres rios e do poder p blico. (D) muitos l deres oper rios que participaram da greve de 1917 foram condenados e deportados do Brasil por serem imigrantes e defensores de id ias anarquistas. (E) as organiza es sindicais eram de natureza pac fica, o que explica as poucas conquistas trabalhistas obtidas pelos oper rios naquele contexto hist rico. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 9 27. mudou de pa s... mudou de paisagem... Essa uma realidade vivida por quase todos os imigrantes. No caso do Brasil, nem necess rio mudar de pa s para encontrar paisagens bem distintas. Considere o mapa e as paisagens. II I III IV V 0 500 Km 1 3 2 (Igor Moreira. Construindo o espa o brasileiro. S o Paulo: tica, 2002. p. 244, 263 e 294) Para observar as tr s paisagens o migrante deve seguir a rota, assinalada no mapa por, (A) (B) (C) (D) (E) 28. Estrangeiro... Imigrante... B rbaro... qualquer que seja a denomina o dada h sempre por parte de europeus e norte-americanos um profundo sentimento de desprezo em rela o ao que chega. Embora o principal motivo das migra es seja o econ mico, tamb m podem se destacar as migra es for adas devido aos conflitos tnicos, como as que ocorrem (A) (B) (C) (D) (E) 10 I II III IV V no M xico e no Egito. na Turquia e na Arg lia. na Som lia e no Sud o. na Ucr nia e na Col mbia. na ndia e na Guatemala. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo Instru es: Para responder s quest es de n meros 29 a 32 considere o texto abaixo. Uma amea a que n o se cumpriu Em 1937, em Genebra, no plen rio da Sociedade das Na es, o embaixador japon s bar o Shudo levantou a tese de que as regi es inexploradas de v rios pa ses deveriam ser cedidas a na es ricas e populosas, como o Jap o, naturalmente. Nesse caso o Brasil Central des rtico era uma preocupa o crescente. (...) Os estrategistas brasileiros conclu ram que a Amaz nia se autodefendia do colonizador branco com suas doen as, suas selvas e seu calor. N o havia porqu recear ali uma investida do Eixo. A mortandade provocada nos estrangeiros pela constru o da ferrovia Madeira-Mamor , na atual Rond nia, tamb m corroborava essa tese. Muito diferente, no entanto, era a situa o da pr -Amaz nia mato-grossense e goiana, com suas extensas faixas de campos e cerrados habit veis, coloniz veis sem maiores esfor os. Era o caso t pico da regi o do Araguaia-Xingu, que continha a Serra do Roncador e seus prod gios, al m dos garimpos de diamantes do alto Araguaia, em parte contrabandeados para a Alemanha. (Adaptado da Revista Especial Tem tica. O Brasil que Get lio sonhou. n.4. S o Paulo: Duetto, 2004. p.71) 29. A Sociedade das Na es mencionada no texto, tamb m conhecida como Liga das Na es, foi criada em 1919 com o objetivo de (A) (B) unir as na es democr ticas e economicamente mais poderosas, para impedir a volta do nazi-fascismo, cuja expans o causara a Primeira Guerra Mundial. (C) executar as determina es previstas pelo documento conhecido como 14 pontos de Wilson e que favoreciam os pa ses da Tr plice Alian a. (D) promover o neocolonialismo na frica, sia e Oceania, condi o fundamental para a expans o mundial do capitalismo monopolista. (E) 30. promover a paz armada, ap s o Tratado de Versalhes, atrav s da lideran a do governo dos Estados Unidos, que presidiu essa organiza o. intermediar conflitos internacionais a fim de preservar a paz mundial, fiscalizando o cumprimento dos tratados p s-guerra. No texto, a men o ao Brasil Central des rtico refere-se (A) (B) paisagem do cerrado, tipo de vegeta o xer fita, semelhante caatinga. (C) secura do ar atmosf rico da regi o durante os meses de ver o e outono. (D) reduzida popula o que l habitava at a funda o de Bras lia, na d cada de 1960. (E) 31. ao intenso processo de desertifica o que l existia desde o in cio do s culo. ao isolacionismo provocado pelo tipo de atividade desenvolvida: a pecu ria leiteira. A ocupa o da chamada pr -Amaz nia mato-grossense efetivou-se na d cada de (A) (B) 1960, como parte da Doutrina de Seguran a Nacional do governo militar, que temia a instala o de grupos guerrilheiros na regi o amaz nica. (C) 1970, em raz o da instala o do Projeto Grande Caraj s na Serra do Roncador, para a produ o de petr leo e g s natural. (D) 1980, com a entrada em opera o do Projeto Calha Norte, com o objetivo de integrar a regi o economia do pa s. (E) 32. 1950, a partir do Plano de Metas e a transfer ncia de agricultores sem-terra nordestinos para projetos de coloniza o na regi o. 1990, como produto da expans o da soja para o norte de Mato Grosso, seguindo o eixo da rodovia Cuiab -Santar m (BR 163). Sobre o fracasso da explora o da seringueira (produ o da borracha) na Amaz nia, correto afirmar que uma de suas principais causas foi (A) a falta de m o-de-obra especializada na regi o, suprida pela migra o nordestina que, no entanto, mostrou-se insuficiente. (B) a concorr ncia com a borracha produzida nas col nias brit nicas do Sudeste asi tico, cujo pre o no mercado internacional era inferior. (C) a inadequa o dessa atividade ao clima tropical mido, que dificultava o transporte e o armazenamento do l tex. (D) a crise econ mica decorrente da Primeira Guerra Mundial, que paralisou as exporta es brasileiras e a produ o da borracha. (E) o subs dio governamental produ o de algod o, fumo e cacau no Nordeste, que tornou esses produtos mais lucrativos. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 11 Instru es: Para responder s quest es de n meros 33 a 36 observe o mapa representado abaixo. A posi o do Jap o no mundo EUROPA ORIENTE M DIO FRICA + JAP O + AM RICA DO NORTE SIA OCEANO NDICO OCEANO ATL NTICO Equador + OCEANO PAC FICO OCEANIA 0 AM RICA LATINA + 5000 km + saldo positivo saldo negativo equil brio com ricio exterior investimentos diretos ajuda p blica ao desenvolvimento (Adaptado de Danielle e Serge Ceruti. Histoire G ographie. Paris: Hachette, 1998. p. 236) 33. A hist ria do Jap o apresenta peculiaridades entre o fim do s culo XIX e o fim da Guerra Fria. Identifique um fato hist rico relacionado a esse contexto hist rico. (A) (B) Os m todos de coloniza o japonesa sobre a sia Continental diferiam radicalmente dos utilizados pelos pa ses europeus e pelos EUA, j que predominava o respeito diversidade racial e cultural nas reas dominadas. (C) A pol tica colonialista japonesa visava exclusivamente a obten o de reas estrat gicas no continente asi tico para garantir a exporta o e a importa o de seus produtos agr colas. (D) Logo ap s a Segunda Guerra Mundial, visando barrar o expansionismo japon s, os Estados Unidos da Am rica estabeleceram uma ocupa o unilateral no Jap o, intervindo inclusive na elabora o de sua Constitui o. (E) 34. Um dos aspectos que facilitava a a o imperialista dos japoneses na China era o fato de o Jap o ser governado por democratas, encontrando pouca resist ncia dos chineses que defendiam o socialismo. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Jap o preferiu colocar-se ao lado dos pa ses imperialistas que tinham como objetivo central desarmar os pa ses do Eixo e impor uma pol tica colonial sobre a frica. Com base nas informa es contidas no mapa e seus conhecimentos sobre a tem tica abordada, pode-se fazer a seguinte leitura do panorama das rela es econ micas japonesas na d cada de 1990: (A) (B) As trocas comerciais japonesas com a Am rica do Norte foram insignificantes, reflexo das dificuldades impostas ao com rcio exterior com a entrada em funcionamento do Nafta. (C) A Am rica Latina foi um dos principais destinos dos investimentos japoneses, interessado em mat rias-primas abundantes, al m de m o-de-obra barata e pouco qualificada. (D) A Europa foi a principal parceira comercial japonesa, fruto da abertura econ mica em raz o da constitui o da Uni o Europ ia, com a livre circula o de mercadorias e pessoas. (E) 35. O Jap o foi um dos principais respons veis pelo crescimento da economia em v rios pa ses asi ticos, na qualidade de grande investidor, exportador e importador de mercadorias da regi o. A frica foi um dos continentes mais beneficiados com transfer ncias de recursos do Jap o com finalidades humanit rias e/ou em programas de desenvolvimento econ mico para a regi o. Apesar de ser uma pot ncia tecnol gica, o Jap o sofre com a falta de mat rias-primas, como se pode observar no saldo negativo de suas trocas comerciais com (A) (B) (C) (D) (E) 12 a Am rica do Norte, fornecedora de produtos aliment cios b sicos na dieta japonesa como o trigo. a frica, de onde importa v rios produtos tropicais raros como o a car, o caf e a banana. a Am rica Latina, principal fornecedora de recursos minerais importantes como o min rio de ferro. a Europa, respons vel pelo abastecimento de ur nio enriquecido para as usinas nucleares japonesas. o Oriente M dio, em raz o da depend ncia japonesa do petr leo importado para o consumo interno. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 36. A participa o do Jap o no com rcio com outros pa ses da Bacia do Pac fico uma das bases sobre a qual vem sendo constru do um dos maiores blocos comerciais do mundo, a APEC. Recentemente, por m, o otimismo com o crescimento deste bloco comercial diminuiu, em raz o do desequil brio causado pela participa o (A) do Chile, pa s de economia aberta e legisla o trabalhista flex vel, que tem sido o destino de importantes empresas transnacionais na ltima d cada. (B) da R ssia que, em virtude de seu grande mercado consumidor, n o consegue suprir a demanda por produtos importados de pa ses do pr prio bloco. (C) do Brasil que, com um setor agropecu rio altamente competitivo, amea a a produ o interna de pa ses pequenos, como Cingapura e Cor ia do Sul. (D) da China, cujos produtos industrializados extremamente competitivos tem gerado o fechamento de f bricas em outros pa ses membros, como o M xico. (E) da ndia, atualmente a economia mais competitiva do mundo, em raz o do sucesso das reformas neoliberais implementadas na d cada de 1990. Instru es: Para responder s quest es de n meros 37 a 39 observe a charge de Angeli. REFORMA AGR RIA ENT O O SEGUINTE: AQUELE LOTE FICA PARA O PMDB; AQUELE OUTRO FICA PARA O PPB, SE O PTB QUISER, PODE PEGAR AQUELE TERRENINHO ALI! (In: Antonio Paulo Rezende e Maria Thereza Didier. Rumos da Hist ria. S o Paulo: Atual, 2001. p. 634) 37. A charge identifica uma das perman ncias hist ricas presentes na realidade econ mica e social brasileira: a quest o da terra. Durante a Primeira Rep blica (1889-1930), houve um aumento significativo dos conflitos no campo, dentre os quais, destacou-se o movimento de Canudos, cujas ra zes hist ricas decorriam principalmente (A) (B) da estrutura socioecon mica baseada no latif ndio-monocultor e escravista. (C) do desaparecimento da pol tica de articula o fundada no mando local e no coronelismo. (D) do processo de moderniza o do campo e da pol tica de redistribui o de propriedades. (E) 38. da ascens o da economia cafeeira e algodoeira do Nordeste. da falta de uma pol tica econ mica que incentivasse a produ o voltada para a exporta o. A charge ironiza um fato ocorrido no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Na vis o do chargista, o presidente (A) adotou uma pol tica econ mica intervencionista que provocou insatisfa o na coliga o partid ria que participou de sua elei o. (B) teve que se aliar a todos os partidos de esquerda com o objetivo principal de impedir que os partidos de direita exercessem influ ncia sobre o seu governo. (C) exerceu forte ofensiva, inclusive fazendo concess es pol ticas, sobre grandes partidos nacionais com o intuito de aprovar medidas de interesse do governo no Congresso Nacional. (D) controlava todos os partidos pol ticos do pa s, fato que possibilitou a aprova o, pelo Congresso Nacional, da emenda constitucional que permitia a sua reelei o. (E) obteve unanimidade na aprova o do projeto de redistribui o das terras produtivas do pa s, fato que propiciou o aumento da exporta o agr cola. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 13 39. Considere o conjunto das afirma es abaixo sobre um dos tipos de ocupa o da terra no Brasil. Correspondem a apenas 4% do total de im veis rurais no Brasil. Organizam-se tanto em pequenas como em grandes propriedades. Utilizam t cnicas de produ o modernas, com intensa divis o do trabalho. Abrangem cerca de 10% das terras ocupadas pela agropecu ria. No campo brasileiro, as caracter sticas apresentadas referem-se (A) (B) (C) (D) (E) s empresas rurais. s reservas extrativistas. ao latif ndio improdutivo. aos assentamentos do MST. aos sistemas agr colas tradicionais. Instru es: Para responder s quest es de n meros 40 a 45 considere o texto abaixo. Urbaniza o descontrolada Na verdade, o grande per odo da sociedade brasileira foi o p s-guerra, quando adotado o padr o da sociedade de bem-estar social . Esse o melhor momento tanto em termos de crescimento econ mico quanto de crescimento ligado a uma pol tica redistributiva. Foram abertos canais de promo o social, com investimentos p blicos em infra-estrutura, em servi os de base, educa o, sa de e urbaniza o. Isso perdurou at os fins dos anos 1970, mas a partir da o pa s voltou a patinar e tornou-se cada vez mais concentrador de renda. Como, mesmo com retra o econ mica, a popula o continuou a crescer, passamos a ter cada vez mais marginalizados e exclu dos. Hoje, o que era um problema social virou um problema de seguran a e vivemos o agravamento de um quadro que era excludente. Temos uma situa o de confronto entre o contigente de exclu dos e aqueles que concentram as possibilidades. (Nicolau Sevcenko. In: Cartacapital, 8/10/2003, p. 38) 40. O per odo p s-Segunda Guerra Mundial at os anos 1970, foi marcado por uma s rie de transforma es socioecon micas e pol ticas na Europa Ocidental, dentre as quais, o fortalecimento da chamada sociedade de bem-estar social, que teve intr nsecas rela es com (A) a postura isolacionista dos europeus em rela o pol tica instaurada pelas duas superpot ncias mundiais durante a Guerra Fria. (B) as concess es do Estado s organiza es de trabalhadores em raz o, dentre outras, do temor prolifera o dos ideais socialistas. (D) a vit ria do Estado neoliberal, que eliminou grande parte dos direitos sociais e pol ticos conquistados pelas organiza es sindicais. (E) 41. o processo de privatiza es e de desmantelamento do Estado realizado sob inspira o dos ide logos do liberalismo econ mico. (C) o intenso interc mbio comercial realizado com pa ses do Leste Europeu visando sobretudo sua recupera o econ mica. No texto, Nicolau Svecenko analisa alguns aspectos da sociedade brasileira no per odo de 1945 a 1970. Identifique, dentre os fatos hist ricos abaixo, os que est o relacionados an lise de Svecenko. I. O governo criou o Minist rio do Trabalho, da Ind stria e do Com rcio que teve uma grande atua o na promulga o das leis trabalhistas e na instala o da Companhia Sider rgica Nacional. II. O povo brasileiro realizou uma intensa campanha nacionalista que teve efeitos sobre as decis es governamentais, influindo inclusive na cria o de leis que mantiveram o capital estrangeiro totalmente fora da economia brasileira. III. O Estado brasileiro assumiu crescente intervencionismo no dom nio econ mico, sobretudo em determinados setores estrat gicos como, por exemplo, a institui o do monop lio estatal sobre o petr leo, com a cria o da Petrobr s. IV. A pol tica econ mica adotada por Juscelino Kubitschek estava delineada no Plano de Metas, que previa, dentre outros, a amplia o dos investimentos diretos no setor produtivo, decorrente da emiss o monet ria e do est mulo entrada do capital estrangeiro. S o corretos SOMENTE (A) (B) (C) (D) (E) 42. I e II I e III II e III II e IV III e IV O processo de crescimento da popula o urbana n o ocorreu apenas no Brasil contempor neo. Na Europa Ocidental, o renascimento urbano ocorrido na Baixa Idade M dia estava relacionado, entre outros fatores, (A) (B) ao surgimento dos burgos, que eram fortalezas constru das pelos senhores feudais para proteger sua fam lia das grandes epidemias no s culo XII. (C) intensa atividade comercial que existia entre senhores feudais e seus vassalos no auge do desenvolvimento da sociedade feudal. (D) ao intenso processo de produ o artesanal realizada pelos povos mul umanos e judeus em quase toda a Europa Ocidental. (E) 14 ao dinamismo das rela es de troca e da produ o artesanal advindas do renascimento comercial a partir do s culo XI. ao papel desempenhado pelas corpora es de of cio que, ao estabeleceram livremente o lucro obtido nas manufaturas, desvincularam-se das normas impostas pela Igreja. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 43. Se o p s-guerra foi importante para a sociedade brasileira, para a economia ele representou (A) (B) a ocupa o de grandes extens es do Centro-Oeste e da Amaz nia com a agropecu ria. (C) a redu o das desigualdades regionais que voltaram a se acentuar na d cada de 1970. (D) um grande impulso no processo de industrializa o comandado pelo Estado. (E) 44. o reaquecimento das exporta es do caf que passou a ser plantado no norte do Paran . o in cio da descentraliza o industrial atrav s da atua o das transnacionais. A urbaniza o brasileira foi um processo que (A) (B) propiciou condi es de reduzir de forma significativa a especula o imobili ria, muito comum nas d cadas de 1950/60. (C) esteve atrelado industrializa o, pois a popula o urbana s crescia depois da cria o de parques industriais. (D) desencadeou um crescimento vegetativo superior a 3% ao ano e retardou o in cio do processo de transi o demogr fica. (E) 45. teve como uma de suas caracter sticas mais marcantes o car ter relativamente homog neo em todo o pa s. atingiu o pa s de forma desigual, pois as regi es Norte e Nordeste s atingiram 50% de popula o urbana na d cada de 1980. Mesmo com a retra o econ mica (dos anos de 1980), a popula o continuou a crescer, fato que confirmou a tese dos cientistas (A) neomalthusianos que atribu am ao forte crescimento vegetativo as condi es de pobreza cr nica da popula o. (B) malthusianos que, de forma alarmista, previam fortes crises de abastecimento de g neros aliment cios para a popula o. (C) neoliberais que defendiam a expans o irrestrita dos mercados consumidores, a partir da melhoria das condi es de vida. (D) pragm ticos que atribu am ao Estado a obriga o de criar pol ticas de controle de natalidade em todo o pa s. (E) keynesianos que asseguravam que o Estado n o teria condi es de proporcionar a eleva o do padr o de vida da popula o. Instru es: Para responder s quest es de n meros 46 e 47 considere o gr fico abaixo. Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) 1964-1973 % 15 14 14 13,3 13 12 11,7 11,2 11 10 10 8,8 9 8 7 6 4,8 5 3,8 4 3 2,9 2,7 2 1 0 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 (Fl vio de Campos. Oficina de Hist ria. S o Paulo: Moderna, 1999. p. 296) 46. Os tr s anos em que ocorrem os maiores ndices de crescimento do PIB, correspondem, no Brasil, ao governo do general (A) Costa e Silva, que impulsionou o crescimento econ mico. (B) M dici, que propagandeou o milagre brasileiro . (C) Figueiredo, que lan ou o III Plano Nacional de Desenvolvimento. (D) Geisel, que estimulou investimentos no setor de ind stria pesada. (E) Castelo Branco, que executou o Programa de A o Econ mica do Governo. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo 15 47. 14% de crescimento anual do PIB... na d cada de 1970. Depois disso, acordamos do milagre e ca mos na vala comum dos pa ses que lutam para atrair investimentos, exportar e pagar a d vida externa com grandes dificuldades. Durante as d cadas de 1980 e 1990, nosso PIB sofreu grandes oscila es, chegando a valores pr ximos do zero em alguns anos. S recentemente, as taxas de crescimento come aram a se recuperar tendo como um dos fatores respons veis (A) o avan o da agropecu ria que tem sido a atividade de maior dinamismo em nossa economia. (B) a moderniza o do parque industrial que estava sucateado nos anos 80 mas, que foi reformulado gra as s privatiza es. (C) a contribui o do setor de servi os que, durante a d cada de 1990, respondia por menos de 25% do PIB e que, atualmente, j atinge metade do total. (D) a balan a comercial uma vez que a significativa redu o das importa es de petr leo a tornou superavit ria. (E) o aumento do volume de taxas e impostos sobre produtos industriais e de servi os que garantiram ao Estado grandes somas de capital. Instru es: Para responder s quest es de n meros 48 a 50 analise a charge de Plantu. (In: Sophie Lecallennec e outros. Histoire G ographie. Paris: Nathan, 2004. p. 226) 48. Observe a charge e as afirma es abaixo. I. Atualmente, os habitantes dos pa ses situados no hemisf rio Norte t m condi es de exist ncia muito superiores queles que vivem no hemisf rio Sul. II. A revolu o t cnico-cient fica-informacional realizada nos pa ses ricos aprofundou o abismo socioecon mico existente entre o Norte desenvolvido e o Sul subdesenvolvido. III. A pobreza e a desigualdade social t m origem no sistema capitalista que possibilita a alguns concentrar riqueza. IV. As press es exercidas pelas popula es do Sul permitir o que, j na pr xima d cada, ocorra um equil brio entre o consumo de bens pelos habitantes do Norte e do Sul. A charge e seus conhecimentos sobre a economia mundial permitem concluir que est o corretas SOMENTE (A) (B) (C) (D) (E) 49. I e II I e III I e IV II e III III e IV O desenho expressa elementos do atual mundo globalizado. Numa perspectiva hist rica, poss vel afirmar que o processo de globaliza o decorreu, dentre outros fatores, (A) do crescente protecionismo adotado pelos pa ses desenvolvidos principalmente em rela o aos seus produtos industriais. (B) da amplia o do desenvolvimento dos meios de transporte e das comunica es resultantes da chamada terceira Revolu o Industrial. (D) da a o combinada dos governos da Inglaterra, dos Estados Unidos e da Alemanha de estabelecer taxas aduaneiras para todos os pa ses pobres. (E) 50. do desinteresse das empresas multinacionais pela produ o nos pa ses pobres em raz o da baixa qualifica o do trabalhador. (C) das leis criadas pelo Grupo dos 7 pa ses mais desenvolvidos, estabelecendo o padr o-ouro como um padr o monet rio internacional. Na atualidade, a democracia brasileira passa por grandes desafios principalmente no tocante ao processo de inclus o social de grande parte da popula o. Essa inclus o social um dos elementos fundamentais na garantia dos princ pios democr ticos. Parte da esquerda que faz oposi o ao governo Lula defende, como forma de ampliar os direitos sociais, (A) a manuten o da pol tica econ mica baseada na estabilidade monet ria e no controle do d ficit p blico. (B) o fim da pol tica econ mica de controle dos gastos p blicos e de subordina o aos interesses do grande capital. (C) a redu o dos ndices inflacion rios como elemento fundamental para a recupera o do poder aquisitivo dos sal rios. (E) 16 a ado o da pol tica neoliberal, uma vez que esta possibilita a amplia o do setor produtivo e da oferta por empregos. (D) o aumento dos impostos sobre a renda dos trabalhadores como forma de garantir ao Estado os investimentos em educa o e sa de. PUCCAMP-05-III-Jorn. Public e Propag e Turismo Coordenadoria de Ingresso Discente - Processo Seletivo 2005 - Gabarito das Provas Provas Espec ficas 26/11/2004 I Vermelha II Laranja III Verde Prova Geral 27/11/2004 IV Azul V Roxa VI Marrom Preta 01 E 01 E 01 E 01 E 01 E 01 E 01 E 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 C 02 D 03 C 03 C 03 C 03 C 03 C 03 C 03 B 04 A 04 A 04 A 04 A 04 A 04 A 04 A 05 B 05 B 05 B 05 B 05 B 05 B 05 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 C 06 A 07 D 07 D 07 D 07 D 07 D 07 D 07 E 08 E 08 E 08 E 08 E 08 E 08 E 08 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 B 09 D 10 A 10 A 10 A 10 A 10 A 10 A 10 E 11 E 11 B 11 E 11 A 11 B 11 D 11 A 12 A 12 E 12 C 12 E 12 E 12 B 12 C 13 C 13 C 13 A 13 B 13 A 13 D 13 D 14 D 14 E 14 D 14 D 14 B 14 E 14 A 15 E 15 A 15 C 15 A 15 E 15 A 15 B 16 B 16 D 16 B 16 C 16 A 16 E 16 C 17 A 17 C 17 E 17 E 17 E 17 A 17 E 18 C 18 B 18 A 18 B 18 C 18 C 18 D 19 D 19 E 19 C 19 A 19 A 19 A 19 A 20 B 20 A 20 D 20 D 20 B 20 E 20 E 21 E 21 D 21 E 21 E 21 B 21 A 21 C 22 A 22 C 22 A 22 C 22 C 22 B 22 B 23 C 23 E 23 C 23 B 23 D 23 C 23 A 24 D 24 C 24 B 24 B 24 B 24 D 24 C 25 B 25 D 25 D 25 A 25 A 25 A 25 D 26 A 26 B 26 D 26 B 26 A 26 A 26 D 27 C 27 D 27 B 27 A 27 E 27 E 27 A 28 C 28 C 28 C 28 E 28 C 28 B 28 E 29 A 29 E 29 E 29 C 29 E 29 E 29 B 30 D 30 B 30 D 30 B 30 D 30 B 30 C 31 E 31 C 31 E 31 A 31 C 31 E 31 A 32 A 32 A 32 B 32 D 32 B 32 A 32 C 33 C 33 D 33 D 33 E 33 E 33 D 33 A 34 B 34 B 34 A 34 C 34 C 34 C 34 D 35 E 35 C 35 E 35 B 35 A 35 B 35 B 36 B 36 E 36 D 36 D 36 D 36 C 36 E 37 D 37 A 37 B 37 B 37 C 37 D 37 B 38 B 38 E 38 C 38 E 38 C 38 E 38 D 39 A 39 A 39 A 39 C 39 A 39 D 39 E 40 D 40 B 40 C 40 D 40 C 40 D 40 D 41 D 41 A 41 E 41 A 41 D 41 B 41 D 42 E 42 C 42 A 42 E 42 E 42 A 42 C 43 E 43 D 43 D 43 C 43 C 43 E 43 B 44 A 44 C 44 E 44 D 44 D 44 B 44 E 45 A 45 D 45 A 45 B 45 A 45 C 45 E 46 C 46 A 46 B 46 E 46 D 46 C 46 A 47 B 47 B 47 A 47 C 47 B 47 A 47 C 48 E 48 E 48 D 48 D 48 D 48 D 48 B 49 A 49 A 49 C 49 A 49 A 49 B 49 D 50 E 50 D 50 B 50 C 50 E 50 C 50 B

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